Língua Portuguesa 5º ANO Semana 7

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE LÍNGUA PORTUGUESA 5º ANO

1.Vamos ler o texto e depois anotar quantos e quais contos de fada você encontrou nessa história
atrapalhada?
Uma história atrapalhada
Alice convidou seus amigos para passar um fim de semana com ela.
Branca de Neve e Cinderela andaram milhas e milhas até a casa da menina, no
País das Maravilhas.
Chapeuzinho, com seu cestinho vermelho, foi pela estrada afora. Chegou em cima
da hora.
O Gato disse para Alice:
- Se alguém faltar, eu calço minhas botas e vou depressa buscar.
Voltou com a Bela querida, que sempre se atrasava, pois vivia adormecida.
- O fim de semana foi tão bom... - falou João para Maria.
- Melhor ideia eu não teria.
Helena Chompré

 Quantos e quais são os contos citados na história?


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2. Relembrando e interpretando alguns contos:


CONTO – JOÃO E MARIA
a)++ Por que João e Maria estavam sozinhos na floresta?
( ) Porque fugiram de casa.
( ) Porque uma bruxa os largou lá.
( ) Porque foram atrás de um tesouro escondido.
( ) Porque foram deixados lá pelo pai.

b) Se você estivesse no lugar de uma das crianças que ficaram sozinhas na floresta, qual seria a
sua atitude? Como sairia dessa situação?

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1. Leia os trechos dos Contos e reescreva em forma de diálogo – discurso direto. Lembre-
se do uso dos dois pontos e travessão:

Pinóquio
Gepeto gritou de alegria e disse ao boneco que o chamaria de Pinóquio.

Gepeto mandou-o para a escola e avisou-o que assim que a escola terminasse era para
voltar para casa. Pinóquio respondeu que sim.
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O rei que queria alcançar a Lua

E, quando percebeu que nem assim era capaz de tocar a Lua, o rei gritou furioso dizendo que
queria mais móveis.

E um carpinteiro lhe respondeu que era impossível e não havia mais madeira.

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HORA DA LEITURA!!!
Escolha um dos três contos para fazer uma prazerosa leitura. Depois escreva aqui o título do conto
que você escolheu e justifique sua escolha.
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PRODUÇÃO DE TEXTO
A partir do planejamento da atividade de reescrita realizado na aula, reescreva em seu caderno
o Conto: O rei que queria alcançar a lua.

Não perca as dicas da aula de sexta-feira para revisar seu texto e deixa-lo
impecável.

Até a próxima!
O susto da morte
Ilan Brenman
Um famoso imperador da dinastia Ming habitava o suntuoso palácio imperial,
em Pequim. A morada do soberano chinês era chamada pelo povo de CIDADE
PROIBIDA, isso porque apenas pessoas ligadas ao imperador podiam entrar nas
suas muralhas. Dizem que essa obra arquitetônica magistral levou mais de quatorze
anos para ser construída e teve a mão de mais de um milhão de operários.
Certa manhã, o imperador contemplava serenamente seu belo jardim,
quando de repente apareceu um jovem nobre, jogou-se aos seus pés e disse:
_ Imperador do céu e da terra! Por favor, me conceda o uso do seu mais
veloz cavalo!
O soberano conhecia aquele jovem, até o estimava. Curioso com aquele
pedido intempestivo, perguntou:
_ O que faz com que um nobre se ajoelhe tão estranhamente aos pés do
imperador?
O jovem, com rosto pálido e viscoso de suor, começou a contar o que havia ocorrido:
_ Senhor do mundo, algo terrível me aconteceu. Estava num dos belos pátios do palácio imperial, observava
a natureza e refletia sobre minha vida. De repente, ouvi uma respiração pesada atrás da minha nuca, quando me
virei lá estava ela. Nessa hora o jovem fez uma expressão de horror e de medo ao mesmo tempo.
_ Quem? Diga logo, homem? Quem é ela? _ perguntou ansioso o imperador.
_ Imperador, a morte! Era ela que estava me encarando!
_ E o que você fez?
_ Ela me olhou com uma cara estranha, fez um tipo de careta. Naquele instante soube que a morte estava
ali para me levar embora. Entende agora por que eu preciso de um cavalo veloz? Preciso fugir daqui!
O imperador estava estupefato com o relato do nobre. Como a morte se atrevia a ameaçar um homem dentro
da CIDADE PROIBIDA. Tomado pela raiva e compaixão, o imperador disse:
_ Corra para o estábulo real e monte no meu próprio cavalo, ele é o mais veloz de toda a China. E para onde
o senhor vai?
_ Minha família é de Xangai, eles são muito ricos e me ajudarão. Eu nunca poderei retribuir o que vossa
alteza está fazendo por mim.
_ Chega de palavras! Fuja, meu rapaz! _ disse o imperador, satisfeito em afrontar a morte.
O jovem saiu como um raio em direção ao estábulo real, montou no cavalo mais rápido da China e disparou
em direção a Xangai.
O imperador começou a andar por entre os pátios do seu palácio. Estava pensativo com toda aquela história.
E não é que num dos pátios, sentada num simples banco de madeira, estava a senhora morte?
O soberano a fitou por alguns instantes, ela parecia meio confusa, olhava para o céu, depois para o horizonte,
mexia a cabeça negativamente. O senhor da China estufou o peito e resolveu tomar satisfação com aquela velha
senhora:
_Com licença, velha senhora.
A morte olhou para o imperador, levantando-se e fez uma reverência.
_ Pois não, imperador.
Ele estava feliz com o respeito que a própria dona morte tinha com ele.
_ Por que você está circulando pela CIDADE PROIBIDA? E ainda por cima ameaçando levar embora meus
nobres? _ perguntou o imperador em tom contundente.
_Não sei do que o senhor está falando _ respondeu a morte.
_ Como não! Há pouco a senhora se deparou, num dos pátios do palácio com um jovem nobre e o ameaçou.
_ É verdade, há pouco encontrei esse jovem, mas não o ameacei. Ao contrário, quando o vi fiquei perturbada.
_ Por quê? _ perguntou o agora curioso imperador.
_ Eu estava de passagem pelo seu palácio e quando vi o jovem fiquei confusa, já que ele estava marcado
para morrer em Xangai, dali a pouquíssimos dias. Mas nós sabemos, imperador, que Xangai fica a mil quilômetros
daqui e só com o cavalo mais veloz da China é que o tal nobre chegaria na data marcada para sua morte. Por isso
estava eu aqui como o destino daquele jovem se cumpriria.
O imperador empalideceu, suas costas encurvaram-se e parecia que havia envelhecido uns dez anos em
dez segundos. O soberano contou à morte o que havia ocorrido minutos antes.
_É evidente! Não pode haver falhas! O destino é algo de que ninguém pode fugir _ disse a morte, afastando-
se e desaparecendo por completo dos olhos do abatido imperador.
Dizem que o imperador viveu ainda por mais alguns anos, sempre lembrando que da morte ninguém podia
fugir. Tal constatação fez o soberano aproveitar melhor os últimos dias de sua vida, com muita sabedoria e
generosidade.
A história que é toda feita de puns
Ilan Brenman
Era uma vez um jovem rapaz, muito cobiçado por sua beleza e elegância. Na cidade em que morava,
era convidado todo final de semana à casa do prefeito e lá encontrava as três filhas do político.

Num desses finais de semana, o jovem recitava um poema no meio da sala, todos os olhares
pousados na sua atuação, quando... PUM! Ele soltou um malcheiroso peido.
Um silêncio constrangedor se fez na sala, o jovem olhou para o cachorro da casa, pensou em por a
culpa nele, mas, pensando bem, não havia como fugir daquele embaraço. O silêncio foi quebrado com as
gargalhadas do prefeito, da primeira-dama, das filhas, dos empregados e até do cachorro, que latia sem parar.

O jovem deixou a casa de cabeça baixa, humilhado e envergonhado. No meio do caminho, uma
misteriosa velha parou o jovem e perguntou:

_ O que foi, meu netinho? Por que tamanha tristeza?


O jovem sentiu a necessidade de se abrir com alguém, ergueu a cabeça e respondeu:

_ Acabei de peidar na frente do prefeito, da primeira-dama e de suas filhas. Nunca me senti tão humilhado na vida.

_ Sabia que todos nós peidamos mais de dez vezes por dia? _ disse a velha, com ar de sabedoria. _ até a Margarida, a
filha mais moça do prefeito?

_ Sim, até a rainha de Sabá soltava flatulências _ disse a velha.


_ Mas saber disso não me aliviou meu sentimento de vergonha _ respondeu o jovem.

_ Você quer se vingar deles?


_ Sim _ disse convicto o jovem.
A velha pediu para ele esperar um pouco, depois voltou com um embrulho na mão e disse:

_ Dentro desse embrulho há um pó mágico. Ponha-o no batente da porta da casa do prefeito. Não deixe que ninguém o
veja fazendo isso.
_ O que vai acontecer? _ perguntou o jovem, curioso.
_ Fique escondido, observe e se divirta. Adeus, meu netinho.

O jovem não conseguiu nem perguntar o nome daquela misteriosa senhora, ela já havia desaparecido como por um
passe de mágica. Ele, então, foi até a casa do prefeito, deixou o embrulho no batente da porta e se escondeu atrás de uma
árvore .

Logo em seguida, uma criada que voltava do galinheiro abriu a porta da casa; assim que entrou, começou a soltar puns
tão fedorentos que fez com que a primeira-dama largasse sua jardinagem e fosse correndo para casa:
_ O que está acontecendo, Maria? _ gritou a primeira-dama.
_ Não sei, patroa... PUM! É muito estranho...PUM! Não consigo parar de soltar... PUM!
_ Você deve ter comido algo podre... PUM!

A primeira-dama não conseguiu nem mais falar, começou a soltar um montão de puns. As duas mulheres começaram a
gritar, outros criados entraram na casa para ver o que estava havendo. E todo aquele que entrava pela porta começava a soltar
gases sem parar.

O local parecia um pandemônio, eram explosões e mais explosões, um cheiro insuportável. O prefeito e as filhas foram
avisados, e assim que eles entraram na casa: PUM! PUM! PUM!
_ Chamem um...PUM!... padre! A casa está... PUM!... amaldiçoada! _ gritava o prefeito.

O padre foi chamado, mas, assim que entrou: PUM! PUM! PUM! PUM!

A cidade inteira foi ver o ocorrido, as gargalhadas eram tão altas quanto o barulho dos traques. Até o cachorro do prefeito
não parava de soltar puns. O jovem, satisfeito, aproximou-se do batente da porta, pegou o embrulho e o jogou no lixo. No mesmo
instante a casa ficou silenciosa, o cheiro permanecia insuportável, mas logo ventilaram o ambiente, o povo perdeu o interesse e
foi embora.

O jovem entrou na casa com um sorriso no rosto, contou o que tinha feito e aproveitou para
pedir a mão de Margarida em casamento.
_ Sabem que todos nós soltamos mais de dez puns por dia? _ disse o jovem.

Todos riram, inclusive o cachorro, e um lindo casamento foi realizado no mês seguinte. Alguns
contam que, na hora do sim, Margarida soltou um pequeno punzinho, que não interferiu em nada em
sua felicidade.

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