Apostila Projeto Multiplicadores Solares
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Energia SolaR
GUIA PRÁTICO
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INDICE
Capítulo I Introdução 03
Fontes de Pesquisa 57
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Capítulo I
introducao
O aproveitamento da energia gerada pelo Sol tanto como fonte de calor quanto de luz, é hoje uma das alternativas energéticas mais
promissoras para prover a energia necessária ao desenvolvimento humano.
O Relatório Especial sobre Fontes Renováveis de Energia e Mitigação das Mudanças Climáticas publicado pelo IPCC
(Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), agrupou a energia solar direta em cinco categorias:
4) a geração de energia elétrica a partir de concentradores solares térmicos para altas temperaturas;
5) um processo inspirado na fotossíntese através do qual, em um reator alimentado por dióxido de carbono (CO2), água e
metal ou óxido metálico, exposto à radiação solar, produz-se hidrogênio, oxigênio e monóxido de carbono (técnica ainda em
desenvolvimento).
Esta apostila tem como objetivo auxiliar nos projetos de formação de outros multiplicadores solares, de forma que possamos espalhar
conhecimento sobre energia solar e realizar a Revolução Solar!
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Capítulo II
Coletor
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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
A energia solar fotovoltaica é obtida através da conversão direta da luz em eletricidade (efeito fotovoltaico). A célula fotovoltaica é um
dispositivo fabricado com silício, unidade fundamental desse processo de conversão.
O silício é o segundo material mais abundante no mundo e geralmente se apresenta no estado de areia. Através de métodos
adequados obtém-se o silício em forma pura. O cristal de silício puro não possui elétrons livres e portanto é um mau condutor
elétrico. Para alterar isto acrescentam-se porcentagens de outros elementos. Este processo denomina-se dopagem. Mediante a
dopagem do silício com o fósforo obtém-se um material com elétrons livres ou material com portadores de carga negativa (silício
tipo N). Realizando o mesmo processo, mas acrescentando boro ao invés de fósforo, obtém-se um material com características
inversas, ou seja, déficit de elétrons ou material com cargas positivas livres (silício tipo P).
Cada célula solar compõe-se de uma camada fina de material tipo N e outra com maior espessura de material tipo P.
Separadamente, ambas as capas são eletricamente neutras. Mas ao serem unidas, exatamente na união P-N, gera-se um campo
elétrico devido aos elétrons do silício tipo N que ocupam os vazios da estrutura do silício tipo P.
Ao incidir a luz sobre a célula fotovoltaica, os fótons que a integram chocam-se com os elétrons da estrutura do silício dando-lhes
energia e transformando-os em condutores.
Devido ao campo elétrico gerado na união P-N, os elétrons são orientados e fluem da camada "P" para a camada “N".
Por meio de um condutor externo, conecta-se a camada negativa à positiva. Gera-se assim um fluxo de elétrons (corrente elétrica)
na conexão. Enquanto a luz continuar a incidir na célula, o fluxo de elétrons se manterá. A intensidade da corrente gerada variará
proporcionalmente conforme a intensidade da luz incidente.
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VANTAGENS FUNDAMENTAIS DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA:
• Não produz ruídos
• Não polui nem contamina o meio ambiente
• Não necessita de combustível
• Durabilidade, tem uma vida útil superior a 20 anos
• É resistente a diversas condições climáticas (vento, chuva, granizo)
• Exige pouca manutenção, é necessário fazer a limpeza dos painéis
• É modular, permite aumentar a potência instalada
• Pode trabalhar de forma independente (em locais remotos), ou combinada com a rede elétrica convencional.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES:
Suas principais aplicações são:
• Eletrificação urbana (conectada à rede elétrica convencional)
• Eletrificação rural: luz, TV, rádio, comunicações, bombeamento de água
• Eletrificação de cercas
• Iluminação exterior
• Sinalização
• Náutica
• Sites de telecomunicação
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Capítulo III
Modulos Fotovoltaicos
C ada módulo fotovoltaico é formado por uma determinada quantidade de células conectadas em série. Como se viu anteriormente, ao
unir-se a camada negativa de uma célula com a positiva da seguinte, os elétrons fluem através dos condutores de uma célula para a
outra. Este fluxo repete-se até chegar à última célula do módulo, da qual fluem para o acumulador ou a bateria.
Cada elétron que abandona o módulo é substituído por outro que regressa do acumulador ou da bateria. O cabo da interconexão entre
módulo e bateria contém o fluxo, de modo que quando um elétron abandona a última célula do módulo e encaminha-se para a bateria
outro elétron entra na primeira célula a partir da bateria.
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TIPOS DE CÉLULAS
SILÍCIO MONOCRISTALINO:
Estas células obtêm-se a partir de barras cilíndricas de silício
monocristalino produzidas em fornos especiais. As células são
obtidas por corte das barras em forma de pastilhas finas (0,4-0,5
mm de espessura). A sua eficiência na conversão de luz solar em
eletricidade é superior a 12%.
SILÍCIO POLICRISTALINO:
Estas células são produzidas a partir de blocos de silício obtidos por
fusão de silício puro em moldes especiais. Uma vez nos moldes,
o silício arrefece lentamente e solidifica-se. Neste processo,
os átomos não se organizam num único cristal. Forma-se uma
estrutura policristalina com superfícies de separação entre os
cristais. Sua eficiência na conversão de luz solar em eletricidade é
ligeiramente menor do que nas de silício monocristalino.
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FABRICAÇÃO DOS MÓDULOS
FOTOVOLTAICOS
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Capítulo IV
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POTÊNCIA MÁXIMA DE SAÍDA
DURANTE O DIA
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Capítulo V
Conceitos Eletricos
TENSÃO E CORRENTE
A eletricidade é o fluxo de partículas carregadas (elétrons) que circulam através de materiais condutores (como cabos ou barras de
cobre). Estas partículas adquirem energia numa fonte (gerador, módulo fotovoltaico, bateria de acumuladores, etc) e transferem
esta energia a uma carga (lâmpada, motor, equipamento de comunicações, etc.) e a seguir retornam à fonte para repetir o ciclo.
Se imaginarmos um circuito básico como uma bateria de acumuladores conectada a uma lâmpada teremos a seguinte figura:
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TENSÃO ELÉTRICA
Tensão elétrica é a diferença de potencial
entre dois pontos e é medida em Volts (V).
Com exemplo podemos medir 12V entre
os pólos de uma bateria, podemos também
medir 220V entre os pinos de uma tomada.
Enquanto a bateria apresenta uma tensão
contínua, A tensão da tomada se inverte
de polaridade 60 vezes por segundo e
é chamada, portanto, de tensão alternada
de 60Hz. Como mostra a figura ao lado.
CORRENTE
Corrente elétrica é o fluxo de elétrons que percorre um circuito elétrico quando este é conectado a uma fonte de tensão elétrica. Sua
unidade de medida é o Ampere. Sua intensidade varia de acordo com a carga, ou seja, para uma mesma intensidade de tensão, quanto
maior a carga, maior a corrente elétrica.
Uma fonte de tensão contínua, como a bateria ou o painel solar, provoca uma corrente contínua no circuito, enquanto que, uma fonte
de tensão alternada, como a tomada, provoca no circuito uma corrente alternada.
POTÊNCIA
Potência elétrica é a capacidade de produzir trabalho, em um circuito simples é calculada como sendo um produto da tensão pela
corrente: Potência (P) = Tensão (V) x Corrente (I)
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RESUMINDO: TENSÃO, CORRENTE, RESISTÊNCIA, POTÊNCIA E ENERGIA
Resistência Elétrica
Símbolo = R
Unidade = Ohm
Resistência à passagem de corrente elétrica em um condutor elétrico
Potência
Símbolo = P
Unidade = Watt, W
Energia instantânea, o consumo em cada instante de um aparelho elétrico
Energia
Símbolo = E
Unidade = Watt-hora, Wh
Capacidade de realizar trabalho; potência num intervalo de tempo
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Capítulo VI
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Componentes da Radiação Solar Massa de Ar
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Mapas Solarimétricos Brasil e América do Sul
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Mapa Solarimétrico Mundial
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Capítulo VII
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SISTEMAS HÍBRIDOS
Sistemas híbridos são aqueles que, desconectado da rede convencional, apresenta várias fontes de geração de energia como por
exemplo: turbinas eólicas, geração diesel, módulos fotovoltaicos entre outras. A utilização de várias formas de geração de energia
elétrica torna-se complexo na necessidade de otimização do uso das energias. É necessário um controle de todas as fontes para que
haja máxima eficiência na entrega da energia para o usuário.
Em geral, os sistemas híbridos são empregados para sistemas de médio a grande porte vindo a atender um número maior de usuários.
Por trabalhar com cargas de corrente contínua, o sistema híbrido também apresenta um inversor.
Devido a grande complexidade de arranjos e multiplicidade de opções, a forma de otimização do sistema torna-se um estudo particular
para cada caso.
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DADOS NECESSÁRIOS PARA DIMENSIONAR UM
SISTEMA ISOLADO - OFF GRID
Localização geográfica do sistema (Latitude, Longitude e a altura relação ao nível do mar do local da instalação)
Estes dados são necessários para determinar o ângulo de inclinação adequado para o módulo fotovoltaico e o nível de
radiação (médio mensal) do lugar.
Autonomia prevista:
Isto refere-se ao número de dias em que se prevê que diminuirá ou não haverá geração e que deverão ser tidos em conta
no dimensionamento das baterias de acumuladores. Para sistemas rurais domésticos tomam-se de 3 a 5 dias e para
sistemas de comunicações remotos de 7 a 10 dias de autonomia.
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DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA SOLAR ISOLADO - OFF GRID
O dimensionamento do sistema solar é simples quando aplicado a uma só voltagem de trabalho e alguns pontos de consumo.
Para um dimensionamento correto, o conhecimento básico de alguns valores e grandezas são necessários:
Volts (V) é a grandeza usada para medir Tensões
Ampère (I) é a grandeza usada para medir a Corrente
Watt (W) é a medida da potência e é o resultado da multiplicação de tensão pela corrente:
[W]att = [V]olts x [I]Ampère
Para iniciar o dimensionamento é preciso saber o quanto será consumido. Para isso, faça a relação e quantidade de todos os equipamentos,
luzes, etc..., que pretende ligar no sistema solar. Verifique o consumo individual (em Watts) como mostra o exemplo abaixo e faça uma
estimativa de horas que cada equipamento ou grupo ficará ligado por dia. Multiplique os valores totais de consumo pelas horas de uso.
Some os resultados e obtenha a demanda diária de energia, ou seja, o valor em Watt x dia.
Conclui-se que o sistema deverá gerar um mínimo de 4.500 Watts por dia para a aplicação.
Quando o consumo não for regular, tais como residências de final de semana, é preferível trabalhar com o valor de demanda mensal e
depois dividir por 30 (a conta de energia elétrica mostra o consumo mensal em Kwh/mês).
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Valores estimados de consumo médio mensal de alguns equipamentos elétricos.
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Segue abaixo uma tabela para auxílio no cálculo do consumo em Ah de diversos tipos de
equipamentos comumente utilizados em sistemas fotovoltaicos em vários regimes de operação:
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DIMENSIONAMENTO DO PAINEL SOLAR
Obtém-se o valor estimado necessário a ser gerado pelos painéis A associação de painéis é recomendada somente para painéis com
solares. potência e características elétricas semelhantes.
Para se obter uma quantidade alta de energia, utiliza-se da Como respondem à Lei de Ohm, com a associação obtemos:
associação de vários painéis que, uma vez interligados, fornecem a
potência necessária de geração elétrica. • Se conectarmos um painel a outro em PARALELO (positivo com
positivo e negativo com negativo), as correntes “I” serão somadas.
A escolha do painel solar deve ser feita escolhendo-se um ou mais
painéis semelhantes que, sozinhos ou reunidos darão a potência • Se conectarmos em SÉRIE (positivo com negativo), as tensões
maior e mais próxima do valor Watt / dia encontrado. "V"serão somadas.
Os painéis solares geram eletricidade em corrente contínua (igual ao Consequentemente, podemos associar e ter um sistema em
que é gerado em automóveis) e fornecem a energia polarizada, ou múltiplos de tensões (12V / 24V / 48V ... 96V, 108V, etc); E com
seja, um pólo é POSITIVO (+) e o outro pólo é NEGATIVO (-). Em sua múltiplos de corrente, conforme mostrado a seguir.
grande maioria, são fabricados para atender a uma tensão nominal
de 12 ou 24 Volts.
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Ligação em série
Se os elementos de um circuito se conectarem em série (polo positivo com
polo negativo), isso quer dizer que todo o fluxo de elétrons deve passar por
cada um dos seus elementos.
Ligação em paralelo
Painéis podem ser instalados interligados em série ou paralelo, obedecendo
à Lei de Ohm, ou seja, quando interligados dois ou mais unidades em paralelo
(pólo positivo com pólo positivo e negativo com negativo) a tensão não se
altera, mas a corrente é somada.
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Ligação em Série Paralelo
Pode-se também conjugar uma instalação com painéis ligados
em série e paralelo para atingir valores de tensão e corrente
compatíveis com a aplicação desejada.
Ligação de Baterias
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Controladores de Carga Dimensionamento do Controlador de Carga
A função do controlador de carga é a de proteger as baterias O controlador de carga é definido pela tensão de trabalho
de serem sobrecarregadas, ou descarregadas profundamente, do sistema e pela maior corrente exigida. A capacidade do
e assim garantir que toda a energia produzida pelos painéis controlador deve superar a corrente dos painéis ou as de
fotovoltaicos seja armazenada com maior eficácia nas baterias. consumo, naquele em que for maior o valor.
O controlador de carga é um dos principais componentes de um Devem ser calculadas ambas as correntes (corrente dos painéis
sistema solar fotovoltaico, sendo o responsável pela duração solares e a corrente a ser consumida) sendo seleccionada a
da vida útil dos bancos de baterias, os quais são os ítens mais corrente mais elevada.
dispendiosos nesse tipo de sistema.
O valor total de corrente é o consumo dividido pela tensão de
Os controladores de carga possuem uma série de dispositivos que trabalho do equipamento.
informam permanentemente sobre o estado de carga do sistema
e alertam o utilizador para que este possa adaptar a instalação às Verifique a corrente máxima exigida pelos equipamentos que
suas necessidades particulares, aumentando assim o tempo de serão ligados ao sistema solar. Para os painéis solares, deve-se
vida útil das baterias. basear na corrente discriminada na tabela de características do
produto.
Os controladores de carga são utilizados principalmente em
sistemas isolados da rede, ou Off Grid. A corrente do sistema será a soma das correntes máximas
geradas pelo(s) painel(is) solar(es). Obtenha o total, levando em
São encontrados em dois tipos: consideração a associação dos painéis conectados. Defina o
controlador pelo maior valor encontrado (painel ou consumo).
• WM (Pulse Width Modulation) são os mais utilizados, pois
apesar da menor eficiência se justificam pelo custo. EXEMPLO: Para um consumo diário de Watt/hora, sendo a
produção de 750W. Divide-se este valor pela tensão do sistema,
•MPPT (Maximum Power Point Tracking), possuem maior obtendo-se a corrente que será necessária para escolher o
eficiência e são cerca de duas vezes mais caros. controlador: 750 W / 12 V = 62,5 Amperes
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Caso a corrente total supere a capacidade de um controlador, divida sua
instalação em duas ou mais linhas (barramentos) de energia, executando
o mesmo princípio de balanceamento de carga de uma instalação
eléctrica convencional.
PWM
MPPT
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Banco de Baterias (acumuladores) Dimensionamento do Banco de Baterias
A função prioritária das baterias num sistema de geração Some a corrente (Ampere) produzida pelos painéis, respeitando a
fotovoltaico é acumular a energia que se produz durante as horas regra da associação (Lei de Ohm). Multiplique pelas horas diárias
de luminosidade a fim de poder ser utilizada à noite ou durante de insolação e utilize um fator de segurança de 50% a mais. Deste
períodos prolongados de mau tempo. Outra importante função valor encontrado, escolha a bateria ou o arranjo de baterias que
das baterias é prover uma intensidade de corrente superior àquela acumulem essa energia. Quanto maior a quantidade de baterias,
que o dispositivo fotovoltaico pode entregar. É o caso de um maior será a autonomia de seu sistema.
motor, que no momento do arranque pode exigir uma corrente de
4 a 6 vezes sua corrente nominal durante uns poucos segundos. É conveniente ter a energia excedente acumulada para dias
Normalmente o banco de baterias de acumuladores e os módulos chuvosos ou nublados.
fotovoltaicos trabalham em conjunto para alimentar as cargas.
Durante a noite toda a energia pedida pela carga é fornecida pelo No caso de 12Volts, temos :
banco de baterias.
4500W/dia / 12V = 375A
375 + 50% = 562,5 A
Utiliza-se principalmente baterias estacionárias de 12V./150Ah.
Recomenda-se o uso de baterias seladas de ciclos constantes, Se escolhermos baterias de 115Ah:
livres de manutenção. Baterias não devem ser instaladas 562 / 115 = 4,8 ou seja 5 baterias.
diretamente sobre o solo ou piso: devem sempre ser assentadas
Agora multiplique este valor pelo número de dias/autonomia
sobre uma base plástica ou de madeira. Observar que o local
Ex: 5 baterias x 3 dias = 15
esteja sempre livre de umidade e impurezas, e seja ventilado.
Mantenha a bateria em local abrigado do sol e da chuva. A
eficiência do sistema de energia solar depende diretamente da
qualidade e do estado das baterias. Baterias velhas aceitam
menos carga e ainda desperdiçam a energia de carga fornecida.
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Sistemas Conectados à Rede Elétrica - Grid Tie compensação de energia elétrica, cujas definições são:
Os Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede (SFCR) dispensam • Microgeração distribuída: central geradora de energia elétrica,
o uso de acumuladores (baterias), pois a energia por eles com potência instalada menor ou igual a 100kW e que utilize
produzida pode ser consumida diretamente pela carga, ou injetada fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa
diretamente na rede elétrica convencional, para ser consumida ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da Aneel,
pelas unidades consumidoras conectadas ao sistema de conectada na rede de distribuição por meio de instalações de
distribuição. Estes sistemas são basicamente de um único tipo e unidades consumidoras.
são aqueles em que o gerador fotovoltaico representa uma fonte
complementar ao sistema elétrico ao qual está conectado. • Minigeração distribuída: central geradora de energia elétrica,
com potência instalada superior a 100kW e menor ou igual a 1
Instalações deste tipo vêm se tornando cada vez mais populares MW para fontescom base em energia hidráulica, solar, eólica,
em diversos países europeus, Japão, Estados Unidos, e mais biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação
recentemente no Brasil. As potências instaladas vão desde poucos da Aneel, conectada na rede dedistribuição por meio de
kWp em instalações residenciais, até alguns MWp em grandes instalações de unidades consumidoras.
sistemas operados por empresas.
• Sistema de compensação de energia elétrica: sistema no
Estes sistemas se diferenciam quanto à forma de conexão à rede, qual a energia ativa injetada por unidade consumidora com
que, dentre outras características, depende também da microgeração distribuída ou minigeração distribuída é cedida,
legislação vigente. por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e
posteriormente compensada com o consumo de energia
elétrica ativa dessa mesma unidade consumidora ou de outra
Micro e Minigeração Fotovoltaica - unidade consumidora de mesma titularidade da unidade
Resolução Aneel 482/2012 consumidora onde os créditos foram gerados, desde que
possua o mesmo Cadastro de Pessoa Física (CPF), ou Cadastro
No Brasil, os sistemas fotovoltaicos como sistemas de micro e de Pessoa Jurídica (CNPJ), junto ao Ministério da Fazenda.
minigeração, são regulamentados pela Resolução Normativa
Aneel No. 482/2012, e devem atender aos Procedimentos de Nesses sistemas, a energia consumida e energia injetada na rede
Distribuição (PRODIST), Módulo 3, e às normas de acesso das de distribuição são registradas separadamente pelo medidor
distribuidoras locais. A Resolução 482 estabelece as condições bidirecional. A cada instante apenas o registro em um dos
gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuídas sentidos será realizado, dependendo da diferença instantânea
aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de entre a demanda e a potência gerada pelo sistema fotovoltaico.
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Passo a passo do sistema fotovoltaico Quanto custa a energia solar fotovoltaica?
conectado à rede elétrica - Grid Tie
O custo de um sistema de energia solar fotovoltaico depende
1) Painel Solar Fotovoltaico - Produz energia elétrica em corrente principalmente do tamanho e da complexidade da instalação.
contínua.
Residências: (preço aproximado em Janeiro/2015)
2) Inversor Solar inverte a corrente contínua em corrente Casa pequena, até 2 pessoas
alternada e equaliza com a rede elétrica - Desta forma a = Sistema de 1.5Kwp = R$ 12.000 a R$ 15.000
energia gerada pelo painel solar fica idêntica à energia que Casa pequena, até 3 pessoas
você consome da rede elétrica, e assim pode utilizá-la para o = Sistema de 2Kwp = R$ 16.000 a R$ 20.000
seu consumo próprio. Casa grande, 5 pessoas
= Sistema de 5Kwp = R$ 40.000 a R$ 50.000
3) Quadro de Luz - A energia que sai do inversor solar vai para
o seu "quadro de luz" e assim é distribuída para a sua casa, Comércios e Indústrias:
comércio ou indústria.
100Kw = R$ 650.000 – R$ 900.000
4) Eletricidade gerada pelos painéis solares alimenta utensílios, 500Kw = R$ R$3Mi – R$3.5Mi
eletrodomésticos, equipamentos e máquinas. 1MW = R$ 5mi – R$ 6Mi
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Dimensionamento do Sistema Fotovoltaico O sistema isolado não deixa de merecer cuidados por não estar
ligado à rede, já que ele também é um gerador de energia elétrica,
Conectado à Rede - Grid Tie e que dependendo da potência, pode causar incêndios, explosões
e acidentes fatais.
Para participar do Sistema de Compensação de Energia,
é necessária a contratação de profissional que possua Do ponto de vista dos componentes, um sistema fotovoltaico Grid
conhecimentos técnicos em eletricidade e energia solar Tie é composto por painéis solares e inversores. Os inversores
fotovoltaica, o qual será o responsável técnico pelo sistema junto Grid Tie, além de transformar a corrente contínua em alternada,
à concessionária de energia elétrica local. devem sincronizar o sistema com a rede pública. Por o sistema
estar conectado à rede, a falta de energia é compensada pela
Durante a visita técnica, o projetista/instalador irá avaliar as mesma, o que elimina a necessidade de baterias.
condições físicas da edificação, seu consumo no período de um Os inversores para sistemas conectados à rede são diferentes
ano através da conta de luz, de modo que o projeto atenda às daqueles usados nos sistemas isolados.
necessidades energéticas do local. Após a visita, o projetista/
instalador deverá preparar um projeto das instalações de conexão Veja a seguir como projetar um Sistema Fotovoltaico Conectado
à rede (memorial descritivo) e, se aprovado pelo cliente, dar à Rede.
entrada no projeto junto à concessionária.
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Cálculo do Número de Módulos Necessários 6) O número de módulos solares para este sistema será: no
módulos = Consumo Total / Geração Módulo = 23.21 / 24.15 =
Devem-se conhecer os níveis de radiação solar típicos da região 0.96 = 1
(ver tabela abaixo com as principais cidades do Brasil). Como já se
viu, a capacidade de produção dos módulos varia com a radiação. 7) Arredonda-se o valor encontrado para um múltiplo inteiro.
A tabela indica qual é a radiação média em kWh/m2.dia para cada Portanto um módulo de 4.4 A de corrente nominal é suficiente
um dos meses do ano. Por uma questão de facilidade iremos para esta instalação.
tomar a média anual referida na última coluna.Para realizar um
cálculo aproximado da quantidade de módulos necessários para
uma instalação pode-se proceder da seguinte forma:
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Instalação de Módulos Fotovoltaicos
Durante a instalação de módulos solares, algumas variáveis devem ser observadas para melhor aproveitamento da captação dos raios
solares. Devem ser considerados, portanto, a inclinação do eixo de rotação da Terra, o ângulo da altura solar, o ângulo de inclinação dos
módulos e o ângulo azimutal do Sol. Assim, enquanto descreve uma trajetória elíptica em torno do Sol, conhecida por movimento de
translação; concomitantemente, a Terra gira em torno do seu próprio eixo, desenvolvendo um movimento de rotação. A inclinação do
eixo de rotação da Terra, em relação à órbita elíptica em torno do Sol, forma um ângulo de 23,5°, aproximadamente, e determina as
estações do ano a depender da posição do planeta em sua trajetória de translação.
O ângulo da altura solar é determinado a partir do ângulo de inclinação da trajetória do sol com o plano horizontal. É influenciado pela
localização geográfica, bem como pelo ângulo da declinação solar.
Conforme Villalva e Gazoli (2012, p. 56), “a altura do Sol no céu é maior nos dias de verão, o que significa que nessa época os raios
solares incidem sobre a cabeça do observador com um ângulo azimutal menor, percorrendo uma massa de ar reduzida ”. No inverno,
acontece o contrário, a altura do Sol no céu é menor, ângulo azimutal é maior e as massas de ar também. Vide figuras abaixo:
Algumas regras devem ser observadas durante a instalação de um módulo solar. A primeira delas refere-se à orientação do
equipamento que deve estar voltado para o norte geográfico; uma segunda observação deve ser feita quanto ao ajuste do ângulo
de inclinação do módulo em relação ao solo. Este deverá ser escolhido a partir do ângulo da latitude geográfica da localidade onde o
sistema será instalado.
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Inclinação Módulos Fotovoltaicos
A posição ideal para os seus painéis fotovoltaicos no Brasil é voltado para o Norte.
O Sol nasce no leste, sobe se inclinando ao Norte e se põe no Oeste, como na
figura abaixo. A Direção Ideal para o Painel Solar no Brasil é virado para o Norte.
Então, se você possui um telhado com face voltada ao norte e não há sombras
nesta parte do telhado, deveria instalar o seu painel solar fotovoltaico nesta face.
Desta forma o seu gerador de energia solar produzirá mais energia.
Para aqueles que não têm uma face do telhado voltada ao Norte, não se
preocupem! A perda de geração da energia solar fotovoltaica não é tão grande se
o sistema for instalado nas faces voltadas ao Leste e Oeste:
• Para um telhado com face Leste ou Oeste, você pode perder entre 12% e 20%.
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Inversor para Conexão à Rede - Grid Tie Funcionamento
Inversor para conexão à rede (Grid Tie), é um dispositivo O inversor funciona captando a tensão fornecida por um gerador
eletrônico que permite aos usuários de energia fotovoltaica ou CC - módulos fotovoltaico ou aerogeradores - e convertendo para
eólica interligar seus sistemas com a rede da concessionária e a forma de corrente alternada (CA), podendo assim alimentar
injetar na rede o excedente de energia produzido pelos sistemas diretamente a rede. O inversor deve estar também em sincronia
(fotovoltaico ou eólico). Sistemas fotovoltaicos conectados à com a frequência da rede (60 Hz, no Brasil), usando um oscilador
rede (SFVCR) são muito comuns em países da Europa e nos EUA, local e limitar a tensão para que a mesma não seja superior
sendo o excedente de energia gerada envido para a concessionária à tensão da rede.Os modernos inversores têm a unidade de
(durante o dia) e compensado quando o consumo aumenta (por fator de potência fixa, isso significa que a tensão de saída e a
exemplo, à noite). corrente estão perfeitamente alinhadas. O inversor possui um
computador de bordo que analisa a frequência da onda da rede e
O inversor funciona convertendo a tensão e a corrente elétrica "corrige" tensão e frequência provindas do gerador. Os sistemas
contínuas, que recebe dos módulos fotovoltaicos (ou de geradores fotovoltaicos de conexão à rede são caracterizados por estarem
eólicos), em corrente alternada. A principal característica de um integrados à rede elétrica que abastece a população. Diferente dos
inversor para conexão à rede é a capacidade de se interligar com sistemas isolados que atendem a um propósito específico e local,
a rede da concessionária, sincronizando sua frequência (60 Hz, no estes sistemas também são capazes de abastecer a rede elétrica
Brasil) e tensão de saída (CA) com a mesma, e se desconectar da com energia que pode ser utilizada por qualquer consumidor
rede quando esta deixa de fornecer energia como, por exemplo, da rede.
devido a desligamento para reparo ou falha na rede.
Sistemas de conexão à rede podem ser utilizados tanto para
abastecer uma residência, ou então simplesmente produzir
e injetar a energia na rede elétrica, assim como uma usina
hidroelétrica ou térmica.
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Dimensionando o Inversor Grid Tie
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Fiação para Sistema Solar Fotovoltaico
Utilize somente fiação de qualidade comprovada e dentro das normas da ABNT e com aprovação do Inmetro. Fios de baixa qualidade
ou fora de especificação irão comprometer o rendimento do sistema, provocando perda de energia, aquecimento e mau contato. Veja
na tabela abaixo a bitola de fio a ser utilizada x a distância e amperagem de seu sistema. A recomendação é para fio flexível, singelo
com perda máxima até 5% para tensão em 12 Vdc. Para sistemas em 24 Vdc multiplique a distância por 2.
Conectores
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Estrutura Metálica para Fixação dos Módulos Fotovoltaicos
Considerando-se que um sistema solar fotovoltaico tem duração aproximada de 20 anos, torna-se importante que o material
utilizado para fixação dos módulos seja de excelente qualidade, grande durabilidade, e leve, a fim de não gerar carga extra aos
telhados e estruturas existentes.
Recomenda-se o uso de alumínio, preferencialmente junto a empresas que desenvolvem produtos voltados à energia solar, e que
garantam a perfeita fixação, prevenindo-se possíveis danos ao sistema em caso de ventos fortes e demais intempéries.
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Capítulo VIII
O s principais eventos associados ao desenvolvimento dos equipamentos de conversão da energia solar fotovoltaica podem ser
visualizados na figura ao lado.
O efeito fotovoltaico foi descoberto por Edmond Becquerel em 1839.Em 1873, Willoughby Smith descobriu o efeito fotovoltaico
em sólidos com o selênio. A produção da primeira célula fotovoltaica neste metal veio quatro anos mais tarde, com W. G. Adams e
R.E. Day. Em 1904 Albert Einstein publicou um artigo sobre o efeito fotovoltaico, ao mesmo tempo em que divulgava ao mundo sua
teoria da relatividade. E foi com a explicação do efeito fotovoltaico que Einstein ganhou seu primeiro Prêmio Nobel, em 1923.
O primeiro agente impulsionador desta tecnologia foi a necessidade de empresas do setor de telecomunicações encontrar fontes de
energia para sistemas instalados em localidades remotas. O segundo foi a chamada “corrida espacial”. A célula solar fotovoltaica era,
e continua sendo o meio mais adequado para abastecer equipamentos eletrônicos no espaço.
Em 1973 a crise do petróleo renovou e ampliou o interesse por aplicações terrestres da tecnologia fotovoltaica. Empresas
americanas do petróleo começaram a gerar e investir em energia solar.
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Abaixo, Evolução da potência instalada em
sistemas fotovoltaicos no mundo (EPIA 2013)
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Capítulo IX
Nesta oficina você irá compreender melhor, para multiplicar melhor, como
funciona um sistema solar. E diferentemente de um sistema solar fotovoltaico
isolado, devido a suas proporções, a lanterna poderá ser apresentada em eventos
públicos a título de demonstração.
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A solda
Soldar é o método utilizado para unir duas partes de metal (cobre, ferro..), com ajuda de um terceiro metal para a fusão
(neste caso, estanho).
Antes de iniciar a solda, certifique-se que todas as partes estejam limpas e livres de impurezas, e que a voltagem do ferro
de solda seja o mesmo da corrente elétrica em que estiver trabalhando (110/220V)
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O primeiro elemento é a lâmpada LED
Ela tem duas pernas: a mais longa é positiva (+), e a mais curta é negativa (-).
Solde uma perna de cada vez, tomando cuidado para aquecer as partes a serem
soldadas antes de colocar o fio de estanho.
Espere alguns minutos para a soldagem esfriar, vire a placa e corte as pernas que
estavam dobradas no lado de baixo, usando um cortador de unhas ou alicate.
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O próximo elemento é o Indutor
Junto ao pequeno chip negro (fixado à placa), transforma a voltagem de 1,2V da pilha,
em 3,6V do LED.
O Indutor não tem polaridade, então não devemos nos preocupar com os polos
negativo e positivo. Coloque-o nos pequenos orifícios próximos ao chip negro. Pelo lado
de baixo, dobre as pernas para deixá-lo no local exato a ser soldado. Após a solda, vire
do lado oposto e corte a sobra das pernas.
Ele evita que o fluxo de energia retorne à Placa Solar durante a noite.
Ele tem polaridade. Portanto, o lado com a linha cinza, deve ser inserido no orifício B+,
e o outro no PV+.
Você pode consegui-los cortando o excesso dos cabos que vem no suporte da pilha.
Não se esqueça de cortar as pontas. Use um cortador de unhas ou alicate.
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A placa solar
Encoste a ponta do ferro de solda por alguns segundos nos elementos, e somente
depois de aquecidos, coloque o fio de solda.
O interruptor
Ele é composto por muitas partes plásticas. Para que ele não derreta com o calor do ferro
de solda, lixe os orifícios com uma lixa de unhas, coloque um pedaço de fio em cada orifício
e solde por no máximo 3 segundos.
Não importa a posição dos fios. Caso seu interruptor tenha três orifícios, solde um fio no
orifício central e outro numa das extremidades.
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Agora, solde as pontas dos fios nas linhas vermelhas marcadas na placa.
Pilha Recarregável
Solde a ponta vermelha do cabo no contato (B+) e a ponta negra no contato (B-) da placa.
Após a solda, insira a pilha no suporte e fixe-a com um pedaço de fita . Cheque se todos
os pontos de solda estão firmes, organize os elementos e teste o Interruptor, caso sua
pilha esteja carregada, o LED irá acender. Se não acender, coloque a placa solar por
alguns minutos sob a luz do sol e teste novamente , ligando e desligando o interruptor.
Caso o problema persista, troque a pilha. E se ainda assim persistir, reveja todos os
pontos de solda, refaça os que não estiverem firmes e brilhantes.
O ideal é que o sistema seja deixado sob a luz solar por algumas horas para a carga
completa da pilha.
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Pronto, sua lanterna solar está pronta para ser usada!
Mas, não esqueça que ela deverá ser carregada no mínimo durante uma hora sob a
luz solar direta para cada hora de luz do LED.
Quando a bateria estiver completamente carregada, você terá seis horas de luz.
Agora, é usar a criatividade para escolher um objeto que receberá sua lanterna!
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Capítulo X
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Desde que descobriu o fogo, o homem passou a cozinhar seu alimento.
Ainda nos dias de hoje, milhares de pessoas continuam usando madeira para cozinhar seus
alimentos, principalmente os habitantes de regiões afastadas no Brasil, Índia e África.
A fumaça gerada pela queima da lenha causa inúmeros problemas de saúde, e em algumas
regiões se torna cada vez mais difícil encontrar galhos secos que sirvam para alimentar os fogões.
A maior parte da humanidade usa energia elétrica oriunda de combustíveis fósseis para cozinhar.
Uma outra parte também usa combustíveis fósseis, dois tipos de gases:
GÁS BUTANO
É o conhecido gás de cozinha. O butano é um combustível gasoso derivado do petróleo utilizado
principalmente para cozinhar e em isqueiros. Ele é misturado com o gás propano e vendido
comercialmente como GLP, ou gás de petróleo liquefeito. GPL é usado em veículos e aparelhos de
aquecimento também
GÁS NATURAL
O gás natural é um combustível usado para aquecer edifícios, cozinhar alimentos, e até mesmo
para ajudar a produzir eletricidade. Às vezes é chamado de combustível. Mas não confunda isso
com a gasolina que roda de seu carro. A gasolina é um líquido enquanto o gás natural é um gás,
mesmo ambos podendo ser usados em carros que são capacitados para isso.
O gás natural é composto por uma mistura de gases que se formaram a partir de restos fósseis
de plantas e animais antigos enterrados no fundo da terra. O principal ingrediente de gás natural
é o metano.
Agora, é usar a criatividade para escolher um objeto que receberá sua lanterna!
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O forno solar
O forno solar não usa gás, nem lenha, nem energia elétrica: o calor que
cozinha o alimento vem diretamente do sol, cujos raios multiplicam-se ao
encontrar as superfícies espelhadas do forno.
A lenha tem pelo menos dois grandes problemas associados ao seu uso
como fonte de energia: sua "colheita" destrói ecossistemas e sua queima
libera gases de carbono, que poluem o ar e intensificam o efeito estufa.
O forno solar não só é capaz de cozinhar sem poluir como também esteriliza
a água em meros 20 minutos, quando atinge 65 ºC, temperatura necessária
para matar todos os microorganismos capazes de causar alguma doença.
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Fogão solar parabólico
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Fogão solar painel
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fontes de
Cepel / Cresesb - www.cresesb.cepel.br
Wikipedia - www.wikipedia.org
Vânia Stolze
Consultoria e Treinamentos em Energia Solar
Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2015.
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VocE escolheu ser um
Multiplicador Solar
Compilamos muitas informações nessa apostila para
que você possa criar ferramentas, articular eventos
de multiplicação deste conhecimento e espalhar o
conhecimento sobre energia solar no Brasil!
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