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ESCOLA SECUNDÁRIA DE KUPHE

TRABALHO DE PORTUGUÊS
2º GRUPO
12ª CLASSE B3

TEMA: DESASTRES NATURAIS: MAREMOTOS

Chiúre, ao 1 de julho de 2024

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE KUPHE

TRABALHO DE PORTUGUÊS

2º GRUPO

12ª CLASSE B3

TEMA: DESASTRES NATURAIS: MAREMOTOS

Discentes: Docente: Júlio Henriques Anamanga

1.Santinho Francisco Maurício

2.Amélia Abel Fernando

3.Dickson Arsan Selemane

4.Dulce Assamo Alide

5.Dário Marrune Moutinho

6.Josefina Ali

7.Issa Dias Arcanjo

8.Melca Victor

9.Juvêncio Benedito Mopola

10.Teresa Antônio Félix

11.Valério Fernando

12.Fidel Prisciliano Cláudio

Chiúre ao 1 de julho de 2024

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Índice

Introdução…………………………………………………………………………………….04

Objectivos……………………………………………………………………………...……..04

Objectivo Geral………………………………………………………………………………04

Objectivos Específicos……………………………………………………………………….04

Estrutura do trabalho…………………………………………………………………………04

Metodologia………………………………………………………………………………….04

Contextualização do tema……………………………………………………………………05

Parte l………………………………………………………………………………………...05

Conceito de desastres naturais…………………………………………………………...…..05

Origem de desastres naturais…………………………………………………………...……06

Desvantagens de desastres naturais…………………………………………………….…....08

Os tipos de desastres naturais………………………………………………………………..08

As formas de prevenção de desastres naturais………………………………………………09

Parte ll……………………………………………………………………………………….10

Conceito de maremotos………………………………………………………………...…...10

Origem……………………………………………………………………………………....11

Desvantagens…………………………………………………………………………….….11

Formas de prevenção de maremotos ………………………………………………..………12

Conclusão……………………………………………………………………………………14

Referência bibliográfica…………………………………………………………………......15

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Introdução

O presente trabalho tem como tema Desastres naturais: Maremotos, também está dividido
em duas partes tais como: a primeira parte onde vai abordar o conceito de desastres naturais,
sua origem, desvantagens, suas formas de prevenção, tipos de desastres naturais e a segunda
parte onde vai abordar o conceito de maremotos, sua origem, desvantagens e suas formas de
prevenção.

Objectivos:

Objectivo Geral:

 Conhecer os desastres naturais e Maremotos.

Objectivos Específicos:

 Definir os desastres naturais e maremotos;


 Descrever a origem dos desastres naturais e maremotos;
 Reconhecer as desvantagens de desastres naturais e maremotos;
 Identificar os tipos de desastres naturais;
 Explicar as formas de prevenção de desastres naturais e maremotos.

Estrutura do trabalho:

No concerne a organização do trabalho, esta organizado em: Introdução, Objectivo Geral,


Objectivo Específico, Desenvolvimento, conclusão e as Referencias Bibliográficas.

Metodologia

Quanto a metodologia usada na realização do presente trabalho foi a a consulta de referencias


bibliograficas, que consistiu na leitura e interpretação dos dados, os respectivos autores estao
citados dentro do trabalho e vem nas referencias bibliografica.

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Contextualização do tema

Desastres naturais são eventos catastróficos que ocorrem na natureza e que resultam em danos
significativos para seres humanos, animais e meio ambiente. Esses eventos podem ser
causados por fenômenos naturais, como terremotos, furacões, tornados, enchentes, incêndios
florestais, secas e maremotos.

Os maremotos, também conhecidos como tsunamis, são ondas gigantes que se formam em
corpos de água, como oceanos e mares, geralmente como resultado de terremotos submarinos.
Quando um terremoto ocorre no fundo do oceano, a energia liberada pode fazer com que a
água se mova rapidamente, formando uma onda que se propaga em várias direções, podendo
atingir a costa com grande força e causar destruição.

Esses desastres naturais podem ter consequências devastadoras, incluindo perda de vidas,
destruição de infraestruturas, deslocamento de comunidades e impactos ambientais
significativos. Além disso, eles podem desencadear outros problemas, como escassez de
alimentos, falta de água potável, surtos de doenças e problemas de saúde mental.

Portanto, é fundamental estar preparado e ter planos de resposta a desastres para minimizar os
danos causados por esses eventos e garantir a segurança e o bem-estar das pessoas afetadas.

Parte l

Conceito de desastres naturais

Segundo Castro (1998: 283 p), desastre é definido como resultado de eventos adversos,
naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema (vulnerável), causando danos
humanos, materiais e/ou ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais. Aqui
nota-se que o termo “adverso” significa hostil, inimigo, contrário, aquele que traz infortúnio e
infelicidade.

Sendo assim, desastres naturais são eventos extremos e catastróficos que ocorrem na natureza
e que resultam em danos significativos para seres humanos, animais e meio ambiente. Eles
são causados por fenômenos naturais, como terremotos, furacões, tornados, enchentes,
incêndios florestais, secas, deslizamentos de terra e maremotos. Esses eventos são
considerados desastres quando causam impactos adversos em termos de perda de vidas, danos
materiais, deslocamento de comunidades, interrupção de serviços essenciais e impactos
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socioeconômicos significativos. Os desastres naturais podem ocorrer em qualquer parte do
mundo e não podem ser evitados. No entanto, a gestão de desastres envolve a adoção de
medidas de preparação, mitigação, resposta e recuperação para minimizar os danos causados
por esses eventos e proteger a vida e o patrimônio das pessoas afetadas. É importante ressaltar
que nem todos os eventos naturais são considerados desastres. Por exemplo, um terremoto em
uma área desabitada pode não ser considerado um desastre, já que não causa danos
significativos. A classificação como desastre geralmente depende da magnitude do evento e de
seus impactos na sociedade.

Origem de desastres naturais

De acordo com (CASTRO, 1999: 133 p) os desastres naturais, que são aqueles provocados
por fenômenos naturais extremos, que Independem da acção humana; os humanos, que são
aqueles causados pela ação ou omissão humana, como os acidentes de trânsito e a
contaminação de rios por Produtos químicos; e os desastres mistos associados às acções ou
omissões Humanas, que contribuem para intensificar, complicar ou agravar os desastres
naturais. É muito difícil ocorrer um desastre puramente natural, como definido por Castro
(1999).

Quase todos os desastres recebem de alguma maneira, uma Influência antrópica. Assim, se
olharmos por este prisma, existiriam somente Desastres mistos. Entretanto, no presente
trabalho adotar-se-á como desastre Natural todos aqueles que possuem como gênese os
fenômenos naturais extremos, agravados ou não pelas atividades humanas.

Sendo assim, a origem dos desastres naturais está intimamente ligada aos processos naturais
da Terra e às dinâmicas ambientais. Esses eventos podem ser classificados de acordo com
suas causas principais, que incluem processos geológicos, meteorológicos, hidrológicos, e
biológicos. Abaixo estão as principais origens dos desastres naturais:

1. Geológicos

Terremotos:

Origem: Resultam da liberação de energia acumulada devido ao movimento das placas


tectônicas. O ponto de ruptura, onde a energia é liberada, é chamado de foco ou hipocentro, e
a projeção desse ponto na superfície é o epicentro.

Exemplo: O terremoto de San Francisco em 1906, causado pela Falha de San Andreas.

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Erupções Vulcânicas:Origem: O magma do interior da Terra sobe à superfície através de
fissuras na crosta terrestre. A pressão acumulada pode resultar em explosões, liberando
lava,cinzas e gases.Exemplo: A erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C., que destruiu Pompeia
e Herculano.

Tsunamis:

Origem: Geralmente causados por terremotos submarinos, mas também podem ser
desencadeados por erupções vulcânicas ou deslizamentos de terra submarinos. A
movimentação abrupta do fundo do mar desloca grandes volumes de água, gerando ondas
gigantes.

Exemplo: O tsunami no Oceano Índico em 2004, resultante de um terremoto de magnitude


9,1.

Deslizamentos de Terra:

Origem: Ocorrem quando massas de solo e rochas deslizam por encostas devido à gravidade.
Podem ser desencadeados por terremotos, chuvas intensas ou atividades humanas como
desmatamento e mineração.

Exemplo: O deslizamento de terra em Vargas, Venezuela, em 1999, após fortes chuvas.

Hidrometeorológicos

Furacões, Ciclones e Tufões:

Origem: Formam-se sobre águas oceânicas quentes, onde a evaporação intensa cria áreas de
baixa pressão. A rotação da Terra (força de Coriolis) faz com que os ventos girem em torno
desse centro de baixa pressão.

Exemplo: O furacão Katrina em 2005, que devastou Nova Orleans, EUA.

Inundações:

Origem: Podem ser causadas por chuvas intensas, derretimento de neve, rompimento de
barragens ou transbordamento de rios.

Exemplo: As inundações no Paquistão em 2010, causadas por chuvas monçônicas excessivas.

Secas:

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Origem: Resultam de períodos prolongados de precipitação abaixo da média, podendo ser
exacerbadas por mudanças climáticas e práticas de uso da terra.

Exemplo: A seca no Sahel, África, na década de 1970, que levou a uma severa crise alimentar.

Ondas de Calor:

Origem: Períodos prolongados de temperaturas extremamente altas, geralmente associados a


sistemas de alta pressão que mantêm o calor sobre uma área específica.

Exemplo: A onda de calor na Europa em 2003, que causou milhares de mortes.

Portanto, a origem dos desastres naturais é multifacetada, envolvendo processos naturais da


Terra e, em muitos casos, influências antropogênicas. Compreender essas origens é crucial
para desenvolver estratégias de mitigação, preparação e resposta eficazes, minimizando os
impactos sobre as comunidades e o meio ambiente.

Desvantagens de desastres naturais

As desvantagens dos desastres naturais são muitas e variadas. Alguns exemplos incluem:

 Perda de vidas humanas: Os desastres naturais podem resultar em mortes trágicas e


devastadoras. As pessoas podem ser feridas ou até mesmo perder suas vidas durante
eventos como terremotos, furacões, enchentes, erupções vulcânicas, entre outros;
 Danos materiais: Os desastres naturais podem causar danos significativos às
propriedades, incluindo casas, edifícios, infraestrutura e cultivos agrícolas. Isso pode
levar a perdas econômicas substanciais e afetar negativamente o desenvolvimento de
uma região;
 Deslocamento de pessoas: Muitas vezes, os desastres naturais obrigam as pessoas a
deixarem suas casas e comunidades em busca de segurança. Isso pode resultar em
deslocamentos em massa, com pessoas se tornando refugiadas internas ou até mesmo
migrantes forçados;
 Impacto na saúde: Desastres naturais podem ter sérios impactos na saúde das pessoas
afetadas. Eles podem causar lesões físicas, disseminação de doenças, falta de acesso a
cuidados médicos adequados e condições sanitárias precárias;
 Impacto no meio ambiente: Desastres naturais também causam danos ao meio
ambiente. Eles podem resultar em poluição da água e do ar, destruição de ecossistemas
e perda de biodiversidade;

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 Prejuízos econômicos: Os desastres naturais têm um impacto significativo na
economia de uma região. Eles podem interromper a produção agrícola, danificar a
infraestrutura, afetar o turismo e causar perdas para as empresas locais.

Os tipos de desastres naturais

Existem vários tipos de desastres naturais, cada um com suas características e impactos
únicos. Alguns dos principais tipos de desastres naturais são:

 Terremotos: São tremores violentos da crosta terrestre causados pelo movimento das
placas tectônicas. Podem resultar em danos estruturais, deslizamentos de terra e
tsunamis;
 Furacões e ciclones: São tempestades tropicais extremamente poderosas, com ventos
fortes e chuvas intensas. Podem causar inundações, destruição de edifícios, quedas de
árvores e interrupção do fornecimento de energia;
 Enchentes: São o resultado do acúmulo excessivo de água em uma determinada área,
geralmente causado por chuvas intensas, derretimento de neve ou ruptura de
barragens. Podem causar danos às propriedades, destruição de infraestrutura e perda
de vidas;
 Secas: São períodos prolongados de escassez de chuvas em uma região específica.
Podem resultar em escassez de água potável, diminuição da produção agrícola,
desertificação e impactos negativos na flora e fauna;
 Incêndios florestais: São incêndios que se espalham rapidamente em áreas florestais e
vegetação densa. Podem ser causados por raios, atividades humanas negligentes ou
condições climáticas secas. Podem resultar em perda de biodiversidade, destruição de
habitats naturais e poluição do ar;
 Erupções vulcânicas: São explosões violentas de material vulcânico, gases e cinzas do
interior da Terra. Podem causar fluxos de lava, quedas de cinzas, liberação de gases
tóxicos e destruição de áreas próximas ao vulcão;
 Tempestades de neve: São tempestades caracterizadas por fortes nevascas, ventos
intensos e baixas temperaturas. Podem causar bloqueio de estradas, interrupção de
serviços públicos e perigo para a saúde humana devido ao frio extremo.

As formas de prevenção de desastres naturais

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A prevenção de desastres naturais é um processo contínuo que envolve medidas para reduzir o
risco e minimizar os danos causados por eventos naturais. Embora seja impossível evitar
completamente os desastres naturais, existem várias formas de prevenção que podem ajudar a
mitigar os impactos. Algumas dessas formas incluem:

 Avaliação de riscos: Realizar estudos e análises para identificar áreas de maior


vulnerabilidade a desastres naturais. Isso ajuda a tomar medidas preventivas
específicas para essas áreas, como restrições de construção em áreas de risco ou a
implementação de medidas de proteção;
 Planejamento urbano adequado: Desenvolver planos de uso da terra que considerem os
riscos de desastres naturais. Isso inclui evitar a construção em áreas propensas a
enchentes, deslizamentos de terra ou inundações, e garantir que as estruturas sejam
projetadas para resistir a eventos como terremotos e furacões;
 Melhoria da infraestrutura: Construir e manter infraestruturas resilientes, como
sistemas de drenagem eficientes para reduzir o risco de enchentes, diques e barragens
para controlar inundações, e estruturas resistentes a terremotos e furacões;
 Monitoramento e alerta precoce: Estabelecer sistemas de monitoramento para
acompanhar e detectar sinais precoces de desastres naturais, como terremotos,
tempestades e incêndios florestais. Isso permite a emissão de alertas e a evacuação
rápida de áreas de risco;
 Educação e conscientização pública: Promover a conscientização sobre os riscos de
desastres naturais e fornecer informações sobre medidas de prevenção e resposta. Isso
inclui educar a população sobre os procedimentos adequados de evacuação, o uso de
abrigos temporários e a importância do seguro contra desastres;
 Reforço de estruturas existentes: Realizar inspeções regulares e implementar medidas
de reforço em edifícios, pontes e outras estruturas vulneráveis a desastres naturais.
Isso pode incluir a instalação de sistemas de proteção contra terremotos, o reforço de
fundações e paredes, e a atualização de sistemas elétricos e de gás;
 Preservação do meio ambiente: Proteger e preservar o meio ambiente, incluindo
florestas, manguezais e áreas costeiras, que desempenham um papel importante na
redução do impacto de desastres naturais, como enchentes, tempestades e erosão
costeira.

Portanto, essas são apenas algumas das formas de prevenção de desastres naturais. É
importante que governos, comunidades e indivíduos trabalhem em conjunto para implementar
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medidas de prevenção adequadas e estarem preparados para lidar com os desafios que os
desastres naturais apresentam.

Parte ll

Conceito de maremotos

De acordo com Simon Winchester (2003) em “Krakatoa”, fornece uma análise detalhada e
acessível de um dos maiores desastres naturais da história moderna, destacando tanto os
aspectos científicos quanto os humanos e culturais dos eventos relacionados a maremotos e
erupções vulcânicas.

Sendo assim, Maremotos, também conhecidos como tsunamis, são fenômenos naturais que
ocorrem principalmente em áreas costeiras após a ocorrência de um terremoto, erupção
vulcânica, deslizamento de terra ou até mesmo um impacto de meteorito no oceano.

Esses eventos são caracterizados pelo deslocamento vertical repentino do fundo do mar, que
gera ondas de grande amplitude e energia. Ao se aproximarem da costa, essas ondas podem se
transformar em enormes paredes de água, causando destruição significativa.

Os maremotos podem ser extremamente devastadores, podendo causar inundações, arrastar


objetos e pessoas, destruir construções e causar perdas humanas e materiais significativas. É
importante estar ciente dos sinais de alerta e seguir as instruções das autoridades locais em
caso de ameaça de maremoto.

A compreensão dos maremotos e a implementação de sistemas de alerta precoce são


fundamentais para mitigar os impactos desses eventos naturais e garantir a segurança das
populações.

Origem

Os maremotos, também conhecidos como tsunamis, têm sua origem em eventos geológicos
que causam o deslocamento abrupto de grandes volumes de água no oceano. As principais
causas de maremotos são:

Terremotos submarinos: A maioria dos maremotos é provocada por terremotos que ocorrem
no fundo do mar. Quando placas tectônicas se movem e liberam energia, isso pode deslocar a
água acima, criando ondas gigantes.

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Deslizamentos submarinos: O deslocamento de grandes massas de terra ou sedimentos no
fundo do mar também pode gerar tsunamis. Esses deslizamentos podem ser causados por
terremotos ou por instabilidade geológica.

Erupções vulcânicas submarinas: Erupções vulcânicas sob o mar ou próximas à costa


podem deslocar água suficiente para gerar tsunamis.

Impacto de meteoros: Embora raros, impactos de meteoros que atingem o oceano podem
deslocar grandes volumes de água, criando tsunamis.

Esses eventos resultam em ondas que se propagam através dos oceanos, podendo viajar
grandes distâncias e causar destruição significativa quando atingem as áreas costeiras.

Desvantagens

Os maremotos, também conhecidos como tsunamis, podem causar uma série de desvantagens
e impactos negativos. Algumas das principais desvantagens incluem:

 Destruição de infraestrutura: Os maremotos podem causar danos significativos à


infraestrutura costeira, incluindo edifícios, portos, estradas e pontes. Isso pode levar à
interrupção do transporte, comunicações e fornecimento de serviços essenciais;
 Perda de vidas humanas: Os maremotos podem ser extremamente perigosos e podem
resultar em perda de vidas humanas. As ondas gigantes e a força da água podem
inundar áreas costeiras e causar afogamentos, além de causar ferimentos graves às
pessoas;
 Impacto ambiental: Os maremotos podem ter um impacto significativo no meio
ambiente marinho. A força das ondas pode destruir habitats costeiros, causar erosão do
solo e danificar ecossistemas costeiros, afetando a vida marinha e os ecossistemas;
 Danos econômicos: Os maremotos podem ter um impacto devastador na economia das
áreas afetadas. A destruição de infraestrutura e propriedades pode levar a perdas
econômicas significativas, afetando as indústrias locais, o turismo e a atividade
comercial;
 Traumas psicológicos: Os maremotos podem deixar um impacto emocional duradouro
nas pessoas afetadas. A perda de entes queridos, a destruição de casas e comunidades e
o medo de futuros maremotos podem resultar em traumas psicológicos e estresse pós-
traumático.

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É importante ressaltar que as áreas costeiras mais suscetíveis a maremotos devem ter sistemas
de alerta precoce e planos de evacuação adequados para minimizar os danos e proteger a vida
das pessoas.

Formas de prevenção de maremotos

A prevenção de maremotos envolve uma combinação de medidas de mitigação,


monitoramento e prontidão. Algumas formas de prevenção de maremotos incluem:

 Sistemas de alerta precoce: A instalação de sistemas de alerta precoce é essencial para


a prevenção de maremotos. Esses sistemas utilizam sensores sísmicos e boias de
monitoramento para detectar atividades sísmicas e ondas anormais no oceano. Quando
um maremoto é detectado, um alerta é emitido para as áreas costeiras, permitindo que
as pessoas evacuem em tempo hábil;
 Educação e conscientização pública: A educação e conscientização pública
desempenham um papel fundamental na prevenção de maremotos. É importante que
as comunidades costeiras sejam informadas sobre os sinais de alerta de um maremoto
iminente e saibam como agir em caso de um alerta. Isso inclui a realização de
exercícios de evacuação e a disseminação de informações sobre rotas de fuga seguras;
 Planejamento de emergência: A elaboração de planos de emergência é essencial para a
prevenção de maremotos. As autoridades locais e regionais devem desenvolver planos
claros de evacuação, identificar áreas seguras para abrigo temporário e estabelecer
protocolos de comunicação eficazes durante uma situação de emergência;
 Medidas de engenharia costeira: A implementação de medidas de engenharia costeira
pode ajudar a prevenir danos causados por maremotos. Isso pode incluir a construção
de diques, barreiras e sistemas de proteção costeira para reduzir o impacto das ondas
nas áreas habitadas;
 Monitoramento contínuo: O monitoramento contínuo das atividades sísmicas e
oceânicas é crucial para a prevenção de maremotos. Os cientistas e especialistas
devem monitorar regularmente as áreas suscetíveis a maremotos para identificar
qualquer atividade sísmica anormal e estar preparados para emitir alertas precoces.

Portanto, é importante ressaltar que a prevenção de maremotos é um esforço contínuo e


colaborativo que envolve governos, cientistas, comunidades costeiras e indivíduos. A
conscientização, o planejamento adequado e a prontidão para agir são fundamentais para
minimizar os danos e proteger a vida das pessoas durante um maremoto.
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Conclusão

A conclusão do tema “Desastres Naturais e Maremotos” é que os maremotos são eventos


naturais de grande magnitude e podem causar danos significativos às áreas costeiras. Eles são
desencadeados por terremotos submarinos, erupções vulcânicas ou deslizamentos de terra
abaixo da água.

Para prevenir e mitigar os efeitos dos maremotos, é crucial implementar medidas de


preparação, como sistemas de alerta precoce, evacuação adequada e planejamento de
emergência. Além disso, o zoneamento costeiro, o reforço de infraestruturas críticas, a
proteção de ecossistemas costeiros, a cooperação internacional e a pesquisa e
desenvolvimento são estratégias importantes na prevenção de danos causados por maremotos.

Embora seja impossível evitar completamente os maremotos, é possível reduzir os danos e


proteger vidas por meio de uma abordagem abrangente e integrada de prevenção, mitigação e
resposta. É essencial que governos, comunidades e especialistas trabalhem juntos para
desenvolver e implementar medidas eficazes de prevenção e preparação para minimizar os
impactos desses desastres naturais.

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Referência bibliográfica

CASTRO, A. L. C. (1998). Glossário de defesa civil: estudo de riscos e medicina de


desastres. Brasília: MPO/ Departamento de Defesa Civil.

CASTRO, A. L. C. (1999). Manual de planejamento em defesa civil. Vol.1. Brasília:


Ministério da integração Nacional/ Departamento de Defesa Civil.

SIMON Winchester (2003). “Krakatoa: The Day the World Exploded” . HarperCollins.
Nova Iorque.

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