Pe. Dr. Jose Rafael Solano Duran

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A ALEGRIA DO AMOR.

 A ALEGRIA DO AMOR que se vive nas


famílias é também o júbilo da Igreja. Apesar
dos numerosos sinais de crise no matrimónio
– como foi observado pelos Padres sinodais –
«o desejo de família permanece vivo,
especialmente entre os jovens, e isto
incentiva a Igreja».[1] Como resposta a este
anseio, «o anúncio cristão sobre a família é
verdadeiramente uma boa notícia».[2]
TEMPO E ESPAÇO
 Recordando que o tempo é superior ao
espaço, quero reiterar que nem todas as
discussões doutrinais, morais ou pastorais
devem ser resolvidas através de intervenções
magisteriais. Naturalmente, na Igreja, é
necessária uma unidade de doutrina e práxis,
mas isto não impede que existam maneiras
diferentes de interpretar alguns aspectos da
doutrina ou algumas consequências que
decorrem dela.
I CAPITULO. A LUZ DA
PALAVRA.
 A Bíblia aparece cheia de famílias, gerações, histórias
de amor e de crises familiares, desde as primeiras
páginas onde entra em cena a família de Adão e Eva,
como seu peso de violência mas também com a
força da vida que continua (cf. Gn 4), até às últimas
páginas onde aparecem as núpcias da Esposa e do
Cordeiro (cf. Ap21, 2.9).As duas casas de que fala
Jesus, construídas ora sobre a rocha ora sobre a
areia (cf. Mt 7, 24-27), representam muitas situações
familiares, criadas pela liberdade de quantos
habitam nelas, porque – como escreve o poeta –
«toda a casa é um candelabro»
FAMÍLIA E SOFRIMENTO.
 O idílio, que o Salmo128 apresenta, não nega uma amarga
realidade que marca toda a Sagrada Escritura: é a
presença do sofrimento, do mal, da violência, que
dilaceram a vida da família e a sua comunhão íntima de
vida e de amor. Não é de estranhar que o discurso de
Cristo sobre o matrimónio (cf.Mt 19, 3-9) apareça inserido
numa disputa a respeito do divórcio. A Palavra de Deus é
testemunha constante desta dimensão obscura que
assoma já nos primórdios, quando, com o pecado, a
relação de amor e pureza entre o homem e a mulher se
transforma num domínio: «Procurarás apaixonadamente
o teu marido, mas ele te dominará» (Gn 3, 16).
A TERNURA DO ABRAÇO.
 Como distintivo dos seus discípulos, Cristo pôs sobretudo
a lei do amor e do dom de si mesmo aos outros (cf. Mt 22,
39; Jo 13, 34), e fê-lo através dum princípio que um pai ou
uma mãe costumam testemunhar na sua própria vida:
«Ninguém tem maior amor do que quem dá a vida pelos
seus amigos» (Jo 15, 13). Frutos do amor são também a
misericórdia e o perdão. Nesta linha, é emblemática a
cena que nos apresenta uma adúltera na explanada do
templo de Jerusalém, primeiro, rodeada pelos seus
acusadores e, depois, sozinha com Jesus, que não a
condena mas convida-a a uma vida mais digna (cf. Jo 8, 1-
11).
FAMÍLIA ÍCONE.
 Cada família tem diante de si o ícone da família de
Nazaré, com o seu dia-a-dia feito de fadigas e até de
pesadelos, como quando teve que sofrer a violência
incompreensível de Herodes, experiência que ainda
hoje se repete tragicamente em muitas famílias de
refugiados descartados e inermes. Como os Magos,
as famílias são convidadas a contemplar o Menino
com sua Mãe, a prostrar-se e adorá-Lo (cf. Mt 2, 11).
Como Maria, são exortadas a viver, com coragem e
serenidade, os desafios familiares tristes e
entusiasmantes, e a guardar e meditar no coração as
maravilhas de Deus (cf. Lc 2, 19.51)
CAPÍTULO II. CRISE
FAMILIAR.
 Por outro lado, «há que considerar o crescente
perigo representado por um individualismo
exagerado que desvirtua os laços familiares e acaba
por considerar cada componente da família como
uma ilha, fazendo prevalecer, em certos casos, a
ideia dum sujeito que se constrói segundo os seus
próprios desejos assumidos com carácter
absoluto».[12] «As tensões causadas por uma cultura
individualista exagerada da posse e fruição geram no
seio das famílias dinâmicas de impaciência e
agressividade».[13]
MUITO MAIS…
 Durante muito tempo pensámos que, com a simples
insistência em questões doutrinais, bioéticas e
morais, sem motivar a abertura à graça, já
apoiávamos suficientemente as famílias,
consolidávamos o vínculo dos esposos e enchíamos
de sentido as suas vidas compartilhadas. Temos
dificuldade em apresentar o matrimónio mais como
um caminho dinâmico de crescimento e realização
do que como um fardo a carregar a vida inteira.
O NARCISISMO IMPEDE O
COMPROMISSO.
 O narcisismo torna as pessoas incapazes de olhar
para além de si mesmas, dos seus desejos e
necessidades. Mas quem usa os outros, mais cedo
ou mais tarde acaba por ser usado, manipulado e
abandonado com a mesma lógica. Faz impressão ver
que as rupturas ocorrem, frequentemente, entre
adultos já de meia-idade que buscam uma espécie de
«autonomia» e rejeitam o ideal de envelhecer juntos
cuidando-se e apoiando-se.
CRISE ÉTICA CONJUGAL.
 Ninguém pode pensar que o enfraquecimento da
família como sociedade natural fundada no
matrimónio seja algo que beneficia a sociedade.
Antes pelo contrário, prejudica o amadurecimento
das pessoas, o cultivo dos valores comunitários e o
desenvolvimento ético das cidades e das aldeias. Já
não se adverte claramente que só a união exclusiva e
indissolúvel entre um homem e uma mulher realiza
uma função social plena, por ser um compromisso
estável e tornar possível a fecundidade. Nenhuma
união precária ou fechada à transmissão da vida
garante o futuro da sociedade.
CRISE DO MASCULINO.
 O homem «desempenha um papel igualmente
decisivo na vida da família, especialmente na
proteção e sustento da esposa e dos filhos. (...)
Muitos homens estão conscientes da importância do
seu papel na família e vivem-no com as qualidades
peculiares da índole masculina. A ausência do pai
penaliza gravemente a vida familiar, a educação dos
filhos e a sua integração na sociedade. Tal ausência
pode ser física, afetiva, cognitiva e espiritual. Esta
carência priva os filhos dum modelo adequado do
comportamento paterno».[44]
A ESPERANÇA DA
FAMÍLIA.
 Dou graças a Deus porque muitas famílias, que estão bem
longe de se considerarem perfeitas, vivem no amor,
realizam a sua vocação e continuam para diante embora
caiam muitas vezes ao longo do caminho. Partindo das
reflexões sinodais, não se chega a um estereótipo da
família ideal, mas um interpelante mosaico formado por
muitas realidades diferentes, cheias de alegrias, dramas e
sonhos. As realidades que nos preocupam, são desafios.
Não caiamos na armadilha de nos consumirmos em
lamentações autodefensivas, em vez de suscitar uma
criatividade missionária. Em todas as situações, «a Igreja
sente a necessidade de dizer uma palavra de verdade e de
esperança. (...)
OLHAR FIXO EM JESUS.
 O nosso ensinamento sobre o matrimónio e a família
não pode deixar de se inspirar e transfigurar à luz
deste anúncio de amor e ternura, se não quiser
tornar-se mera defesa duma doutrina fria e sem vida.
Com efeito, o próprio mistério da família cristãs ó se
pode compreender plenamente à luz do amor
infinito do Pai, que se manifestou em Cristo
entregue até ao fim e vivo entre nós. Por isso, quero
contemplar Cristo vivo que está presente em tantas
histórias de amor e invocar o fogo do Espírito sobre
todas as famílias do mundo.
CAPÍTULO III.OLHAR FIXO
EM JESUS.
 A encarnação do Verbo numa família humana, em Nazaré,
comove com a sua novidade a história do mundo.
Precisamos de mergulhar no mistério do nascimento de
Jesus, no sim de Maria ao anúncio do anjo, quando foi
concebida a Palavra no seu seio; e ainda no sim de José,
que deu o nome a Jesus e cuidou de Maria; na festa dos
pastores no presépio; na adoração dos Magos; na fuga
para o Egito, em que Jesus participou no sofrimento do
seu povo exilado, perseguido e humilhado; na devota
espera de Zacarias e na alegria que acompanhou o
nascimento de João Batista; na promessa que Simeão e
Ana viram cumprida no templo; na admiração dos
doutores da lei ao escutarem a sabedoria de Jesus
adolescente.
O MATRIMONIO.
 O sacramento do matrimónio não é uma convenção
social, um rito vazio ou o mero sinal externo dum
compromisso. O sacramento é um dom para a
santificação e a salvação dos esposos, porque «a sua
pertença recíproca é a representação real, através
do sinal sacramental, da mesma relação de Cristo
com a Igreja. Os esposos são, portanto, para a Igreja
a lembrança permanente daquilo que aconteceu na
cruz; são um para o outro, e para os filhos,
testemunhas da salvação, da qual o sacramento os
faz participar».
SEMENTES DO VERBO.
 «O Evangelho da família nutre também as
sementes ainda à espera de desenvolver-se e
deve cuidar das árvores que perderam
vitalidade e necessitam que não as
transcurem»,[73] de modo que, partindo do
dom de Cristo no sacramento, «sejam
conduzidas pacientemente mais além,
chegando a um conhecimento mais rico e
uma integração mais plena deste mistério na
sua vida».[74]
SEMENTES DO VERBO.
 «O discernimento da presença das semina Verbi. (cf. Ad
gentes, 11) pode-se aplicar também à realidade
matrimonial e familiar. Para além do verdadeiro
matrimónio natural, há elementos positivos também nas
formas matrimoniais doutras tradições religiosas»,[76]
embora não faltem também as sombras. Podemos dizer
que «toda a pessoa que deseja formar, neste mundo, uma
família que ensine os filhos a alegrar-se por cada acção
que se proponha vencer o mal – uma família que mostre
que o Espírito está vivo e operante – encontrará gratidão
e estima, independentemente do povo, região ou religião
a que pertença».[77]
TRANSMISSÃO DA VIDA.
 O matrimónio é, em primeiro lugar, uma
«íntima comunidade da vida e do amor
conjugal»,[80]que constitui um bem para os
próprios esposos;[81]e a sexualidade
«ordena-se para o amor conjugal do homem
e da mulher».[82]Por isso, também «os
esposos a quem Deus não concedeu a graça
de ter filhos podem ter uma vida conjugal
cheia de sentido, humana e cristãmente
falando».
A IGREJA FAMÍLIA.
 A Igreja é família de famílias, constantemente
enriquecida pela vida de todas as igrejas domésticas.
Assim, «em virtude do sacramento do matrimónio,
cada família torna-se, para todos os efeitos, um bem
para a Igreja. Nesta perspectiva, será certamente um
dom precioso, para o momento actual da Igreja,
considerar também a reciprocidade entre família e
Igreja: a Igreja é um bem para a família, a família é
um bem para a Igreja. A salvaguarda deste dom
sacramental do Senhor compete não só à família
individual, mas a toda a comunidade cristã».[102]
O AMOR NO
MATRIMONIO.
 Tudo o que foi dito não é suficiente para exprimir o
Evangelho do matrimónio e da família, se não nos
detivermos particularmente a falar do amor. Com
efeito, não poderemos encorajar um caminho de
fidelidade e doação recíproca, se não estimularmos
o crescimento, a consolidação e o aprofundamento
do amor conjugal e familiar. De facto, a graça do
sacramento do matrimónio destina-se, antes de mais
nada, «a aperfeiçoar o amor dos cônjuges»
O NOSSO AMOR
QUAOTIDIANO
 O AMOR É ….

 O AMOR É …

 O AMOR É…

 O AMOR FONTE INESGOTÁVEL DA VIDA!


SERVIÇO
 No conjunto do texto, vê-se que Paulo quer insistir
que o amor não é apenas um sentimento, mas deve
ser entendido no sentido que o verbo «amar»tem
em hebraico: «fazer o bem». Como dizia Santo Inácio
de Loyola, «o amor deve ser colocado mais nas obras
do que nas palavras».[106] Assim poderá mostrar
toda a sua fecundidade, permitindo-nos
experimentara felicidade de dar, a nobreza e
grandeza de doar-se superabundantemente, sem
calcular nem reclamar pagamento, mas apenas pelo
prazer de dar e servir.
SEM INVEJA.
 O verdadeiro amor aprecia os sucessos
alheios, não os sente como uma ameaça,
libertando-se do sabor amargo da inveja.
Aceita que cada um tenha dons distintos e
caminhos diferentes na vida; e,
consequentemente, procura descobrir o seu
próprio caminho para ser feliz, deixando que
os outros encontrem o deles.
SEM VAIDADE.
 Segue-se o termo perpereuetai, que indica vanglória,
desejo de se mostrar superior para impressionar os
outros com atitude pedante e um pouco agressiva.
Quem ama não só evita falar muito de si mesmo,
mas, porque está centrado nos outros, sabe manter-
se no seu lugar sem pretender estar no centro. A
palavra seguinte – physioutai – é muito semelhante,
indicando que o amor não é arrogante.
DESPRENDIMENTO.
 Como se diz muitas vezes, para amar os outros, é
preciso primeiro amar-se a si mesmo. Todavia este
hino à caridade afirma que o amor «não procura o
seu próprio interesse», ou «não procura o que é
seu». Esta expressão aparece ainda noutro texto:
«Não tenha cada um em vista os próprios interesses,
mas todos e cada um exactamente os interesses dos
outros» (Flp 2, 4).Perante uma afirmação assim clara
da Sagrada Escritura, deve-se evitar de dar
prioridade ao amor a si mesmo, como se fosse mais
nobre do que o dom de si aos outros.
PERDÃO.
 Quando estivermos ofendidos ou desiludidos, é
possível e desejável o perdão; mas ninguém diz que
seja fácil. A verdade é que «a comunhão familiar só
pode ser conservada e aperfeiçoada com grande
espírito de sacrifício. Exige, de facto, de todos e de
cada um, pronta e generosa disponibilidade à
compreensão, à tolerância, ao perdão, à
reconciliação. Nenhuma família ignora como o
egoísmo, o desacordo, as tensões, os conflitos
agridem, de forma violenta e às vezes mortal, a
comunhão: daqui as múltiplas e variadas formas de
divisão da vida familiar»
AS EMOÇÕES
 Desejos, sentimentos, emoções (os clássicos
chamavam-lhes «paixões») ocupam um lugar
importante no matrimónio. Geram-se quando
«outro» se torna presente e intervém na minha vida.
É próprio de todo o ser vivo tender para outra
realidade, e esta tendência reveste-se sempre de
sinais afectivos basilares: prazer ou sofrimento,
alegria ou tristeza, ternura ou receio. São o
pressuposto da actividade psicológica mais
elementar. O ser humano é um vivente desta terra, e
tudo o que faz e busca está carregado de paixões.
CAPITULO V. O AMOR QUE
SE TORNA FECUNDO.
 O amor sempre dá vida. Por isso, o amor
conjugal «não se esgota no interior do
próprio casal (...). Os cônjuges, enquanto se
doam entre si, doam para além de si mesmos
a realidade do filho, reflexo vivo do seu
amor, sinal permanente da unidade conjugal
e síntese viva e indissociável do ser pai e
mãe».[176]
FECUNDAÇÃO ALARGADA
 Àqueles que não podem ter filhos, lembramos que
«o matrimónio não foi instituído só em ordem à
procriação (...). E por isso, mesmo que faltem os
filhos, tantas vezes ardentemente desejados, o
matrimónio conserva o seu valor e indissolubilidade,
como comunidade e comunhão de toda a vida».[199]
Além disso, «a maternidade não é uma realidade
exclusivamente biológica, mas expressa-se de
diversas maneiras».[200]
A ADOÇÃO
 «A opção da adopção e do acolhimento exprime uma
fecundidade particular da experiência conjugal, mesmo
para além dos casos de esposos com problemas de
fertilidade (...). Ao contrário das situações em que o filho
é desejado a todo o custo, como um direito ao próprio
completamento, a adopção e o acolhimento, rectamente
compreendidos, mostram um aspecto importante da
paternidade e da filiação ajudando a reconhecer que os
filhos, quer naturais quer adoptivos ou acolhidos, são em
si mesmos outro sujeito e é preciso recebê-los, amá-los,
cuidar deles e não apenas trazê-los ao mundo.
O CORPO.
 Nesta linha, convém tomar muito a sério um texto bíblico
que habitualmente é interpretado fora do seu contexto
ou duma maneira muito geral, pelo que é possível
negligenciar o seu sentido mais imediato e directo, que é
marcadamente social. Trata-se da primeira Carta aos
Coríntios (11, 17-34), onde São Paulo enfrenta uma
situação vergonhosa da comunidade. Nela, algumas
pessoas facultosas tendiam a discriminar os pobres, e isto
verificava-se mesmo na ágape que acompanhava a
celebração da Eucaristia. Enquanto os ricos se deleitavam
com seus manjares, os pobres olhavam e passavam fome:
«Enquanto um passa fome, outro fica embriagado.
Porventura não tendes casas para comer e beber? Ou
desprezais a Igreja de Deus e quereis envergonhar
aqueles que nada têm?»
CAPITULO VII. REFORÇAR
A EDUCAÇÃO DOS FILHOS.
 Os pais incidem sempre, para bem ou para mal, no
desenvolvimento moral dos seus filhos.
Consequentemente, o melhor é aceitarem esta
responsabilidade inevitável e realizarem-na de modo
consciente, entusiasta, razoável e apropriado. Uma
vez que esta função educativa das famílias é tão
importante e se tornou muito complexa, quero
deter-me de modo especial neste ponto.
FILHOS E ÉTICA
 Os pais necessitam também da escola para
assegurar uma instrução de base aos seus filhos, mas
a formação moral deles nunca a podem delegar
totalmente. O desenvolvimento afectivo e ético
duma pessoa requer uma experiência fundamental:
crer que os próprios pais são dignos de confiança.
Isto constitui uma responsabilidade educativa: com
o carinho e o testemunho, gerar confiança nos
filhos, inspirar-lhes um respeito amoroso.
PACIÊNCIA
 A educação moral implica pedir a uma criança ou a
um jovem apenas aquelas coisas que não
representem, para eles, um sacrifício
desproporcionado, exigir-lhes apenas aquela dose
de esforço que não provoque ressentimento ou
acções puramente forçadas. O percurso normal é
propor pequenos passos que possam ser
compreendidos, aceites e apreciados, e impliquem
uma renúncia proporcionada. Caso contrário,
pedindo demasiado, nada se obtém. A pessoa, logo
que puder livrar-se da autoridade, provavelmente
deixará de praticar o bem.

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