Controladoria Básica
Controladoria Básica
Controladoria Básica
Básica
Clóvis Luís Padoveze
NOVA EDIÇÃO
ATUALIZADA DE ACORDO
COM AS LEIS 11.638
E 11.941
CONTROLADORIA BÁSICA
2a Edição
Revista e atualizada
Austrália • Brasil • Japão • Coréia • México • Cingapura • Espanha• Reino Unido • Estados Unidos
SUMÁRIO
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX
Prefácio à Segunda Edição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X
Plano da Obra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI
1
MOSIMANN, Clara Pellegrinello e outros. Controladoria: seu papel na administração de
empresas. Florianópolis: Editora da UFSC, 1993.
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2
D´AMORE, Domingos e CASTRO, Adaucto de Souza. Curso de contabilidade. 14. ed. São
Paulo: Saraiva, 1967.
3
GLAUTIER, M. W. E. e UNDERDOWN, B. Accounting theory and practice. Londres:
Pitman, 1977.
4
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1980.
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5
CATELLI, Armando. Apontamentos de sala de aula. Disciplina Controladoria. Doutorado
FEA/USP, jun./94.
6
COLANTONI, Claude S. et alii. A unified approach to the theory of accounting and informa-
tion systems. The Accounting Review, jan./71.
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Teoria da Decisão
A teoria da decisão é parcialmente descritiva, pois é um esforço para explicar
como as decisões são atualmente feitas, e também parcialmente normativa, quan-
do ela é um esforço para ilustrar como as decisões deveriam ser tomadas, isto é,
com o estabelecimento de padrões para as melhores ou ótimas decisões. A teoria
da decisão deve se preocupar, fundamentalmente, com a questão da solução de
problemas e a subseqüente necessidade de tomada de decisão. Isso envolve, por-
tanto, informações para previsões e uma metodologia científica para elaborar tais
previsões, ensejando o desenvolvimento de modelos de decisão.
Os modelos de decisão dentro da teoria contábil podem e devem atender às
necessidades gerenciais sobre todos os eventos econômicos, para qualquer nível
hierárquico dentro da empresa. Assim, é possível a construção de modelos de deci-
são bastante específicos, para decisões operacionais, bem como modelos de
decisão de caráter mais genérico, para decisões tidas como estratégicas. Con-
forme Glautier, até a “estrutura completa da contabilidade é um modelo para
descrever as operações de um negócio em termos monetários”.
Teoria da Mensuração
Decisões racionais dependem de informações ou dados. A mensuração tem sido
definida como o “estabelecimento de números a objetos ou eventos de acordo
com regras especificando a propriedade a ser mensurada, a escala a ser usada e
as dimensões da unidade”.
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Teoria da Informação
O propósito da informação é possibilitar que uma organização alcance seus obje-
tivos pelo uso eficiente de seus outros recursos, isto é, homens, materiais, máqui-
nas e outros ativos e dinheiro. Como a informação é também um recurso, a teoria
da informação considera os problemas de seu uso eficiente.
O valor da informação reside no seu uso final, isto é, sua inteligibilidade para
as pessoas tomando decisões e sua relevância para essas decisões. O valor da
informação é baseado na redução da incerteza resultante dessa informação.
Sintetizando, a teoria da informação centra-se na questão da relação custo da pro-
dução da informação versus o provável benefício gerado pela sua utilização.
7
TESCHE, Carlos Henrique e outros. Contabilidade: ciência, técnica ou arte? RBC, n. 74, 1991.
8
KAPLAN, Robert S. e JOHNSON, H. Thomas. Contabilidade gerencial. Rio de Janeiro:
Campus, 1993. p. 109.
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Assim, parece-nos mais uma questão de semântica. Primeiro, não há razões teó-
ricas ou científicas para distinção entre Contabilidade e Contabilidade Gerencial,
pois, na sua essência, a Contabilidade é Gerenciamento e é Sistema de Informação.
Segundo, o nome Contabilidade Gerencial é para a disciplina que apresenta todos
os aspectos da Contabilidade dentro de um Sistema de Informação Contábil e seu
fundamento como ação administrativa, que, funcionalmente, dentro da organiza-
ção, é exercida nas empresas no mais das vezes pelo nome de Controladoria.
Mensuração Econômica
O ponto forte da informação contábil é a mensuração econômica das transações.
É o processo contábil de atribuir um ou mais valores a todos os eventos que acon-
tecem na empresa e têm significado patrimonial. Tudo será medido em termos de
valor monetário.
Com isso, a Contabilidade consegue reunir e interpretar as transações da
empresa sob uma única óptica, que é o valor econômico. Todos os dados são tra-
duzidos em expressão monetária, e, com isso, a Contabilidade torna-se um gran-
de sistema de informação monetária/financeira.
A Contabilidade, com a mensuração econômica (através do Sistema de In-
formação Contábil), é o único sistema de informação que consegue mostrar a
empresa como um todo, pois é a única que atribui valor a tudo. Essa qualificação
é que permite o processo de gestão global de um empreendimento.
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Aplicações
Livro-texto para as disciplinas controladoria e contabilidade gerencial dos
cursos de Ciências Contábeis, Administração de Empresas e Finanças
Empresariais. Leitura complementar para as disciplinas custos, planeja-
mento e controle financeiro, análise dos demonstrativos contábeis e pla-
nejamento empresarial. Manual de consulta e utilização para profissionais
das áreas de Controladoria, Contabilidade Geral, Custos, Orçamentos,
Análise Financeira e de Investimentos, Planejamento Estratégico e Gerên-
cia Financeira.
ISBN 13 978-85-221-0802-2
ISBN 10 85-221-0802-1