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Sumário

Sumário ....................................................................................................................................................................... 2
Internato AFYA PARAIBA e as Diretrizes Curriculares Nacionais ................................................................................ 4
1. Das Disposições Preliminares e Dos Princípios Norteadores ...........................................................4
Do Acesso e Da Organização ...................................................................................................................................... 4
2. Do Acesso .........................................................................................................................................4
3. Do Início de Atividades ....................................................................................................................5
4. Da Organização .................................................................................................................................5
5. Dos Conteúdos Curriculares .............................................................................................................6
5.1. Do Estágio em Urgências e Emergências Médicas ...................................................................6
5.2. Do Estágio em Atenção Primária à Saúde .................................................................................6
5.3. Do Estágio em Atenção Ambulatorial e Hospitalar ...................................................................7
6. Da Metodologia de Ensino do Estágio Supervisionado....................................................................7
6.1. Das Atividades Práticas .............................................................................................................7
6.2. Das Atividades de Teorização ....................................................................................................8
6.3. Das Avaliações e Desempenho Acadêmico ...............................................................................9
Da Frequência ........................................................................................................................................................... 13
Do Registro de Frequência........................................................................................................................................ 14
Dos Preceptores........................................................................................................................................................ 14
Dos Direitos e Deveres dos Internos ........................................................................................................................ 15
Do Acompanhamento Psicopedagógico ................................................................................................................... 17
Das Sansões Disciplinares ......................................................................................................................................... 18
Da Discente Gestante, Licença Maternidade e Licença Paternidade ....................................................................... 20
Da Licença Médica .................................................................................................................................................... 21
Das Disposições Finais21
Planos de Ensino do Internato AFYA PARAIBA .......................................................................................................... 22
1. Estágio Curricular em Urgências e Emergências Médicas .............................................................22
2. Estágio Curricular em Saúde Mental ..............................................................................................25
3. Estágio Curricular em Atenção Primária à Saúde ..............................................................................27
4. Estágio Curricular em Atenção Ambulatorial e Hospitalar em Ginecologia e Obstetrícia .............31
5. Estágio Curricular em Saúde Coletiva ............................................................................................35
6. Estágio Curricular em Atenção Ambulatorial e Hospitalar em Pediatria .......................................38
7. Estágio Curricular em Atenção Ambulatorial e Hospitalar em Cirurgia ........................................41
8. Estágio Curricular em Atenção Ambulatorial e Hospitalar em Clínica Médica .............................45
Equipe Gestora do Internato .................................................................................................................................... 53
Atribuições ................................................................................................................................................................ 54
Anexos ...................................................................................................................................................................... 57
Anexo I – Reintegração de Aprendizagem Internato AFYA PARAIBA................................................57
Anexo II – Ficha de Resumo de Avaliações do Internato AFYA PARAIBA .........................................59
2
Anexo III - Termo de Compromisso de Estágio ....................................................................................60

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Internato AFYA PARAIBA e as Diretrizes Curriculares
Nacionais

1. Das Disposições Preliminares e Dos Princípios Norteadores


Art. 1.º Considerando a Resolução CNE n. 3 de 20 de junho de 2014, no Art. 24.º
do Capítulo III, a formação em Medicina deve incluir, como etapa integrante da
graduação, estágio curricular obrigatório de formação em serviço, em regime de
internato, sob supervisão docente, em serviços próprios, conveniados ou em
regime de parcerias estabelecidas por meio de Contrato Organizativo da Ação
Pública Ensino-Saúde com as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde,
conforme previsto no Art. 12 da Lei n. 12.871, de 22 de outubro de 2013, com carga
horária mínima de 35% (trinta e cinco por cento) da carga horária total do curso.

Parágrafo 1º. Com vistas à regularização e ao cumprimento da resolução acima


citada, e do acompanhamento rígido do cumprimento de cargas horárias em
atividades teóricas e práticas no internato médico, implantou-se o Internato AFYA
PARAIBA, que terá como preceito a seguinte regra em se tratando de carga horária:
mínimo de 30% (trinta por cento) de sua carga horária total para o
desenvolvimento de estágio em Atenção Básica e em Serviço de Urgência e
Emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) – sendo a maior parte dessa carga
horária em Atenção Básica, e máximo de 70% (setenta por cento) da carga horária
direcionada para o desenvolvimento de aspectos essenciais das áreas de Clínica
Médica, Clínica Cirúrgica, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Saúde Coletiva e
Saúde Mental, em atividades eminentemente práticas.

Parágrafo 2.º A carga horária de atividade teórica representará, no máximo, 20%


(vinte por cento) da carga horária total de cada uma das etapas do estágio.

Do Acesso e Da Organização
2. Do Acesso
Art. 2.º Para ingressar e frequentar o Internato AFYA PARAIBA, o aluno deverá estar
regularmente matriculado no 9.º, 10.º, 11.º ou 12.º período do curso de Medicina,
nos termos deste Regulamento, e ter assinado o termo de compromisso (anexo).
Importante ressaltar que o aluno não poderá ter nenhuma pendência de
disciplinas.

Parágrafo 1.º O total de estudantes autorizados a realizarem estágio fora da


Unidade da Federação (UF) em que se localiza a Instituição de Ensino Superior (IES)

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não poderá́ ultrapassar o limite de 50% (cinquenta por cento) das vagas do
internato da IES para estudantes da mesma série ou período.

Parágrafo 2.º O Colegiado do Curso de Graduação em Medicina poderá autorizar


a realização de até́ 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária total estabelecida
para o estágio fora da UF em que se localiza a IES, preferencialmente nos serviços
do SUS, bem como em instituições conveniadas que mantenham programa de
residência, credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM),
ou em outro programa de qualidade equivalente em nível internacional.

Parágrafo 3.º O colegiado acadêmico de deliberação superior da IES poderá


autorizar, em caráter excepcional, percentual superior ao previsto no parágrafo
anterior, desde que devidamente motivado e justificado.

3. Do Início de Atividades

Art. 3.° As atividades no Internato serão iniciadas após a assinatura de Termo de


Compromisso.

Parágrafo único. Os alunos passarão por treinamento específico da Comissão de


Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) local e deverão seguir as regras e
protocolos da localidade escolhida.

4. Da Organização
Art. 4.º O Internato AFYA PARAIBA se apresenta em duas modalidades:
I. Internato Fora de Sede
II. Internato

Art. 5.º O Internato Fora de Sede se caracteriza por receber alunos que foram
autorizados pela IES a cursarem o internato fora, em serviços com convênio AFYA
PARAIBA.

Parágrafo único. Para a realização do Internato Fora de Sede, é fundamental que


a IES encaminhe os seguintes documentos para a Direção Executiva de Medicina:
I. Carta de Interesse direcionada à Diretoria Executiva de Medicina.
II. Cronograma de atividades ou calendário acadêmico.
III. Tabela de reposição.
IV. Nome, e-mail, CPF e período do aluno, rotações/rodízios que pretende
cursar fora e carga horária de cada um.
V. Matriz curricular em que o aluno está matriculado.
VI. Plano de ensino dos rodízios/rotações que os alunos deverão cursar fora.
VII. Média para aprovação final em cada semestre letivo.
VIII. Outro documento que seja solicitado pela Direção Executiva de Medicina.
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Art. 6.º O Internato se caracteriza por oferecer o estágio para o aluno
regularmente matriculado no 9.º, 10.º, 11.º ou 12.º período do curso de Medicina.

Parágrafo único. Para dar início às atividades no Internato, a coordenação de


internato da IES deverá coletar os dados necessários para registro dos alunos nas
plataformas de tecnologias educacionais padronizadas.

Art. 7.º Em sua estrutura, o Internato conta com um(a) Diretor(a) Geral, Gerente
Geral, Coordenador(a) Executivo(a), Coordenador(a) Administrativo(a),
Coordenador(a) Psicopedagógico(a), Secretário(a) Geral, Coordenador(a) de
Internato Local, Secretário(a) Local, Psicopedagogo(a) Local, Supervisores de Área
e uma Comissão de Avaliação, além dos preceptores, responsáveis por assegurar
o cumprimento efetivo dos objetivos do curso e a construção das competências e
habilidades necessárias ao exercício profissional.

5. Dos Conteúdos Curriculares


5.1. Do Estágio em Urgências e Emergências Médicas

Art. 8.º O estágio em Urgência e Emergência Médicas será realizado na rede


hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento
(UPA) e hospitais conveniados, sob a supervisão direta de docentes/preceptores,
com atendimento a urgências e emergências.

Parágrafo 1.º As seguintes atividades serão desenvolvidas durante o estágio, sob


supervisão médica:
I. Acompanhamento (evolução) de pacientes internados nos serviços de
saúde.
II. Plantão em unidade de terapia intensiva (UTI) e/ou pronto-socorro.
III. Auxílio em cirurgias de pequeno e médio porte.
IV. Atendimento clínico/cirúrgico em urgência e emergência.

Parágrafo 2.º O estágio é subdividido em três áreas, a saber:


I. Estágio em Emergências Clínicas e em Emergências Médicas.
II. Estágio em Emergências Cirúrgicas.
III. Estágio em Emergências Materno-Infantis.

5.2. Do Estágio em Atenção Primária à Saúde

Art. 9.º O Estágio em Atenção Primária à Saúde será realizado em parceria com as
Prefeituras Municipais, com atuação nas equipes de saúde da família (ESF), sob
supervisão e orientação direta dos médicos de família, acompanhando-os em suas
rotinas de trabalho na Rede de Atenção à Saúde.
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Art. 10. ° Os médicos das ESF serão os preceptores dos alunos do Estágio
Curricular Obrigatório. Nesse estágio, além dos temas relativos à prática da
Medicina de Família e Comunidade, o estudo da Saúde Coletiva e a aplicação dos
princípios da saúde baseada em evidências são sistematicamente trabalhados.

5.3. Do Estágio em Atenção Ambulatorial e Hospitalar

Art. 11. ° O Estágio em Atenção Ambulatorial e Hospitalar será realizado na rede


ambulatorial e em hospitais conveniados, públicos e privados, em atenção geral e
especializada à saúde, sob a orientação e supervisão de médicos, nas áreas de
Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Coletiva, Clínica Médica, Pediatria, Clínica
Cirúrgica e Saúde Mental, nas seguintes atividades:

I. Acompanhamento (evolução) de pacientes internados.


II. Atendimento a pacientes ambulatoriais.
III. Plantão em unidade de terapia intensiva, sala de parto e pronto-socorro.
IV. Auxílio em cirurgias de médio porte.
V. Atendimento clínico-cirúrgico em várias especialidades.
VI. Cirurgias ambulatoriais (pequenas cirurgias).

6. Da Metodologia de Ensino do Estágio Supervisionado


6.1. Das Atividades Práticas

Art. 12. ° A aprendizagem nesta fase da formação ocorre essencialmente no


treinamento em serviço, sob supervisão de preceptores.

Art. 13. ° O Internato AFYA PARAIBA tem como base para o seu desenvolvimento
o Currículo EPA (Entrustable Professional Activities – Atividades Profissionais
Confiáveis), modelo curricular que contempla 13 (treze) competências específicas
para a formação do médico.

Art. 14. ° As EPAs, atividades executáveis e observáveis, serão aqui utilizadas como
referencial para monitoramento do desenvolvimento do aluno no internato,
seguindo as competências gerais: assistência ao paciente, conhecimento médico,
habilidades interpessoais e de comunicação, profissionalismo, prática baseada em
sistemas e aprendizagem baseada na prática e em melhorias. A partir das seis
competências gerais acima listadas, elas são desdobradas em 13 (treze)
competências específicas:

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I. EPA 1: História clínica e exame físico: fazer o mais detalhado possível,
baseado em evidências.
II. EPA 2: Diagnóstico diferencial: seguir um achado clínico, desenvolvendo
o raciocínio clínico.
III. EPA 3: Exames complementares: indicar e interpretar testes diagnósticos
e de avaliação inicial e comuns.
IV. EPA 4: Prescrição médica: indicar e discutir solicitações e prescrições.
V. EPA 5: Documentação da entrevista clínica do paciente: fazer efetivo
registro no prontuário do paciente, seja eletrônico ou não.
VI. EPA 6: Apresentação oral de um caso clínico de paciente: modalidade
a ser orientada pelo preceptor responsável, sempre seguindo um roteiro
previamente estipulado.
VII. EPA 7: Diligência clínica: questionar e recolher as melhores evidências
para progredir no cuidado do paciente.
VIII. EPA 8: Prestar/receber informações: dar e receber informações de um
paciente em decorrência de sua transferência de cenário intersetores e
interprofissionais, em todos os níveis.
IX. EPA 9: Integrar equipe multiprofissional: colaborar como membro de
uma equipe multiprofissional.
X. EPA 10: Urgência/emergência: reconhecer uma urgência ou emergência
e iniciar a avaliação clínica e o manejo clínico, em todas as áreas do
Internato.
XI. EPA 11: Consentimento informado: obter consentimento informado
para testes e procedimentos, de acordo com normas da instituição
assistencial na qual o aluno estiver estagiando.
XII. EPA 12: Procedimentos médicos básicos: realizar os procedimentos
básicos requeridos de um médico generalista, de acordo com a área básica
em que o aluno estiver estagiando.
XIII. EPA 13: Segurança do paciente: identificar falhas e contribuir para a
cultura da segurança e melhoramento.

6.2. Das Atividades de Teorização

Art. 15. ° Além das atividades práticas, desenvolvem-se atividades teóricas, com
carga horária semanal de 4 (quatro) horas, não excedendo, portanto, 20% (vinte
por cento) da carga horária total do Internato.

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Art. 16. ° As discussões do conteúdo teórico de cada uma das rotações/rodízios
do programa do Internato poderão ser oferecidas como:

I. Atividades em ambiente de simulação em saúde. As simulações poderão


ser ofertadas nos centros de simulação em saúde ou laboratórios próprios,
com discussão dos temas selecionados pela coordenação de Internato.

II. Grupos de discussão de casos clínicos, artigos científicos, diretrizes e outros.


Os grupos de discussão serão coordenados por docentes/preceptores de
cada IES, semanalmente, com temas selecionados pela coordenação de
Internato, de caráter.

6.3. Das Avaliações e Desempenho Acadêmico

Art. 17. ° A avaliação no Internato é realizada de múltiplas formas com


estabelecida distribuição de pesos, permitindo que o aluno seja avaliado de forma
ampla e que diversas competências sejam contempladas, buscando sempre o
equilíbrio entre Conhecimentos e Habilidades e Atitudes.

Art. 18. ° Os alunos realizarão avaliações cognitivas e práticas, presenciais,


podendo ocorrer nos seguintes modelos:
I. Cognitivas, presenciais, desenvolvidas por comissão de avaliação local (de
cada IES) ou nacional.

II. Cognitivas, podendo ser online sob supervisão, de múltipla escolha,


baseadas em amplo banco de questões retirada de avaliações validadas e
aplicadas por grandes Instituições de Ensino Superior (IES), concursos
públicos ou provas de residência médica, e/ou do banco de questões
alimentados por profissionais capacitados de todas as IES do grupo,
facultado a cada IES.

III. Habilidades e competências, práticas, presenciais, multimodal, por


exemplo: Mini-Cex Adaptado, OSCE (Exame Clínico Objetivo Estruturado)
e outros.

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Art. 19.º A distribuição de pontos seguirá o quadro a seguir:

AVALIAÇÃO DO INTERNATO
Distribuição Tipo de Avaliação Valor
Teste de Progresso Institucional
Domínio de Conhecimentos (TPI)* Peso 4
N2 Peso 6
Média Cognitiva (TPI X 4) + (N2 X 6) /10
Mini-Cex adaptado (MCex) Peso 4
Domínio de Habilidades e Atitudes (HA) Atitudinal Peso 2
OSCE/outros Peso 4
Domínio de Habilidades e Atitudes (HA) (Mcex x4) + (at x2) + (OSCE/outros x4) /10

*A nota do Teste de Progresso Institucional será válida para o semestre inteiro, sendo replicada nas três rotações.

Parágrafo 1.º O Teste de Progresso Institucional terá peso 4 e será composto por
120 (cento e vinte) questões. Sua nota será válida para as três rotações do
semestre, sendo calculada conforme as regras de pontuação do teste especificada
para o período.

Parágrafo 2.º A avaliação teórica nomeada N2 será realizada preferencialmente


na 6.ª (sexta) semana para todos os rodízios, podendo, porventura, ocorrer em
outra semana devido a feriados e outras situações identificadas pela coordenação
e comunicadas previamente. Essa avaliação terá peso 6.

Parágrafo 3.º O Mini-Cex Adaptado – mini avaliação clínica adaptada – deverá ser
aplicado preferencialmente na 3.ª (terceira) semana de cada rotação. O feedback
deverá ser oferecido ao aluno, ao final da avaliação de forma individual.

Parágrafo 4.º A IES poderá optar por estudo de caso, avaliação 360°, simulação
em saúde, OSCE ou outras formas de avaliação, como segunda avaliação prática,
visando à diversificação e à adaptação para a sua realidade local. Essa avaliação
deverá ocorrer preferencialmente na 5.ª (quinta) semana, para todos os rodízios.

Parágrafo 5.º A avaliação atitudinal é feita diária e sistematicamente, e o registro


na ficha deverá ser concluído preferencialmente na 6.ª (sexta) semana de cada
rotação, pelo preceptor ou supervisor que acompanha o aluno.

Parágrafo 6.º Cada uma das avaliações do Domínio de Conhecimentos (C) e do


Domínio Habilidades e Atitudes (HA) terá o valor de 100 (cem) pontos.

Art. 20.° No caso de ausência não justificada na data e no horário estabelecidos


para as avaliações, não haverá possibilidade, sob quaisquer circunstâncias, da
aplicação de nova avaliação. Quando apresentada em tempo hábil, máximo 72

10
horas, após aplicação da avaliação, a justificativa de ausência será devidamente
registrada e analisada pela coordenação local para deliberação sobre a autorização
de segunda chamada, que irá ocorrer nos próximos rodízios, no mesmo dia da
realização da prova do ciclo vigente. Caso o aluno se encontre na última rotação
do semestre dos mesmos temas cobrados na avaliação perdida, ficará a cargo da
IES a elaboração da prova e aplicação, podendo inclusive serem realizadas
questões discursivas.

Art. 21.° As avaliações teóricas ocorrerão, obrigatoriamente, de acordo com o


calendário acadêmico em todos os cenários.

Art. 22.° Em caso de aplicação de avaliações online, estas serão realizadas


presencialmente com supervisão. A avaliação online poderá ser aplicada no
laboratório de informática, centro de estudo, auditório local ou local similar,
previamente preparado, com acesso à internet.

Art. 23.° Ao término de cada rotação, será considerado aprovado, naquele rodízio,
o aluno que obtiver nota final de, no mínimo, 70 (setenta) pontos no somatório
das avaliações do Domínio de Conhecimentos (C) e nota final de, no mínimo, 70
(setenta) pontos no somatório das avaliações de Habilidades e Atitudes (HA).

Parágrafo único. Para fins de registro no sistema acadêmico, o aluno que for
aprovado nos termos do Art. 23.º terá como nota final a média das notas obtidas
nos Domínios de Conhecimentos (C) e Habilidades e Atitudes (HA).

Art. 24.° Será considerado reprovado, naquela rotação, o aluno que obtiver menos
de 70 (setenta) pontos na somatória final nas avaliações do Domínio de
Conhecimentos (C) e/ou nas avaliações do Domínio Habilidades e Atitudes,
devendo repetir o rodízio na área em que foi reprovado somente ao final do curso.

Parágrafo único. Para fins de registro no sistema acadêmico, o aluno que for
reprovado nos termos do Art. 24.º terá como nota final aquela referente ao
domínio em que foi reprovado, isto é, a nota menor que 70 (setenta) pontos. Caso
o aluno obtenha nota menor que 70 pontos no Domínio Cognitivo (C) e nota
menor que 70 pontos também no Domínio Habilidades e Atitudes (HA), a sua nota
final, para fins de registro acadêmico, será a média dessas duas notas, e,
consequentemente, este aluno estará reprovado.

Art. 25.° Semestralmente, será oferecido o programa de Reintegração de


Aprendizagem, aos alunos do internato, que atenderem aos critérios definidos,
conforme documento em anexo.

Parágrafo 1.º A Reintegração de Aprendizagem se destina, exclusivamente, aos


alunos reprovados por nota no domínio de conhecimentos.
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Parágrafo 2.º O aluno será aprovado na Reintegração de Aprendizagem caso
obtenha nota igual ou superior a 70 (setenta) pontos. Nesse caso, independente
do seu desempenho, para registro no sistema acadêmico, terá como nota final 70
(setenta) pontos no Domínio de Conhecimentos.

Art. 26.°. O gabarito das avaliações cognitivas será publicado em até 24 (vinte e
quatro) horas após a prova teórica.

Parágrafo 1.º O aluno que tiver objeções com relação ao gabarito poderá entrar
com recurso em, no máximo, 24 (vinte e quatro) horas após sua publicação oficial.
O pedido deverá ser digitado, conforme modelo padrão, detalhando a justificativa
e as referências pertinentes, e deverá ser assinado pelo aluno e encaminhado à
secretaria do internato local.

Parágrafo 2.º Após análise local, caso a Coordenação do Internato julgue


procedente, o pedido será encaminhado ao elaborador do item e, caso seja
anulada, o valor da questão será somado à nota da prova do aluno; não havendo
possibilidade de redistribuição dos pontos da questão anulada.

Parágrafo 3.º Após a análise de todos os recursos, será publicado um gabarito


oficial final, sendo permitida a mudança de gabarito da questão, sem anulação,
desde que a questão tenha uma única resposta correta.

Parágrafo 4.º Sobre o fluxo de vista de prova, será disponibilizada a avaliação em


branco, para grupos de no máximo 5 alunos, acompanhados por representante da
IES e não é autorizado realizar qualquer tipo de documentação (fotos, transcrições
na íntegra, filmagens etc.) da questão. Em caso de violação das regras, o aluno
perderá o direito ao procedimento.

Art. 27.° Os conteúdos a serem cobrados nas avaliações serão aqueles listados nos
Planos de Ensino do Internato AFYA PARAIBA e/ou lista de tópicos elencada pela
Coordenação do Internato.

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Da Frequência

Art. 29.° É obrigatória a frequência em 100% (cem por cento) das atividades do
Internato.

Art. 30.° Qualquer atividade não realizada, teórica ou prática, com justificativa
válida, em até 72 horas, porém com comunicação imediata, poderá ser reposta,
por atividade compatível e equivalente, com carga horária igual ou superior à
perdida, de acordo com orientação da coordenação do Internato. Em caso de não
reposição da falta, o estudante será reprovado na rotação/estágio. Em caso de falta
não justificada, o aluno estará automaticamente reprovado na rotação.

Parágrafo 1.º A reposição poderá ocorrer quando a falta for justificada pelas
seguintes situações:
I. Doenças infectocontagiosas e/ou afecções agudas de saúde que impeçam,
temporariamente, a mobilidade e/ou a presença do aluno às atividades do
estágio (durante período expresso em Atestado Médico).
II. Falecimento de pais, filhos, irmãos e avós (3 dias).
III. Licença Maternidade (até 120 dias).
IV. Licença Paternidade (até 7 dias).
V. Afastamento em razão de serviço militar (durante prazo de duração do
serviço militar).
VI. Comparecimento obrigatório perante Poder Judiciário e Convocação
Eleitoral.
VII. Realização de exames e provas (necessária autorização prévia, por parte
da coordenação).
VIII. Doenças de caráter psicológico e/ou psiquiátrico que impossibilitem o
atendimento dos pacientes ou comparecimento às atividades do estágio
(durante período expresso em Atestado Médico).
IX. Situações não mencionadas serão individualmente analisadas pela
Coordenação Psicopedagógica do Internato.

Parágrafo 2.º Não é permitida sobrejornada ou outra forma de acúmulo de carga


horária, bem como exercício fora do calendário acadêmico ou tendente a abreviá-
lo, em prejuízo do aprendizado.

Art. 31.° As atividades do Internato AFYA PARAIBA são, obrigatoriamente,


realizadas em tempo integral, com dedicação exclusiva do aluno às atividades
programadas em conjunto com o preceptor.

13
Do Registro de Frequência

Art. 32.° O registro da frequência do aluno é realizado em documento oficial


próprio que deve ser preenchido diariamente (Documento padrão em anexo).

Parágrafo 1º É de total responsabilidade do aluno o preenchimento, o


armazenamento, a conferência e a entrega dos documentos à secretária local a
cada 15 (quinze) dias ou de acordo com orientação prévia da coordenação local.

Parágrafo 2.º Em caso de erro, o aluno deverá notificar imediatamente a secretaria


local; o documento deverá ser corrigido; e a justificativa, inserida no verso.

Parágrafo 3.º Não é autorizada cópia ou reimpressão da documentação.

Parágrafo 4.º Em caso de perda do documento de frequência, o aluno deverá


fazer uma comunicação oficial à secretaria do internato e anexar Boletim de
Ocorrência (B.O.), justificando a perda. Após analisada a justificativa, o aluno
receberá um parecer e direcionamento da situação em até, no máximo, 3 (três) dias
úteis por parte da coordenação local.

Parágrafo 5. ° Em situações que forem comprovadas fraudes de qualquer


natureza, o caso será analisado pela coordenação, que poderá submeter ao NDE
do curso e colegiado, de onde a decisão final será homologada.

Dos Preceptores

Art. 33.° São considerados preceptores os profissionais das áreas de saúde, em


especial médicos especialistas, vinculados às instituições de saúde conveniadas ao
Internato AFYA PARAIBA.

Art. 34.° Compete ao Preceptor:


I. Supervisionar os alunos e estar presente durante os atendimentos.
II. Estar presente durante a permanência do aluno em atuação.
III. Verificar a frequência e analisar a conduta ética e profissional do aluno nas
áreas de atuação.
IV. Orientar o aluno durante suas visitas, em grupo ou individualmente.
V. Acompanhar o desempenho do aluno em todo o campo de estágio.
VI. Avaliar o aluno durante e ao encerramento de cada módulo.
VII. Manter atualizados os documentos referentes ao estágio.
VIII. Entregar, ao final de cada rodízio/estágio, no prazo máximo de 5 (cinco)
dias, as frequências e notas dos alunos, conforme agenda do calendário
acadêmico.
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IX. Participar de todas as reuniões programadas pela Coordenação, a fim de
discutir o desempenho dos alunos.
X. Participar de todas as reuniões acadêmico-pedagógicas, realizadas
periodicamente pela Coordenação do Internato, capacitações de
desenvolvimento quanto aos itens inerentes à prática do internato.
XI. Participar de todas as reuniões clínicas.
XII. Ser o facilitador/mediador do processo de ensino e aprendizagem do
aluno, utilizando metodologias ativas de ensino.
XIII. Oferecer o feedback ao aluno, em relação ao seu desempenho acadêmico.
XIV. Sinalizar para a equipe local os casos de alunos que necessitam de
intervenção psicopedagógica, em tempo hábil.

Dos Direitos e Deveres dos Internos

Art. 35.° É considerado interno todo e qualquer aluno que estiver regularmente
matriculado no curso de Medicina, a partir do 9.º (nono) período.

Art. 36.° Constituem direitos do corpo discente:


I. Receber material necessário para o ensino qualificado no curso em que se
matriculou.
II. Ter acesso aos pacientes sempre sob supervisão qualificada.
III. Ser atendido em suas solicitações de orientações pedagógicas no que
couber, sendo tratado com respeito e ética.
IV. Receber treinamentos adequados nas diferentes práticas da sua profissão.
V. Contribuir para o progresso crescente do curso INTERNATO UNISL.

Art. 37.° São deveres do corpo discente:


I. Apresentar-se sempre, em qualquer das dependências dos serviços de
saúde público e/ou privados, devidamente identificado com crachá,
usando jaleco branco, com asseio e preparado para a prática da atividade
médica/acadêmica.
II. Demonstrar, nas práticas diárias, dignidade e nobreza de caráter, cuidando
da linguagem usada nos diversos ambientes do estágio e apresentando
atitudes e condutas éticas de respeito aos costumes de pacientes e
familiares e de profissionais de saúde envolvidos no atendimento.
III. Evidenciar esmero e aplicação nas atividades de Ambulatórios,
Internações, Centro Cirúrgico e Pronto-socorro que envolvam práticas e
procedimentos médicos de responsabilidade, como elaboração de história
clínica, proposição de hipóteses diagnósticas, prescrição medicamentosa
e outros cuidados (exames subsidiários, atos cirúrgicos, curativos etc.).
IV. Relacionar-se bem com os pacientes sob seus cuidados, demonstrando
zelo pela saúde deles.
V. Empenhar-se no treinamento nas diferentes práticas de sua futura
profissão e nas visitas aos pacientes internados, realizadas diariamente.
15
VI. Mostrar conhecimento sobre a evolução clínica dos pacientes sob a sua
responsabilidade e, no internato em Atenção Primária à Saúde,
acompanhar a equipe constituída em todas as suas ações, envolvendo-se
de maneira propositiva e com competência.
VII. Atuar, efetiva e conscientemente, na realização de procedimentos técnicos,
como coleta de materiais para exames laboratoriais, punções, drenagens,
acompanhamento do paciente em exames subsidiários laboratoriais e de
imagem; no seguimento da realização dos exames e na coleta dos
resultados, acompanhando a evolução clínica dos pacientes sob seus
cuidados.
VIII. Participar das reuniões clínicas objetivando a discussão científica de casos
clínicos de interesse didático.
IX. Participar de seminários de atualização de conhecimentos médicos
realizados durante o Internato AFYA PARAIBA, apresentando temas
sugeridos e coordenados pelos preceptores nos diferentes rodízios do
curso.
X. Manter atualizada e em segurança a documentação exigida pelo preceptor
e/ou pela coordenação do curso.
XI. Executar as tarefas do estágio, considerando não somente os interesses do
aprendizado, mas também os da instituição concedente e os da instituição
de ensino.
XII. Cumprir estatutos, regimentos e normas que regem a instituição onde se
realiza o estágio (Regimento Interno e Normas do Ministério do Trabalho,
Saúde e Educação).
XIII. Respeitar o código de ética profissional.
XIV. Apresentar comprovantes das vacinas obrigatórias: Hepatite B (3 doses),
Febre Amarela (1 dose – reforço 10 anos), Tríplice Viral – SRC (dose única),
Dupla Adulto – DT (3 doses – reforço 10 anos), Varicela Zoster, Influenza,
Tuberculose (BCG), COVID-19 (mínimo de 2 doses), vacinas de campanhas
anuais e demais vacinas exigidas pela instituição parceira.
XV. Atender às solicitações da psicopedagoga para encontro de orientações e
acompanhamento, bem como as instruções para melhor aproveitamento
acadêmico.

Art. 38.° É obrigatória a frequência ao estágio, assim como a reuniões, seminários


e demais atividades programadas.

Art. 39.° O aluno deve ter frequência de 100% (cem por cento) em cada estágio
do curso para ser aprovado e participar de todas as atividades programadas.

Parágrafo 1.º Em caso de falta (ausência) a alguma atividade, o aluno tem o prazo
de 72 (setenta e duas) horas úteis para apresentar, por meio de comunicado
escrito, à coordenação local, documento que justifique de modo consistente a sua
ausência.
16
Parágrafo 2.º As faltas justificadas devem ser repostas pelo aluno para garantir o
cumprimento da carga horária e a frequência total estabelecida para o internato.
A ausência não justificada em qualquer atividade do estágio será registrada como
falta gravíssima, sendo o aluno automaticamente reprovado.

Parágrafo 3.º Entende-se por justificativa consistente a apresentação de


documentos que comprovem as situações expostas no Art. 30º, Parágrafo 1.º.

Art. 40.° O aluno que não comparecer durante 7 (sete) dias contínuos e não
apresentar justificativa será considerado desistente do Internato AFYA PARAIBA. O
caso será conduzido internamente pela IES.

Art. 41.° É obrigatório, por parte do aluno, o cumprimento dos plantões


constantes da programação do curso.

Parágrafo único. Os plantões são planejados em uma escala contendo as


informações de cada grupo para suas realizações com os respectivos horários. O
não comparecimento do aluno ao plantão, ou o seu abandono, é considerado falta
gravíssima e vale como desabono à sua aprovação.

Art. 42.° A mudança de cenário (cidade) durante a realização do estágio só será


possível com AUTORIZAÇÃO EXPRESSA conjunta da coordenação do Internato e
da IES.

Art. 43.° O aluno que desejar mudar de cenário (cidade) deve fazer o pedido por
escrito, justificando-o, e encaminhar ao Coordenador de Internato local, que
analisará e submeterá à autorização da direção do Internato.

Art. 44.° O aluno só poderá mudar de cenário (cidade) se a Coordenação de


Internato e a Gerência de Internato autorizarem.

Do Acompanhamento Psicopedagógico

Art. 45.° Todos os alunos regularmente inscritos no Internato AFYA PARAIBA terão
acesso a acompanhamento psicopedagógico especializado. O encaminhamento
para o serviço poderá ser realizado pela Direção Geral, Coordenação
Administrativa, Coordenação Psicopedagógica, Coordenação de Internato local,
Supervisores de Área, docentes/preceptores ou por livre iniciativa do aluno.

17
Parágrafo 1.º O acompanhamento será realizado pelo (a) psicopedagogo (a)
responsável e se pautará principalmente em prevenir e intervir nos
processos cognitivos, emocionais, sociais e pedagógicos do aluno, com vistas
à melhoria do desempenho acadêmico, promovendo a autonomia e colaborando
com o desenvolvimento de um sujeito capaz de autogerenciar seu processo de
formação.

Parágrafo 2.º O contato com o setor de acompanhamento psicopedagógico deve


ser realizado com urgência nos casos abaixo indicados:

I. Faltas recorrentes.
II. Baixo desempenho acadêmico.
III. Problemas de adaptação ao curso ou rotação.
IV. Problemas nas relações interpessoais (preceptor, equipe ou grupo).
V. Após apresentação de justificativa de faltas devido a doenças psicológicas
e/ou psiquiátricas.
VI. Comportamento inadequado ao meio acadêmico-assistencial.
VII. Casos distintos aos elencados acima, mas que a Coordenação local,
juntamente com a Psicopedagoga local julgarem pertinentes.
VIII. Ser aluno com deficiência ou necessidade educacional especializada.

Parágrafo 3.º Caso necessário, o aluno poderá ser encaminhado para atendimento
especializado externo, porém a adesão ao encaminhamento e os custos referentes
a ele não são de responsabilidade da IES.

Art. 46.° O serviço psicopedagógico também será responsável por contribuir para
o desenvolvimento, o crescimento e o aperfeiçoamento do progresso do Internato.

Das Sanções Disciplinares

Art. 47.° Os alunos do Internato, como alunos formalmente vinculados ao


Internato AFYA PARAIBA estão sujeitos às seguintes sanções disciplinares:

I. Advertência por escrito.


II. Exclusão da atividade em realização.
III. Reprovação na rotação em caso de infração ética grave, classificado dessa
forma pela coordenação do internato.

18
Art. 48.° Serão consideradas infrações à disciplina do Internato os
comportamentos e as atitudes incompatíveis com o ambiente acadêmico,
dignidade coletiva, abuso, culpa, dolo e omissão no exercício de funções. São
motivos de advertência e/ou infração disciplinar:

I. Negociação de troca de plantões, escalas de estágio à revelia do preceptor


e/ou coordenação local.
II. Embriaguez e/ou uso de entorpecente habitual ou em serviço.
III. Violação de dever inerente a sua função.
IV. Ato de indisciplina.
V. Abandono ou falta de atividades não justificadas em até 3 (três) dias úteis
(ausência de atestado ou documento oficial de justificativa).
VI. Ofensas verbais ou físicas direcionadas a usuários do cenário, equipe do
cenário, colegas de rotação, preceptores, gestão dos estudos.
VII. Ato lesivo da honra ou da boa fama.
VIII. Atrasos a atividades sem nenhuma justificativa satisfatória.
IX. Utilizar, ser conivente ou permitir a utilização, por seus pares, de meios
ilícitos ou fraudulentos nas atividades acadêmicas e/ou administrativas.
X. Situações não mencionadas serão individualmente analisadas pela
Coordenação do Internato.

Art. 49.° Toda e qualquer sanção disciplinar deverá ser realizada com o amplo
registro documental do evento, aplicada e assinada pelo Coordenador de Internato
local e/ou gestor acadêmico, acompanhados pela Psicopedagoga local. É
garantido ao aluno o direito de defesa e de recurso a instâncias superiores.

Parágrafo 1.º Em caso de reincidência da advertência, ou infração grave não ética,


o aluno será suspenso. A determinação do período de suspensão ao qual o aluno
será submetido ficará a critério da coordenação do internato, considerando a
gravidade da infração.

Parágrafo 2.º Caso o aluno descumpra os prazos para entrega da documentação


comprobatória, poderá ser suspenso, conforme determinação da coordenação
local.

Parágrafo 3.º Caso a equipe de gestão local decida pelo item II ou pelo item III do
Art. 47.º, todos os documentos comprobatórios que justifiquem a decisão da
equipe gestora local deverão ser encaminhados para a Direção Executiva e
Coordenação Psicopedagógica.

19
Da Discente Gestante, Licença Maternidade e Licença
Paternidade

Art. 50.° Será concedida licença à discente gestante, regularmente matriculada no


Internato, durante o estágio curricular.

Art. 51.° A discente deverá comunicar oficialmente à coordenação e à secretária


local de sua gestação, assim que se sentir confortável, para o melhor planejamento
das atividades de reposição de carga horária.

Art. 52.° A licença terá a duração que o(a) obstetra responsável pelo
acompanhamento da gestante determinar e terá início na data do parto ou durante
o 9.º (nono) mês de gestação, tendo como período máximo de 120 (cento e vinte)
dias.

Art. 53.° No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto
e terá a duração determinada pelo(a) obstetra responsável pelo acompanhamento
da gestante, tendo como período máximo de afastamento 120 (cento e vinte) dias.

Art. 54.° Será concedida licença paternidade ao aluno regularmente matriculado


no Internato durante estágio curricular, com o período máximo de 7 (sete) dias
úteis, mediante apresentação da certidão de nascimento do dependente para
justificativa e reposição de carga horária.

Parágrafo 1.º No caso de natimorto, a discente, após atestado do médico


responsável pelo seu acompanhamento apontando que ela está apta ao retorno
às atividades, reassumirá o exercício das atividades. Nesse caso, a licença terá
duração máxima de 30 (trinta) dias.

Parágrafo 2.º No caso de aborto, atestado pelo médico responsável pelo


acompanhamento da discente, ela terá direito à licença para tratamento de saúde
própria, e a duração será definida por atestado médico, tendo duração máxima de
30 (trinta) dias.

20
Parágrafo 3.º Durante o período de amamentação do próprio(a) filho(a), até que
este complete 6 (seis) meses de idade, a discente terá direito, durante a jornada de
atividades, a uma hora de dedicação à amamentação, que poderá ser parcelada
em 2 (dois) períodos de meia hora.

Parágrafo 4.º Durante a ausência da estudante de suas atividades decorrentes das


situações previamente narradas, será registrada na ficha de presença da aula, na
área de observação, a seguinte informação: “Licença Médica”.

Da Licença Médica

Art. 55.° O aluno regularmente matriculado no Internato, em caso de necessidade,


deverá realizar o pedido de licença saúde oficialmente à coordenação (ou à
secretaria) do internato local, para que haja o melhor planejamento das atividades
de reposição de carga horária, mediante protocolo interno e envio de
atestado/laudo comprovante do afastamento e indicando o período.

Parágrafo 1.º Durante a ausência do estudante de suas atividades decorrentes de


licença médica, será registrada na ficha de presença da aula, na área de observação
a seguinte informação: “Licença Médica”.

Parágrafo 2.º Toda a carga horária de atividade perdida durante a licença médica,
independentemente do caso, deverá ser integralmente reposta, e a
responsabilidade pela organização do calendário de reposição de atividade é da
coordenação local.

Das Disposições Finais

Art. 56.° Será permitida a prorrogação do curso em casos expressos na Lei


(gravidez, doenças comprovadas por atestado médico e demais situações
devidamente comprovadas).
Art. 57.° A AFYA PARAIBA possui um Canal de Ética, sigiloso e imparcial,
disponibilizado para o público interno e externo por meio do endereço eletrônico
www.contatoseguro.com.br/AFYA PARAIBA. Os registros de denúncias, sugestões
e dúvidas podem ser realizados ainda por meio de ligação telefônica (0800-900-
9050), do site www.contatoseguro.com.br/AFYA PARAIBA ou da Comissão Interna
de Ética, mediante o acesso em https://www.AFYA
PARAIBA.com.br/programadeintegridade.
Art. 58.° Os casos omissos neste Manual serão resolvidos pelo Coordenador de
Internato Local e pela Comissão do Internato.

21
Planos de Ensino do Internato AFYA PARAIBA

1. Estágio Curricular em Urgências e Emergências Médicas


EMENTA
Estudo teórico e prático sobre urgências e emergências médicas nas áreas de pediatria, cirurgia,
clínica médica, ginecologia, obstetrícia de forma supervisionada. Inserção supervisionada do aluno
no ambiente ambulatorial e hospitalar, com vistas à capacitação para o atendimento de pacientes
de urgência e emergência.
COMPETÊNCIAS ASSOCIADAS
• Aplicar os princípios morais e éticos com responsabilidades legais inerentes à profissão.
• Utilizar linguagem adequada sobre o processo saúde-doença que permita ao paciente e
familiares a tomada de decisões compartilhadas.
• Valorizar a interação com outros profissionais envolvidos nos cuidados com o paciente, por
meio de trabalho em equipe.
• Utilizar os fundamentos da estrutura e funções do corpo humano na avaliação clínica e
complementar.
• Avaliar determinantes e fatores de risco relacionados aos agravos da saúde e sua interação
com o ambiente físico e social.
• Interpretar dados de anamnese valorizando aspectos econômicos, sociais e ocupacionais.
• Aplicar os procedimentos diagnósticos, clínicos e complementares, para definir a natureza
do problema.
• Realizar procedimentos básicos: suturas, passagens e retiradas de sondas, curativos.
• Explicar as alterações mais prevalentes do funcionamento mental e do comportamento
humano.
• Executar estratégias diagnósticas e terapêuticas apropriadas para promoção da saúde,
utilizando os princípios da medicina baseada em evidências.
OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos, sob supervisão médica, condições de:

• Relacionar-se de forma ética com professores, médicos-residentes, colegas, funcionários,


pacientes e famílias.
• Reconhecer as doenças cirúrgicas mais comuns.
• Vivenciar práticas procedimentais de atendimento de urgência e emergência, aplicando os
conhecimentos e habilidades adquiridos no exercício da clínica médica.
• Acompanhar o diagnóstico das afecções cirúrgicas e o tratamento adequado.
• Fazer o balanço hídrico dos pacientes, em relatório, para fins didáticos e pedagógicos,
correlacionando seu resultado ao estado clínico do paciente.
• Acompanhar o atendimento de ocorrências importantes na evolução do paciente.
• Executar estratégias diagnósticas e terapêuticas apropriadas para promoção da saúde,
utilizando os princípios da medicina baseada em evidências.
✓ PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• Solicitação e interpretação adequadamente exames laboratoriais e de imagem.
• Suporte Básico de Vida.
• Noções gerais de suporte avançado de vida em cardiologia e trauma.
• Entubação orotraqueal e sequência rápida de entubação.
• Acesso venoso periférico e central.
• Paracentese diagnóstica e de alívio.
• Toracocentese diagnóstica e de alívio.
• Gasometria Arterial e venosa (coleta e interpretação).
• Eletrocardiografia.
• Identificação de quadros de reação a estresses graves e estresses pós-traumáticos.
22
Unidades de Ensino - URGÊNCIA, EMERGÊNCIA
Especialidade Tema
Diagnóstico diferencial de dor torácica
Edema agudo de pulmão
Emergências hipertensivas
Cardiologia Parada cardiorrespiratória
Síndromes coronarianas agudas com supra ST
Síndromes coronarianas agudas sem supra ST
Tratamento da ICC + Edema agudo pulmonar
Tratamento das arritmias cardíacas
Tratamento das síndromes coronarianas agudas
Atendimento inicial ao politraumatizado
Choque
Lesões cervicais
Queimaduras
Trauma abdominal
Trauma cranioencefálico
Cirurgia do Trauma Trauma da transição toracoabdominal
Trauma musculoesquelético
Trauma na gestante
Trauma no idoso
Trauma pediátrico
Trauma raquimedular
Trauma torácico
Trauma vascular
Vias aéreas
Hematologia Distúrbios das hemostasias secundária e terciária
Acidente com animais peçonhentos
Infectologia Meningoencefalites
Sepse
Nefrologia Lesão renal aguda
AVE
Pneumologia Tromboembolismo pulmonar
Urologia Traumatismo geniturinário
Urgências urológicas não traumáticas
Abordagem inicial das intoxicações exógenas
Choque
Cuidados com o paciente neurológico na UTI
Cuidados paliativos e manejo da dor
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
Medicina Intensiva Drogas vasoativas
Insuficiência respiratória
Manejo da hipotermia
Marcadores inflamatórios
Suporte básico e avançado de vida
Tratamento específico das intoxicações exógenas agudas
Tratamento da cetoacidose diabética
Ventilação mecânica e desmame ventilatório
Via aérea

23
Literatura Recomendada:

ABIB, Simone de Campos Vieira; PERFEITO, João Aléssio Juliano (coord.). Guia de trauma. São
Paulo: Manole, 2012. 1 recurso online. ISBN 9788520437933. Disponível em:
//integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520437933/. Acesso em: 20 set. 2017.
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de Saúde. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2011. v. 1. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_nascido_%20guia_
profissionais_saude_v1.pdf. Acesso em: 01 dez. 2011.
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de Saúde. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2011. v. 2. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_nascido_%20guia_
profissionais_saude_v2.pdf. Acesso em: 01 dez. 2011.
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de Saúde. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2011. v. 3. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
atencao_recem_nascido_%20guia_profissionais_saude_v3.pdf. Acesso em: 01 dez. 2011.
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de Saúde. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2011. v. 4. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
atencao_recem_nascido_%20guia_ profissionais_saude_v4.pdf. Acesso em: 01 dez. 2011.
CLOHERTY, John P.; EICHENWALD, Eric C.; STARK, Ann R. et al. Manual de neonatologia. 7. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-2735-8. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2735-8/. Acesso em: 20 jun.
2022.
FERREIRA, Lydia Masako (coord.). Guia de cirurgia: urgências e emergências. São Paulo: Manole,
2011. 1 recurso online. ISBN 9788520452295. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520452295/. Acesso em: 19 set. 2017.
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2016.
LA TORRE, Fabíola Peixoto Ferreira et al. Emergências em pediatria: protocolos da Santa Casa.
2. ed. São Paulo: Manole, 2013. 1 recurso online. ISBN 9788520437568. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520437568/. Acesso em: 20 set. 2017.
MARCONDES-BRAGA, F.G.; MOURA LAZ, Issa V. S.; VIEIRA, J. L.; ROHDE, L.E.; SIMÕES, M.V., et al.
Atualização de Tópicos Emergentes da Diretriz de Insuficiência Cardíaca, 2021. Arq Bras Cardiol.
2021; 116(6):1174-1212https://doi.org/10.36660/abc.20210367.
MARTINS, Herlon Saraiva;, DAMASCENO, Maria Cecília Toledo;, AWADA, Soraia (ed.). Pronto-
Socorro: medicina de emergência, 3. ed. Barueri: Manole, 2013. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520437087/. Acesso em: 20 jun. 2022.
NICOLAU, J. C; FEITOSA-FILHO G; PETRIZ, J.L.; FURTADO R. H. M; PRÉCOMA, D. B.; LEMKE W. et
al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do
Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST – 2021. Arq Bras Cardiol. 2021; 117(1):181-264
RASSLAN, Zied (coord.). Medicina de urgência. São Paulo: Manole, 2016. 1 recurso online. ISBN
9788520450598. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/
#/books/9788520450598/. Acesso em: 20 jun. 2022.
RIBEIRO JUNIOR, Marcelo A. F. Fundamentos em cirurgia do trauma. Rio de Janeiro: Roca,
2016. 1 recurso online. ISBN 9788527730587. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730587/. Acesso em: 20 set. 2017.
SANTOMAURO A; Junior A; RADUAN, R; BERTOLUCI M. Diagnóstico e Tratamento da
Cetoacidose Diabética Euglicêmica. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2022.
DOI: 10.29327/557753.2022-22, ISBN: 978-65-5941-622-6.
SENRA, D. Medicina intensiva: fundamentos e prática. São Paulo: [s.n.], 2013. 2v.

24
SIMON, Robert R.; SHERMAN, Scott C. Emergências ortopédicas. 6. ed. Porto Alegre: AMGH,
2013. 1 recurso online. ISBN 9788580551792. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580551792/. Acesso em: 20 set. 2017.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Tratado de pediatria. São Paulo: Manole, 2014. 2v.
STONE, C. Keith, HUMPHERIES, Roger L. CURRENT: Medicina de Emergência. Porto Alegre:
AMGH, 2013. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/
9788580551679. Acesso em: 02 ago.sto de 2018.
STUDART NETO, Adalberto et al. Medicina de emergência: abordagem prática. 16. ed., rev.,
atual. e ampl. Santana de Parnaíba [SP]: Manole, 2022.

A American Heart Association agradece as seguintes pessoas pela contribuição que fizeram
para o desenvolvimento desta publicação: Eric J. Lavonas, MD, MS; David J. Magid, MD, MPH;
Khalid Aziz, MBBS, BA, MA, MEd(IT); Katherine M. Berg, MD; Adam Cheng, MD; Amber V. Hoover,
RN, MSN; Melissa Mahgoub, PhD; Ashish R. Panchal, MD, PhD; Amber J. Rodriguez, PhD; Alexis
A. Topjian, MD, MSCE; Comilla Sasson, MD, PhD; e a equipe do Projeto de Destaques das
Diretrizes da AHA. Editor da versão em português: Hélio Penna Guimarães, MD, PhD, FAHA.
Editores Irineu Tadeu Velasco ... [et al.]. 16. ed., rev., atual. e ampl. Santana de Parnaíba [SP]:
Manole, 2022.
Guidelines for the Early Management of Patients With Acute Ischemic Stroke: 2019 Update to the
2018 Guidelines for the Early Management of Acute Ischemic Stroke: A Guideline for Healthcare
Professionals From the American Heart Association/American Stroke Association
https://cdn.publisher.gn1.link/jornaldepneumologia.com.br/pdf/Cap_Suple_91_01.pdf

2. Estágio Curricular em Saúde Mental


EMENTA
Estudo teórico e prático sobre os mais diversos casos em Psiquiatria e Saúde Mental, por meio
da inserção supervisionada do aluno no ambiente da rede de atenção psicossocial (RAPS), com
vistas à capacitação para o atendimento de pacientes com demandas psiquiátricas.
COMPETÊNCIAS ASSOCIADAS
• Aplicar os princípios morais e éticos com responsabilidades legais inerentes à profissão.
• Utilizar linguagem adequada sobre o processo saúde-doença que permita ao paciente e
familiares a tomada de decisões compartilhadas.
• Valorizar a interação com outros profissionais envolvidos nos cuidados com o paciente,
por meio de trabalho em equipe.
• Utilizar os fundamentos da estrutura e funções do corpo humano na avaliação clínica e
complementar.
• Avaliar determinantes e fatores de risco relacionados aos agravos da saúde e sua interação
com o ambiente físico e social.
• Interpretar dados de anamnese valorizando aspectos econômicos, sociais e ocupacionais.
• Aplicar os procedimentos diagnósticos, clínicos e complementares, para definir a natureza
do problema.
• Explicar as alterações mais prevalentes do funcionamento mental e do comportamento
humano.
• Executar estratégias diagnósticas e terapêuticas apropriadas para promoção da saúde,
utilizando os princípios da medicina baseada em evidências.

OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos, sob supervisão médica, condições de:

25
• Relacionar-se de forma ética com professores, médicos-residentes, colegas, funcionários,
pacientes e famílias.
• Reconhecer os transtornos psiquiátricos mais comuns e seus diagnósticos diferenciais.
• Atuar de modo a reduzir o estigma e o preconceito que ainda cercam os transtornos
mentais.
• Avaliar as funções mentais e suas alterações, por meio do exame do estado mental.
• Ter conhecimento acerca dos principais psicofármacos utilizados, bem como suas
indicações, contraindicações, efeitos colaterais e interações medicamentosas.
• Explicar as alterações mais prevalentes do funcionamento mental e do comportamento
humano.
• Executar estratégias diagnósticas e terapêuticas apropriadas para promoção da saúde,
utilizando os princípios da medicina baseada em evidências.
✓ PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• Identificação da presença de fatores de risco para suicídio.
• Reconhecimento de quadros depressivos e/ou ansiosos.
• Identificação de transtornos psicóticos.
• Reconhecimento de quadros de intoxicação/abstinência de substâncias psicoativas
(drogas lícitas/ilícitas ou fármacos).
• Prescrição dos principais psicofármacos: indicações, contraindicações, prescrição, efeitos
adversos e interações.
• Realização do exame do estado mental.
• Identificação de quadros de reação a estresses graves e estresses pós-traumáticos.
• Noções de tratamentos não medicamentosos em saúde mental.

Unidades de Ensino – URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E SAÚDE MENTAL


Especialidade Tema
Emergências em Psiquiatria
Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos
Introdução à Psiquiatria
Psicofarmacologia e outros tratamentos em Psiquiatria
Exame do estado mental
Psiquiatria Transtornos alimentares
Transtornos de ansiedade
Transtornos de personalidade
Transtornos do humor
Transtornos mentais decorrentes de substâncias psicoativas
Transtornos mentais orgânicos - Delirium e demência
Transtornos somatoformes, dissociativos e factícios
Literatura Recomendada:
ALVARENGA, Pedro Gomes de; ANDRADE, Arthur Guerra de. Fundamentos em psiquiatria. São
Paulo: Manole, 2008. 1 recurso online. ISBN 9788520444115. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520444115/. Acesso em: 20 set. 2017.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION - APA. Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais: DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014.
CHENIAUX, Elie. Manual de psicopatologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. 1
recurso online. ISBN 978-85-277-2743-3. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737036/. Acesso em: 20 set. 2017.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2019.

26
KAPLAN, H. I.; SADOCK, B. J. Compêndio de Psiquiatria – Ciências do Comportamento e
Psiquiatria Clínica. 11. ed. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 2017.
MARI, Jair de Jesus; KIELING, Christian. Psiquiatria na prática clínica. São Paulo: Manole, 2014.
1 recurso online. ISBN 9788520439326. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520439326/. Acesso em: 20 set. 2017.
PARAVENTI, Felipe; CHAVES, Ana Cristina (coord.). Manual de psiquiatria clínica. Rio de
Janeiro: Roca, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788527729352. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527729352/epubcfi/6/2%5B%3Bv
nd.vst.idref%3Dcover%5D!/4/2/2%4051:38. Acesso em: 20 set. 2017.

3. Estágio Curricular em Atenção Primária à Saúde


EMENTA
Inserção do aluno no ambiente de trabalho da Atenção Primária em Saúde e Saúde Coletiva, de
forma supervisionada, com vistas à capacitação para o atendimento dos principais problemas de
saúde encontrados nas comunidades locais e regionais.
COMPETÊNCIAS ASSOCIADAS
• Aplicar os princípios morais e éticos com responsabilidades legais inerentes à profissão.
• Aplicar para a tomada de decisão os aspectos morais, éticos, legais da profissão.
• Utilizar linguagem adequada sobre o processo saúde-doença que permita, ao paciente e
aos familiares, tomada de decisões compartilhadas.
• Valorizar a interação com outros profissionais envolvidos nos cuidados com o paciente, por
meio de trabalho em equipe.
• Utilizar os fundamentos da estrutura e funções do corpo humano na avaliação clínica e
complementar.
• Explicar as alterações mais prevalentes do funcionamento mental e do comportamento
humano.
• Avaliar determinantes e fatores de risco relacionados aos agravos da saúde e sua interação
com o ambiente físico e social.
• Aplicar os conhecimentos dos princípios da ação e uso dos medicamentos.
• Interpretar dados de anamnese valorizando aspectos econômicos, sociais e ocupacionais.
• Analisar dados de exame físico geral e especial, incluindo o estado mental.
• Analisar dados de exames complementares geral e especial.
• Aplicar os procedimentos diagnósticos, clínicos e complementares, para definir a natureza
do problema.
• Executar estratégias diagnósticas e terapêuticas apropriadas para promoção da saúde,
utilizando os princípios da medicina baseada em evidências.
• Compreender as principais condições que afligem os grupos comunitários do ponto de
vista individual e coletivo.
• Conhecer o SUS e vivenciar os princípios ético-doutrinários e organizacionais.
• Conhecer outros sistemas de saúde e compará-los com o SUS (principalmente o
canadense, inglês e alemão).
• Estudar sobre o controle social através da principais políticas e programas de saúde
pública relacionados à Saúde Coletiva.
• Interagir com a comunidade atendida nos territórios, conhecendo a realidade local.
• Abordar as doenças infecciosas mais prevalentes (tuberculose, hanseníase).
• Abordar doenças de notificação compulsória com ênfase nos determinantes sociais em
saúde que se entrecruzam.
• Promover a saúde e a prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis mais comuns
na população em geral.

27
• Compreender a formulação das políticas de todos os grupos: atenção domiciliar, saúde da
pessoa idosa, da mulher, do homem, da população negra, LGBTQIAP+, das gestantes e
das crianças.
• Estudar a interface das ciências humanas e sociais e suas interações com a saúde.
• Estudar cultura e educação popular
• Estudar cuidados em saúde mental no território.
• Estudar modelos de cuidados em saúde.
• Estudar práticas integrativas e complementares.
• Estudar relação médico-paciente e aspectos éticos.
• Estudar habilidades de comunicação.
OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos, sob supervisão médica, condições de:

• Relacionar-se de forma ética com professores, médicos-residentes, colegas, funcionários,


pacientes e família.
• Vivenciar práticas procedimentais de promoção da saúde e as condições sanitárias da
população atendida.
• Aplicar os conhecimentos e as habilidades adquiridos na comunidade em atendimento.
• Realizar a anamnese, exame físico e condutas terapêuticas, relativas aos pacientes
atendidos.
• Contatar a realidade de pacientes com nosologia prevalente, revendo os principais
temas clínicos da realidade regional.
• Compreender o funcionamento do sistema de saúde brasileiro em seus vários níveis
hierárquicos e organizacionais, contribuindo para seu aperfeiçoamento.
• Avaliar criticamente a utilização dos recursos disponíveis para a saúde, contribuindo para
o aprimoramento e seu gerenciamento.
• Entregar a sociedade um egresso com formação generalista, entendimento e
compreensão sobre os recursos do SUS, ético, humanístico e com atuação envolta de
responsabilidade social.
• Ensinar ao estudante a coordenar o cuidado dos pacientes, desenvolvendo habilidades
para a análise crítica, reflexiva e investigativa do processo saúde-doença em sua
dimensão coletiva.
• Desmitificar a compressão da faceta gestora da atividade médica, desenvolvendo
competências, atitudes e valores éticos da atividade médica no atendimento do
indivíduo, da família e da comunidade.
✓ PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• Anamnese e exame físico detalhada, com registro adequado em prontuários clínicos e
elaboração de planos terapêuticos compartilhados com o paciente.
• Curativos de lesões por pressão e/ou úlceras varicosas.
• Cantoplastia.
• Suturas simples e retirada de pontos.
• Exame pormenorizado e manuseio do pré-diabético.
• Exérese de nevos e sinais de aspectos benignos.
• Coleta de citopatológico para rastreio de câncer de colo uterino.
• Cauterização de verruga vulgar.
• Exérese de molusco contagioso.
• Diagnóstico e seguimento de doenças crônicas (por ex. Diabetes, HAS, Obesidade).
• Elaboração de um Projeto Terapêutico Singular.
• Processo de territorialização.
• Aprender a confeccionar uma agenda de atendimentos médicos dentro da ESF com
base no acesso avançado e que também contemple as ações programáticas.

28
• Acompanhamento de visitas domiciliares e aprendizado da organização delas na
perspectiva da Atenção Domiciliar 1.
• Conhecimento dos principais fluxos da Rede de Atenção à Saúde do município em que
estuda.
• Coordenar uma reunião de equipe na perspectiva interdisciplinar e multiprofissional.
• Apreensão do cálculo dos principais indicadores de saúde do Previne Brasil,
compreendendo os processos de financiamento.
• Busca ativa e vigilância epidemiológica dos principais agravos.

Unidades de Ensino - ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE


Especialidade Tema
Análise de métodos diagnósticos - Introdução, sensibilidade e
especificidade
Análise de métodos diagnósticos - Valores preditivos e curva ROC
Atenção Primária à Saúde e Estratégia de Saúde da Família
Bioestatística aplicada à análise de estudos epidemiológicos -
Análise descritiva e testes estatísticos
Bioestatística aplicada à análise de estudos epidemiológicos -
Medidas de associação e vieses
Causalidade em Epidemiologia
CID-10
APS Conceitos básicos e definições em Epidemiologia
Dinâmica de transmissão e distribuição de doenças
Estudos epidemiológicos - Estudo de caso-controle e ensaios
clínicos
Estudos epidemiológicos - Introdução, estudo transversal e
estudo de coorte
Ética médica
Histórico da saúde no Brasil
Leis Orgânicas de Saúde
Medicina baseada em evidências, revisão sistemática e meta-
análise
Medicina de Família e Comunidade
Medicina Legal
Medidas de frequência – Morbidade
Medidas de frequência – Mortalidade e outros indicadores
Programa Mais Médicos
Saúde e doença
Sistema de Saúde Suplementar – Agência Nacional de Saúde
Suplementar
Sistema único de saúde
Transição epidemiológica, demográfica e nutricional
Vigilância em Saúde com ênfase em Vigilância epidemiológica
Literatura Recomendada:
ALMEIDA FILHO, N.; PAIM, J. S. Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: Medbook,
2013.
ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO, Mauricio L. Epidemiologia & saúde: fundamentos,
métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 1 recurso online. ISBN 978-85-
277-2119-6. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-
2119-6/. Acesso em: 20 set. 2017.
29
AZULAY, David Rubem; AZULAY-ABULAFIA, Luna. Dermatologia. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-2336-7. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732475/. Acesso em: 20 jun. 2022.
BARROS, Elvino. Medicamentos de A Z: 2016-2018. 5. ed. Porto Alegre: Art.Med, 2016. 1
recurso online. ISBN 9788582713143. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582713143/. Acesso em: 20 set. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. / Ministério da Saúde, Secretaria
de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
162 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 35).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Rastreamento. / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: obesidade. / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2014. 212
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Política Nacional de Atenção Básica. / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 110 p.: il. – (Série E.
Legislação em Saúde).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Política Nacional de Promoção da Saúde. / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – 3. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 60 p. –
(Série B. Textos Básicos de Saúde) (Série Pactos pela Saúde 2006; v. 7)
CAMPOS, G. W. S. Tratado de saúde coletiva. 2., 2ª eEd.ição. São Paulo: HUCITEC, 2012.
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed.a Edição. São Paulo:
Hucitec, 2009.
CARVALHO, Marcus Renato de; GOMES, Cristiane F. Amamentação: bases científicas. 4. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788527730846. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730846/. Acesso em: 20 set. 2017.
DECHERNEY, Alan H. et al. Current: ginecologia e obstetrícia: diagnóstico e tratamento. 11. ed.
Porto Alegre: Art.Med, 2015. 1 recurso online. ISBN 9788580553246. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553246/. Acesso em: 20 set. 2017.
DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina ambulatorial: condutas de
atenção primária baseadas em evidências. 5. ed. Porto Alegre: Art.med, 2022.
DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina ambulatorial: condutas de
atenção primária baseadas em evidências. 5. ed. Porto Alegre: Art.med, 2022.
GUSSO, Gustavo D. F., LOPES, Jose M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:
Princípios, Formação e Prática. 2. ed. Porto Alegre: Art.med, 2019. v. 1.
GUSSO, Gustavo D. F., LOPES, Jose M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:
Princípios, Formação e Prática. 2. ed. Porto Alegre: Art.med, 2019. v. 2.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Coordenação de
Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Diretrizes
brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. / Instituto Nacional de Câncer
José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção
Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Diretrizes para a
detecção precoce do câncer de mama no Brasil./ Instituto Nacional de Câncer José Alencar
30
Gomes da Silva – Rio de Janeiro: INCA, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da
Silva, 2015.
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R. Perguntas e Respostas em Pediatria.
Barueri: Manole, 2016. 9788520447000. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520447000/. Acesso em: 20 jun. 2022.
LEÃO, E.; et al. Pediatria Ambulatorial. 5. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2013.
MANSUR, Carlos Gustavo. Psiquiatria para o médico generalista. Porto Alegre: Art.Med, 2013.
1 recurso online. ISBN 9788536327921. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536327921/. Acesso em: 20 jun. 2022.
MART.IN, Christopher; TALBERT, Robert. Guia de farmacoterapia. Porto Alegre: AMGH, 2015.
1 recurso online. ISBN 9788580554496. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580554496/. Acesso em: 20 set. 2017.
PRADO, F. C. do; RAMOS, J. de A.; VALLE, J. R. do (org.). Atualização terapêutica de Prado,
Ramos e Valle: diagnóstico e tratamento: 2014/2015. 25. ed. São Paulo: Art.es Médicas, 2014.
RAMOS, Luiz Roberto; CENDOROGLO, Maysa Seabra (coord.). Guia de geriatria e
gerontologia. 2. ed. São Paulo: Manole, 2011. 1 recurso online. ISBN 9788520451908.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520451908/. Acesso
em: 20 set. 2017.
ROTHMAN, Kenneth; GREENLAND, Sander; LASH, Timothy. Epidemiologia moderna. 3. ed.
Porto Alegre: Art.Med, 2015. 1 recurso online. ISBN 9788536325880. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536325880/. Acesso em: 20 set. 2017.

4. Estágio Curricular em Atenção Ambulatorial e Hospitalar em


Ginecologia e Obstetrícia
EMENTA
Inserção do aluno no ambiente ambulatorial e hospitalar, com vistas à capacitação ao
atendimento de mulheres com afecções ginecológicas e assistência ao ciclo grávido-puerperal.
COMPETÊNCIAS ASSOCIADAS
• Aplicar os princípios morais e éticos com responsabilidades legais inerentes à profissão.
• Capacidade de lidar com paciente terminal e aplicar princípios de tratamento paliativo.
• Utilizar linguagem adequada sobre o processo saúde-doença que permita ao paciente e
aos familiares as tomadas de decisões compartilhadas.
• Valorizar a interação com outros profissionais envolvidos nos cuidados com o paciente, por
meio de trabalho em equipe.
• Utilizar os fundamentos da estrutura e funções do corpo humano na avaliação clínica e
complementar.
• Explicar as alterações prevalentes do funcionamento mental e comportamento humano.
• Avaliar determinantes e fatores de risco relacionados aos agravos da saúde e sua interação
com o ambiente físico e social.
• Aplicar os conhecimentos dos princípios da ação e uso dos medicamentos.
• Interpretar dados de anamnese valorizando aspectos econômicos, sociais e ocupacionais.
• Analisar dados de exame físico geral e especial, incluindo o estado mental.
• Analisar dados de exames complementares geral e especial.
• Aplicar os procedimentos diagnósticos, clínicos e complementares, para definir a natureza
do problema.
• Executar estratégias diagnósticas e terapêuticas apropriadas para promoção da saúde,
utilizando os princípios da medicina baseada em evidências.
OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos, sob supervisão médica, condições de:

31
• Relacionar-se de forma ética com professores, médicos-residentes, colegas, funcionários,
pacientes e famílias.
• Conduzir a anamnese e o exame físico.
• Avaliar as condições ginecológicas, de forma a definir condutas e intervenções clínicas ou
cirúrgicas.
• Reconhecer as doenças cirúrgicas mais comuns.
• Acompanhar a evolução dos pacientes com afecções cirúrgicas.
• Avaliar os fatores de risco presentes em uma consulta de pré-natal.
• Discutir com o preceptor os exames a serem solicitados em procedimentos gineco-
obstétricos.
• Solicitar exames complementares quando necessários, justificando cada pedido e fazendo
uma correta análise do custo/benefício.
• Sugerir o diagnóstico final.
• Acompanhar o tratamento cirúrgico de afecções ginecológicas prevalentes.
• Propor tratamento para a patologia diagnosticada e o acompanhamento da paciente.
• Propor e desenvolver, em cada faixa etária, os aspectos de medicina preventiva e saúde
reprodutiva.
✓ PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• Realização das manobras de Leopold.
• Reconhecimento e interpretação da ausculta fetal.
• Domínio da rotina de pré-natal.
• Coletagem para citologia oncótica.
• Prescrição de métodos contraceptivos.
• Realização de toque vaginal e identificação de suas alterações do padrão normal.
• Realização de exame das mamas.
• Interpretação de mamografia.
• Partograma.
• Palpação das cadeias linfonodais axilares, supra e intraclaviculares.

Unidades de Ensino - ATENÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR


EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Especialidade Tema
Infecção Urinária
Amenorreia primária
Amenorreia secundária - Definições e investigação inicial
Amenorreia secundária - Investigação elaborada
Anatomia e embriologia
Anatomia e fisiologia da mama
Anticoncepção – Métodos comportamentais e de barreira
Anticoncepção – Métodos hormonais – Contraindicações e métodos
cirúrgicos
Anticoncepção – Métodos hormonais – Fármacos
Câncer de colo uterino
Câncer de mama
Cervicites
Climatério – Fisiologia, definições e clínica
Climatério – Saúde óssea e tratamento
Colo uterino normal e definições
Conduta nos achados anormais do exame de Papanicolau
Distopias genitais
Distúrbios do desenvolvimento sexual
32
Doença inflamatória pélvica
Doenças benignas da mama
Ginecologia Doenças benignas e malignas dos ovários
Endometriose
Ética em Ginecologia e Obstetrícia, abortamento legal e abuso sexual
Exames complementares em Mastologia
Fisiologia menstrual – Bases fisiológicas
Fisiologia menstrual – Desenvolvimento folicular e esteroidogênese
ovariana
Hiperprolactinemia
Incontinência urinária
Infecções sexualmente transmissíveis – Cancro mole, donovanose,
linfogranuloma e ISTs virais
Infecções sexualmente transmissíveis - Introdução, sífilis e gonorreia
Infertilidade conjugal – Definições e causas
Infertilidade conjugal – Investigação e tratamento
Mioma uterino
Neoplasias da vulva
Patologias pré-neoplásicas e câncer de endométrio
Prática e vacinação para o HPV
Sangramento uterino anormal
Sexualidade feminina
Síndrome dos ovários policísticos
Síndrome pré-menstrual, dismenorreia e dor pélvica crônica
Vulvovaginites
Patologias raras na ginecologia
Amniorrexis prematura
Assistência ao pré-natal
Bacia obstétrica
Cardiopatia e gestação
Complicações da pré-eclâmpsia
Diabetes e gestação – Conduta e complicações
Diabetes e gestação – Introdução e diagnóstico
Distúrbios psiquiátricos no puerpério
Estática fetal
Fisiologia da gestação
Fórcipe e cesariana
Gestação gemelar
HIV na gestação
Infecção puerperal
Isoimunização Rh
Obstetrícia Modificações locais no organismo materno
Modificações sistêmicas no organismo materno
O parto – Assistência clínica ao 1.º período do parto
O parto – Assistência clínica ao 2.º, 3.º e 4.º períodos do parto
O parto – Hemorragia puerperal
O parto – Mecanismo de parto
Oligodrâmnio e polidrâmnio
Pós-datismo e gestação prolongada
Prematuridade
Puerpério
Restrição do crescimento fetal

33
Sífilis e gestação
Síndromes hemorrágicas da 1.ª metade da gestação – Aborto
Síndromes hemorrágicas da 1.ª metade da gestação – Doença
trofoblástica gestacional
Síndromes hemorrágicas da 1.ª metade da gestação – Gestação
ectópica
Síndromes hemorrágicas da 2.ª metade da gestação – Descolamento
prematuro de placenta e placenta prévia
Síndromes hemorrágicas da 2.ª metade da gestação – Rotura uterina e
rotura de vasa prévia
Síndromes hipertensivas na gestação – Condutas
Síndromes hipertensivas na gestação – Tipos clínicos
Toxoplasmose e gestação
Trombofilias e gestação
Vitalidade fetal – Cardiotocografia
Vitalidade fetal – Perfil biofísico fetal e dopplervelocimetria
Patologias raras na obstétrica
Literatura Recomendada:
BARACAT, Edmund Chada (ed.) et al. Ginecologia baseada em casos clínicos. São Paulo:
Manole, 2013. 1 recurso online. ISBN 9788520437971. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520437971/. Acesso em: 20 set. 2017.
BEREK, J. S. (ed.). Berek e Novak: tratado de ginecologia. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. –
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 302 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Anticoncepção de Emergência:
perguntas e respostas para profissionais de saúde. /Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção
à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília: Ministério da Saúde,
2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e
Aids. Manual de Bolso das Doenças Sexualmente Transmissíveis. / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da
Saúde, 2005. 108p. Série Manuais n.o 24, 2. ed.
CHAVES NETTO, H; SÁ, R. A. M. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
CORRÊA, M. D. Noções práticas de obstetrícia. 14. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2011.
CUNNINGHAM, F. Gary et al. Obstetrícia de Williams. 25. ed. Porto Alegre: AMGH, 2021. 1
recurso online. ISBN 9788580555264. Disponível em:
DECHERNEY, Alan H. et al. Current: ginecologia e obstetrícia: diagnóstico e tratamento. 11. ed.
Porto Alegre: Art.Med, 2015. 1 recurso online. ISBN 9788580553246. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553246/. Acesso em: 20 set. 2017.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786558040064/. Acesso em: 20 jun. 2022.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Coordenação de
Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Diretrizes
brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. / Instituto Nacional de Câncer
José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção
Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.
LEVENO, Kenneth J. et al. Manual de obstetrícia de Williams: complicações na gestação. 23. ed.
Porto Alegre: Art.Med, 2014. 1 recurso online. ISBN 9788580552775. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580552775/. Acesso em: 20 set. 2017.

34
MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende Obstetrícia. 13.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788527730723. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730723. Acesso em: 20 set.
2017.
PIATO, Sebastião. Complicações em obstetrícia. São Paulo: Manole, 2009. 1 recurso online. ISBN
9788520444535. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/
#/books/9788520444535/. Acesso em: 20 set. 2017.
QUEENAN, J. T. Gestação de alto risco: diagnóstico e tratamento baseados em evidências. Porto
Alegre: Art.med, 2010.
SCHORGE, J. O. Ginecologia de Williams. 2. ed. Porto Alegre: Art.med, 2014.
URBANETZ, Almir Antonio (coord.). Ginecologia e obstetrícia Febrasgo para o médico
residente. 2. ed. São Paulo: Manole, 2021. 1 recurso online. ISBN 9788520447208. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555763249/. Acesso em: 20 jun. 2022.

5. Estágio Curricular em Saúde Coletiva


EMENTA
Inserção do aluno no ambiente de trabalho da Saúde Coletiva, de forma supervisionada,
juntamente com equipe multidisciplinar, com vistas à capacitação para o atendimento de
coletividades locais e regionais.
COMPETÊNCIAS ASSOCIADAS
• Aplicar os princípios morais e éticos com responsabilidades legais inerentes à profissão.
• Desenvolver capacidade de lidar com paciente terminal e aplicar princípios de tratamento
paliativo.
• Utilizar linguagem adequada sobre o processo saúde-doença-prevenção e promoção da
saúde que permitam ao paciente e aos familiares tomada de decisões compartilhadas.
• Valorizar a interação com outros profissionais envolvidos nos cuidados com o paciente, por
meio de trabalho em equipe.
• Utilizar os fundamentos da estrutura e funções do corpo humano na avaliação clínica e
complementar.
• Explicar as alterações mais prevalentes do funcionamento mental e comportamento
humano.
• Avaliar determinantes e fatores de risco relacionados aos agravos da saúde e sua interação
com o ambiente físico e social.
• Aplicar os conhecimentos dos princípios da ação e uso dos medicamentos.
• Interpretar dados de anamnese valorizando aspectos econômicos, sociais e ocupacionais.
• Analisar dados de exame físico geral e especial, incluindo o estado mental.
• Analisar dados de exames complementares geral e especial.
• Aplicar os procedimentos diagnósticos, clínicos e complementares, para definir a natureza
do problema.
• Executar estratégias diagnósticas e terapêuticas apropriadas para promoção da saúde,
utilizando os princípios da medicina baseada em evidências.
• Compreender as principais condições que afligem o paciente, tanto do ponto de vista
individual quanto coletivo.
• Conhecer os princípios ético-doutrinários e organizacionais das coletividades atendidas.
• Estudar as principais políticas e programas de saúde relacionados à Saúde Coletiva.
• Abordar as doenças mais prevalentes nessa população atendida.
• Abordar doenças de notificação compulsória com ênfase nos determinantes sociais em
saúde que se entrecruzam.
• Promover a saúde e a prevenção de Doenças Crônicas não Transmissíveis mais comuns na
população em geral.

35
• Promover a interface das ciências humanas, culturais, econômicas e sociais e suas interações
com a saúde.
• Executar Práticas Integrativas e Complementares.

OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos, sob supervisão médica, condições de:

•Relacionar-se de forma ética com professores, médicos-residentes, colegas, funcionários,


pacientes e famílias.
• Vivenciar práticas procedimentais de promoção da saúde e as condições sanitárias e de
trabalho da população atendida.
• Aplicar os conhecimentos e as habilidades adquiridos na comunidade em atendimento.
• Realizar a anamnese, o exame físico e as condutas terapêuticas, relativas aos pacientes
atendidos.
• Contatar a realidade de pacientes com a nosologia prevalente, revendo os principais temas
clínicos da realidade regional.
• Entregar à sociedade um egresso com formação generalista, entendimento e compreensão
sobre Saúde coletiva; ético, humanístico e com atuação envolta de responsabilidade social.
• Ensinar ao estudante a coordenar o cuidado dos pacientes, desenvolvendo habilidades para
a análise crítica, reflexiva e investigativa do processo saúde-doença em sua dimensão
coletiva.
• Desenvolver competências, atitudes e valores éticos desse aluno no atendimento do
indivíduo, da família e da comunidade com vistas não somente à doença, mas à promoção
da saúde.
✓ PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• Anamnese e exame físico detalhados, com registro adequado em prontuários clínicos e
elaboração de planos terapêuticos compartilhados com o paciente.
• Diagnóstico e seguimento de doenças crônicas (p. ex. Diabetes, HAS, Obesidade).
• Confecção de uma agenda de atendimentos médicos, mas que também contemple as ações
programáticas de promoção à saúde.
• Coordenação de reunião de equipe na perspectiva interdisciplinar e multiprofissional.
• Busca ativa e vigilância epidemiológica dos principais agravos.

Unidades de Ensino – SAÚDE COLETIVA


Especialidade Tema
Estratégias de Saúde Coletiva e Saúde Ocupacional
Bioestatística aplicada à análise de dados em Saúde coletiva
CID-11
Conceitos básicos e definições em Epidemiologia
Dinâmica de transmissão de doenças
Saúde coletiva Distribuição de doenças
Ética médica
Medicina baseada em evidências, revisão sistemática e meta-análise
Saúde e doença
Programas de prevenção de doenças
Promoção à Saúde
Vigilância em Saúde com ênfase em Vigilância epidemiológica
Literatura Recomendada:
ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO, Mauricio L. Epidemiologia & saúde: fundamentos,
métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Recurso online. ISBN 978-85-

36
277-2119-6. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-
2119-6/. Acesso em: 20 set. 2017.
AZULAY, David Rubem; AZULAY-ABULAFIA, Luna. Dermatologia. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017. Recurso online. ISBN 978-85-277-2336-7. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732475/. Acesso em: 20 jun. 2022.
BARROS, Elvino. Medicamentos de A Z: 2016-2018. 5. ed. Porto Alegre: Art.Med,
2016. Recurso online. ISBN 9788582713143. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582713143/. Acesso em: 20 set. 2017.
CARVALHO, Marcus Renato de; GOMES, Cristiane F. Amamentação: bases científicas. 4. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Recurso online. ISBN 9788527730846. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730846/. Acesso em: 20 set. 2017.
DECHERNEY, Alan H. et al. Current: ginecologia e obstetrícia: diagnóstico e tratamento. 11. ed.
Porto Alegre: Art.Med, 2015. Recurso online. ISBN 9788580553246. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553246/. Acesso em: 20 set. 2017.
GUSSO, Gustavo D. F., LOPES, Jose M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:
Princípios, Formação e Prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. v. 1.
GUSSO, Gustavo D. F., LOPES, Jose M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:
Princípios, Formação e Prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. v. 2.
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R. Perguntas e Respostas em Pediatria.
Barueri: Manole, 2016. 9788520447000. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520447000/. Acesso em: 20 jun. 2022.
LEÃO, E.; et al. Pediatria Ambulatorial. 5. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2013.
MANSUR, Carlos Gustavo. Psiquiatria para o médico generalista. Porto Alegre: Art.Med,
2013. Recurso online. ISBN 9788536327921. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536327921/. Acesso em: 20 jun. 2022.
MARTIN, Christopher; TALBERT, Robert. Guia de farmacoterapia. Porto Alegre: AMGH,
2015. Recurso online. ISBN 9788580554496. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580554496/. Acesso em: 20 set. 2017.
RAMOS, Luiz Roberto; CENDOROGLO, Maysa Seabra (coord.). Guia de geriatria e
gerontologia. 2. ed. São Paulo: Manole, 2011. Recurso online. ISBN 9788520451908.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520451908/. Acesso em:
20 set. 2017.
ROTHMAN, Kenneth; GREENLAND, Sander; LASH, Timothy. Epidemiologia moderna. 3. ed.
Porto Alegre: Art.Med, 2015. Recurso online. ISBN 9788536325880. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536325880/. Acesso em: 20 set. 2017.
SATO, Emilia I.; PRADO, Felício Cintra do; RAMOS, Jairo de Almeida; VALLE, José Ribeiro do.
AT/DT: Atualização Terapêutica. 26. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2017. E-book.
9788536702698. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536702698/. Acesso em: 15 jul. 2022.

37
6. Estágio Curricular em Atenção Ambulatorial e Hospitalar em
Pediatria
EMENTA
Inserção do aluno no ambiente ambulatorial e hospitalar, com vistas à capacitação ao
atendimento de recém-nascidos, crianças e adolescentes, promovendo a saúde e/ou o manejo
adequado das patologias mais prevalentes e das doenças raras nessa população.
COMPETÊNCIAS ASSOCIADAS
• Aplicar os princípios morais e éticos com responsabilidades legais inerentes à profissão.
• Aplicar para a tomada de decisão os aspectos morais, éticos, legais da profissão.
• Desenvolver a capacidade de lidar com paciente terminal e aplicar princípios de tratamento
paliativo.
• Utilizar linguagem adequada sobre o processo saúde-doença que permita, ao paciente e
familiares, tomada de decisões compartilhadas.
• Valorizar a interação com outros profissionais envolvidos nos cuidados com o paciente, por
meio de trabalho em equipe.
• Utilizar os fundamentos da estrutura e funções do corpo humano na avaliação clínica e
complementar.
• Explicar as alterações mais prevalentes do funcionamento mental e do comportamento
humano.
• Avaliar determinantes e fatores de risco relacionados aos agravos da saúde e sua interação
com o ambiente físico e social.
• Aplicar os conhecimentos dos princípios da ação e uso dos medicamentos.
• Interpretar dados de anamnese valorizando aspectos econômicos, sociais e ocupacionais.
• Analisar dados de exame físico geral e especial, incluindo o estado mental.
• Analisar dados de exames complementares geral e especial.
• Aplicar os procedimentos diagnósticos, clínicos e complementares, para definir a natureza
do problema.
• Executar estratégias diagnósticas e terapêuticas apropriadas para promoção da saúde,
utilizando os princípios da medicina baseada em evidências.
• Suspeitar e manejar um paciente pediátrico com doença rara.
OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos, sob supervisão médica, condições de:

• Relacionar-se de forma ética com professores, médicos-residentes, colegas, funcionários,


pacientes e família.
• Reconhecer tanto as doenças pediátricas mais comuns quanto as doenças raras com base
na anamnese.
• Acompanhar a evolução de pacientes.
• Discutir exames subsidiários rotineiros de acompanhamento de neonatos, crianças e
adolescentes, pertinentes à hipótese diagnóstica formulada.
• Discutir os exames subsidiários a serem solicitados na presença de doenças raras.
• Participar como auxiliar na sala de parto e na assistência ao recém-nascido.
• Fazer a evolução dos pacientes em relatório, para fins didáticos e pedagógicos, conforme
rotina ordenada.
• Discutir diretrizes diagnósticas e terapêuticas para as enfermidades.
• Compreender critérios de alta, cuidados pós-hospitalares e manejo ambulatorial de
doenças prevalentes no ambiente hospitalar.

38
✓ PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• Práticas da puericultura em todos os aspectos formativos.
• Preenchimento de gráficos antropométricos e avaliação de ficha de crescimento e
desenvolvimento para detecção de possíveis desvios da normalidade.
• Conhecimento e aplicação do calendário de imunização atualizado.
• Condução das patologias respiratórias e gastrointestinais mais recorrentes.
• Manejo inicial de um paciente com suspeita de uma doença rara.
• Assistência à sala de parto e reanimação neonatal.
• Aplicação do conhecimento consolidado sobre antibioticoterapia e prescrição médica na
pediatria.
• Conhecimento básico sobre imagenologia torácica e abdominal.
• Interpretação de exames laboratoriais básicos em crianças (p. ex.: hemograma, EAS, PF, ECG).
• Indicação de exames específicos para diagnóstico de doenças raras (por ex.: cariótipo, teste
do suor, biópsia entre outros).

Unidades de Ensino - ATENÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR EM


PEDIATRIA
Especialidade Tema
Aleitamento materno e introdução dos alimentos complementares
Alergia alimentar
Anafilaxia
Alterações do sistema nervoso do recém-nascido
Anemias carenciais
Anemia de Fanconi
Angioedema Hereditário
Arboviroses
Asma
Avaliação da idade gestacional e prematuridade
Bronquiolite
Cardiopatias congênitas acianóticas e cianóticas
Choque séptico em Pediatria
Convulsões em Pediatria
Crescimento do lactente, criança, adolescente e suas alterações
Deficiências e excessos de vitaminas
Desenvolvimento do pré-escolar, escolar, autismo e TDAH
Desnutrição energético-proteica
Diarreia aguda e Desidratação
Distúrbios do sódio e Diarreia crônica
Doença do refluxo gastroesofágico
Doenças exantemáticas
Pediatria Doença falciforme
Doenças gastrintestinais do recém-nascido
Doenças hematológicas do recém-nascido
Doenças dermatológicas em pediatria
Doença de Chron
Doença de Hodgkin
Doenças respiratórias do recém-nascido
Exame inicial do recém-nascido
Febre sem sinais localizatórios
Febre Reumática

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Fibrose Cística
Fenilcetonúria
Genética e Pediatria
GNDA e Síndrome Nefrótica
Hipertensão Arterial na infância
Hiperplasia adrenal congênita
Hipoglicemia neonatal
Hipotermia terapêutica neonatal
Hipopituitarismo
Hipotireoidismo congênito
Icterícia neonatal
Imunizações
Infecção do Trato Urinário – ITU
Infecção neonatal
Infecções congênitas
Infecções das Vias Aéreas Superiores
Imunodeficiências primárias
Meningites e meningoencefalites
Mucopolissacaridose
Neoplasias em Pediatria
Obesidade na criança e no adolescente
Osteogenese imperfeita
Pneumonia adquirida na comunidade
Puberdade Precoce
Púrpura trombocitopênica idiopática
Reanimação neonatal
Resiliência e maus-tratos contra crianças e adolescentes
Rinite alérgica e Dermatite atópica
Suporte básico e avançado de vida em pediatria
Síndrome de Guillain Barré
Testes de triagem neonatal
Tuberculose na infância
Literatura Recomendada:
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de Saúde. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2011. v. 1. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem
_nascido_%20guia_profissionais_saude_v1.pdf. Acesso em: 01 dez. 2011.
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de Saúde. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2011. v. 2. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_
nascido_%20guia_profissionais_saude_v2.pdf. Acesso em: 01 dez. 2011.
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de Saúde. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2011. v. 3. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_nascido_%20guia
_profissionais_saude_v.3.pdf. Acesso em: 01 dez. 2011.
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de Saúde. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2011. v. 4. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_
nascido_%20guia_profissionais_saude_v4.pdf. Acesso em: 01 dez. 2011.

40
CAMPOS JÚNIOR, Dioclécio, BURNS, Dennis Alexander (coord.). Perguntas e Respostas em
Pediatria. São Paulo: Manole, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520447000. Acesso em agosto de 2018.
CAMPOS JUNIOR, Dioclécio; BURNS, Dennis Alexander Rabelo; LOPEZ, Fabio. Tratado de
pediatria. 4. ed. São Paulo: Manole, 2017. 2 v. 1 recurso online. ISBN 9788520438626. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455876/. Acesso em: 20 set.
2017.
FIORETTO, José Roberto (ed.). UTI pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 1
recurso online. ISBN 978-85-277-2253-7. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527736015/. Acesso em: 20 jun. 2022.
KLIEGMAN, R. M. et al. Nelson - Tratado de Pediatria. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 2 v.
HAY, William W. et al. Current: pediatria: diagnóstico e tratamento. 22. ed. Porto Alegre: AMGH,
2015. 1 recurso online. ISBN 9788580550993. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555226/. Acesso em: 20 jun. 2022
LAGO, Patricia Miranda do et al. Pediatria baseada em evidências. São Paulo: Manole, 2016. 1
recurso online. ISBN 9788520447017. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520447017/. Acesso em: 20 set. 2017.
LEÃO, E. Pediatria Ambulatorial. 5. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2013.
MARCDANTE, K. J.; KLIEGMAN, R. M. Nelson - Princípios de Pediatria. 7. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017.
MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flavio Adolfo Costa; RAMOS, Jose Lauro Araújo et. al. Pediatria
básica: pediatria geral e neonatal. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2003. Tomo I.

7. Estágio Curricular em Atenção Ambulatorial e Hospitalar em


Cirurgia
EMENTA
Inserção do aluno no ambiente ambulatorial e hospitalar, com vistas à capacitação ao
atendimento de pacientes com afecções cirúrgicas.
COMPETÊNCIAS ASSOCIADAS
• Aplicar os princípios morais e éticos com responsabilidades legais inerentes à profissão.
• Utilizar linguagem adequada sobre o processo saúde-doença que permita ao paciente e
familiar tomada de decisões compartilhadas.
• Valorizar a interação com outros profissionais envolvidos nos cuidados com o paciente, por
meio de trabalho em equipe.
• Utilizar os fundamentos da estrutura e funções do corpo humano na avaliação clínica e
complementar.
• Avaliar determinantes e fatores de risco relacionados aos agravos da saúde e sua interação
com o ambiente físico e social.
• Interpretar dados de anamnese valorizando aspectos econômicos, sociais e ocupacionais.
• Aplicar os procedimentos diagnósticos, clínicos e complementares, para definir a natureza
do problema.
• Realizar procedimentos básicos: suturas, passagens e retiradas de sondas, curativos.
• Explicar as alterações mais prevalentes do funcionamento mental e do comportamento
humano.
• Executar estratégias diagnósticas e terapêuticas apropriadas para promoção da saúde,
utilizando os princípios da medicina baseada em evidências.
OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos, sob supervisão médica, condições de:

41
• Relacionar-se de forma ética com professores, médicos-residentes, colegas, funcionários,
pacientes e famílias.
• Reconhecer as doenças cirúrgicas mais comuns.
• Identificar o risco operatório e as condições cirúrgicas dos pacientes no pré-operatório.
• Acompanhar a evolução dos pacientes com afecções cirúrgicas.
• Conhecer a rotina pré-operatória dos procedimentos cirúrgicos.
• Reconhecer as complicações mais comuns no pós-operatório.
• Discutir exames subsidiários rotineiros de pré-operatório e os pertinentes à hipótese
diagnóstica formulada.
• Acompanhar o diagnóstico das afecções cirúrgicas e o tratamento adequado.
• Participar como observador, auxiliar e instrumentador de cirurgias de médio e grande porte.
• Fazer a evolução pós-operatória dos pacientes submetidos a cirurgia, em relatório, para fins
didáticos e pedagógicos, conforme rotina ordenada.
• Diagnosticar, tratar e prevenir complicações pós-operatórias.
• Fazer o balanço hídrico dos pacientes, em relatório, para fins didáticos e pedagógicos,
correlacionando seu resultado ao estado clínico do paciente.
• Portar-se adequadamente na sala de cirurgia.
• Acompanhar o atendimento de ocorrências importantes na evolução do paciente.
• Realizar procedimentos básicos em cirurgia.
• Explicar as alterações mais prevalentes do funcionamento mental e do comportamento
humano.
• Executar estratégias diagnósticas e terapêuticas apropriadas para promoção da saúde,
utilizando os princípios da medicina baseada em evidências.
✓ PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• Paramentação cirúrgica adequada (escovação e colocação de EPIs).
• Técnicas de sutura de feridas e retirada de pontos cirúrgicos.
• Conhecimento e manuseio adequado do instrumental cirúrgico.
• Reconhecimento de situações de abdome agudo (indicação cirúrgica).
• Drenagem de abscesso superficial de pele (com colocação de dreno local).
• Punção do acesso venoso periférico.
• Sondagem vesical e nasogástrica.
• Drenagem torácica.

Unidades de Ensino – ATENÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR EM


CIRURGIA
Especialidade Tema
Abdome agudo – Generalidades
Abdome agudo hemorrágico
Abdome agudo inflamatório
Abdome agudo obstrutivo
Abdome agudo perfurativo
Abdome agudo vascular
Acessos venosos centrais
Anestesia
Anestesia local
Cicatrização
Complicações pós-operatórias
Cuidados pós-operatórios
Cuidados pré-operatórios
Emergências oncológicas
Cirurgia Geral Enxertos de pele
42
Hemorragia digestiva alta
Hemorragia digestiva baixa
Hérnias de parede abdominal - Conceitos gerais e diagnóstico
Hérnias Inguinal e Femoral - Anatomia, Diagnóstico e Tratamento
Infecção em cirurgia
Manejo de via aérea
Noções básicas de instrumentação e paramentação cirúrgica
Outras Hérnias da parede abdominal - Diagnóstico e tratamento
Princípios da videolaparoscopia
Princípios e conceitos em Oncologia
Procedimentos abdominais
Procedimentos torácicos
Queimaduras e Síndrome Compartimental
Resposta metabólica ao trauma
Retalhos
Risco cirúrgico e estado físico
Sarcomas de partes moles
Suturas e feridas
Trauma em vulneráveis (criança, idoso e gestante) violência e maus-
tratos
Traumatismo cranioencefálico e raquimedular
Trauma cervical, torácico, abdominal e pélvico
Anatomia vascular e síndromes compressivas
Aneurismas
Doença cerebrovascular extracraniana
Cirurgia Vascular Doenças das artérias viscerais e doenças vasculares não
ateroscleróticas
Doença arterial obstrutiva periférica
Insuficiência venosa crônica
Linfedema, anomalias vasculares e coarctação de aorta
Obstrução Arterial aguda
Trombose venosa profunda
Abdome agudo em pediatria
Cirurgia pediátrica Malformações e afecções cervicais
Oncologia pediátrica
Cirurgia pediátrica
Cirurgia Torácica Afecções pulmonares: diagnóstico/tratamento/complicações
Doença do refluxo gastroesofágico - Tratamento clínico, cirúrgico,
Gastroenterologia complicações e esôfago de Barrett
Obesidade e cirurgia metabólica
Transplante hepático
Hematologia Transplante de células-tronco hematopoéticas
Nefrologia Transplante renal, o que devemos saber?
Doenças do metabolismo ósseo
Ortopedia Fraturas e luxações no adulto
Infecção osteoarticular
Lesões ligamentares - Medicina esportiva
Urologia Tumores do trato genitourinário
Urgências urológicas
Literatura Recomendada:

43
AMATO, Alexandre Moraes. Procedimentos Médicos: técnica e tática. 2. ed. Rio de Janeiro: Roca,
2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/ 9788527729949.
Acesso em: agosto de 2018.
AMGH, 2012. 1 recurso online. ISBN 9788580550658. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580550658/. Acesso em: 19 set. 2017.
MINTER, Rebecca M.; DOHERTY, Gerard M. Current procedimentos: cirurgia. Porto Alegre:
MORETTI, Miguel Antônio; BAPTISTA FILHO, Mario Lúcio Alves (ed.). Manual de cuidados
perioperatórios. São Paulo: Manole, 2014. 1 recurso online. ISBN 9788520451663. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520451663/. Acesso em: 19 set.
2017.
PETROIANU, A. COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES. Clínica cirúrgica do Colégio Brasileiro
de Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010.
RIBEIRO JUNIOR, Marcelo A. F. Fundamentos em cirurgia do trauma. Rio de Janeiro: Roca,
2016. 1 recurso online. ISBN 9788527730587. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730587/. Acesso em: 19 set. 2017.
ROHDE, Luiz; OSVALDT, Alessandro Bersch. Rotinas em cirurgia digestiva. 3. ed. Porto Alegre:
ArtMed, 2018. 1 recurso online. ISBN 9788536325798. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714713/. Acesso em: 20 jun. 2022.
TOY, Eugene C.; LIU, Terrence H.; CAMPBELL, André R. Casos clínicos em cirurgia. 4. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2013. 1 recurso online. ISBN 9788580552607. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580552607/. Acesso em: 19 set. 2017.
TOWNSEND, C.; BEAUCHAMP, R. D.; EVERS, B. M. et al. Sabiston: Tratado de cirurgia: a base
biológica da prática cirúrgica moderna. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 2 v.
ZINNER, M. J.; ASHLEY, S. W. Maingot: Cirurgia abdominal. 11. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2011.

44
8. Estágio Curricular em Atenção Ambulatorial e Hospitalar em
Clínica Médica
EMENTA
Inserção do aluno no ambiente ambulatorial e hospitalar, com vistas à capacitação ao
atendimento de pacientes com afecções clínicas frequentes e raras nesses indivíduos.
COMPETÊNCIAS ASSOCIADAS
• Aplicar os princípios morais e éticos com responsabilidades legais inerentes à profissão.
• Aplicar, para a tomada de decisão, os aspectos morais, éticos, legais da profissão.
• Desenvolver a capacidade de lidar com paciente terminal e aplicar princípios de tratamento
paliativo.
• Utilizar linguagem adequada sobre o processo saúde-doença que permita ao paciente e
familiares a tomada de decisões compartilhadas.
• Valorizar a interação com outros profissionais envolvidos nos cuidados com o paciente, por
meio de trabalho em equipe.
• Utilizar os fundamentos da estrutura e funções do corpo humano na avaliação clínica e
complementar.
• Explicar as alterações mais prevalentes do funcionamento mental e do comportamento
humano.
• Avaliar determinantes e fatores de risco relacionados aos agravos da saúde e sua interação
com o ambiente físico e social.
• Aplicar os conhecimentos dos princípios da ação e uso dos medicamentos.
• Interpretar dados de anamnese valorizando aspectos econômicos, sociais e ocupacionais.
• Analisar dados de exame físico geral e especial, incluindo o estado mental.
• Aplicar os procedimentos diagnósticos, clínicos e complementares para definir a natureza
do problema.
• Executar estratégias diagnósticas e terapêuticas apropriadas para promoção da saúde,
utilizando os princípios da medicina baseada em evidências.
• Analisar dados de exames complementares geral e especial.
• Suspeitar e manejar um paciente com suspeita de doença rara.

OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos, sob supervisão médica, condições de:

• Relacionar-se de forma ética com professores, médicos-residentes, colegas, funcionários,


pacientes e famílias.
• Realizar a evolução dos pacientes em relatório, para fins didáticos e pedagógicos, conforme
rotina ordenada.
• Reconhecer as afecções mais frequentes, bem como as de manifestação rara em clínica
médica.
• Acompanhar a evolução dos pacientes com afecções cirúrgicas.
• Discutir diretrizes diagnósticas e terapêuticas para as enfermidades.
• Discutir os exames subsidiários a serem solicitados na presença de doenças raras.
• Estabelecer orientações práticas para o manejo ambulatorial e hospitalar de pacientes com
afecções clínicas mais frequentes.
• Compreender os critérios de alta, cuidados pós-hospitalares e manejo ambulatorial de
doenças prevalentes no ambiente hospitalar.
✓ PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• Realização de acesso venoso central.
• Interpretação de eletrocardiograma.
• Indicação e realização de procedimentos de assistência ventilatória.
• Realização de entubação orotraqueal.

45
• Realização de manobras de suporte avançado de vida cardiológico (RCP).
• Realização e interpretação de gasometria arterial.
• Realização do manejo inicial de um paciente com suspeita de uma doença rara.
• Realização de paracentese.
• Realização de toracocentese.
• Indicação de exames específicos para diagnóstico de doenças raras.
• Interpretação de imagenologia.

Unidades de Ensino - ATENÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR


EM CLÍNICA MÉDICA
Especialidade Tema
Complicações agudas do diabetes mellitus
Complicações crônicas do diabetes mellitus
Diabetes mellitus – Fisiopatologia, classificação e diagnóstico
Diabetes mellitus – Tratamento
Doenças da hipófise
Endocrinologia Doenças das adrenais
Doenças das paratireoides
Hipertireoidismo
Hipotireoidismo
Nódulos e câncer de tireoide
Obesidade
Síndrome metabólica
Síndrome de Turner
Tireoidites
Anatomia e fisiologia cardiovascular
Angina estável
Arritmias cardíacas
Avaliação e abordagem perioperatória
Dislipidemia
Cardiologia Doenças do pericárdio
Eletrofisiologia cardíaca
Hipertensão Arterial sistêmica – Conceitos fundamentais
Hipertensão Arterial sistêmica – Tratamento
Insuficiência cardíaca
Miocardite e miocardiopatia
Síncope
Valvulopatias
Medicina Intensiva Nutrição
Conceitos gerais
Conjuntiva
Oftalmologia Córnea
Cristalino
Glaucoma
Órbita
Retina
Afecções da vesícula e vias biliares
Afecções do baço
Afecções motoras do esôfago
Anatomia cirúrgica do fígado
Anatomia e fisiologia do cólon
46
Anatomia e fisiologia do esôfago
Anatomia e fisiologia do estômago
Anatomia e fisiologia do intestino delgado
Anatomia e fisiologia do pâncreas
Avaliação da função hepática
Câncer de canal anal
Câncer de cólon e reto – Estadiamento e tratamento
Câncer de cólon e reto – Etiopatogenia e diagnóstico
Câncer de esôfago – Epidemiologia, fatores de risco e diagnóstico
Câncer de esôfago – Estadiamento e tratamento
Cirrose hepática e suas complicações
Cistos e abscessos hepáticos
Gastroenterologia Colecistopatia calculosa e suas complicações
Constipação intestinal
Diarreia aguda
Diarreia crônica
Dispepsia
Doença diverticular dos cólons
Doença do refluxo gastroesofágico – Fisiopatologia, epidemiologia e
diagnóstico
Doença polipoide
Doença ulcerosa péptica
Doenças inflamatórias intestinais – Fisiopatologia, epidemiologia e
diagnóstico
Doenças inflamatórias intestinais – Manifestações extraintestinais e
tratamento
Doenças orificiais
Helicobacter pylori – Indicações de erradicação
Hipertensão portal
Icterícia obstrutiva e coledocolitíase
Megacólon
Neoplasia gástrica benigna e maligna
Neoplasias do intestino delgado
Outras afecções do esôfago
Pancreatite crônica
Síndromes pós-operações gástricas
Tumor Gastrintestinal – GIST (Outros tumores do estômago – GIST,
linfoma e carcinoide)
Tumores císticos do pâncreas
Tumores hepáticos benignos
Tumores hepáticos malignos
Tumores neuroendócrinos do pâncreas
Tumores pancreáticos e periampulares
Aspectos biológicos e fisiologia do envelhecimento
Avaliação global do idoso
Cuidados paliativos
Geriatria Delirium
Fragilidade e síndrome da imobilização
Instabilidade postural e quedas
Polifarmácia
Promoção à saúde e vacinação
Violência e maus-tratos contra os idosos

47
Demências
Anemias hiperproliferativas
Anemias hipoproliferativas
Distúrbios da hemostasia
Distúrbios da hemostasia primária
Hemocromatose
Hemoterapia
Interpretação do hemograma
Hematologia Leucemias agudas
Leucemias crônicas
Leucemia mieloide crônica
Linfomas
Manejo das Citopenias
Mieloma múltiplo
Neoplasias mieloproliferativas – Não LMC
Pancitopenias
Talessemia
Trombofilias
Visão global das anemias
Citomegalovírus – CMV
Dengue, Zika e Chikungunya
Doença de Chagas
Endocardite infecciosa
Febre amarela
Febre tifoide
Gangrena de Fournier
Infectologia Hanseníase
Hepatites virais
Hepatoesplenomegalias crônicas
HIV/AIDS – Diagnóstico e tratamento
HIV/AIDS – Patogênese e clínica
Imunizações
Leptospirose
Malária
Mononucleose
Paracoccidioidomicose
Parasitoses intestinais
Toxoplasmose
Anatomia e fisiologia renal
Distúrbios do cálcio e fósforo
Distúrbios do potássio
Distúrbios do sódio
Doença renal crônica – Aspectos clínicos e tratamento conservador
Doença renal crônica – Diagnóstico e classificação
Nefrologia Doença renal crônica – Terapia de Substituição Renal
Doença renovascular isquêmica
Doenças tubulointersticiais, o que devemos saber
Envolvimento glomerular nas doenças sistêmicas
Hematúria e proteinúria isoladas
Injúria Renal Aguda – IRA – Classificação e diagnóstico
Injúria Renal Aguda – IRA – Manejo clínico
Introdução às doenças glomerulares

48
Métodos complementares diagnósticos em Nefrologia
Síndrome Nefrítica e Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva
Síndrome nefrótica
Dermatologia normal
Doenças eczematosas
Doenças eritematodescamativas
Doenças infectocontagiosas – protozoárias e parasitárias
Doenças infectocontagiosas bacterianas agudas
Dermatologia Doenças infectocontagiosas bacterianas crônicas
Doenças infectocontagiosas fúngicas – micoses profundas
Doenças infectocontagiosas fúngicas – micoses superficiais
Doenças infectocontagiosas virais
Doenças inflamatórias
Medicina interna
Reações alérgicas e farmacodermias – lato sensu
Tumores malignos
Cefaleia
Demências
Distúrbios do movimento
Doenças cerebrovasculares
Doença de Huntington
Neurologia Doenças dos nervos periféricos e da junção neuromuscular
Epilepsia e transtornos epilépticos
Esclerose múltipla e outras doenças desmielinizantes idiopáticas do
SNC
Neuroanatomia aplicada
Neurointensivismo
Neuropatias periféricas
Semiologia neurológica e exames complementares
Transtornos do sono
Tumores do sistema nervoso
Anatomia em Otorrinolaringologia
Faringolaringologia
Otorrinolaringologia Métodos diagnósticos em Otorrinolaringologia
Otologia
Outras doenças de cabeça e pescoço
Rinologia
Asma
Bronquiectasias
Derrame pleural
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Doenças pulmonares parenquimatosas difusas
Fisiologia respiratória e provas de função pulmonar
Pneumologia Gripe
Hipertensão pulmonar
Neoplasias pulmonares
Pneumoconioses
Pneumonia adquirida na comunidade
Pneumonia
Radiografia de tórax
Sinais e sintomas respiratórios
Tabagismo

49
Tuberculose
Artrite Idiopática Juvenil – AIJ
Artrite microcristalina
Artrite Reumatoide – AR
Artrites infecciosas
Artropatia autoimunes – Fisiopatologia
Doença de Behçet e outras vasculites
Doenças do espectro da ativação linfocitária – Miopatias autoimunes
Reumatologia sistêmicas, Síndrome de Sjögren e Polimialgia reumática
Doença de Still em adultos
Doenças do espectro da regeneração inadequada – Doença mista do
tecido conjuntivo e esclerose sistêmica
Doenças do espectro dos imunocomplexos – Lúpus eritematoso
sistêmico e síndrome do anticorpo antifosfolipide
Doenças sistêmicas do tecido conectivo – Fisiopatologia
Febre Mediterrânea familiar
Febre reumática
Fibromialgia
Introdução às EspondiloArtrites – EpA
Introdução às vasculites sistêmicas
Lombalgia
Lúpus
Manejo das Espôndilo Artrites – EpA
Osteoartrite – AO
Osteoporose – OP
Princípios do tratamento de pacientes com esclerose sistêmica,
miopatias autoimunes sistêmicas e síndrome de Sjögren
Princípios do tratamento de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico
e síndrome do anticorpo antifosfolipide
Vasculites de grandes vasos
Vasculites de médios vasos
Vasculites relacionadas ao Anticorpo Anticitoplasma de Neutrófilos –
ANCA
Anatomia cirúrgica do trato urinário
Bexiga hiperativa
Bexiga neurogênica
Câncer de bexiga
Câncer de pênis
Câncer de próstata
Câncer de testículo
Câncer renal
Urologia Cistite aguda
Disfunção erétil
Doenças císticas do rim
Fístulas urogenitais
Hiperplasia prostática benigna
Imagens em urologia
Incontinência Urinária de Esforço
Infecção do trato urinário – ITU
Litíase urinária
Pielonefrite
Prostatites

50
Urina I
Urologia pediátrica
Literatura Recomendada:
BOTEGA, Neury José. Prática psiquiátrica no hospital geral. 3. ed. Porto Alegre: Art.Med, 2012.
1 recurso online. ISBN 9788536326870. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582714317/epubcfi/6/2%5B%3Bv
nd.vst.idref%3Dcover.xhtml%5D!/4/2/4%4051:10. Acesso em: 20 set. 2017.
BRAUNWALD, E.; LIBBY, P. Z. D. P. Braunwald Tratado de doenças cardiovasculares. 10. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2018. 2 vols.
BRAUNWALD, E.; LIBBY, P. Z. D. P. Braunwald Tratado de doenças cardiovasculares. 10. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2018. 2 vols.
CARVALHO, Marco Antonio P., LANNA, Cristina; FERREIRA, Gilda Aparecida; BARROS, Manoel.
Reumatologia diagnóstico e tratamento. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
DANI, R. Gastroenterologia essencial. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-1970-4/. Acesso
em: 20 jun. 2022.
DANI, R. Gastroenterologia essencial. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-1970-4/. Acesso
em: 20 jun. 2022.
FAUCI, A. S. et al. (ed.). Medicina interna de Harrison. 18. ed. Porto Alegre: McGraw Hill, 2013.
2 v.
FAUCI, A. S. et al. (ed.). Medicina interna de Harrison. 18. ed. Porto Alegre: McGraw Hill, 2013.
2 v.
FOSTER, Corey et al. The Washington manual: manual de terapêutica clínica. 33. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 1 recurso online. ISBN 978- 85-277-2464-7. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2464-7/. Acesso em: 20 set.
2017.
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. Goldman Cecil Medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. 2
v.
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. Goldman Cecil Medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. 2
v.
MARINO, Paul L. Compêndio de UTI. 4. ed. Porto Alegre: Art.Med, 2015. 1 recurso online. ISBN
9788582711996. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582711996/pageid/0. Acesso em:
22 set. 2017.
MARTINS, Mílton de Arruda et al (ed.). Clínica médica: alergia e imunologia clínica, doenças da
pele, doenças infecciosas e parasitárias. 2. ed. São Paulo: Manole, 2016. v. 7. 1 recurso online.
ISBN 9788520447772. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/
reader/books/9788520447772/pageid/0. Acesso em: 20 set. 2017.
MARTINS, Mílton de Arruda et al (ed.). Clínica médica: doenças cardiovasculares, doenças
respiratórias, emergências e terapia intensiva. 2. ed. São Paulo: Manole, 2016. v. 2. 1 recurso
online. ISBN 9788520447727. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520447727/. Acesso em: 20 set. 2017.
MARTINS, Mílton de Arruda et al (ed.). Clínica médica: atuação da clínica médica, sinais e
sintomas de natureza sistêmica, medicina preventiva, saúde da mulher, envelhecimento e
geriatria, medicina física e reabilitação, medicina laboratorial na prática médica. 2. ed. São Paulo:
Manole, 2016. v. 1. 1 recurso online. ISBN 9788520447710. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520447710/. Acesso em: 20 set. 2017.
MARTINS, Mílton de Arruda et al (ed.). Clínica médica: doenças do aparelho digestivo, nutrição
e doenças nutricionais. 2. ed. São Paulo: Manole, 2016. v. 4. 1 recurso online. ISBN
9788520447741. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/
reader/books/9788520447741/pageid/0. Acesso em: 20 set. 2017.

51
MARTINS, Mílton de Arruda et al (ed.). Clínica médica: doenças dos olhos, doenças dos ouvidos,
nariz e garganta, neurologia, transtornos mentais. 2. ed. São Paulo: Manole, 2016. v. 6. 1 recurso
online. ISBN 9788520447765. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788520447765/pageid/0. Acesso em:
20 set. 2017.
MARTINS, Mílton de Arruda et al (ed.). Clínica médica: doenças endócrinas e metabólicas,
doenças osteometabólicas; doenças reumatológicas. 2. ed. São Paulo: Manole, 2016. v. 5. 1
recurso online. ISBN 9788520447758. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788520447758/pageid/0. Acesso em:
20 set. 2017.
MARTINS, Mílton de Arruda et al (ed.). Clínica médica: doenças hematológicas, oncologia,
doenças renais. 2. ed. São Paulo: Manole, 2016. v. 3. 1 recurso online. ISBN 9788520447734.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/
9788520447734/pageid/0. Acesso em: 20 set. 2017.
PRADO, F. C.; VALLE, J. R.; RAMOS, J. Atualização terapêutica: diagnóstico e tratamento. Porto
Alegre: Art.es Médicas, 2014.
PRADO, F. C.; VALLE, J. R.; RAMOS, J. Atualização terapêutica: diagnóstico e tratamento. Porto
Alegre: Art.es Médicas, 2014.
ROWLAND, L. P.; MERRITT, H. H. (ed.). Merritt tratado de neurologia. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018.
ROWLAND, L. P.; MERRITT, H. H. (ed.). Merritt tratado de neurologia. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018.
SANTOS, Oscar Fernando Pavão dos; MONTE, Julio César Martins; ASSUNÇÃO, Murillo Santucci
Cesar de (coord.). Terapia intensiva: uma abordagem baseada em casos clínicos. São Paulo:
Manole, 2011. 1 recurso online. ISBN 9788520451823. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788520451823/pageid/0. Acesso em:
22 set. 2017.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Consensos e diretrizes da SBC. Disponível em:
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/. Acesso em: 20 jun. 2022.
VERONESI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. São Paulo: Atheneu, 2015. 2 vols.
VERONESI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. São Paulo: Atheneu, 2015. 2 vols.

Neuropatias perifericas - UptoDate - Overview of lower extremity peripheral nerve syndromes.


American College of Gastroenterology Guideline 2017 - Management of Dyspepsia
UpToDate - “Approach to the adult with dyspepsia “
Manejo das citopenias - UpToDate “Approach to the adult with pancytopenia.”
Pneumonia - UpToDate “Overview of community acquired pneumonia in adults”.

52
Equipe Gestora do Internato

Diretoria de Ensino
Luiz Cláudio Pereira

Diretoria de Medicina
Leonardo Cabral Cavalcante
Márcia Hiromi Sakai
Marcos Vianna Lacerda de Almeida

Coordenador do Internato
Marcos Antônio Silva Santos

Coordenadora Psicopedagógica
Patrícia Uebe Ribeiro

Analista do Internato
Deysiane Coelho da Trindade

Comissão Nacional do Internato


Ítalo Rhaniery | Pediatria
Michel Henrique Baumer | Fisioterapia
Wellington Luiz | Clínica Médica e Medicina Intensiva

Estrutura da Equipe Local do Internato nas IES


1 Coordenador(a) do Internato Local
1 Secretário(a) do Internato Local
1 Psicopedagogo(a) do Internato Local
6 Supervisores de Área
+ Corpo de Preceptores

53
Atribuições

Do(a) Coordenador(a) Local do Internato:

• Gerenciar todos os processos administrativo-pedagógicos envolvendo alunos e


preceptores em todas os cenários frequentados pelos alunos em seu respectivo
município de atuação.
• Realizar reuniões periódicas com preceptores, psicopedagogas e alunos de seu
cenário.
• Gerenciar as atividades teóricas obrigatórias oferecidas aos alunos.
• Estar disponível aos alunos e preceptores para dirimir dúvidas.
• Zelar pela execução do Projeto Pedagógico dos programas.
• Organizar seu Staff de preceptores de forma a comparecerem nas reuniões
previamente agendadas com a Gerência ou Coordenação de Internato.
• Manter cópias digitalizadas de convênios, por cenário, por unidade de saúde (CNES).
• Fazer cumprir a Matriz de medicina nos diversos cenários de práticas do internato.
• Cumprir e fazer cumprir as disposições do Manual do Internato, com amparo nos
regulamentos internos de forma que o aluno possa realizar todas as atividades em
locais conveniados, sempre acompanhados, sistematicamente, por preceptores.
• Representar o internato perante o Grupo.

Do(a) Secretário(a) Local do Internato:

• Organizar todos os processos administrativos, ênfase nos documentos acadêmicos,


nos cenários de sua cidade.
• Auditar, periodicamente, as documentações acadêmicas em seus cenários de prática
dos estágios.
• Prestar esclarecimentos ao secretário geral/ coordenador sempre que solicitado.
• Manter arquivo atualizado de todos os dados de alunos e preceptores, cenários
conforme orientação do seu superior imediato.
• Manter rigorosamente organizadas as fichas de presenças dos alunos.
• Realizar o fechamento da rotação, soma de notas e horas conforme orientação.
• Prestar esclarecimentos à IES/Direção, sempre que necessário.
• Participar das reuniões com alunos sempre que necessário.
• Auxiliar a equipe no cumprimento das disposições do manual do internato.
• Estar disponível para atender aos alunos e à equipe.
• Conhecer o projeto pedagógico do curso, com ênfase no internato.
• Conhecer a Matriz de medicina.
• Atuar em conjunto com o(a) psicopedagogo(a) e coordenador local.
• Realizar, juntamente ao responsável administrativo, a planilha de controle financeiro
(quando apropriado).

54
Do(a) Psicopedagogo(a) Local do Internato:

• Manter suporte profissional em duas grandes frentes: COGNITIVA (baixo


desempenho e dificuldades de aprendizagens) e COMPORTAMENTAL (dificuldade em
relacionamento interpessoal e interprofissional).
• Identificar os alunos com as dificuldades acima citadas.
• Propor estratégias Psicopedagógicas para melhorar o rendimento do aluno.
• Manter reuniões periódicas com os alunos.
• Registrar os encontros com os alunos.
• Emitir relatórios sempre que necessário.
• Prestar esclarecimentos, sempre que necessário, ao NED à qual o aluno estiver
vinculado;
• Acompanhar frequência dos alunos nas atividades.
• Acompanhar juntamente à equipe os casos de alunos com baixo rendimento e/ou
comportamento não adequado ao meio acadêmico.
• Acompanhar os alunos afastados por licença médica.
• Atuar juntamente à equipe na aplicação de provas, quando necessário.
• Atuar juntamente à equipe no planejamento de reposições, quando adequado.
• Manter contato direto com o NED aos quais os alunos estejam vinculados, para
dialogar sobre intervenções, propostas pedagógicas e elaborar estratégias de atuação
com alunos e preceptores.

Dos(as) Supervisores(as) de Área:

• Apoiar o(a) Coordenador(a) e o(a) Coordenador(a) Adjunto(a), nas demandas do


internato.
• Selecionar, orientar e apoiar os preceptores.
• Organizar as atividades didático-pedagógicas.
• Apoiar o(a) Coordenador(a) nos processos avaliativos (avaliação cognitiva, avaliação
prática e atitudinal dos estudantes).
• Orientar e supervisionar os estudantes em sua rotação específica de atuação
durante o internato clínico.
• Cultivar um ambiente de aprendizagem colaborativo e encorajador para os
estudantes.
• Promover a tomada de decisões éticas pelos estudantes.
• Fornecer aos estudantes as orientações práticas e incentivar o desenvolvimento de
habilidades clínicas específicas.
• Estabelecer metas e expectativas claras; supervisionar o progresso dos estudantes.
• Fornecer aos estudantes um feedback construtivo e incentivar seu crescimento
profissional.
• Apoiar e colaborar no que tange às atividades do internato.

55
Corpo de Preceptores:

A preceptoria do Internato é formada por uma equipe multiprofissional composta por


especialistas, mestres e doutores, nas áreas de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia e
Psicólogos.
O grupo possui um programa de fomento à qualificação do preceptor caracterizado
pelo auxílio financeiro, sempre que o profissional desejar participar de eventos
científicos, com ênfase quando esses trabalhos forem realizados junto com os alunos
do programa de Internato.

Compete ao preceptor:
• Exercer a função de orientador de referência para os alunos no desempenho das
atividades práticas vivenciadas no cotidiano da atenção e gestão em saúde.
• Facilitar a integração dos alunos com a equipe de saúde, usuários, bem como com
estudantes dos diferentes níveis de formação profissional em saúde, que atuam no
campo de prática.
• Participar das atividades de pesquisa e projetos de intervenção voltados à produção
de conhecimento e de tecnologias que integrem ensino e serviço para qualificação do
SUS (Sistema Único de Saúde).
• Identificar dificuldades, problemas e potencialidades de qualificação dos alunos
relacionadas ao desenvolvimento de atividades práticas e relação atitudinal, de modo
a proporcionar a aquisição das competências previstas no Projeto Pedagógico,
informando-os aos coordenadores locais e à psicopedagoga e, na ausência deste, à
direção, os casos identificados e propostas de intervenção.
• Participar da elaboração de relatórios periódicos, aplicação de avaliações práticas e
outras atividades avaliativas desenvolvidos pelos alunos sob sua supervisão.
• Proceder, em conjunto com os coordenadores locais e direção, com a formalização
do processo avaliativo do aluno, com periodicidade definida em calendário
acadêmico.
• Participar das reuniões periódicas com os diretores, coordenadores locais e alunos
nos campos de atuação.
• Participar, sempre que convocado, das atividades de capacitação e aperfeiçoamento
desenvolvidas pelo grupo.
• Conhecer e seguir as regras normativas descritas no manual do Internato AFYA
PARAIBA.

56
Anexo I – Reintegração de Aprendizagem Internato AFYA PARAIBA

Projeto de Reintegração de Aprendizagem para alunos reprovados no


domínio de conhecimentos do Internato 4.0

Regulamenta o projeto de reintegração de


conteúdo a ser oferecido aos alunos
regularmente matriculados no internato 4.0
da AFYA PARAÍBA.
Art. 1.º O presente projeto tem como objetivo possibilitar o acesso à reintegração
de conteúdo dos alunos regularmente matriculados no Internato 4.0 da AFYA
PARAÍBA.

Art. 2.º O programa de reintegração de conteúdo será disponibilizado para todos


os alunos reprovados em rotações regulares devido ao fato de não terem atingido
requisito mínimo para aprovação especificamente no domínio de conhecimentos
do Internato 4.0.
Parágrafo 1.º: Não será oferecida reintegração de conteúdo para alunos
reprovados em rotações regulares devido ao fato de não terem atingido requisito
mínimo para aprovação no domínio de habilidades e atitudes, reprovados por
fraude e/ou por falta.

Parágrafo 2.º: Poderão participar do projeto alunos que ainda não tenham
participado de nenhum outro programa de reintegração da área em questão.
Parágrafo 3.º: Os alunos aprovados na reintegração terão a nota 70 (setenta)
inserida no sistema acadêmico.

Art. 3.º A reintegração de conhecimento se dará em duas etapas:

Etapa 1: Programa de REINTEGRAÇÃO DE CONTEÚDOS desenvolvido pela


IES, definido e regulado pela própria IES de acordo com critérios
posteriormente divulgados, sendo que atividades teóricas presenciais
podem compor as atividades de reintegração.
Etapa 2: Avaliação cognitiva, teórica, nacional contará com vinte (20)
questões de múltipla escolha e será desenvolvida pela equipe do internato
em parceria com as IES do grupo AFYA PARAIBA.

Parágrafo 1.º: A IES irá organizar o acesso do aluno ao programa (inscrição).

Parágrafo 2.º: As IES serão responsáveis por encaminhar à equipe do internato


novos itens para o desenvolvimento das avaliações de reintegração de
conhecimento de acordo com cronograma a ser desenvolvido.

57
Parágrafo 3.º: A lista de temas da avaliação será definida pela Coordenação
Nacional do internato e será divulgada pela IES (temas do semestre vigente).

Art. 4.º A avaliação terá o valor de 100 pontos. Para ser aprovado, o aluno deverá
atingir a média mínima de 70%.

Parágrafo único: Para validação da nota alcançada, o aluno deverá ter 100% de
frequência nas atividades do Programa de REINTEGRAÇÃO DE CONTEÚDOS,
proposto pela IES, incluindo as palestras (TICS).
Art. 5.º A avaliação será semestral (última quinzena), e o aluno poderá se
candidatar apenas uma vez por rotação para o processo de reintegração de
conhecimento.
Parágrafo único: Alunos reprovados na avaliação de reintegração de
conhecimento terão que cursar a rotação novamente em sua integralidade, sem
oportunidade de realizar uma nova avaliação neste formato.
Art. 6.º O aluno poderá realizar apenas uma avaliação de reintegração por
semestre, isso significa que, caso ele acumule mais de uma reprovação do semestre
letivo, sendo o semestre composto por três rotações, terá que optar por qual
reintegração irá realizar.

Parágrafo único: Caso o aluno seja reprovado em mais de uma disciplina, poderá,
se aplicável, realizar a reintegração no semestre seguinte, seguindo a regra de uma
reintegração por semestre. Os alunos do 12. ° período poderão realizar uma
reintegração de conteúdo e, caso tenham mais reprovações, deverão cursar de
forma integral as demais disciplinas reprovadas.

Art. 7.º No caso de ausência não justificada na data e no horário estabelecidos


para a avaliação, não haverá possibilidade, sob quaisquer circunstâncias, da
aplicação de nova avaliação. Quando apresentada em tempo hábil, máximo 72
(setenta e duas) horas, após aplicação da avaliação, a justificativa de ausência será
devidamente registrada e analisada pela coordenação local para deliberação sobre
a autorização de segunda chamada, que irá ocorrer ao final do próximo semestre.
Caso o aluno se encontre na última rotação do semestre, ficará a cargo da IES a
elaboração da prova e aplicação, podendo, inclusive, serem realizadas questões
discursivas.

Art. 8.º A avaliação irá ocorrer na semana de regularização estipulada em


calendário acadêmico oficial da IES, podendo ser alterada conforme necessidade
local e comunicada previamente.

Diretoria de Medicina

58
Anexo II – Ficha de Resumo de Avaliações do Internato AFYA PARAIBA

FICHA DE RESUMO DE AVALIAÇÕES


Nome do Aluno:
Rodízio: Data Inicial: Data Final:

Avaliação Cognitiva Formato Data Nota


Teste de Progresso Institucional
Avaliação N2
Total

Avaliação de Habilidades e Atitudes Formato Data Nota


Mini-Cex Adaptado
OSCE ou outras formas de avaliações
Avaliação Atitudinal
Total

Observações da Coordenação do Internato

Coordenador (a) do Internato

Observações da Secretaria do Internato

Secretário (a) do Internato

Observações da Psicopedagogia do Internato

Psicopedagogo (a) do Internato

59
Pelo presente TERMO DE COMPROMISSO, regido pela Lei n. 11.788/2008, Resolução CNE/CES n.
3/2014 e demais normativas aplicáveis ao caso, que entre si celebram as partes a seguir
qualificadas:

CONCEDENTE
Nome/Razão Social: CPF/CNPJ:
Endereço: Cidade/Estado:
Telefone: E-mail:
Representante Legal: CPF:
RG: Telefone:
Supervisor: Telefone:
ALUNO(A)
Nome: CPF:
RG: Data de Nascimento:
Matrícula: Endereço:
Cidade/Estado: CEP:
Telefone: E-mail:
Representante Legal: CPF:

RG: Telefone:
Curso: Ano/Semestre/Período:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Nome/Razão Social: CPF/CNPJ:
Endereço: Cidade/Estado:
Telefone: E-mail:
Representante Legal: CPF:
RG: Telefone:
Supervisor: Telefone:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

1.1. O presente TERMO DE COMPROMISSO tem por objetivo formalizar a relação jurídica especial
existente entre a INSTITUIÇÃO DE ENSINO, a CONCEDENTE e o ALUNO, para a realização de
Estágio Curricular Obrigatório (em regime de INTERNATO), para realização de até 35% (trinta e
cinco por cento) da carga horária total estabelecida para o estágio, na forma do Art. 24, Parágrafo
7.º, da Resolução CNE/CES n. 3/2014, ao ALUNO, o qual deverá estar regularmente matriculado e
com frequência efetiva no Curso de Medicina ofertado pela INSTITUIÇÃO DE ENSINO.

CLÁUSULA SEGUNDA – DAS CONDIÇÕES

2.1. As partes ajustam que o estágio será realizado nas seguintes condições:
a) Módulo de Internato: ____________________________.
b) Período de vigência do estágio: de _____/_____/20_____ à _____/_____/20_____.
b) Local de realização do estágio: _________________________________.
c) Horário do estágio: ____:00 h às ____:00 h, com as ressalvas do parágrafo primeiro do item 2.1.
d) Carga horária: 6 horas diárias, totalizando 30 horas semanais, com as ressalvas do parágrafo
primeiro do item 2.1.
e) Bolsa-Auxílio e Vale-Transporte: não haverá o pagamento, pois o estágio é obrigatório.

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Parágrafo 1.º: A carga horária, a duração e a jornada do estágio serão sempre compatíveis com as
atividades escolares do aluno, sendo que a jornada semanal de prática compreenderá períodos de
plantão que poderão atingir até 12 (doze) horas diárias, inclusive noturnos, finais de semana e
feriados, observado o limite de 40 (quarenta) horas semanais, nos termos do Art. 10, Parágrafo 1.º
da Lei n. 11.788/2008 e Art. 24, Parágrafo 10 da Resolução CNE/CES n. 3/2014.

Parágrafo 2.º: O ALUNO deverá ter frequência mínima de 100% (cem por cento) da carga horária
estabelecida no presente Termo de Compromisso.

Parágrafo 3.º: Não será permitida sobrejornada ou outra forma de acúmulo de horas-estágio, bem
como exercício fora do calendário acadêmico ou tendente a abreviá-lo em prejuízo do aprendizado.

Parágrafo 4.º: O ALUNO terá oportunidade de realizar atividades pertinentes à área do estágio,
que poderão abranger atividades de Enfermaria, Ambulatório, Centro Cirúrgico e Pronto-socorro,
ficando assegurada a oportunidade de desempenho prático nas áreas de procedimento.

Parágrafo 5.º: Além das atividades práticas, será ministrada programação teórica complementar,
através de aulas de temas considerados básicos de cada área.

Parágrafo 6.º: Para alcançar o objetivo ora pactuado, os participes cumprirão o Plano de Estágio
em Saúde, em anexo, elaborado em conformidade com a proposta pedagógica do curso,
programas, calendários escolares e Resoluções da INSTITUIÇÃO DE ENSINO.

Parágrafo 7.º: O prazo de vigência poderá ser prorrogado, mediante expresso Termo Aditivo,
respeitando o Art. 11 da Lei n. 11.788/2008.

Parágrafo 8.º: O acompanhamento da frequência e escala dos Internos será supervisionado e


controlado pela CONCEDENTE, disposto no 2.1, “c”, da Cláusula Segunda.

CLÁUSULA TERCEIRA – DAS OBRIGAÇÕES

3.1. Caberá à CONCEDENTE:


a) Ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao aluno atividades de aprendizagem
social, profissional e cultural.
b) Indicar funcionário médico de seu quadro de pessoal para orientar e supervisionar até 10 (dez)
alunos simultaneamente (preceptor).
c) Entregar, por ocasião do desligamento do aluno, Termo de Realização do Estágio com indicação
resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho.
d) Manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio.
e) Enviar à IES, com periodicidade mínima de 3 (três) meses, relatório de atividades, com vista
obrigatória ao aluno, para lançamento na FAPI – Ficha de Avaliação Periódica de Internato.
f) Aferir o aproveitamento conceitual durante a realização do estágio no que tange a: frequência,
pontualidade, ética, aproveitamento setorial e atividade científica. Essa aferição será encaminhada,
ao final do estágio, à Secretaria da IES.
g) Designar supervisores e preceptores da prática hospitalar, sob sua responsabilidade exclusiva e
às suas expensas, dentre os integrantes do seu corpo clínico, com função de avaliar o aluno
seguindo estritamente o previsto no presente convênio.
i) Zelar para que nenhuma atividade de estágio supervisionado se dê em suas dependências em
desacordo com o presente Convênio e o Termo de Compromisso, assim como a legislação vigente.
j) Supervisionar para que o aluno realize estágio obedecendo à carga horária diária e semanal
prevista no Art. 10, Parágrafo 1.º da Lei n. 11.788/2008 e Art. 24, Parágrafo 10 da Resolução CNE/CES
n. 3/2014.

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k) Zelar pelo cumprimento dos plantões e do calendário acadêmico da IES.
l) Não permitir que haja sobrejornada ou outra forma de acúmulo de horas-estágio, bem como
exercício fora do calendário acadêmico ou tendente a abreviá-lo em prejuízo do aprendizado.
m) Reduzir à metade a carga horária do estágio nos períodos de avaliação, quando a IES adotar
verificações de aprendizagem periódicas ou finais.
n) Assegurar ao ALUNO o gozo de recesso, preferencialmente durante suas férias escolares, na
forma do Art. 13 da Lei n. 11.788/2008.

3.2. Caberá ao ALUNO:


a) Dedicar-se com empenho e interesse ao cumprimento da programação estabelecida para seu
estágio.
b) Respeitar o regulamento de estágio e demais normativas da INSTITUIÇÃO DE ENSINO e da
CONCEDENTE, bem como o Plano de Estágio em Saúde e o Plano de Ensino dos módulos de
internato vinculados ao presente instrumento.
c) Respeitar as normas internas e disciplinares da CONCEDENTE, preservando o sigilo e a
confidencialidade das informações às quais tiver acesso.
d) Elaborar Relatório de Estágio na forma, prazo e padrões estabelecidos pela CONCEDENTE e/ou
INSTITUIÇÃO DE ENSINO.
e) Comprovar a regularidade de sua situação escolar, sempre que solicitada pelas partes.
f) Comunicar a CONCEDENTE e a INSTITUIÇÃO DE ENSINO, de imediato, qualquer alteração na
sua situação acadêmica, tais como: trancamento de matrícula, falta de frequência às aulas,
abandono ou conclusão do curso e transferência de Instituição de Ensino.
g) Apresentar Relatório de Acompanhamento do Estágio, quando solicitado, com periodicidade
mínima de 03 (três) meses.
h) Manter atualizado seu telefone, e-mail e endereço junto à Coordenação de Estágios.
i) Informar à CONCEDENTE e à INSTITUIÇÃO DE ENSINO qualquer irregularidade de sua matrícula,
bem como de sua frequência escolar, que possam, de alguma forma, alterar os requisitos exigidos
pela Lei para a caracterização do estágio.
j) Informar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO quando suas atividades de estágio estiverem em desacordo
com as atividades descritas neste TERMO DE COMPROMISSO ou seu curso de formação.
k) Apresentar comprovantes das vacinas obrigatórias: Hepatite B (03 doses), Febre Amarela (01
dose – reforço 10 anos), Vacina Tríplice Viral (SRC - contra sarampo, rubéola, caxumba) dose única,
Dupla Adulto (DT- contra difteria e tétano) 03 doses - reforço 10 anos, Varicela zoster, difteria,
tétano, caxumba, influenza, tuberculose (BCG) e Vacinas de campanhas.

CLÁUSULA QUARTA – DO SEGURO OBRIGATÓRIO

4.1. Caberá à INSTITUIÇÃO DE ENSINO contratar em favor do ALUNO seguro contra acidentes
pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no
Termo de Compromisso, nos termos do Art. 9.º, IV, da Lei 11.788/2008:
Número da Apólice de Seguro: _________________________________.
Razão Social da Seguradora: ___________________________________.

CLÁUSULA QUINTA – DO VÍNCULO

5.1. Nos termos dos Art. 3.º e 15 da Lei n. 11.788/2008, o ALUNO não terá vínculo empregatício
com a CONCEDENTE e a INSTITUIÇÃO DE ENSINO.

CLÁUSULA SEXTA – DA RESCISÃO

6.1. O TERMO DE COMPROMISSO será rescindido quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:
I – Automaticamente ao término do prazo de vigência do estágio.

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II – Por livre e unilateral deliberação da CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO DE ENSINO ou do
ALUNO, mediante comunicação prévia por escrito com antecedência mínima de 10 (dez) dias.
III – Automaticamente nas seguintes hipóteses:
a) Trancamento ou cancelamento da matrícula, transferência de Instituição de Ensino, conclusão,
abandono ou interrupção do curso respectivo, ou não apresentação do comprovante de matrícula.
b) Ausência ao estágio, sem motivo justificado.
c) Impontualidade na prestação dos trabalhos ou execução das tarefas.
d) Falta de aptidão para realização das tarefas.
e) Impontualidade frequente ao expediente diário.
f) Não cumprimento de qualquer das cláusulas do Termo de Compromisso de Estágio.
g) Revelação de fatos de natureza sigilosa em razão do estágio.
h) Assunção de outro estágio ou emprego.
i) Reprovação em disciplina.
j) Descumprimento das normas internas da CONCEDENTE e/ou do Regulamento de Estágio e
outras normativas da INSTITUIÇÃO DE ENSINO.
k) Outras hipóteses que a CONCEDENTE entenda aplicáveis, com a interveniência da INSTITUIÇÃO
DE ENSINO.

Parágrafo 1.º: No caso de dispensa pela CONCEDENTE, a decisão será comunicada à IES no prazo
de até 10 (dez) dias.

Parágrafo 2.º: A IES deverá comunicar à CONCEDENTE, por escrito, o desligamento do aluno,
qualquer que seja o motivo, bem como a conclusão ou a interrupção do curso.

Parágrafo 3.º: A IES fica responsável pela emissão do TERMO DE RESCISÃO, em 03 (três) vias,
encaminhando 01 (uma) via a cada uma das partes envolvidas no processo, caso haja o
desligamento do ALUNO antes do período previsto no presente TERMO DE COMPROMISSO.

CLÁUSULA SÉTIMA – DO FORO

7.1. As partes elegem o Foro da Comarca de (Foro da Unidade de Origem/UF) para dirimir quaisquer
dúvidas que possam existir em decorrência da execução do presente Convênio, com expressa
renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

E, por estarem de pleno acordo, assinam as partes o presente TERMO DE COMPROMISSO em 3


(três) vias de igual teor, na presença das testemunhas abaixo, que também o subscrevem, para
todos os efeitos jurídicos e legais.

________________________________, ______ de _______________________ de __________.

ALUNO(A):
CONCEDENTE:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
TESTEMUNHA 1:
TESTEMUNHA 2:

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