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da avaliação em
Relações Públicas
Este artigo traça um panorama dos itens relacionados à mensuração da eficácia das
Relações Públicas. A autora argumenta que o valor das Relações Públicas para as or-
ganizações reside na construção e na sustentação de relacionamentos públicos. A
metáfora de um mosaico é utilizada a fim de ilustrar como as várias ferramentas de
mensuração – desde resultados e impactos comunicacionais até indicadores de rela-
cionamento – formam o contexto completo da avaliação em Relações Públicas.
PALAVRAS - CHAVE : RELAÇÕES PÚBLICAS • COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL • AVALIAÇÃO •
MENSURAÇÃO • EFICÁCIA • GESTÃO DE RELACIONAMENTOS
Abstract
Resumen
Este artículo traza un panorama de los ítems relacionados con la medición de la efi-
cacia de las Relaciones Públicas. La autora argumenta que el valor que tiene las
Relaciones Públicas para las organizaciones, reside en la construcción y en el man-
tenimiento de relaciones con los públicos. La metáfora de un mosaico se usa con el
fin de ilustrar el modo en que las diversas herramientas de medición, desde resulta-
dos e impactos comunicacionales hasta indicadores de relaciones- forman el contex-
to completo de evaluación en Relaciones Públicas.
PALABRAS CLAVES : RELACIONES PÚBLICAS • COMUNICACIÓN ORGANIZACIONAL • EVALUACIÓN
• MEDICIÓN • EFICACIA • GESTIÓN DE RELACIONES
A
mensuração da eficácia em Relações Públicas tem sido vista como uma “solu-
ção mágica” (silver bullet) para a área, pois permite aos seus usuários identifi-
carem o valor de sua contribuição para a organização (Grunig, Grunig e Dozier,
2002). Pesquisas acadêmicas demonstram que resultados de medição e avaliação são
considerados como prioridade número um para os profissionais da área (McElreath
e Blamphin, 1994). Uma leitura cuidadosa dos tópicos apresentados em conferências
nacionais reforça a validade desta revelação1. Estudos realizados com profissionais in-
ternacionais apontam para a mesma conclusão – os profissionais acreditam que a ava-
liação em Relações Públicas e a comunicação do valor da função para a alta gerência
são as principais preocupações da área (Synnott e McKie, 1997).
O propósito desta discussão é propiciar uma visão ampla das questões relacionadas com
a eficácia da medição das Relações Públicas, apresentando várias e diferentes perspec-
tivas para considerar essa medição e oferecendo um guia prático de como a avaliação
desta área se insere no seu gerenciamento estratégico. Também leva em consideração
a evolução da avaliação das Relações Públicas a partir da medição dos efeitos de curto
prazo da Comunicação até a avaliação dos relacionamentos da organização com os pú-
blicos. A metáfora “mosaico” é utilizada para ilustrar como diversas ferramentas de me-
dição são utilizadas para formar o quadro completo da eficácia das Relações Públicas.
Este texto propõe ainda que a prática de Relações Públicas, como gerenciamento efi-
caz dos relacionamentos de uma organização com seu público estratégico, é a tarefa
primordial de seus profissionais. Mediante esta prática, as Relações Públicas podem
reconhecer seu potencial e a oportunidade de causar um impacto positivo nas socie-
dades que lhes concedem legitimidade como função profissional. Embora o foco
principal desta discussão seja a construção e a prática da teoria das Relações Públicas
nos Estados Unidos, seus conceitos e princípios deveriam idealmente transcender a
diversidade cultural e ser susceptíveis de adaptação em diferentes locais.
Definindo eficácia
Antes de tratar dos detalhes da avaliação das Relações Públicas, é importante identi-
ficar as diferentes perspectivas da definição de eficácia dessa área. Existem pelo me-
nos três escolas relativas ao pensamento sobre as Relações Públicas que podem ser
identificadas na literatura específica e na prática profissional. Cada uma delas traz con-
sigo diferentes implicações para a avaliação das Relações Públicas.
A primeira é a abordagem retórica que define a eficácia das Relações Públicas como
a comunicação que cria suficiente significado compartilhado entre organizações e pú-
blicos para que objetivos mútuos sejam alcançados (Heath, 1992). Estudiosos e pro-
fissionais que atuam nessa perspectiva tendem a se preocupar em verificar se as men-
sagens da organização são persuasivas e se os públicos são suscetíveis, em sua atitude
e comportamento às mesmas, de forma a atender aos objetivos da organização.
Embora alguns estudiosos tenham observado que as Relações Públicas retóricas se-
jam um processo de mão dupla, por meio da qual organizações e públicos criam um
significado compartilhado (Heath, 2001), a maioria das pesquisas dessa perspectiva
não avaliou a presença ou a eficácia de uma dialética de via dupla entre organizações
e públicos. De fato, muito da prática de Relações Públicas, ao menos nos Estados Unidos,
parece sugerir que seu papel é utilizar principalmente a comunicação de mão única
para persuadir públicos a aceitar mensagens organizacionais e agir de forma a servir
aos interesses das organizações. Uma análise das campanhas premiadas, apresenta-
das pela Associação Norte-Americana de Relações Públicas – PRSA, a mais proemi-
nente associação profissional dos Estados Unidos, sustenta este argumento (Ahles,
2003).
Embora os próprios profissionais aprovem esse sistema de valor, poucos são os casos
encontrados que surgiram dessa perspectiva. Para a maioria, essa perspectiva obteve
a adesão de muitos estudiosos das Relações Públicas, muitos dos quais não residem
nos Estados Unidos (embora alguns deles estejam lecionando ou atuando profissio-
nalmente nos Estados Unidos).
A maioria dos argumentos apresentados neste texto tem sua origem na terceira pers-
pectiva. Esta é distinta, porém não mutuamente exclusiva das preocupações sociais
inerentes nas perspectivas críticas ou alheia às realidades da prática profissional que
as intenções persuasivas da comunicação retórica explicitam. Uma teoria integrada
de eficácia organizacional exige que a função das Relações Públicas deva incorporar
os valores dos públicos estratégicos nos objetivos organizacionais “para que a orga-
nização atinja os objetivos de maior valor para seus públicos estratégicos” (Molleda,
2001). A materialização dessa perspectiva é o desenvolvimento e a manutenção de re-
lacionamentos duradouros de qualidade com essa clientela.
Essa perspectiva integrada implica que a medição da eficácia seja mais complicada do
que documentar a realização de metas por parte da organização (ou, inversamente,
do público). Uma abordagem integrada assume que Relações Públicas eficazes são me-
didas pela dimensão com que uma organização reconhece seus públicos estratégicos
(como, por exemplo, na legitimação de sua existência, suas preocupações e expecta-
tivas) e desenvolve relacionamentos positivos com esses grupos. Relações Públicas efi-
cazes são, portanto, simbólicas, no âmbito da Comunicação, bem como comporta-
mentais (Grunig e Huang, 2000). Em outras palavras, existe coerência entre o que a
organização diz e o que faz.
Quando as Relações Públicas adotam uma abordagem integrada para conseguir a efi-
cácia organizacional, seu valor para organizações e para a sociedade é otimizado. Ao re-
conciliar os objetivos das organizações com seus públicos, as Relações Públicas ajudam
organizações a tornarem-se mais éticas e eficazes. A prática constrói relacionamentos
que conduzem a comportamentos positivos que apoiam a missão organizacional, tais
como investimentos, empregos, doações e vendas sem violar as expectativas do público
e as preocupações com a responsabilidade social (Kruckeberg e Starck, 1998). Talvez, até
mais importante seja o valor que as Relações Públicas oferecem ao prevenir comporta-
mentos negativos como greves, processos judiciários, boicotes dos consumidores, regu-
lamentação governamental e cobertura prejudicial da imprensa, que venha a resultar
em crises de mal gerenciadas e pressões por parte de grupos ativistas (Grunig et al., 1992).
Uma abordagem que foi sugerida para ajudar os profissionais a articularem melhor o
valor financeiro das Relações Públicas é a compensação da variação (Grunig, Grunig e
Dozier, 2002). Aqui, solicita-se aos gerentes que estimem quanto a organização gosta-
ria de pagar para evitar ou para obter determinados resultados. As quantias represen-
tam, basicamente, o valor do resultado final de Relações Públicas para a organização.
A despeito do potencial desta abordagem, o momento atual das Relações Públicas nos
Estados Unidos não é propício para se implementar tais técnicas de avaliação de ris-
co e de resultados. De fato, deixou-se de lado a discussão de uma solução mágica a
respeito de valores monetários para um processo educacional a respeito de indicado-
res não financeiros da eficácia das Relações Públicas (Hon, 1997). O argumento utili-
zado aqui é que indicadores não financeiros tais como a reputação da organização, fi-
delidade dos empregados, confiança do consumidor e dos acionistas e boa vontade da
comunidade são indicadores mais significativos das Relações Públicas bem-sucedidas.
Isto porque esses indicadores, de fato, funcionam como representações de relaciona-
mentos positivos com públicos-chave.
eficazes para conseguir os objetivos propostos, além de ter custo compatível. A certa
altura do programa ou da campanha, é realizada uma avaliação para medir se os ob-
jetivos estão sendo atingidos. Finalmente, planos de sustentação são implementados
com o objetivo de manter os relacionamentos positivos obtidos com a campanha ou
com o programa realizado.
tem várias técnicas e ferramentas de avaliação. Estas podem ser relacionadas ao re-
ferido mosaico em que todas as peças formam o quadro completo da avaliação das
Relações Públicas. Contudo, nenhuma peça consegue se sustentar sozinha. Dentro
de uma abordagem integrada para conseguir a eficácia organizacional, todas essas
ferramentas contribuem em diferentes níveis para avaliar se e em qual extensão a co-
municação organização-público está sendo construída e mantendo relacionamentos
de qualidade.
Qualquer que seja a peça do mosaico, a avaliação das Relações Públicas tende a con-
centrar-se em documentar evidências bem-sucedidas de processo/ resultado ou de im-
pacto2. Embora algumas pesquisas e literatura prática de Relações Públicas incluam
o trabalho com os meios de comunicação como uma etapa intermediária, é impor-
tante esclarecer a diferença que existe entre resultado e impacto.
Muito da avaliação de Relações Públicas esteve focalizada num outro passo que não
é facilmente compreendido como resultado ou impacto e que, freqüentemente, foi
erroneamente entendido como prova de impacto. Estimar a quantidade e a qualida-
de de colocação de notícias na mídia dominou muito o processo de avaliação das Relações
2 W. K. Lindenmann (acessado em 3/21/05). “Guidelines and standards for measuring the effecti-
veness of PR programs and activities”. Disponível no site http://www.instituteforpr.com/measure-
ment_and_evaluation. phtml?article_id=2003_guide_pr_effectiveness.
Públicas nos Estados Unidos. Discutir as razões por trás disso está além do escopo des-
te artigo. Entretanto, as raízes da busca de divulgação, a crença no poder dos meios
de comunicação de massa para afetar a opinião pública e seu comportamento, como
foi evidenciado na propaganda bem-sucedida nos tempos de guerra e o treinamento
jornalístico de muitos profissionais das Relações Públicas do século XX são, sem dú-
vida, fatores que contribuíram para se acreditar que o bem-sucedido trabalho com a
mídia é a principal prova das Relações Públicas eficazes.
A maior parte da medição neste nível conta o número de clippings ou efetua as medi-
ções de tempo no ar e os índices de distribuição na mídia. São também avaliadas me-
dições tais como circulação, cobertura de públicos, leitores e níveis de audiência. O
objetivo básico é fornecer evidências de que a Comunicação Organizacional foi dis-
seminada de forma eficaz nos canais da mídia (Broom e Dozier, 1990).
Uma mudança conceitual aconteceu na indústria das Relações Públicas nos Estados
Unidos no que se refere a medir a colocação na mídia como meio para um fim (resul-
tado) e não como um fim em si (impacto). Uma importante indicação dessa mudan-
ça é que a PRSA agora proíbe que qualquer programa ou campanha de Relações Públicas
seja selecionado para o seu prêmio, o Silver Anvil (A Bigorna de Prata) a menos que a
campanha inclua medições de impacto do programa (Bromm e Dozier, 1990). Em ou-
tras palavras, a colocação de informações na mídia tornou-se mais um processo de
medição que pode ou não levar a efeitos desejados de Relações Públicas em organi-
zações e públicos. Ao mesmo tempo, embora seja dado muito crédito entre profissio-
nais para Relações Públicas como comunicação de duas mãos e a noção de que a mis-
são primordial das Relações Públicas é a construção de relacionamentos (Hon, 1997),
os vencedores das premiações de campanha da PRSA demonstram que a avaliação pa-
ra a maioria ainda está focalizada na medição dos efeitos da comunicação de mão úni-
ca sobre públicos-alvo e na avaliação desses efeitos contra os objetivos da organização
(Hon, 1997).
Um outro ponto sobre avaliação de Relações Públicas serve como um aparato de re-
tórica para os profissionais de Relações Públicas no sentido de que lhes permite efe-
tuar reivindicações jurisdicionais sobre a profissão (Austin, Pinkleton e Dixon, 2000).
Tais reivindicações são elaboradas para evidenciar que as Relações Públicas possuem
um corpo único de conhecimentos e habilidades específicas que não são nem tão sim-
plistas nem rotineiras, para que profissionais de outras áreas possam ter o direito de
reivindicar atuação nesse território.
Diante dessa realidade, talvez não seja surpreendente que uma quantidade relevante
da avaliação de Relações Públicas focalizou resultados de alta visibilidade, tais como
colocação na mídia e a tendência de se valer das avaliações independentes ou das com-
pilações de dados a respeito da opinião pública (Pieczka, 2000). Essas medições, em-
Este argumento traz à tona a questão do que medir se o gerenciamento eficaz dos re-
lacionamentos é o modelo normativo para a prática e avaliação das Relações Públicas.
Tentativas anteriores de compreender os relacionamentos da organização/ público sur-
giram de pesquisas sobre co-orientação, isto é, um termo teórico que no contexto das
Relações Públicas refere-se à abrangência na qual organizações e públicos expressam
congruência cognitiva e comportamental sobre os problemas e oportunidades das
Relações Públicas (Pieczka, 2000). Muito freqüentemente, as variáveis utilizadas pa-
ra avaliar a co-orientação são exatidão, compreensão e acordo. Isto é, ambas as par-
tes do relacionamento possuem percepções exatas da posição do outro? Eles compreen-
dem a posição do outro? Eles estão de acordo com a posição do outro? A função das
Relações Públicas neste contexto é utilizar a comunicação para reduzir “brechas” na
exatidão, compreensão e acordo.
Contudo, poucos exemplos da vida real podem ser encontrados na avaliação das
Relações Públicas que adotam explicitamente a perspectiva de co-orientação. Ainda
mais, uma boa parte das pesquisas sobre “brechas” realizadas por alguns profissionais
dos Estados Unidos também se enquadram nesta categoria (McLeod e Chaffee, 1973).
Aqui, tipicamente, a pesquisa ou o estudo de grupos focais é realizado para estabele-
cer se uma organização e público (s) possuem informação exata sobre a posição um
do outro e compreende a posição do outro. É relativamente fácil visualizar como qual-
quer brecha identificada representa um problema ou oportunidade de Relações
Públicas. Por exemplo, se organizações e públicos pensam que possuem uma posição
de destaque quanto à exatidão, compreensão e acordo quando de fato não a têm, po-
dem surgir mal-entendidos e o relacionamento pode ser prejudicado.
Gerentes distinguem-se dos técnicos por seu poder na tomada de decisão (Broom, 192
e Dozier, 1984). Em outras palavras, gerentes podem influir na política e têm a con-
dição de decidir quanto à alocação de recursos, ao passo que técnicos se encarregam
de implementar as decisões de outros. Além de medir o impacto do programa, geren-
tes são responsáveis pela administração do projeto no que tange à alocação de recur-
sos, gerenciamento de fornecedores e serviço a clientes (Broom, 1982).
Uma distinção, porém, pode ser efetuada dentro dos níveis de gerentes que inclua
o papel do profissional de nível executivo3. Este nível mais alto é importante ser lem-
brado porque quando os profissionais desempenham este papel, são responsáveis
pelo papel de liderança que as Relações Públicas exercem no desenvolvimento e ma-
nutenção de relacionamentos positivos com a clientela estratégica e a vinculação
entre esses relacionamentos com a reputação e o desempenho da organização.
Como identificar e medir esses relacionamentos é o assunto do próximo item des-
te trabalho.
3 F. Likely, (acessado em 3/21/05). Communication and pr: Made to measure. Disponível no site
http://www.instituteforpr.com/measurement_and_evaluation.phtml.
compartilham sentimentos e revelam segredos uns aos outros. E com o passar do tem-
po, à medida que o fazem, o relacionamento se desenvolve. Relacionado com a aber-
tura está o acesso (Grunig e Huang, 2000). Qualquer relacionamento de qualidade é
baseado na noção de que as pessoas no relacionamento têm acesso umas às outras.
Em outras palavras, colocam-se de fato à disposição do outro.
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