Módulo de Metodologia Aplicada - Artigo Científico

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 18

1

4. Artigo científico

No decorrer deste módulo, foram discutidos alguns importantes temas que possibilitam planejar e
desenvolver uma pesquisa científica. Entretanto, uma pesquisa agrega valor, a partir do momento em que lhe é
conferida publicidade, ou seja, quando é divulgada, a fim de que possa ser avaliada criticamente.

Dentre as possibilidades de divulgação de resultados de um trabalho científico, encontram-se as


apresentações orais e as publicações de artigos científicos em periódicos ou em ANAIS de eventos científicos.

Após a realização de suas pesquisas, e previamente à apresentação oral de seus resultados à uma Banca
de Avaliação, vocês deverão redigir um Artigo Científico que é o tipo de texto eleito por este Curso para dar
publicidade aos seus trabalhos.

Esta etapa surge em decorrência da intenção de auxiliá-los nesse caminho, tanto em relação à redação do
artigo científico, quanto no que se refere à apresentação oral de seus resultados à Banca de avaliação.

Uma das razões para a escolha deste tipo de texto reside no fato de que, por ser considerado um veículo
de divulgação de conhecimento, tão logo vocês os defendam perante a Banca de Avaliação, possam submetê-
lo à apreciação de alguma revista científica da área.

De acordo com a ABNT: “Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que
apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do
conhecimento” (NBR 6022, 2003).

Dito de forma mais abrangente, o artigo representa a síntese, um relato escrito, dos resultados de
pesquisas. “O objetivo fundamental de um artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar
conhecidos, através de sua publicação em periódicos especializados, a dúvida investigada, o referencial
teórico utilizado (as teorias que serviam de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os
resultados alcançados e as principais dificuldades encontradas no processo de investigação ou na análise de
uma questão. Os problemas abordados nos artigos podem ser os mais diversos: podem fazer parte quer de
questões que historicamente são polemizadas, quer de problemas teóricos ou práticos novos” (BARBA, 2006).

Esse tipo de texto apresenta uma estrutura peculiar, tendo em vista que o investigador precisa traduzir
seu trabalho em um espaço relativamente pequeno, cuja totalidade, geralmente, não ultrapassa 25 páginas.

É bom lembrar que, ao redigirem seus Projetos de Pesquisa, utilizaram os verbos que expressavam idéia
de futuro, retratando algo ainda a ser realizado. Por outro lado, para escreverem o Artigo Científico, devem
utilizar verbos que expressem idéia de passado, de algo já efetivado.

Além disso, expressões como “houve a pretensão de.” ou “na tentativa de...” não cabem na redação de
um Artigo, tendo em vista que qualquer pretensão ou tentativa já terá se efetivado ou não, durante a execução
da pesquisa. Em outras palavras, o pesquisador pode ter tentado ou pretendido algo durante a implementação
da pesquisa, mas, ao seu final, ou alcançou o pretendido ou teve frustrada essa intenção. Assim, no Artigo,
relata-se o que foi efetivamente realizado.
2

da pesquisa, mas, ao seu final, ou alcançou o pretendido ou teve frustrada essa intenção. Assim, no Artigo,
relata-se o que foi efetivamente realizado.

Embora as regras para elaboração de Artigo Científico sejam norteadas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (NBR-6022,/ 2003), muitas revistas científicas adotam normas particulares para submissão
de artigos, as quais nem sempre estão de acordo com as da ABNT. Essas regras encontram-se disponíveis nos
próprios periódicos e o pesquisador, se desejar submeter seu artigo à análise de alguma delas, deverá adequá-
lo às exigências de cada revista.

Geralmente, quando um artigo é enviado a uma revista científica, os editores enviam ao autor do trabalho
um comunicado de recebimento e, posteriormente, de aceite, caso o artigo seja aceito para publicação.

Por determinação deste curso, vocês devem formatar seus artigos finais de acordo com as regras para
publicação de alguma revista da área em que se enquadrem seus trabalhos. Após, devem enviá-los para a
revista eleita para que sofram apreciação. O comunicado de recebimento pela revista, bem como as regras
utilizadas devem ser anexados à versão final de seus trabalhos, antes de sua entrega ao orientador. Depois
disso, as Bancas de Avaliação serão constituídas.

De qualquer modo, alguns elementos, independentemente das regras instituídas pelas diferentes revistas
científicas, estão sempre presentes e, não raro, seguem as regras da ABNT, como a NBR – 6022/2003, que
trata dos elementos que constituem um artigo em publicação científica; a NBR – 6023/2002 que trata das
normas de apresentação das referências; a NBR – 6024/2003, NBR – 6028/2003 e NBR – 10520/2002, que
tratam, respectivamente, da numeração progressiva das seções, resumos e citações; bem como as normas de
apresentação tabular do IBGE (1993).

Assim, nesta etapa, partindo-se da observação de artigos já publicados em diferentes periódicos, serão
apresentadas características concernentes ao Artigo Científico que, independentemente das normas das
revistas, estão presentes com poucas variações.
3

4.1 Elementos do artigo científico

a) Título (ver nota 1) e subtítulo (se houver)

b) Autor e breve currículo (ver nota 2)

c) Agradecimentos (ver nota 3)

d) Resumo em língua vernácula (ver nota 4)

e) Introdução (ver nota 5)

f) Desenvolvimento: (ver nota 6)

g) Conclusões (ver nota 7)

h) Limitações do Método (ver nota 8)

i) Notas Explicativas (ver nota 9)

j) Apêndices (ver nota 10)

k) Anexos (ver nota 11)

l) Referências (ver nota 12)

m) Resumo em Língua Estrangeira (ver nota 13)


4

NOTAS

Nota 1

Em determinadas áreas, aceitam-se, inclusive, títulos “poéticos”. Mas não se pode deixar de
manter a ligação entre o título e o texto, uma vez que um título deve indicar o assunto que lhe segue
ou, em outras palavras, deve encerrar a idéia central do texto, mesmo que metaforicamente.

Nota 2

Geralmente, ao lado do nome do autor ou em nota de rodapé, coloca-se sua titulação, instituição
de origem e e-mail.

Nota 3

Geralmente, colocam-se agradecimentos às instituições de origem e às agências fomentadoras de


pesquisa, pela concessão de bolsa de estudos, por exemplo. Esses agradecimentos costumam ser
indicados em notas de rodapé ou como último item do artigo.

Nota 4

Segundo a ABNT, NBR 6028/2003, o resumo é a “apresentação concisa dos pontos relevantes
de um documento” e, após o título, deve:

a) ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento.

b) ser composto de uma seqüência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de


tópicos.

É recomendado o uso de parágrafo único.

Quanto à organização do conteúdo:

a) a primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir,
deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da
situação etc.).

c) devem-se evitar símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; fórmulas,
equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu
emprego for imprescindível, deve-se defini-los na primeira vez em que aparecerem.
5

c) devem-se evitar símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; fórmulas,
equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu
emprego for imprescindível, deve-se defini-los na primeira vez em que aparecerem.

d) como último elemento do resumo em língua vernácula, figuram as palavras-chave em língua


vernácula. Elas indicam os termos recorrentes que sintetizam o assunto do Artigo. Localizam-se
abaixo do resumo, são precedidas pela expressão “Palavras-chave”, seguida de dois pontos; são
separadas entre si por ponto e devem sintetizar o assunto do artigo (NBR 6028/2003). Alguns
periódicos utilizam a expressão “Unitermos”, em vez de “palavras-chave”. Em síntese, elas referem-
se a termos recorrentes no artigo.

Os periódicos costumam indicar o número de palavras-chave a ser colocado, mas, geralmente,


giram em torno de três a cinco palavras.

Quanto à extensão, os Artigos devem conter, tratando-se de artigos de periódicos, entre 100 e
250 palavras.

OBS.: Geralmente, o resumo é digitado em fone 10 e espaço simples, sem entrada de parágrafo.

Certa vez, ouvi a explicação sobre resumo que havia sido dada a um amigo. Alguém disse a ele
que a redação de um bom resumo dependia da utilização da “técnica do biquíni”. Isso significa,
segundo me confiou esse amigo, que o texto do resumo deve ser o menor possível, mas conter as
partes essenciais. Convenhamos, faz sentido.

Vejam o exemplo (ver nota 4.1):

Nota 4.1

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A EDUCAÇÃO PARA AS MÍDIAS

RESUMO

O presente artigo discute a relação entre o professor e as novas tecnologias,


elencando questões sobre resistências diante do uso e inovação conservadora. As
discussões perpassam a necessidade de investimento na formação inicial e contínua,
que podem contribuir para a implementação dos projetos que visam à utilização de
novas tecnologias. Apresenta-se a pesquisa colaborativa como uma possível solução
para efetivar mudanças significativas quanto ao uso das tecnologias, contribuindo para a
formação do “educomunicador”.

Palavras-chave: Professor, Formação, Pesquisa colaborativa, Inovação


conservadora, Novas tecnologias.
6

GUIMARÃES, S. D. A formação do professor e a educação para as mídias. Colabor@


- Revista Digital da CVA-Ricesu. Vol. 2, nº 7, maio, 2004.

Nota 5

Na introdução, conforme vimos na Etapa 3, vocês devem, de maneira sucinta, apresentar o


conteúdo do trabalho. Assim, nela, em um texto fluido, devem constar informações que vocês podem
resgatar de seus projetos como o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado, a justificativa, o
problema de pesquisa, a hipótese de trabalho, as teorias que embasam as reflexões e discussões, os
objetivos e as conclusões. Essas últimas não aparecem na íntegra, mas apenas são apontadas, de
forma a permitir que os interlocutores de vocês (os leitores de seus trabalhos) antevejam aonde
chegaram com suas pesquisas.

Além disso, ela deve revelar a localização de seus trabalhos no espaço e no tempo, bem como
possíveis contribuições esperadas.

Lembrem-se: a introdução não deve conter citações, uma vez que corresponde à apresentação do
trabalho do próprio autor e, por isso, não há razão para tomar por empréstimo a voz de outros.
Apesar disso, alguns periódicos indicam que, na introdução, seja exposta a fundamentação teórica, o
que implica a utilização de citações.

Nota 6

É a parte principal e mais extensa do trabalho, em que devem ser expostas e discutidas as teorias
que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema. Além disso, é evidenciado o caminho
adotado na investigação, esclarecendo-se o tipo de pesquisa realizado e de dados analisados e como
foi realizada a abordagem, tratamento, análise e interpretação dos dados. Sendo assim, esta parte do
trabalho divide-se em três seções: Fundamentação Teórica (ver nota 6.1) , Material e Métodos (ver
nota 6.2) e Resultados e discussão (ver nota 6.3), que podem ser subdivididas em subseções (NBR-
6024/2003).

Dependendo do tipo de pesquisa realizado, essa seção pode sofrer variação.

Que fique claro, não há uma seção, cujo titulo seja “desenvolvimento”. Essa parte começa
diretamente na seção “Material e Métodos”.

Nota 6.1

A fundamentação teórica em qualquer trabalho científico deve enfocar conteúdos de obras de


autores que realizaram trabalhos na área pesquisada. Essa seção é muito importante, porque as idéias
nela contidas servirão de base para a discussão dos resultados.
7

A fundamentação teórica em qualquer trabalho científico deve enfocar conteúdos de obras de


autores que realizaram trabalhos na área pesquisada. Essa seção é muito importante, porque as idéias
nela contidas servirão de base para a discussão dos resultados.

As teorias devem ser apresentadas e relacionadas com a dúvida investigada, ou seja, com o
problema de pesquisa. Assim, apresentam-se os argumentos teóricos e/ou resultados de pesquisas,
com o objetivo de evidenciar as contribuições relacionadas ao tema abordado.

Os argumentos devem ser expostos de forma explicativa ou demonstrativa, explanando


teoricamente o objeto de estudo e a necessidade de se realizar o trabalho ou perspectivas que a
pesquisa ora realizada propiciou.

Lembrem-se, as citações são utilizadas para conferir credibilidade ao trabalho, prover


informações sobre trabalhos já realizados comparar pontos de vista, sejam semelhantes ou
divergentes, sobre o assunto ou o objeto da pesquisa. Complementem, explicam, exemplificam,
reforçam, enfim, servem de suporte para a argumentação.

Nota 6.2

Esta é a primeira seção do desenvolvimento. Tratando-se de pesquisas bibliográficas, essa parte


é suprimida, porque há uma metodologia única e conhecida para esse tipo de pesquisa. Sendo assim,
após a introdução, em que o tipo de pesquisa é especificado, o assunto é dividido em capítulos com
seus títulos e subtítulos (tratando-se de uma monografia). Após a introdução, no caso da redação de
um artigo, o assunto é dividido em títulos e subtítulos, numa seqüência capaz de evidenciar os
argumentos que levarão às conclusões.

Quanto aos outros tipos de pesquisa, no tópico “Material e Métodos”, descreve-se,


pormenorizadamente, o que, o como, o onde, o quando e os instrumentos e/ou técnicas de pesquisa.
Nesse espaço, é necessário explicitar qual o tipo de dado com que trabalharam, quais foram os
procedimentos adotados para a coleta, que instrumentos e/ou técnicas foram utilizados e como os
dados foram tratados.

Se utilizaram a entrevista ou outro instrumento desse tipo como instrumento de coleta de dados,
deverão explicitar, nesta seção como realizaram a análise de conteúdo. Uma das possibilidades é a
categorização. Um exemplo, em branco, desse tipo de instrumento e/ou técnica de pesquisa deverá
constar nos apêndices.

Resumidamente, esta seção representa um breve relato da operacionalização da pesquisa, de


maneira que um outro pesquisador possa reproduzi-la, seguindo os mesmos passos. Não esqueçam de
utilizar os verbos no passado.
8

Nota 6.3

Nesta seção, consta a apresentação dos dados (sob forma de gráficos, tabelas ou outros meios
compatíveis com o tipo de dado da pesquisa) e o tipo de tratamento e análise que sofreram. Além
disso, procede-se à interpretação e discussão desses resultados à luz da teoria. Isso evidencia o
cuidado que se deve ter ao eleger os autores que tomarão parte na Fundamentação Teórica, pois é
com eles que a discussão se dará.

Resumidamente, conforme Minayo (2007), a análise passa pela ordenação dos dados que são
transcritos e mapeados. Após, eles são estudados para identificar os núcleos de sentido, a fim de que
possam ser categorizados por meio da observação de convergências e divergências . Finalmente,
procede-se à análise, articulando-se os dados, os referenciais teóricos e os objetivos.

Ainda com relação à análise, os dados podem ser tratados de forma quantitativa, através da
utilização de procedimentos estatísticos, e de forma qualitativa, codificando-os, apresentando-os de
forma mais estruturada e analisando-os, posteriormente.

A coleta de dados estatísticos tem crescido muito nos últimos anos em todas as áreas de
pesquisa, especialmente com o advento dos computadores e surgimento de softwares cada vez mais
sofisticados. Ao mesmo tempo, olhar uma extensa listagem de dados coletados não permite obter
praticamente nenhuma conclusão, especialmente para grandes conjuntos de dados, com muitas
características sendo investigadas.

Utilizamos métodos de Estatística Descritiva para organizar, resumir e descrever os aspectos


importantes de um conjunto de características observadas ou comparar tais características entre dois
ou mais conjuntos.

As ferramentas descritivas são os muitos tipos de gráficos e tabelas e também medidas de


síntese como porcentagens, índices e médias.

Ao se condensar os dados, perde-se informação, pois não se têm as observações originais.


Entretanto, esta perda de informação é pequena se comparada ao ganho que se tem com a clareza da
interpretação proporcionada.

A descrição dos dados também tem como objetivo identificar anomalias, até mesmo resultante
do registro incorreto de valores, e dados dispersos, aqueles que não seguem a tendência geral do
restante do conjunto. Não só nos artigos técnicos direcionados para pesquisadores, mas também nos
artigos de jornais e revistas escritos para o público leigo, é cada vez mais freqüente a utilização
destes recursos de descrição para complementar a apresentação de um fato, justificar ou referendar
um argumento (REIS; REIS, 2001).

Os dados devem ser, então, organizados, agrupados e apresentados. Essa apresentação poderá
ocorrer sob forma de ilustrações diversas, dependendo de cada caso em particular. Para relembrar
9

esse assunto acesse o conteúdo do Módulo de “Mapas, gráficos e tabelas” (http://


www.eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod82661/index.html) .

De qualquer modo, cabem, neste espaço, algumas considerações quanto a esse assunto.

São considerados ilustrações os desenhos, as fotografias, os organogramas, os esquemas, as


tabelas, os quadros, os gráficos e afins. Excetuando-se tabelas, quadros e gráficos, os outras podem
ser sinalizadas no texto ou entre parêntese no final da frase. Abaixo de cada uma delas deve ser
referenciado o autor, mesmo que a ilustração seja criada pelo próprio sujeito que está elaborando o
trabalho. Nesse caso, coloca-se ”Fonte: do autor” (sem aspas).

Na parte inferior da ilustração, junto à margem esquerda, aparece sua identificação e o


algarismo arábico designativo da ordem em que a ilustração aparece no texto, seguido de dois pontos,
após os quais, coloca-se o título e/ou a legenda explicativa, em letra menor que a utilizada na
ilustração, de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto e da fonte. (NBR 14724:2002).

Se a identificação da ilustração ocupar mais de uma linha, deve-se utilizar espaço simples.

Quando as ilustrações não forem criação do autor, acrescenta-se a expressão “Fonte”, seguida de
dois pontos e da referência correspondente.

O tipo da variável irá indicar a melhor forma para o dado ser apresentado e a análise estatística
mais adequada.

Portanto, existem ferramentas - tabelas e gráficos - mais apropriados para cada tipo de dados.
Acesse o site http://www.leg.ufpr.br/~silvia/CE055/node9.html e veja qual a melhora maneira de
apresentar os dados de suas pesquisas.

Se restar alguma dúvida quanto a este assunto, consultem o site do IBGE: http://
www.ibge.gov.br/confest_e_confege/normas.htm.

Após o tratamento e análise dos dados, procede-se à interpretação dos resultados, contando,
geralmente, com os conhecidos métodos indutivo e dedutivo e as inferências (Köche, 2001),
conforme foi evidenciado na Etapa 3, deste Módulo.

Depois de apresentar e analisar os dados, é preciso gerar uma discussão à luz da teoria que
embasou o trabalho. Para discutir os resultados, é indispensável promover uma confrontação entre o
referencial teórico e os resultados obtidos, a fim de produzir significado, tendo em vista chegar às
conclusões.
10

Nota 7

Todo o trabalho esteve voltado para responder às questões iniciais elencadas no projeto de
pesquisa. Ao final da investigação, isso se fará nas conclusões que devem ser breves e responder às
questões da pesquisa, correspondendo, portanto, aos objetivos e hipóteses.

Ao fazer a conclusão deve-se ter o cuidado de nunca extrapolar, isto é, ir além dos resultados do
desenvolvimento. “O resultado final deve ser decorrência natural do que já foi demonstrado
(KÖCHE, 2001, p. 147).

Não se deve, portanto, incluir dados novos, que já não tenham sido apresentados anteriormente.
Tampouco são introduzidas informações novas ou utilizadas citações. Somente a voz do autor da
pesquisa deve ser usada nessa seção.

Para chegar a elas, é preciso perceber a novidade, fruto da discussão dos resultados. Para isso, é
necessário fazer alguns questionamentos. É indispensável perscrutar, nas relações identificadas entre
os dados e entre eles e a teoria, se há algum elemento desconhecido (o antecedente; o tipo de relação
encontrada; o conseqüente; a condição contextual). É o momento de indagar se o conhecimento
trazido pela pesquisa pode ser generalizado. É hora de verificar a possibilidade de sugerir a adoção
de alguma atitude a partir do conhecimento que produziram. Finalmente, devem recomendar
aplicações e/ou novos estudos, a partir dos resultados a que chegaram, tendo em vista os limites e
insuficiências que perceberem em suas próprias pesquisas e a impossibilidade de se esgotar em tema
em uma única investigação. Além disso, se o estudo permitir, deve-se apontar relações do assunto
com outras áreas do conhecimento.

Embora a estrutura do artigo científico conte com introdução, desenvolvimento e conclusão,


também é adotada, em lugar da conclusão, a expressão “considerações finais”. Isso é decorrência do
avanço científico que demonstrou que, em tese, nada é conclusivo de fato.

Não há impedimento quanto ao uso da expressão “conclusão(ões)”, porque, de qualquer modo,


essa parte do trabalho científico, em síntese, retrata o “lugar” a que o pesquisador chegou, ou seja, a
conclusão de seu trabalho..

Finalmente, aponte os possíveis impactos –social, político, econômico, etc. – gerados pela
adoção de suas sugestões e recomendações.

Nota 8

Nessa seção, apontam-se as limitações de qualquer ordem. Entre outras possibilidades, os


pesquisadores explicitam aquelas que se referem ao método adotado, evidenciando, por exemplo, que
os resultados limitam-se à população pesquisada e que, por isso, as generalizações não garantem que
o efeito observado possa ser reproduzido em outro grupo de análise.
11

Nota 9

Se houver necessidade das notas explicativas, elas devem ser numeradas em ordem cronológica
(algarismos arábicos).

Nota 10

Elemento opcional. “Texto ou documento elaborado pelo autor que complementam o texto
principal.” (NBR- 14724, 2002, p. 2). Para maiores explicações, retornem à Etapa 3 deste Módulo.

Nota 11

Elemento opcional. “Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de
fundamentação, comprovação e ilustração.” (NBR-14724, 2002, p. 2). Para maiores explicações,
retornem à Etapa 3 deste Módulo.

Nota 12

Elemento obrigatório. Lista ordenada, em ordem alfabética, dos documentos efetivamente


citados no texto, alinhadas somente à margem esquerda (NBR-6023, 2000). Para maiores
explicações, retornem à Etapa 3 deste Módulo.

Nota 13

Conforme a NBR 6028/2003), o título em língua estrangeira precede o resumo língua


estrangeira e, se houver um sub-título, este deve aparecer diferenciado tipograficamente ou separado
por dois-pontos (:) do título.

É a tradução do resumo em língua vernácula, mantendo as mesmas características (“Abstract”


em inglês, “Resumen” em espanho, “Résumé ” em francês).

Esse resumo deve ser seguido pelas palavras-chave em língua estrangeira, que são uma versão
das palavras-chave da texto em língua vernácula (“keywords”ou”uniterm”, em inglês, “palabras
claves” em espanhol, “mots-clés” em francês).

Vejam o exemplo (ver nota 13.1):


12

Nota 13.1

THE TEACHER’S FORMATION AND THE EDUCATION FOR THE MEDIAS

ABSTRACT

This present article propose to discuss the relationship between the teacher and the
new technologies, listing questions about resistences due to the use and conservative
innovation. The discussions pass by the need of investment in the initial and continuous
formation, that can contribute to the implementation of the projects that seek the use of
the new technologies. We present the colaborative research as a possible solution to
execute significant changes through of the use of technologies, contributing to the
formation of the educomunicator.

Key-words: Teacher, Formation, Colaborative research, Conservative innovation,


New technologies.

GUIMARÃES, S. D. A formação do professor e a educação para as mídias. Colabor@


- Revista Digital da CVA-Ricesu. Vol. 2, nº 7, maio, 2004.

Dicas importantes:

1) De acordo com a ABNT, NBR 15287/2005, Para facilitar a leitura das equações e fórmulas,
elas devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre
parênteses, alinhados à direita. Na seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha
maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros).

Exemplos:

x2 + y2 = z2 …(1)
(x2 + y2)/5 = n …(2)

2) Não deixem o título de uma seção isolado no final de uma página. Coloquem-no na página
seguinte, junto ao texto que lhe segue.

3) Em nomes científicos, expressões latinas ou estrangeiras em geral, utilizem o itálico.

4) As abreviaturas e siglas, quando aparecem pela primeira vez no texto, devem ter os nomes
colocados por extenso, acrescentando-se a abreviatura ou a sigla. Após, utiliza-se apenas a sigla.

5) É possível que a revista a que vão submeter seus trabalhos opte pelo sistema numérico de
referências. Nesse caso, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em
13

algarismos arábicos, remetendo a lista de referências ao final do trabalho, na mesma ordem em que
aparecem no texto. Esse sistema não deve ser utilizado, quando há notas de rodapé.

Um alerta!

O texto que escreverem será a única forma de contato que terão com seus interlocutores que, ao
realizarem uma leitura crítica, serão capazes de perceber imperfeições, incoerências, impropriedades
em geral. Esses problemas referem-se à má utilização da linguagem, inferências inadequadas,
apresentação deficiente, conclusões impróprias, entre outros fatores.

Por isso, além de obedecerem às normas adotadas pela revista a que irão submeter seus artigos,
devem enviá-los à revisão de linguagem, tendo em vista que um autor, por encontrar-se muito
enfronhado com o conteúdo de seu trabalho é, muitas vezes, incapaz de perceber equívocos
redacionais.

JULGAMENTO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

É importante conhecer os aspectos levados em consideração no julgamento de trabalhos


científicos pelas bancas de avaliação.

Dentre esses aspectos, destacam-se a importância de que os trabalhos sejam enquadrados em


algum marco teórico e apresentem relevância científica e social, ou seja, estejam inseridos num
quadro teórico em que fiquem evidentes sua contribuição ao conhecimento já disponível e a opção
por temas engajados na prática social. Há também uma cobrança para que as pesquisas tenham um
objeto bem definido, que os objetivos ou questões sejam claramente formulados, que a metodologia
seja adequada aos objetivos e os procedimentos metodológicos estejam suficientemente descritos e
justificados. A análise dos dados, feita pelo pesquisador, deve ser densa, fundamentada, trazendo as
evidências ou as provas das afirmações e conclusões e deve ficar evidente o que o estudo acrescentou
ao já conhecido ou sabido (ANDRÉ, 2001).

Além disso, quem julga um trabalho científico verifica se o título é adequado ao conteúdo; se
estão presentes todas as partes constituintes do tipo de texto adotado; se o resumo traduz o conteúdo;
se a introdução contém os aspectos relevantes da pesquisa, apresentando o contexto onde o trabalho
se insere; se o desenvolvimento está bem organizado; se as conclusões representam contribuição para
a área; se a revisão bibliográfica é pertinente e se a linguagem é adequada.

Nota 14

A expressão facial mais importante é o sorriso, porque é contagiante. Pode, portanto, ser
utilizado para criar sintonia. Entretanto, sorrisos inapropriados podem prejudicar a imagem. Jimmy
Carter, ex-presidente norte-americano, acabava cada frase de seus discursos com um sorriso. Sorria,
mesmo quando falava de assuntos que exigiam muita seriedade. Em casos como esse, o sorriso ou
14

coloca em dúvida o teor do discurso ou, no mínimo, desconcerta a platéia pela discrepância
produzida entre o conteúdo e a expressão fisionômica do comunicador (KUSHNER, 2000).

As expressões fisionômicas são capazes de traduzir mensagens, tornando desnecessário


explicitá-las. A incredulidade quanto a uma estatística que se acabou de mencionar pode ser
evidenciada por um levantar de sobrancelha; a discordância quanto a um determinado assunto pode
ser manifestada por uma testa franzida, por exemplo.

Nota 15

A postura do corpo, entendida como meio de expressão não-verbal, é traduzida pelo movimento
do corpo. Durante uma comunicação, a postura corporal pode destacar ou desmerecer um conteúdo
expresso verbalmente.

Portanto, é importante desenvolver a percepção dos próprios movimentos. Deve-se andar com
as costas retas durante uma apresentação, pois uma postura relaxada convida a julgamentos negativos
pela platéia. Ao contrário, uma boa postura leva a julgamentos positivos.

Uma boa postura é manter as pernas levemente afastadas e as mãos em posição de campanário
(a parte aberta da torre da igreja onde estão os sinos). A partir dessa posição, os gestos fluirão
naturalmente.

Vejam algumas dicas (ver nota 15.1) sobre posturas que não devem ser adotadas durante uma
apresentação.

Nota 15.1

Kushner (2000, p. 250) listou alguns aspectos importantes sobre a postura durante uma
apresentação:

Incline-se levemente em direção a quem lhe dirige uma pergunta. Isso mostra engajamento com o público.
Inclinar-se para trás, indica o contrário.
Não se debruce sobre o púlpito. Isso sinaliza fraqueza e insegurança.
Não coloque as mãos nos quadris. Parecerá alguém que quer mostrar-se o líder, o dono da verdade.
Não oscile para frente e para trás, nem fique passeando pelo palco Esses movimentos desviam a atenção do
público de seu discurso.
Não cruze os braços no tórax ou coloque os braços para trás. Isso denota insegurança.
Não fique parado na posição “folha de parreira” (ambas as mãos juntas sobre o sexo), como se você estivesse
“nu” de idéias, não soubesse o que dizer ou que não tivesse algo inteligente para dizer e quisesse esconder isso
do público.
Não esconda suas mãos nos bolsos. Não há problema em colocá-las no bolso de vez em quando, mas não as
plante ali, caso contrário, estará passando a idéia de insegurança.
15

Nota 16

O contato visual é muito importante para avaliar o interesse/desinteresse da platéia ou o


entendimento do discurso por ela. É um recurso que permite alterar o caminho traçado para
apresentação, a partir de reformulações, exemplos e modificar o tipo de abordagem do assunto para
retomar a atenção dos expectadores.

O olhar é parte ativa na comunicação e, durante uma apresentação, deverá envolver, igualmente,
todos os presentes. No primeiro momento, deve-se estabelecer o contato visual com o grande grupo e,
aos poucos, dirigir o olhar a pequenos grupos, de maneira a abarcar a totalidade da platéia, incluindo
as pessoas que estiverem localizadas no fundo. Caso contrário, elas irão sentir-se excluídas. Com a
utilização dessa técnica, a platéia fica mais atenta. Observem algumas dicas (ver nota 16.1) sobre o
contato visual.

Nota 16.1

Kushner (2000, p. 264) listou alguns aspectos importantes sobre o contato visual, durante uma
apresentação:

Não olhe muito tempo uma só pessoa. Isso provoca desconforto.


Não olhe pela janela. O resto das pessoas faz o mesmo. O mesmo acontece quando olhar para o teto, para as
paredes, para o piso ou para um único ponto. A platéia acompanha seu olhar como se você fosse o líder. Olhe
para elas e elas olharão para você.
Não deixe que as anotações arruínem seu contato visual: Tenha à mão anotações fáceis de ler (letras grandes,
apenas algumas palavras-chave por ficha), de forma a não perder o contato visual com a platéia por muito
tempo.
Não olhe sobre as cabeças das pessoas: Se você estiver nervoso demais para olhá-las nos olhos, olhe para
aponta do nariz, pois elas não poderão saber que você não as está olhando nos olhos.

Nota 17

Entre os elementos paralingüísticos, encontram-se a dicção e a voz. Pronunciar corretamente as


palavras evita interpretações equivocadas e constrangimentos. Além disso, o tom e volume de voz
adequados despertam a atenção dos ouvintes. Por outro lado, um tom monocórdio, sem ênfases,
muito alto ou rápido demais produz efeito contrário.

Nota 18

Segundo Kushner (2000, p. 253), a postura e os gestos adotados pelos palestrantes podem, em
muitos casos, arruinar um discurso. Portanto, evitem assumir os “tipos” descritos abaixo.

O banqueiro: chacoalham moedas nos bolsos, parecendo uma máquina de dar troco;
O ótico: ajustam constantemente os óculos;
O alfaiate: remexem nas próprias roupas.
16

O joalheiro: mexem em suas jóias. Colares são sua grande atração. Você pode encontrar giradores de anéis
em ambos os sexos.
O amante solitário: abraçam seus próprios corpos. É realmente esquisito.
O pedinte: unem as mãos e as lançam na direção da platéia como se estivessem pedindo alguma coisa.
O higienista: friccionam as mãos o tempo todo, como se as lavassem.
O fabricante de brinquedos: adoram brincar com qualquer objeto - canetas, marcadores, clipes – qualquer
coisa que esteja à mão.
O catador de insetos: puxam pêlos, são acometidos por coceiras. A platéia sabe que é um hábito nervoso,
mas fica imaginando quando foi a última vez que o palestrante lavou a cabeça.

Acrescento a essa lista o “apertado”: em pé, cruza as pernas e assim permanece durante toda
a palestra, como se estivesse com muita vontade de ir ao banheiro.
17

REFERÊNCIAS

ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade. Cadernos de Pesquisa, nº 113, São
Paulo, July ,2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0100-15742001000200003 Acesso em: 12 de nov. 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação – Trabalhos


Acadêmicos– Procedimento: NBR 14724. Rio de Janeiro: 2005.

_________. Informação e documentação — Projeto de pesquisa : NBR 15287. Rio de Janeiro: dez.,
2005.

_________. Informação e documentação – Lombada – Apresentação: NBR 12225. Rio de Janeiro:


2004.

_________. Informação e documentação – Índice – Apresentação: NBR 6034. Rio de Janeiro: 2004.

_________. Informação e documentação – Sumário – Apresentação: NBR 6027. Rio de Janeiro:


2003.

_________. Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um documento


escrito – Procedimento: NBR 6024. Rio de Janeiro: 2003.

_________. Informação e documentação – Referências – Elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro:


2002.

_________. Informação e documentação – Citações em documentos – Procedimento: NBR 10520.


Rio de Janeiro: 2002.

_________. Informação e documentação - Apresentação de citações de documentos: NBR 10520.


Rio de Janeiro: jul., 2001.

BARBA, C. H. de. Orientações básicas na elaboração do artigo científico . 2006. Disponível em:
<www.unir.br/html/pesquisa/Pibic/Elaboracao%20de%20Artigo%20Cientifico2006.doc> Acesso em: 22 nov.
2008.

GUIMARÃES, S. D. A formação do professor e a educação para as mídias. Colabor@ - Revista Digital


da CVA-Ricesu. Vol. 2, nº 7, maio, 2004. Disponível em: <http://www.ricesu.com.br/colabora/n7/artigos/n_
7/pdf/id_04.pdf> Acesso em 22 nov. 2004.

INSTITUTO Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Norma de apresentação tabular. 3. ed. Rio
de Janeiro, 1993.

_________. Normas Editoriais e de Formatação de Trabalhos. Disponível em:<www.ibge.gov.br/


confest_e_confege/normas.htm> Acesso em: 19 dez. 2008.
18

_________. Normas Editoriais e de Formatação de Trabalhos. Disponível em:<www.ibge.gov.br/


confest_e_confege/normas.htm> Acesso em: 19 dez. 2008.

KUSHNER, M. Como falar em público para dummies. Rio de Janeiro: Campus, 200.

LINCX. Serviços de saúde. Saúde de A a Z. Disponível em: <http://www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/


saude_mental/ansiedade.asp> Acesso em: 16 dez. 2008.

MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo,


Hucitec-Abrasco, 2007.

POLITO, R.. Para usar bem os recursos audiovisuais. Disponível em: <http://
www.reinaldopolito.com.br/portugues/artigo.php?id_nivel=12&id_nivel2=155&idTopico=917> Acesso em:
19 fev. 2009.

___________. Dicas para falar muito bem. Disponível em: <http://www.reinaldopolito.com.br/portugues/


artigo.php?id_nivel=12&id_nivel2=155&idTopico=909> Acesso em: 15 dez. 2008.

__________. Garanta o sucesso de sua apresentação. Disponível em: <http://www.reinaldopolito.com.br/


portugues/artigo.php?id_nivel=12&id_nivel2=155&idTopico=889> Acesso em: 15 dez. 2008.

REIS, E. A.; REIS, I. A. Estatística descritiva: Tabelas e gráficos. Relatório técnico RTE 04/2001.
Departamento de Estatística, UFMG. Disponível em: <http://www.leg.ufpr.br/~silvia/CE055/node6.html>
Acesso em 12 de novembro de 2008.

The Counselimg Virtual Pamphlet Collection, http://counseling.uchicago.ed/vpc, traduzido e adaptado


por Iolanda Boto e Joana Olim, Psicólogas Estagiárias no GAPsi – FCUL.

Você também pode gostar