07.01. Segurados Empregados

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Segurados

I. SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

1 FUNDAMENTOS

Lei 8.213/91, artigos 11, I;

Lei 8.212.91, artigos 12, I;

Decreto 3.048/99, artigo 9º, I;

IN128, artigos 45-70;

2 DEFINIÇÃO

A definição de empregado na esfera previdenciária é mais amplo do que a definição


estabelecida pela legislação trabalhista.

3 SEGURADO EMPREGADO P/ FINS PREVIDENCIÁRIO ART. 45, IN128/2022

 Comum (aqueles com vínculo empregatício – Pessoalidade, habitualidade, Subordinação


e remuneração – art. 3, da CLT).

 Contratado como intermitente (a partir de 11.11.2017);

 Trabalhador Rural (art.1ª,. L. 5.889/73.);

 Trabalhador temporário (Lei 6019/74)

 Diretor empregado (art. 62, II, e p. único, da CLT);

 Menor aprendiz (desde que receba remuneração) – Súmula 18, da TNU

 O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a


União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais;

 Os exercentes de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não


vinculado a regime próprio de previdência social;

 Estagiário contratado em desconformidade com a lei 11.778/08.

4 DA PROVIDÊNCIAS E DA COMPROVAÇÃO DE VÍNCULO DO EMPREGADO

IN128/2022, Artigos 46-52.

4.1 QUANDO NÃO EXISTIR VÍNCULO NO CNIS

a) comprovante contendo o número do recibo eletrônico emitido pelo eSocial,


acompanhado de declaração, com a devida assinatura e identificação do responsável pelas
informações;

b) documento expedido pelo Ministério do Trabalho e Previdência, que comprove a


relação de emprego e remunerações auferidas; ou
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c) rol de documentos previstos no art. 19-B do RPS.

Decreto 3048/91, Art. 19-B. Na hipótese de não constarem do CNIS as informações sobre
atividade, vínculo, remunerações ou contribuições, ou de haver dúvida sobre a regularidade das
informações existentes, o período somente será confirmado por meio da apresentação de
documentos contemporâneos dos fatos a serem comprovados, com menção às datas de início e
de término e, quando se tratar de trabalhador avulso, à duração do trabalho e à condição em que
tiver sido prestada a atividade.
§ 1º Além dos dados constantes do CNIS a que se refere o art. 19, observada a forma de filiação
do trabalhador ao RGPS, os seguintes documentos serão considerados para fins de comprovação
do tempo de contribuição de que trata o caput, desde que contemporâneos aos fatos a serem
comprovados:
I - carteira profissional ou Carteira de Trabalho e Previdência Social;
II - contrato individual de trabalho;
III - contrato de trabalho por pequeno prazo, na forma prevista no § 3º do art. 14-A da Lei nº
5.889, de 1973;
IV - carteira de férias;
V - carteira sanitária;
VI - caderneta de matrícula;
VII - caderneta de contribuição dos extintos institutos de aposentadoria e pensões;
VIII - caderneta de inscrição pessoal visada:
a) pela Capitania dos Portos;
b) pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca; ou
c) pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas;
IX - declaração da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia;
X - certidão de inscrição em órgão de fiscalização profissional, acompanhada de documento que
prove o exercício da atividade;
XI - contrato social, acompanhado de seu distrato, e, quando for o caso, ata de assembleia geral e
registro de empresário;
XII - certificado de sindicato ou órgão gestor de mão de obra que agrupe trabalhadores avulsos;
XIII - extrato de recolhimento do FGTS; e
XIV - recibos de pagamento.
4.2 QUANDO O VÍNCULO FOR EXTEMPORÂNEO OU CONSTAR PENDÊNCIA OU
DIVERGÊNCIA

a) declaração única do empregador e empregado, sob as penas da Lei, que deverá


conter informação quanto ao exercício de atividade, indicando os períodos efetivamente
trabalhados até o momento da declaração, inclusive para o intermitente, acompanhado de
documentação que serviu de base para comprovar o que está sendo declarado; ou

b) rol de documentos previstos no art. 19-B do RPS.

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4.3 COMPROVAÇÃO DE VÍNCULO REFERENTE A PERÍODO ANTERIR A


INSTITUIÇÃO DA CTPS

IN128/22, Art. 48. Observado o disposto nas Seções IV e X deste Capítulo, para fins de inclusão,
alteração ou tratamento de extemporaneidade no CNIS do vínculo empregatício urbano ou rural,
com admissão e demissão anteriores à data da instituição da Carteira de Trabalho, a
comprovação junto ao INSS far-se-á por um dos seguintes documentos em meio físico,
contemporâneos ao exercício da atividade remunerada:

I - Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS;

II - original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de


Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador acompanhada de declaração
fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável;

III - contrato individual de trabalho;

IV - acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove
seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho - DRT;

V - termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia do Tempo


de Serviço - FGTS;

VI - extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado por empregado da Caixa
Econômica Federal - CEF, desde que constem dados do empregador, data de admissão, data de
rescisão, datas dos depósitos e atualizações monetárias do saldo, ou seja, dados que remetam ao
período objeto de comprovação;

VII - recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária identificação do


empregador e do empregado;

VIII - cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto, acompanhada de declaração fornecida
pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável; e

IX - outros documentos em meio físico contemporâneos que possam comprovar o exercício de


atividade junto à empresa.

5 DA COMPROVAÇÃO DO VALOR DA REMUNERAÇÃO

IN128/22, 50, § 1º Observado o disposto nas Seções IV e X deste Capítulo, nos casos em que o
empregado identificar que não consta remuneração no CNIS ou que este apresenta remuneração
informada pelo empregador com dado divergente da situação fática, a comprovação da efetiva
remuneração junto ao INSS, para fins de atualização do CNIS, far-se-á por:

I - contracheque ou recibo de pagamento emitido pelo eSocial, contemporâneo ao período que se


pretende comprovar, que deverá conter, além dos dados relativos às parcelas de remunerações:

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a) identificação do empregador e do empregado;

b) competência ou período a que se refere o documento; e

c) número do recibo eletrônico emitido pelo eSocial.

II - rol de documentos disposto no art. 19-B do RPS.

§ 2º Os documentos elencados no inciso II devem formar convicção quanto à competência ou


período que se pretende comprovar, remuneração auferida, bem como serem contemporâneos
aos fatos a serem comprovados.

Art. 51. Observado o disposto nas Seções IV e X deste Capítulo, a comprovação junto ao INSS,
para fins de atualização do CNIS, da remuneração relativa ao vínculo do empregado, urbano ou
rural, inclusive aquele com contrato de trabalho intermitente, anterior à substituição da GFIP pelo
eSocial, conforme cronograma de implantação previsto em ato específico, far-se-á por um dos
seguintes documentos em meio físico:

I - ficha financeira;

II - anotações contemporâneas acerca das alterações de remuneração constantes da CP ou da


CTPS, realizadas até a data da instituição da Carteira de Trabalho Digital, que poderão ser
utilizadas apenas com anuência do filiado; ou

III - original ou cópia autenticada da folha do Livro de Registro de Empregados ou da Ficha de


Registro de Empregados em meio físico, contendo anotações do nome do filiado e das
remunerações, acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e
identificada por seu responsável, sendo que as remunerações poderão ser utilizadas apenas com
anuência do filiado.

6 DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO

 É igual ao total das remunerações recebidas durante o mês, incluindo os ganhos


habituais sobre a forma de utilidade, mais gorjeta e adiantamento salarial.

6.1 LIMITES DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO

6.1.1 MÁXIMO

 É igual para todos os segurados e corresponde ao valor publicado mediante portaria


(portaria 477/2021), sendo atualizado pelo INPC (R$ 6.433,57 em 2021).

Decreto 3048/99, art. 214, § 5º O valor do limite máximo do salário-de-contribuição será


publicado mediante portaria do Ministério da Previdência e Assistência Social, sempre que ocorrer
alteração do valor dos benefícios.

Portaria 477/2021, INSS, Art. 2º A partir de 1º de janeiro de 2021, o salário de benefício e o


salário de contribuição não poderão ser inferiores a R$ 1.100,00 (um mil e cem reais), nem

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superiores a R$ 6.433,57 (seis mil quatrocentos e trinta e três reais e cinquenta e sete
centavos).

6.1.2 MÍNIMO

6.1.3 PARA EMPREGADO, INCLUSIVE DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO


 Piso salarial legal ou normativo da categoria.

OBS: Se não houver piso salarial previsto em lei ou ato normativo, será com base no salário-
mínimo.

6.2 ALÍQUOTAS

Trata-se do percentual da remuneração que será recolhida para previdência social.

6.2.1 EMPREGADO, INCLUSIVE O DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO

Portaria Interministerial MTP/ME Nº 12, DE 17/01/2022


Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador
avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2022.

ALÍQUOT
SALÁRIO DE
A VALOR A CONTRIBUIR (V.C)
CONTRIBUIÇÃO (R$)
NOMINAL

1º faixa Até 1.212,00 7,50% 90,90


2º faixa De 1.212, 01 até 2.427,35 9% 2.427,35 – 1.212,00 = 1.215,35 x 9% = 109,38
3º faixa De 2.427,36 até 3.641,03 12% 3.641,03 – 2.427,36 = 1.213,67 x 12% = 145,64
4º faixa De 3.641, 04 até 7.087,22 14% 7.087,22 – 3.641,04 = 3.446,18 x 14% = 482,46

Para apurar o valor a ser recolhido, primeiro dever verificar em qual faixa salarial se
encontra, após isso, substituir o valor em azul pela valor da remuneração na faixa correspondente
e calcular o valor daquela faixa. Por fim, deve soma o valor daquela faixa encontrado com os
valores das faixa anteriores.
Exemplo: Remuneração de R$2500,00
1º passo: Encontra-se na faixa 3, logo, automaticamente, terá que somar os valores da faixa 1, 2 e
calcular o valor da faixa 3, da seguinte forma:
2º passo: Aplica o valor da remuneração na 3º Faixa:3.641,03 - 2.500,00 = 1.141,03 x 12% =
136,92
Total a recolher: 90,90 + 109,38 + 136,92 = 337,20 (V.C)

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