Formosa PlanoDiretorDFeGO
Formosa PlanoDiretorDFeGO
Formosa PlanoDiretorDFeGO
Secretaria do Planejamento e
Integração Nacional Desenvolvimento
PLANO DIRETOR DO
MUNICÍPIO DE FORMOSA/GO
CIRO GOMES
Ministro da Integração Nacional
ALEXANDRE CÉSAR
Secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste
FERNANDO SAFATLE
Gerente Executivo da RIDE
GOVERNO ESTADUAL
SECRETARIA DE ESTADO DE
PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
JOSÉ CARLOS SIQUEIRA
Secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento
Equipe Técnica:
JACQUELINE BEZERRA CUNHA
MARIA RAQUEL MACHADO DE AGUIAR JARDIM AMORIM
MARIA BRASILMAR BEZERRA
PAULO CÉSAR DOS SANTOS
UBAJARA BEROCAN LEITE
CLARIVAL DE MIRANDA
Secretário de Administração
ELITON DE PAIVA
Secretário de Transportes e Vias Públicas
COMISSÃO MAIOR
COMISSÕES DE ESTUDO
MEIO AMBIENTE
Kátia Freitas de Sousa Chaves - Conselho do Meio Ambiente
Edilson Alves de Jesus - Conselho do Meio Ambiente
Carlos da Silva Rodrigues - Vereador - Câmara dos Vereadores
João Janir Borchardt - Vereador - Câmara dos Vereadores
Rodolfo Carlos Martini de David - Secretário - Secretaria do Meio Ambiente
SAÚDE
Rodrigo César Faleiro Lacerda - Secretário - Secretaria de Saúde
Dylzeny Lopes - COREN-Conselho Regional dos Enfermeiros
Ademir Vicente de Oliveira - Beneficência Camiliana
Maria Verônica Barbosa Pereira - Clínica Luciano Chaves
José Humberto Gebrim - Hospital Dr. Naby Gebrim
EDUCAÇÃO
Juliana Naves de Deus - Secretaria Municipal de Educação
Eliete Gomes Soares Coordenadora Pedagógica - Delegacia de Ensino
Guilherme Marcos de Araújo - Universidade do Estado de Goiás
Valdson Dantas Mendonça - Faculdade Cambury
Juliana Cordeiro Lucena - Faculdade IESGO
OBRAS
Juliane Araújo do Prado - Secretaria de Obras
Pedro Evangelista - Engenheiro - CREA
Cláudio Thomé - Arquiteto - CREA
Sérgio Hamú - Engenheiro - Associação dos Engenheiros
Rodrigo Selgar Apró - Técnico Agrícola - Associação dos Agrônomos
EQUIPE TÉCNICA
ANDRÉIA MOASSAB
ANDRÉ TORRES
CARLOS EDUARDO CHAGURI
IRIS BRASIL VAZ
ISAURO DA CUNHA PADILHA JR.
JOSÉ CARLOS DE SOUZA E CASTRO VALSECCHI
JOSÉ GERALDO DA SILVA CRUZ
LUCIANO CHALITA
MÁRCIO BELLUOMINI MORAES
NÉLSON TREZZA
TÂNIA ALMEIDA PRADO DIETZIKER
APRESENTAÇÃO
O relatório que ora se apresenta corresponde à versão consolidada dos estudos e das
contribuições que foram recolhidas em 8 (oito) audiências públicas realizadas no município de
Formosa ao longo do ano de 2003. Consubstancia, portanto, o Plano Diretor do Município de
Formosa, uma iniciativa levada a cabo pela Superintendência de Planejamento e Controle –
SUPLAC, da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento do Governo do Estado de Goiás,
com o apoio também do Ministério de Integração Nacional e inestimável colaboração das
autoridades e órgãos técnicos do município.
A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 182, torna obrigatória a adoção do Plano
Diretor como instrumento básico para uma política de desenvolvimento e expansão urbana para
cidades com mais de 20 mil habitantes e torna tal procedimento facultativo para aglomerados
de qualquer porte, de acordo com o interesse público em:
Além desse respaldo institucional da Lei Maior, a plena legitimação do Plano Diretor exige sua
discussão e aprovação pelas autoridades legislativas locais, etapa que ora se inicia e para qual
será de grande importância a incorporação que foi feita aos resultados das contribuições
havidas nas audiências públicas já mencionadas, que, aliás, também constituem exigências
constitucionais.
2
■ INTRODUÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Neste sentido, a Lei Orgânica de Formosa atribui ao município, em seu artigo 8o, a elaboração
de um Plano de Desenvolvimento Integrado, visando ao adequado ordenamento do município.
Considera questões como uso e ocupação do solo, desenvolvimento urbano, preservação
ambiental e do seu patrimônio histórico-cultural.
3
■ INTRODUÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
O capítulo 6, por fim, apresenta as minutas dos instrumentos legais necessários à viabilização do
Plano Diretor.
Quanto ao imageamento aéreo, por não ser disponível uma restituição aerofotogramétrica tradicional,
com conhecimento da contratante, foi realizada uma recompilação cartográfica baseada em
sensoriamento remoto, com base em imagens Landsat obtidas no SIG de Goiás, fornecidas pela
SEPLAN/GO, e da EMBRAPA, adquiridas especificamente para os municípios em questão, em várias
escalas de trabalho disponíveis.
As propostas urbanísticas serão efetivadas através da legislação: a Lei do Plano Diretor e a Lei de
Uso e Ocupação do Solo, que deverão ser analisadas e aprovadas pela Câmara Municipal e, após
sancionadas pelo Prefeito, entrar em vigor.
A Lei do Plano Diretor instituirá um processo permanente de planejamento que incluirá a necessidade
de suas revisões periódicas, atendendo o estabelecido no Estatuto da Cidade (§3o, do art. 40, da Lei
o
n 10.257/2001), corrigindo as eventuais falhas, bem como possíveis distorções que venham a
acontecer no processo de sua implantação e de sua utilização.
4
INTRODUÇÃO
Plano Diretor do Município de Formosa
ÍNDICE
1 CONDICIONANTES
2 PROGNÓSTICO
4 DIRETRIZES
5
■ INDICE■
Plano Diretor do Município de Formosa
5 PROPOSIÇÕES
BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
A. PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS
C. LEGISLAÇÃO PROPOSTA
6
■ INDICE■
Ministério da SEPLAN
Secretaria do Planejamento e
Integração Nacional Desenvolvimento
1
CONDICIONANTES
Plano Diretor do Município de Formosa
1 CONDICIONANTES
1.1 SÓCIO-ECONÔMICOS
Nas proximidades da lagoa Feia, os boiadeiros e garimpeiros que faziam o trajeto entre a Bahia
e Minas Gerais, rumo às minas dos Guaiazes, escolheram o local de suas paradas para
descanso. Ali levantaram as primeiras choupanas, cobertas e cercadas com couro de boi, dando
origem ao primeiro nome da localidade: Arraial dos Couros. Nessa época, para evitar prejuízos à
extração do ouro e ao comércio de bovinos, foram instalados dois registros para cobranças de
tributos, um na parte setentrional da lagoa Feia e outro a 90 km do Arraial, local conhecido
como Arrependidos. A localidade foi se caracterizando como entreposto das tropas que
cruzavam o Planalto Central. De um lado vinham as caravanas transportando ouro e, de outro, o
gado dos campos baianos para abastecer as populações mineiras. Desta maneira, se
estabeleceu a comunicação do sertão com os caminhos da Bahia e Minas Gerais.
Em 1823, o Arraial foi elevado a Julgado e já se firmava como centro comercial. Em 1838 foi
elevado à categoria de Freguesia e, posteriormente, em 1843, diante das suas belezas naturais
e buscando homenagear a imperatriz D. Teresa Cristina, foi elevado a Vila, recebendo o nome
de Vila Formosa da Imperatriz. Em 1877 passou à categoria de cidade, com o nome de
Formosa da Imperatriz e, finalmente, consolidou-se com o nome de Formosa. O dia 1o de
agosto de 1843 ficou sendo data oficial do município.
Seus primeiros habitantes vieram da própria região, das minas de ouro dos Guaiazes,
localizadas na Fazenda Araras. Vieram, ainda, garimpeiros de São Paulo, bem como
comerciantes das províncias da Bahia e Minas Gerais atraídos pelo Arraial dos Couros como
ponto de intercâmbio para seus negócios.
Diversas festividades são tradicionais em Formosa. Entre as festas religiosas, a mais tradicional
é a folia do Divino Espírito Santo, que acontece no mês de maio. No último dia da
1- 2
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
programação, desde a madrugada, acontece uma caminhada pelas ruas da cidade, com os
devotos empunhando bandeiras alusivas e pedindo donativos para a Igreja Católica, que os
reverte em ações de caridade. A cada ano são eleitos o Imperador e o Folião, responsáveis por
toda a organização do evento.
Destacam-se também as festas da Folia de Reis (6 de janeiro), São Sebastião (20 de janeiro),
São José (22 de abril) e Cristo Rei (início de outubro), Nossa Senhora D'Abadia e Nossa
Senhora da Conceição, padroeira da cidade (8 de dezembro).
1- 3
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ENTRA MAPA 01
INSERÇÃO REGIONAL
1- 4
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Tem como limite os seguintes municípios: ao norte, Água Fria de Goiás e São João da Aliança;
ao sul, Cabeceiras e o estado de Minas Gerais; a leste, Vila Boa e Flores de Goiás; a oeste,
Planaltina e o Distrito Federal.
Os fluxos migratórios dirigidos a Brasília não absorvidos e que promoveram a expansão urbana
de municípios em sua área de influência, não mostram possibilidade de reversão a curto e
médio prazos, conforme apontado pelo Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito
Federal, desenvolvida pela SEDUH (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e
Habitação do DF) em 1997.
No período de 1980 a 1991 verificou-se uma tendência ao aumento da população vivendo nas
áreas urbanas em todos os municípios do entorno do DF, além do aumento da proporção da
população urbana. O fato demográfico criado por Brasília manifesta-se enfaticamente na sua
periferia imediata.
Registra-se que alguma carência de infra-estrutura urbana e trabalho em Formosa faz com que
um contingente populacional significativo de pessoas viaje diariamente à Capital Federal.
Por outro lado, durante os finais de semana, pode-se observar um fluxo inverso, da população
de Brasília em busca de lazer nos pontos turísticos vizinhos. Verifica-se também que é cada vez
mais freqüente a compra de terras para a implantação de sítios e chácaras como segunda
moradia em Formosa, segundo as informações obtidas em campo.
O município de Formosa, juntamente com Luziânia e Unaí, destaca-se como articulador da vida
regional do entorno do DF, embora com funções bem mais restritas que aquelas exercidas por
Goiânia e Anápolis.
Nos anos 80, foi criada a AMAB – Associação de Municípios Adjacentes a Brasília, como
intermediária na assinatura de programas e participação nos fundos orçamentários regionais.
Com 29 municípios goianos associados inicialmente, a AMAB tem se mostrado como uma
alternativa de articulação de recursos para a solução dos graves problemas regionais,
decorrentes, principalmente, do crescimento de Brasília. A AMAB hoje é composta de 42
municípios, dos quais 29 são goianos e 13 mineiros.
1- 5
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
A RIDE se estende por uma área de 55,57 mil km2 e tem população estimada em 3 milhões de
habitantes. É formada pelo Distrito Federal e outros dezenove municípios de Goiás - Abadiânia,
Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho
de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama,
Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de
Goiás e Vila Boa, e mais 3 municípios de Minas Gerais – Unaí, Buritis e Cabeceira Grande.
Apesar da constituição da RIDE ter características diversas daquelas adotadas para a formação
das regiões metropolitanas, torna-se inevitável a comparação entre os dois grupos.
Considerando os dados populacionais de 1996, a soma dos habitantes dos municípios que
compõem a RIDE define um contingente de 2.548.922 pessoas, que a coloca em 8º lugar
frente às outras regiões.
1- 6
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Metropolitanas do país e, em primeiro lugar, o Distrito Federal, com 2,62%, percentual superior
ao encontrado para as capitais das demais regiões.
Diante do exposto, fica consagrado o fato de que existem vários aspectos da realidade regional
que demandam uma ação conjunta dos municípios que a compõem, pois os problemas que os
afligem apresentam características que impedem ou dificultam seu enfrentamento de forma
individualizada.
No mesmo ano, foi assinado um convênio entre o Ministério da Integração Nacional e o Banco
de Brasília (BRB) para financiar empresas criadas por desempregados e sub-empregados
treinados pelo Programa Nacional de Geração de Emprego e Renda (Pronager), na Região de
Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal e Entorno (RIDE). O Ministério da Integração
Nacional formou pessoal de nível universitário para implantar laboratórios de treinamento em
cidades da RIDE e combater o desemprego. A metodologia do Pronager aproveita os recursos e
as vocações da comunidade para qualificar pessoas e criar associações, cooperativas e
empresas destinadas a vender bens e serviços com preços competitivos ao mercado.
1.1.3 DEMOGRAFIA
Esclarecimentos Iniciais
Conforme pode ser visto na tabela 02, ocorre, nesse último período, uma inflexão na curva de
crescimento total da população em praticamente todas as regiões do Brasil.
1- 7
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Face a este quadro, o IBGE promoveu, ao final de 96 e início de 97, uma contagem expedita de
famílias e domicílios em todo o Brasil, incluindo os municípios que se emanciparam mais
recentemente, que também careciam desta informação.
Nos casos em que for considerado necessário, com base em tendências mais conspícuas
incidentes na região e para o município, serão realizados alguns exercícios de extrapolação dos
dados e, mesmo, algumas especulações que possam ser consideradas úteis às finalidades do
Plano Diretor.
O município de Formosa se estende sobre uma superfície de 5.807,17 km2, sendo que a área
urbana ocupa apenas 0,3% deste total, com 20 km2 ou 2.000 hectares. De 1991 a 2000,
houve um aumento de 30,8% na população residente, variando de 60.142 habitantes em
1991 para 78.651 em 2000, o que significa um crescimento médio de 3,0% a.a..
Com relação aos 42 municípios pertencentes à AMAB, Formosa aparece com a sexta maior taxa
de crescimento anual (2,55% a.a.), no período intercensitário 91/96.
O município de Formosa apresenta densidade demográfica total (13,5 hab/km2) quatro vezes
menor que a da RIDE (53,3 hab/km2) e bastante próxima daquela estadual (14,7 hab/km2). Por
outro lado, o número de habitantes por domicílio ocupado é um pouco maior para o município
(3,9 hab/dom) que para a RIDE (3,8 hab/dom) e Estado (3,5 hab/dom).
Nota-se também que a relação de domicílios ocupados e não ocupados sobre o total de
domicílios é bastante similar entre Formosa e a região administrativa, não despontando
nenhuma característica inesperada neste sentido.
TABELA 03
Município de Formosa - Indicadores Comparativos
DENSIDADE DEMOGRÁFICA TOTAL, URBANA E DOMICILIAR
MUNICÍPIO, REGIÃO TERRITORIAL URBANA DOMICILIAR
2
E ESTADO (hab/km ) (hab/ha) (hab/dom.ocup.)
Formosa 13,5 34,6 3,9
RIDE (*) 53,3 34,2 3,8
Estado de Goiás 14,7 - 3,6
TABELA 04
Município de Formosa - Indicadores Comparativos
DOMICÍLIOS PARTICULARES TOTAIS RESCENSEADOS
2000
RIDE FORMOSA
0,10% 0,20%
D OMICÍLIOS RIDE FORMOSA
Ocupados 780.990 20.066 1 4 ,9 2 %
17,3% ocupados
Não Ocupados 137.173 4.194
não-ocupados
Coletivos 944 42
coletivos
TOTAL 919.107 24.302 84,97% 82,6%
Vale observar que este percentual vem crescendo cerca de 10% a cada década desde 1980,
quando a população rural foi superada pela urbana no município. Foi neste mesmo período que
1- 9
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Comparando a evolução da população urbana e rural desde os anos 70, observa-se que o
período intercensitário 70/80 foi aquele com evolução urbana mais exacerbada, tanto no
município quanto Estado e Federação, correspondendo aos fluxos migratórios campo-cidade.
Vale destacar, contudo, que neste período, o crescimento urbano de Formosa foi
percentualmente duas vezes maior que o nacional. Na década subseqüente, o município
continuou se urbanizando mais do que Goiás e o país, todos com curva descendente no
intervalo. Nos últimos anos, verifica-se que a ordem de crescimento urbano municipal se
aproxima do Estado e ambos permanecem um pouco acima da taxa nacional.
TABELA 05
Município de Formosa
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO SEGUNDO A SITUAÇÃO DE DOMICÍLIO
1970-2000
POPULAÇÃO
ANOS ( % )
TOTAL URBANA RURAL
1970 28.874 12.965 15.909
1980 43.296 29.645 13.651
1991 62.982 49.659 13.323
1996 68.704 59.918 8.786
2000 78.651 69.285 9.366
Avaliando a dinâmica da população rural, tem-se um decréscimo geral nos últimos 30 anos,
tanto no município quanto Estado e Nação. Contudo, as curvas são bastante distintas entre os
três. Nos anos 80, Formosa recupera a perda de população rural da década anterior, para nos
anos 90 voltar a cair acentuadamente. O Estado, ao contrário, apresenta pico significativo de
esvaziamento da população rural nos anos 80, para, em seguida, se estabelecer entre a média
nacional e local. Por sua vez, em contraposição às oscilações em Goiás e Formosa, o cenário
nacional desenhou um quadro de decréscimo estável ao longo destas décadas, ainda que no
último período intercensitário tenha dobrado a taxa negativa de –0,67% a.a. para –1,60% a.a..
1- 10
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
TABELA 06
Município de Formosa - Indicadores Comparativos
TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL SEGUNDO A SITUAÇÃO DE DOMICÍLIO
MUNICÍPIO, TAXAS ANUAIS DE CRESCIMENTO (%)
ESTADO E 70/80 80/91 91/00
PAÍS TOTAL URB. RURAL TOTAL URB. RURAL TOTAL URB. RURAL
Formosa 4,1 8,6 (1,5) 3,5 4,8 (0,2) 2,5 3,8 (3,8)
Estado de Goiás 2,8 6,9 (1,5) 0,4 2,8 (5,6) 2,5 3,4 (2,6)
Brasil 2,5 4,4 (0,6) 1,9 3,0 (0,7) 1,6 2,5 (1,3)
Indicadores de Crescimento
peso crescente que a região vem ESTADO E PAÍS 70/80 80/91 91/00
A dinâmica da década de 80 se
traduziu, na região administrativa, como a mais urbanizada do Estado, com crescimento
demográfico de 8,40% para a população urbana e –0,47% para a rural. Formosa foi um dos
municípios que mais cresceu dentro da sua região administrativa, ou seja, 3,47% a.a. (80/91),
sendo 4,80% a.a. para a população urbana e –0,22% a.a. para a rural.
relatórios da SEDUH esclarecem que, enquanto para Goiânia, quase 60% da imigração era
originária do Nordeste e da Região Norte, no caso do Entorno de Brasília, esse mesmo
percentual era atingido unicamente pela migração proveniente de Brasília. Esse resultado
mostra com muita clareza a importância dos deslocamentos populacionais estabelecidos entre
essas duas regiões que, na verdade, mais que uma migração para Goiás, reflete uma verdadeira
expansão do Distrito Federal.
Formosa se antecipou ao pico de crescimento da região administrativa nos anos 80, tendo
ocorrido na década de 70 a maior taxa de crescimento observada no município nos últimos
30 anos. Nota-se, todavia, que no período houve picos opostos de crescimento para a RIDE e o
Estado (5,51% a.a. e 0,37% a.a.). Enquanto a região mais crescia, o Estado teve um
crescimento anual quase nulo. Se bem que Formosa diminui o crescimento da década anterior,
sua queda não foi significativa em comparação àquela de Goiás, estabelecendo sua curva bem
mais próxima da região administrativa que do Estado.
total populacional entre homens e Fonte: IBGE, Base de Informações Municipais 2002.
mulheres no município, destaca-se
1- 12
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
que há leve predominância feminina na área urbana (50,8% mulheres) e, ao contrário, uma
concentração bastante maior de homens que mulheres na área rural (55,5% homens),
acompanhando as tendências regionais e estaduais.
TABELA 09
Município de Formosa - Indicadores Comparativos
POPULAÇÃO RESIDENTE SEGUNDO O SEXO E SITUAÇÃO DE DOMICÍLIO – 2000
MUNICÍPIO, URBANA RURAL mulheres área urbana
REGIÃO E ESTADO Feminina Masculina Feminina Masculina
homens área urbana
Formosa 35.184 34.098 5.197 9.365
mulheres área rural
RIDE 1.423.347 1.324.232 90.055 105.786
homens área rural
Estado de Goiás 2.233.152 2.157.508 274.746 331.033
Formosa RIDE Goiás
Fonte: IBGE, Sinopse Preliminar do Censo Demográfico – 2000.
A sinopse pode apresentar pequenas diferenças de totalização com relação ao Censo definitivo.
TABELA 10
Município de Formosa - Indicadores Comparativos
POPULAÇÃO RESIDENTE SEGUNDO FAIXA ETÁRIA – 2000
GOIÁS RIDE FORMOSA
F A IX A
ETÁRIA 60 e mais
0 a 9 969.537 609.124 17.056
10 a 19 1.018.046 606.741 18.140
50 a 59
20 a 29 954.123 616.341 14.804
30 a 39 796.262 476.008 11.525
40 a 49 558.427 310.752 7.797 40 a 49
50 a 59 348.017 178.608 4.578
60 e mais 358.816 154.702 475
F o rm o s a
30 a 39 RIDE
TOTAL 5.003.228 2.952.276 78.651
Goiás
20 a 29
10 a 19
00 a 09
1- 13
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Ocupação Produtiva
Segundos dados do último Censo IBGE, em Formosa haviam 5.769 pessoas ocupadas em
alguma atividade produtiva formal.
Se, por um lado, a RIDE apresenta mais de 90% da população ocupada em empregos do setor
terciário, em Formosa, apesar do terciário ser o setor majoritário na economia local,
concentrando quase 85% da população ocupada, há que se destacar também a participação do
setor secundário, empregando cerca de 12% da população ocupada.
Nota-se, ademais, que no município o comércio tem um terço a mais de pessoas ocupadas do
que serviços, enquanto na RIDE, ao contrário, são quase três vezes mais trabalhando na
prestação de serviços do que no comércio.
1- 14
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
TABELA 12
O setor primário, por sua vez, é o Município de Formosa – Indicadores Comparativos
menor empregador no município e PESSOAL OCUPADO POR SETOR DE ATIVIDADE – 1998
na região, ainda que o índice de SETOR RIDE FORMOSA
pessoas ocupadas no setor em
PRIMÁRIO 4.881 177
Formosa seja cinco vezes maior
SECUNDÁRIO 55.277 704
que na RIDE (3,1% contra 0,6%). IND. De transformação 24.593 560
IND. De construção 23.334 72
Outras atividades industriais 7,35 72
De qualquer maneira, pode-se
TERCIÁRIO 756.847 4.888
afirmar que o perfil produtivo, Comércio 113.339 2.224
tanto no município quanto na Serviços 311.706 1.669
região, está concentrado no setor Administração Pública 331.802 995
TOTAL 817.005 5.769
terciário.
RIDE FORMOSA
Os profissionais encontrados em 0,6%
Formosa são o comerciante 6,8% 3,1%
(9,6%), o professor (9,0%), a primário
12,2%
doméstica e o motorista (8,0% secundário
92,6% 84,7%
Observa-se que os estratos por
porte das empresas na região Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas – 1998.
administrativa não estão
distribuídos equilibradamente, havendo uma sobrelevação de pessoas ocupadas em empresas
de grande porte (68%), o que significa uma alta concentração de empregos nas mãos de
poucos empregadores. Em Formosa, por outro lado, apesar das quatro grandes empresas
empregarem 23,4% do P.O., as empresas familiares aparecem como maiores empregadoras no
município, absorvendo 33,9% do P.O..
TABELA 13
Município de Formosa - Indicadores Comparativos
NÚMERO DE EMPRESAS E PESSOAL OCUPADO POR PORTE DA EMPRESA – 1998
PORTE DA EMPRESA POR RIDE FORMOSA
POR NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EMPRESAS P.0. % P.0. EMPRESAS P.0. % P.0.
Empresa Familiar (1 A 4 funcionários) 42.414 82.474 10,1 973 1.902 33,0
Micro-Empresa (5 A 9 funcionários) 7.219 50.132 6,1 149 910 15,8
Pequeno e Médio Porte (10 A 99 funcionários) 4.747 126.494 15,5 80 1.605 27,8
Grande Porte (mais de 100 funcionários) 511 557.905 68,3 4 1.352 23,4
TOTAL(*) 54.891 817.000 100,0 1.206 5.769 100,0
1- 15
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
abertas na década
de 80.
De acordo com pesquisa realizada pela Secretaria do Trabalho do Distrito Federal, 24% dos
entrevistados em Formosa trabalham no DF.
1.1.4 ECONOMIA
Setor Primário
A maior parte dos estabelecimentos rurais em Formosa tem dimensão entre 10 e 100 hectares.
A área de lavoura se estende por 10.199 hectares, tomados quase a metade (46%) pelo cultivo
da soja. Outros 35% são destinados à lavoura de milho.
1- 16
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Das 1.408 empresas com CNPJ atuantes no município, 33 estão relacionadas a atividades
voltadas para agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal, gerando emprego para
175 pessoas, ou 3% do total do pessoal ocupado.
Segundo dados de 1999, a maior lavoura municipal é a soja, ocupando 4.700 hectares,
seguido do plantio de milho, em 3.500 hectares, e do arroz, com 800 hectares plantados. As
três culturas somadas ocupam 9.000 hectares ou 88% da área plantada total no município
(10.199 ha).
Apesar da pequena superfície plantada (10 ha), o tomate é o produto com maior relação de
valor por hectare plantado, alcançando R$ 16.000,00/ha, enquanto a soja chega a
R$ 529,00/ha. Porém, em números absolutos, a soja é a lavoura de maior impacto na
economia municipal, chegando a R$ 2.482.000,00. A soja, o milho e o arroz somam
R$ 4.449.000,00, respondendo por 70% do valor da lavoura municipal (dados de 1999).
Custeado pelo Governo Federal em parceria com o Governo do Estado de Goiás e sob
coordenação da Cooperativa de Produtores Rurais de Flores de Goiás, município vizinho a
1- 17
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Formosa, está sendo implantado o Projeto de Irrigação Flores de Goiás, no rio Paranã, a partir
do município de Formosa, beneficiando ainda São João da Aliança.
Com previsão de implantação em 7 anos, quando concluído será um dos maiores projetos de
irrigação por gravidade do mundo, segundo a revista Alcance (no 31/2002), com capacidade de
irrigação superior a 300.000 ha. Além do benefício à agricultura, espera-se que a construção
de 10 barragens e o surgimento de dezenas de canais vicinais contribuam para o crescimento
da atividade turística na região, uma vez que estas áreas deverão ser utilizadas para lazer,
atraindo pessoas de Brasília e do Entorno. Prevê-se a criação de um parque hoteleiro,
restaurantes, bares e demais itens de infra-estrutura para atender a demanda gerada.
TABELA 17
Município de Formosa
PRODUÇÃO PECUÁRIA – 1999
Município/
PRODUTO Unidade RIDE FORMOSA
Região (%)
Bovinos cabeças 1.612.367 193.000 12,0
Porcas criadeiras cabeças 30.487 1.080 4,0
Outros porcos e porcas cabeças 193.449 6.800 4,0
Galinhas cabeças 2.622.746 24.500 1,0
Galos, frangas, frangos e pintos cabeças 6.102.410 42.000 1,0
Codornas cabeças 119.140 440 -
Eqüinos cabeças 64.920 6.750 10,0
Bubalinos cabeças 1.547 40 3,0
Asininos cabeças 759 90 12,0
Muares cabeças 4.055 440 11,0
Caprinos cabeças 5.616 210 4,0
Ovinos cabeças 19.045 1.850 10,0
Leite de vaca - Ordenhadas cabeças 248.419 23.500 9,0
Leite de vaca - Quantidade mil litros 211.694 18.550 9,0
Leite de vaca reais 45.757.733 3.895.500 9,0
Ovos de galinha mil dúzias 51.966 187 -
Ovos de galinha reais 32.045.385 187.300 1,0
Ovos de codorna mil dúzias 2.283 1 -
Ovos de codorna reais 821.852 440 -
Mel de abelha kg 19.070 1.700 9,0
Mel de abelha reais 125.230 13.600 11,0
Fonte: IBGE, Produção Agrícola Municipal 1999.
Setor Secundário
1- 18
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ENTRA MAPA 02
1- 19
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
A indústria de transformação conta com 122 estabelecimentos e 560 empregos (9,7%), sendo
a mais expressiva, seguida da construção civil, com 16 estabelecimentos e 72 empregos. As
atividades industriais de utilidade pública (produção e distribuição de eletricidade e água)
empregam 52 pessoas.
Setor Terciário
TABELA 18
Município de Formosa
ESTABELECIMENTOS E EMPREGOS SEGUNDO GÊNEROS DE ATIVIDADES ECONÔMICAS
1998
SETORES ESTABELECIMENTOS EMPREGOS
P RIMÁRIO 35 177
ESTABELECIMENTOS EMPREGOS
SECUNDÁRIO 142 704
I nd. de transformação 122 560 2,5% 3,1%
Ind. de construção 16 72 10,1% 12,2%
primário
Outras atividades industriais 4 72
secundário
TERCIÁRIO 1.231 4.888
Comércio 922 2.224 terciário
Serviços 298 1.669 87,4%
8 4 ,7 %
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■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
De acordo com dados do IBGE, em 2000 eram 1.231 empresas no setor terciário,
correspondendo a 87% do total de empresas atuantes. Neste universo, o comércio relacionado
com reparação de veículos automotores, objetos pessoais e eletrodomésticos é o detentor do
maior número de empresas (922) e empregos (2.224), absorvendo 45,5% das pessoas
ocupadas no terciário.
Apesar de constar apenas uma empresa atuante na administração pública, é a segunda maior
empregadora do setor, empregando 896 pessoas. Por outro lado, o ramo de atividades com
segundo maior número de empresas é o imobiliário (81).
De 1990 a 1998 foram 969 empresas e 2.800 empregos criados no município, em contraste
com a década anterior, em que abriu menos de um terço do número de empresas (288)
gerando apenas 1.310 empregos em 10 anos.
1.2 FÍSICO-TERRITORIAIS
Acessibilidade
Faz divisa com 6 municípios e com o Distrito Federal: a nordeste, com Flores de Goiás, a leste e
sul com Unaí (Minas Gerais), a sudeste com Cabeceiras, a sudoeste com o Distrito Federal, a
oeste com Planaltina e a noroeste com Água Fria de Goiás e São João d’Aliança.
¾ BR-020 (Brasília – Fortaleza) – principal acesso, corta o município por mais de 80 km, com
três acessos ao longo do perímetro urbano: (1) após a ponte do ribeirão Santa Rita, na divisa
com o Distrito Federal, entrando pela av. Bosque até a rodoviária; (2) na altura da entrada
1- 21
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
para a lagoa Feia, chegando ao setor central pela av. Brasília; (3) pela av. Maestro João Luís
do Espírito Santo, passando pelo Hospital e Pronto-Socorro municipal;
Formosa não possui sistemas de transporte hidroviário, tampouco ferroviário. Neste caso, havia
leito reservado à Ferrovia Central do Brasil, abandonado por anos e ocupado pela atual avenida
Ferroviária, via asfaltada implementada pela Prefeitura Municipal.
Apesar de não contar com transportes alternativos à rodovia, Formosa tem garantido o
escoamento de sua safra agrícola e a entrada de produtos, matérias-primas e equipamentos,
devido à proximidade de Brasília, uma das pontas do sistema ferroviário com destino aos portos
de Vitória (ES) e Santos (SP).
Há um aeroporto no município, instalado pela Agetop (Governo de Goiás). Sua pista é asfaltada
e iluminada, com capacidade para receber aviões de médio e pequeno porte. Entretanto, é uma
infra-estrutura subutilizada, posto que não há linhas comerciais regulares e pousos de
aeronaves particulares são escassos.
1- 22
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
1- 23
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Na margem leste da BR-020, quase em frente ao Distrito Industrial, está o acesso principal
para a lagoa Feia, importante patrimônio ambiental e paisagístico de Formosa. Apesar da
poluição de suas águas, a lagoa é intensamente utilizada para lazer, especialmente aos finais
de semana.
Nas suas margens funcionam diversos quiosques e restaurantes que despejam seus efluentes
diretamente na lagoa, contribuindo com a degradação ambiental em curso. As autoridades
municipais têm autuado estes estabelecimentos recentemente. Contudo, ainda não houve
reversão do quadro de irregularidades. Ademais, está em
processo de licitação o projeto de reurbanização das
margens da lagoa, que incluirá a demolição e
substituição destas instalações.
Apesar de não haver registro de favelas e cortiços no município, existem bolsões de pobreza e
moradias precárias na área urbana, com destaque para a invasão da lagoa dos Santos. São
construções modestas em alvenaria, sem acabamento interno e externo, piso em terra batida,
telhamento em barro e sem forro, em ruas de terra, sem drenagem e com alto índice de
alagamento nas estações de chuva. Acrescenta-se à precariedade das unidades, o mal estado
de conservação do entorno, com mato alto, charcos e acúmulo de lixo.
1- 24
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Para o caso específico da lagoa dos Santos, já está em andamento um projeto de urbanização
e relocação de algumas famílias para outras áreas. Trata-se de verbas do Programa Habitar
Brasil, promovido em parceria com o Governo Federal.
Tendo ciência da borda de ruptura do relevo, barreira ambiental ao norte da área urbana, a
Prefeitura assinou, na gestão passada, junto ao Ministério Público, um Termo de Ajustamento
de Conduta em que é co-responsável pela aprovação de loteamentos que ultrapassem a
barreira ambiental existente. No intuito de não se comprometer, especialmente pela inexistência
de legislação municipal versando sobre parcelamento do solo, desde então a Prefeitura não
aprova projetos, apenas vista. Ainda que tal recurso libere o governo local de autuações, fica
evidente a necessidade de regulamentação às atividades de parcelamento e ocupação do solo
urbano.
A despeito da área urbana ainda não ter tomado grandes proporções, possibilitando o manejo e
controle por parte do governo local, há que se ressaltar a inexistência de planta cadastral do
município, dificultando uma análise mais aprimorada da situação urbana e acarretando
problemas no trabalho cotidiano dos técnicos da Prefeitura. Na planta existente já constam os
loteamentos aprovados, embora nem todos tenham sido implantados ou, como em alguns
casos, implantados em discordância com o projeto aprovado e lançado na planta municipal.
Concernente à situação fundiária dos lotes urbanos, foram mencionados nas entrevistas fortes
indícios de irregularidade e sobreposição titular. São conhecidas as invasões na lagoa dos
Santos e em áreas circunvizinhas ao aeroporto, e as sobreposições de lotes e sistema viário na
Vila Beneditina.
Em que pese a Prefeitura não ser responsável direta das causas geradoras dos conflitos de
propriedade, posto que a aprovação ou visto municipal não confere a titularidade da terra, a
omissão ou falta de fiscalização pode ser entendida como conivência a um problema cada vez
mais comum no município. Além disso, há ruas e outras áreas públicas de uso comum da
população sendo incorporadas como lotes de uso privado.
Espalhados pelo território municipal estão ainda três distritos (Bezerra, Santa Rosa e JK) de
características urbanas, todavia sem definição de perímetro e sem regras básicas de uso e
ocupação do solo, sequer exigindo-se alvará para construções, resultando na implantação
desordenada da malha em crescimento.
1- 26
CONDICIONANTES
Plano Diretor do Município de Formosa
ENTRA MAPA 03
1- 27
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ENTRA MAPA 04
PROPOS...
1- 28
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Legislação Urbanística
No que concerne à gestão urbana, há grande carência de instrumentos, tais como Lei de
Zoneamento, Legislação sobre Áreas de Interesse Especial e de Interesse Social, Lei de Solo
Criado, entre outros.
Ademais, embora conste dos dados sobre perfil municipal do IBGE a existência de lei sobre IPTU
progressivo em Formosa, importante instrumento de controle, recomendado inclusive pelo
Estatuto da Cidade, sancionado em 2001, a informação não foi confirmada pela Prefeitura
Municipal, sendo, portanto, considerada inexistente nesta análise.
Em que pese as carências expostas acima, Formosa apresenta a seguinte legislação de gestão
urbana:
A legislação existente aponta normas de ocupação urbana nas diversas áreas. O Código de
Edificações – Lei 515/027-P de 18/08/71 – define parâmetros de ocupação no espaço urbano:
¾ estabelece taxa de ocupação do lote (T.O.) residencial = 60% e T.O. de construções mistas
até 90%;
¾ índice de utilização = 4,5 para prédios comerciais e 3 para habitações coletivas e hotéis;
¾ áreas públicas em loteamentos entre 35% e 50% da área loteada;
¾ dimensão mínima para rua = 12 m ou 20 m (ruas principais);
¾ lotes residenciais = área min. 300 m2 / frente min.12 m;
¾ lotes industriais = área min. 800 m2 / frente min. 20 m.
1- 29
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Não obstante a inexistência de lei de Parcelamento do Solo, algumas normas são estabelecidas
pelo Código de Edificações, como o percentual destinado a áreas públicas. Vale lembrar ainda
que a leis federais no 6.766/79 e no 9.785/99 dispõem sobre parcelamento do solo urbano e
seus parâmetros devem ser obrigatoriamente considerados por órgãos municipais responsáveis
por aprovação ou visto de parcelamentos em seus territórios.
O Código de Posturas – Lei no 516/028P de 20/08/71 – inclui itens de saúde pública, como a
obrigatoriedade de murar e implantar passeios em lotes vagos. Contudo, algumas das normas
estabelecidas criam problemas de fiscalização, como obrigar a caiação das casas a cada três
anos ou proibir material obsceno no espaço urbano.
Por sua vez, as principais disposições do Código de Saúde e Higiene Municipal – Lei no 114/02-
CM, de 23/08/02 – a serem analisadas do ponto de vista da ocupação do espaço urbano, estão
ligadas ao Meio Ambiente e ao Saneamento, com a participação da Secretaria Municipal de
Saúde na aprovação de projetos de loteamento e parcelamento do solo. Visa assegurar as
condições sanitárias necessárias à proteção da saúde coletiva, através da ocupação em
equilíbrio com a proteção ambiental, reforçando o cuidado com as áreas de preservação
ambiental e de mananciais existentes, o que, como visto, nem sempre é logrado com sucesso.
O Código de Saúde dá ainda poder de avaliação da qualidade da água fornecida pelo serviço
público de abastecimento de água e estabelece parâmetros para o serviço de coleta, transporte
e destinação de resíduos sólidos domésticos, industriais e de saúde.
Ressalta-se que este Código atribui ao poder público a responsabilidade sobre a destinação dos
resíduos domiciliares. Todavia, determina que resíduos industriais e hospitalares são de
responsabilidade do gerador.
Em que pese haver normas legais e padrões de urbanização a serem seguidos, há indícios da
precariedade na fiscalização por parte do poder municipal, uma vez que o número de
loteamentos irregulares é bastante alto.
Destaca-se também que as áreas loteadas, por particulares ou pelo próprio poder público, são
entregues sem infra-estrutura básica, ou seja, sem sistemas de drenagem pluvial,
abastecimento de água, esgotamento sanitário, iluminação pública e vias de circulação,
conforme determinam as leis federais de parcelamento do solo. Tal desobservação da norma
acaba por impor à administração municipal, ainda que em gestões futuras, os ônus decorrentes
da implantação da infra-estrutura, a fim de prover condições mínimas de habitação no
município.
As leis do Perímetro Urbano – Lei no 72-S, de 20/08/79 – e da Planta Cadastral – Lei no 145-S,
de 20/12/82 – carecem de revisão e atualização. A primeira estabelece os limites apenas a
sede municipal, não mencionando os três distritos (Bezerra, Santa Rosa e JK). Por sua vez, a
Lei da Planta Cadastral indica a existência da respectiva planta registrada em cartório; porém,
técnicos da Prefeitura Municipal ouvidos desconhecem este documento.
1- 30
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Isto posto, entende-se que a legislação a ser proposta no Plano Diretor deverá abranger e aperfeiçoar
os parâmetros já existentes, contemplando todo o município e permitindo a regulamentação de todos
os usos urbanos.
Projetos Existentes
Não existe um projeto global de atuação no município, ficando a Prefeitura restrita a pequenas ações
pontuais, nem sempre concordantes entre si. Pode-se destacar, contudo, dois projetos mais
significativos:
Ø a urbanização da lagoa dos Santos, área alagadiça invadida por moradias precárias. O plano
prevê o remanejamento das 52 famílias mais atingidas pelos alagamentos, a locação e
pavimentação de um sistema viário definitivo e a recuperação ambiental da lagoa;
Ø remodelação e reurbanização das margens da lagoa Feia, prevendo remoção e reconstruçãos dos
restaurantes panorâmicos, implantação de ciclovia e outros equipamentos e infra-estrutura de
lazer.
Não foram fornecidos pela Prefeitura Municipal maiores detalhes concernentes ao projeto da lagoa
Feia, tampouco acesso as plantas e edital de licitação já em andamento.
Em parecer deliberativo do Conselho Municipal do Meio Ambiente, datado de 11/04/03, foi registrada
a necessidade de reavaliação do projeto apresentado, uma vez que as margens da lagoa seriam
ocupadas, devendo ao contrário, serem reflorestadas, de acordo com aquele parecer.
Outros fatos colaboraram na rejeição do projeto: estacionamento entre mata ciliar e o lago,
permanência de bares e restaurantes na orla, construção de praia e não preservação de nascente
existente no local.
Saneamento Básico
1- 31
CONDICIONANTES
Plano Diretor do Município de Formosa
A SANEAGO tem concessão para construir obras de saneamento, operar, cobrar tarifas,
administrar e ampliar os sistemas de água e esgotos.
¾ Abastecimento de Água
O sistema existente é composto por uma captação com tomada direta em barragem de
elevação de nível no córrego Bandeirinha; uma estação elevatória de água bruta; duas
adutoras de água bruta que interligam a captação à ETA, a qual é do tipo convencional. Após
o tratamento, as águas são conduzidas a um reservatório semi–enterrado (RSE-1), onde
parte das águas segue a três reservatórios (RSE-2, RSE-3 e RSE-4) e outra parcela a uma
estação elevatória de água tratada (EEAT-3). Dos reservatórios RSE-2 e RSE-3, uma parcela
das águas é conduzida a uma estação elevatória (EEAT-1) que alimenta um reservatório
elevado (REL-1), fornecendo água para lavagem dos filtros da ETA e a outra parcela das
águas do RSE-2 é recalcada para a rede de distribuição (Rede 1) por uma estação elevatória
(EEAT-2).
Do reservatório RAP-1 uma parcela da água segue para a Rede 3, sendo que parte dessa
rede é alimentada através de um booster (B1), que eleva a pressão da água dessa parte da
rede de distribuição (Rede 3). A outra parte das águas no RAP-1 é encaminhada para outro
booster (B2) e daí até o reservatório (REL-2), o qual abastece a rede de distribuição
(Rede 4).
O reservatório RAP-1 também irá abastecer a rede de distribuição 1 (Rede 1), onde foi
implantada uma adutora. A estação elevatória EEAT-2, que atualmente abastece esta rede,
será desativada.
Uma pequena parcela da população é abastecida por três poços tubulares profundos, poços
1, 2 e 3, os quais estão interligados a dois reservatórios: REL-3 e REL-4. O reservatório
REL-3 atende a rede de distribuição 5 (Rede 5) e o
TABELA 19
reservatório REL-4 abastece a rede de distribuição 6 Município de Formosa
(Rede 6). INFRA-ESTRUTURA DE ABASTECIMENTO
INFRA-ESTRUTURA VALOR
Tamanho da rede (m) 247.160
O sistema de abastecimento de água de Formosa
Número de ligações 19.352
vem sendo ampliado desde 1995, porém, as obras
Economias c\ água 21.921
relativas à redefinição das zonas de pressão ainda
Fonte: SANEAGO, 2000.
não foram concluídas, o que tem proporcionado altos
1- 32
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
índices de perdas decorrentes das elevadas pressões na rede e das freqüentes rupturas das
tubulações antigas, executadas em cimento amianto.
Segundo dados do IBGE, dos 19.783 domicílios particulares permanentes apontados pelo
Censo 2000, apenas 15.314 (77,4%) estão ligados à rede de abastecimento de água,
percentuais inferiores ao índice estadual (84%) e semelhante ao da região administrativa
(79%). Daqueles não atendidos, 92% captam água de poço ou nascente.
Como visto, o sistema de abastecimento público de água da cidade de Formosa utiliza dois
mananciais, um superficial e outro subterrâneo.
O início da captação no córrego ocorreu no ano de 1978 e, atualmente, sua estrutura está
sendo reformada, com o objetivo de adequá-la à nova vazão captada.
Existe uma estrada interligando a cidade à captação, com extensão de cerca de 7 km, em
bom estado de conservação. Destaca-se que essa área não é protegida contra a entrada de
pessoas e animais. Em períodos chuvosos, a captação é atingida por inundações provocadas
pelo córrego.
Já foi referido que a captação em manancial subterrâneo é realizada em três poços tubulares
profundos, que estão interligados a reservatórios elevados. Os dois poços que abastecem a
Vila Verde e Pantanal iniciaram a operação em 1992 e a vazão captada em cada poço é de
12 e 16 m³/h, respectivamente. Para o terceiro poço, que abastece o Vale do Amanhecer,
não foi possível obter os dados de operação, já que não estavam disponíveis. Pelo mesmo
motivo, não foi possível obter as informações dos poços tubulares profundos em
funcionamento.
A ETA iniciou sua operação em 1995, possuindo capacidade nominal de 161,25 l/s,
implantada em três módulos idênticos de floculadores, decantadores e filtros. No momento
do levantamento dos dados do presente estudo (março/03), estava operando com uma
1- 33
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
As águas captadas dos poços tubulares não são tratadas pela ETA, todavia, recebem a
adição de cloro quando do recalque para os respectivos reservatórios elevados.
¾ Esgotamento Sanitário
Segundo dados do IBGE, no município constam apenas 90 domicílios (0, 5%) ligados à rede
geral de esgotamento sanitário. No entanto, técnicos da Prefeitura Municipal desconhecem
haver domicílios nesta condição.
1- 34
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Drenagem
A cidade de Formosa está situada nas bacias dos rios São Francisco, Tocantins e Paraná, sendo
drenada basicamente pelo córrego do Brejo, ou Josefa Gomes, responsável pela formação da
lagoa Feia.
No que se refere à microdrenagem, existem trechos no setor central com bocas-de-lobo simples
e galerias de águas pluviais que despejam no córrego do Brejo, a montante da lagoa Feia.
A cidade de Formosa conta com serviços regulares de limpeza urbana, realizada diariamente,
englobando varrição de vias públicas, manutenção de praças e jardins e coleta de lixo
doméstico, que também são realizados diariamente nos bairros centrais e em dias alternados
nas áreas periféricas.
Sistema Viário
No que concerne ao sistema viário municipal, nota-se que a mancha urbana foi composta pela
incorporação sucessiva de novos e pequenos loteamentos, sem um planejamento urbano para
o município ou um sistema viário principal a ser seguido. O resultado é a existência de quadras
irregulares, com dimensões elevadas ou muito pequenas, e ruas com variações geométricas
acentuadas, deflexões aparentemente desnecessárias e excentricidade de eixo, provavelmente
não ajustado quando da demarcação de um novo loteamento contíguo a um já existente.
Conforme já mencionado, devido aos desajustes e problemas constantes nas demarcações dos
lotes, a Prefeitura acaba de instalar dois marcos geodésicos, em função dos quais devem ser
amarrados todas as novas implantações de loteamentos no município.
Vale notar ainda que, pela descontinuidade na implantação dos loteamentos ou implantação
parcial e a conseqüente geração de grandes áreas vazias e não-urbanizadas no perímetro
urbano, é bastante alto o número de vias sem pavimentação, tampouco drenagem. Investe-se
mais no trato de poucas vias de ligação entre os bairros, em detrimento de melhorias nas vias
locais.
Portanto, constata-se que o crescimento da malha urbana, com a criação de bairros afastados,
resulta em incapacidade administrativa e orçamentária de expansão da infra-estrutura para
atender a demanda em constante crescimento. Somente uma revisão neste padrão de
urbanização e planejamento a longo prazo serão capazes de reverter o quadro.
Há que se mencionar, ademais, o forte ônus municipal nas ações de urbanização, com poucos
indícios da participação dos empreendedores privados, ainda que a Lei Federal de Parcelamento
do Solo (6.766/79) exija que loteamentos sejam entregues com pavimento, calçamento e
posteamento para eletrificação.
A respeito das vias de circulação de Formosa, tem-se um sistema estrutural de tráfego formado
pelas av. Circular, Bosque, Brasília, Maestro João do Espírito Santo, Posto Agro-Pecuária e rua
Visconde de Porto Seguro, todas responsáveis pelo direcionamento/escoamento do trânsito
para o Setor Central. Destas, as av. Bosque, Maestro do Espírito Santo e Brasília, juntamente
com as av. Valeriano de Castro, Auta Vidal e Parque, fazem a ligação da sede municipal com os
principais acessos rodoviários de conexão regional. Nos setores periféricos, destaca-se a Av. 6,
principal elo interno do Distrito Industrial com a malha urbana.
A maior parte deste sistema está pavimentado ou com previsão para recapeamento em breve e
encontra-se em condições razoáveis de trânsito. Além disso, a Prefeitura tem investido na
1- 36
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Energia Elétrica
O número total de ligações no ano em exercício é 24.742, sendo que mais de 84% delas são
residenciais. Entre as demais classes de consumidores, o segundo maior número de ligações é
de estabelecimentos comerciais (2.196), seguido pelas ligações rurais (1.287), não tendo
havido alterações de predominância nos últimos 7 anos.
Neste período, o número total de ligações aumentou em 50%, sendo as industriais e rurais
aquelas que mais cresceram (71% e 68%). O número de ligações para o poder público
(1,2% a.a.) e comércio (1,3% a.a.) foram os únicos de expansão abaixo da média municipal
(1,5% a.a.).
TABELA 20
Município de Formosa
CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA POR CLASSES
1996 2003 2003/1996
CLASSES
nº % nº % (%) a.a.
Residencial 13.815 83,9 20.921 84,6 1,5
Comercial 1.651 10,0 2.196 8,9 1,3
Rural 764 4,6 1.287 5,2 1,7
Industrial 132 0,8 226 0,9 1,7
Poder Público 95 0,6 112 0,5 1,2
TOTAL 16.471 10,0 24.742 100,0 1,5
Habitação
acúmulo de lixo. Estas condições são encontradas principalmente no entorno da lagoa dos
Santos, região para qual a Prefeitura já tem projeto em andamento de urbanização e relocação
de famílias.
No entanto, pode-se citar outras áreas invadidas, tais com os arredores do Aeroporto e as
sobreposições de lotes e sistema viário na Vila Beneditina. Ainda que as condições de
habitabilidade destas invasões sejam melhores que a lagoa dos Santos, há certa precariedade
nas construções, geradas muitas vezes pela incerteza da possibilidade de permanência na
área.
Educação
A atual Constituição, sem dar caráter de obrigatoriedade, coloca como dever do Estado garantir
atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade (artigo 208, item 4),
cabendo aos municípios a atuação prioritária nessa faixa (artigo 211, 2o), com a cooperação tecnico-
financeira do Estado e da União (artigo 30, inciso VI). Esses mesmos artigos referem-se, também, ao
ensino fundamental.
No município, de acordo com dados do Censo IBGE 2000, a estrutura de ensino se apoia sobretudo
nos estabelecimentos públicos. Do total de 112 escolas que oferecem educação básica e ensino
médio, 80% são da rede pública de ensino, sendo 63 escolas municipais (ensino fundamental) e 27
as estaduais (ensino fundamental e médio). Apenas 22 escolas do total de estabelecimentos no
município são particulares. São 24.446 alunos matriculados nos 112 estabelecimentos de ensino
o o
fundamental (1 e 2 grau).
Por outro lado, no que concerne à pré-escola, há uma maior presença de estabelecimentos de ensino
municipal, que respondem por 55% do ensino nesta faixa. A pré-escola no município atende a 1.677
alunos em 35 estabelecimentos, particulares e públicos.
Vale ressaltar que, dos 45 estabelecimentos de ensino mantidos pela municipalidade, 52% fazem
parte da rede de ensino rural, com 23 unidades destinadas à pré-escola e ensino fundamental (1º
grau).
*
o número de salas de aula foi fornecido pela Prefeitura.
1- 38
CONDICIONANTES
Plano Diretor do Município de Formosa
Diversos programas educacionais são promovidos pela Prefeitura com recursos provenientes do
Estado, União e do próprio município. Neste sentido, destacam-se os programas: Canto da Leitura,
Transporte e Merenda Escolar, Bolsa Escola , Livro Didático., PCN’S, GISTA, Pró-Alerta, Escola
Ativa, PDE, PDDE e PAJAE.
Somando-se os adultos analfabetos às crianças e jovens fora da escola, há uma demanda de pelo
menos 5.203 alunos potenciais a serem atendidos pela rede de ensino municipal.
Apesar do alto número de analfabetos registrados pelo Censo em 2000, deve-se ressaltar que o
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento vem registrando queda no percentual de
analfabetismo no município, que passou de 43,3% em 1970 para 18,5% em 1991. A mesma pesquisa
aponta uma diminuição no número de crianças de 7 a 14 anos que não freqüentam a escola,
decaindo de 39,2% em 1970 para 19,6% em 1991. No mesmo período, o IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano) – Educação, subiu de 0,417 para 0,645.
A propósito do ensino superior, Formosa conta com três estabelecimentos, sendo duas faculdades
particulares e um campus da UEG – Universidade Estadual de Goiás.
Já foi referido que a Universidade Estadual é responsável pelo afluxo de estudantes num raio de até
350 km do município, principalmente para os cursos oferecidos aos finais de semana, de quinta-feira
a domingo.
Ainda assim, grande parte da população em idade escolar utiliza-se da rede de ensino do Distrito
Federal, especialmente para os níveis técnico, profissionalizante e superior.
Brasília, a 79 km de Formosa, conta com uma escola federal de ensino técnico de segundo grau e as
seguintes unidades de ensino superior: Universidade de Brasília (UnB), Universidade Católica de
Brasília, Universidade do Distrito Federal (UDF), Faculdades Objetivo e Faculdade Alvorada, entre
outras.
1- 39
CONDICIONANTES
Plano Diretor do Município de Formosa
Saúde
Vale ressaltar que em cada distrito (Bezerra, Santa Rosa e JK) há um posto de saúde em
funcionamento.
1- 40
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
TABELA 22
MUNICÍPIO DE FORMOSA
RELAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE – 2003
ESPECIALISTAS
UNIDADE ENDEREÇO
LEITOS
1 médico
PSF I – FORMOSINHA 1 enfermeiro R. 14 esq. c/ 16, nº 202
1 odontologista
1 médico
PSF II – FORMOSINHA 1 enfermeiro R. 45, s/n Pq das Laranjeiras
1 odontologista
1 médico
PSF III – JD. CALIFÓRNIA R. Veridiano de Castro, nº 632
1 enfermeiro
1 médico
PSF IV – JD. DAS AMÉRICAS 1 enfermeiro R. Bolívia, nº 35
1 odontologista
1 médico
PSF V – SETOR NORDESTE 1 enfermeiro Av. Ferroviária D, s/n
1 odontologista
1 médico
PSF VI – BEZERRA Distrito do Bezerra
1 enfermeiro
1 médico
PSF VII – JK 1 enfermeiro Distrito do JK
1 odontologista
1 médico
PSF VIII – SANTA ROSA 1 enfermeiro Distrito Santa Rosa
1 odontologista
1 médico
PSF IX – JD. OLIVEIRA R. 10 A, nº 40
1 enfermeiro
1 médico
PSF X – OSEGO Av. Valeriano de Castro, s/n
1 enfermeiro
1 médico
PSF XI – FORMOSINHA R. 16 esq. c/ 14, s/n
1 enfermeiro
Av. Maestro João Luiz do Espírito Santo, nº
HOSPITAL MUNICIPAL 78 leitos
450 Pq Laguna II
HOSPITAL REGIONAL 34 leitos Av. Bosque, nº 13
HOSPITAL N. S. DE LOURDES 10 leitos R. José Viana Lobo, nº 67 Centro
CENTRO MÉDICO DR. NABY GEBRIM 20 leitos Pça Imaculada Conceição, nº 234 Centro
HOSPITAL SÃO FRANCISCO 8 leitos R. Modesto de Melo, nº 423 Centro
INSTITUTO SÃO VICENTE DE PAULO 17 leitos R. Trajano Balduino, nº 555 Centro
CLÍNICA DE OLHOS DE FORMOSA - Av. Tancredo Neves, nº 800 Bosque
MASTER CLÍNICA - Av. Bosque, nº 73 B
LABORATÓRIO SÃO VICENTE DE PAULO - Av. Valeriano de Castro, nº 45 Centro
LABORATÓRIO SÃO CAMILO - Av. Bosque, nº 73
LABORATÓRIO SANTA CLARA - R. Modesto de Melo, nº 56 Centro
FORMOLAB - R. Olimpio Jacintho, nº 801 A Centro
1- 41
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
TABELA 23
Município de Formosa
RECURSOS HUMANOS NA ÁREA DE SAÚDE - 2003
Número Atendimento
TIPO
Total Público
Dentistas 82 28
Enfermeiros 21 17
Médicos 125 58
No que diz respeito aos programas nas unidades PSF, destacam-se ações da saúde da criança
(nutrição, imunização, assistência e prevenção da saúde da mulher (pré-natal, prevenção do
câncer, planejamento familiar, odontologia em gestantes), controle de hipertensão, diabetes,
tuberculose, além do programa para erradicação da hanseníase.
Ainda com relação à saúde pública, Formosa conta com o auxílio de secretarias estaduais,
principalmente para controle de zoonoses. A fiscalização sanitária e epidemiológica é feita em
parceria entre Estado e município por departamentos ligados à municipalidade:
TABELA 24
Município de Formosa
ESTATÍSTICAS VITAIS
NATALIDADE MORTALIDADE INFANTIL MORTALIDADE GERAL
LOCALIZAÇÃO
(por mil habitantes) (por mil nascidos vivos) (por mil habitantes)
Formosa 22 12 4
RIDE 26 15 4
Goiás 15 13 3
Relativo às estatísticas vitais, Formosa apresenta melhor índice de mortalidade infantil (número
de óbitos de crianças menores de um ano para cada mil nascidos vivos) do que os índices
regionais. São 12 mortes por mil nascidos vivos no município, contra 15 e 13 para a região
administrativa e o Estado, respectivamente.
Por outro lado, o município acompanha a RIDE na taxa de mortalidade geral (4/mil habitantes),
ambas acima da taxa estadual (3/mil habitantes). Já a taxa de natalidade (22/mil habitantes),
embora bastante acima do índice estadual (15/mil habitantes), não se aproxima da média
1- 42
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
De um modo geral, os dados vitais não revelam carência relevante no município, pelo contrário,
demonstram que há melhores condições para manutenção da vida nos 12 primeiros meses das
crianças nascidas em Formosa do que na região.
Cemitérios
O cemitério da cidade está situado no setor central, entre as ruas Costa Pinto e Padre Tomé, nas
proximidades da Praça do Mercado. Ocupa uma área aparentemente insuficiente para a atender a
demanda atual.
Recentemente sofreu uma ampliação com o deslocamento dos muros laterais, entretanto,
técnicos da Prefeitura consideram premente a necessidade da implantação de um novo
cemitério.
Segundo informações da Prefeitura Municipal, existiriam ainda outros 06 cemitérios para atender a
população local, totalizando 07 cemitérios.
Bem-Estar Social
Existem, no município, uma creche particular e uma casa de abrigos para menores, atendendo, no
ano de 2000, 12 e 8 crianças, respectivamente.
Há também quatro estabelecimentos para idosos, com um número total de 99 leitos, sendo que, no
ano 2000, 50 eram ocupados por homens e 49 por mulheres. Os asilos contam com a assistência de
um médico em visitação mensal e de enfermeiros para atendimento diário.
Estes dados foram fornecidos pela Prefeitura quando da elaboração do LERIDE – Levantamento
Sócio-Econômico e Administrativo dos Municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do
Distrito Federal e Entorno.
1- 43
CONDICIONANTES
Plano Diretor do Município de Formosa
1- 44
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Esportes e Lazer
Outro ginásio coberto, administrado pelo Governo do Estado, fica perto da rodoviária, nas
proximidades do setor central.
Turismo
Formosa é a Cidade das Águas, pois tem o privilégio de conter em sua hidrografia o início de três
grandes bacias brasileiras: bacia do Tocantins (córrego Bandeirinha), bacia do Paraná (ribeirão
Pipiripau), e São Francisco (ribeirão Santa Rita). Por esse motivo, o poeta goiano, Leo Lince,
homenageou-a como “Berço das Águas do Brasil”.
Vale destacar que, incluída no organograma funcional da Prefeitura Municipal, está a Secretaria de
Turismo e Desporto, que mantém em funcionamento o CAT – Centro de Atendimento ao Turista,
localizado na Praça Rui Barbosa, junto à Câmara e à Prefeitura. No CAT, além da distribuição de
mapas e folders do município com indicações dos pontos turísticos, funciona em caráter permanente
uma exposição do artesanato produzido em Formosa.
1- 45
CONDICIONANTES
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ Hospedagem e Restaurantes
TABELA 26
Município de Formosa
INFRA-ESTRUTURA TURÍSTICA – 2003
NOME CATEGORIA LOCALIZAÇÃO
ABC Palace hotel Praça Anísio Lobo - centro
Serrador hotel Praça Rui Barbosa - centro
Madalena hotel Saída para Planaltina
São Paulo hotel BR-020 – Trevo de Formosa
Araras de Formosa hotel 9 km a Noroeste do Distrito Bezerra
Advans II Chalés hotel Lagoa Feia
Bettos hotel Rua Emílio Póvoa, 380 - centro
Divisão hotel BR-020 km 15
Planalto hotel Saída Sul
Pousada do Bosque hotel em frente à Rodoviária - centro
Itiquira hotel Salto de Itiquira
Recanto Pedra Grande hotel Distrito Santa Rosa
Arapuca camping Rodovia Itiquira km 25
Dona Divina camping Rodovia Itiquira km 26
Tião Borba camping Rodovia Itiquira km 30
Itiquira camping Salto do Itiquira
Beira Rio camping Parque Municipal do Itiquira
Camping Clube do Brasil camping Rodovia para Planaltina km 22
João restaurante Lagoa Feia
Portuguesa restaurante Lagoa Feia
San Francisco restaurante Praça Pau Ferro - centro
Casarão restaurante Praça da Matriz - centro
Paladar restaurante Rua Emílio Póvoa, 420 - centro
Churrascaria La Palma restaurante av. Circular, em frente à pecuária
Don Fernando restaurante Rodovia Itiquira km 7
Beira Rio restaurante Parque Municipal do Itiquira
Itiquira restaurante Salto do Itiquira
1- 46
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Todos os hotéis do município são considerados de categoria simples. Dos 12 hotéis relacionados,
metade fica na área urbana e a outra metade se distribui pelas proximidades das atrações naturais
na área rural.
Os campings, ao contrário, estão todos localizados nas beiras das estradas que dão acesso a estas
atrações, havendo um grande concentração (84%) nos arredores do salto de Itiquira.
Por sua vez, os restaurantes estão majoritariamente concentrados na área urbana, exceto 3 deles
localizados no caminho para Itiquira. Além disso, 2 restaurantes dos 6 existentes na área urbana
estão nas margens da lagoa Feia, especializados em pescados.
Ø Atrações
Ainda que as principais atrações de Formosa sejam de caráter ecológico, na cidade desponta uma
atração histórico-turística, o Museu Couros, na esquina das avenidas Anhanguera e Califórnia,
onde são encontradas informações sobre a fundação, ocupação e desenvolvimento histórico do
município.
Também na malha urbana, apesar de constarem do patrimônio natural municipal, localizam-se tanto
o Parque Municipal Mata da Bica quanto a lagoa Feia. Como mencionado, o Parque Municipal tem
sua delimitação fixada por lei municipal e, para frear a degradação que vinha sofrendo nos últimos
anos, foi cercado e está atualmente fechado à visitação pública. A Secretaria Municipal de
Agricultura e Meio Ambiente, localizada na entrada do Parque, e a Secretaria de Turismo e Desporto
pretendem reabri-lo assim que houver infra-estrutura e preparação de equipe para o recebimento de
turistas, conforme assinalado anteriormente.
Por sua vez, a lagoa Feia, com 3 km de extensão e largura média de 400 m, no limite sudeste da
mancha urbana, também já ressaltado, encontra-se em
processo acelerado de degradação ambiental, uma vez
que recebe os efluentes drenados pelo córrego do Brejo,
ou Josefa Gomes, sem qualquer tratamento. Somados a
estes efluentes estão aqueles gerados pelos
restaurantes e quiosques localizados nas margens da
lagoa Feia, conforme mencionado anteriormente.
Diretrizes claras de ocupação e manejo devem ser
estabelecidas para a manutenção do potencial ambiental
Lagoa Feia em Processo Acelerado de
e turístico da lagoa, sob o risco de perda irreversível do Degradação
patrimônio.
1- 47
CONDICIONANTES
Plano Diretor do Município de Formosa
nascentes que formam a bacia hidrográfica do Tocantins. O local é visitado anualmente por mais
de 200 mil turistas vindos de Brasília, Brasil e Exterior, sendo facilmente acessado pela rodovia
GO-118 à distância de 34 km ao norte da sede municipal.
Nas proximidades do Salto, é possível visitar também mais outras tantas cachoeiras, corredeiras,
cascatas e nascentes de água mineral. O Complexo Natural de Itiquira está em propriedade
particular, na Estância Águas do Itiquira, complexo de lazer com infra-estrutura hoteleira (piscinas,
restaurante, bar, banheiros e saunas) e área reservada para camping, cuja central de reservas fica
no Posto Itiquira em Formosa.
No caminho para Itiquira, porém bem próximos da sede municipal (7 km), estão a Toca da Onça e
a cachoeira do Bandeirinha, bastante frequentados pelos moradores de Formosa.
Destacam-se ainda, espalhados pela área rural, o Buraco das Araras e Gruta das Andorinhas, a
oeste do distrito do Bezerra, e a cachoeira e Sítio Arqueológico do Bisnau, a norte do povoado JK,
todos parcialmente acessíveis pela BR-020. São atrações procuradas principalmente pelas trilhas
e por praticantes de esportes radicais como “rapel” e “escalada”.
Ø Eventos
No calendário turístico de Formosa, os meses de dezembro e julho são alta estação e janeiro e
fevereiro, baixa.
Ao final de julho acontece a maior festa popular de Formosa, a exposição agropecuária Expoagro,
tradicionalmente realizada há 50 anos. Leilões, grandes shows artísticos e eleições das rainhas da
Exposição e do Rodeio lotam o Parque de Exposições.
Como já dito, entre as festas religiosas, a mais tradicional é a folia do Divino Espírito Santo,
que acontece no mês de maio. No último dia da programação, desde a madrugada acontece
uma caminhada pelas ruas da cidade, com os devotos empunhando bandeiras do Divino
Espírito Santo e pedindo donativos para a Igreja Católica, que os reverte em ações de
caridade.
1- 48
CONDICIONANTES
Plano Diretor do Município de Formosa
Além dos eventos acima elencados, o calendário turístico de Formosa ainda conta com
seguintes eventos: abril (Show de Manobras Radicais), maio (Campeonato Goiano de
Motocross), junho (Campeonato Goiano de Jet Sky, Festa da Moagem e Farinha), julho
(Encontro de Pára-quedismo), agosto (Vôo Livre), setembro (Campeonato Goiano de Fórmula
200 de kart).
Também são tradicionais em Formosa as festas da Folia de Reis (6 de janeiro), São Sebastião (20
de Janeiro), São José (22 de abril) e Cristo Rei (início de outubro), Nossa Senhora D' Abadia e
Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade (8 de dezembro).
Vale mencionar ainda os eventos científicos, como a Semana Interdisciplinar promovida pela
UEG – Universidade Estadual de Goiás, Semana do Meio Ambiente e Semana de
Enfermagem.
Comunicações
O município dispõe de estações de rádio, duas FM e uma AM, e três provedores de internet (uol,
open e ibest). São produzidos em Formosa dois jornais locais (Folha Regional e Tribuna da Região),
com edição quinzenal, e duas revistas, Alcance (www.revistaalcance.com.br) e Formosa Business
([email protected]).
Praticamente todos os sinais de televisão dos principais canais são repetidos localmente, como
Globo, Bandeirantes, SBT, Record e TV Cultura e os canais pagos Sky e Direct TV.
Os serviços de telefonia fixa em Formosa são de responsabilidade da Brasil Telecom e são três
opções de telefonia móvel: VIVO, CLARO e TIM.
Transportes
O transporte comum é constituído por 3 linhas de ônibus urbanos, todas operadas pela mesma
empresa. No ano 2000, foram 145.580 passageiros em 273.750 km rodados pelos 7 veículos que
compõem a frota.
Somados aos ônibus, há uma frota de 25 táxis, 9 empresas de moto-táxis e 12.000 veículos
particulares, segundo informações da Prefeitura para o LERIDE, em 2000.
1- 49
CONDICIONANTES
Plano Diretor do Município de Formosa
A sede urbana dispõe de terminal para embarque e desembarque de passageiros, conta com várias
linhas intermunicipais que conduzem a Goiânia, Brasília e a várias outras cidades do Estado. São
duas companhias que mantêm, em média, uma saída por hora com destino a Brasília.
Segurança
Há um batalhão da Polícia Militar em Formosa (16º BPM), com um efetivo de 215 policiais e um posto
policial, de acordo com dados de 2000.
Constam no município, ademais, uma delegacia com 56 efetivos da polícia civil e um presídio com
capacidade para 36 detentos.
Embora a capacidade do presídio seja de 36 detentos, foi registrada uma população carcerária de 88
detentos em 2000.
1- 50
CONDICIONANTES
Plano Diretor do Município de Formosa
Abastecimento
1- 51
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Nível de Ruído
Não foi identificada nenhuma atividade geradora de ruídos significativos, ficando o trânsito
urbano como o maior gerador, principalmente no trecho urbano da BR-020 e da GO-116, e
pela passagem de turistas pelo setor central com destino ao salto do Itiquira.
Qualidade do Ar
O Parque Industrial de Formosa é ainda limitado, não havendo, tanto em quantidade quanto em
tipo, indústrias que emanem gases residuais que comprometam o ar atmosférico local.
Há que se mencionar, no entanto, que extensas áreas agrícolas produtivas podem gerar
contaminação do ar devido ao uso abusivo de pesticidas e outros insumos utilizados para
melhoria da safra.
De acordo com pesquisa da Secretaria do Trabalho (DF), em 2001, quase 42% dos
entrevistados eram portadores de alguma deficiência física.
1- 52
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
1.3 AMBIENTAIS
Geologia e Solos
Os aluviões são representados por sedimentos atuais, que ocorrem preenchendo as calhas das
principais drenagens, estendendo-se pelas planícies de inundação. São sedimentos compostos
principalmente de areias, cascalhos, siltes e argilas.
O levantamento das características dos solos usualmente é realizado para fins de uso agrícola.
No entanto, vem se firmando o entendimento, no âmbito do planejamento urbano, de sua
importância quanto ao disciplinamento e especialização do uso e ocupação do solo nas
aglomerações humanas. Estes aspectos são considerados importantes não só para a
conservação (controle de processos erosivos) destes recursos naturais, mas principalmente, no
1- 53
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
“locus” urbano, para o conhecimento das vocações e limitações de cada classe de solo que,
associadas às características geológico-geotécnicas, podem indicar as formas mais adequadas
e seguras.
São solos profundos a muito profundos, bem a acentuadamente drenados, muito permeáveis e
porosos. Apresentam uma cobertura com concreções ferruginosas locais, sendo mais arenosos
sobre os metarenitos alterados e ocorrem em relevo plano e suave ondulado.
Geomorfologia
No domínio dos Planaltos, alcançam altitudes entre 400 metros e 1.400 metros. Esse domínio
tem como arcabouço geológico formações que correspondem ao Proterozóico Superior - Grupos
Paranoá e Bambuí. Nesse domínio, o Grupo Bambuí apresenta um comportamento estrutural
caracterizado por dobras, falhas e fraturas, responsáveis pela existência de lineamentos bem
marcados. As dobras são de pequena amplitude e não apresentam feições morfológicas
distintas. No domínio do Planalto Goiás-Minas, os quais refletem as diversidades dos
condicionantes litoestruturais, a topografia aplainada trunca estruturas dobradas que dão
origem a trechos localizados de dissecação diferencial.
Clima
O município de Formosa situa-se junto ao limite nordeste do Distrito Federal, na região Centro
Oeste do País. Conforme dados apresentados no Plano de Águas do Município, desenvolvido
pelo Consórcio SENHA-INTERPLAN, toda essa região apresenta um clima tropical chuvoso, cuja
característica mais marcante decorre da dinâmica das massa de ar Tropical Atlântica e
Equatorial Continental, permitindo a identificação de duas estações bem definidas: uma
chuvosa com temperaturas elevadas e outra seca, com temperaturas mais suaves.
1- 54
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ Precipitações
TABELA 28
Município de Formosa
TOTAIS MENSAIS DE PRECIPITAÇÃO (mm)
ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
1987 266,4 139,6 212,8 39,8 25,8 36,5 - 4,2 27,1 414,6 169,9 343,8 1.680,5
1988 276,8 319,7 117,8 268,0 32,1 - - - 10,2 85,9 154,5 295,1 1.560,1
1989 206,7 195,1 150,8 35,5 5,1 15,4 4,3 5,2 31,0 40,5 243,0 345,5 1.278,1
1990 218,2 154,1 70,0 47,7 76,8 1,1 8,4 23,8 33,9 200,4 102,8 164,1 1.101,3
1991 210,5 10,8 435,3 126,7 19,7 - - - 14,5 112,9 120,2 317,3 1.367,9
1992 194,7 232,7 155,9 185,6 73,7 5,3 - 2,4 115,6 150,8 172,1 154,1 1.442,9
1993 94,9 169,4 94,3 67,1 20,3 7,3 3,1 87,8 153,7 79,0 136,8 287,8 1.201,5
1994 281,5 124,8 255,8 29,0 17,3 6,7 - - - 118,1 98,8 219,8 1.151,8
1995 259,9 234,4 110,2 80,8 82,8 19,4 - - 88,8 63,3 90,1 135,8 1.165,5
1996 213,6 126,1 250,0 123,1 17,4 7,4 - 63,2 57,3 96,9 292,6 184,4 1.432,0
MÉDIA 230,3 164,7 179,5 96,8 44,1 19,5 1,4 17,0 53,6 137,5 143,7 222,5 1.216,5
1- 55
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ Temperatura
No que diz respeito à temperatura, sua evolução anual vem aumentando de forma mais
rápida na primavera, mantendo-se elevada no verão, decaindo de modo mais lento a partir
do início do outono.
Setembro e outubro são os meses de máxima temperatura, enquanto que, em junho e julho,
verificam-se as mínimas, conseqüências da redução da nebulosidade e aumento da
radiação.
A análise dos dados revela que a umidade relativa mantém-se praticamente constante no
período de janeiro a abril, com máximo de 85%, decrescendo com a diminuição das
precipitações, atingindo o mínimo de 44% em agosto, voltando a crescer com as
precipitações, atingindo os limites de início do ano.
No período chuvoso e mais quente, são verificados os maiores índices de umidade relativa e,
naturalmente, os maiores índices de evaporação. O período seco e mais frio mostra menores
índices de umidade relativa do ar e menores índices de evaporação.
¾ Ventos
A direção média dos ventos predominantes situa-se no quadrante sudeste (SE) e leste (E).
Nos demais quadrantes, os ventos são secundários. Nos meses de março e julho, as
velocidades dos ventos atingem valores mais elevados (1,04 m/s) e (1,47 m/s),
respectivamente.
¾ Nebulosidade
No verão úmido, de outubro a janeiro, a nebulosidade atinge valores máximos, sendo que
em novembro e dezembro verifica-se um céu quase sempre encoberto. Do final de maio até
agosto a nebulosidade atinge valores mais baixos, características da estação seca.
1- 56
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ Insolação
Hidrografia / Drenagem
No que tange ao planejamento urbano, a questão dos recursos hídricos deve atentar para as
relações entre os recursos hídricos superficiais e os aqüíferos subterrâneos, de modo que as
intervenções não provoquem desequilíbrios nesta interação. Como exemplo, pode ser citado o
sobreuso dos recursos hídricos subterrâneos, seja pelo excesso de poços perfurados, seja pela
sua contaminação por lançamento de efluentes dispostos de forma inadequada.
O município de Formosa, como já ressaltado, é drenado por cursos d'água que pertencem a 3
grandes bacias hidrográficas do Brasil: São Francisco, Tocantins e Paraná.
Face às condições climáticas e às características dos solos da região, todos os cursos d'água
são de regime perene, compondo uma rede de drenagem de padrão dendrítico retangular e
divisores com altitudes em torno de 1.100 a 1.200 m.
Por localizar-se num alto topográfico, o município é divisor natural das águas de extensão
regional, de onde emanam nascentes que escoam para norte, sul e leste.
Para norte, drenam as águas que formam o rio Paranã, um dos principais contribuintes do rio
Tocantins, e seguem atravessando uma área de topografia acidentada e vales encaixados.
Para o sul, junto à divisa com o Distrito Federal, escoam as águas dos contribuintes do rio São
Marcos, afluente do rio Paranaíba, pertencente à bacia do Paraná.
Para leste, drenam as águas do rio Preto e seus contribuintes, cuja nascente está próxima a
Formosa, atravessando uma área predominantemente rural, de topografia plana.
1- 57
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Ressalta-se que, de acordo com o Plano de Águas já citado, a utilização de recursos hídricos
subterrâneos prima pela falta de fiscalização na execução e controle operacional,
negligenciando os cuidados quanto à preservação e proteção dos mananciais subterrâneos.
Deve ser dada uma especial atenção aos aqüíferos subterrâneos, principalmente pelo aumento
do grau de poluição das águas superficiais. As principais fontes poluidoras estão
correlacionadas principalmente com a utilização descontrolada de fertilizantes e pesticidas na
agricultura; lançamento do lixo urbano e subprodutos industriais; falta de critérios na
implantação de cemitérios, indústrias, tanques de combustível etc..
As áreas não atingidas pela expansão urbana encontram-se antropizadas pelas atividades
agropecuárias, constatando-se pequenas áreas recobertas por cerrado degradado.
Nas áreas alteradas da Floresta de Galeria do rio Preto, ainda podem ser observadas espécies
isoladas como o jatobá e o breu-vermelho, dentre outras.
A ictiofauna encontra-se também bastante simplificada pela degradação de sua vegetação ciliar
e pela poluição das águas das principais drenagens do município. No rio Preto e na lagoa Feia,
1- 58
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
algumas espécies podem ainda ser observadas, principalmente na lagoa, onde algumas delas
são abundantes.
Sítios Arqueológicos
Em que pese a pouca interferência dos sítios nos aspectos urbanos a serem contemplados no
Plano Diretor, os dados apresentados indicam que o município possui um alto potencial
arqueológico e cultural.
Desta maneira, qualquer empreendimento com impactos significativos que venha a ser
desenvolvido na área urbana ou rural do município, deverá ter um compromisso com a
comunidade envolvida e científica, no sentido de prever medidas mitigadoras e colaborar na
preservação deste patrimônio.
TABELA 29
Município de Formosa
SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS CADASTRADOS
SITIO PROJETO
GO-CB-01 – Cantinho Levantamento e Cadastramento de Sítios Arqueológicos no Estado de Goiás
GO-CB-02 – Lapa da Pedra idem
GO-CB-03 – Morro Intermediário Projeto Paranã
GO-CB-04 – Gruta São João idem
GO-CB-05 – Gruta da Bocaina idem
GO-CB-06 – Oficina Lítica Bocaina idem
GO-CB-07 – Oficina Lítica Nascente do Paranã idem
GO-CB-08 – Oficina Lítica do Estreito idem
GO-CB-15 – Oficina Lítica Lapa da Pedra Idem
GO-CB-16 – Oficina Lítica Lapa da Pedra Idem
GO-CB-17 – Oficina Lítica Lapa da Pedra Idem
GO-PA-01 – Fazenda Bisnau Idem
GO-PA-09 – Petroglifo do rio Bisnau Idem
GO-PA-34 – Oficina Lítica do rio Bisnau Idem
1
Executado por pesquisadores do Museu Antropológico da UFG (1974/75), sob a coordenação da prof. Iluska Simonsen.
2
Executado por pesquisadores do Museu Antropológico da UFG em cooperação com o Instituto Superior de Cultura Brasileira/RJ, sob as coordenações do prof.
Acary Passos de Oliveira e Alfredo Mendonça de Souza, respectivamente.
1- 59
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Situação bastante grave é o processo de degradação da lagoa Feia, uma vez que a maior parte dos
efluentes da área urbana drenam para o córrego do Brejo, principal formador da lagoa.
1.4 POLÍTICO-INSTITUCIONAIS
1- 60
CONDICIONANTES
Plano Diretor do Município de Formosa
pelo TRE. Vale notar que aproximadamente 7,3% do número total de eleitores está filiado a
algum partido político, o índice bem menor do observado no Estado (14%).
Não obstante o alto número de analfabetos votantes (3.832, ou 7,6% dos eleitores), em
contraposição ao número de eleitores que terminaram curso superior (1.038, ou 2% dos
eleitores), esta distribuição é quase a metade do percentual total municipal, que registrou 12%
de analfabetos no último Censo do IBGE. Soma-se a isto que a maior parte da população
votante (30,3%) não terminou o primeiro grau e outros 24,9% apenas lêem e escrevem.
TABELA 31
Município de Formosa
PERFIL DO ELEITORADO – 2002
CATEGORIA ELEITORES %
Homens 24.812 49,0
Mulheres 25.817 51,0
Sem informação 36 0,1
Analfabeto 3.832 7,6
Lê e escreve 12.622. 24,9
1º Grau incompleto 15.346 30,3
1º Grau Completo 3.964 7,8
2º Grau Incompleto 7.986 15,8
2º Grau completo 5.320 10,5
Superior incompleto 555 1,1
Superior completo 1.038 2,1
Sem informação 2 -
Menor 16 anos 189 0,4
Com 16 anos 1.037 2,1
Com 17 anos 1.231 2,4
De 18 a 24 anos 11.158 22,0
De 25 a 34 anos 13.001 25,7
De 35 a 44 anos 10.203 20,1
De 45 a 59 anos 8.517 16,8
De 60 a 69 anos 3.078 6,1
Mais de 69 anos 2.251 4,4
TOTAL 50.665 100,0
Dentre as disposições tratadas na Lei Orgânica de Formosa, são destacadas a seguir aquelas
mais diretamente relacionadas ao espaço urbano e ao meio ambiente.
1- 61
■ CONDICIONANTES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ exigência, na forma de lei, de estudos prévios de impacto ambiental para instalação de obras
ou atividades potencialmente geradoras de impactos ambientais.
Trata ainda de questões sociais que diretamente refletem na ocupação e no desenho da cidade
através de políticas e ações em áreas como saúde e educação, e a organização político-
administrativa municipal.
Tendo em vista que diversas atribuições determinadas na Lei Orgânica Municipal ainda não
foram contempladas nos instrumentos legais municipais analisados, cabe, portanto, ao Plano
Diretor apreciá-las quando pertinentes aos seus objetivos.
1.5 ADMINISTRATIVO-FINANCEIROS
¾ Gabinete do Prefeito
¾ Gabinete do Vice-Prefeito
¾ Secretaria de Administração
¾ Secretaria de Saúde
Legislação Relacionada
1- 63
■ CONDICIONANTES ■
Ministério da SEPLAN
Secretaria do Planejamento e
Integração Nacional Desenvolvimento
2 PROGNÓSTICO
Plano Diretor do Município de Formosa
2 PROGNÓSTICO
Localizada no limite sudeste da mancha urbana, a lagoa Feia é sem dúvida a barreira natural ao
crescimento urbano mais significativa.
2- 2
■ PROGNÓSTICO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Problemas
A análise dos fatores componentes e incidentes nos meios biofísico e sócio-econômico, indicou
uma série de fragilidades e restrições às formas de uso e ocupação atual do território do
município de Formosa e os cuidados que devem ser observados no futuro, cuidados que
deverão ser objeto de diretrizes e recomendações específicas.
Caso não haja um controle mais severo do processo de erradicação da cobertura vegetal, tanto
nas áreas de matas remanescentes e nas restingas, serão agravados os processos erosivos e
de transporte de sedimentos para os cursos d’água, agravando os riscos de suscetibilidade a
enchentes.
Haja visto a gravidade do Problema Fundiário no município, agravado pela falta de uma planta
cadastral municipal, é premente encetar ações nos sentido de reverter o quadro nos próximos
anos.
A gestão municipal deve incluir de fato os três distritos (Bezerra, Santa Rosa e JK) também de
características urbanas, através da definição dos perímetros urbanos e da adoção dos
instrumentos legais e procedimentos para uma ocupação ordenada do solo.
2- 3
■ PROGNÓSTICO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Deve-se frear a ocupação rarefeita e polinucleada pelas regiões periféricas da sede municipal,
que resultam em diversas áreas vazias ou de ocupação escassa e impõem a expansão da rede
infra-estrutural sem planejamento ou atendimento de áreas já ocupadas.
Em que pese a existência de um Distrito Industrial, não há diretrizes claras para sua
ocupação, tampouco parece haver demanda, ainda que gerada por incentivos, para ocupação
de toda a área. As alterações na sua delimitação, já em reavaliação pela Prefeitura, devem
considerar a existência de um conjunto habitacional consolidado e uma escola municipal nas
proximidades.
Acrescenta-se faltar políticas de incentivo à indústria local e normas específicas para a atividade
industrial. Não há programas de cooperação junto às Universidades regionais e locais para o
desenvolvimento de projetos científicos que considerem as potencialidades do município a
serem exploradas pelo setor
Por outro lado, verifica-se que a segurança do sistema é preocupante, já que a vazão retirada
do córrego Bandeirinha é muito superior à vazão de estiagem, o que poderá proporcionar
problemas de abastecimento em caso de secas prolongadas.
Com relação ao sistema de esgotamento sanitário, a situação é crítica, uma vez que há o
lançamento generalizado dos efluentes nas galerias pluviais ou nos próprios córregos que
cortam a cidade.
A situação é agravada pelo fato de mais de 80% da área urbana drenar para o córrego do Brejo,
principal formador da lagoa Feia, um dos mais importantes pontos turísticos da cidade, utilizado
freqüentemente para lazer.
2- 4
■ PROGNÓSTICO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
A Coleta e Varrição Pública são realizadas de forma satisfatória, dando à cidade um aspecto
geral de limpeza, muito embora em áreas periféricas se verifiquem lançamentos de resíduos em
áreas livres. Esses lançamentos também são observados nas margens do córrego Josefa
Gomes, ao longo do trecho canalizado e em regiões próxima à lagoa Feia.
Não existem coleta seletiva e reciclagem de lixo, o que merece atenção, inclusive quanto a um
programa de educação e conscientização da população, uma vez que se trata de município de
alto potencial ecológico. Há alguns anos a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente
elaborou um projeto para a Usina de Reciclagem de Lixo, que no entanto, não foi implantado.
Diretamente ligada à questão educacional, faltam espaços para lazer e cultura que
complementem o processo de formação do indivíduo.
2- 5
■ PROGNÓSTICO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
No que tange à Saúde Pública, os indicadores de mortalidade infantil, ainda que coerentes e
mais baixos que o padrão regional e estadual, recomendam uma análise mais aprofundada do
sistema de atenção primária existente.
A cidade conta com razoável estrutura voltada à Segurança Pública, porém, faltam alguns
equipamentos de atendimento, como Corpo de Bombeiros, bem como organizar um Conselho
Municipal de Segurança. O combate ao tráfico de drogas deve ser melhor estruturado.
Não obstante a gama de atrações disponíveis, desde atrativos históricos até paisagens
deslumbrantes e esportes radicais, as políticas para seu desenvolvimento são bastante tímidas,
resultando em um potencial claramente pouco explorado e pouco significativo na geração de
receita e empregos. Falta capacitação e formação de profissionais para atuação junto ao
segmento, bem como divulgação e incentivo a atividades existentes e potenciais.
2- 6
■ PROGNÓSTICO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Neste sentido, mesmo havendo reservas naturais consideráveis, Formosa não conta com
Legislação e Programas Ambientais específicos, faltando programas de educação ambiental
e políticas de controle da poluição. A inexistência de programas de coleta seletiva e de um
aterro sanitário podem comprometer a preservação de seus recursos.
Potencialidades
¾ Meio Ambiente
Formosa possui título de Reserva da Biosfera, dado pela UNESCO (1999), com potencial
inclusive para fins tecnológicos.
Parte das nascentes de três importantes bacias hidrográficas nacionais encontram-se no
município: Tocantins, Paraná e São Francisco, bom como um respeitável complexo
arqueológico e espeleológico. A presença de flora medicinal e apiterapia complementam
suas potencialidades ambientais.
¾ Turismo
Situada na área de influência do corredor que liga Goiânia à Brasília, há potencial de
atração dos 5 milhões de habitantes com alta renda “per capita” desta região. Seus
atrativos incluem diversas cachoeiras, cavernas e trilhas. Concentra ainda eventos como a
Expoagro e atividades musicais e esportivas, como pára-quedismo e vôo livre. Patrimônio
arquitetônico, festas religiosas, sítios arqueológicos e o Museu Municipal dos Couros
complementam os atrativos.
¾ Sócio-Economia
A existência da Escola Técnica Agrícola de Formosa e do Campus da UEG dotam a cidade
de infra-estrutura física e de recursos humanos que somam-se à sua extensão territorial
com boas condições climáticas de aproveitamento à agropecuária. A proximidade a
Brasília, importante centro consumidor de alto poder aquisitivo, e a disponibilidade de
mão-de-obra, completam um quadro favorável ao desenvolvimento da economia agrícola.
O mercado consumidor local e regional é estimado em cerca de 120.000 pessoas.
A topografia plana e a grande área urbana ociosa contribuem para as soluções
habitacionais no município, somadas à oferta de mão de obra técnica e básica
abundante.
2- 7
■ PROGNÓSTICO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ Segurança
Atualmente a cidade conta com as Polícias Civil e Militar bem equipadas com veículos e
armamento.
¾ Acessibilidade
Possui boa acessibilidade, tanto ao núcleo urbano principal quanto aos pontos turísticos,
através de estradas federais, estaduais e vicinais em bom estado de conservação, o que
facilita também o escoamento da produção.
Conta também com aeroporto com 3 pistas, uma delas com 1.800 m, em processo final
de homologação junto ao DAC.
Possui grande número de passageiros nas linhas urbanas e inter-municipais.
¾ Saúde
Em saúde pública, Formosa conta com infra-estrutura física hospitalar compatível com
sua demanda, e dispõe de profissionais qualificados nas diversas áreas, acrescidos de
uma rede de clínicas e laboratórios particulares que atendem a demanda da classe
média.
Possui vários órgãos/instituições voltados à saúde básica em operação, como a Pastoral
da Criança e a Vigilância Sanitária, assim como programas como o PSF e PACS. Órgãos
estaduais voltados à execução de políticas de saúde, como o NACE (Núcleo de Apoio ao
Controle de Endemias), oferecem apoio. Conta também com grande número de
instituições religiosas, educacionais, grupos de serviços e organizações não-
governamentais que podem apoiar programas de saúde.
¾ Educação
O principal potencial na área de educação é a existência de um “campus” da
Universidade Estadual de Goiás, responsável pela formação de recursos humanos.
¾ Bem-Estar Social
A existência de sede própria para a Secretaria Municipal de Assistência Social possibilita o
acompanhamento do atendimento à população carente. A cidade conta com grande
número de entidades que trabalham com voluntários atendendo à população carente.
Possui também Grupo de agentes comunitários de saúde e justiça gratuita. O Conselho de
Proteção ao Menor, o Conselho Tutelar e a 1a Vara da Infância e Adolescência são alguns
dos componentes do Sistema de Proteção ao Menor do município.
2- 8
■ PROGNÓSTICO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ Saneamento
O principal potencial apresentado é a disponibilidade de recursos hídricos e os mananciais
encontrados. Apresenta ainda boa infra-estrutura da Saneago, com sede regional no
município.
2- 9
■ PROGNÓSTICO ■
Ministério da SEPLAN
Secretaria do Planejamento e
Integração Nacional Desenvolvimento
3 OBJETIVOS
Plano Diretor do Município de Formosa
Neste capítulo são apresentados os objetivos e as diretrizes propostas pelo Plano Diretor
relativos às questões ambientais, sócio-econômicas e físico-territoriais até o ano 2020.
O Plano Diretor do Município de Formosa sugere que sejam criadas as condições necessárias à
implantação de um processo contínuo de planejamento. Foi dada ênfase a dois aspectos: a
elaboração do Plano em si e a formação de uma equipe local para que a realização do trabalho
seja o início de debates e discussões sobre a cidade e o seu desenvolvimento. Para tanto, foi
sugerida a formação de um Conselho Municipal para o acompanhamento da elaboração do
Plano Diretor e sua implantação efetiva após sua aprovação pela Câmara Municipal. Logo, é
através da elaboração do Plano que se procura consolidar uma estrutura mínima capaz de
manter permanentemente as atividades que caracterizam a atual possibilidade de planejamento
municipal, qual seja:
¾ conhecimento da realidade
¾ construção de diagnósticos
¾ propostas de estratégias de ação
¾ propostas de projetos setoriais
3- 2
■ OBJETIVOS ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Para que esses objetivos possam ser alcançados, são estabelecidas, a seguir, diretrizes
específicas referentes às questões ambientais, sócio-econômicas, de legislação e de
organização administrativa municipal.
Estas diretrizes estão baseadas num quadro físico de organização espacial da estrutura física de
suporte das funções urbanas. Fundamentalmente, são elas: abrigar uma população da ordem
de 149.847 habitantes até o ano 2020, desempenhando com destaque as funções de
produtor agroindustrial, centro turístico e pólo universitário.
Ainda como parte integrante do presente trabalho, serão apresentados alguns projetos setoriais
mais significativos para as estratégias de ação que orientam a evolução do quadro atual rumo
ao desenvolvimento desejável pela sociedade local.
3- 3
■ OBJETIVOS ■
Ministério da SEPLAN
Secretaria do Planejamento e
Integração Nacional Desenvolvimento
4 DIRETRIZES
Plano Diretor do Município de Formosa
4 DIRETRIZES
Por se tratar de um município onde há vegetação nativa e onde deverá ocorrer grande
desenvolvimento de atividades econômicas rurais, com ampliação das fronteiras agrícolas, e
onde se pretende incentivar o potencial turístico ambiental, a questão da preservação e
valorização do meio ambiente é estratégica. Destacam-se como principais diretrizes:
¾ proteger e preservar rios, córregos, cachoeiras e nascentes, nas áreas rurais e urbanas;
¾ proteger e preservar áreas com vegetação nativa nas áreas rurais e urbanas;
¾ proteger e valorizar áreas de valor paisagístico e turístico nas áreas rurais e urbanas;
¾ controlar a poluição do solo e das águas nas áreas rurais e urbanas, com especial atenção
para poluição do ar e sonora na área urbana;
¾ criar novas áreas verdes e de lazer para a população, na área urbana;
¾ controlar o uso de defensivos agrícolas nas áreas de lavoura.
As distorções encontradas principalmente nas áreas urbanas das médias e grandes cidades,
configuram-se especialmente no fenômeno da marginalidade social, entendida como uma falta
de participação dos indivíduos nos bens, serviços e recursos que uma sociedade produz, e a
falta de participação na elaboração das decisões que orientam o desenvolvimento da sociedade
em seu conjunto.
O Plano Diretor possibilita a criação de instrumentos para que o poder público possa agir tanto
em âmbito físico-territorial quanto sócio-econômico. Quanto ao primeiro, esses instrumentos
permitem ação direta do poder executivo, implantando projetos de urbanização, construindo
edifícios destinados a equipamentos sociais e expandindo infra-estrutura urbana. Por outro lado,
o poder público pode também exercer ações normativas no sentido de controlar a atividade dos
empreendedores particulares.
4- 2
■ DIRETRIZES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
A ocupação urbana se deu ao longo dos córregos Beira-Rio e Registro, entre a BR-020 e os
divisores de água dos córregos Santa Rita e Bandeirinha. O centro comercial estende-se de
forma linear ao longo das avenidas Maestro João Luís do Espírito Santo e Brasília. A sudeste da
BR-020, há poucos loteamentos e está situada a lagoa Feia, que tem sido utilizada como local
de lazer da população.
No meio da malha urbana, está o aeroporto, cuja pista, implantada no sentido paralelo à
BR-020, tem sua cabeceira a cerca de 750 m do setor central.
4- 3
■ DIRETRIZES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Ao norte, próximo à saída do Itiquira, situa-se a lagoa dos Santos, ocupada parcialmente com
arruamentos e edificações precárias, um dos pontos onde ocorreram invasões e que está sendo
objeto de um projeto de requalificação urbana. Outras invasões ocorreram ao lado do aeroporto.
Há um loteamento, situado ao lado da BR-020, que tem parte de sua área destinada
originalmente para a implantação de um distrito industrial.
O município considera que tem núcleos e assentamentos rurais, destacando-se Bezerra, Santa
Rosa e JK (distritos), as Vilas Santa Cruz e Bela Vista, e o Projeto Paranã, com pequena
população residente em cada um deles.
Portanto, os princípios que balizaram a elaboração das diretrizes abaixo descritas visam corrigir
e impedir as distorções na atual estrutura urbana e rural, assegurando que o processo de
crescimento e de ocupação do território proporcione melhoria na qualidade de vida e colabore
proficuamente para seu desenvolvimento:
4- 4
■ DIRETRIZES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Para que o processo de planejamento seja efetivamente implantado, o Poder Público deverá
contar com instrumentos legais que garantam e dirijam suas ações.
Para tanto, complementarmente à lei do Plano Diretor, devem estar previstas leis que ordenem
o uso e ocupação do solo, o seu parcelamento, as construções e a paisagem urbana, e que
estejam adaptadas ao estabelecido pelos artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988 e
ao Estatuto da Cidade (Lei no 10.257/2001).
Além da legislação, a administração municipal deverá ser reorganizada e deverão ser criados
órgãos de planejamento e controle da estrutura urbana, do meio ambiente e do patrimônio
histórico do município.
Neste capítulo, são detalhados os elementos básicos de cada diretriz. Algumas dessas
proposições serão contempladas na legislação do plano. Outras, deverão ser objeto de projetos
específicos para que sua implantação se efetive.
¾ Instituir leis complementares ao Plano Diretor que ordenem o uso e ocupação do solo, seu
parcelamento, construções e paisagem urbana (observar artigos 182 e 183 da Constituição
Federal e Estatuto da Cidade).
¾ Adaptar legislação municipal ao novo ordenamento jurídico , em função do Plano Diretor e do
Estatuto da Cidade.
¾ Reorganizar a administração municipal com a criação de órgãos de planejamento e controle
da estrutura urbana, do meio ambiente e do patrimônio histórico do município.
¾ Instituir mecanismos que permitam a integração das ações de planejamento propostos pelo
Plano Diretor.
¾ Implantar uma gestão democrática com a participação da população.
¾ Instrumentalizar o poder municipal a promover e suprir a oferta da habitação popular.
¾ Elaborar planos e projetos indicados no Plano Diretor.
4- 5
■ DIRETRIZES ■
Ministério da SEPLAN
Secretaria do Planejamento e
Integração Nacional Desenvolvimento
5 PROPOSIÇÕES
Plano Diretor do Município de Formosa
5 PROPOSIÇÕES
Zona Rural
§ tombamento de áreas de vegetação nativa a serem definidas por órgão municipal de meio
ambiente.
§ cooperação com o Governo do Estado para controlar o uso de defensivos agrícolas que
poluam o solo e as águas;
§ proibição de lançamento de esgotos e dejetos "in natura" nos rios e córregos, especialmente os
situados na área urbana que sejam tributários da lagoa Feia e dos córregos Santa Rita e
Bandeirinha.
5- 2
PROPOSIÇÕES
Plano Diretor do Município de Formosa
Zona Urbana
Ø Criar e ampliar Parques Municipais Urbanos em áreas de valor paisagístico ou áreas que já
são utilizadas pela população por já haver algum tipo de equipamento de esportes ou lazer
como a Lagoa Feia;
Ø Garantir a preservação ambiental com uso sustentável da Lagoa Feia e elaborar Estudo de
Impacto Ambiental das alterações da drenagem da lagoa dos Santos;
§ criação de multas para quem utilize sistema clandestino de esgoto e promova seu lançamento
"in natura" em rios, córregos;
§ estudos para readequação de área e sistema técnico atualmente utilizado para disposição final
do lixo e promover consórcio com municípios vizinhos para implantação de sistema de
reciclagem de lixo;
§ proibição de instalação de usos que causem ruídos incômodos a seus vizinhos. O nível de
ruído máximo deve ser estabelecido em legislação específica;
§ incluir na revisão do Código de Edificações norma específica com critérios para instalação
industrial, equipamentos de grande porte, cemitérios e hospitais, contemplando na lei normas
para disposição final de resíduos industriais e hospitalares.
5- 3
PROPOSIÇÕES
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ incentivo aos moradores para que promovam o plantio de árvores e sua manutenção nas
calçadas;
¾ programa de coleta seletiva de lixo;
¾ educação ambiental nas escolas da rede pública;
¾ campanha ambiental divulgada nos meios de comunicação e outros meios, para distribuição
à população e turistas.
5- 4
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ Estruturais
As proposições estruturais são aquelas que conformarão o novo desenho da cidade:
Uso e Ocupação do Solo (zoneamento)
Sistema Viário
¾ Setoriais
As proposições setoriais são as referentes aos equipamentos e à infra-estrutura urbana. O
diagnóstico do Plano Diretor indica que o município de Formosa tem, de modo geral, um
bom padrão de atendimento no que se refere a esses equipamentos, com exceção do
tratamento dos efluentes e disposição final dos resíduos sólidos, e a formação de vazios
ociosos na malha urbana. As propostas, portanto, além de corrigirem distorções, serão
basicamente referentes à ampliação em função do aumento de população previsto para o
ano 2020.
5- 5
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
I. Zona Rural
A zona urbana foi subdividida em zonas de uso, levando-se em conta suas características atuais
e sua potencialidade.
Entretanto, para que haja uma melhor ordenação espacial e tendo em vista seu potencial
econômico e a deficiência de espaços urbanos destinados a áreas verdes, de lazer e recreação,
o zoneamento de usos deve definir claramente esses aspectos:
5- 6
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
5- 7
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ENTRA MAPA 05
MACROZONEAMENTO
5- 8
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ENTRA MAPA 06
ZONEAMENTO
5- 9
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ZONEAMENTO
5- 10
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Instrumentos Especiais
Ressalta-se que, para subsidiar o uso destes instrumentos ou sua regulamentação por lei
municipal, quando for o caso, é imprescindível a elaboração do cadastro multifinalitário e da
planta de valores do município, sem os quais fica comprometida a utilização adequada prevista
na lei do Plano Diretor.
Tendo em vista que a não utilização de alguns instrumentos do Estatuto da Cidade pelo poder
público pode implicar improbidade administrativa, recomenda-se que sejam iniciadas as devidas
providências para dotar a municipalidade das plenas condições para utilização do Plano Diretor.
Nota-se que o prefeito e agentes públicos que não promoverem a notificação do proprietário
e, posteriormente, se não houver seu cumprimento, não aplicarem o IPTU progressivo no
tempo, estarão incorrendo em improbidade administrativa.
5- 11
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
regularização fundiária;
habitação de interesse social;
reserva fundiária;
ordenamento e direcionamento do crescimento urbano;
implantação de equipamentos urbanos;
criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes.
O prazo de validade do direito de preempção será de 5 (cinco) anos após a aprovação da lei
de zoneamento, renovável conforme previsto no Estatuto da Cidade. Ao adquirir o imóvel, a
prefeitura não pode dar outra destinação, senão uma daquelas apontadas acima e em
conformidade com o zoneamento municipal. Ainda que o imóvel seja adquirido por regime de
preferência, não poderá ser pago valor acima daquele de mercado, sob pena do prefeito
incorrer em improbidade administrativa. O mesmo ocorre se lhe for dada destinação diversa
da prevista no Plano Diretor.
Sendo definido um aproveitamento único de todo o espaço urbano, nas áreas de outorga
onerosa, os interessados podem construir acima deste coeficiente, desde que efetuado o
devido pagamento ao poder público. Ainda que se possa comprar este direito de construir,
deverá ser obedecido o coeficiente máximo definido pelo zoneamento. Trata-se de alteração
do uso do solo mediante contrapartida [artigo 29].
5- 12
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Os recursos auferidos pela outorga poderão constituir o Fundo Municipal de Habitação, Meio
Ambiente e Desenvolvimento Urbano, utilizados conforme previsto no artigo 26 do Estatuto
da Cidade.
As operações urbanas consorciadas deverão ser instituídas mediante lei municipal específica,
em conformidade com o Plano Diretor. Esta lei deverá aprovar a área a ser atingida e plano
específico da operação, que deverá conter: o programa básico de ocupação; previsão de
programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada; as
finalidades; estudo de impacto de vizinhança; a contrapartida a ser exigida dos proprietários,
usuários permanentes e investidores privados em função dos benefícios previstos na lei; e a
forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhada com representantes da
sociedade civil, através do Conselho Municipal de Política Urbana.
5- 13
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
O potencial construtivo alavancado com o aumento do coeficiente nas áreas limitadas pelas
Operações Urbanas será posto à venda pela municipalidade para integrar o Fundo
Orçamentário que viabilizará cada Operação Urbana separadamente. Será dada preferência
de compra aos proprietários diretamente atingidos por cada uma das operações urbanas,
que poderão revendê-los ou utilizá-los, construindo além do coeficiente básico, nas áreas de
adensamento definidas pela Lei de Zoneamento.
A transferência deverá ser feita somente com a autorização do poder público e mediante
escritura pública, obedecendo às normas definidas em lei municipal específica. Além disso,
só será permitida se o proprietário participar de algum programa de preservação elaborado
ou aprovado pelo poder público.
5- 14
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Nota-se que o EIV não substitui, tampouco exclui, os Estudos de Impactos Ambientais
porventura também exigidos para o mesmo empreendimento.
Sistema Viário
Para eliminar esse problema, propôs-se uma hierarquia que deverá, no futuro, estar
compatibilizada com as características físicas de cada via.
Melhoria das condições de acesso com a construção de trevo, permitindo o acesso com
segurança da BR-020 à sede municipal.
5- 15
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ENTRA MAPA 07
PROPOSIÇÕES
5- 16
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Educação
¾ O ensino pré-escolar para crianças de 3 a 6 anos atende atualmente 1.677 crianças, o que
corresponde a cerca de 30% da demanda nessa faixa etária. Propõe-se que em 2020 o
ensino pré-escolar atenda 70% da demanda, com padrão de 20 alunos por classe, em meio
período. As escolas deverão ser construídas em terreno com área proporcional a
20 m2/aluno e distar no máximo 500 m de raio da população atendida.
¾ O ensino de 2o grau deverá atender a 100% da demanda (pois passará a ser obrigatório
como o ensino fundamental). Propõe-se o padrão de 35 alunos por sala de aula, em dois
turnos. Parte do ensino de 2o grau deverá ser profissionalizante, ofertando principalmente
cursos correlacionados com a agroindústria, pecuária e turismo.
5- 17
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ Construção de complexo cultural que inclua biblioteca municipal, salão de exposições (artes
plásticas) e teatro/auditório para apresentação e desenvolvimento de programas culturais das
escolas.
¾ Em todos os níveis e faixa etária das escolas públicas, deverão ser instituídos cursos sobre o
meio ambiente e reciclagem de lixo, estimulando os estudantes a amar e proteger a
natureza, e programas de incentivo à leitura.
Saúde
Cultura e Turismo
Biblioteca Municipal, que abrigue também um pequeno salão e auditório (onde possam
ocorrer apresentações de grupos de teatro, música, dança e exposições de artes plásticas e
artesanato).
¾ Deverão ser elaborados projeto de comunicação visual e atualização do mapa com indicação
e orientação dos pontos de visitação mais significativos da cidade. Em parceria com o setor
privado, possibilitar a distribuição de informações turísticas, nos hotéis, pousadas e comércio
local, além da divulgação pelos órgãos municipais, mantendo a já realizada pelo CAT - Centro
de Atendimento ao Turista.
¾ Deverá também ser elaborado projeto de mobiliário urbano que inclua banca de jornal,
cabine telefônica, abrigo de parada de ônibus, bancos, floreiras e lixeiras, criando identidade
visual ao município.
Esporte e Lazer
5- 19
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Bem-Estar Social
5- 20
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
As unidades habitacionais serão implantadas pelo poder público nas ZEIS, ocupando os vazios
urbanos existentes atualmente.
Cemitério
Saneamento Básico
¾ Propõe-se que seja realizado um Plano Diretor de Saneamento que garanta atendimento a
100% da população da sede municipal, em condições de ser utilizada pela população até o
ano de 2010.
¾ Propõe-se, também, que até essa data, em todas as localidades com densidade
populacional superior a 30/40 hab/ha, haja rede de coleta de esgotos em 100% dos
domicílios e que estes sejam tratados antes do despejo em rios e córregos.
5- 21
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Lixo
¾ Propõe-se que até o ano de 2010, a coleta domiciliar seja estendida a 100% da população
na sede municipal e nos povoados com a implantação de postos de entrega voluntária.
Deverá ser implantado programa de coleta seletiva e reciclagem do lixo em local apropriado,
podendo ser retomado o projeto da Usina de Reciclagem, unido à inclusão social e geração
de emprego e renda através dos ‘agentes de reciclagem’ e à educação ambiental estendida
a toda população.
¾ Em caráter emergencial deverá ser feito laudo técnico da avaliação das condições de
funcionamento do aterro sanitário e proposição de soluções para seu funcionamento em
perfeita consonância com o meio ambiente.
Trânsito e Transporte
¾ A Prefeitura fica autorizada, pelo Plano Diretor, a contratar estudos especializados para a
circulação de veículos e para o transporte de passageiros no município, atendidos todos os
requisitos legais.
¾ Implementar sistema de transporte público ligando a sede municipal aos distritos, povoados
e aglomerações rurais.
¾ Prever a relocação da atual rodoviária intermunicipal para local previsto no Plano Diretor e
execução de projeto adequado ao fluxo intermunicipal.
¾ Desviar o fluxo de veículos de carga e de turismo que atualmente circulam pela área central
da cidade.
5- 22
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Pavimentação e Drenagem
O Plano Diretor sugere a extensão da pavimentação à totalidade das vias urbanas através de
Planos Comunitários de Pavimentação de Vias Públicas. Esses Planos devem ser aceitos por
pelo menos 80% da população residente em uma rua para que se tornem obrigatórios a todos
os moradores dessa rua, que arcarão com 50% do custo dessa pavimentação, e a Prefeitura,
arcará com os 50% restantes.
Um projeto de pavimentação de vias deverá ser estendido aos bairros afastados da área central.
A prefeitura fica responsável por promover a pavimentação de todas as vias, sem os ônus dos
Planos Comunitários, cuja deterioração se deva à inadequação do sistema de drenagem, após a
sua implantação. O plano de drenagem será estendido à totalidade da área urbana.
Arborização
A Prefeitura criará um viveiro de mudas municipal e ficará autorizada a doá-las aos proprietários
dos imóveis que queiram plantá-las, por seus próprios meios, nas calçadas fronteiriças aos seus
respectivos imóveis, responsabilizando-se por sua manutenção.
Esta medida não exime a prefeitura de promover a arborização de todas as vias públicas, com
prioridade para o centro comercial. As demais áreas urbanas deverão ser arborizadas em
seqüência definida pela Comissão Municipal de Meio Ambiente e Política Urbana.
Iluminação Pública
Segurança Pública
Deverá ser criada a Guarda Municipal de Formosa. Deverão ser realizados convênios com a
Policia Militar de Goiás para formação e treinamento da Guarda Municipal para que esta possa
operar com eficácia e para a criação de batalhões de Polícia Florestal e Corpo de Bombeiros,
inclusive integrando corpos voluntários.
detenção dos traficantes. Os usuários devem ser encaminhados aos serviços de assistência
social municipal.
Melhorar a segurança nas escolas e adjacências, tanto no período diurno, quanto noturno.
Essas duas leis são fundamentais no processo de planejamento municipal. Outras leis deverão
complementar esse processo, sendo:
Além delas, serão necessárias alterações e complementações no Código Tributário que incluam
as disposições estabelecidas na Lei do Plano Diretor e suas leis complementares, e atendam ao
Estatuto da Cidade.
5- 24
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ Aprovar Lei de Uso e Ocupação do Solo, com zoneamento municipal e limites de atuação dos
diversos agentes do espaço urbano (projeto de lei apresentado ao final deste trabalho).
¾ Promover parcerias permanentes com CREA, OAB e outros que possam colaborar na
capacitação profissional e na gestão municipal.
5- 25
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Neste sentido, os conselhos de meio ambiente e política urbana integram uma nova
institucionalidade democrática, na medida em que não são meramente comunitários (como os
fóruns) nem meramente estatais. Trata-se de conferir um caráter compartilhado na formulação,
gestão, controle e avaliação das políticas públicas.
A criação do conselho deve ser feita por lei municipal que preveja sua composição, duração dos
mandatos, forma de indicação ou eleição dos participantes, além das suas atribuições e a
definição de seu papel consultivo ou deliberativo (ou ambos, definindo matérias específicas).
A sua composição deve ser dividida em dois blocos equivalentes em tamanho e poder,
buscando uma representatividade equilibrada: poder público e sociedade civil. Pode ser
conveniente segmentar a representação da sociedade civil em dois grupos: usuários do espaço
urbano (associações, ONGs, entidades etc.) e setores empresariais ligados à sua produção
(incorporadores, construtores etc.).
É fundamental que sejam garantidos os meios efetivos para funcionamento do conselho, seja
tanto quanto à dotação orçamentária própria, como no que diz respeito ao suporte técnico para
o exercício das suas funções.
O Fundo Municipal de Habitação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano será mantido com
o dinheiro arrecadado da outorga onerosa e de verba do orçamento municipal. O seu uso será
limitado à habitação popular, urbanização, infra-estrutura, áreas verdes, proteção de
mananciais, transporte coletivo e preservação do patrimônio. Será administrado por um
Conselho Gestor com membros do executivo e da sociedade, a ser regulamentado pela
administração municipal.
5- 26
■ PROPOSIÇÕES ■
Plano Diretor do Município de Formosa
O Conselho Municipal de Meio Ambiente e Política Urbana tem como uma de suas
competências debater as diretrizes e acompanhar o uso do Fundo, que deve obedecer as
utilizações previstas no artigo 26 do Estatuto da Cidade.
5- 27
■ PROPOSIÇÕES ■
Ministério da SEPLAN
Secretaria do Planejamento e
Integração Nacional Desenvolvimento
B IBLIOGRAFIA
Plano Diretor do Município de Formosa
BIBLIOGRAFIA
AGETUR. Dossiê de Goiás, s.d.
CONSÓRCIO SENHA-INTERPLAN. Plano de Águas.
DALLARI, Adilson e FERRAZ, Sérgio (coord), Estatuto da Cidade: Comentários à Lei Federal
10.257/2001, São Paulo, Malheiros, 2002.
IBGE. Base de Informações Municipais, 3ª edição, 2002.
OLIVEIRA, Isabel. Estatudo da Cidade: Para Compreender..., Rio de Janeiro, IBAM/DUM, 2001
(disponível na página www.caixa.gov.br).
ROLNIK, Raquel (coord). Estatuto da Cidade: Guia de Implementação pelos Municípios e
Cidadãos, Brasília, Câmara dos Deputados, 2001 (disponível na página
www.caixa.gov.br).
SEADE. LERIDE – Levantamento Sócio-Econômico e Administrativo dos Municípios da Região
Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, 2001.
SEDUH. Plano Diretor de Ordenamento Territorial, Versão Eletrônica, s.d.
SEPLAN. Relatório Final RIDE, 2001.
WEBSITES
www.agetur.go.gov.br/municipios/formosa.htm
Agência de Turismo do Estado de Goiás
www.agm-go.org.br
AMAB – Associação de Municípios Adjacentes à Brasília
www.avancabrasil.gpv.br
Programa Avança Brasil
www.fundabrinq.org.br
Fundabring – IDH
www1.ibge.gov.br/perfil/index.htm
IBGE – perfil municipal
www.dicasdebrasilia.com.br/dicas/patri/dicas/ResultSLA.asp?pOrig=L&pGrpPrincipal=010
informações turísticas sobre o Parque Municipal do Itiquira
www.juceg.go.gov.br/formosa.htm
Junta Comercial de Goiás
www.interlegis.gov.br/processo_legislativo
legislação para a criação da RIDE
www.bdb.org.br/util_pub/ride.htm
Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e do Entorno
www.saneago.com.br
Saneamento do Estado de Goiás
www.seduh.df.gov.br
Seduh
www.tre-go.gov.br
TRE - perfil dos eleitores
www.caixa.gov.br
Caixa Econômica Federal
2
■ BIBLIOGRAFIA ■
Ministério da SEPLAN
Secretaria do Planejamento e
Integração Nacional Desenvolvimento
APRESENTAÇÃO
No caso presente, foram realizadas projeções das populações urbanas e rurais entre os anos de
2004 e 2020, cujos resultados permitirão às equipes envolvidas planejar a distribuição das
densidades de ocupação adequadas à capacidade de suporte do tecido urbano, assim como
prever a dotação de serviços e equipamentos de uso coletivo de forma coerente com o desenho
espacial preconizado no Plano Diretor.
Para o presente estudo, optou-se por privilegiar os indicadores demográficos projetados pelo
IBGE a partir do Censo de 2000, trabalhos realizados no âmbito dos estudos para atualização
do portfólio do Programa Avança Brasil para o período de 2004-2007 (PPA), contratado pelo
Ministério do Planejamento e Orçamento (http://www.avancabrasil.gov.br). Tal opção se reveste
de importância não só pelo acerto da metodologia utilizada, que será descrita adiante, mas
principalmente pelo fato de que tais resultados assumem um caráter oficial.
2
■ ANEXO A: PTOJEÇÕES DE POPULAÇÃO PARA O PERÍODO 2000/2020 ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ÍNDICE
1 OBJETIVOS DO ESTUDO 4
2 ASPECTOS METODOLÓGICOS 4
3 RESULTADOS 8
3
■ ANEXO A: PTOJEÇÕES DE POPULAÇÃO PARA O PERÍODO 2000/2020 ■
Plano Diretor do Município de Formosa
1 OBJETIVOS DO ESTUDO
2 ASPECTOS METODOLÓGICOS
A metodologia para projetar populações, por idade e sexo, que permite ter um certo controle
sobre o resultado final e onde os efeitos e as consequências na composição e volume da
população podem ser explicados demograficamente, constitui o método dos componentes
demográficos. Este método considera a tendência verificada pelas variáveis demográficas:
fecundidade, mortalidade e migração, e a formulação de hipóteses de comportamento futuro.
4
■ ANEXO A: PTOJEÇÕES DE POPULAÇÃO PARA O PERÍODO 2000/2020 ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Duas fórmulas básicas compõem o modelo de projeção: uma geral, aplicável às coortes 1 a 16,
e outra específica para a coorte zero:
1+p t, t + 5
t +5 t t, t + 5 t, t + 5
s, c
I. N s, c = N s, c . p s,c + M s,c . para c = 1,...,16
2
2 +p t, t + 5
t +5
s, c
II. N s, c = B st,t + 5 . p s,
t, t + 5
c
t, t + 5
+ M s,c . para c = 0
3
( )
7
t, t + 5
sendo B = 5 ∑ Fit, t + 5 .Nf,i ,
i =1
B st,t + 5 = B t,t + 5 .α s
N f,t i ; N f,t +i 5 = efetivos populacionais femininos por grupos de idade i )15-19, 20-24, ..., 45-59) nos
momentos (t) e (t+5);
5
■ ANEXO A: PTOJEÇÕES DE POPULAÇÃO PARA O PERÍODO 2000/2020 ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Deve ser lembrado que as taxas de fecundidade e mortalidade referem-se à metade do período
da projeção.
Esta hipótese não se aplica à coorte zero, na medida em que se sabe que:
a) a distribuição etária dos migrantes do grupo 0-4 não é uniforme, concentrando-se nas
idades mais elevadas;
Portanto, o critério adotado é que os migrantes desta coorte estarão, em média, expostos ao
risco de morrer durante um período de tempo inferior ao dos demais grupos de idade, ou sejam,
o correspondente a 1/3 do período quinquenal de projeção.
5L.0
Ps,0 =
5.10
5L x + 5
Ps,c = , c= 1, ....,15
5L x
T
80
Ps,16 =
T
75
6
■ ANEXO A: PTOJEÇÕES DE POPULAÇÃO PARA O PERÍODO 2000/2020 ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Os migrantes por coorte (Ms, c) foram estimados a partir dos migrantes por faixa etária (Ms, a)
através das relações:
onde o índice (a) representa as faixas etárias dos migrantes no momento da migração, sendo:
a = 1 para 0 - 4 anos
“ “
“ “
“ “
a = 16 para 75 anos e mais
7
■ ANEXO A: PTOJEÇÕES DE POPULAÇÃO PARA O PERÍODO 2000/2020 ■
Plano Diretor do Município de Formosa
1 PHj/PRi
w= In
j − i PUj/PUi
Sendo:
PU - a proporção da população urbana
PR - a proporção da população rural
iej - duas datas censitárias
3 RESULTADOS
A tabela 01, vista adiante, toma como base para evolução dos indicadores a população
recenseada em 2000, ajustada para 1º de julho e corrigida a sub-numeração do grupo de 0 a 4
anos.
Tendo como corte sempre a data de 1º de julho, foram projetados os estoques totais de
população no horizonte do Plano Diretor, assim como as taxas de crescimento resultantes.
8
■ ANEXO A: PTOJEÇÕES DE POPULAÇÃO PARA O PERÍODO 2000/2020 ■
Plano Diretor do Município de Formosa
TABELA 01
Projeção de População e Taxas Anuais de Crescimento
Taxa de Crescimento
População Residente
Geométrioo Anual
Anos
Formosa Goiás Brasil Formosa Goiás Brasil
A tabela 02 apresenta a desagregação dos estoques totais de população projetados por sexo.
Este município, ao contrário da maioria dos municípios da RIDE, expressa uma situação que se
verifica com mais clareza no conjunto dos indicadores nacionais e com menos intensidade no
Estado de Goiás, qual seja, o predomínio mais ou menos acentuado da população feminina em
relação à masculina, diferença esta que se mantém constante no horizonte do Plano Diretor.
De todo o modo, são indicadores relevantes no que tange à formulação de políticas públicas de
saúde e educação, por exemplo, e mesmo para a correlação com outros indicadores, tais como
os de fecundidade.
TABELA 02
Projeção de População por Sexo
Formosa Goiás Brasil
Ano População População
Homens Mulheres Homens Mulheres População Total Homens Mulheres
Total Total
2004 89.277 44.524 44.753 5.469.420 2.717.250 2.752.170 179.396.560 88.020.218 91.376.342
2007 97.929 48.777 49.152 5.825.551 2.889.900 2.935.651 186.511.583 91.386.936 95.124.647
2011 113.028 56.181 56.847 6.294.283 3.115.480 3.178.803 195.519.933 95.630.136 99.889.797
2020 149.847 74.180 75.667 7.198.829 3.548.814 3.650.015 213.228.409 103.961.974 109.266.435
9
■ ANEXO A: PTOJEÇÕES DE POPULAÇÃO PARA O PERÍODO 2000/2020 ■
Plano Diretor do Município de Formosa
TABELA 03
Grau de Urbanização
Formosa Goiás Brasil
Ano População Urbanização População Urbanização População Urbanização
Total Urbana Rural (%) Total Urbana Rural (%) Total Urbana Rural (%)
2004 89.277 80.151 9.126 89,8 5.469.420 4.923.695 545.725 90,0 179.396.560 150.323.816 29.072.744 83,8
2007 97.929 90.691 7.238 92,6 5.825.551 5.374.308 451.243 92,3 186.511.583 161.095.207 25.416.376 86,4
2011 113.028 108.473 4.555 96,0 6.294.283 5.936.814 357.469 94,3 195.519.933 173.604.521 21.915.412 88,8
2020 149.847 148.235 1.612 98,9 7.198.829 6.896.018 302.811 95,8 213.228.409 193.072.504 20.155.905 90,5
TABELA 04
Distribuição da População por Faixas Etárias
Formosa Goiás Brasil
Faixas
População Projetada População Projetada População Projetada
Etárias
2004 2007 2011 2020 2004 2007 2011 2020 2004 2007 2011 2020
0-4 9.528 10.276 11.496 13.491 519.082 540.480 562.023 571.150 17.291.151 17.658.028 17.929.360 17.451.548
5-10 11.382 12.238 13.677 16.347 621.707 648.120 676.311 696.318 20.322.449 20.765.711 21.151.618 21.018.353
11-14 7.539 7.753 8.371 10.966 417.331 425.814 439.702 481.405 13.817.542 13.542.292 13.371.796 14.505.893
15-19 9.523 9.769 10.535 13.939 527.108 536.539 553.338 611.907 17.164.391 16.674.482 16.268.267 17.189.647
20-24 8.754 9.546 10.754 12.209 523.894 538.054 552.495 577.440 16.646.942 17.039.671 17.350.373 16.968.022
25-29 8.307 9.342 10.842 12.202 497.174 526.547 557.029 577.050 15.355.731 16.407.896 17.260.711 15.401.952
30-59 28.526 32.463 39.249 56.687 1.944.993 2.142.475 2.407.062 2.870.548 62.759.084 67.192.093 73.083.782 85.087.100
60-66 2.638 3.046 3.825 6.882 194.581 218.673 257.589 393.155 6.881.676 7.481.476 8.417.485 11.565.510
+67 3.080 3.497 4.278 7.122 223.569 248.870 288.722 419.826 9.157.434 9.749.834 10.686.476 14.040.223
10
■ ANEXO A: PTOJEÇÕES DE POPULAÇÃO PARA O PERÍODO 2000/2020 ■
Ministério da SEPLAN
Secretaria do Planejamento e
Integração Nacional Desenvolvimento
ÍNDICE
1 JUSTIFICATIVAS 03
2 OBJETIVOS 03
3 ESCLARECIMENTOS INICIAIS 04
5 SITUAÇÕES DE IRREGULARIDADE 06
6 PRINCIPAIS CAUSAS 07
10 PÓS-REGULARIZAÇÃO 13
11 RECURSOS FINANCEIROS 14
REFERÊNCIAS
2
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
1 JUSTIFICATIVAS
Portanto, cabe ao poder público defender o direito à cidade, à moradia e a função social da
propriedade.
Ademais, a Constituição do Estado de Goiás, no artigo 84, exige que a política urbana a ser
formulada pelos municípios e pelo Estado, no que couber, deve atender ao pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e a garantia do bem-estar de seus habitantes.
No que diz respeito a normas de desenvolvimento urbano, o artigo 87 reza pela observação de
políticas de urbanização, regularização fundiária e titulação das áreas faveladas e de baixa
renda.
2 OBJETIVOS
Promover uma política pública urbana capaz de proporcionar condições dignas de moradia a
todos os cidadãos, através da regularização urbanística de assentamentos e moradias precárias
e da garantia da posse e da propriedade através da regularização fundiária.
3
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
3 ESCLARECIMENTOS INICIAIS
¾ lote: segundo artigo 2o § 4o da mesma lei, é terreno servido de infra-estrutura básica, cujas
dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal
para a zona em que se situe. Neste caso, infra-estrutura básica, conforme disposto no
artigos 2o § 5o, é o conjunto de equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais,
iluminação pública, redes de esgoto sanitário e abastecimento de água potável, e de energia
pública e domiciliar e as vias de circulação pavimentadas ou não.
A atividade de parcelamento do solo, ou seja, a subdivisão de gleba em lote, para fins urbanos
somente é admitida em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica,
assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal.
A lei acrescenta ainda não ser permitido o parcelamento do solo em diversas situações: (I) em
terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o
escoamento das águas; (II) em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à
saúde pública, sem que sejam previamente saneados; (III) em terrenos com declividade igual ou
superior a 30%, salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes; (IV)
em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação; (V) em áreas de
preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis,
até a sua correção.
Vale lembrar ainda que, conforme disposto no artigo 37 da Lei Federal no 6.766/79, é vedado
vender ou prometer parcela de loteamento não-registrado, constituindo crime contra a
administração pública dar início ou efetuar loteamento sem as devidas autorizações, sob pena
de reclusão e multa (artigo 50). Do mesmo modo, cartórios de registro de imóveis que
registrem loteamentos não aprovados também incorrerem em mesmo crime, com pena de
detenção e multa.
4
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Conforme especificado pelas Leis Federais nos 6.766/79 / 9.785/99, são necessárias as
seguintes etapas para lotear uma gleba:
1) dono da gleba solicita à prefeitura a emissão das diretrizes municipais para a área que
deseja lotear, levando para verificação planta da gleba com curvas de nível, cursos
d’água, ruas e loteamentos adjacentes.
2) neste momento, a prefeitura verifica quais são os planos e diretrizes municipais para a
área em questão, tais como previsão de futura via, área de preservação permanente,
processos de desapropriação em andamento, entre outros, define a localização dos
equipamentos públicos e informa os percentuais de áreas públicas exigidos em lei
municipal, devolvendo todas as informações pertinentes ao loteador;
3) loteador tem um prazo máximo de quatro anos, salvo se previsto período inferior em lei
municipal, para utilizar tais diretrizes. Transcorrido este prazo, deve solicitá-las novamente
à prefeitura;
4) loteador elabora o projeto com base nas diretrizes recebidas, verificando todas as normas
constantes nas Leis Federais nos 6.766/79 e 9.785/99, leis estaduais e municipais
relacionadas;
7) as obras são iniciadas em estrita conformidade com o projeto aprovado e deverão ser
executadas nos prazos constantes do cronograma de execução que acompanha o projeto,
sob pena de caducidade da aprovação (artigo 12);
8) em posse da aprovação municipal, o registro deverá ser feito no prazo de 180 dias (sob
pena de caducidade da aprovação). No caso de iniciar as vendas dos lotes com o início
da obra, deverá ser providenciado o registro do projeto aprovado e do cronograma de
obras no Cartório de Registro de Imóveis. O registro também pode ser feito ao término das
obras (desde que não se venda lotes antes), com a apresentação do termo de verificação
emitido pela prefeitura, ao invés do cronograma de obras. Com o registro no CRI, a
matrícula original é desmembrada em lotes a serem vendidos, bem como em vias
públicas e outras áreas públicas constantes na planta, que passarão ao domínio público;
5
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
10) a prefeitura verifica se o projeto implantado está em acordo com aquele aprovado e
concede autorização para que o loteamento seja ocupado (habite-se);
11) é importante frisar que somente após o registro o loteador pode vender os lotes e as
áreas públicas passam ao domínio municipal; com a aprovação, a prefeitura já tem a
posse das áreas públicas, mas somente após o registro obtém o seu pleno domínio;
5 SITUAÇÕES DE IRREGULARIDADE
¾ Urbanística
infra-estrutura: quando o loteamento não está adequadamente servido de
abastecimento de água, esgotamento sanitário, energia elétrica, iluminação pública,
drenagem superficial, leitos carroçáveis e passeios;
construção: precariedade das construções e falta de condições mínimas de moradia;
sobreposição de lotes: não há definição de limites dos lotes individualizados, havendo
partilha de acesso à via pública por mais de uma moradia.
¾ Jurídica
área invadida: quando um lote é utilizado sem nunca ter sido adquirido/comprado; há
casos de invasão de área pública;
loteamento clandestino: nunca foi apresentado projeto à prefeitura, que desconhece a
existência do loteamento; na maior parte das vezes, quem promoveu e vendeu os lotes
não era dono da gleba; há casos do loteamento estar sobre áreas públicas;
loteamento irregular: foi apresentado algum projeto para a prefeitura, porém a
aprovação não foi concluída, tampouco providenciado registro no CRI. No caso de
loteamento irregular, é necessário ainda identificar em qual parte do processo está o
problema:
6
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Uma das principais causas da irregularidade é a ausência de política pública regular que atenda
a populações de baixa e de baixíssima renda. Desamparada do poder público, esta população
acaba solucionando precariamente suas necessidades básicas, entre as quais, a moradia.
Ressalta-se que, embora em valores absolutos a moradia irregular/precária seja mais barata que
a cidade formal, em valores proporcionais, a moradia precária é mais cara.
Desta maneira, toda ação de regularização deve ser acompanhada de uma política habitacional
municipal, visando atender a população de baixa renda e uma revisão da legislação edilícia e
dos procedimentos de aprovação dos projetos de loteamento.
No que concerne aos procedimentos de aprovação, vale registrar que a falta de clareza nas
exigências, entraves burocráticos e demora na análise do processo, podem induzir o loteador a
iniciar as obras sem aprovação ou criar sistema de favorecimentos ilícitos. É, pois, fundamental,
uma revisão profunda dos instrumentos, normas e procedimentos de aprovação municipal.
7
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Vale lembrar que embora direitos e instrumentos estejam gravados no “corpus” legal, não há
como garantir as ações definidas em lei ou qualquer eficiência da ação pública exclusivamente
através de normas jurídicas. A ação de regularização deve usar os instrumentos legais
disponíveis, ciente de que a transformação de situações de precariedade, ilegalidade,
clandestinidade e exclusão social necessita de estratégia bem definida de ação política e
acordos entre todos os agentes envolvidos com a produção da cidade, incluindo ministério
público, cartórios e poder judiciário.
Para iniciar o processo de regularização, tendo em vista que não necessariamente o loteador
irregular ou clandestino tomará a iniciativa, cabe à prefeitura instaurar um processo
administrativo com auxílio da corregedoria do estado para notificar o loteador a tomar as
devidas providências. A notificação pode ser judicial ou extra-judicial, conforme artigo 49 da Lei
no 6.766/79 e pode ser feita pela prefeitura ou pelo Ministério Público.
Vale notar que, ao regularizar o loteamento e abrir os lotes, registra-se as respectivas matrículas
no CRI, não sendo a regularização fundiária confundida com o processo de regularização das
construções existentes nos lotes, o que deve ser feito em etapa posterior.
8
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
No caso de faltar quaisquer das etapas de aprovação (diretrizes, alvará e termo de verificação),
deverá ser iniciado um procedimento de regularização perante a prefeitura, apresentando a
planta cadastral do loteamento.
Para tanto, é necessário que a prefeitura estabeleça, através de lei municipal, os procedimentos
de regularização. Uma vez que se trata de loteamento executado, não faz sentido iniciar o
processo como se não houvesse obra no local. Desta maneira, etapas como diretrizes e alvará
perdem o sentido, daí a importância de lei específica.
Ainda assim, não basta apresentar apenas o cadastro para aprovação. Cabe à prefeitura
verificar se toda a infra-estrutura e padrões construtivos exigidos foram obedecidos. Regularizar
não significa abrir mão das exigências da lei. Além disso, penalidades impostas ao loteador
irregular devem estar previstas no corpo da lei municipal de regularização, além daquelas já
previstas na lei federal. Alguns municípios têm exigido a doação de maior percentual de área
pública no próprio loteamento, quando possível ou em área próxima, como compensação por
não seguir os procedimentos regulares.
Neste caso, o processo deixa de ser com o loteador, sendo tratado diretamente entre prefeitura
e proprietário do lote, tendo em vista os parâmetros construtivos exigidos na legislação
municipal. Nota-se que nesta etapa a regularização fundiária já está concluída.
Outros instrumentos, como direito de superfície e doação com encargo, também podem ser
utilizados, principalmente quando o loteador não dispõe de capacidade técnica para coordenar
o processo, passando a função para prefeitura. Contudo, estas ações devem ser acompanhadas
e acordadas junto ao Ministério Público.
9
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ definir no Plano Diretor as Zonas Especiais de Interesse Social; caso outras ZEIS sejam
necessárias após a aprovação do plano, podem ser criadas por decreto municipal;
¾ elaborar lei específica para regularização de loteamentos, estabelecendo os procedimentos e
documentos a serem apresentados, além de penalidades e contrapartidas impostas ao
loteador;
¾ providenciar cadastro multifinalitário do município, com especial atenção às áreas de
ocupação precária;
¾ organizar arquivo com conjunto das plantas aprovadas pela municipalidade lançado em
planta geral do município;
¾ confrontar cadastro do município com arquivo das plantas aprovadas;
¾ ao detectar distorções, solicitar matrículas ao CRI e fazer um levantamento fundiário,
topográfico e urbanístico preliminar;
¾ fazer mapeamento histórico das matrículas, se necessário;
¾ caso o loteamento já tenha sido registrado e for apenas desatualização dos arquivos
municipais, solicitar cópia da planta aprovada depositada em cartório e atualizar arquivo
municipal, não sendo necessário proceder a regularização fundiária;
¾ ao constatar o não-registro do loteamento, notificar proprietário da gleba e ministério
público; quando o loteador irregular/clandestino não é reincidente e participa da
regularização, em alguns estados o Ministério Público faz acordo para suspender o processo
criminal;
¾ promover e acompanhar processo de regularização e tratativas específicas para cada
situação, através de uma gestão apoiada nas questões urbanas, jurídicas e sociais
envolvidas, pactuando com todos os agentes envolvidos, especialmente a comunidade
afetada;
¾ todo processo de regularização fundiária deve ser precedido da regularização urbanística,
com a execução de obras que garantam as condições mínimas de habitabilidade e atendam
os padrões exigidos para ZEIS;
¾ com a execução das obras necessárias para a regularização urbanística e com a aprovação
do projeto de parcelamento do solo pela prefeitura, o loteamento é registrado no CRI,
finalizando a regularização fundiária;
¾ ao finalizar a regularização fundiária, é necessário dar início ao processo de regularização das
edificações existentes. Caso haja corpo técnico aparelhado, a regularização da edificação
pode ocorrer junto com a do loteamento, desde que acordado por todos os envolvidos;
¾ com o término da regularização fundiária e edilícia, o lote e a construção devem ser lançados
no cadastro municipal de IPTU.
10
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Além disso, em alguns casos, pode haver ruas e outras áreas públicas sendo incorporadas
como lotes, tendo a municipalidade dever de proteção e boa gestão dos bens públicos. Trata-se
de dever imposto a todos os administradores como conseqüência direta do princípio da
moralidade administrativa (artigo 37, caput da Constituição), corroboradas pela existência da
ação popular (artigo 5o, LXXIII da Constituição e Lei n o 4.717/65) e da ação civil pública (artigo
129, III da Constituição e Lei n o 7.347/85).
No caso do loteamento clandestino, ainda que a prefeitura promova a regularização dos lotes,
como ocorre com o loteamento irregular, o ministério público igualmente deverá ser
comunicado.
Uma vez estando a situação urbana consolidada e irreversível, tanto de áreas invadidas quanto
de loteamentos irregulares, é fundamental proceder a regularização dos lotes, tanto urbanística,
garantindo melhoria na qualidade de vida, quanto fundiária, assegurando a posse e propriedade
aos moradores. Todo o processo de regularização deve ser feito em acordo com os moradores,
na busca das melhores soluções e procurando barrar o avanço de irregularidades.
A finalidade da regularização é permitir que o morador do lote seja seu legítimo proprietário ou
possuidor. O papel do poder público é promover todas as etapas necessárias para a
regularização e interceder junto aos órgãos financiadores para que os lotes, depois de
regularizados, possam ser adquiridos pelos moradores, através de financiamentos compatíveis
com sua renda e condições de pagamento.
Entendimentos recentes demonstram que políticas públicas que optaram pela concessão são
mais bem sucedidas do que aquelas feitas com venda direta. Isto acontece porque, ao vender o
lote, está-se vendendo de fato uma mercadoria que pode ser facilmente absorvida no mercado
imobiliário, transferindo novamente seu adquirente para uma situação de precariedade. A
evasão de moradores em programas de urbanização ocasiona círculos viciosos de difícil solução,
além de comprometer os objetivos do investimento público.
Por sua vez, a concessão de uso, seja concessão de direito real de uso ou concessão especial
para fins de moradia, permite um controle melhor do poder público sobre as transferências
11
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
entre particulares, garantindo assim a posse, e acima de tudo, a função social da propriedade
urbana.
¾ Providências
definir equipe de trabalho dedicada à regularização fundiária, dentro do corpo
administrativo municipal, agregando profissionais de diversas áreas: social, jurídica,
arquitetura, engenharia e obras;
definir a forma jurídica na qual a propriedade passará aos moradores: (1) usucapião; (2) a
prefeitura adquirirá a área, se já não for área pública, normalmente por desapropriação da
gleba, e repassará aos moradores através de concessão de uso ou venda direta, cujas
desvantagens foram expostas acima;
é necessário um arrolamento e cadastro das famílias envolvidas e beneficiadas. É
importante que a comunidade envolvida seja parceira em todo o processo, tendo sua
posse garantida sem riscos de despejo, e colaborando no estancamento das
irregularidades locais;
elaboração da planta cadastral;
verificar a situação de infra-estrutura;
providenciar todas as melhorias necessárias para atendimento da legislação de
parcelamento do solo; ou seja, executar a regularização urbanística do local, com
melhorias do padrão de moradia;
elaboração da planta de parcelamento do solo, estritamente baseada na planta cadastral
e em obediência aos índices urbanísticos exigidos;
processo de aprovação, na prefeitura municipal;
ao término da aprovação, providenciar registro no CRI;
iniciar a regularização das construções através de processos separados por
lotes/proprietários, que deverão apresentar planta das casas para aprovação; esta etapa
pode ser feita com auxílio técnico da prefeitura para elaboração das plantas de edificação
para aprovação. É possível optar por regularizar as edificações ao mesmo tempo da
regularização fundiária. Todavia, devido às dificuldades inerentes ao levantamento
cadastral de cada habitação, esta opção pode acarretar em demora no andamento do
processo fundiário.
12
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
¾ Principais Entraves
Vale ressaltar que são considerados bens públicos de uso público aqueles que, por
determinação legal ou por sua própria natureza, podem ser utilizados por todos em igualdade
de condições, sem necessidade de consentimento individualizado por parte da
Administração, tais como ruas, praças, estradas, rios.
Em alguns casos, estes bens podem ser alienados pelos métodos de direito privado, desde
que sejam previamente desafetados, ou seja, passem para a categoria de bens dominicais,
perdendo sua destinação pública.
Estas situações devem ser sanadas antes de iniciar a etapa de aprovação municipal:
Ocupação sobre sistema viário e outros bens públicos de uso público, não havendo
predisposição para remoção e relocação dos moradores, pressupõe a necessidade de
desafetação, através de lei a ser aprovada pela câmara municipal. Depois de desafetada,
a área passa a integrar a gleba, que poderá ser parcelada normalmente.
O processo de regularização fundiária é complexo, podendo exigir outras soluções não descritas
acima, embasadas em estudos de casos específicos.
10 PÓS-REGULARIZAÇÃO
13
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Plano Diretor do Município de Formosa
11 RECURSOS FINANCEIROS
REFERÊNCIAS
PMSP. Resolo: Regularização de Loteamentos no Município de São Paulo, São Pauli, Portela
Boldarini Arquitetura e Urbanismo, 2003.
14
■ ANEXO B: ROTEIRO PARA REGULARIZAÇÃO ■
Ministério da SEPLAN
Secretaria do Planejamento e
Integração Nacional Desenvolvimento
A NEXO C LEGISLAÇÃO
PROPOSTA
Plano Diretor do Município de Formosa
ÍNDICE
1 LEGISLAÇÃO PROPOSTA
2
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
1 LEGISLAÇÃO PROPOSTA
Art. 1o - Fica instituído o Plano Diretor de Formosa para ordenar e disciplinar o seu
desenvolvimento físico, econômico, social e administrativo de forma a propiciar o bem-estar da
comunidade.
§ único – O horizonte do Plano Diretor é o ano de 2020, ficando estabelecido que haverá
revisões periódicas, sendo que a primeira deverá ser efetuada até o ano de 2008.
Art. 2o - São objetivos gerais do Plano Diretor, considerando o âmbito de atuação do município,
em toda a sua extensão:
III desenvolver atividades agroindustriais, turísticas e pólo universitário como principal base
econômica do município;
Art. 3o - Para que os objetivos fixados no artigo anterior sejam atingidos, são estabelecidas as
seguintes diretrizes :
I Diretrizes Ambientais
a proteger e preservar rios, córregos, cachoeiras, nascentes e áreas com vegetação
nativa nas áreas rurais e urbanas;
3
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
II Diretrizes Sócio-Econômicas
a explorar o potencial turístico, de maneira sustentável, em função do patrimônio
ambiental do município, através da promoção e incentivo de atividades,
equipamentos e instalações;
b ofertar áreas específicas para o desenvolvimento de atividades agroindustriais, como
geradora de empregos;
c incentivar a instalação de novas unidades universitárias no município, enfatizando o
desenvolvimento técnico-cientifico de forma a criar um pólo de ensino universitário e
um centro avançado de pesquisas;
d promover e estimular a participação da população nos benefícios e programas
prestados pelos órgãos públicos e/ou privados de âmbito social;
e atender aos problemas decorrentes carências sociais, prestando serviços
especializados a indivíduos, grupos e estratos sociais.
CAPITULO II - PROPOSIÇÕES
Art. 4o - Para que as diretrizes fixadas no Capítulo I deste Plano Diretor sejam alcançadas, são
estabelecidas as seguintes proposições:
I Ambientais;
II Sócio-Econômicas;
III Físico-Territoriais;
IV Instrumentalização do Plano.
Art. 5o - As proposições ambientais são fixadas para os meios urbano e rural, tendo em vista
que suas carcterísticas são diferenciadas.
5
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
III Criar Parques para Proteção e Valorização de Áreas de Valor Paisagístico e Turístico
a criação de novos Parques Municipais e incentivo à criação de RPPN – Reserva
Particular do Patrimônio Natural, conforme lei federal no 9.985/00.
V Conscientização Ambiental
a guias treinados;
b implementação de coleta seletiva em todos os equipamentos turísticos.
II Garantir a preservação ambiental com uso sustentável da lagoa Feia e elaborar Estudo
de Impacto Ambiental das alterações da drenagem da lagoa do Santo;
6
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
§1o - As proposições estruturais visam configurar a estrutura geral do município e ordenar o seu
desenvolvimento urbano.
8
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
§1o - A definição dos perímetros urbanos e das zonas rurais será estabelecida na Lei de Uso e
Ocupação do Solo.
§2o - A definição das zonas de uso, suas características e restrições, e a definição das
categorias de uso, será estabelecida na Lei de Uso e Ocupação do Solo.
§3o - Os instrumentos especiais indicados nas alíneas “a” a “f”, do item III, do “caput” deste
artigo, serão detalhadas e definidas suas áreas de aplicação na Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Art. 9o - Fica estabelecida a seguinte hierarquização do sistema viário a ser aplicado na cidade
de Formosa:
a Vias Arteriais;
b Vias Principais;
c Vias Locais;
d Vias de Pedestres e
e Ciclovias.
§ único – O quadro abaixo define as características físicas a serem adotadas por futuras vias
que vierem a se implantar na cidade e o Mapa 01- Sistema Viário, em anexo, indica a
classificação das vias existentes.
9
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
I Creches - atendimento de até 50% das crianças de zero a 3 anos, com classes de cerca
de 15 crianças em período integral, situadas num raio de atendimento de 500 m;
§ 1o - Para o atendimento dos padrões fixados no “caput” deste artigo, deverão ser construídas
novas salas de aula, conforme quadro abaixo, considerando sua implantação no tempo a curto,
médio e longo prazos.
CLASSES A CONSTRUIR
ENSINO ENSINO
ANO CRECHE PRÉ-ESCOLA
FUNDAMENTAL MÉDIO
2007 56 35 52 18
2011 112 73 45 22
2020 168 108 128 98
§4o - Construção de complexo cultural que inclua biblioteca municipal, salão de exposições
(artes plásticas) e teatro/auditório para apresentação e desenvolvimento de programas culturais
das escolas.
§5o - Em todos os níveis e faixas etárias das escolas públicas, deverão ser instituídos cursos
sobre o meio ambiente e reciclagem de lixo, estimulando os estudantes a amar e proteger a
natureza.
10
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
§6o - Em todos os níveis e faixas etárias das escolas públicas, deverão ser instituídas atividades
culturais, de esporte e lazer e programas de incentivo à leitura.
§7o - Efetuar ações conjuntas com as áreas de educação, saúde, assistência social e
instituições privadas para combater a prostituição infantil, gravidez precoce e consumo de
drogas e alcoolismo na adolescência.
§9o - Estabelecer parcerias com entidades públicas e da sociedade civil para a implantação de
cursos profissionalizantes que atendam as necessidades sócio-econômicas de Formosa.
LEITOS HOSPITALARES
INDICE
ANO N.º DE LEITOS
leitos/1000 habitantes
2007 127 3
2011 158 4
2020 222 4,5
§1o - A Prefeitura deverá manter e intensificar continuadamente políticas setoriais para toda a
população de Formosa no que tange à saúde ocular, bucal, mental, saúde da família, do
trabalhador, nutrição, tuberculose e hanseniase, DST e AIDS.
11
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
§6o - Efetuar ações conjuntas com as áreas de educação, assistência social e instituições
privadas para combater a prostituição infantil, gravidez precoce e consumo de drogas e
alcoolismo na adolescência.
III Promover continuadamente ações para apoio à família e aos dependentes de drogas e
álcool;
VI Articular ações com as áreas de educação, saúde e instituições privadas para combater
a prostituição infantil, gravidez precoce e consumo de drogas e alcoolismo na
adolescência.
12
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
VII Deverá também ser elaborado projeto de mobiliário urbano que inclua banca de jornal,
cabine telefônica, abrigo de parada de ônibus, bancos, floreiras e lixeiras, criando
identidade visual ao município.
13
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
III Preservar a vazão mínima do córrego Bandeirinha e demais fontes de captação de água
através de estudos técnicos e ambientais que permitam novas tecnologias de obtenção
de água potável, como, por exemplo, o barramento de cursos d’água;
I Propõe-se que até o ano de 2010 a coleta domiciliar seja estendida a 100% da
população na sede municipal e nos povoados com a implantação de postos de entrega
voluntária;
III Adequação do sistema de coleta e disposição final do lixo hospitalar, de sorte a garantir
as condições de conforto, higiene e segurança da população de Formosa;
14
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
IV Em caráter emergencial, deverá ser feito laudo técnico da avaliação das condições de
funcionamento do aterro sanitário e proposição de soluções para seu funcionamento em
perfeita consonância com o meio ambiente;
I A Prefeitura fica autorizada, pelo Plano Diretor, a contratar estudos especializados para
a circulação de veículos e para o transporte de passageiros no município, atendidos
todos os requisitos legais.
III Deverão ser implementados sistemas de transporte público ligando a sede municipal aos
distritos, povoados e aglomerações rurais;
V Relocar a atual rodoviária intermunicipal para local previsto no Plano Diretor e executar
projeto adequado ao fluxo intermunicipal;
VI Desviar o fluxo de veículos de carga e de turismo que atualmente circulam pela área
central da cidade.
15
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
II Autorização ao Poder Executivo Municipal para que estabeleça convênio com o Governo
do Estado para que este implante batalhões de Polícia Florestal e Corpo de Bombeiros
no município;
§1o - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a Revisar o Código de Edificações e Obras
Urbanas e a Lei de Posturas Municipais, a Elaborar Código de Meio Ambiente, Lei de Paisagem
Urbana, a Lei de Tombamento de Bens Históricos, Artísticos e Culturais e a Lei de Regularização
Fundiária, promover as alterações e complementações no Código Tributário que incluam as
16
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
I Os critérios para determinação se um bem deve ou não ser tombado deverão seguir a
legislação estadual e federal aplicável;
§4o - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a celebrar convênios para participar de
programas do governo federal, através da Caixa Econômica Federal, que auxiliam os municípios
para a elaboração do cadastro e da planta de valores imobiliários, complementado com a
elaboração do mapa atualizado de valores do município que contemple a nova organização
territorial definida na lei de uso e ocupação do solo.
§6o - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a criar o Conselho Municipal Meio Ambiente e
de Política Urbana através de lei municipal que preveja os recursos financeiros para sua
atuação, composição dos membros, duração dos mandatos, forma de indicação ou eleição dos
participantes, além das suas atribuições e a definição de seu papel consultivo ou deliberativo
(ou ambos, definindo matérias específicas).
§7o - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a criar o Conselho Municipal de Preservação
do Patrimônio Histórico, Artístico e Turístico de Formosa através de lei municipal que preveja os
recursos financeiros para sua atuação, composição dos membros, duração dos mandatos,
forma de indicação ou eleição dos participantes, além das suas atribuições e a definição de seu
papel consultivo ou deliberativo (ou ambos, definindo matérias específicas).
§8o - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a criar o Fundo Municipal de Habitação, Meio
Ambiente e Desenvolvimento Urbano que será mantido com o dinheiro arrecadado da outorga
onerosa e de verba do orçamento municipal, sendo seu uso limitado à habitação popular,
urbanização, infra-estrutura, áreas verdes, proteção de mananciais, transporte coletivo e
preservação do patrimônio.
17
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
§9o - O Fundo Municipal de Habitação será administrado por um Conselho Gestor com
membros do executivo e da sociedade, a ser regulamentado pela administração municipal.
Art. 27 - O município poderá promover, sempre que necessário, a integração dos serviços
públicos e dos equipamentos sociais sob sua responsabilidade, visando um melhor atendimento
a população.
Art. 32 - A organização administrativa da Prefeitura será reformulada por lei própria, atendendo
ao crescimento e às peculiaridades do Município e princípios técnicos adequados, de forma a
assegurar:
Art. 34 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em
contrário.
19
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
sistema viário
20
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Art. 1o - Esta lei dispõe sobre o uso e ocupação do solo no território Municipal de Formosa,
tendo em vista os seguintes objetivos:
III Estimular o uso adequado dos terrenos, tendo em vista a saúde, a segurança e o bem-
estar da população;
IV Regular o uso dos edifícios, construções e terrenos para fins residenciais, comerciais,
industriais, turismo e outras finalidades;
21
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
22
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Art. 4o - Para os fins do disposto nesta lei, o território do Município de Formosa fica dividido em
área urbana e área rural, cujas localizações e limites estão determinados no mapa
"Macrozoneamento", anexo a esta lei, da qual faz parte integrante, e cujos perímetros são
descritos e caracterizados no mapa e no memorial descritivo anexos a esta lei, também da qual
fazem parte integrante.
Art. 5o - A área urbana de Formosa fica subdividida nas seguintes zonas de uso:
Esta zona se destina aos usos residenciais unifamiliares (casas) e multifamiliares (edifícios de
apartamentos), comércio e serviços locais, comércio varejista e serviço de âmbito geral.
Esta zona se destina aos usos residenciais unifamiliares (casas) e multifamiliares (edifícios de
apartamentos), comércio e serviços locais, comércio varejista e serviço de âmbito geral.
Esta zona se destina aos usos residenciais unifamiliares (casas) e multifamiliares (edifícios de
apartamentos), comércio e serviços locais, comércio varejista e serviço de âmbito geral.
Esta zona se destina especificamente à reserva de áreas para que o poder público possa
atender a demanda habitacional.
23
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Esta zona se destina ao uso de comércio e serviços ao longo de vias arteriais e principais.
Esta zona se destina aos usos de comércio de médio e grande porte e de serviços e indústrias
de porte médio localizados no Anel Viário.
PU – Parque Urbano
§ 1o - As localizações e os limites das zonas de uso estabelecidas no "caput" deste artigo estão
determinados no mapa "Zoneamento de Usos Urbanos", anexo a esta lei da qual faz parte
integrante, e cujos perímetros são descritos e caracterizados no memorial descritivo, anexo a
esta lei, da qual faz parte integrante.
24
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Art. 6o - Para efeitos desta lei, ficam estabelecidos os agrupamentos de usos constantes do
memorial descritivo, anexo a esta lei, da qual faz parte integrante.
Art. 9o - Ficam estabelecidas faixas de proteção de 50,00 m (cinqüenta metros) ao longo das
margens dos Rios e Córregos com largura inferior a 10,0 m.
Parágrafo 2o - Nas áreas de proteção somente são permitidos usos compatíveis com a
utilização turística do rio e vegetação ciliar.
II Ao adquirir o imóvel, a prefeitura não pode dar outra destinação, senão uma daquelas
apontadas acima e em conformidade com o zoneamento municipal.
III Ainda que o imóvel seja adquirido por regime de preferência, não poderá ser pago valor
acima daquele de mercado, nem ser dada destinação diversa da prevista no Plano
Diretor, sob pena do prefeito incorrer em improbidade administrativa.
III Uma vez feita a notificação, fica suspensa a cobrança do imposto progressivo;
§3o - Outorga Onerosa do Direito de Construir - a outorga onerosa do direito de construir será
aplicada nas zonas ZCS, ZPRU, CCS e ZPR1.
I No memorial descritivo, anexo a esta lei, está definido um aproveitamento único de todo
o espaço urbano, nas áreas situadas em uma das zonas constantes no “caput” deste
parágrafo, onde os interessados poderão construir acima deste coeficiente, desde que
efetuado o devido pagamento ao poder público, obedecido o coeficiente máximo
definido no mesmo memorial descritivo;
III Os recursos auferidos pela outorga poderão constituir o Fundo Municipal de Habitação,
Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano.
Zona de Preservação Ambiental poderá exercer seu direito ou vendê-lo para imóveis localizados
na ZPA e PU, observando o coeficiente máximo estabelecido no memorial descritivo, anexo a
esta lei.
IV Será dada preferência de compra aos proprietários diretamente atingidos por cada uma
das operações urbanas, que poderão revendê-los ou utilizá-los, construindo além do
coeficiente básico, nas áreas de adensamento definidas no memorial descritivo, anexo a
esta lei;
§6o - Estudo de Impacto de Vizinhança - fica ser estabelecida a exigência de Estudo de Impacto
de Vizinhança – EIV para empreendimentos de grande porte, instalações industriais, hospitais e
cemitérios, como também nas Operações Urbanas Consorciadas bem como para
estabelecimentos de quaisquer porte que causem transtorno à vizinhança, como ruídos, odores
e que sejam pólos geradores de tráfego.
27
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Art. 11 - Em todas as zonas de uso são permitidos condomínios, desde que seja atendida a
legislação de parcelamento do solo.
Art. 12 - Será admitida a coexistência de dois ou mais usos num mesmo lote, desde que sejam
permitidos na zona, e atendidas, para cada caso, as exigências estabelecidas nesta lei.
Art. 14 - Na área livre do lote, resultante do recuo de frente obrigatório, serão permitidos os
seguintes elementos:
I Abrigo para carro, com área não superior a 15 m², devendo ser aberto em pelo menos
duas de suas faces;
Il Beirais, marquises e outros elementos em balanço, desde que o avanço seja inferior a
1,50 m (um metro e meio) e que sua área não ultrapasse a 20% da área livre do recuo;
lII Sacadas em balanço, desde que seu avanço seja inferior a 1,50 m (um metro e meio) e
que sua área não ultrapasse a 20% da área livre da recuo;
Art. 15 - Nos recuos laterais e no de fundo, poderá ser permitida a ocupação por edículas
(edificação secundária) com no máximo 2 pavimentos:
a não tenham mais de 5,0 m de extensão;
b os pés-direitos de cada pavimento não ultrapassem 2,80 m.
28
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
§ único - Quando não houver condições de atendimento de número de vagas no próprio lote,
será permitido o uso de área situada num raio de 200,0 m do estabelecimento, mediante
convênio.
Art. 17 - Os muros e vedações de fechamento do lote poderão ter altura máxima de 2,80 m
(dois metros e oitenta centímetros).
Art. 19- O uso não-conforme ou a edificação não-conforme serão admitidos, desde que sua
existência anteriormente à data de publicação desta lei seja comprovada mediante documento
expedido por órgão da Prefeitura.
§1o - Para edificações existentes anteriormente à publicação desta lei, cujos índices de
aproveitamento e ocupação não tenham atingido os máximos previstos no memorial descritivo
anexo a esta lei, porém cuja não-conformidade seja referente apenas aos recuos, serão
permitidas ampliações, desde que as edificações resultantes não ultrapassem aos índices
estabelecidos nas novas partes e sejam atendidas todas as exigências da zona de uso em que
estiverem localizadas.
§ 2o - Nos imóveis não-conformes, tanto com relação ao uso como à edificação, não serão
admitidas quaisquer ampliações que agravem a não-conformidade com relação a esta lei,
admitindo-se apenas reformas essenciais à segurança e à higiene das edificações, instalações e
equipamentos.
29
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Art. 22 - A infração a qualquer dos dispositivos desta lei sujeitará o infrator a penalidades
pecuniárias e administrativas que irão do embargo das obras à sua demolição.
Art. 23 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas disposições em
contrário.
30
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
MEMORIAL DESCRITIVO
Partindo de um ponto denominado PI-00, situado no acostamento da BR-020, no cruzamento dela com
o córrego Josefa Gomes, com coordenadas N=8.279.709 e E=253.414, daí seguindo por essa
BR-020, no sentido da saída para Fortaleza, com distância de 810,80 m atinge o ponto 1, no
acostamento da BR, onde começa a poligonal que delimita o perímetro urbano de Formosa, daí:
Essa poligonal foi descrita a partir dos pontos tomados na Carta do Brasil, na E=1:100.000,
folha FORMOSA, na Projeção UTM, Meridiano Central 45º WGr datum horizontal SAD-69 e vertical
Imbituba-SC.
32
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ZPR1 – 01
O perímetro que constitui a ZPR1 –01 tem início no cruzamento da Avenida Abreu, com a Rua Ademar
de Ramos, segue pela Rua Ademar de Ramos, deflete a direita na Rua 3 de Outubro, deflete a direita na
Rua Padre Tomé, segue pelo eixo da referida Rua até encontrar o ponto 1, deflete a direita pela Rua
Santa Luzia, deflete a esquerda na Rua Valdimir Miranda, deflete a esquerda na Rua Visconde de Porto
Seguro, deflete a direita na Rua Hugo Lobo, deflete a esquerda na Rua Valeriano de Castro, deflete a
direita na Rua Antonio Dutra, deflete a direita na Avenida Anhanguera, deflete a esquerda na Rua
Domingos José de Paiva, deflete a esquerda na Rua Ivone Saad, deflete a direita na Rua A, segue pela
Rua 4, deflete a esquerda na Rua 16, deflete a direita na Avenida Circular, deflete a esquerda na
Avenida Ludovico Almeida, deflete a esquerda na Rua C, deflete a esquerda na Rua 3, deflete a
esquerda na Rua Senador Coimbra Bueno, deflete a direita na Rua Dom Emanuel G. de Oliveira, deflete
a esquerda na Rua Almirante Candido Rondom, deflete a direita na Avenida Veridiano de Castro
Conceição, segue pela referida Avenida até encontrar o ponto 6 indicado no mapa, deflete a direita no
referido ponto até encontrar o ponto 7 indicado no mapa, deflete a direita até a Rua 5, deflete a
esquerda até encontrar o ponto 8, deflete a esquerda pela Rua Santa Teresinha, deflete a esquerda na
Rua Santa Gertrudes, segue pelo eixo da referida Rua até encontrar o ponto 9 indicado no mapa, deflete
a esquerda até cruzar o eixo da Rua 2, deflete a direita pela Avenida Circular, segue pela Avenida Estrada
da L. Santos, deflete a direita na Avenida Dergo, deflete a esquerda na Avenida Circular, deflete a
esquerda na Rua Sem Nome, deflete a esquerda na Avenida Circular, deflete a esquerda na Avenida
Abreu, segue pelo eixo da referida Avenida até encontrar o cruzamento com a Rua Ademar de Ramos,
fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZPR1 – 02
33
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
O perímetro que constitui a ZPR1 – 02 tem início no cruzamento da Avenida Circular com a Rua Albino
Abadio de Olivera, deflete a esquerda na Rua 4, deflete a direita na Rua 1A, segue pelo eixo da referida
Rua até encontrar o ponto 4 indicado no mapa, deflete a direita até encontrar a Avenida Maestro João
Luis do Espírito Santo, deflete a direita pela referida Avenida, deflete a esquerda na Rua Sargento Damy
de Souza Geracy, deflete a direita na Avenida Sebastião M. Guimarães, segue até encontrar a bifurcação,
onde segue a esquerda até encontrar o ponto 5 indicado no mapa, deflete a direita até encontrar a
Avenida Circular, deflete a direita na referida Avenida e segue até o cruzamento com a Rua Albino Abadio
de Olivera, fehando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZPR1 – 03
O perímetro que constitui a ZPR1 –03 tem início no ponto 2 indicado no mapa, segue pela Rua 5,
deflete a esquerda na Rua 25, deflete a direita na Avenida Lagoa Feia, deflete a direita na Avenida
Circular, deflete a direita na Rua 10, deflete a direita na Avenida 2, até encontrar o ponto 114 indicado
no mapa, deflete a direita seguindo os limites do Parque Municipal Mata da Bica até encontrar o ponto 2
indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZPR1 – 04
O perímetro que constitui a ZPR1 – 04 tem início no cruzamento da Avenida Bosque com a Rua 35,
segue pela referida Rua, deflete a direita na Rua 27, deflete a direita na Rua Leonela Campos, deflete a
esquerda na Rua do Observatório, deflete a esquerda na Rua 65, deflete a direita na Rua Olimpio
Jacinto, deflete a esquerda na Rua Honório Lobo, deflete a direita na Rua Santos Dumont, deflete a
esquerda na Rua Alex Lobo, segue pelo eixo da Avenida Abreu até encontrar o ponto 10 indicado no
mapa, onde deflete a esquerda, deflete a esquerda na Rua Anápolis, passa pelos pontos 92 e 108,
deflete a direita na Rua Moisés Barreto, deflete a direita na Rua 28, segue pelo eixo da referida Rua até
encontrar o ponto 11 indicado no mapa, deflete a direita até encontrar a Rua Dr. Sinval, onde deflete a
esquerda, segue pela referida Rua até encontrar a Rua 31, deflete a esquerda na referida Rua até
encontrar o ponto 12 indicado no mapa, segue pela esquerda pelos limites da Mata da Bica pela
Avenida Bosque, no ponto 112 indicado no mapa, até encontrar a Avenida 35, fechando assim a
poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZPR2 – 01
O perímetro que constitui a ZPR2 – 01 tem início no cruzamento entre a Rua Goiânia com a Avenida
Heitor Vila Lobos, segue pela referida Avenida, deflete a direita pela Avenida Senador Coimbra Bueno,
deflete a esquerda pela Rua Perimetral, deflete a esquerda na Rua 7, deflete a esquerda ao encontrar o
ponto 31, segue até o fim, deflete a direita no anel viário, segue pelo eixo do referido anel até encontrar
o ponto 32, segue até o ponto 33, segue pela Rua 10C, deflete a direita na rodovia BR 020, deflete a
direita na Rua 14, deflete a direita na Rua 17, deflete a esquerda na Rua 17 A, deflete a esquerda na
Rua C, deflete a direita na Rua 3, segue pela Rua Dom Emanuel G. de Oliveira, deflete a esquerda pela
Rua Almirante Candido Rondom, deflete a esquerda na Avenida Veridiano de Castro Conceição, segue
pelo eixo da referida Avenida até encontrar a Rua Goiânia, onde deflete a direita seguindo pelo eixo da
referida Avenida até encontrar o cruzamento com a Avenida Heitor Vila Lobos, fechando assim a
poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZPR2 – 02
O perímetro que constitui a ZPR2 – 02 tem início no ponto 12 indicado no mapa, segue pelos limites do
Parque Urbano Mata da Bica até encontrar o ponto 113 indicado no mapa, situado na Rua 10, segue
pelo eixo da referida Rua, deflete a esquerda na Rua 15, segue pela referida Rua até encontrar o ponto
22 indicado no mapa, deflete a esquerda até encontrar a Avenida 02 (ponto 114) de onde deflete a
direita, deflete a direita na Rua 10, deflete a direita pela Rua 09, , segue pelo eixo da referida Rua,
34
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
deflete a direita na Rua 4, segue pelo eixo da referida Rua até encontrar o ponto 23 indicado no mapa,
deflete a esquerda no referido ponto (Avenida Circular), deflete a esquerda na Rua 01, deflete a direita
na Rua 1 e segue pelo seu eixo até encontrar o ponto 42, deflete a esquerda e segue até encontrar o
ponto 24, situado no eixo do anel viário projetado, deflete a direita até o ponto 25, deflete a direita pelo
anel viário projetado, segue até o ponto 26 indicado no mapa, deflete a direita até encontrar a Via 9,
deflete a esquerda pela Rua Vicentina, segue pela referida Rua até encontrar o ponto 27, de onde
deflete a direita até encontrar a Rua Vicentina, de onde deflete a direita pela Rua 31, onde segue até
encontrar o ponto 12 indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em
apreço.
ZPR2 – 03
O perímetro que constitui a ZPR2 – 03 tem início no cruzamento entre a Avenida Oeste e a Avenida
Brocotó, segue pelo eixo da referida Avenida, deflete a esquerda pela Avenida D, deflete a direita na Rua
07, deflete a direita na Avenida Dergo, deflete a esquerda na Rua Sem Nome, deflete a esquerda na
Avenida Circular, segue pelo eixo da referida Avenida, deflete a direita na Avenida Abreu, segue pelo eixo
da referida Avenida até encontrar o ponto 10 indicado no mapa, de onde deflete a esquerda até
encontrar a Rua Anápolis, de onde deflete a direita, segue pelo eixo da referida Rua até encontrar o
ponto 29 indicado no mapa, situado no anel viário projetado, deflete a direita até encontrar o ponto 30,
deflete a direita, segue pela Via 3, deflete a esquerda na Rua Paraná, deflete a esquerda na Via 2,
deflete a direita na Via 11, segue até o ponto 2, deflete a esquerda até o ponto 101 indicado no mapa,
deflete a direita na Rua 10, deflete a direita na Avenida Oeste, deflete a direita até encontrar a Avenida
Brocotó, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZPR2 – 04
O perímetro que constitui a ZPR2 – 04 tem início no ponto 44 indicado no mapa (no cruzamento da
Avenida Brocotó com a Rua Particular), segue pela Rua Particular, deflete a esquerda pela Avenida Posto
Agropecuário, deflete a direita na Rua 3, segue pelo eixo da referida Rua até encontrar o ponto 28
indicado no mapa, deflete a direita no referido ponto seguindo até encontrar a Avenida 1, de onde
deflete a direita, deflete a esquerda na Rua 6, deflete a esquerda na Rua 1, deflete a direita na Avenida
Parque Lagoa dos Santos, deflete a direita pela Estrada da L. Santos, segue pela Avenida Dergo, deflete
a direita na Rua 07, deflete a direita na Avenida Brocotó, segue pelo eixo da referida Avenida até
encontrar o ponto 44 indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em
apreço.
ZPR3 – 01
O perímetro que constitui a ZPR3 – 01 tem início no ponto 28 indicado no mapa, segue pelo eixo da Rua
6, deflete a esquerda na Avenida Posto Agropecuário, deflete a direita na Rua Particular, segue pelo eixo
da referida Rua até encontrar o ponto 44 indicado no mapa, deflete a direita e segue até encontrar o
ponto 45 indicado no mapa, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 46, deflete a direita e
segue até encontrar o ponto 47, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 48, deflete a direita e
segue até encontrar o ponto 49, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 50, segue margeando
o eixo da Rua 2 até encontrar o ponto 51, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 52, deflete a
direita e segue até encontrar o ponto 53, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 54, deflete a
esquerda e segue até encontrar o ponto 55, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 56,
deflete a direita e segue até encontrar o ponto 57, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 58,
deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 59, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 60,
deflete a direita e segue até encontrar o ponto 61, situado no eixo da Rua 8, deflete a esquerda e segue
até encontrar o ponto 62 deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 63, deflete a direita e segue
até encontrar o ponto 64, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 65, deflete a esquerda e
segue até encontrar o ponto 66, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 67, deflete a direita e
35
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
segue até encontrar o ponto 68, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 69, deflete a esquerda e
segue até encontrar o ponto 70, deflete a direita até e segue até encontrar o ponto 71, deflete a direita
e segue até encontrar o ponto 72, segue pela Rua 20, deflete a esquerda na Rua A, segue pelo eixo da
referida Rua até encontrar o ponto 73, de onde deflete a direita e segue até encontrar o ponto 74,
situado na rodovia BR 020, segue pelo eixo da referida rodovia até encontrar o ponto 75, deflete a
direita pela Rua 10C, segue pelo eixo da referida Rua até o ponto 33, segue então até o ponto 32,
segue pelo anel viário projetado até encontrar o ponto 76, de onde deflete a direita seguindo até a Rua
H, deflete a esquerda na referida Rua até o ponto 77, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto
78, deflete a direita na Rua 15, deflete a direita na Rua I, deflete a esquerda na Avenida C, deflete a
esquerda Avenida A, deflete a esquerda na Avenida B, deflete a direita na Rua I, deflete a esquerda na
Rua 7, deflete a direita na Rua Santa Luzia, segue pelo eixo da referida Rua, deflete a primeira a
esquerda até a Rua 9 (ponto 116), deflete a direita na referida Rua, segue pelo seu eixo, deflete a direita
na Rua 14, deflete a esquerda na Avenida Maestro Joaquim de Abreu, deflete a direita na Rua Santa
Teresinha, deflete a esquerda na Rua Santa Gertrudes, segue pelo eixo da referida Rua até encontrar o
ponto 9, onde deflete a esquerda seguindo em direção a Rua 2, deflete a direita na referida Rua, deflete
a direita na Avenida Parque Lagoa dos Santos, segue pela referida Avenida ate o ponto 79, onde deflete
a esquerda e segue até encontrar o ponto 28, fechando assim a poligonal que define o perímetro da
área em apreço.
ZPR3-02
O perímetro que constitui a ZPR2 – 02 tem início no ponto 13 indicado no mapa, situado às margens da
rodovia BR - 020, segue em direção ao centro da cidade, segue pela Rua 13, margeia a rodovia BR -
020 até encontrar o ponto 14 indicado no mapa, deflete a direita beirando os limites do Parque Urbano
Lagoa Feia, até encontrar o ponto 15 indicado no mapa, deflete a direita no referido ponto e segue até
encontrar o ponto 16 indicado no mapa, deflete a esquerda até encontrar o ponto 17 indicado no mapa,
deflete a esquerda até encontrar o ponto 18 indicado no mapa, deflete a direita até encontrar o ponto
19 indicado no mapa, segue até o ponto 20 indicado no mapa, segue até o ponto 21 indicado no mapa
e segue até encontrar o ponto 13, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em
apreço.
ZPR3 – 03
O perímetro que constitui a ZPR3 – 03 tem início no ponto 5 indicado no mapa, segue até encontrar a
Avenida Circular, deflete a esquerda na referida Avenida, deflete a direita na Rua 10, segue pela referida
Rua até encontrar o ponto 41 indicado no mapa, de onde deflete a esquerda, deflete a direita na Rua
11, segue pela Rua 11A, deflete a esquerda na Avenida Central, deflete a direita na Rua 2, deflete a
direita na Rua 01, deflete a esquerda na Rua 1, segue pelo eixo da referida Rua até encontrar o ponto
42 indicado no mapa, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 43 indicado no mapa, deflete a
esquerda pelo eixo da rodovia BR 020, segue pela referida rodovia até o entroncamento, deflete a
esquerda na Avenida Maestro João Luiz do Espírito Santo, deflete a direita na Rua 14, segue pelo eixo da
referida Rua até encontrar o ponto 4 indicado no mapa, deflete a esquerda até a Avenida Maestro João
Luiz do Espírito Santo, onde deflete a direita, deflete a direita na Rua Sargento Damy de Souza Geraçy,
deflete a esquerda na Avenida Sebastião Monteiro, deflete a direita na Avenida Joaquim Antônio de
Magalhães, deflete a direita na Avenida Contorno e segue pelo eixo da referida Avenida até encontrar o
ponto 5 indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZPR3 – 04
O perímetro que constitui a ZPR3 – 04 tem início no ponto 30 indicado no mapa, segue até o ponto 34
indicado no mapa, situado no eixo da Rua 8, deflete a direita pela referida Rua, seguindo pelo eixo até
encontrar o ponto 35 indicado no mapa, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 36, deflete a
esquerda e segue até encontrar o ponto 37, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 38, deflete a
36
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
direita e segue até encontrar o ponto 39, situado na Avenida Brocotó, deflete a direita na referida
Avenida, deflete a direita na Avenida Oeste, deflete a esquerda na Rua 10, deflete a esquerda na Via 2,
deflete a direita na Via 15, segue até encontrar o ponto 40 indicado no mapa, de onde deflete a direita e
segue até encontrar o ponto 30 indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o perímetro da
área em apreço.
ZEIS1 – 01
O perímetro que constitui a ZEIS1 – 01 tem início no ponto 79 indicado no mapa, segue pelo eixo da
Rua 2, deflete a direita na Avenida Circular, deflete a direita na Avenida Parque Lagoa do Santos, deflete
a esquerda na Rua 01, deflete a direita na Rua 03, deflete a direita na Avenida 1, segue pelo eixo da
referida Rua até encontrar o ponto 79 indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o
perímetro da área em apreço.
ZEIS1 – 02
O perímetro que constitui a ZEIS1 – 02 tem início no ponto 5, segue até encontrar o ponto 82, deflete a
direita e segue até encontrar o ponto 83, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 49, deflete a
esquerda e segue até encontrar o ponto 50, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 51,
fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZEIS1 – 03
O perímetro que constitui a ZEIS – 03 tem início no ponto 41 indicado no mapa, segue pelo eixo da Rua
9, deflete a direita na Rua 10, deflete a esquerda na Rua 9, deflete a direita na Rua 4, segue pelo eixo
da referida Rua até encontrar o ponto 23 indicado no mapa, deflete a esquerda pela Avenida Circular,
deflete a esquerda na Rua 01, deflete a esquerda na Rua 2, deflete a esquerda na Avenida Central,
deflete a direita na Rua 11A, segue pela Rua 11 até encontrar o ponto 94 indicado no mapa, deflete a
esquerda e segue até encontrar o ponto 41, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área
em apreço.
ZEIS1 – 04
O perímetro que constitui a ZEIS1 – 04 tem início no ponto 42 indicado no mapa, segue até o ponto 24,
deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 25 indicado no mapa, deflete a esquerda e segue até
encontrar o ponto 95 indicado no mapa, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 42 indicado
no mapa, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZEIS1 – 05
O perímetro que constitui a ZEIS1 – 05 tem início no ponto 27 indicado no mapa, segue até a Rua
Vicentina, deflete a esquerda na referida Rua, deflete a esquerda na Rua Dr. Sinval, segue pelo eixo da
referida Rua até encontrar o ponto 93 indicado no mapa, deflete a esquerda e segue até encontrar o
ponto 27 indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZEIS1 – 06
O perímetro que constitui a ZEIS1 – 06 tem início no cruzamento entre a Rua Moisés Barreto com a Rua
Anápolis, segue pela referida Rua até encontrar o ponto 90 indicado no mapa, deflete a esquerda e
segue até encontrar o ponto 90 indicado no mapa, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 91
indicado no mapa, deflete a esquerda na Rua Moisés Barreto, segue seu eixo até encontrar o
cruzamento com a Rua Anápolis, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
37
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ZEIS1 – 07
O perímetro que constitui a ZEIS – 07 tem início no ponto 39 indicado no mapa, situado na Avenida
Brocotó, segue pelo eixo da referida Avenida ate encontrar o ponto 84 indicado no mapa, deflete a
esquerda e segue até encontrar o ponto 85, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 86,
deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 87, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 88,
deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 89, deflete a esquerda e e segue até encontrar o
ponto 39, na Avenida Brocotó, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZEIS2 – 01
O perímetro que constitui a ZEIS2 – 01 tem início no cruzamento entre a Avenida I com a Avenida B,
segue pela referida Avenida, deflete a direita na Avenida A, deflete a direita na Avenida C, deflete a
direita na Rua I, deflete a esquerda na Rua 15, segue pelo eixo da referida Rua até encontrar o ponto 78
indicado no mapa, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 102 indicado no mapa, deflete a
direita seguindo pela Avenida Parque projetada até o cruzamento com a Rua I, deflete a direita na
referida Rua e segue por seu eixo até encontrar o cruzamento com a Avenida B, fechando assim a
poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZEIS2 – 02
O perímetro que constitui a ZEIS2 – 02 tem início no cruzamento entre a Rua C e a Rua 17A, segue pela
referida Rua, deflete a direita na Rua 17, deflete a direita na Rua 1A, deflete a direita na Rua C, segue
pelo eixo da referida Rua até encontrar o cruzamento com a Rua 17A, fechando assim a poligonal que
define o perímetro da área em apreço.
ZEIS2 – 03
O perímetro que constitui a ZEIS2 – 03 tem início no ponto 5 indicado no mapa, segue a Avenida
Contorno em direção a Avenida Sebastião M. Guimarães, deflete a direita na referida Avenida, deflete a
direita na Avenida Joaquim f. Magalhães, deflete a direita na Avenida Contorno, segue pelo eixo da
referida Avenida até encontrar o ponto 5 indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o
perímetro da área em apreço.
ZEIS2 – 04
O perímetro que constitui a ZEIS2 – 04 tem início no ponto 40, segue pela Via 15, deflete a esquerda na
Via 2, deflete a direita na Rua 10, segue pela referida Rua até encontrar o ponto 101, deflete a direita
na Via 11, deflete a esquerda na Via 2, deflete a direita na Rua Paraná, deflete a direita na Via 3, segue
pela referida Rua até encontrar o ponto 40, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área
em apreço.
ZPRU – 01
O perímetro que constitui a ZPRU – 01 tem início no cruzamento entre a Rua Santa Teresinha com a
Avenida Maestro Joaquim de Abreu, segue pela referida Avenida, deflete a direita na Rua 10, deflete a
direita na Rua 14, segue pelo eixo da referida Rua até encontrar o ponto 117, deflete a direita pela
Avenida Parque (projetada), seguem pela referida Avenida até encontrar o cruzamento entre a Rua Santa
Terezinha com a Avenida Maestro Joaquim de Abreu, fechando assim a poligonal que define o perímetro
da área em apreço.
38
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ZPRU – 02
O perímetro que constitui a ZPRU – 02 tem início no ponto 116 indicado no mapa, segue até o ponto 78
indicado no mapa, situado na Avenida Santa Luzia, deflete a direita na referida Avenida, deflete a direita
na Rua 7, deflete a direita a Rua I, segue pela referida Rua até encontrar o ponto 115, deflete a direita
na Avenida Parque (projetada) segue pela Avenida Parque (projetada), até encontrar o ponto 116
indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZPRU – 03
O perímetro que constitui a ZPRU – 03 tem início no ponto 31 indicado no mapa, segue pela Rua
Perimetral, deflete a direita na Rua Senador Coimbra Bueno, deflete a esquerda pela Avenida Heitor Vila
Lobos, deflete a esquerda na Rua Goiânia, deflete a direita na Avenida Veridiano de Castro Conceição,
segue pelo eixo da referida Avenida até encontrar o ponto 80 indicado no mapa, deflete a direita e segue
até encontrar o ponto 81 indicado no mapa, deflete a direita na Avenida Parque, segue pelo eixo da
referida Avenida até encontrar o ponto 78, segue até encontrar o ponto 77 indicado no mapa, deflete a
direita pela Rua H, deflete a primeira a direita e segue pelo eixo da referida Rua até encontrar o ponto 76
indicado no mapa, deflete a direita e segue até o fim, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto
31 indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZI 1 – 01
O perímetro que constitui a ZI 1– 01 parte do ponto 73 indicado no mapa, segue em direção ao ponto
74 indicado no mapa, situado no eixo da rodovia BR - 020, deflete a esquerda pela referida rodovia,
segue pelo eixo da rodovia BR - 020 até encontrar o ponto 100 indicado no mapa, deflete a esquerda e
segue até encontrar o ponto 99 indicado no mapa, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 73
indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZI 1 – 02
O perímetro que constitui a ZI 1– 02 parte do ponto 99 indicado no mapa, segue em direção ao ponto
105 indicado no mapa, deflete a direita até encontrar o ponto 104 indicado no mapa, deflete a direita
até encontrar o 103 indicado no mapa, situado no eixo da rodovia BR - 020, deflete a direita e segue
até encontrar o ponto 100 indicado no mapa, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 99
indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZI 2 - 01
O perímetro que constitui a ZI 2 - 01 tem início no ponto 13 indicado no mapa, situado na rodovia BR -
020, segue até encontrar o ponto 106 indicado no mapa, deflete a direita e segue até encontrar o ponto
107 indicado no mapa, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 43 indicado no mapa, deflete a
direita na rodovia BR - 020 e segue até encontrar o ponto 13, fechando assim a poligonal que define o
perímetro da área em apreço.
ZSE – Aeroporto
O perímetro que constitui a ZSE – Aeroporto tem início no ponto 92 indicado no mapa, segue pela Rua
Moisés Barreto até encontrar o ponto 108 indicado no mapa, deflete a direita e segue até encontrar o
ponto 11 indicado no mapa, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 109 indicado no mapa,
deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 93 indicado no mapa, deflete a direita e segue até
encontrar o ponto 27 indicado no mapa (paralelo a Rua 8), segue pela Rua Vicentina, deflete a direita na
Via 9, segue pelo eixo da referida Via até encontrar o ponto 26 indicado no mapa, deflete a direita pelo
anel viário, segue pelo referido anel viário até encontrar o ponto 29 indicado no mapa, deflete a direita e
39
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
segue até encontrar o ponto 90 indicado no mapa, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 91
indicado no mapa, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 92 indicado no mapa, fechando
assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
PU - 01
O perímetro que constitui o PU - 01 tem início no ponto 102, segue pela Avenida Parque projetada,
segue pela Avenida Parque (paralelamente a Rua I) até encontrar o ponto 115 indicado no mapa, segue
para o ponto 116 indicado no mapa, segue pela Avenida Parque (paralelamente a Rua 9) até encontrar
o ponto 117 indicado no mapa, segue pela Avenida Parque até o cruzamento entre a Rua Santa
Terezinha e a Avenida Maestro Joaquim de Abreu, deflete a esquerda pela referida Avenida, segue pela
Avenida parque Projetada, passa pelos ponto 8 e 81 indicados no mapa, segue até encontrar o ponto
102 indicado no mapa, fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
PU - 02
O perímetro que constitui PU - 02 tem início no ponto 75 indicado no mapa, segue pela rodovia BR 020
em direção a Brasília até encontrar o ponto 14 indicado no mapa, deflete a esquerda e segue até
encontrar o ponto 15 indicado no mapa, deflete a direita e segue até encontrar o ponto 16 indicado no
mapa, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 17 indicado no mapa, deflete a esquerda e
segue até encontrar o ponto 18 indicado no mapa, segue até as margens da Lagoa Feia, deflete a
esquerda margeando a Lagoa Feia até encontrar o ponto 118, de onde segue até o ponto 75, fechando
assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
PU - 03
O perímetro que constitui o PU - 03 tem início no ponto 2 indicado no mapa, segue pelo eixo da Rua
Benedito Galvão, deflete a esquerda na Avenida Lagoa Feia, segue pelo eixo da referida Avenida até
encontrar o ponto 3 indicado no mapa, deflete a esquerda e segue até encontrar o 110 indicado no
mapa, deflete a esquerda e segue até encontrar o ponto 111 indicado no mapa, deflete a direita e segue
até encontrar a Avenida Bosque, deflete a esquerda e segue pelo eixo da referida Avenida até encontrar
o ponto 112 indicado no mapa, passa pelo ponto 12 indicado no mapa, segue até encontrar o ponto
113 indicado no mapa, deflete a esquerda pela Rua 10, deflete a esquerda pela Rua 15, segue pelo
eixo da referida Rua até encontrar o ponto 22 indicado no mapa, deflete a esquerda e segue até
encontrar o ponto 114 indicado no mapa, segue pela Avenida Benedito Galvão até encontrar o ponto 2,
fechando assim a poligonal que define o perímetro da área em apreço.
ZEU
As demais áreas situadas dentro do limite de expansão urbana não descritas nas zonas acima são parte
da ZEU.
Observação: Exceto as ZPA’s.
40
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
Preserv.de Áreas
APA Trans Dir. Const
Inter. Turist/Ambient.
41
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
AGRUPAMENTO DE USO
R - HABITAÇÃO
R1 - HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
R2 - HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR
CS - COMÉRCIO E SERVIÇOS
I - INDUSTRIAS
I1 - INDÚSTRIAS LEVES
tais como: indústrias de confecção de roupas, malharias artesanato e assemelhados.
tais como: indústrias alimentícias e de bebidas com processos de produção que não produzam poluição
do ar, da água ou do solo conforme padrões definidos por órgão estadual competente, Indústrias de
transformação e montagem que não produzam poluição do ar, da água ou do solo conforme padrões
definidos por órgão estadual competente.
42
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ENTRA MAPA 01
43
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■
Plano Diretor do Município de Formosa
ENTRA MAPA 02
44
■ ANEXO C: LEGISLAÇÃO PROPOSTA ■