2020 01 25 Atelier Codigos e Cifras
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Códigos e Cifras
• Código braille falso
O Código Braille Falso é feito do seguinte modo: distribuem-se as letras do alfabeto por 3 quadrados,
cada um dos quais com nove letras, em 3 linhas e 3 colunas. Esta distribuição é necessária tanto para
codificar como para descodificar mensagens. Cada letra é representada por um conjunto de pontos, em
3 linhas.
Na 1ª linha o número de pontos corresponde ao nº do quadrado onde está a letra, na 2ª linha corresponde
ao nº da linha onde está a letra nesse quadrado e na 3ª ao nº da coluna.
• Código data
O código Data é feito com uma tabela em que na coluna mais à esquerda se coloca uma data (a data
chave do código, que neste exemplo é 1984). Cada letra é composta de dois algarismos: o 1º corresponde
à linha e o 2º à coluna. A mensagem codificada é escrita com os algarismos todos juntos.
• Alfabeto invertido
Por baixo do alfabeto nromal, escreve-se o mesmo alfabeto, mas invertido. As letras de baixo são a
codificação das de cima.
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Agrup. 272 – Sobral de Monte Agraço
Comunidade XV
• Alfabeto transposto
Por baixo do alfabeto normal, escreve-se mesmo alfabeto, mas começando na letra chave do código que,
neste exemplo, é a letra V (então A = V ). As letras de baixo são a codificação das de cima.
• Passa um melro
O código «passa-um-melro» consiste em intercalar uma letra aleatória entre cada letra da mensagem
que queremos codificar:
• Alfabeto numeral
Cada letra do alfabeto corresponde a um número. Para identificar o código é preciso dar a chave. Se, por
exemplo, a chave do código for 12, podemos fazer uma tabela de conversão:
• Romano-árabe
• Metades
As letras da mensagem são dispostas alternadamente numa tabela de duas colunas. Vamos dar o
exemplo da seguinte mensagem: CHAMAR O SOCORRISTA. Construimos a tabela:
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• FRASE-CHAVE-VERTICAL
Para este código é preciso uma tabela com 2 linhas e 13 colunas, de modo a caberem as 26 letras do
alfabeto. Vamos imaginar que a frase chave é «sempre alerta». Começamos por escrever as letras da
frase, seguidas, mas sem repetir nenhuma!!! Ficamos com a palavra «SEMPRALT».
A seguir juntamos outras letras do alfabeto, por ordem alfabética (desde o inicio do alfabeto), sem ficarem
letras repetidas, e até perfazerem um total de 13 letras (primeira linha completa). Ficamos assim com
«SEMPRALTBCDFG».
De seguida preenchemos a linha por baixo com as restantes letras do alfabeto, respeitando as mesmas
regras. No final ficamos com a tabela de codificação completa:
• Código +3
Cada letra do alfabeto corresponde à letra que está 3 posições à frente no alfabeto. Podemos então fazer
uma tabela:
• Código chinês
Esta cifra é escrita apenas com traços horizontais e verticais. A cada traço vertical corresponde uma
vogal.
As consoantes são indicadas por traços horizontais sobrepostos aos verticais. Para escrever uma
consoante, começa-se pela vogal imediatamente anterior (no alfabeto) e, por cima dos traços verticais
dessa vogal, colocam-se tantos traços horizontais quanto o número de letras entre a vogal e a consoante.
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Comunidade XV
Por exemplo, para a letra P, começamos pela vogal anterior que é o O (IIII). Ora, como entre o P e o O a
distância é de uma letra, apenas colocamos um traço horizontal sobre os 4 traços verticais da letra O.
Assim temos que:
• Angular
Este código usa símbolos angulares (90º) e pontos, retirados do esquema de codificação. O símbolo
angular é representado pelas linhas que rodeiam a letra, com ou sem ponto.
Por exemplo, a diferença entre a letra S e a letra W é que esta possui um ponto enquanto a outra não. A
ordem de disposição das letras é fixa e, no caso das duas cruzes, começa em cima e segue o sentido dos
ponteiros do relógio.
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É feita uma tabela estilo Batalha Naval, 5 linhas por 5 colunas, onde as letras do alfabeto são dispostas
ordenadamente, começando na letra a seguir à letra-chave. Por exemplo, se a letra-chave for "J", essa
letra não é escrita nem pode ser codificada, e começa-se a preencher a tabela com a letra seguinte, "K".
É feita uma tabela estilo Batalha Naval, com o mesmo número de linhas e de colunas, que fica ao critério
da pessoa que codifica. As letras usadas na mensagem são dispostas aleatóriamente na
tabela, misturadas com outras letras que não têm nada a ver com a mensagem. Para descodificar é
preciso, obrigatoriamente, ter uma tabela igual à que o codificador usou. As letras são codificadas, então,
fazendo referência às quadriculas respectivas.
• Caracol
O código caracol precisa de uma chave, tanto para codificar, como para descodificar, e que é
simplesmente um número. Este número corresponde à altura (e largura) da tabela. Vamos dar o exemplo
de um Caracol 6, uma mensagem que queremos codificar. O número de letras da mensagem a codificar
tem de ser sempre igual ou inferior ao quadrado da chave, neste caso, a mensagem tem de ter menos
de 36 (6x6) letras. Mas uma mensagem com 24 ou 25 letras não deveria ser escrita com Caracol 6, mas
sim com Caracol 5 (5x5=25)
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Agrup. 272 – Sobral de Monte Agraço
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As letras são dispostas em caracol, no sentido contrário aos ponteiros do relógio. Os espaços que sobram
devem ser preenchidos com letras ao acaso.
AIROAOCOARITACLJENMOKMUUPMFOGJAMENTO
Para decifrar, contamos quantas letras têm a mensagem, e achamos a raíz quadrada, para sabermos
quantas letras de largura tem a tabela. A seguir, dispomos as letras na tabela, e depois lemos em caracol.
Em vez de se começar pelo canto superior direito, pode-se codificar começando por outro canto.
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