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QUATRO CAMADAS
▪ As funções das camadas de apresentação e sessão serão acumuladas pela camada de aplicação
▪ As funções das camadas de enlace e física serão executadas pela camada de acesso à rede.
▪ Observe a relação entre os dois modelos a seguir:
Uma grande diferença que temos entre o modelo de referência OSI e a arquitetura TCP/IP é:
ARQUITETURA TCP/IP: Não ficou presa apenas nas funcionalidades, mas ampliou para o
desenvolvimento de protocolos relativamente independentes e hierárquicos. A hierarquia
baseia-se em um protocolo de nível superior que é suportado pelos protocolos de nível
inferior.
Exemplo:
▪ Quando realizamos uma compra com cartão de crédito ou débito em um
estabelecimento comercial, é fundamental a existência de uma rede de
comunicação, já que ela será o alicerce para execução da operação.
▪ Ao inseri-lo (o cartão) na máquina de cartão, precisamos colocar uma senha para
confirmar a operação.
▪ Tal dado é inserido no sistema por meio de um software executado nessa
máquina.
▪ Quando um dos clientes precisa que o trabalho seja realizado pelo servidor, ele monta
uma mensagem, especificando o que deve ser realizado. A mensagem normalmente
contém dados que devem ser processados pelo servidor.
▪ Quando a mensagem está montada, é enviada ao servidor por intermédio de algum
sistema de comunicação (internet).
▪ O Servidor recebe a mensagem, processa seu conteúdo e envia a resposta ao cliente.
▪ O servidor comporta-se passivamente, normalmente limita-se a aguardar solicitações, e
quando estas chegam, processa as mensagens com os dados necessários e envia o
resultado do processamento de volta a seus clientes.
CAMADAS DE APLICAÇÃO E TRANSPORTE
ARQUITETURAS DE APLICAÇÃO
... Arquiteturas Cliente-Servidor
O SERVIDOR:
Quando chega uma solicitação, o servidor pode:
▪ Atender imediatamente caso esteja ocioso;
▪ Gerar um processo-filho para o atendimento da solicitação;
▪ Enfileirar a solicitação para ser atendida mais tarde;
▪ Criar uma thread para esse atendimento.
Atenção!
O que determina se uma entidade é
cliente ou servidor é a função
desempenhada pelo software, e não o
tipo de equipamento.
CAMADAS DE APLICAÇÃO E TRANSPORTE
ARQUITETURAS DE APLICAÇÃO
... Arquiteturas Cliente-Servidor
▪ É fundamental saber que servidores desempenham uma função muito importante. Por
isso, há equipamentos apropriados para eles, com MTBF alto e recursos redundantes.
▪ O tipo de software instalado nesse equipamento é o responsável por determinar se ele
é cliente ou servidor.
CAMADAS DE APLICAÇÃO E TRANSPORTE
ARQUITETURAS DE APLICAÇÃO
... Arquiteturas Cliente-Servidor
▪ Enquanto existe uma distinção bem clara entre os processos que trocam
informações na arquitetura cliente-servidor, na peer-to-peer – também conhecida
como arquitetura P2P –, todos os processos envolvidos desempenham funções
similares.
▪ Em geral, nesses sistemas, os processos não são uma propriedade de corporações.
▪ Quase todos os participantes (senão todos) são provenientes de usuários comuns
executando seus programas em desktops e notebooks.
CERN: Sigla originada do francês Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire (em
português, Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear). Trata-se de um laboratório de
física de partículas localizado em Meuyrin, que fica na fronteira franco-suíça.
Hipertextos: Documentos construídos com o objetivo de possuir alguns objetos, como
palavras, imagens etc. Quando acionados – geralmente, com um clique do mouse –, eles
buscam outros documentos que podem (ou não) ser hipertextos.
CAMADAS DE APLICAÇÃO
CAMADA DE APLICAÇÃO
... Protocolo HTTP
O protocolo HTTP é constituído de duas etapas:
ETAPA 1:
▪ Uma PÁGINA WEB TÍPICA é um documento em formato HTML que pode conter
imagens e outros tipos de objetos, como vídeos, texto, som etc.
▪ Para exibir determinada página web, o usuário digita no browser o endereço no
qual ela se encontra (ou clica em um hiperlink para essa página), indicando o local
em que deve ser buscada.
▪ Para que uma página seja transferida do servidor até o browser, um padrão deve
ser seguido pelos softwares (cliente e servidor).
▪ Ele (o padrão) especifica como o cliente solicita a página, e o servidor a
transfere para o cliente.
ETAPA 2
Esse padrão é o protocolo HTTP. A mensagem HTTP, por sua vez, é carregada pelo
outro protocolo: TCP.
CAMADAS DE APLICAÇÃO
CAMADA DE APLICAÇÃO
Protocolo HTTP
Uma interação entre cliente e servidor se inicia quando o cliente envia uma requisição a
um servidor.
A solicitação mais comum consiste em:
✔ Enviar um texto em formato ASCII.
✔ Iniciar com a palavra GET.
✔ Inserir página solicitada, protocolo utilizado na transferência e servidor a ser
contatado.
CAMADAS DE APLICAÇÃO
CAMADA DE APLICAÇÃO
Protocolo HTTP
Para solicitar a página web da Organização das Nações Unidas utilizando o protocolo
HTTP, o browser estabelece uma conexão TCP com o servidor web situado no endereço
www.un.org e lhe envia a seguinte solicitação:
CAMADAS DE APLICAÇÃO E TRANSPORTE
CAMADA DE APLICAÇÃO
Protocolo HTTP
▪ Em 1982, ainda na era da ARPANET, foram publicadas as RFCs 821 e 822, definindo,
respectivamente, o protocolo de transmissão a ser utilizado e o formato da mensagem.
Entretanto, apesar de ambas resolverem o problema inicial a que se propunham, elas
especificavam que todo o texto deveria ser composto pelo código ASCII.
▪ Tal restrição (ASCII) precisava ser resolvida para ser possível o envio de mensagens:
✔ Em alfabetos não latinos.
✔ Em idiomas sem alfabetos.
✔ Que não contêm textos multimídia, como, por exemplo, áudio e vídeo.
✔ Com caracteres acentuados.
CAMADAS DE APLICAÇÃO
▪ Para resolver esses novos problemas, foi criada uma solução denominada
Multipurpose Internet Mail Extensions (MIME) - Extensões Multi função para
Mensagens de Internet .
▪ O MIME continua utilizando o formato da RFC 822 (formato da mensagem), mas
passou a incluir uma estrutura para o corpo da mensagem e definir regras
para as mensagens especiais.
▪ Essa estratégia fez com que tais mensagens pudessem ser enviadas graças à utilização
de protocolos e programas de correio eletrônico existentes, havendo somente a
necessidade de alterar os programas de envio e recebimento.
▪ Atualmente, o protocolo de transmissão Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) é
definido pela RFC 5321, enquanto o formato da mensagem o é pela RFC 5322.
CAMADAS DE APLICAÇÃO
▪ Caso o servidor esteja acessível, o cliente precisa informar aos usuários a origem e o
destino da mensagem. Se o servidor considerar que se trata de uma transferência
válida, sinalizará para que ele a envie.
Atenção!
Um webmail não é um protocolo, mas uma forma oferecida por alguns sites da web a
fim de que os usuários possam ler suas mensagens de correio eletrônico.
Para usar o sistema, o usuário abre uma página web, na qual entra com uma
identificação e uma senha. A partir desse momento, ele tem acesso imediato às suas
mensagens (de forma parecida com a de um cliente IMAP).
CAMADAS DE APLICAÇÃO
ESPAÇOS DE NOMES
O espaço de nomes do DNS é dividido em domínios estruturados em níveis.
Confira a organização do primeiro nível:
1) Domínios Genéricos:
Informam o tipo de organização ao qual o domínio está vinculado.
Alguns exemplos são:
.com = comercial;
.edu = instituições educacionais;
.int = algumas organizações internacionais;
.org = organizações sem fins lucrativos.
.br = Brasil;
.pt = Portugal;
.jp = Japão;
.ar = Argentina.
Resolução de Nomes
O espaço de nomes do DNS é dividido em zonas. Independentes, elas possuem um
servidor de nomes principal e pelo menos um de nomes secundário:
A:
Quando a aplicação do cliente solicita a resolução do nome www.sus.gov.br, o
solucionador envia a requisição para o servidor de nomes local, que é o responsável por
tratá-la até obter a resposta completa. Desse modo, ele não retorna respostas parciais
para o solucionador. A esse tipo de consulta damos o nome de consulta recursiva.
B:
Para obter a resposta completa, o servidor de nomes precisa realizar uma série de
iterações com outros servidores. Caso nenhuma informação parcial esteja em seu cache, o
servidor local primeiramente precisa descobrir quem é o servidor responsável por resolver
o domínio br.
C:
Para isso, ele consulta um servidor de nomes raiz, que indica onde o servidor DNS de “br”
pode ser encontrado. O servidor local continua realizando consultas para resolver cada
domínio parcial até que haja uma resolução completa. Esse tipo de consulta é conhecido
como consulta iterativa.
CAMADAS DE APLICAÇÃO
RESPOSTA:
Os servidores devem evitar responder consultas recursivas de clientes não
autorizados. Para isso, os administradores de servidores DNS precisam configurar
no servidor aqueles autorizados a realizar consultas recursivas. Dessa forma, se
houver a consulta de um que não esteja, ela automaticamente será negada.