Projecto de Grupo de Gerador Do Tipo Standby

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Instituto Médio Politécnico de Engenharia e Negócios

Departamento: Electricidade Industrial

Tema: Projetar uma Grupo de Gerador do Tipo Standby para uma Industria de
Produção de Material de Plásticos.

Modulo: PGG

Nomes:

Mattos A. Moniz

Formador: _____________.
Cidade de Maputo, Maio de 2022

Índice
Resumo ...................................................................................................................................... I
Dedicatória ................................................................................................................................ II
Agradecimento ......................................................................................................................... III
Lista de abreviatura ..................................................................................................................IV
1. Introdução ............................................................................................................................ 1
2. Objetivos ............................................................................................................................... 2
2.1. Objetivo geral.................................................................................................................. 2
2.2. Objetivos específicos ...................................................................................................... 2
3. Metodologia .......................................................................................................................... 3
3.1. Determinação da potência ............................................................................................... 4
3.2. Regime do uso do gerador .............................................................................................. 4
4. Memória descritiva .............................................................................................................. 6
4.1. Grupo de gerador ............................................................................................................ 6
4.2. Aterramento .................................................................................................................... 6
4.3. Quadro para Disjuntor e Relé de Proteção ...................................................................... 7
4.4. Condutor ......................................................................................................................... 7
4.5. Fusivel e Disjuntor .......................................................................................................... 7
5. Memória justificativa........................................................................................................... 8
5.1. Dimensionamento da Demanda das Cargas Presentes da Industria................................ 9
5.2. Dimensionamento do Componentes do Grupo De Gerador ......................................... 10
5.3. Dimensionamento do aterramento ................................................................................ 11
6. Quadro de Transferência Automático (ATS) .................................................................. 12
7. Revisão Bibliografia ........................................................................................................... 13
8. Esquema de ligação ............................................................................................................ 15
9. Recomendações .................................................................................................................. 16
10. Plano de Manutenção Preventiva ................................................................................... 17
11. Conclusão .......................................................................................................................... 20
12. Bibliografia ....................................................................................................................... 21
13. Orçamento ........................................................................................................................ 22
Anexos.
Resumo

O presente trabalho tem por objetivo descrever as condições e critérios seguindo as


normas técnicas essenciais, para o dimensionamento elétrico de instalação de um Grupo
Gerador trifásico de 70 KVA, e com a tensão baixa de 220/380V. Este projecto é destinado a
fornecer energia em caso de falta de alimentação de energia elétrica da concessionária a
industria.

Para o desenvolvimento desde projecto foi usado grupo de gerador do tipo Standby para
garantir o fornecimento continuo da energia em caso de falta da alimentação da concessionaria
usado como Grupo de Gerador de Emergência de energia.

Foi também objetivo do presente trabalho apresentar a estrutura típica dos Projetos de
Instalações Elétricas, e analisar alguns parâmetros do dimensionamento dessas Instalações.
Dedicatória

Dedico este trabalho primeiramente а Deus, pоr ser essencial еm minha vida, autor dе mеu
destino, mеu guia, ао mеu pai, minha mãe е аоs meus irmãos e colegas.
Agradecimento

Primeiramente agradecer a Deus por ter cuidado de mim e também por tudo de bom
que Ele deu e colocou na minha vida.

Só foi possível realizar este projeto graças à colaboração e contributo de várias pessoas, às
quais gostaria de exprimir os meus mais sinceros agradecimentos:

-Aos meus pais, Arlindo Moniz e Zarina Minez pela forma como me apoiaram na
conclusão de mais uma etapa da minha formação

-A todos os meus colegas que me acompanharam ao longo do meu percurso escolar.

-Ao Instituto Médio Politécnico de Engenharia e Negócios onde tenho o orgulho de ter
estudado.

Muito especialmente, desejo agradecer aos meus orientadores e formadores.


Lista de abreviatura

W - Watts D - Demanda

KW - kilo Walt DT - Demanda Total

V - Volts Z% - Impedância

KV - kilo volt GG - Grupo de Gerador

VA - volt Ampere GGE - Grupo de Gerador de


Emergência
KVA - Kilo volt Ampere
GLP - Gás Liquido de petroleio
A - Ampere
𝑹 - Resistência
In - corrente nominal
𝑹𝑻 - Resistividade total
Imax - Corrente máxima admissível
Ω - Ohm
Iz - Corrente admissível
𝜼 - Rendimento
If - Corrente de fusão
Ind - Incandescente
Icc - Corrente do curto-circuito
Flor - Florescente
SHT - Potência Aparente Total
Fp - Fator de Potencia
S - Secção
Fd - Fator de Demanda
CV - Cavalos Vapor
FS - Fator de simultaneidade
U - Tensão
Fu - Fator de utilização
F - Frequência
β - Fator de correção de cabos
Hz - Hertz
Y - Fator de correção de
∆U - Queda de tensão
temperatura
∆Uo - Queda de tensão inicial
1. Introdução

Os sistemas Standby Opcionais geralmente são instalados onde a segurança não é um fator
crítico, mas a falta de energia pode causar perdas de negócios ou receitas, interrupção de
processos críticos, ou causar inconveniências ou desconfortos.

Estes sistemas normalmente são instalados em centros de processamento de dados, fazendas,


edifícios comerciais/industriais e residências. O proprietário do sistema pode selecionar as
cargas a serem conectadas ao sistema.

Neste Presente trabalho é abortado sobre a elaboração e dimensionamento do sistema de grupo


geradores standby de emergência para uma industria de produção de matérias plásticos, como
também a metodologia, normas e criteriosos para a elaboração do mesmo.

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2. Objetivos

2.1. Objetivo geral


 Projetar uma Grupo de Gerador do Tipo Standby para uma Industria de
Produção de Material de Plásticos.
2.2. Objetivos específicos
 Fazer levantamento de cargas
 Fazer calculo de demanda.
 Dimensionar dispositivos de proteção para o Grupo de Gerador.
 Dimensionar o aterramento

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3. Metodologia

O gerador eletrico e simplesmente uma maquina que transforma energia mecânica em energia
elétrica, dependendo das características construtivas da maquina mudam-se as características
elétricas

O gerador e uma maquina com funcionamento eletromagnético e seu funcionamento básico é


a indução de energia eletromagnética através da rotação da maquina. Com isso e preciso uma
rotação constante, para evitar a variação das grandezas elétricas geradas, para que estas
permaneçam de acordo com as especificações técnicas do equipamento

Existem geradores monofásicos, bifásicos e trifásico e todos com tensões diversas conforme a
necessidade do cliente. Os geradores são escolhidos conforme as características elétricas das
cargas do cliente. O rendimento dos geradores varia de acordo com o modelo e a potencia de
equipamento sendo normalmente entre 92 e 96%, com as características contrutivas da maquina
e dependendo de fabricante para fabricante

Os consumidores de energia elétrica a que se destinam, os grupos geradores são construídos


com características especiais que se tornam apropriados para diversas aplicações. São muitos
os fatores a serem considerados antes da aquisição do equipamento adequado.

A potência a ser consumida de um gerador trifásico se calcula com as seguinte referências:

 P: potência;
 U: tensão entre fases;
 I: corrente por cada fase;
 Cos φ: fator de potência da carga.

Para o dimensionamento correto do grupo gerador, algumas perguntas devem ser respondidas
antecipadamente tais como:

1. Qual o tipo de carga? (iluminação, motores de indução, fornos, canteiro de obras,


retificadores de corrente, equipamentos de telecomunicações, ou seja, o levantamento
de cargas da Industrias, Todos os equipamentos elétricos presentes)
2. Qual o local de serviço? (mar, terra, ambientes com atmosfera explosiva?)
3. Quais as características do local? (temperatura ambiente dominante, altitude de nível
de contaminação do ar por partículas sólidas?)

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4. Qual o regime de operação? (o grupo gerador é a única fonte de energia elétrica? É
reserva da rede local ou de outro grupo gerador? Quantas horas de operação por dia?
5. Quanto tempo os consumidores podem ficar desligados?

Uma vez definidas as necessidades, é o momento de calcular a potência do grupo gerador.

3.1 Determinação da potência

Depois de definidas as características de aplicação, foi dimensiona-ta a potência do grupo


gerador.

Os fatores que determinaram do tamanho do grupo gerador são:

Potências de todos os consumidores. Para grupos geradores de emergência devemos fazer


distinção entre consumidores essenciais e consumidores não essenciais e seus respectivos
tempos de interrupção admissíveis.

O tipo de corrente, tensão e frequência deverão corresponder aos valores nominais da rede
pública local, ou seja, da EDM

Para A determinação de potencia do grupo de Gerador também foi levado em consideração


alguns fatores tais como:

 Consumidores elétricos
 Fator de simultaneidade
 Fator de simultaneidade
 Fator de potência
 Tipos de carga

3.2. Regime do uso do gerador

Uma vez calculada a potência a ser consumida pelo gerador, deve-se estabelecer o regime de
uso do equipamento.

Regime stand by: o gerador será utilizado unicamente em caso de corte da fonte principal de
energia.

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3.4. Aterramento

Aterramento é a ligação de estruturas ou instalações com a terra, a fim de se estabelecer uma


referência para a rede elétrica e permitir que fluam para a terra correntes elétricas de natureza
diversas, tais como:
 Descargas atmosféricas;
 correntes de filtros, supressores de surtos e para-raios de linha;
 correntes de faltas (defeitos=curto-circuito) para a terra.
Tipos de Aterramento

Tipos básicos de aterramento temos dois tipos de aterramento quanto a sua funcionalidade, o
aterramento funcional e o aterramento de proteção.

 Aterramento funcional: consiste na ligação a terra de um dos condutores do sistema


(geralmente o neutro) e está relacionado ao funcionamento correto, seguro e confiável da
instalação.
 Aterramento de proteção: consiste na ligação a terra das massas e dos elementos
condutores estranhos à instalação, visando a proteção contra choques por contato indireto.

Metodologia de aterramento

A resistência máxima dos aterramentos não deverá exceder a 10 omhs, em qualquer época do
ano. A distância entre as hastes deverá ser de no mínimo 2,40 metros

A linha do aterramento poderá ser formada por hastes profundas, emendadas e enterradas
verticalmente. Deverá ter no mínimo seis hastes, que devem ser interligadas por condutores de
cobre nu com bitola de 70 mm².

Deverão ser ligadas diretamente ao sistema de aterramento as partes metálicas das instalações
da entrada de serviço, tais como: caixa de transformadores, para raio, caixa de medição e
equipamento.
Associação de Eletrodos em Linha

Aterramento em linha (ou paralelo) consiste em colocar n hastes em linha, com espaçamento
mínimo entre elas de L (comprimento de uma haste). A resistência de aterramento diminui com
o aumento do número de hastes, porém o número recomendado máximo é de 15 hastes, pois
acima desse valor a variação na resistência é muito pequena. A resistência de aterramento é
dada pela equação abaixo.

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4. Memória descritiva

Este projecto visa o dimensionamento de Grupo de Gerador partícula, ou seja, Grupo


de Gerador de emergência do tipo standby partícula para esta industria de produção de produtos
plásticos.

A industria apresenta os seguintes sectores Administração, Recepção, Sector de processamento


de matéria prima, Sector de produção de produtos plásticos para uso domestico, Sector de
produção de produtos plásticos para uso Escolar, Estabelecimento comercias e industrias,
Sector de Controle de qualidade A e B, armazém da matéria-prima e armazém do produto do
estado final. Nestes locais foram feitos o levantamento de cargas Essenciais para determinar a
potencia necessária do grupo de gerador de emergência para alimentar a industria.

A Planta Industrial esta no anexo da Figura 1

4.1. Grupo de gerador

O Grupo de gerador a Diesel deverá ter as seguintes características:

 Potência: 120 kVA;  Ligação do grupo de gerador: Estrela


 Refrigeração: ANAN - Ar Natural, Ar com neutro acessível;
Natural;  Frequência nominal: 50 Hz;
 Atmosfera: Não é Agressiva;  Perdas totais: Sob Consulta;
 Proteção: IP20;  Corrente de excitação: 1,2%;
 Classe do Material Isolante (155°C) F;  Impedância a 75° C: 4 %;
 Tensão : 380/220 V;  Combustível : Diesel ASTM D975

4.2. Aterramento

O aterramento da cabine será feito por uma linha de aterramento com no mínimo 8 hastes
cobreadas do tipo Copperweld Ø5/8”x2,54m, de alta camada 254 µm, circundando a cabine e
interligadas com cabo de cobre nu 50 mm², distanciadas entre si de 2.5 metros.

Características

 8 – Haste
 Espaçamento entre as Hastes : 2.5
 Haste de Diâmetro (D) = ½ Polegada (2.54cm)
 Haste de Largura (L) =2.5m
 O tipo do solo e de argila de 20% húmido = 200ohms.metro
 RT - A resistividade admissível = 10omhs

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4.3. Quadro para Disjuntor e Relé de Proteção

O quadro deverá ser fabricado com pintura epóxi, grau de proteção IP44. Os dispositivos de
proteção, manobra e comando devem ser instalados e ligados segundo as instruções fornecidas
pelo fabricante. No quadro deve haver uma barreira isolante com placa de policarbonato ou
chapa de aço com pintura epóxi que impeça o contato acidental das pessoas com partes
condutivas. Essa barreira só pode ser removida com o uso de ferramenta. Nenhuma parte
condutiva poderá ser acessível sem proteção.

No quadro de distribuição deve ser deixado espaço de reserva para ampliações futuras.

4.4. Condutor

Para os dispositivos de proteção do Quadro electrico de baixa Tensão (QGB) foi considerou-
se a corrente nominal deste lado que de 216.50 A.

Com base no calculo da corrente consideração da Temperatura máxima do local de 35º C - (y)
e sendo 4 cabos de monocondutores com um factor de 0.70 - (β). concluísse que a secção do
condutor a ser usado e de 95mm2, ou suja, um condutor de baixa tensão de cobre e revestimento
em PVC, os cabos são de VAV 3 × 95 + 50 𝑚𝑚2

4.5. Fusivel e Disjuntor

No dimensionamento do fusível foi escolhido de NH00 do tipo FNH2-250U com corrente


nominal de operação 250 A, o disjuntor a ser usado sera de Disjuntor em Caixa Moldada DW
com tensão de 400V e a corrente de 200A a 400A ajustável.

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5. Memória justificativa

Levantamento de Cagas

Local Cargas Quantidade Potencia


Lâmpadas Led 3 15W
Administração
Ar condicionado BTU - 7500 1 500W
Lâmpadas Led 2 15W
Receção
Ar condicionado BTU - 7500 1 500W
Armazém da matéria-prima Lâmpadas florescente 4 25W
florescente 4 25W
Lâmpadas
Led 6 15W
Sector de processamento
Ar condicionado BTU - 7500 1 500W
de matéria prima
Fornos de indução 2 7 CV
Motores 4 7 CV
florescente 2 25W
Lâmpadas
Sector de produção de Led 4 15W
produtos plásticos para uso Ar condicionado BTU - 7500 1 500W
Domestico Fornos de indução 1 7 CV
Motores 1 7 CV
florescente 2 25W
Lâmpadas
Sector de produção de Led 4 15W
produtos plásticos para uso Ar condicionado BTU - 7500 6 500W
Escolar, Estabelecimento
Fornos de indução 1 7 CV
comercias e industrias
Motores 1 7 CV
florescente 4 25W
Sector de Controle de Lâmpadas
Led 2 15W
qualidade (A-B)
Ar condicionado BTU - 7500 2 500W

Armazém do produto do
Lâmpadas florescente 4 25W
estado final

Área Externa Lâmpadas Led 50 15W

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5.1. Dimensionamento da Demanda das Cargas Presentes da Industria

Tabela de cargas Essências


Carga Quantidade Potencia
Lâmpadas Led 71 15W
Lâmpadas florescentes 20 25W
Ar condicionado 6 500W
Fornos de indução 4 7 CV
Motores 6 7 CV

Lâmpadas LED e Florescentes


𝑁𝑟 ×𝑃(𝑤)
𝐷 = 1(𝐼𝑛𝑑) 𝑜𝑢 0.8(𝐹𝑙𝑜𝑟)

71 ×15 20 ×25
𝐷𝐿𝑒𝑑 = = 1065 𝑉𝐴 𝐷𝐹𝑙𝑜𝑟 = = 650 𝑉𝐴
1 0.8

𝐷𝐿 = 𝐷𝐿𝑒𝑑 + 𝐷𝑓𝑙𝑜𝑟

𝐷𝐿 = 1065 𝑉𝐴 + 650 𝑉𝐴 𝐷𝐿 = 1 715 𝑉𝐴

Ar condicionado
𝑁. 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑙ℎ𝑜𝑠 × 𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 × 𝑓𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 (𝐹𝑑)
𝐷𝑎𝑐 =
𝑓𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝐹𝑝)

6 × 500 × 0.8
𝐷𝑎𝑐 = = 4 000 𝑉𝐴
0,6

Motores
𝑁𝑚 ×𝑃(𝑤)
𝐷𝑚 = × 𝑓𝑠 × 𝑓𝑢
𝜂×𝑐𝑜𝑠𝜑

6 ×7×736
𝐷𝑚 = × 0,83 × 0,70 𝐷𝑚 = 25 456,94 𝑉𝐴
0.83×0,85

Fornos de Indução
𝑁𝑚 ×𝑃(𝑤)
𝐷𝑓 = × 𝑓𝑠 × 𝑓𝑢
𝜂×𝑐𝑜𝑠𝜑

8 ×7×736
𝐷𝑓 = ×1×1 𝐷𝑓 = 30 305,88 𝑉𝐴
0.85×0,80

Os dados usados para o calculo da demanda das cargas esta no anexo das tabelas 1-3

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Demanda total da Industria

𝐷𝑇 = 𝐷𝐿 + 𝐷𝑎𝑐 + 𝐷𝑚 + 𝐷𝑓

𝐷𝑇 = 1 715 𝑉𝐴 + 4 000 𝑉𝐴 + 25 456,94 𝑉𝐴 + 30 305,88 𝑉𝐴

61 477.82 𝑉𝐴
𝐷𝑇 = = 61.47782 𝐾𝑉𝐴
1000

𝑆𝐻𝑇 = 𝐷𝑇 × 𝐾𝑆 + 20% × 𝐷𝑇 × 𝐾𝑆

𝑆𝐻𝑇 = 61.47782 𝐾𝑉𝐴 × 0.8 + 20% × 61.47782 𝐾𝑉𝐴 × 0.8

𝑆𝐻𝑇 = 59.018 𝐾𝑉𝐴

Nesta industria será utilizado transformador de 70 KVA

5.2. Dimensionamento do Componentes do Grupo De Gerador

Dimensionamento de Proteção

𝑆 70𝐾𝑉𝐴
𝐼𝑛 = 𝐼𝑛 = √3×400 = 101.03 𝐴
√3×𝑈𝑠

Corrente admissível

B - 0,75 Y - 0,82, temperatura a 35° Secção= 50mm2

𝐼𝑧 = 𝐼𝑚𝑎𝑥 × 𝐵 × 𝑌 𝐼𝑧 = 190 × 0,75 × 0,82 Iz=116.85 A

A ligação entre os terminais de grupo d gerador e o quadro de baixa tensão será feita através
do cabo do tipo VAV 3×50 + 35 mm2

Queda de tensão.

∆u≤2%×U ∆u= ∆uo × In × L

∆u≤ 0,02×400 ∆u= 1.990× 216.50 × 0,010

∆u≤8V ∆u =2.010V

Corrente do curto-circuito

100 100
𝐼𝑐𝑐 = 𝑧% 𝑥 𝐼𝑛 I𝑐𝑐 = 4 𝑥 101.03 = 2 525.75 𝐴

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Dimensionamento do fusível

𝐼𝑔 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 𝐼𝑧 101.03 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 116.85

𝐼𝑛𝑓 ≤ 1.15 × 𝐼𝑧 𝐼𝑛𝑓 ≤ 1.15 × 116.85 𝐼𝑛𝑓 ≤ 134,37 A

Dimensionamento do Disjuntor

𝐼𝑛𝑓 = 1,1𝑥𝐼𝑛 𝐼𝑛𝑓 = 1,1𝑥101.03 𝐴 𝐼𝑛𝑓 = 111.47 𝐴

𝐼𝑓 = 1,3𝑥𝐼𝑛 𝐼𝑓 = 1,3𝑥101.03 𝐴 𝐼𝑓 = 131.69 𝐴 A

O Disjuntor a ser utilizado no sistema será de 110 A

5.3. Dimensionamento do aterramento

Características

 8 – Haste
 Haste de Diâmetro (D) = ½ Polegada (2.54cm)
 Haste de Largura (L) =2.5m
 O tipo do solo e de argila de 20% húmido = 200ohms.metro
 RT - A resistividade admissível = 10omhs
A resistência máxima do aterramento não deverá exceder a 10 ohms, ou seja, Rt = 10ohms

Para transformar Diâmetro Polegada – Para metros a formula é

𝐷 × 2,54. 10−2 = 𝑚(𝑀𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠) 0.5 × 2,54. 10−2 = 0.0127𝑚

Calculo da resistividade do solo com uma haste de aterramento (Elétrodo)

𝜌 4𝐿
𝑅1ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒 = (𝑙𝑛 )
2𝜋𝐿 𝐷
200 4×2,5
𝑅1ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒 = (𝑙𝑛 0.0127) 𝑅1ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒 = 84,95Ω
2×3,14×2,5

A resistividade do local com uma haste é de 84,95ohms.

Calculo da resistividade total necessária (10ohms) do solo com haste em configuração e Linha

𝑅𝑇𝐿 10Ω
𝑅𝑇𝐿 ≤ 𝐾. 𝑅1ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒 𝐾≤𝑅 ≤ 84,95Ω 𝐾 ≤ 0.177
1ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒

O valor de K representa o fator de redução na resistência de aterramento que varia em função


da haste e o número de hastes. Conforme o anexo

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6. Quadro de Transferência Automático (ATS)

O Quadro de Transferência Automático é responsável por comundar os contactos que ligação


a rede de energia elétrica da concessionaria e do grupo de gerador para alimentar as cargas.

O sistema de transferência tem a função de comundar as ligações da rede elétrica para para o
grupo de gerador em caso de falta de energia elétrica nas linhas de transmissão. O sistema e
capaz de acionar o grupo de gerador automaticamente sem a intervenção do homem. Este
sistema e composto por dispositivos de proteção e de acionamento.

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7. Revisão Bibliografia

Um grupo gerador é composto por um motor a diesel, gás natural ou gasolina e um alternador,
configurado para produzir corrente elétrica. Os grupos geradores são usados, em aplicações
standy-by, para fornecer energia em caso de quedas/blackouts.

O ATS é um painel elétrico de controle que pode ser usado com Geradores de energia para
acioná-los automaticamente em situações de queda de energia.

Proteção

Disjuntor é um interruptor elétrico projetado para proteger um circuito elétrico de danos


causados por falhas na alimentação elétrica, principalmente devido a situações de
sobrecorrentes, causadas por exemplo por excesso de carga ou um curto-circuito

O fusível é um dispositivo de segurança usado para fazer a proteção contra sobrecorrente, curto
circuito e sobrecarga.

Uma haste de aterramento é um componente de segurança em um sistema elétrico que


carrega corrente para longe de um circuito elétrico e encaminham-no com segurança para o
chão.

Um para-raios é uma haste de metal, comumente de cobre, alumínio, aço inoxidável ou aço
galvanizado destinado a dar proteção aos edifícios dirigindo as descargas elétricas
atmosféricas, raios, para o solo através de cabos de pequena resistência elétrica e hastes de
aterramento. DST (Descarregadores de Sobre Tensão) / Pára-Raios

Seccionadores São Aparelhos destinados a interromper ou a estabelecer a continuidade de um


condutor ou a isolá – lo de outros condutores e que, por não terem poder de corte garantido,
não devem ser manobrados em carga.

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Factor de calculo

Demanda - média da soma das diversas potências solicitadas, num determinado intervalo de
tempo (por exemplo, 15 minutos). Expressa em quilowatt (kW).

Energia ativa - energia elétrica que pode ser convertida em outro tipo de energia. Expressa em
quilowatt-hora (kWh).

Energia reativa - energia que não produz trabalho, mas é necessária para produzir o fluxo
magnético necessário ao funcionamento de motores, transformadores, etc. Difere da energia
ativa que é aquela que produz trabalho, por exemplo, a rotação do eixo de um motor. Expressa
em quilovolt-ampère-reativo-hora (kVArh).

Potência Nominal (Capacidade Instalada) - potência máxima em regime contínuo, para a


qual a instalação foi projetada. Normalmente vem indicada nas especificações fornecidas pelo
fabricante e na chapa afixada nas máquinas.

Fator de demanda - é a relação entre a demanda máxima e a carga total instalada (potencia
instalada). A potencia instalada é a soma das potencias nominais de todos os equipamentos da
instalação industrial.

Fator de simultaneidade - É a relação entre a demanda máxima do grupo de aparelhos pela


soma das demandas individuais dos aparelhos do mesmo grupo num intervalo de tempo
considerado.

Fator de utilização - É o fator pelo qual deve ser multiplicada a potencia nominal do aparelho
para se obter a potencia media pelo mesmo, nas condições de utilização

Fator de demanda 𝑭𝒅 - Relação entre a potencia instalada e a potencia máxima consumida


pela instalação.

Fator de potencia 𝑭𝒑 - representa o cosseno do angulo de desfasagem entre a tensão e a


corrente em uma carga.

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8. Esquema de ligação

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9. Recomendações

Em primeiro lugar, atentar para as recomendações do fabricante, contidas na documentação


técnica fornecida.

O grupo gerador não deve visto como um equipamento isolado, mas, sim como o item principal
do sistema alternativo de abastecimento de energia elétrica, que, como um todo, merece
atenções específicas, dependendo de cada instalação.

Em linhas gerais, o grupo gerador, além dos cuidados diários de operação, exige pouca
manutenção.

Os fabricantes recomendam, primordialmente:

 Certifique-se de que a sala do grupo gerador está devidamente ventilada.


 Nunca armazene líquidos inflamáveis nas proximidades do Gerador
 Evite o enchimento do depósito de combustível enquanto o Gerador estiver a trabalhar.
 Não tente operar o grupo gerador se souber da existência de qualquer fuga no sistema
de combustível.
 Não toque nas partes electrificadas do grupo gerador e/ou nos cabos de ligação ou
condutores com qualquer parte do corpo ou com qualquer objecto condutor não isolado.
 Não fume nem permita faíscas, chamas ou outras fontes de ignição nas proximidades
do combustível ou das baterias. Os vapores do combustível são explosivos. O
hidrogénio gerado pelo carregamento das baterias também é explosivo.
 Diariamente é necessário verificar os níveis do óleo lubrificante e da água do radiador.
 Não deixar o grupo gerador sem funcionar por longos períodos. Acioná-lo, no mínimo,
durante meia hora sob carga uma vez por semana.

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10. Plano de Manutenção Preventiva

As programações de manutenção de grupos geradores standby operam ocasionalmente, a programação de manutenção deve ser feita em termos de
tarefas diárias, semanais, mensais ou períodos mais longos. Siga as instruções do fabricante. Em qualquer caso, a programação de manutenção
deve incluir:

As verificações mínimas a serem feitas


Verifique a operação dos
Verifique se a chave de
aquecedores de líquido de
Verifique se há vazamentos de comutação está na posição
arrefecimento do motor. Se o bloco
Diariamente: óleo, líquido de arrefecimento e AUTO e se o disjuntor do
não estiver aquecido, os aquecedores
combustível. gerador, se usado, está
não estão funcionando e a partida do
fechado.
motor poderá não ocorrer.
Verifique os níveis de óleo do Verifique o sistema de carga da
Semanalmente: motor e líquido de arrefecimento bateria.
Verifique se á restrições no filtro Exercite o grupo gerador dando a
Verifique se há furos,
de ar. Verifique se há restrições partida e operando-o por pelo menos
vazamentos e conexões soltas
de ventilação nas aberturas de 30 minutos sob carga não inferior a
no sistema de filtro de ar.
Mensalmente: entrada e saída do gerador. 1/3 da carga nominal.
Verifique o nível de combustível e Verifique se há vazamentos e Verifique se os medidores,
a operação da bomba de restrições no sistema de escape e indicadores e luzes funcionam
transferência de combustível. drene o bujão de condensação. corretamente.

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As verificações mínimas a serem feitas
Limpe ou substitua o(s) filtro(s) de Troque o(s) filtro de
respiro do cárter. Troque o(s) filtro combustível, drene os
Troque o(s) filtro(s) do circuito de combustível, drene os sedimentos sedimentos dos tanques,
Semestralmente: de arrefecimento do líquido de dos tanques, verifique se as verifique se as mangueiras
arrefecimento. mangueiras flexíveis apresentam flexíveis apresentam cortes e
cortes e abrasões e verifique o tirante abrasões e verifique o tirante
do governador. do governador.
Limpe a caixa de saída e o
quadro de controle do gerador.
Verifique o cubo do ventilador, Verifique e os parafusos do coletor Verifique se há conectores
polias e bomba d’água. Verifique de admissão e do turbocompressor e soltos e aperte-os, se
o respiro do tanque diário. aperte se necessário. necessário. Meça e anote as
Anualmente:
resistências de isolamento dos
enrolamentos do gerador.
Verifique o funcionamento do disjuntor principal do gerador (se usado) operando-o manualmente. Teste a
unidade de rearme de acordo com as instruções do fabricante.

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11. Conclusão

A eletricidade se manifesta de diversas formas através de um efeito magnético, térmicos,


luminosos e químicos, como por exemplo: o aquecimento de uma resistência para esquentar a
chapa de um ferro de passar (energia térmica) a luz de uma lâmpada (energia luminosa) e a
rotação de motor (energia mecânica).

O uso de grupo de geradores acaba por ser útil em casos de falta da energia da concessionaria
o em locais onde não há redes de distribuição de energia elétrica. Neste trabalho foi usado o
grupo de geradores em uma industria em caso de falta de energia para fornecer energia continua
a industria.

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12. Bibliografia

ARAGÃO, R. (2001). Modelo de estruturacao de artigos cientificos. Rio de Janeiro.


Duque, L. H. (2016). Aterramento Em Baixa Tensão . São Paulo.
FG Wilson. (2014). Grupo de Gerador Manual de Instalação Do Operador e de
Manutenção. PT - Tradução.
Internet. (2022). Grupo de Gerador E-Book. NetWork: NetWork.
MARCONI, L. (2003). Fundamento da mitologia cientifica 5ª Edição . São Paulo : Atlas,
S.A.
Ministerio da Economia Direcção Geral da Energia PT. (2000). RTIEBT - Normas Tecnicas
de Electricida. Portugal : Editora Portugal.

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13. Orçamento

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Anexos

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Figura.0 – Planta Indust

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