Creswell, John W. Projeto de Pesquisa

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Referência Creswell, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto.

Tradução Luciana de Oliveira da Rocha. - 2. ed. - Porto Alegre: Artmed,2007


Resumo:
Palavras-chave:

FICHAMENTO

Página 13 - Este livro apresenta modelos de estrutura, procedimento e composição para


planejamento de pesquisas qualitativas, quantitativas e de métodos mistos nas ciências
humanas e sociais

Página 13 - O livro, então, se volta para os elementos-chave do processo de pesquisa:


escrever uma introdução, declarar o objetivo do estudo; identificar questões de pesquisa;
utilizar a teoria; definir, delimitar e expor a importância do estudo; apresentar métodos e
procedimentos para coleta e análise de dados.

Página 14 - questões de justiça social e exemplos de estudos com indivíduos


marginalizados de nossa sociedade, bem como as amostras e as populações tradicionais
estudadas pelos pesquisadores sociais

pluralismo metodológico que hoje existe em pesquisa; ideias filosóficas alternativas

Página 17 - As teorias servem a diferentes propósitos nas três formas de pesquisa. Na


pesquisa quantitativa, elas propõem uma explicação para a relação entre as variáveis
que estão sendo testadas pelo investigador. Na pesquisa qualitativa, elas podem
frequentemente servir como uma lente para a indagação, ou são geradas a partir do
estudo.

Página 18 - Os métodos quantitativos envolvem os processos de coleta, análise,


interpretação e redação dos resultados de um estudo.
Página 18 - Os métodos qualitativos de coleta e análise de dados e de redação do
relatório diferem das abordagens tradicionais, quantitativas. A utilização de amostras
intencionais, a coleta de dados com perguntas abertas, as análises de texto ou imagens, a
representação da informação em gráficos e tabelas, e a interpretação pessoal dos
resultados das averiguações, todas constituem subsídios aos procedimentos qualitativos.

Capítulo 1 - Uma Estrutura para Projeto

Página 21 - Para aqueles que vão fazer uma proposta ou um plano, recomendo adotar
uma estrutura geral que oriente todas as facetas do estudo, desde a avaliação das ideias
filosóficas gerais por trás da investigação até a coleta de dados detalhados e
procedimentos de análise. O uso de uma estrutura existente também permite aos
pesquisadores abrigar seus planos em idéias bem-estabelecidas na literatura e
reconhecidas pelo público (por exemplo, comitês acadêmicos) que lê e apóia propostas
de pesquisa

Página 28 – estruturas: vou me concentrar em três: técnicas quantitativas, qualitativas e


de métodos mistos
** A primeira está disponível para O cientista de área humana e social há anos;
** a segunda surgiu principalmente durante as últimas três ou quatro décadas;
** a última é nova e ainda está se desenvolvendo em forma e substância.

Página 28 - entendê-las, o criador de uma proposta precisa avaliar três elementos da


estrutura:
** suposições filosóficas sobre de que consistem as alegações de conhecimento;
** procedimentos gerais de pesquisa chamados estratégias de investigação;
** procedimentos detalhados de coleta de dados, análise e redação, chamados métodos

Página 28 - As técnicas qualitativas, quantitativas e de métodos mistos abordam cada


um desses elementos de forma diferente

Página 28 - cenários que combinam os três elementos, seguidos das razões pelas quais
se deve escolher um meio, e não outro, ao criar um projeto.
Página 22-23 - As idéias de Crotty (1998) estabeleceram a base para essa estrutura. Ele
sugeriu que, ao elaborar um projeto de pesquisa, devemos considerar quatro questões:
1. Que epistemologia - teoria de conhecimento embutida na perspectiva teó rica - instrui
a pesquisa (por exemplo, objetividade, subjetividade, etc.)?
2. Que perspectiva teórica - postura filosófica - está por trás da metodologia das
questões (por exemplo, positivismo e pós-positivismo, interpretivismo, teoria crítica,
etc.)?
3. Que metodologia - estratégia ou plano de ação que associa métodos a resultados -
governa nossa escolha e nosso uso de métodos (por exemplo, pesquisa experimental,
pesquisa de levantamento, etnografia, etc.)?
4. Que métodos técnicas e procedimentos - propomos usar (por exemplo, questionários,
entrevista, grupos focais, etc.)?

Página 23 - Essas quatro questões mostram os níveis inter-relacionados de decisões que


fazem parte do processo de elaboração de uma pesquisa.

Página 23 - Com essas idéias em mente, conceitualizei o modelo de Crotty para abordar
três questões centrais para o projeto de pesquisa:
1. Que alegações de conhecimento são feitas pelo pesquisador (incluindo uma
perspectiva teórica)?
2. Que estratégias de investigação vão orientar os procedimentos?
3. Que métodos de coleta e análise de dados serão usados?

Página 24 - Fazer uma alegação de conhecimento significa que os pesquisadores


começam um projeto com determinadas suposições sobre como vão aprender e o que
vão aprender durante a investigação. Essas alegações podem ser chamadas:
** paradigmas (Lincoln e Guba, 2000; Mertens, 1998);
** suposições filosóficas, epistemologias e ontologias (Crotty, 1998);
** ou metodologias de pesquisa amplamente concebidas (Neuman, 2000).

Em termos filosóficos, os pesquisadores fazem alegações sobre:


** o que é conhecimento (ontologia),
** como o identificamos (epistemologia),
** que valores o compõem (axiologia),
** como escrevemos sobre ele (retórica)
** e os processos para estudá-lo (metodologia) (Creswell, 1994)

Página 24 - Tradicionalmente, as suposições pós-positivistas têm governado as


alegações sobre o que garante o conhecimento. Essa posição, algumas vezes, é chamada
"método científico" ou fazer pesquisa "científica". Também é chamada pesquisa
quantitativa

Página 24 - O último termo, "pós-positivismo", refere-se ao pensamento posterior ao


positivismo, desafiando a noção tradicional da verdade absoluta do conhecimento
(Phillips e Burbules, 2000) e reconhecendo que não podemos ser "positivos" sobre
nossas alegações de conhecimento quando estudamos o comportamento e as ações dos
seres humanos.

Página 25 - O pós-positivismo reflete uma filosofia determinista, na qual as causas


provavelmente determinam os efeitos ou os resultados. Assim, os problemas estudados
pelos pós-positivistas refletem uma necessidade de examinar causas que influenciam
resultados, como as questões examinadas nos experimentos.

Página 25 - O conhecimento que se desenvolve através da lente pós-positivista é


baseado em observação cuidadosa e mensuração da realidade objetiva que existe no
mundo "lá fora".

Página 25 - há leis ou teorias que governam o mundo e que precisam ser testadas ou
verificadas e refinadas para que possamos entender o mundo.
[lei do poder? Quem detém o poder está sempre atuando para aumentar seu poder e
subjugar os mais fracos]

Página 25 - Assim, no método científico - a forma de pesquisa aceita pelos pós-


positivistas a pessoa começa com uma teoria, coleta dados que apoiem ou refutem a
teoria e, então, faz as revisões necessárias antes de realizar testes adicionais.

Página 25 - Ao ler Phillips e Burbules (2000), podemos ter uma idéia das principais
suposições dessa posição, como segue:
** O conhecimento é conjecturaI (e antifundamental) - a verdade absoluta nunca pode
ser encontrada.
** Pesquisa é o processo de fazer alegações e depois refinar ou abandonar algumas
delas, substituindo-as por outras alegações mais fortemente garantidas. A maior parte da
pesquisa quantitativa, por exemplo, começa com o teste de uma teoria.
** Dados, provas e considerações racionais moldam o conhecimento. Na prática, o
pesquisador coleta informações com instrumentos baseados em medidas, completados
pelos participantes ou pelas observações registradas pelo pesquisador
** A pesquisa procura desenvolver declarações de verdades relevantes, que possam ser
usadas para explicar a situação que causa preocupação ou que descreve as relações
causais de interesse.
** Ser objetivo é um aspecto essencial da investigação competente; por essa razão, os
pesquisadores devem examinar métodos e conclusões em busca de vieses. Por exemplo,
padrões de validade e confiabilidade são importantes na pesquisa quantitativa.

O construtivismo social

Página 26 - Os pesquisadores reconhecem que sua própria formação molda sua


interpretação e "posicionam-se" na pesquisa para reconhecer como sua interpretação flui
a partir de suas próprias experiências pessoais, culturais e históricas. O objetivo do
pesquisador, então, é dar sentido (ou interpretar) aos significados que outras pessoas
têm para o mundo. Em lugar de começar com úma teoria (como no pós-positivismo), os
pesquisadores geram ou desenvolvem indutivamente uma teoria ou um padrão de
significado.

Página 26-27 - Por exemplo, ao discutir construtivismo, Crotty (1998) identificou várias
suposições:
** Significados são construídos pelos seres humanos à medida que eles se envolvem
com o mundo que estão interpretando. Pesquisadores qualitativos tendem a usar
questões abertas, de forma que os participantes possam expressar suas visões
** Os seres humanos encaixam-se em seu mundo e extraem um sentido disso com base
em sua perspectiva histórica e social todos nós nascemos em um mundo de significados
que nos é imposto por nossa cultura.
** A geração básica de significado é sempre social, ocorrendo a partir da interação com
a comunidade humana. O processo de pesquisa qualitativa é bastante indutivo, com o
pesquisador gerando significado a partir dos dados coletados no campo

Alegações de conhecimento reivindicatórias/partícipatórias

Página 27 - Outro grupo de pesquisadores alega conhecimento através de uma técnica


reivindicatória/participatória. Essa posição surgiu durante os anos 80 e 90 de pessoas
que achavam que as suposições pós-positivistas impunham leis e teorias estruturais que
não incluíam pessoas ou grupos marginalizados, ou que não abordavam de modo
adequado questões de justiça social. Historicamente, alguns escritores
reivindicatórios/participatórios (ou emancipatórios) se basearam nos trabalhos de Marx,
Adorno, Marcuse, Habermas e Freire (Neuman, 2000). Mais recentemente, pode-se ler
os trabalhos de Fay (1987), Heron e Reason (1997) e Kemmis e Wilkinson (1998) em
busca dessa perspectiva

Página 27 - Esses pesquisadores acreditam que a investigação precisa ser entrelaçada


com política e com uma agenda política. [...] Além disso, é necessário abordar questões
específicas que falem sobre aspectos sociais atuais importantes, como delegação de
poder, desigualdade, opressão, dominação, supressão e alienação.

Página 28 –
** Discursos raciais levantam questões importantes sobre o controle e sobre a
produção de conhecimento, particularmente conhecimento relativo a pessoas e
comunidades de cor (Ladson-Billings, 2000)
** As perspectivas da teoria crítica estão relacionadas à delegação de poderes aos seres
humanos para transcender as preocupações impostas a eles por raça, classe e sexo (Fay,
1987).

Estratégias associadas à técnica qualitativa

Página 31-32
Etnografia, na qual o pesquisador estuda um grupo cultural intacto em um ambiente
natural durante um período de tempo prolongado, coletando primariamente dados
observacionais (Creswell, 1998)_ O processo de pesquisa é flexível e, em geral, surge
contextualmente em resposta às realidades vividas, encontradas no ambiente de campo
(LeCompte e Schensul, 1999).

Teoria embasada, na qual o pesquisador tenta deduzir uma teoria geral e abstrata de um
processo, de uma ação ou de uma interação com base nas visões dos participantes de um
estudo. Esse processo envolve o uso de estágios múltiplos de coleta de dados e o
refinamento e a inter-relação de categorias de informações (5trauss e Corbin, 1990,
1998). Duas características primárias desse projeto são a comparação constante de
dados com categorias emergentes e a amostra teórica de diferentes grupos para
maximizar as similaridades e as diferenças de informação.

Estudos de casos, nos quais o pesquisador explora em profundidade um programa,' um


fato, uma atividade, um processo ou uma ou mais pessoas. Os casos são agrupados por
tempo e atividade, e os pesquisadores coletam informações detalhadas usando uma
variedade de procedimentos de coleta de dados durante um período de tempo
prolongado (5take, 1995).

Pesquisa fenomenológica, na qual o pesquisador identifica a "essência" das experiências


humanas relativas a um fenômeno, como descrito pelos participantes de um estudo.
Entender as "experiências vividas" identifica a fenomenologia como uma filosofia e
como um método, e o procedimento envolve o estudo de um pequeno número de
sujeitos através de um envolvimento extenso e prolongado para desenvolver padrões e
relações de significado (Moustakas, 1994). Nesse processo, o pesquisador "separa" suas
próprias experiências para entender as dos participantes do estudo (Nieswiadomy, 1993)

Métodos de pesquisa
Página 34 - o terceiro elemento principal que compõe um procedimento de pesquisa são
os métodos específicos de coleta e análise de dados. Como mostrado na Tabela 1.3, é
importante considerar todas as possibilidades para coleta de dados em qualquer estudo e
organizar os métodos por seu grau de natureza predeterminada, por seu uso de
questionamento fechado versus aberto e por seu foco em aná- lise de dados numéricos
versus dados não-numéricos.
Três técnicas de pesquisa
Página 35 –
** Uma técnica quantitativa é aquela em que o investigador usa primariamente
alegações pós-positivistas para desenvolvimento de conhecimento (ou seja, raciocínio
de causa e efeito, redução de variáveis específicas e hipóteses e questões, uso de
mensuração e observação e teste de teorias), emprega estratégias de investigação (como
experimentos, levantamentos e coleta de dados, instrumentos predeterminados que
geram dados estatísticos)
** Por outro lado, uma técnica qualitativa é aquela em que o investigador sempre faz
alegações de conhecimento com base principalmente ou em perspectivas construtivistas
(ou seja, significados múltiplos das experiências individuais, significados social e
historicamente construídos, como objetivo de desenvolver uma teoria ou um padrão) ou
em perspectivas reivindicatórias/participatórias (ou seja, políticas, orientadas para a
questão ou colaborativas, orientadas para a mudança) ou em ambas. Ela também usa
estratégias de investigação como narrativas, fenomenologias, etnografias, estudos
baseados em teoria ou estudos de teoria embasada na realidade. O pesquisador coleta
dados emergentes abertos com o objetivo principal de desenvolver temas a partir dos
dados.
** Finalmente, uma técnica de métodos mistos é aquela em que o pesquisador tende a
basear as alegações de conhecimento em elementos pragmáticos (por exemplo,
orientado para consequência, centrado no problema e pluralista). Essa técnica emprega
estratégias de investigação que envolvem coleta de dados simultânea ou sequencial para
melhor entender os problemas de pesquisa. A coleta de dados também envolve a
obtenção tanto de informações numéricas (por exemplo, em instrumentos) como de
informações de texto (por exemplo, em entrevistas), de forma que o banco de dados
final represente tanto informações quantitativas como qualitativas.

Página 37 - identificar um grupo que compartilha cultura e estudar como ele


desenvolveu padrões compartilhados de comportamento com o passar do tempo (ou
seja, etnografia).

Critérios para selecionar uma técnica


Página 38 - Considerando esses três enfoques, que fatores afetam a escolha de uma
técnica em detrimento de outra para elaborar uma proposta? Três considerações fazem
parte dessa decisão: o problema de pesquisa, as experiências pessoais do pesquisador e
o público para quem o relatório será redigido.

Associação entre problema e técnica

Página 38 - Certos tipos de problemas sociais exigem técnicas de pesquisa específicas.


Um problema de pesquisa, como discutido no Capítulo 4, é uma questão ou um
problema que precisa ser abordado (por exemplo, decidir se um tipo de intervenção
funciona melhor do que outro)

Página 38 - se o problema é identificar os fatores que influenciam um resultado, a


utilidade de uma intervenção ou a compreensão dos melhores previsores de resultados,
então é melhor usar uma técnica quantitativa. Esta também é a melhor técnica a ser
usada para testar uma teoria ou explanação.

Página 38 - se um conceito ou fenômeno precisa ser entendido pelo fato de ter sido feita
pouca pesquisa sobre ele, então é melhor uma técnica qualitativa. A pesquisa qualitativa
é exploratória e útil quando o pesquisador não conhece as variáveis importantes a
examinar. Esse tipo de técnica pode ser necessário ou porque o tópico é novo, ou porque
nunca foi abordado com uma determinada amostragem ou grupo de pessoas, ou porque
as teorias existentes não se aplicam a 'uma determinada amostra ou grupo em estudo
(Morse, 1991)

Experiências pessoais

Página 39 - A técnica qualitativa incorpora muito mais a forma literária de redação, os


programas de análise de texto por computador e a experiência na condução de
entrevistas abertas e observações.

Página 39 - Como os estudos quantitativos são o modo tradicional de pesquisa, existem


procedimentos e regras cuidadosamente desenvolvidos para a realização de pesquisas.
[...] Para escritores reivindicatórios/participatórios, há indubitavelmente um forte
estímulo pessoal para pesquisar tópicos de interesse pessoal- questões relacionadas a
pessoas marginalizadas e interesse em criar uma sociedade melhor para essas pessoas e
para todos

ontologia (ou seja, natureza da realidade),


epistemologia (ou seja, como sabemos o que sabemos)
metodologia (ou seja, o processo de pesquisa)

Capítulo 2 – Revisão de literatura

Página 43 - Revisões de literatura ajudam os pesquisadores a limitar o escopo de sua


investigação e transmitem para os leitores a importância de estudar um tópico

Identificar um tópico

Página 43 - Antes de considerar que literatura usar em um projeto, primeiro identifique


um tópico para estudar e para refletir se é prático e útil fazer o estudo. Descreva o tópico
em poucas palavras ou em uma frase curta. O tópico torna-se a idéia central a ser
aprendida ou explorada em um estudo.

Página 44 - Como esse título funcional seria escrito? Tente completar esta frase: "Meu
estudo é sobre...". Uma possível resposta seria "Meu estudo é sobre crianças em risco no
ensino fundamental" ou "Meu estudo é sobre ajudar os professores universitários a se
tornarem melhores pesquisadores". Nesse estágio do projeto, estruture a resposta à
pergunta de forma que qualquer acadêmico possa entender facilmente o significado do
projeto.

Página 44 - Projetos de pesquisa bons e lógicos começam com pensamentos coerentes,


descomplicados, que podem ser facilmente lidos e entendidos

Página 44 - Esses títulos entendidos com facilidade também devem refletir princípios de
bons títulos. Wilkinson (1991) dá conselhos úteis para criar um título: seja breve e evite
desperdiçar palavras. Elimine palavras desnecessárias, como "Uma técnica para" ou
"Um estudo sobre". Use título simples ou título duplo. Um exemplo de título duplo é
"Uma etnografia: entender a percepção de guerra de uma criança". Além das idéias de
Wilkinson, considere um título que não tenha mais que doze palavras, elimine a maioria
dos artigos e das preposições e assegure-se de que ele inclui o foco ou o tópico do
estudo.

Objetivo da revisão de literatura

Página 45 - compartilha com o leitor os resultados de outros estudos que estão


proximamente relacionados ao estudo que está sendo relatado.

Revisão de literatura em pesquisa qualitativa, quantitativa e de métodos mistos

Página 47 - A pesquisa quantitativa, por outro lado, inclui uma quantidade substancial
de literatura no começo de um estudo para dar direção às questões ou hipóteses de
pesquisa. Ao planejar um estudo quantitativo, a literatura é sempre usada no começo do
estudo para apresentar um problema ou para descrever em detalhes a literatura existente
em uma seção intitulada "literatura relacionada" ou "revisão de literatura", ou algo
similar. Além disso, a literatura é incluída no final de um estudo, de forma que o
pesquisador possa comparar os resultados do estudo com os resultados existentes na
literatura. Nesse modelo, o pesquisador quantitativo usa a literatura dedutivamente
como uma estrutura para questões ou hipóteses de pesquisa

Página 47-48 - Uma seção separada sobre 11revisão de literatura" merece menção
especial porque é uma forma popular de colocar a literatura em um estudo. Essa revisão
de literatura pode assumir várias formas diferentes, e há pouco consenso sobre uma
forma preferida. Cooper (1984) sugere que a revisão de literatura pode ser integradora,
com os pesquisadores resumindo temas amplos na literatura. Esse modelo é popular em
propostas de dissertações e teses. Uma segunda forma recomendada por Cooper é uma
revisão teórica, na qual os pesquisadores concentram-se na teoria existente relacionada
ao problema em estudo. Essa forma aparece em artigos de periódicos nos quais o autor
integra a teoria no início do estudo. A forma final sugerida por Cooper é uma revisão
metodológica, na qual o pesquisador concentra-se em métodos e definições. Essas
revisões podem garantir não apenas um resumo dos estudos, mas também avaliações
concretas dos pontos fortes e fracos das seções de métodos. Alguns autores usam essa
forma em teses e em seções de "revisão de literatura relacionada" nos artigos de
periódicos.

Técnicas de projeto
Passos para conduzir uma revisão de literatura

Página 49 - Uma revisão de literatura para uma proposta ou para um estudo de pesquisa
significa localizar e sumarizar estudos sobre o tópico

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