Cartilha Dengue - Agentes de Combate Às Endemias
Cartilha Dengue - Agentes de Combate Às Endemias
Cartilha Dengue - Agentes de Combate Às Endemias
AGENTES DE COMBATE
ÀS ENDEMIAS E AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
NO ENFRENTAMENTO ÀS
ARBOVIROSES
SUMÁRIO
• Apresentação 03
• Zika e chikungunya 06
• Medidas de prevenção 06
Comunitários de Saúde 08
APRESENTAÇÃO
Como esses dois sorotipos não tiveram circulação relevante em anos anteriores,
a quantidade de pessoas suscetíveis a eles aumenta. O DENV-3, por exemplo, teve
circulação importante no Brasil no período de 2004 a 2008, quando foi o sorotipo
predominante no país, mas após este período não houve detecção significativa.
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AÇÕES DE RESPOSTA À EMERGÊNCIA DE DENGUE
Esse tipo de análise permite que seja identificada a distribuição do vetor Aedes aegypti,
contribuindo para as atividades de comunicação, mobilização territorial e engajamento
de toda a população. Após essa análise, torna-se viável identificar as áreas de maior
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desenvolvimento dos mosquitos, seja em fontes de água, depósitos domiciliares,
resíduos, entre outros. O LIRAa desempenha um papel essencial na organização de
esforços para a limpeza urbana por meio de mutirões, bem como nas iniciativas de
prevenção e promoção no combate à dengue.
Para consultar
os índices de
infecção em
sua região,
acesse
Aedes aegypti
Um ovo demora entre 7 e 10 dias para virar um mosquito adulto
Para conhecer como
é o ciclo de vida
As pupas vivem na água e
Os mosquitos fêmeas
do mosquito
demoram entre 2 e 3 dias
para se transformarem em depositam seus Aedes aegypti, acesse:
mosquitos adultos, com ovos em qualquer
capacidade para voar. recipiente que
contenha água.
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CICLO DE TRANSMISSÃO DA DENGUE
O ciclo se inicia quando a fêmea do Aedes aegypti pica uma pessoa com dengue.
ZIKA E CHIKUNGUNYA
Além da dengue, a Zika e a chikungunya também são doenças virais transmitidas pelo
mosquito Aedes aegypti.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
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Manter recipientes e locais de armazenamento de água, como caixas d’água, poços,
latões e tambores, devidamente fechados.
Armazenar garrafas vazias com a boca para baixo.
Eliminar a água acumulada em plantas como bambus, bananeiras, bromélias,
gravatás, babosa, espada de São Jorge, entre outras.
Encaminhar pneus sem uso para a equipe de limpeza pública ou instruir sobre como
conservá-los em locais protegidos da água da chuva.
Verificar a presença de pneus, latas ou outros objetos suscetíveis de acumular água
em terrenos baldios.
Identificar casas desocupadas e terrenos vazios na vizinhança, localizando os
proprietários para verificar a existência de possíveis criadouros do Aedes aegypti.
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COMPETÊNCIAS DO AGENTE DE COMBATE ÀS
ENDEMIAS E DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
NO CONTROLE DAS ARBOVIROSES
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Comunicar à sua equipe e ao ACE os imóveis fechados e as recusas.
Notificar os casos suspeitos de arboviroses, em ficha específica, e informar a equipe
da unidade de saúde.
Reunir-se regularmente com o ACE para planejar ações conjuntas, trocar informações
sobre febris suspeitos de arboviroses, a evolução dos índices de infestação por
Aedes aegypti da área de abrangência, os índices de pendências, os criadouros
preferenciais e as medidas que estão sendo ou serão adotadas para melhorar a
situação.
Orientar sobre a importância da hidratação oral, desde os primeiros sintomas da
doença.
Orientar gestantes e alertar para o cuidado adequado durante o pré-natal.
Registrar e atualizar cadastros individuais, familiares e territoriais, bem como todas
as ações realizadas (visita domiciliar, ações coletivas e busca ativa, por exemplo) no
e-SUS APS ou sistemas próprios integrados, identificando informações que possam
subsidiar o enfrentamento das arboviroses.
Realizar busca ativa de usuários com doenças e agravos pré-existentes e de
notificação compulsória.
Identificar recém-nascidos com sintomas de arboviroses e realizar o devido
encaminhamento para a unidade de saúde de referência.
Orientar sobre a vacinação de dengue para o público-alvo da campanha e combater
fake news relacionadas à temática.
Participar de qualificação profissional para o enfrentamento às arboviroses.
Acompanhar os usuários com arboviroses, após atendimento nos serviços de saúde,
por meio de visitas domiciliares, orientando a família e a comunidade.
Atribuições em comum
Realizar diagnóstico demográfico, social, cultural, ambiental, epidemiológico e
sanitário do território em que atuam, contribuindo para o processo de territorialização
e mapeamento da área de atuação da equipe, que possam servir de apoio para o
enfrentamento da dengue.
Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações
intersetoriais de relevância para a prevenção da ocorrência de dengue e outras
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arboviroses.
Realizar visitas domiciliares com periodicidade estabelecida no planejamento das
equipes, considerando-se os resultados de análises epidemiológicas, com especial
atenção às pessoas com agravos e condições que necessitem de maior número de
visitas domiciliares.
Vistoriar imóveis não residenciais, acompanhado pelo responsável, para identificar
locais e objetos que sejam ou possam se transformar em criadouros de mosquito
transmissor da dengue.
Informar e mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo
ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores.
Participar de campanhas ou de mutirões para o combate à transmissão de dengue
no cenário de aumento de casos.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Anexo XVII
da Portaria de Consolidação Nº 2/2017 (consolidação das normas sobre as políticas
nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde). Ministério da Saúde: Brasília, 2017.
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