Livro Digital para Elaboracao de Trabalhos Academicos
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Projeto Gráfico
DesignLab – Curso de Design Gráfico
CDU: 001.8
Em agosto de 2023, o texto deste documento foi atualizado. Ele privilegia os procedimentos referentes à elaboração citações
atualizados na nova edição da norma NBR 10520 de julho de 2023, e das referências, contidas na segunda edição da NBR 6023, de
novembro de 2018, da segunda edição da NBR 6022 de maio de 2018 que trata de Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica,
da NBR 6024 de fevereiro de 2012 que aborda a Numeração progressiva das seções de um documento, NBR 6027 de 2012 sobre
sumários e, a NBR 10719 de 2015 que versa sobre relatórios técnicos, bem como ajustes no texto e alteração de exemplos.
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APRESENTAÇÃO
Desejamos que o documento seja de amplo uso à toda comunidade acadêmica e que ofereça as
ferramentas necessárias à uma produção científica consistente, afinal, somos movidos pelo
conhecimento.
SUMÁRIO
1 FICHAMENTO
O fichamento é uma técnica de trabalho intelectual que consiste no registro sintético e documentado das
ideias e/ou informações mais relevantes (para o leitor) de uma obra científica, filosófica, literária ou mesmo
de uma matéria jornalística. Como o fichamento consiste no resultado do trabalho de leitura, alguns autores, a
exemplo de Nunes (1997), preferem substituir esse nome pela expressão “relatório de leitura”.
1.1 Conceito
Fichar um texto significa sintetizá-lo, o que requer a leitura atenta do texto, sua compreensão, a
identificação das ideias principais e seu registro escrito de modo conciso, coerente e objetivo. Pode-se
dizer que esse registro escrito – o fichamento – é um novo texto, cujo autor é o “fichador”, seja ele aluno
ou professor. A prática do fichamento representa, assim, um importante meio para exercitar a escrita,
essencial para a elaboração de resenhas, papers, artigos, monografias de conclusão de curso, etc.
A principal utilidade da técnica de fichamento, portanto, é otimizar a leitura, seja na pesquisa científica – como
enfatiza Pasold (1999) –, seja na aprendizagem dos conteúdos das diversas disciplinas que integram o
currículo acadêmico, na Universidade.
De acordo com Henriques e Medeiros (1999, p.100), o fichamento objetiva: “a) identificar as obras consultadas; b)
registrar o conteúdo das obras; c) registrar as reflexões proporcionadas pelo material de leitura; d) organizar
as informações colhidas”.
Assim sendo, os fichamentos ou relatórios de leitura, além de possibilitar a organização dos textos
pesquisados e a seleção dos dados mais importantes desses textos, funcionam como método de
aprendizagem e memorização dos conteúdos, constituindo-se em instrumento básico para a redação de
trabalhos científicos.
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Seja como técnica auxiliar da pesquisa bibliográfica, seja como técnica auxiliar de estudo de obras,
artigos e textos teóricos, o fichamento será tanto mais eficiente quanto mais claros forem para o estudante ou
para o pesquisador os propósitos desse trabalho.
Dependendo dos seus propósitos, podem ser considerados dois tipos de fichamento:
a) o fichamento que é solicitado ao estudante universitário como exercício acadêmico, com o propósito de
desenvolver as habilidades exigidas para o estudo e assimilação de textos teóricos, ou assimilar o
conteúdo ou parte do conteúdo de uma disciplina; nesse caso o fichamento consiste, em geral, no
registro documentado do resumo do texto indicado pelo professor.
b) o fichamento que é feito pelo estudante, pelo docente ou pelo pesquisador, no contexto de uma pesquisa
ou de uma revisão bibliográfica, com o propósito de registrar sistematicamente e documentar as
informações teóricas e factuais necessárias à elaboração do seu trabalho, que tanto pode ser
uma resenha, um artigo, uma monografia, um seminário ou um relatório de pesquisa.
1.3 Procedimentos
São variados os tipos de fichas que podem ser criados, dependendo das necessidades de quem
estuda ou pesquisa. Severino (2000, p. 35-45), Eco (1988, p. 87-112), Leite (1985, p. 42-55) e
Pasold (1999, p. 105-121) oferecem importantes orientações práticas sobre diferentes tipos de
fichas e sua organização.
• cabeçalho: no alto da ficha ou da folha, à direita, um título que indica o assunto ao qual a
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ficha se refere; pode ser adotado o uso, após o título geral, de um subtítulo;
• referência: o segundo elemento da ficha será a referência completa da obra ou do texto
ao qual a ficha se refere, elaborada de acordo com a NBR 6023:2018 da ABNT;
• corpo da ficha, ou seja, o conteúdo propriamente dito, que variará conforme o tipo de
fichamento que o estudante ou pesquisador pretenda fazer.
Embora muitos tipos de fichas possam ser elaboradas no contexto de uma pesquisa ou de uma
revisão bibliográfica, como já foi dito, apenas dois tipos de fichas serão a seguir apresentadas,
por serem consideradas as mais essenciais.
1.3.1 Ficha bibliográfica
Destina-se a documentar a bibliografia relativa a um determinado assunto. O seu corpo pode
ser constituído de poucas informações, como, por exemplo, breve indicação do conteúdo da
obra ou de sua importância para algum aspecto do trabalho que o estudante ou o pesquisador
tem em andamento; é importante ainda que conste a localização da obra (biblioteca, arquivo
público, etc.), para que a ela se possa retornar caso haja necessidade.
Figura 1 - Exemplo de ficha bibliográfica
Metodologia da pesquisa / Pesquisa Bibliográfica
O corpo da ficha consistirá no resumo da obra ou da parte da obra que interessa ao fichador. Assim
sendo, deverá apresentar as características de um resumo de qualidade, ou seja:
palavras do autor da obra – isto é, as citações, que deverão estar sempre entre aspas – das
expressões ou palavras próprias do fichador. É importante salientar que a inclusão de citações no
fichamento não significa que este se confunda com um mero exercício de “recorte e colagem” de trechos da
obra.
Pode ficar a critério do professor, ao solicitar dos alunos um fichamento, a decisão de incluir, ou não, ao seu final, um
comentário sobre o texto fichado, que expresse a interpretação crítica do aluno sobre o conteúdo do texto.
Nesse caso, deve o professor ter claro que, para fazer a crítica de um texto – ainda mais quando se trata de um
texto teórico – é necessário que o aluno já disponha de um certo repertório, sem o que essa crítica não passará de
mera opinião, juízo de valor destituído de fundamento.
Para o estudante ou docente que faz um fichamento no contexto da pesquisa bibliográfica, pode ser útil a
inclusão no texto das novas ideias que foram surgindo durante a leitura, como sugere Huhne (1992, p. 64-
65).
A seguir se encontra um exemplo de ficha de leitura, contendo apenas resumo e citação (no exemplo, optou-se
por colocar na margem esquerda da folha o número da página correspondente ao trecho resumido
para identificar sua localização na obra; no entanto, outras formas podem ser adotadas.
Figura 2 - Exemplo de ficha de leitura
Metodologia científica Projeto de Pesquisa
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo,
quantitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre, RS: SAGE, 2010. 296 p.
25 O livro apresenta três tipos de projetos: qualitativos, quantitativos e de
métodos mistos. Estas abordagens não são tão distintas quanto
parecem inicialmente. A qualitativa e a quantitativa representam fins
diferentes em um contínuo. Um estudo tende a ser mais qualitativo do
que quantitativo ou vice-versa. A pesquisa de métodos mistos reside
no meio deste contínuo porque incorpora elementos das duas
abordagens, qualitativa e quantitativa.
1.4 Avaliação
As orientações para avaliação do fichamento referem-se ao primeiro tipo de fichamento mencionado no item
1.2, ou seja, aquele que é solicitado como exercício acadêmico.
2 RESENHA CRÍTICA
A resenha crítica consiste na apresentação sucinta e apreciação crítica do conteúdo de uma obra, ou seja,
compreende o resumo e o comentário de uma obra científica ou literária.
2.1 Conceito
A resenha deve levar ao leitor informações objetivas sobre o assunto de que trata a obra, destacando a
contribuição do autor: abordagem inovadora do tema ou problema, novos conhecimentos, novas teorias.
Portanto, a resenha deve conter:
2.2 Propósitos
A resenha de obras científicas é, em geral, feita por cientistas que, além do conhecimento especializado do
tema, têm condições de emitir um juízo crítico. Quando realizada como um trabalho acadêmico, tem o propósito
de exercitar a capacidade de compreensão e de crítica do estudante.
A resenha crítica tornou-se importante recurso para os pesquisadores e, de um modo geral, para as pessoas cuja
atividade profissional ou de estudo requer informações sobre a produção científica, artística ou cultural em seu
campo de interesse, em decorrência, principalmente, da explosão de conhecimentos característica da sociedade
contemporânea.
Mediante a leitura do resumo da obra e de sua avaliação, que a resenha possibilita, o profissional ou o
estudante pode decidir sobre a conveniência ou não de ler (ou adquirir) a obra.
2.3 Procedimentos
A resenha crítica deve abranger um conjunto determinado de informações, de modo a cumprir sua
finalidade. O roteiro a seguir baseia-se no modelo apresentado por Lakatos e Marconi (1991, p. 245-246):
- Referência: autor(es); título; edição; local, editora e data de publicação; número de páginas; preço.
- Credenciais do autor: informações gerais sobre o autor e sua qualificação acadêmica, profissional ou
especializada, títulos, cargos exercidos, obras publicadas.
- Resumo da obra: resumo das ideias principais, descrição breve do conteúdo dos capítulos ou
partes da obra. (As perguntas seguintes são orientadoras: de que trata a obra? O que diz? Qual
sua característica principal? Requer conhecimentos prévios para entendê-la?).
- Conclusão do autor: o autor apresenta (ou não) conclusões? Caso apresente, quais são elas? Onde
se encontram (no final da obra ou no final dos capítulos)?
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- Quadro de referências do autor: a que corrente de pensamento o autor se filia? Que teoria ou
modelo teórico apoia seu estudo?
Nem sempre é possível ou necessário dar resposta a todas as perguntas ou itens relacionados
acima, o que muitas vezes depende da obra resenhada, bem como da finalidade ou destino da resenha.
Para fins de trabalhos acadêmicos, no entanto, são indispensáveis os seguintes tópicos:
Obs.: O resenhista poderá (ou não) dar um título a sua resenha; se optar por intitular, o título deverá guardar
estreita relação com algum atributo ou ideia mais destacada da obra, segundo a percepção do resenhista.
A elaboração de uma resenha crítica requer a aquisição gradativa, pelo estudante, de competências
de leitura, análise e interpretação de textos científicos. As diretrizes metodológicas que seguem, baseadas
em Severino (2000, p. 51-57), têm o propósito de organizar, sistematizar a abordagem de textos
teóricos, com vistas a obter o melhor proveito de seu estudo, tanto como preparo para a elaboração de
resenhas, como de outros trabalhos acadêmicos.
A análise textual: etapa em que o estudante faz uma leitura atenta, porém corrida, do texto para identificar seu
plano geral; buscar dados sobre o autor, sobre o vocabulário (conceitos, termos fundamentais à compreensão do
texto), os autores citados, marcar e esquematizar as ideias relevantes.
A análise temática: procura interrogar e identificar do que fala o texto e qual o tema de que se trata: como
o autor problematiza o tema? Que posição assume? Como expõe passo a passo seu pensamento, ou seja, como
se processa seu raciocínio e argumentação? Qual é a ideia central? Quais as ideias secundárias?
A análise interpretativa: o estudante procura tomar uma posição a respeito das ideias enunciadas,
explora sua fecundidade e mantém um diálogo com o autor. Procura estabelecer uma aproximação,
associação e/ ou comparação com as ideias temáticas afins e com os autores que tenham desenvolvido a
mesma ou outra abordagem do tema.
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A análise crítica: o estudante formula um juízo crítico, avaliando o texto pela sua coerência interna,
quer dizer, pela maneira como o autor desenvolve e aprofunda o tema. Avalia também sua
originalidade, alcance, validade e contribuição à discussão do problema.
As análises textual e temática servem de base para a elaboração do resumo, trabalho acadêmico
distinto da resenha, o qual, no entanto, constitui uma etapa do trabalho de elaboração da resenha.
- Folha de rosto: é a folha que apresenta os elementos essenciais à identificação do trabalho. Deve
ser elaborada segundo o modelo constante do Apêndice B.
- Texto: a referência bibliográfica da obra resenhada deverá ser apresentada no início do texto. A
redação da resenha obedecerá, de um modo geral, a sequência dos elementos relacionados no
item 2.3 acima.
Isso não significa que o texto deva, obrigatoriamente, subdividir-se mediante o uso de subtítulos
de acordo com aqueles elementos; nas resenhas de boa qualidade, os dados sobre a obra, seu
autor, o resumo do conteúdo, os aspectos teóricos, bem como a avaliação crítica do resenhista,
aparecem, em geral, numa sequência adequada, compondo um texto harmonioso, sucinto e de
fácil leitura.
- Referências: caso o resenhista tenha se valido de outras obras para fundamentar a análise da
obra resenhada, esse item é obrigatório, devendo ser organizado segundo a NBR 6023:2018.
Sendo a resenha um trabalho acadêmico geralmente pouco extenso e pouco ou nada subdividido, o
sumário é elemento dispensável.
Quanto à apresentação gráfica, devem ser seguidas as orientações comuns aos demais trabalhos
acadêmicos.
2.5 Avaliação
O paper, position paper ou posicionamento pessoal é um pequeno texto sobre um tema pré-
determinado.
3.1 Conceito
3.2 Propósitos
O paper pode ser usado para consolidar conteúdos trabalhados nas unidades de uma disciplina (atividade
curricular); promover o debate em torno de um assunto, com base na análise de pontos e contrapontos de
diferentes autores ou obras estudadas pelos alunos. Além disso, pode ser articulado a outras
estratégias de ensino utilizadas na disciplina: após a realização de seminários, júri simulado, estudos de caso ou
participação em palestras, o professor pode solicitar ao aluno a elaboração de um posicionamento pessoal como
forma de avaliar a aprendizagem individual.
3.3 Procedimentos
- Leitura: exploração e leitura de materiais relacionados ao tema, tais como: textos, artigos,
registros ou anotações de palestras, filmes, etc., a partir dos quais será desenvolvido o paper;
- Planejamento do paper: compreende a elaboração de um roteiro ou esquema com as principais ideias
referentes a: a) apresentação do assunto e propósitos do paper; b) destaque dos pontos mais relevantes; c)
discussão dos pontos relevantes, levantando argumentos, exemplos ilustrativos e mencionando ideias
comuns ou contrárias de outros autores; d) síntese conclusiva, remetendo aos propósitos expressos na
apresentação.
Como todo trabalho acadêmico, pode (ou mesmo deve) conter citações diretas e/ ou indiretas que
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sustentem os argumentos do autor em relação ao tema em discussão. Além disso, o paper deve
apresentar em sua estrutura, de forma articulada, as etapas de introdução, desenvolvimento e conclusão. Isso
significa que o texto é redigido sem divisões em subtítulos, deixando-se claro, entretanto, o encadeamento
entre as ideias iniciais, a análise do assunto e as conclusões do seu autor. As referências utilizadas no
trabalho devem ser apresentadas separadamente, ao final do texto.
A apresentação gráfica do paper, como todo trabalho acadêmico, segue os padrões descritos no capítulo
5 da Parte II deste documento referente às normas de apresentação de trabalhos científicos e
acadêmicos.
3.4 Avaliação
Para avaliar um trabalho do tipo paper pode-se buscar respostas para questões como:
- as principais ideias dos autores que serviram de base para o paper (quando for o caso) são apresentadas
no texto?
- O assunto/tema em discussão é analisado com profundidade?
- As críticas e os argumentos apresentados são fundamentados ou justificados de modo consistente?
- A análise das ideias é coerente/ consistente?
- As conclusões são apresentadas de forma clara e objetiva?
- Há lógica na organização geral do texto?
- A linguagem utilizada obedece a norma culta?
- As normas técnicas de apresentação de trabalhos acadêmico- científicos são respeitadas?
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4 ARTIGO CIENTÍFICO
O artigo científico consiste em um texto que apresenta, discute e divulga ideias, métodos e técnicas,
processos e resultados de pesquisa científica (bibliográfica, documental, experimental ou de campo).
4.1 Conceito
Por sua reduzida dimensão e conteúdo, o artigo científico difere de outros trabalhos científicos, como
monografias, dissertações ou teses. Sua publicação em periódicos especializados é uma forma de
divulgação do conhecimento produzido no meio científico e acadêmico.
4.2 Propósitos
De um modo geral, o artigo é produzido para divulgar resultados de pesquisas científicas. Entretanto, esse tipo
de trabalho também pode ser elaborado com os seguintes propósitos, de acordo com Marconi e Lakatos (2001, p.
88):
Além desses objetivos, o artigo científico pode abordar conceitos, ideias, teorias ou mesmo hipóteses
de forma a discuti-los ou pormenorizar aspectos.
No contexto da formação acadêmica, o artigo científico tende a ser usado como estratégia de ensino para o
desenvolvimento da capacidade de síntese das experiências de pesquisa realizadas pelo aluno. Ao
produzir o artigo, o aluno inicia uma aproximação aos conceitos e à linguagem científica que necessitará
desenvolver no momento da elaboração do trabalho de conclusão de curso.
Quando o artigo se refere à comunicação de resultados de pesquisa, deve ser estruturado da forma a seguir
descrita.
- tema da pesquisa – e seus objetivos, uma síntese da metodologia utilizada na pesquisa, a justificativa do
trabalho e suas limitações.
No tópico das considerações finais, que se constitui como dedução lógica do estudo, destacam-se os seus
resultados, relacionando-os aos objetivos propostos na introdução. Podem ser incluídas sugestões ou
recomendações para outras pesquisas, porém de forma breve e sintética.
Já no caso do artigo constituir-se como uma produção ou comunicação escrita sobre ideias, conceitos,
teorias, fatos ou outros estudos, é preciso que o autor:
- sistematize um roteiro básico das ideias, iniciando com a apresentação geral do assunto e dos
propósitos do artigo, seguidos da indicação das partes principais do tema e suas subdivisões e, por fim,
destacando os aspectos a serem enfatizados no trabalho. De acordo com Leal (2001, p.102), a
elaboração deste plano é útil, em primeiro lugar, para sistematizar a comunicação a ser feita, evitando que o
autor se perca durante a elaboração. Por outro lado, também auxilia como recurso pedagógico
para reflexão e organização lógica das ideias a serem abordadas;
- no desenvolvimento do artigo, deve o autor dividir o tema em discussão, para uma maior clareza e
compreensão por parte do leitor. É preciso evitar, porém, o excesso de subdivisões, cujos títulos devem
ser curtos e adequados aos aspectos mais relevantes do conteúdo, motivando para a leitura. Vale
ressaltar que as divisões, subdivisões e títulos do artigo não garantem a sua consistência ou importância. É
necessário que as referidas partes e respectivas ideias estejam articuladas de forma lógica, conferindo “ao
conjunto a indispensável unidade e homogeneidade” (Leal, 2001, p.106);
- nas considerações finais, o autor apresenta uma síntese das principais ideias trabalhadas no corpo do
artigo, relacionando-as com os objetivos previamente estabelecidos. Pode, também, mencionar eventuais
implicações ou efeitos a partir do conteúdo apresentado, sugerindo a continuidade das discussões a
respeito.
O artigo científico deve ser redigido com objetividade, precisão, coerência e estrita observância das
regras da norma culta. Devem ser evitadas as gírias, expressões coloquiais e que contenham juízos
de valor ou adjetivos desnecessários. Também é preciso evitar explicações repetitivas ou
supérfluas, ao mesmo tempo em que se deve cuidar para que o texto não seja compacto em demasia, o que
pode prejudicar a sua compreensão. A definição do título do artigo deve corresponder, de forma adequada,
ao conteúdo desenvolvido.
A apresentação do artigo científico para publicação científica impressa deve seguir as orientações da
NBR 6022:2018. Caso se trate de artigo a ser apresentado em eventos (congressos, seminários, etc.),
convém observar também os critérios e modelos estabelecidos por seus organizadores e/ ou
editores, pois, caso isso não aconteça, corre-se o risco de comprometer a aprovação do artigo. A estrutura
de artigos científicos compreende elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
- Introdução (obrigatório)
- Desenvolvimento (obrigatório)
- Considerações finais (obrigatório)
- Referências (obrigatório)
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- Glossário (opcional)
- Apêndice (opcional)
- Anexo (opcional)
- Agradecimentos (opcional)
Os títulos das partes ou seções que dividem o texto de um artigo científico devem ser alinhados à
esquerda, precedidos por numeração progressiva, conforme a NBR 6024:2012 (vide seção 5.4 da Parte
II deste documento).
Para a avaliação de artigos científicos, então, podem ser descritos vários critérios (AMR1,1999;
Feitosa, 2001; Severino, 2000); tais como:
a) Quanto ao conteúdo:
1
American Management Review (periódico americano que apresenta diretrizes básicas para revisão de artigos científicos).
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b) Quanto à forma:
5 RELATÓRIO
Incluiu-se o relatório entre os tipos de trabalhos acadêmico-científicos por ser uma modalidade de
trabalho escrito solicitada com alguma regularidade ao aluno de graduação, em diversas disciplinas,
com vistas a um conjunto bastante variado de propósitos pedagógicos, geralmente relacionados a
atividades práticas – visitas, viagens de estudo, experimentos ou testes de laboratório, observação
de eventos, aplicação de uma determinada técnica, realização de uma intervenção ou procedimento
especializado, etc. – as quais, após terem sido desenvolvidas, são complementadas ou concluídas
pelo relato de sua realização. Embora seja utilizado com frequência, esse tipo de trabalho acadêmico
por vezes tem sua elaboração negligenciada, seja no seu conteúdo, na sua organização ou
apresentação, talvez por ser considerado um trabalho “pequeno” ou “rápido”, de menor importância,
ou mesmo por não serem muito difundidas orientações para sua elaboração.
O relatório de que se trata aqui é uma modalidade de trabalho escrito que não se confunde com o
relatório de pesquisa – esse destinado exclusivamente à comunicação dos resultados de uma
pesquisa científica, o qual, embora seja um dos principais trabalhos acadêmico-científicos
comumente realizados na universidade, não é abordado neste documento.
5.1 Conceito
A compreensão do que é um relatório pode começar pelo exame das definições que os léxicos
oferecem. Em Michaelis (1998, p.1808) encontram-se as seguintes:
Relatório é, então, uma narração, descrição ou exposição de um evento qualquer (algo que ocorreu e foi
observado, algo que foi realizado), de uma prática ou de um conjunto de práticas, até mesmo de um
objeto. Vale salientar o detalhamento como uma característica do relatório, pois os termos minuciosa
e circunstanciada são usados para qualificar a descrição, em pelo menos uma das definições.
O relatório é, por conseguinte, um documento através do qual um profissional ou acadêmico faz o relato de sua
própria atividade ou do grupo ao qual pertence. O objetivo é comunicar ao leitor a experiência
acumulada pelo autor (ou pelo grupo) na realização do trabalho e os resultados obtidos.
Dessa forma, na elaboração de um relatório, qualquer que seja seu tipo, a preocupação maior deve estar
voltada para a eficiência da comunicação.
5.2 Propósitos
Relatórios podem ter os mais diversos propósitos: descrever ampla variedade de atividades
realizadas, tais como, observações de campo, procedimentos técnicos, visitas, viagens, inspeções,
verificações, medições, auditorias, avaliações, vistorias, etc.; informar sobre o andamento de um projeto,
de uma obra ou sobre as atividades de uma administração; oferecer informações e análises sobre
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Considerando o largo uso de relatórios nos diversos campos de atividades profissionais, é importante
que o acadêmico aprenda, durante a sua formação, a elaborá-los, pois como profissional certamente
será solicitado a fazê-lo, em diferentes situações. A esse respeito, Barrass (1986, p. 20) aconselha:
“Não basta termos uma boa ideia ou executarmos um bom trabalho; é preciso também sermos
capazes de fazer com que outras pessoas entendam o que estamos fazendo, porque o fazemos e
com que resultados”.
Flôres, Olímpio e Cancelier (1992, p.168-193) apresentam uma útil tipologia de relatório, cuja síntese,
elaborada segundo os propósitos deste documento, apresenta-se a seguir. Inicialmente, as autoras classificam
os relatórios quanto à estrutura e à função.
- relatório informativo de progresso: trata do andamento de uma atividade ou ação; pode ser
periódico (mensal, semestral, anual) ou abranger um período de tempo maior, demarcado, por
exemplo, pelo início e término de uma determinada ação ou projeto;
Os relatórios analíticos são aqueles cujo propósito consiste em analisar fatos ou informações e
apresentar conclusões e recomendações como dedução da análise realizada.
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5.4 Procedimentos
A estrutura e a organização de um relatório serão variáveis assim como são variáveis os tipos de
relatórios, em decorrência de seus objetivos e destinação.
A elaboração de um relatório se inicia por uma reflexão sobre sua finalidade; para isso são úteis três perguntas:
- o que deve ser relatado? Da resposta a esta pergunta resulta um roteiro ou esquema do conteúdo do
relatório;
- para quem deve ser relatado? Esta pergunta pode ajudar a decidir quanto ao tipo de relatório (formal,
informal ou semi-informal), nível de complexidade e aprofundamento do conteúdo, estilo da redação, etc.
- por que deve ser relatado? Esta pergunta auxilia a decidir se o relatório será informativo ou analítico e a
esclarecer aspectos relativos à abordagem e tratamento das informações e/ou conclusões e
recomendações a serem apresentadas.
A seguir apresentam-se dois roteiros possíveis para o corpo do relatório, com a ressalva de que a estrutura dos
relatórios formais (e, se for o caso, dos semi-informais) obedecerá às orientações constantes do tópico 4 -
Estrutura de trabalhos acadêmico-científicos e sua apresentação gráfica obedecerá, seja qual for o tipo de
relatório, as normas contidas no item 5 - Apresentação gráfica de trabalhos acadêmico-científicos, da Parte II
deste documento.
1º Roteiro
A – Elementos pré-textuais:
• Folha de rosto (obrigatório)
• Errata (opcional)
• Agradecimentos (opcional)
• Resumo na língua vernácula (Obrigatório)
• Lista de ilustrações (opcional)
• Lista de tabelas (opcional)
• Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
• Lista de símbolos (opcional)
• Sumário (obrigatório)
B – Elementos textuais:
• Introdução
- Dados de identificação
- quando e onde: identificam o local e a data em que a atividade relatada foi realizada;
- o quê: identifica a atividade realizada.
- Finalidade da atividade
• Desenvolvimento
- Descrição da atividade
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• Conclusões/recomendações
• Assinatura do(s) autor(es)
C – Elementos pós-textuais
• Referências (caso existam)
• Glossário (opcional)
• Apêndices / Anexos
• Índice (opcional)
• Formulário de identificação (opcional) (Apêndice F)
2° Roteiro
1. Dados de identificação
2. Descrição do problema
3. Aparelhagem ou equipamento
4. Procedimento(s)
5. Resultado dos testes
6. Análise dos resultados
7. Conclusões
Referências
Apêndices / Anexos
É importante lembrar que o roteiro do relatório deve ser adaptado às necessidades da disciplina ou aos
propósitos da atividade realizada. Os roteiros aqui apresentados acima são sugestões para que o
professor possa, a partir dessas ideias, criar o modelo de relatório que melhor contemple as
necessidades de formação do seu aluno.
A melhor maneira de relatar a sequência de desenvolvimento de uma atividade é cuidar para que a
exposição seja clara, o estilo simples, preciso e objetivo, marcado pelo uso de termos técnicos adequados,
pela correção da linguagem, pela ausência de períodos longos, detalhes desnecessários, adjetivação
excessiva.
5.5 Avaliação
Para assegurar que nada tenha sido esquecido na versão final do relatório, Laville e Dionne (1999) sugerem a
seguinte verificação, que tanto pode ser usada pelo acadêmico para verificar se seu trabalho está bem feito,
antes de entregá-lo ao professor, como pode ser um roteiro adequado para que este avalie os relatórios
elaborados por seus alunos.
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6 MEMORIAL
6.1 Conceito
Para Severino (2000), o memorial é uma autobiografia em que se articulam os dados do curriculum vitae,
configurando uma narrativa histórica e reflexiva sobre a trajetória acadêmico- profissional do autor. É elaborado
com base numa percepção qualitativa e significativa do caminho percorrido que caracteriza a história do autor.
Consiste, portanto, em um relato circunstanciado, minucioso e analítico das atividades profissionais desenvolvidas
pelo autor – no caso daqueles que se dedicam à vida acadêmica, o relato destaca os trabalhos de pesquisa,
ensino e extensão realizados – bem como de sua vida profissional como um todo e das perspectivas que percebe
ou planeja para a continuidade de seu trabalho no futuro.
6.2 Propósitos
Quando elaborado para fins de concurso de ingresso ou de promoção na carreira, ou ainda para fins de concorrer
a uma premiação, o memorial tem o propósito de fornecer informações para o julgamento qualitativo do candidato.
Nesse sentido, pode ser definido como um texto que relata eventos notáveis da trajetória do autor, bem como
realizações pessoais dignas de permanecerem na memória da sociedade ou da instituição a que pertence.
O memorial tem sido uma exigência em determinados concursos para o magistério superior de diversas
instituições universitárias, como também para o ingresso ou para o exame de qualificação de cursos de pós-
graduação – notadamente os de doutorado – de muitas universidades.
A decisão das Autoras deste documento de apresentar o memorial entre os tipos de trabalhos acadêmico-
científicos foi motivada, principalmente, pelo desejo de oferecer orientações sobre sua elaboração aos acadêmicos,
os quais, uma vez formados, precisarão, conforme as circunstâncias, elaborar e apresentar o registro analítico de
sua formação e trajetória profissional, para concorrer a postos no mercado de trabalho, ou se habilitar a promoções
na empresa ou instituição a cujos quadros pertençam.
No entanto, além de servir a tais finalidades, o memorial pode constituir uma valiosa produção acadêmica como
trabalho conclusivo de curso, pelo seu caráter reflexivo, analítico e autocrítico. É com vistas a atender a esse duplo
propósito que as orientações a seguir foram elaboradas.
6.3 Procedimentos
- deve-se adotar a forma de um relato cronológico, analítico e crítico, situando os fatos e acontecimentos no
contexto sociocultural mais amplo, caracterizando a história particular do autor;
- recomenda-se que o memorial seja elaborado na primeira pessoa do singular, o que permite ao autor
enfatizar o mérito de suas realizações;
- deve-se sintetizar a narrativa dos eventos menos marcantes e dar ênfase aos mais significativos a
critério do autor e à luz das finalidades do próprio memorial;
- utilizam-se subdivisões com tópicos/títulos para marcar a s etapas da trajetória percorrida, ou para
destacar os aspectos ou fatos mais significativos, estruturando dessa forma o memorial;
- finaliza-se o memorial com a indicação dos rumos que o autor pretende assumir, de forma a evidenciar
sua articulação com a história pré-relatada.
Embora o memorial seja caracterizado como um relato reflexivo e avaliativo de um caminho percorrido pelo autor,
tanto em sua formação como em sua profissão, é indispensável que esse relato contenha informações
referentes a:
A característica crítica do memorial conduz seu autor à avaliação dos resultados obtidos em sua trajetória
profissional e acadêmica, a partir da qual elabora um relato contextualizado, que reflita as condições e
situações em que se desenrolou sua história profissional. No entanto, o autor precisa se manter atento para
o tom do relato, lembrando que tanto a falsa modéstia como o excessivo elogio comprometem a qualidade
do memorial, que deve se destacar por uma autoavaliação equilibrada.
A boa organização de um memorial é essencial para o julgamento das atividades do autor, pois ele é a
justificativa documental do seu desempenho profissional e acadêmico. A avaliação deve ser feita em cada
etapa do relato, expressando as contribuições e perdas de cada momento, atribuindo diferentes pesos aos
distintos eventos do passado. O autor precisa estar atento para retratar, com maior segurança possível, com
fidelidade e tranquilidade, a trajetória real que foi seguida. “[...] Relatada com autenticidade e criticamente
29
assumida, nossa história de vida é nossa melhor referência” (Severino, 2000, p.176).
Além dos aspectos referentes ao conteúdo que já foram apontados, deve-se cuidar que o memorial
tenha uma apresentação esmerada, atraente, o que requer, quanto aos seus aspectos físicos, um projeto
gráfico de bom gosto, uma impressão cuidadosa, encadernação sóbria, etc. Por outro lado, o memorial
pode se destacar, principalmente, pelo esmero na redação do texto, como observa França (1999, p. 34):
“Alguns memoriais vão muito além da simples apresentação das habilitações pessoais e profissionais
do candidato, com textos tão ricamente elaborados que os transformam em verdadeiras obras literárias”.
Por fim, convém salientar que, apesar de sua crescente utilização, nota-se ainda uma certa confusão entre
memorial e curriculum vitae. Enquanto este consiste em um conjunto de informações sobre as
habilitações do autor, apresentado de forma sequencial e sem comentários, o memorial é um relato
da trajetória de uma pessoa, abrangendo sua formação e atuação profissional, apresentado de forma crítica.
6.4 Avaliação
A seguir relaciona-se uma série de perguntas que poderão orientar o professor na avaliação do memorial (caso
este tenha sido solicitado aos alunos como trabalho acadêmico), como também auxiliar o próprio autor do
memorial na avaliação do seu relato.
- O relato destaca os aspectos mais relevantes da trajetória do autor? A relevância atribuída a esses aspectos
é justificada/ fundamentada?
- O conjunto das informações sobre o autor e sua apreciação crítica oferecem elementos suficientes para a
apreciação de sua trajetória?
- O texto evidencia o equilíbrio entre o adequado destaque aos êxitos obtidos e a menção aos eventuais
insucessos?
- O autor descreve sua trajetória de modo aprofundado, contextualizando-a em relação a aspectos teóricos,
políticos, econômicos e/ ou sociais?
- Apresenta adequadamente as perspectivas futuras para sua atuação, relacionando-as com a trajetória
pregressa?
- O conteúdo evidencia uma reflexão criteriosa realizada pelo autor sobre sua trajetória?
- A organização do texto obedece tanto a sequência cronológica dos eventos como o encadeamento lógico de
fatos e argumentos?
1 CITAÇÕES
São as descrições ou menções (conteúdo ou informações) contidas em um texto extraídas de uma outra fonte.
Utilizadas para sustentar, teórica e empiricamente, o trabalho apresentado. As citações podem ser diretas,
indiretas ou citação de citação; sua elaboração deve seguir as orientações da norma NBR 10520:2023 -
Informação e Documentação; Citações em Documentos; Apresentação, da ABNT.
Pode-se afirmar que todo trabalho acadêmico ou técnico de caráter científico sempre apresenta citações. De
acordo com Laville e Dione (1999) é da própria natureza da pesquisa situar-se em relação a outras, inspirando-
se e nelas buscando apoio para seus pontos de vista, bem como ilustrações, exemplos e modelos.
Usam-se citações quando se transcrevem trechos de alguma obra ou se utilizam informações já publicadas, com
o propósito de esclarecer ou complementar as ideias que estão sendo expostas. Assim, as citações tanto podem
ser usadas com o objetivo de reforçar argumentos como para expor posições contrárias àquelas que estão
sendo defendidas.
Em trabalhos técnico-científicos exige-se rigor na aplicação das praxes de citação, diferentemente de textos
literários, nos quais é permitida uma apresentação mais livre.
Quanto à quantidade de citações a serem usadas em um trabalho, mesmo Umberto Eco (1988, p.121) considera
difícil determinar “[...] se se deve citar com profusão ou com parcimônia. Depende do tipo de tese”. Em todo o
caso, observa que a citação não pode ser uma “manifestação de preguiça” de quem está elaborando uma
dissertação ou uma tese, que deixa para os outros a apresentação de ideias ou de informações.
As informações sobre a obra mencionada podem aparecer no corpo do texto ou em nota de rodapé (sistema
numérico). Recomenda-se o uso no corpo do texto (sistema autor-data), deixando para o rodapé outras
informações, tais como: esclarecimentos pontuais do texto, tradução de palavras estrangeiras, significado de
expressões típicas, etc.
Observações:
É aquela em que reproduz no texto a ideia original da obra que está sendo consultada. Quando se
trata de citações curtas (até três linhas), são inseridas no texto, entre aspas duplas (“ ”). As aspas
simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. O número da página ou localizador de
onde foi retirado, se houver, deve ser indicado como nos exemplos seguintes:
Exemplo 1
Barbour (1971, p. 35) descreve: “o estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]”
Exemplo 2
Segundo Sá, “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa
parte da nossa existência cotidiana [...]” 3, p. 27.
Exemplo 3
O ensino híbrido, ou blended learning, pede que o professor reveja a organização da sala de aula, a
elaboração do seu plano pedagógico e a gestão do tempo das suas aulas” (Souza, 2023, local. 72).
Exemplo 4
"O Poder Executivo envidará esforços no sentido de antecipar a entrega do plano previsto no caput
deste artigo em pelo menos 15 dias” (Brasil, 1999).
A citação direta, com mais de três linhas, deve ser destacada com recuo padronizado em relação à
margem esquerda, com letra menor que a utilizada no texto, em espaço simples e sem aspas.
Recomenda-se o recuo de 4 cm.
O pesquisador pode ter como objetivo maior desenvolver novas teorias, criar novos
modelos teóricos, estabelecer novas hipóteses de trabalho nos vários campos do
conhecimento humano, quer por dedução, indução ou analogia. Este trabalho, que não
tem por objetivo uma utilização prática dos resultados, mas sim o enriquecimento do
conhecimento científico, define-se como uma pesquisa teórica.
33
O pesquisador pode ter como objetivo maior desenvolver novas teorias, criar novos
modelos teóricos, estabelecer novas hipóteses de trabalho nos vários campos do
conhecimento humano, quer por dedução, indução ou analogia. Este trabalho, que não tem
por objetivo uma utilização prática dos resultados, mas sim o enriquecimento do
conhecimento científico, define-se como uma pesquisa teórica (Santos; Parra Filho, C2012,
p. 86).
A paráfrase é a forma de citação indireta que, normalmente, não altera, em tamanho e conteúdo, a
escrita do texto original, caracterizando-se pela substituição de algumas de suas palavras ou expressões. Ao
parafrasear, restaura-se total ou parcialmente o texto fonte, processo que exige sua interpretação para
reconstrução de um novo texto. Nesse sentido, portanto, segundo Compagnon (1996, p.34), o “trabalho da
citação [...] é uma produção de texto [...]”.
Um outro modo de escrever a citação indireta é a condensação, em que se faz uma síntese do texto que se
quer citar, sem alterar o seu significado, porém apresentando apenas as principais ideias do autor. Esta forma
de uso de citação é interessante, pois pressupõe maior articulação de leitura por parte do autor do trabalho, já
que, para que consiga sintetizar as ideias do texto original, deverá desenvolver uma leitura significativa
(compreensiva/ interpretativa). A indicação de páginas é opcional.
Texto original:
As ciências fazem uso de métodos científicos. Entretanto, nem todos os ramos de estudo que
utilizam esses métodos são ciências. Percebe-se com isso que a utilização de métodos científicos
não é exclusiva às ciências (Marconi; Lakatos, 2011).
34
Não há ciência sem o emprego de métodos científicos. Porém, nem tudo que utiliza-se de
métodos científicos é ciência (Marconi; Lakatos, 2011).
A indicação da fonte de uma citação de citação pode ser apresentada na forma textual ou após a descrição da
ideia. Esta ideia, por sua vez, pode ser expressa como citação direta ou indireta. Para explicar que o autor da
2
ideia original é citado por um outro autor/obra que se está consultando, usa-se a expressão latina apud .
Nota: nas referências apenas o autor da obra consultada deve ser mencionado.
Obs.: no exemplo acima, Cavalcante é o autor da ideia original a que não se teve acesso, e Menezes é o autor
da obra consultada.
Obs.: no exemplo acima, Moreira e Vasconcelos são os autores da ideia original, a que não se teve
acesso, já Pagel e Bloemer são os autores da obra consultada.
Quando se discutem métodos para o ensino da pesquisa, deve-se lembrar as palavras de Abramo
(1979 apud Tomanik, 1994, p. 123): “a melhor maneira de se aprender a fazer pesquisa é fazê-la: nada
substitui a prática da realização.”
A citação de citação, também chamada de segunda mão, deve ser usada de modo bastante restrito,
pois preferencialmente se deve consultar a obra ou documento original. No entanto, muitas vezes
2
Por se tratar de palavra de outra língua (latim), usa-se o itálico.
35
determinados textos não estão acessíveis (o que não é o caso dos exemplos acima), por se tratar
de obra rara ou, então, somente disponível em língua que se desconhece. Nesses casos, é
admissível o uso da citação da citação.
Muitas vezes é necessário fazer alterações na citação, seja para torná-la mais curta pela supressão
de alguma parte que não interessa ao que se está expondo, seja para destacar algum de seus
termos ou expressões, ou ainda para adaptá-la às exigências da sintaxe do período ou da oração
em que será inserida. Em qualquer desses casos, no entanto, é obrigatório indicar a alteração feita.
a) Em citação com supressão de uma parte inicial ou final, usam-se reticências entre colchetes:
[...] A formação de sujeitos não deve ser apenas para o mercado de trabalho, definido pelas ofertas de
emprego em uma determinada área profissional e em um determinado tempo histórico, mas a
formação de um sujeito compromissado, responsável, transformador da realidade em seu espaço e em
seu tempo presente e futuro (Souza, 2019, p. 189).
b) Em citação com supressão de parte intermediária, usam-se também as reticências entre colchetes:
Beaud (1997, p. 45) faz um alerta para o mestrando levar a bom termo a formulação da questão
principal da pesquisa, crucial para o bom desenvolvimento da pesquisa: “E é preciso ler os livros mais
importantes, tomando notas; [...] é preciso fazer escolhas, triagens, decidir sobre os eixos em que irá
concentrar sua pesquisa, em que terrenos irá concentrar seus esforços, em que materiais irá se
aprofundar”.
Para enfatizar trechos da citação direta, deve-se destacá-los com uma das seguintes expressões:
grifo nosso ou grifo próprio, como último elemento da chamada da citação. Quando o texto transcrito
já tiver destaque, não existe necessidade de informar o grifo.
Quando são feitas adaptações na citação para adequá-la à sintaxe do período, ou então, quando algo
é acrescentado para esclarecer o leitor, os acréscimos devem ser colocados entre colchetes:
a) Dados obtidos em fontes não publicadas formalmente (palestras, discursos, comunicações, entre
outros), quando utilizados, devem ser indicados no texto ou em nota.
No texto:
No rodapé da página:
__________________________
1
Entrevista de pesquisa concedida em 10 de março de 2020, na cidade do Rio de Janeiro.
b) Ao traduzir trecho de uma obra consultada, deve-se indicar a tradução com uma das seguintes
expressões: tradução nossa ou tradução própria, como último elemento da chamada da citação.
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e
identificar-se com seu pecado” (Rahner, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).
c) Quando houver citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano,
faz-se o acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento,
conforme a lista de referências, como nos exemplos:
d) Em caso de citações indiretas de vários documentos de um mesmo autor, publicados em anos diferentes e
mencionados simultaneamente, apresentam-se as datas separadas por vírgula:
e) Quando houver citações indiretas de documentos diferentes de vários autores, mencionados simultaneamente,
esses são separados por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.
(Marconi; Lakatos, 2001; Richardson, 1999; Severino, 2000; Yin, 2001).
37
A citação pressupõe que a ideia do autor citado seja compartilhada, isto é, que se concorde com ela.
Quando não for este o caso, o trecho citado deverá ser precedido ou seguido de alguma crítica ou
contestação (Eco,1988). O autor e a fonte de todas as citações devem ser claramente reconhecíveis, assim
como as citações devem ser fiéis ao texto. Nesse sentido, após apresentar a citação, deve-se confrontá-la
com o original para evitar erros ou omissões. Deve-se respeitar eventual erro do autor citado, assinalando-o
ao leitor e usando a expressão sic entre colchetes.
Umberto Eco (1988, p.126) diz claramente: “Citar é como testemunhar num processo”. Por isso, a referência
deve ser exata e precisa, bem como averiguável por todos.
Obs.: Para dúvidas sobre citações ausentes neste guia, consulte a NBR 10520:2023.
38
Trabalhos acadêmico-científicos tais como teses, dissertações, projetos de pesquisa e artigos destinados à
publicação em revistas acadêmicas exigem a inclusão de um resumo de seu conteúdo.
Resumo, de acordo com França (2000, p. 69), “[...] é a apresentação concisa e seletiva de um texto,
ressaltando de forma clara e sintética a natureza do trabalho, seus resultados e conclusões mais
importantes, seu valor e originalidade”.
O resumo deve constituir-se num texto redigido de forma cursiva, concisa e objetiva, respeitando a
estrutura do original e reproduzindo apenas as informações mais significativas, como: objetivos,
técnicas de abordagem, descobertas, valores numéricos e conclusões. Limita-se a um parágrafo,
devendo incluir palavras representativas do assunto. (França, 2000, p. 69).
O uso de abreviaturas, símbolos, fórmulas, equações e diagramas devem ser evitados, a menos que sejam
absolutamente necessários à compreensão do conteúdo. Também não cabem num resumo citações,
comentários, críticas e julgamento pessoal do autor. Como a redação deve se caracterizar pela máxima
concisão, expressões como: ‘O presente trabalho trata de...’, ‘O autor do trabalho descreve...’ são
supérfluas (França, 2000, p. 69-70).
Quanto à redação e estilo de resumos, a NBR 6028:2003 estabelece, como uma das condições exigíveis,
que o “resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento.”
Estabelece ainda que seja “composto de uma sequência corrente de frases concisas, afirmativas e não de
uma enumeração de tópicos”, dando-se preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz
ativa e evitando-se o uso de parágrafos.
- para trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-científicos: de 150 a 500
palavras;
- para artigos de periódicos: de 100 a 250 palavras;
- para notas e comunicações breves: de 50 a 100 palavras.
A maioria dos periódicos acadêmico-científicos exige, além do resumo na língua do público a que este se
destina, resumo em pelo menos uma outra língua. Usam-se, conforme o caso, os seguintes cabeçalhos:
Abstract ou Summary (inglês), Résumé (francês), Resumen (espanhol), Zusammenfassung (alemão),
Riassunto (italiano).
39
Em artigos científicos, de acordo com a NBR 6022:2018, e em trabalhos acadêmicos (teses, dissertações,
TCCs e TGIs de cursos de graduação, aperfeiçoamento e/ou especialização), de acordo com a NBR
14724:2011, o resumo (acompanhado das palavras-chave) na língua original e em línguas estrangeiras faz
parte dos elementos pré-textuais.
O artigo situa historicamente a produção e a publicação do estudo vigotskiano sobre a psicologia das
artes. Identifica nele as origens do pensamento psicológico de L.S. Vigotsky sobre o qual se estrutura a
elaboração da teoria histórico-cultural do funcionamento mental superior. Expõe a teoria da reação
estética e o conceito de catarsis vigotskyanos1.
O processo de globalização, embora conduzido pela economia, deve ser apreendido, também, em
suas dimensões políticas, histórico-culturais e espaciais- ecológicas. Contrariamente à visão idealizada
de uma progressão linear de mercados regionais integrados para uma sociedade una e global, a
realidade apresenta uma fragmentação do espaço político com novas barreiras e mercados
protegidos. Dentre este cenário de tendências contraditórias, o trabalho procura analisar o papel dos
principais atores – a ascensão de poderosas organizações que operam em escala transnacional e o
Estado-nação cujo poder e influência estão definhando1.
40
3 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS
As fontes das informações contidas em um texto são diversificadas, conforme a natureza do trabalho;
consistem em obras como livros, artigos de publicações científicas ou especializadas (periódicos), jornais,
enciclopédias, dicionário, teses, dissertações ou monografias, manuais, dentre outros; documentos oficiais,
relatórios técnicos e legislação. Além disso, os trabalhos também podem apresentar informações cuja fonte
são documentos eletrônicos (disquetes, cd-rom, homepage, e-mail, publicações periódicas on-line) ou
eventos técnicos-científicos como congressos, seminários, jornadas, etc. Independentemente do tipo de
fonte ou autoria mencionada no trabalho, é obrigatória a sua identificação na lista das referências.
Os sistemas mais utilizados para apresentação das referências são o alfabético (ordem alfabética de
entrada, também chamado de ‘autor-data’ quando relacionado à citação) e o numérico (ordem de citação no
texto).
No primeiro caso, as referências podem aparecer: em listas após o texto, antecedendo apêndices e anexos;
ao fim de cada capítulo; ao fim do artigo. Nestas situações, as listas são apresentadas em ordem alfabética
única. Já em resumos e resenhas, as referências são apresentadas antecedendo tais textos.
No sistema numérico, segue-se a ordem numérica crescente para apresentação das listas, que também
podem estar localizadas ao final do texto, capítulo ou artigo. A ABNT estabelece que este sistema não pode
ser usado concomitantemente para notas de rodapé ou explicativas.
Vale destacar que a adoção do primeiro sistema (alfabético) tem a vantagem de despoluir visualmente o
rodapé da página, eliminando as inúmeras referências completas e as expressões idem, ibidem (ou id.,
ibid.) e op.cit. As notas de rodapé ficam, desta forma, destinadas às informações adicionais e não
essenciais para a compreensão do texto.
A elaboração das referências deve seguir a sequência dos elementos do documento a ser referenciado,
conforme os modelos prescritos na norma (NBR 6023:2018).
- As referências, ao final do trabalho, são alinhadas à margem esquerda do texto, digitadas em espaço
simples e separadas entre si por um espaço simples em branco (NBR 14724:2011);
- As referências devem ser elaboradas em espaço simples, alinhadas à margem esquerda do texto e
separadas entre si por uma linha em branco de espaço simples;
41
- Quando aparecerem em notas de rodapé, devem ser alinhadas à margem esquerda do texto e, a partir
da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar
o expoente e sem espaço entre elas;
- A pontuação deve ser uniforme para todas as referências;
- Para documentos online, além dos elementos essenciais e complementares, deve-se registrar o
endereço eletrônico, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso, precedida da expressão
Acesso em: NOTA Não se aplica a mensagens e documentos eletrônicos, cujos endereços não estejam
disponíveis;
- As referências, ordenadas em uma única lista, devem ser padronizadas quanto ao recurso tipográfico e à
adoção dos elementos complementares. O recurso tipográfico (negrito, itálico ou sublinhado) utilizado
para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências. Isso não se aplica às obras
sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada seja o próprio título, já
destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, incluindo artigo (definido ou indefinido) e
palavra monossilábica iniciais (se houver);
- As referências de uma lista devem seguir sempre os mesmos princípios. Por exemplo: ao optar pela
utilização abreviada do prenome do autor, isto deve ser adotado em todas as referências daquela lista;
- O uso de traço sublinear na lista de referências para indicar obras com o mesmo autor foi extinto na
versão atual da norma, sendo necessário repetir o nome do autor.
Quanto à pontuação, também deve ser uniforme em todas as referências, respeitando-se os seguintes
padrões:
- usa-se ponto após o nome do autor/autores (AGUIAR, João.); após o título; edição (7. ed.); e no final da
referência;
- os dois pontos são usados antes do subtítulo, quando este for apresentado na referência (Pesquisa
social: métodos e técnicas); antes da editora (São Paulo: Atlas); e depois do termo In:;
- a vírgula é usada após o sobrenome do autor (ECO, Humberto); após a editora. Em caso de referência
de periódicos, usa-se vírgula: após o título da revista/periódico; após a cidade onde o periódico é
publicado; entre o número do ano/volume e o número do periódico; após o número do periódico e após
as páginas da revista/periódico (Política e Administração, Rio de Janeiro, v.3, n.2, p.15-21, set. 1997);
- o ponto-e-vírgula, seguido de espaço, é usado para separar os autores (FLEURY, M. T. L.; FISCHER, R.
M.); o hífen é utilizado entre páginas (p.10-15) e entre datas de fascículos sequenciais (1998- 1999);
42
- o colchete é usado para indicar os elementos de referência que não aparecem na obra referenciada,
porém são conhecidos - [1991];
- os parênteses são usados para indicar série, grau nas monografias de conclusão de curso e
especialização, teses e dissertações (Mestrado em Educação); para o título, de forma abreviada (Coord.,
Org., Comp.), que caracteriza função na elaboração e/ou responsabilidade sobre a obra (BOSI, Alfredo
(Org.));
- O autor deve ser indicado pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguido do prenome e outros
sobrenomes, abreviados ou não, conforme consta no documento;
- Os autores devem ser separados, entre si, por ponto e vírgula, seguidos de um espaço;
- Convém que se padronizem os prenomes e sobrenomes para o mesmo autor, quando aparecerem de
formas diferentes em documentos distintos.
- Quando houver até três autores, todos devem ser mencionados na ordem em que aparecerem na folha
de rosto da obra, separados por ponto e vírgula, seguido de espaço.
SOUZA, J. C.; PEREIRA, A. M. Metodologia de trabalho. 3. ed. São Paulo: Estrela, 2011.
PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda série, 2,
primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.
- Quando houver quatro ou mais autores, convém indicar todos. Permite-se que se indique apenas
o primeiro, seguido da expressão et al..
TAYLOR, Robert et al. Reabilitação e fisioterapia na prática de pequenos animais. São Paulo: Roca,
2008.
43
- Autores com nomes hispânicos, nomes compostos, com grau de parentesco e com sobrenomes
com prefixos devem ser indicados de acordo com o seguinte:
Sobrenomes hispânicos:
SAHELICES GONZÁLEZ, Paulino. Ama y haz lo que quieras. Madrid: Rev. Agustiniana, 2000. 537 p.
GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. O amor nos tempos do cólera. 33. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.
Sobrenomes compostos:
ESPÍRITO SANTO, Miguel Frederico de. O Rio Grande de São Pedro entre a fé e a razão: introdução à
história do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1999. 144 p.
LA TORRE, Massimo. Two essays on liberalism and utopia. Florence: European University Institute,
1998. 45 p.
O’CONNOR, Colin. Roman bridges. Cambridge: Cambridge University Press, 1998. 235 p.
Exemplos:
FERREIRA, Léslie Piccolotto (org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991.
MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 1993.
LUJAN, Roger Patron (comp.). Um presente especial. Tradução Sonia da Silva. 3. ed. São Paulo:
Aquariana, 1993. 167 p.
- No caso de obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência.
DINIS, Julio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. 263 p. (Série bom livro).
- Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, orientador, ilustrador, entre outros) podem ser
acrescentados após o título, conforme aparecem no documento.
Exemplos:
ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino de Albergaria. Ilustrações de Paulo Lyra.
12. ed. São Paulo: FTD, 1994. 63 p.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Tradução Vera da Costa e Silva et al.
3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1990.
ACCORSSI, Aline. Materializações do pensamento social sobre a pobreza. Orientador: Helena Beatriz
Kochenborger Scarparo. 2011. 184 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Faculdade de Psicologia, PUCRS,
Porto Alegre, 2011. Versões impressa e eletrônica.
- Obras adaptadas devem ter o responsável pela adaptação como o primeiro elemento.
MOURO, Marco. A noite das camas trocadas. [Adaptado da obra de] Giovanni Boccaccio. São Paulo:
Luzeiro, 1979.
HAMEL, Gary. Eficiência não basta: as empresas precisam inovar na gestão. [Entrevista cedida a] Chris
Stanley. HSM Management, São Paulo, n. 79, mar./abr. 2010.
- Quando a autoria for desconhecida, a entrada deve ser feita pelo título, sendo a primeira palavra em
letras maiúsculas. O termo Anônimo ou a expressão Autor desconhecido não podem ser usados.
45
Exemplos:
ONDA de frio: reviravolta traz vento e forte chance de neve. Zero Hora, Porto Alegre, ano 47, n. 16.414,
12 ago. 2010. Disponível em: -http://www.clicbs.com.br/zerohora/jsp/default.jspx?uf=1&action=flip.
Acesso em: 12 ago. 2010.
Exemplos:
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo, 1992. São
Paulo: USP, 1993. 467 p.
PETROBRAS. Biocombustíveis: 50 perguntas e respostas sobre este novo mercado. Rio de Janeiro:
PETROBRAS, 2007.
- Quando for uma instituição governamental da administração direta, seu nome deve ser
precedido pelo nome do órgão superior ou pelo nome da jurisdição à qual pertence.
Exemplos:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado
de São Paulo. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 1993. 35 p.
BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF: Ministério da Justiça, 1993. 28 p.
RIO DE JANEIRO (Município). Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Bibliografia carioca 1977.
Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 1978.
VIÇOSA (MG). Lei nº 2558/2016. Dispõe sobre o direito ao aleitamento materno e dá outras
providências. Viçosa, MG: Sistema de Leis Municipais, 2017. Disponível em: lei smunicipais.com.br.
Acesso em: 22 jun. 2017.
- o título e subtítulo (se for usado) devem ser apresentados tal como figuram no documento,
separados por dois pontos. Em caso do uso do subtítulo, apenas o título principal é grifado (negrito ou
itálico), sem chegar aos dois pontos.
46
PASTRO, Cláudio. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. 343 p.
- Referência com entrada pelo título, iniciado por artigo (definido ou indefinido), deve ter grafados
em letras maiúsculas o artigo e a palavra subsequente.
- Em títulos e subtítulos longos, podem-se suprimir as últimas palavras, desde que não seja
alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências entre colchetes.
GONSALVES, Paulo Eiró (org.). A criança: perguntas e respostas: médicos, psicólogos, professores,
técnicos, dentistas [...]. Prefácio do Prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz. São Paulo: Cultrix: Ed. da USP, 1971.
- Quando o título aparecer em mais de uma língua, registra-se o primeiro. Podem-se registrar os
demais, separando-os pelo sinal de igualdade.
SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL = REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São Paulo: Associação
Paulista de Medicina, 1941- . Bimensal. ISSN 0035-0362.
ELETROPAULO. A cidade da Light, 1899-1930 = The city of the Light Company, 1899-1930. São
Paulo: Eletropaulo, 1990.
- No caso de periódico com título genérico, incorpora-se o nome da entidade autora ou editora,
que se vincula ao título por uma preposição, entre colchetes.
BOLETIM ESTATÍSTICO [DA] REDE FERROVIÁRIA FEDERAL. Rio de Janeiro, 1965- . Trimestral.
47
- O título da publicação periódica pode ser transcrito na forma abreviada, desde que conste na
publicação.
LEITÃO, D. M. A Informação como insumo estratégico. Ci. Inf., Brasília, DF, v. 22, n. 2, p. 118-123,
maio/ ago. 1989.
- Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o conteúdo do
documento, entre colchetes. Para obras de arte, deve-se indicar a expressão “Sem título”, entre
colchetes.
- A edição, se constar no documento, deve ser transcrita pelas abreviaturas do numeral ordinal e
da palavra edição, ambas no idioma do documento.
Exemplos:
SCHAUM, Daniel. Schaum’s outline of theory and problems. 5th ed. New York: Schaum Publishing,
1956. 204 p.
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano, 1995. 219 p.
FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científcas. 3. ed.
rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1996.
- O local de publicação (cidade) deve ser indicado como consta no documento. Na ausência do
nome da cidade, pode ser indicado o estado ou o país, desde que conste no documento.
Exemplos:
- Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado.
NOTA Na obra: São Paulo – Rio de Janeiro – Lisboa – Bogotá – Buenos Aires – Guatemala – México – New York – San Juan –
Santiago.
- Quando o local não aparece no documento, mas pode ser identificado, indicá-lo entre colchetes.
LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994. 108 p.
- Utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [s. l.], caso não seja possível
identificar o local de publicação. O s de sine deve ser grafado em letra maiúscula quando for o
primeiro elemento dos dados de publicação.
Exemplos:
KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luís Antonio; FARIA, Tales. Todos os sócios do presidente. 3. ed.
[S. l.]: Scritta, 1992. 195 p.
- O nome da editora, da gravadora, entre outras instituições responsáveis pela publicação, deve
ser indicado como aparece no documento, suprimindo-se as palavras que designam a natureza
jurídica ou comercial.
DAGHLIAN, Jacob. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1995. 167 p., il.
Bibliografia: p.166-167. ISBN 85-224-1256-1.
- Para editora comercial homônima a uma instituição, deve-se indicar a palavra Editora ou a
abreviatura, como consta no documento.
GUZZI, Drica. Web e participação: a democracia no século XXI. São Paulo: Editora Senac São Paulo,
2010.
- Quando houver duas editoras com locais diferentes, indicam-se ambas, com seus respectivos
locais, separadas por ponto e vírgula. Se forem três editoras ou mais, indica-se a primeira ou a
que estiver em destaque.
- Quando houver duas editoras com o mesmo local, indicam-se ambas, separadas por dois
pontos.
- Quando a editora for também autor (pessoa jurídica), pode-se adotar, no campo Editora, a forma
abreviada (ou sigla), desde que esta conste no documento.
- A expressão sine nomine deve ser utilizada abreviada e entre colchetes [s. n.], quando a editora
não puder ser identificada.
FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s. n.], 1993. 107 p.
50
- Quando o local e o editor não puderem ser identifcados na publicação, devem-se utilizar as
expressões sine loco e sine nomine, abreviadas, entre colchetes e separadas por dois pontos [S.
l.: s. n.].
- A data é um elemento essencial à referência e, por isso, sempre deve ser indicada, seja ela de
publicação, distribuição, execução, transmissão, gravação, acesso, entre outras.
JAMES, E. L. Cinquenta tons de cinza. Tradução: Adalgisa Campos da Silva. Rio de Janeiro:
Intrínseca, 2012. (Trilogia Cinquenta tons de cinza, 1).
- Deve ser indicado o ano equivalente do calendário gregoriano, separado por sinal de igualdade,
no caso de data oriunda de outros sistemas de calendários, como o judaico, o bahai, o nepalês,
entre outros.
PAIM, Zaken Sidinei. No princípio. Boletim Ouve Israel, Curitiba, 26 Tishrei 5766 = 29 out. 2005.
- Se nenhum ano de publicação, distribuição, copirraite, impressão, entre outros, puder ser
localizado no documento, deve ser indicado um ano provável, entre colchetes.
- O mês (se houver) deve anteceder o ano e ser indicado de forma abreviada, no idioma original
da publicação.
ALCARDE, J. C.; RODELLA, A. A. O equivalente em carbonato de cálcio dos corretivos da acidez dos
solos. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 53, n. 2/3, p. 204-210, maio/dez. 1996.
52
- O dia deve ser indicado em algarismos arábicos e anteceder o mês, separado por um espaço.
Se necessário, indicar a hora de publicação e do acesso ao documento, após as respectivas
datas.
Exemplos:
RIBEIRO, Edilene. Entenda como a posição do sol pode interferir na compra do imóvel. Metro News,
São Paulo, 20 jun. 2013. Imóveis & Afns, p. 1.
RODRIGUES, Artur; MANSO, Bruno Paes; ZANCHETTA, Diego. As faces do movimento nas ruas.
Estadão.com.br, São Paulo, 19 jun. 2013, 23:09. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/
cidades,as-faces-do-movimento-nas-ruas,1044494,0.htm. Acesso em: 08 out. 2020, 23:35.
- A quantidade total das unidades físicas referenciadas deve ser registrada na forma indicada no
documento, seguida da sua designação específica, abreviada quando possível, e separada por
vírgula quando houver mais de uma sequência. Se necessário informar detalhe do documento,
indicá-lo entre parênteses.
Exemplos:
122 p.
ix, 22 p.
1 atlas (269 p.)
8 álbuns (555 fotografas)
3 quebra-cabeças (550 peças)
7 transparências (15 gravuras)
1 partitura (vi, 64 p.)
3 DVD (60 min)
- Para documentos impressos, pode ser registrado o número da última página ou folha de cada
sequência, respeitando-se a forma encontrada (letras e algarismos romanos e arábicos). Se
necessário, indica-se a quantidade de páginas não numeradas, entre colchetes.
Exemplos:
FELIPE, Jorge Franklin Alves. Previdência social na prática forense. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense,
1994. viii, 236 p.
JAKUBOVIC, J.; LELLIS, M. Matemática na medida certa 8. série: livro do professor. 2. ed. São
Paulo: Scipione, 1994. 208, xxi p.
RESPRIN: comprimidos. Responsável técnico Delosmar R. Bastos. São José dos Campos: Johnson &
Johnson, 1997. 1 bula de remédio (2 p.).
53
- Quando o documento for constituído de apenas uma unidade física, indica-se o número total de
páginas ou folhas, seguido da abreviatura p. ou f., respectivamente.
PIAGET, Jean. Para onde vai a educação. 7. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980. 500 p.
TABAK, F. A lei como instrumento de mudança social. Fortaleza: Fundação Waldemar Alcântara,
1993. 17 f.
- Quando o documento for publicado em mais de uma unidade física, indica-se a quantidade de
volumes, seguida da abreviatura v.
TOURINHO FILHO, F. C. Processo penal. 16. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 1994. 4 v.
- Em partes de publicações, devem-se indicar os números das folhas ou páginas inicial e final,
precedidos da abreviatura f. ou p. Se a publicação for em volumes, indica-se o número do
volume, precedido da abreviatura v. Se necessário, indicar outra forma de individualizar a parte
referenciada.
TOURINHO FILHO, F. C. Processo penal. 16. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 1994. v. 2.
- Quando a publicação não for paginada, indica-se, caso seja necessário, a quantidade de páginas
entre colchetes. Caso a numeração de páginas seja irregular, indica-se a sequência apresentada
no documento.
Exemplos:
REDE EAD SENAC. Curso de especialização em Educação a Distância: manual do tutor. Rio de
Janeiro: [Senac Nacional], 2005. [46] p.
LUCCI, E. A. Viver e aprender: estudos sociais 3: exemplar do professor. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
1994. 96, 7 p.
54
- Para documentos eletrônicos recomenda-se indicar o tipo de suporte ou meio eletrônico em que
o documento está disponível. Para redes sociais, especificar o nome da rede e o perfil ou página
acessados, separados por dois pontos.
PODCAST LXX: Brasil: parte 3: a república. [Locução de]: Christian Gutner. [S. l.]: Escriba Café, 19 mar.
2010. Podcast.
DIRETOR do SciELO, Abel Packer, apresenta hoje palestra na 4ª edição dos Simpósios Temáticos do
Programa de Pós-Graduação em Química da UFMG. [São Paulo], 27 fev. 2015. Twitter: @redescielo.
Disponível em: https://twitter.com/redescielo/status/571261986882899969. Acesso em: 09 out. 2020.
ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC. Destinatário: Maria Teresa Reis Mendes. [S. l.], 12 jan. 2002. 1
mensagem eletrônica.
BAVARESCO, Agemir; BARBOSA, Evandro; ETCHEVERRY, Katia Martin (org.). Projetos de filosofa.
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. E-book (213 p.) (Coleção Filosofa). ISBN 978-85-397-0073-8.
3.4.1 Monografias
- Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, entre outros) e trabalho
acadêmico (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso, entre outros).
- Os elementos essenciais para livro e/ou folheto são: autor, título, subtítulo (se houver), edição
(se houver), local, editora e data de publicação. Quando necessário, acrescentam-se elementos
55
SOBRENOME, Nome do Autor. Título: subtítulo. ed. (se houver). Local de publicação: Editora, ano de
publicação.
Exemplos:
Elementos essenciais
LUCK, Heloisa. Liderança em gestão escolar. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
Elementos complementares
LUCK, Heloisa. Liderança em gestão escolar. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 165 p., 18 cm. (Cadernos
de gestão, v. 4). Bibliografia: p. 149-155. ISBN 978-85-3263-62-01
Elementos essenciais
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
Elementos complementares
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Tradução: Marcus Penchel. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1999. 145 p. Título original: Globalization: the human consequences. ISBN 85-
7110-495-6.
- Os elementos essenciais para trabalho acadêmico são: autor, título, subtítulo (se houver), ano de
depósito, tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros), grau
(especialização, doutorado, entre outros) e curso entre parênteses, vinculação acadêmica, local
e data de apresentação ou defesa. Quando necessário, acrescentam-se elementos
complementares à referência para melhor identificar o documento.
SOBRENOME, Nome do Autor. Título: subtítulo. ano de publicação. Tipo de trabalho (Titulação e
curso) - Instituição acadêmica, Local de Publicação, ano de publicação.
Elementos essenciais
Elementos complementares
- Inclui livros e/ou folhetos e trabalhos acadêmicos em meio digital ou eletrônico (disquetes, CD-
ROM, DVD, online e outros).
- Para documentos em meio eletrônico, as referências devem obedecer aos padrões indicados
para os documentos monográficos no todo, acrescidas da descrição física do suporte (CD, DVD,
pen drive, e-book, blu-ray disc e outros).
SOBRENOME, Nome do Autor. Título: subtítulo. ed. (se houver). Local de publicação: Editora, ano de
publicação. (Tipo de suporte)
Exemplos:
Elementos essenciais
KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo: Delta:
Estadão, 1998. 5 CD-ROM.
GODINHO, Thais. Vida organizada: como definir prioridades e transformar seus sonhos em objetivo s.
São Paulo: Gente, 2014. E-book.
BAVARESCO, Agemir; PONTEL, Agemir; LIMA, Francisco Jozivan Guedes (orgs.). Projetos de
filosofia III. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013. E-book. Disponível em:
https://editora.pucrs.br/edipucrs/acessolivre/Ebooks//Pdf/978-85-397-0371-5.pdf. Acesso em: 13 out.
2020.
Elementos complementares
BAVARESCO, Agemir; PONTEL, Agemir; LIMA, Francisco Jozivan Guedes (orgs.). Projetos de
filosofia III. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013. E-book (222 p.). (Série Filosofia; 219). ISBN 978-85-397-
0371-5. Disponível em: https://editora.pucrs.br/edipucrs/acessolivre/Ebooks//Pdf/978-85-397-0371-5.pdf.
Acesso em: 13 out. 2020.
- Inclui seção, capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor e/ou título
próprios. Os elementos essenciais são: autor e título da parte, seguidos da expressão In: ou
Separata de:, e da referência completa da monografa no todo. No final da referência, deve-se
informar a descrição física da parte. Quando necessário, acrescentam-se elementos
complementares à referência para melhor identificar o documento.
57
SOBRENOME, Nome do autor da Parte. Título da parte. In: SOBRENOME, Autor da Obra no todo. Título
da obra no todo. Edição se houver. Local de Publicação: Editora, ano de publicação. Paginação da parte.
Elementos essenciais
RODRIGUES, Ana Lúcia Aquilas. Aspectos éticos. In: RODRIGUES, Ana Lúcia Aquilas. Impacto de um
programa de exercícios no local de trabalho sobre o nível de atividade física e o estágio de
prontidão para a mudança de comportamento. 2009. Dissertação (Mestrado em Fisiopatologia
Experimental) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. f. 19-20.
LOBO, A. M. Moléculas da vida. Separata de: DIAS, A. R.; RAMOS, J. J. M. (ed.). Química e sociedade: a
presença da química na actividade humana. Lisboa: Escobar, 1990. p. 49-62.
ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (org.). História dos
jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.
Elementos complementares
ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (org.). História dos
jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16. ISBN 85-7164-55 5-8.
Elementos essenciais
POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998. Disponível em:
http://www.priberam.pt/dlDLPO. Acesso em: 8 mar. 1999.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de
meio ambiente. In: SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio ambiente.
2. ed. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 1997. v. 1. Disponível em:
http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf/tratados-e-organizacoes-internacionais-em-materia-de-
meio-ambiente.pdf. Acesso em: 14 out. 2020.
3.5 Correspondência
- Os elementos essenciais são: remetente (autor), título ou denominação, destinatário (se houver),
precedido pela expressão Destinatário:, local, data e descrição física (tipo). Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento.
Exemplos:
Elementos essenciais
AZNAR, José Camón. [Correspondência]. Destinatário: Manoelito de Ornellas. [S. l.], 1957. 1 bilhete.
PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto Alegre, 6 jun. 1979. 1 cartão pessoal.
Elementos complementares
PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto Alegre, 6 jun. 1979. 1 cartão pessoal.
Autografado.
- As referências devem obedecer aos padrões indicados, acrescidas das informações relativas ao
meio eletrônico (disquete, CD-ROM, DVD, pen drive, online e outros).
Elementos essenciais
LISPECTOR, Clarice. [Carta enviada para suas irmãs]. Destinatário: Elisa e Tânia Lispector. Lisboa, 4 ago.
1944. 1 carta. Disponível em: http://www.claricelispector.com.br/manuscrito_minhasqueridas.aspx.
Acesso em: 4 set. 2010.
- Os elementos essenciais são: título, subtítulo (se houver), local de publicação, editora, datas de
início e de encerramento da publicação (se houver), e ISSN (se houver). Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento.
59
Elementos essenciais
Elementos complementares
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- . ISSN 0034-723X. Trimestral.
Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice acumulado, 1939-198 3.
- As referências devem obedecer aos padrões indicados para coleção de publicação periódica,
acrescidas do DOI (se houver), e de informações relativas à descrição física do meio eletrônico
(CD-ROM, online e outros).
Elementos essenciais
Elementos complementares
- Os elementos essenciais são: título, subtítulo (se houver), local de publicação, editora, datas de
início e de encerramento da publicação (se houver), período consultado e ISSN (se houver).
60
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- . 1982-1992. ISSN 0034-723X.
- Os elementos essenciais são: título, subtítulo (se houver), local de publicação, editora,
numeração do ano e/ou volume, numeração do fascículo, informações de períodos e datas de
sua publicação.
TÍTULO da revista. Local de publicação: Editora, número do volume e fascículo, data de publicação.
Elementos essenciais
DINHEIRO: revista semanal de negócios. São Paulo: Três, n. 148, 28 jun. 2000.
Elementos complementares
AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro: Ed. FGV, v. 38, n. 9,
set. 1984. Edição especial.
MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro: IBGE,
v. 7, 1983. Suplemento.
- Os elementos essenciais são: autor, título do artigo ou da matéria, subtítulo (se houver), título do
periódico, subtítulo (se houver), local de publicação, numeração do ano e/ou volume, número
e/ou edição, tomo (se houver), páginas inicial e final, e data ou período de publicação. Quando
necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o
documento.
61
SOBRENOME, Nome. Título da parte. Título da publicação, Local de publicação, volume, número, página
inicial - final, data de publicação.
Elementos essenciais
DOREA, R. D.; COSTA, J. N.; BATITA, J. M.; FERREIRA, M. M.; MENEZES, R. V.; SOUZA, T. S.
Reticuloperitonite traumática associada à esplenite e hepatite em bovino: relato de caso. Veterinária e
Zootecnia, São Paulo, v. 18, n. 4, p. 199-202, 2011. Supl. 3.
ROCKE, Hans; ROSS, Johanna C. Online catalogs for and by librarians. Technical Services Quarterly,
Greeley, v. 2, n. 3/4, p. 1-9, Spring/Summer 1985.
Elementos complementares
MENDONÇA, Lenny; SUTTON, Robert. Como obter sucesso na era do código aberto. Entrevistado:
Mitchekk Baker. HSM Management, São Paulo, ano 12, v. 5, n. 70, p. 102-106, set./out. 2008.
- As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de publicação
periódica, acrescidos do DOI (se houver) e de informações relativas à descrição física do meio
eletrônico (CD-ROM, online e outros).
VIEIRA,
PAIM, Cássio
Zaken Leite; LOPES,
Sidinei. Marcelo.
No princípio. A queda
Boletim do cometa.
Ouve Neo Interativa,
Israel, Curitiba, Rio de
26 Tishrei Janeiro,
5766 = 29n.out.
2, inverno
2005.
1994. 1 CD-ROM.
Disponível em: http://www.israelitas.com.br/boletim/boletimVer.php?%20id=48&nomerosh=.
Acesso
SILVA, em: 21L. jun.
M. M. 2012.vvvvvv
Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em:
http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm. Acesso em: 28 nov. 1998.
DANTAS, José Alves et al. Regulação da auditoria em sistemas bancários: análise do cenário internacional e
fatores determinantes. Revista Contabilidade & Finanças, São Paulo, v. 25, n. 64, p. 7-18, jan./abr. 2014.
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1519-70772014000100002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772014000100002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 09 out. 2020.
- Os elementos essenciais são: autor, título, subtítulo (se houver), título do jornal, subtítulo do
jornal (se houver), local de publicação, numeração do ano e/ou volume, número (se houver),
data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Quando
não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data. Quando
necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o
62
documento.
SOBRENOME, Nome do autor. Título da matéria. Título da publicação, Local de publicação, ano, n., data de
- documento.
publicação. Nome do caderno, página.
OTTA, Lu Aiko. Parcela do tesouro nos empréstimos do BNDES cresce 566 % em oito anos. O Estado de
S. Paulo, São Paulo, ano 131, n. 42656, 1 ago. 2010. Economia & Negócios, p. B1.
CRÉDITO à agropecuária será de R$ 156 bilhões até 2015. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, ano 97,
n. 156, p. A3, 20 maio 2014.
As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de jornal, acrescidas
do DOI (se houver) e de informações relativas à descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, online e
outros).
VERÍSSIMO, L. F. Um gosto pela ironia. Zero Hora, Porto Alegre, ano 47, n. 16.414, p. 2, 12 ago. 2010.
Disponível em: http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jspx?uf=1&action=flip. Acesso em: 12 ago.
2010.
PROFESSORES terão exame para ingressar na carreira. Diário do Vale, Volta Redonda, v. 18, n. 5877, 27
maio 2010. Caderno Educação, p. 41. Disponível em: https://www.diariodoaco.com.br/noticia/0028577-
professores-terao-exame-para-ingressar-na-carreira. Acesso em: 14 out. 2020.
- Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de
realização, título do documento, seguidos dos dados de local, editora e data da publicação, em
caso de publicação em periódicos, deve-se colocar os dados do periódico. Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.
NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento,
seguidos dos dados de local, editora e data da publicação.
63
Elementos essenciais
Elementos complementares
CONGRESSO INTERNACIONAL DO INES, 8.; SEMINÁRIO NACIONAL DO INES, 14., 2009, Rio de
Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Educação de Surdos, 2009. 160 p. Tema: Múltiplos
Atores e Saberes na Educação de Surdos. Inclui bibliografia.
- Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de
realização e título do documento, seguidos dos dados do periódico. Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.
Elementos essenciais
Elementos complementares
- As referências devem obedecer aos padrões indicados para o evento no todo, e acrescidas do
DOI (se houver) e de informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-
ROM, online e outros).
Elementos essenciais
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos [...]. Recife:
UFPE, 1996. Disponível em: http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm. Acesso em: 21 jan. 1997.
CONFERÊNCIA DE GESTÃO HOTELEIRA DO BRASIL, 2., 2004, Rio de Janeiro. Hotel management II.
Rio de Janeiro: Senac/CPRTV, [2004]. 4 fitas de vídeo, VHS, NTSC.
Elementos complementares
CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 5.; CONGRESSO DE SOJA DO MERCOSUL, 2009, Goiânia. Anais
[...]. Brasília, DF: Embrapa, 2009. 1 CD-ROM. Siglas dos eventos: CBSOJA e MERCOSOJA. Tema: Soja:
fator de desenvolvimento do Cone Sul.
64
- Os elementos essenciais são: autor, título do trabalho, seguidos da expressão In:, nome do
evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do
documento, local, editora, data de publicação e páginas inicial e final da parte referenciada.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento.
SOBRONOME, Nome. Título do trabalho. In: NOME do EVENTO, número do evento., ano e cidade de
realização. Título do documento [...]. local, editora, data de publicação e páginas inicial e final da parte
referenciada
Exemplos:
Elementos essenciais
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a o bjetos. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: USP, 1994. p. 16-29.
ZUBEN, A. V.; CASANOVA, C.; BALDINI, M. B. D.; RANGEL, O.; ANGERAMI, R. N.; RODRIGUES, R. C. A.;
PRESOTTO, D. Vigilância epidemiológica da leishmaniose visceral americana (LVA) em cães no município de
Campinas, São Paulo. In: REUNIÃO DE PESQUISA APLICADA EM DOENÇAS DE CHAGAS, 26.; REUNIÃO
DE PESQUISA APLICADA EM LEISHMANIOSES, 14., 2010, Uberaba. Anais [...]. Uberaba: Universidade
Federal do Triangulo Mineiro, 2010. p. 135-175.
Elementos complementares
MARTIN NETO, L.; BAYER, C.; MIELNICZUK, J. Alterações qualitativas da matéria orgânica e os fatores
determinantes da sua estabilidade num solo podzólico vermelho-e scuro em diferentes sistemas de manejo.
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 26., 1997, Rio de Janeiro. Resumos [...]. Rio de
Janeiro: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1997. p. 443, ref. 6-141.
65
- Os elementos essenciais são: autor, título do trabalho, título do periódico, subtítulo (se houver),
local de publicação, numeração do ano e/ou volume, número e/ou edição, tomo (se houver),
páginas inicial e final, data ou período de publicação, nota indicando o número e o nome do
evento, e ano e local. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à
referência para melhor identificar o documento.
GONÇALVES, R. P. M. et al. Aspectos hematológicos de cães parasitados por Babesia canis na cidade de
Niterói, RJ entre os anos de 1994 a 2005: parte 1: eritrograma. Ciência Animal Brasileira, Goiânia, p. 271-
273, nov. 2006. Supl. 1. Trabalho apresentado no 3º Congresso do Centro-Oeste de Clínicos Veterinários de
Pequenos Animais, 2006, [Brasília, DF].
- As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos apresentados em evento,
acrescidas do DOI (se houver) e de informações relativas à descrição física do meio eletrônico
(disquetes, CD-ROM, online e outros).
Exemplos:
Elementos essenciais
BADKE, T.; ZACARIAS, R. Certificação e assinatura digital. In: INTERLOGOS, 2006, Vitória. [Anais]. Vitória:
AARQUES, 2006. 1 CD-ROM. Diretório: \Palestrates\Palestras de 24 de Agosto
Elementos complementares
GONÇALVES, Carmen Diego. Estilo de pensamento na produção de conhecimento científico. In: CONGRESSO
PORTUGUÊS DE SOCIOLOGIA, 4., 2000, Coimbra. Actas do [...]. Lisboa: Associação Portuguesa de
Sociologia, 2000. Tema: Sociedade portuguesa: passados recentes, futuros próximos. Eixo temático:
Reorganização dos saberes, ciência e educação, p. 1-18. Disponível em: https://aps.pt/wp-
content/uploads/2017/08/DPR462de12f4bb03_1.pdf. Acesso em: 14 out. 2020.
66
3.8 Patente
- Os elementos essenciais são: inventor (autor), título, nomes do depositante e/ou titular e do
procurador (se houver), número da patente, data de depósito e data de concessão da patente
(se houver). Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para
melhor identificar o documento.
Exemplos:
Elementos essenciais
BERTAZZOLI, Rodnei et al. Eletrodos de difusão gasosa modificados com catalisadores redox, processo
e reator eletroquímico de síntese de peróxido de hidrogênio utilizando os mesmos. Depositante:
Universidade Estadual de Campinas. Procurador: Maria Cristina Valim Lourenço Gomes. BR n. PI0600460-1A.
Depósito: 27 jan. 2006. Concessão: 25 mar. 2008.
VICENTE, Marcos Fernandes. Reservatório para sabão em pó com suporte para escova. Depositante:
Marcos Fernandes Vicente. MU8802281-1U2. Depósito: 15 out. 2008. Concessão: 29 jun. 2010.
Elementos complementares
OLIVEIRA, Luiz Cláudio Marangoni de; FERREIRA, Luiz Otávio Saraiva. Scanner ressonante planar com
atuação indutiva fortemente acoplada. Titular: Universidade Estadual de Campinas. BR n. PI0801780-8 A2.
Depósito: 12 fev. 2008. Concessão: 29 set. 2009. Int. Ci. G02B 26/10 (2009.01), G02F 1/29 (2009.01).
- As referências devem obedecer aos padrões indicados para patente, acrescidas de informações
relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online e outros). Quando
necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o
documento.
GALEMBECK, Fernando; SOUZA, Maria de Fátima Brito. Process to obtain an Intercalated or exfoliated
polyester with clay hybrid nanocomposite material. Depositante: Universidade Estadual de Campinas;
Rhodia Ster S/A. WO2005/030850 A1, Depósito: 1 Oct. 2003, Concessão: 7 Apr. 2005. Disponível em:
http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/84448. Acesso em: 14 out. 2020.
3.9.1 Legislação
- Inclui Constituição, Decreto, Decreto-Lei, Emenda Constitucional, Emenda à Lei Orgânica, Lei
Complementar, Lei Delegada, Lei Ordinária, Lei Orgânica e Medida Provisória, entre outros.
- Em epígrafes e ementas demasiadamente longas, pode-se suprimir parte do texto, desde que
não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências, entre colchetes.
Exemplos:
Elementos essenciais
RIO GRANDE DO SUL. [Constituição (1989)]. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. 4. ed.
Elementos complementares
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Organizado por Cláudio
Brandão de Oliveira. Rio de Janeiro: Roma Victor, 2002. 320 p.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União: seção 1,
Brasília, DF, ano 139, n. 8, p. 1-74, 11 jan. 2002. PL 634/1975.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF:
Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Acesso em: 14 out. 2020.
CURITIBA. Lei nº 12.092, de 21 de dezembro de 2006. Estima a receita e fixa a despesa do município de Curitiba
para o exercício financeiro de 2007. Curitiba: Câmara Municipal, [2007]. Disponível em:
https://leismunicipais.com.br/a1/pr/c/curitiba/lei-ordinaria/2006/1210/12092/lei-ordinaria-n-12092-2006-estima-a-
receita-e-fixa-a-despesa-do-municipio-de-curitiba-para-o-exercicio-financeiro-de-2007-r-3058000000-00. Acesso
em: 14 out. 2020.
BRASIL. Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a organização da Administração Federal,
estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa, e dá outras providências. In: VADE mecum. Porto Alegre:
Verbo Jurídico, 2007. 1 CD-ROM, p. 1-90.
68
3.9.2 Jurisprudência
Os elementos essenciais são: jurisdição (em letras maiúsculas); nome da corte ou tribunal; turma e/ou
região (entre parênteses, se houver); tipo de documento (agravo, despacho, entre outros); número do
processo (se houver); ementa (se houver); vara, ofício, cartório, câmara ou outra unidade do tribunal;
nome do relator (precedido da palavra Relator, se houver); data de julgamento (se houver); dados da
publicação. Ao final da referência, como notas, podem ser acrescentados elementos complementares
para melhor identificar o documento, como: decisão por unanimidade, voto vencedor, voto vencido. Em
ementas e epígrafes demasiadamente longas, pode-se suprimir parte do texto, desde que não seja
alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências, entre colchetes.
JURISDIÇÃO. Nome do Tribunal (Turma). Tipo de documento. Número do processo. Ementa. Unidade do
Tribunal. Relator: XXXXX, data do julgamento. Titulo da publicação, Local de publicação, v. xx, n.xx, data de
publicação.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (2. Turma). Recurso Extraordinário 313060/SP. Leis 10.927/91 e 11.262
do município de São Paulo. Seguro obrigatório contra furto e roubo de automóveis. Shopping centers, lojas de
departamento, supermercados e empresas com estacionamento para mais de cinquenta veículos.
Inconstitucionalidade. Recorrente: Banco do Estado de São Paulo S/A – BANESPA. Recorrido: Município de São
Paulo. Relatora: Min. Ellen Gracie, 29 de novembro de 20 05. Lex: jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
São Paulo, v. 28, n. 327, p. 226-230, 2006.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula n° 333. Cabe mandado de segurança contra ato praticado em
licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública. Diário da Justiça: seção 1, Brasília,
DF, ano 82, n. 32, p. 246, 14 fev. 2007.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (2. Turma). Recurso Extraordinário 313060/SP. Leis 10.927/91 e 11.262 do
município de São Paulo. Seguro obrigatório contra furt o e roubo de automóveis. Shopping centers, lojas de
departamento, supermercados e empresas com es tacionamento para mais de cinquenta veículos.
Inconstitucionalidade. Recorrente: Banco do Estado de São Paulo S/A – BANESPA. Recorrido: Município de São
Paulo. Relatora: Min. Ellen Gracie, 29 de nove mbro de 2005. Disponível em:
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=260670. Acesso em: 09 out. 2020.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula n° 333. Cabe mandado de segurança contra ato praticado em
licitação promovida por sociedade de economia mista ou empre sa pública. Brasília, DF: Superior Tribunal de
Justiça, [2007]. Disponível em: http://www.stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp?&b=TEMA&p=true&t
=&l=10&i=340#TIT333TEMA0. Acesso em: 09 out. 2020.
69
Inclui ato normativo, aviso, circular, contrato, decreto, deliberação, despacho, edital, estatuto, instrução
normativa, ofício, ordem de serviço, parecer, parecer normativo, parecer técnico, portaria, regimento,
regulamento e resolução, entre outros.
Os elementos essenciais são: jurisdição ou cabeçalho da entidade (em letras maiúsculas); epígrafe:
tipo, número e data de assinatura do documento; ementa; dados da publicação. Quando necessário,
acrescentam-se ao final da referência, como notas, elementos complementares para melhor identificar
o documento, como: retificações, ratificações, alterações, revogações, dados referentes ao controle de
constitucionalidade, vigência, eficácia, consolidação e atualização.
RIO DE JANEIRO (Estado). Corregedoria Geral de Justiça. Aviso nº 309, de 28 de junho de 2005. [Dispõe
sobre a suspensão do expediente na 6. Vara de Órfãos e Sucessões da Comarca da Capital nos dias 01, 08,
15, 22 e 29 de julho de 2005]. Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro: parte 3: seção 2: Poder Judiciário,
Rio de Janeiro, ano 31, n. 19, p. 71, 30 jun. 2005.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Diretoria Colegiada. Circular nº 3.348, de 3 de maio de 2007. Altera o
Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI). Diário Oficial da União: seção 1,
Brasília, DF, ano 144, n. 85, p. 32, 4 maio 2007.
VARGINHA (MG). Edital de licitação nº 189/2007. Pregão nº 151/2007. [Aquisição de leite pasteurizado].
Varginha: órgão oficial do município, Varginha, ano 7, n. 494, p. 15, 31 maio 2007.
RÁDIO ROQUETE PINTO. Estatuto da Rádio Roquete Pinto - ROQUETE. Anexo ao Decreto nº 22.604, de 1
de novembro de 1996, que aprova o estatuto da empresa pública Rádio Roquete Pinto – ROQUETE. Diário
Oficial [do] Estado do Rio de Janeiro: parte 1: Poder Executivo, Niterói, v. 22, n. 211, p. 3-6, 4 nov. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Ofício circular 017/MEC. Brasília, DF: Ministério da Educação, 26 jan. 2006.
Assunto: FUNDEB.
- As referências devem obedecer aos padrões indicados para atos administrativos normativos,
acrescidas de informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM,
DVD, online e outros).
70
Elementos essenciais
SÃO CARLOS (SP). Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais do 1º Subdistrito de São Carlos.
Certidão de nascimento [de] Maria da Silva. Registro em: 9 ago. 1979.
Elementos complementares
SÃO CARLOS (SP). Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais do 1º Subdistrito de São Carlos.
Certidão de nascimento [de] Maria da Silva. Registro em: 9 ago. 1979. Certidão registrada às fs. 178 do
livro n. 243 de assentamento de nascimento n. 54709. Data de nascimento: 7 ago. 1979.
- Inclui imagens em movimento e registros sonoros nos suportes: disco de vinil, DVD, blu-ray, CD,
fita magnética, vídeo, filme em película, entre outros.
- Os elementos essenciais são: título, diretor e/ou produtor, local, empresa produtora ou
distribuidora, data e especificação do suporte em unidades físicas. Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.
- Os elementos diretor, produtor, local e empresa produtora ou distribuidora devem ser transcritos
se constarem no documento.
71
Elementos essenciais
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 fita
de vídeo (30 min), VHS, son., color.
Elementos complementares
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn.
Intérpretes: Fernanda Montenegro, Marilia Pera, Vinicius de Oliveira, Sônia Lira, Othon Bastos, Matheus
Nachtergaele et al. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S. l.]: Le
Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 5 rolos de filme (106 min), son., color., 35 mm.
O DESCOBRIMENTO do Brasil. Fotografa de Carmem Souza. Gravação de Marcos Lourenço. São Paulo:
CERAVI, 1985. 31 diapositivos, color. + 1 fita cassete (15 min), mono.
- As referências devem obedecer aos padrões indicados para filmes, vídeos, entre outros,
acrescidas de informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CDROM,
online e outros). Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência
para melhor identificar o documento.
Elementos essenciais
JOHN Mayall & The Bluesbreakers and friends: Eric Clapton, Chris Barber, Mick Taylor: 70th birthday concert.
[London]: Eagle Rock Entertainment, 2003. 1 disco blu-ray (ca. 159 min).
Elementos complementares
BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Intérpretes: Harrison Ford; Rutger Hauer;
Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: Hampton Fancher e David Peoples. Música: Vangelis.
Los Angeles: Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117 min), widescreen, color. Baseado na novela “Do androids
dream of electric sheep?”, de Philip K. Dick.
BREAKING bad: the complete second season. Creator and executive produced by Vince Gilligan. Executive
Producer: Mark Johnson. Washington, DC: Sony Pictures, 2009. 3 discos blu-ray (615 min).
BOOK. [S. l.: s. n.], 2010. 1 vídeo (3 min). Publicado pelo canal Leerestademoda. Disponível em: http://
www.youtube.com/watch?v=iwPj0qgvfIs. Acesso em: 25 ago. 2011.
UM MANIFESTO 2.0 do bibliotecário. Mash up por Laura Cohen. Tradução: Maria José Vicentini Jorente. [S.
l.: s. n.], 2007. 1 vídeo (4 min). Disponível em: http://www.youtube.com/watch?vYj1p0A8DMrE. Acesso em: 12
maio 2010.
72
- Os elementos essenciais são: título, responsável pela autoria, compositor, intérprete, ledor, entre
outros, local, gravadora, data e especificação do suporte. Para audiolivros, a indicação do autor
do livro (se houver) deve preceder o título. Quando necessário, acrescentam-se elementos
complementares à referência para melhor identificar o documento.
Elementos essenciais
MOSAICO. [Compositor e intérprete]: Toquinho. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2005. 1 CD (37 min).
BÍBLIA em áudio: novo testamento. Intérprete: Cid Moreira. Brasília, DF: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010. 1
disco blue-ray.
Elementos complementares
THE NINE symphonies. Compositor: Ludwig van Beethoven. Orquestra: Wiener Philharmoniker. Regente:
Leonard Bernstein. Soprano: Gwyneth Jones. Contralto: Hanna Schwarz. Tenor: René Kollo. Baixo: Kurt Moll.
Coro: Konzertvereinigung Wiener Staatsopernchor. Hamburg: Deutsche Gramophon, 1980. 5 CD.
RIO: trilha sonora original do flme. [S. l.]: Universal Music, 2011. 1 CD (40 min). Vários intérpretes.
GOMES, Laurentino. 1822. Na voz de Pedro Bial. [S. l.]: Plugme, 2011. 1 audiolivro (CD-ROM).
BAUM, L. F. The wonderful land of Oz. Ledor: Roy Trumbull. [S. l.]: Project Gutenberg, 2005. 1 audiolivro
(CD-ROM), extensão MP3 (4 MB).
- Os elementos essenciais são: título, intérprete, compositor da parte (ou faixa de gravação),
seguidos da expressão In: e da referência do documento sonoro no todo, conforme 7.13.3. No
final da referência, deve-se informar a faixa ou outra forma de individualizar a parte referenciada.
Para audiolivros, a indicação do autor do livro (se houver) deve preceder o título da parte.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento.
Elementos essenciais
JURA secreta. Intérprete: Simone. Compositores: S. Costa e A. Silva. In: FACE a face. Intérprete: Simone. [S.
l.]: Emi-Odeon Brasil, 1977. 1 CD, faixa 7.
Elementos complementares
TOQUE macio. Intérprete: Alcione. Compositor: A. Gino. In: OURO e cobre. Intérprete: Alcione. São Paulo:
RCA Victor, 1988. 1 disco vinil, lado A, faixa 1 (4 min).
73
- As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos sonoros, acrescidas
de informações relativas à descrição física do meio eletrônico.
Elementos essenciais
PODCAST LXX: Brasil: parte 3: a república. [Locução de]: Christian Gutner. [S. l.]: Escriba Café, 19 mar.
2010. Podcast. Disponível em: http://www.escribacafe.com/podcast-lxx-brasil-parte-3-a-republica/. Acesso
em: 4 out. 2010.
Elementos complementares
ANTICAST 66: as histórias e teorias das cores. Entrevistadores: Ivan Mizanzuk, Rafael Ancara e Marcos
Beccari. Entrevistada: Luciana Martha Silveira. [S. l.]: Brainstorm9, 31 jan. 2013. Podcast. Disponível em:
https://soundcloud.com/anticastdesign/anticast-66-as-hist-rias-e/s-OImz9. Acesso em: 22 ago. 2014.
3.13 Partitura
- Os elementos essenciais são: compositor, título, instrumento a que se destina, desde que não
faça parte do título, local, editor, data e descrição física. Quando necessário, acrescentam-se
elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.
Elementos essenciais
XENAKIS, Iannis. Aïs. Pour baryton amplifé, percussion solo et grand orchestre. Paris: Salabert, 1980. 1
partitura.
Elementos complementares
BRAHMS, Johannes. Sonate für Klavier und Violoncello: e-mol opus 38. München: G. Henle, 1977. 1
partitura.
- As referências devem obedecer aos padrões indicados para partituras impressas, acrescidas de
informações relativas à descrição física do meio eletrônico.
74
Elementos essenciais
BEETHOVEN, Ludwig van. Neunte symphonie: op. 125. Orquestra. Leipzig: Breitkopf & Härtel, 1863. 1
partitura. Disponível em: http://imslp.org/wiki/File:TN-Beethoven_Breitkopf_Serie_1_Band_3_B_9.jpg.
Acesso em: 09 out. 2020.
Elementos complementares
GONZAGA, Chiquinha. Gaúcho: o corta-jaca de cá e lá. Piano. 1997. 1 partitura. Acervo digital Chiquinha
Gonzaga. Disponível em: http://www.chiquinhagonzaga.com/acervo/partituras/gaucho_ca-e-la_piano.pdf.
Acesso em: 09 jun. 2020.
- Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografa, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material
estereográfico, transparência, cartaz, entre outros. Os elementos essenciais são: autor, título,
data e especificação do suporte. Em obras de arte, quando não existir o título, deve-se indicar a
expressão Sem título, entre colchetes. Quando necessário, acrescentam-se elementos
complementares à referência para melhor identificar o documento
Elementos essenciais
O QUE acreditar em relação à maconha. São Paulo: CERAVI, 1985. 22 transparências, color., 25 × 20 cm.
FERRARI, León. [Sem título]. 1990. Pintura, pastel e tinta acrílica sobre madeira, 160 × 220 × 5 cm
Elementos complementares
SAMÚ, R. Vitória, 18,35 horas. 1977. 1 gravura, serigraf., color., 46 × 63 cm. Coleção particular
MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de arte, óleo sobre tela, 40 × 50 cm. Coleção
particular.
- As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento iconográfico, acrescidas
75
de informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, entre
outros).
Elementos essenciais
HOUTE, Jef Van den. Black hole. 1 June 2010. 1 fotografia. Disponível em: http://photo.net/photodb/
photo?photo_id=11724012. Acesso em: 26 maio 2011.
PICASSO, Pablo. [Sem título]. [1948]. 1 gravura. Disponível em: http://www.belgaleria.com.br. Acesso em:
22 ago. 2014.
Elementos complementares
- Os elementos essenciais são: autor, título, subtítulo (se houver), local, editora, data de
publicação, descrição física e escala (se houver). Quando necessário, acrescentam-se
elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.
76
Elementos essenciais
BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional. São Paulo:
Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 × 95 cm. Escala 1:600.000.
INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo). Projeto Lins Tupã. São Paulo: IGC, 1986. 1
fotografa aérea. Escala 1:35.000. Fx 28, n. 15.
Elementos complementares
CESP; TERRAFOTO. Recobrimento aerofotogramétrico do litoral sul. São Paulo: CESP, 1981. 1 foto
índice, p&b, papel fotogr., 89 × 69 cm. Escala voo 1:35.000; Escala foto-índice 1:100.000. Folha SG 23-V-C-
I. Articulação Q28AA. Data do voo: 1980/81. Conteúdo: faixa 21, fotos: 024-029; faixa 22A, fotos: 008-013;
faixa 23A, fotos: 007-011; faixa 24, fotos: 012-015; faixa 25, fotos: 010-011; faixa 26, fotos: 008- 009; faixa
27, foto: 008.
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (São Paulo). Billings: o maior reservatório de água de São Paulo,
ameaçado pelo crescimento urbano. São Paulo: ISA, 2000. 1 imagem de satélite, color., 70 × 99 cm. Escala
1:56.000. Satélite LANDSAT 7 fornecidas por Alado Ltda., cenas 219-76/77 de 30/04/2000, composição R4
G3 B2 transformadas para cores verdadeiras e reamostradas para 15 m.
- As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento cartográfico, acrescidas
de informações relativas à descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, online, entre outros).
Elementos essenciais
PERCENTAGEM de imigrantes em São Paulo, 1920. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 mapa,
color. 1 CD-ROM.
FLORIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931-2000 Brazil’s confrmed unprovoked shark attacks.
Gainesville: Florida Museum of Natural History, [2000?]. 1 mapa, color. Escala 1:40.000.000. Disponível em:
http://www.fmnh.uf.edu/ fsh/Sharks/ statistics/Gattack/map/Brazil.jpg. Acesso em: 15 jan. 2002.
Elementos complementares
INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS (Brasil). Adamantina, São Paulo. São José dos Campos: INPE, 2014. 1
imagem de satélite, color. Satélite CBERS 2B, instrumento CCD. Intervalo de tempo: de 29 maio 1973 a 26 nov.
2014. Lat. -21.741667, Long. -51.001667. Disponível em: http://www.dgi.inpe.br/CDSR/. Acesso em: 26 nov. 2014.
IBGE. Amparo: região sudeste do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1983. 1 carta topográfca, color., 4465 ×
3555 pixels, 5,50 MB, jpeg. Escala 1:50.000. Projeção UTM. Datum horizontal: marégrafo Imbituba, SC, Datum
vertical: Córrego Alegre, MG. Folha SF 23-Y-A-VI-1, MI 2738-1. Disponível em:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/amparo/panorama. Acesso em: 14 out. 2020.
COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS. Projeto 15, sudeste/RJ. [Rio de Janeiro]: CPRM,
1972. 33 fotos aéreas, p&b. Escala 1:40.000. Folha CIM/SF 23-Z-II/1970, MI 2772. Disponível em:
http://acervo.cprm.gov.br/rpi_cprm/docreaderNET/docreader.aspx?bib=FOT_AER_CPRM&pasta=&pesq. Acesso
em: 09 out. 2020.
77
- Inclui esculturas, maquetes, objetos (fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais empalhados
e monumentos), entre outros.
- Os elementos essenciais são: autor (criador, inventor, entre outros), título (quando não existir,
deve-se atribuir uma denominação, entre colchetes), local, produtor ou fabricante, data e
especificação do documento tridimensional. Quando necessário, acrescentam-se elementos
complementares à referência para melhor identificar o documento.
Elementos essenciais
DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável, borracha colorida e cordel.
Elementos complementares
DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável, borracha colorida e cordel. Original
destruído. Cópia por Richard Hamilton, feita por ocasião da retrospectiva de Duchamp na Tate Gallery
(Londres) em 1966. Coleção de Arturo Schwarz. Título original: Sculpture for travelling.
TOLEDO, Amelia. Campos de cor. 2010. 1 escultura variável, tecidos coloridos. Original. Exposta na 29ª
Bienal Internacional de Arte de São Paulo.
COMPANHIA DAS ÍNDIAS. [Bule de porcelana]. [China]: Companhia das Índias, [18--]. 1 bule. Família rosa,
decorado com buquês e guirlandas de fores sobre fundo branco, pegador de tampa em formato de fruto.
- Inclui bases de dados, listas de discussão, programas de computador, redes sociais, mensagens
eletrônicas, entre outros.
SOBRENOME, Nome. Título da informação, serviço ou produto. versão ou edição (se houver). Local de
publicação, data, descrição física.
78
Elementos essenciais
A GAME of Thrones: the board game. 2nd. ed. Roseville: FFG, 2017. 1 jogo eletrônico.
CID, Rodrigo. Deus: argumentos da impossibilidade e da incompatibilidade. In: CARVALHO, Mário Augusto
Queiroz et al. Blog investigação filosófica. Rio de Janeiro, 23 abr. 2011. Disponível em: http:// investigacao-
flosofca.blogspot.com/search/label/Postagens. Acesso em: 23 ago. 2011.
ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC. Destinatário: Maria Teresa Reis Mendes. [S. l.], 12 jan. 2002. 1
mensagem eletrônica.
Elementos complementares
BIONLINE discussion list. [S. l.], 1998. List maintained by the Bases de Dados Tropical, BDT in Brasil.
Disponível em: [email protected]. Acesso em: 25 nov. 1998.
LAPAROTOMIA. In: WIKIPEDIA: the free encyclopedia. [San Francisco, CA: Wikimedia Foundation, 2010].
Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Laparotomia. Acesso em: 18 mar. 2010.
79
A estrutura de trabalhos acadêmico-científicos é orientada pela NBR 14724:2011 da ABNT que define os princípios
gerais para elaboração de teses, dissertações, trabalhos de conclusão de cursos de graduação - TCC,
trabalhos de graduação interdisciplinares - TGI, trabalhos de conclusão de curso de aperfeiçoamento e/ ou
especialização e outros. Suas orientações também se aplicam, no que couber, a trabalhos de graduação intra e
extraclasse. A estrutura de trabalhos acadêmicos compreende elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Em
caso de trabalhos relacionados às disciplinas de graduação, tais como fichamentos, resenhas, papers e
relatórios, esses elementos podem ser adaptados ou até mesmo desconsiderados, uma vez que tais trabalhos
têm estrutura própria. Por outro lado, para elaboração de teses, dissertações e trabalhos de conclusão de
curso é obrigatório seguir a orientação da norma.
• Lombada (opcional): é a parte lateral da capa que reúne as folhas do trabalho, onde constam:
a) nome do autor;
b) título do trabalho;
c) identificação de volume, se for o caso.
• Folha de rosto (obrigatório): no anverso (página da frente da folha), devem ser apresentados,
em sequência, os seguintes elementos (Apêndice B):
a) nome do autor do trabalho;
b) título principal do trabalho (claro, preciso, com a identificação do conteúdo que permita a
indexação);
c) subtítulo (se houver; sua subordinação ao título principal é demonstrada pelos dois pontos que o
precedem);
d) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a especificação do
respectivo volume;
e) nota contendo a natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso, etc.) e
o seu objetivo (por exemplo: para aprovação em disciplina, obtenção de determinado grau,
etc.); nome da instituição a que é submetido; área de concentração;
f) nome do orientador e do coorientador (se houver);
g) local (cidade) da instituição;
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No verso da folha de rosto, apresenta-se a ficha catalográfica, em caso de trabalhos que devam ser depositados
em biblioteca, como as teses, dissertações ou trabalhos de conclusão de curso de graduação ou
especialização. Essa ficha deverá ser confeccionada por profissional bibliotecário, conforme o Código de
Catalogação Anglo-Americano vigente.
• Errata (opcional): consiste em lista das folhas e linhas onde há erros, com as respectivas correções. As
informações são apresentadas em colunas como no exemplo abaixo:
• Folha de aprovação (obrigatório): é apresentada logo após a folha de rosto e deve conter as
seguintes informações, (Apêndice C):
Obs.:“Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e a área de
concentração devem ser alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita” (NBR 14724: 2011, p. 10).
• Dedicatória (opcional): o autor dedica sua obra ou presta homenagens a pessoa(s); a dedicatória
deve ser localizada na parte inferior direita da folha.
• Resumo na língua vernácula (obrigatório): consiste na apresentação concisa do texto por meio de
uma sequência de frases objetivas e seguidas de palavras-chave. Sua elaboração é detalhada no tópico
2 (Resumos de trabalhosacadêmico-científicos), da Parte II deste documento.
81
• Resumo em língua estrangeira (obrigatório): deve ser apresentado em folha separada do resumo anterior
(ver o tópico 2 - Resumos de trabalhos acadêmico-científicos, da Parte II deste documento). (Atenção!
Em artigos científicos o resumo em língua estrangeira faz parte dos elementos pós-textuais - ver
seção 5.4.3 da Parte I deste documento).
• Lista de tabelas (opcional): identifica as tabelas, na ordem em que se apresentam no texto, com
respectivos nomes e números de página.
• Lista de símbolos (opcional): apresenta o conjunto de símbolos utilizados no texto, na ordem em que
aparecem, com o respectivo significado.
• Sumário (obrigatório): é a relação enumerada das divisões, seções (ou tópicos) e outras partes de uma
publicação (ou trabalho), na mesma ordem e grafia em que se sucedem no texto. Indica a página inicial
em que se localiza a parte correspondente (Apêndice D).
ATENÇÃO! O sumário não deve ser confundido com o índice, que é uma lista “de palavras ou frases,
ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no
texto.” (NBR 6027:2003, p. 2).
a) o sumário tem o título centralizado, grafado com o mesmo tipo de fonte utilizado para os capítulos (ou
divisões principais do texto, também denominadas seções primárias);
b) a subordinação dos itens do sumário é destacada usando-se os mesmos tipos de fonte utilizados no
texto;
c) os elementos pré-textuais não devem aparecer no sumário;
d) os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser alinhados à esquerda;
e) os títulos e subtítulos (se houver), que seguem os indicativos das seções, são alinhados pela margem do
título correspondente ao indicativo mais extenso;
f) para a paginação pode-se utilizar o número da primeira página (ex.: 32); ou os números das páginas inicial
e final, separados por hífen (ex.: 32-49).
O sumário é o último dos elementos pré-textuais; está localizado, portanto, na(s) página(s) que
antecede(m) imediatamente o texto. Se o trabalho compreender mais de um volume, o sumário de toda a obra
deve ser incluído em todos os volumes, de modo que a consulta a qualquer dos volumes permita o
conhecimento do conteúdo todo.
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Os elementos textuais, assim como os pré-textuais, excetuados os elementos obrigatórios, constituem-se com
base no tipo e nos objetivos do trabalho acadêmico-científico. Conforme o tipo de trabalho, área de conhecimento
ou metodologia adotada, há distintos modos de organizar o texto. No entanto, de um modo geral, o
texto acadêmico-científico se inicia com uma introdução, à qual se segue o desenvolvimento,
finalizando com uma conclusão. Isso não significa dizer que essas partes sejam necessariamente assim
intituladas ou subdivididas, apenas que esta é a sequência usual de qualquer texto acadêmico.
• Introdução - Consiste na apresentação geral do trabalho; fornece uma visão global do assunto tratado
(contextualização), com uma definição clara, concisa e objetiva do tema e a delimitação precisa das
fronteiras do estudo em relação ao campo selecionado e ao problema a ser estudado.
Trata-se da parte inicial do texto em que o autor aponta os seus propósitos e as linhas gerais que
orientaram seu pensamento, ou seja, apresenta o problema ou tema central do estudo ou da
pesquisa, contextualiza-o, destaca sua importância e seus limites quanto à extensão e à profundidade.
• Conclusão - Como parte final do texto, consiste na revisão sintética dos resultados e da discussão do
estudo realizado. Tem como objetivo destacar as principais questões tratadas no trabalho acerca do
estudo desenvolvido.
• Glossário (opcional): lista em ordem alfabética de expressões ou termos técnicos específicos de uma
determinada área, utilizados no trabalho, seguidos de suas respectivas definições.
83
• Apêndice(s) (opcional): texto ou documento elaborado pelo autor, complementar ao seu trabalho. Os
apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, seguidas de travessão e respectivo título
(Ex.: APÊNDICE A – Roteiro de entrevista).
• Anexo(s) (opcional): texto ou documento não elaborado pelo autor do trabalho, que complementa,
comprova ou ilustra o seu conteúdo. Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas,
seguidas de travessão e respectivo título (Ex.: ANEXO B – Estrutura organizacional da Empresa Alfa).
5.1 Formato
Para o anverso das páginas, as margens esquerda e superior são de 3 cm e direita e inferior de 2 cm;
para o verso das páginas, as margens direita e superior são de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.
O texto deve ser digitado com espaço 1,5 entre linhas, com exceção das citações longas (com mais de
três linhas), notas de rodapé, referências, legendas de ilustrações e de tabelas, ficha catalográfica e
nota de identificação do trabalho apresentada na folha de rosto (indicando a natureza do trabalho,
objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração) que devem ser digitadas em
espaço simples.
As referências apresentadas ao final do trabalho devem ser separadas entre si por um espaço
simples.
Os títulos das seções devem começar em página ímpar (anverso), na parte superior da folha,
precedidos pelo respectivo indicativo numérico em algarismo arábico. São separados do texto que os
sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Também os títulos das subseções são separados do
texto que os precede e que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Quando o título ocupar
mais de uma linha, a segunda linha é alinhada abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.
5.3 Paginação
As folhas preliminares (pré-texto) do trabalho são contadas sequencialmente, a partir da folha de rosto, embora
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não sejam numeradas. A numeração (algarismos arábicos) aparece a partir da primeira folha da parte
textual: em trabalhos digitados apenas no anverso, é colocada no canto superior direito da folha, a 2
cm da borda superior; em trabalhos digitados no anverso e no verso, é colocada no anverso da folha,
no canto superior direito e, no verso, no canto superior esquerdo. Havendo apêndice(s) e anexo(s),
suas folhas são numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto
principal. No caso de haver mais de um volume, a numeração das páginas é sequencial do primeiro ao
último volume.
Empregam-se algarismos arábicos para numerar as seções de um texto. Esse indicativo numérico,
alinhado à margem esquerda, precede o título da seção, sendo dele separado por um espaço.
“O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence,
seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado por ponto. Repete-se o
mesmo processo em relação às demais seções.” (NBR 6024:2012).
Ponto, hífen ou travessão não são usados após o indicativo da seção ou de seu título.
Os títulos das seções são destacados gradativamente, usando-se de forma racional os seguintes
recursos: negrito, grifo e redondo, caixa alta ou versal.
O título das seções é colocado após seu indicativo numérico, dele separado por um espaço. O texto,
que obrigatoriamente corresponde ao título da seção, se inicia em outra linha. Havendo necessidade de enumerar
diversos assuntos ou itens, no interior de uma seção, sem que haja necessidade de intitulá-los, usam-se alíneas.
Quando for necessário dividir a alínea em subalíneas, estas devem começar com um hífen, colocado sob a
primeira letra do texto da alínea e dele separadas por um espaço; as demais linhas da subalínea iniciam
igualmente abaixo da primeira letra.
A folha de aprovação, a dedicatória e a(s) epígrafe(s), são elementos sem título e sem indicativo numérico.
5.5 Parágrafo
Modernamente a forma de parágrafo recuado está sendo abolida, adotando-se, nesse caso, o espaçamento duplo
entre os parágrafos. Muitos autores, porém, preferem adotar o parágrafo tradicional e formal nos textos
técnicos (com recuo de 1,27 cm). No entanto, qualquer que seja a forma adotada, deve ser mantida em todo o
trabalho.
5.6 Ilustrações
As ilustrações abrangem: desenhos, gráficos, esquemas, quadros, organogramas, fluxogramas, mapas, fotos,
dentre outros. Têm por objetivo possibilitar a transmissão de dados e informações de modo mais atraente,
porém devem estar diretamente relacionadas com o conteúdo da informação, pois do contrário não contribuirão
para a análise.
A identificação de ilustrações deve aparecer na parte superior, precedida da palavra designativa, seguida de
seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos (Exemplo: Gráfico 1; Figura 3; Quadro 5),
travessão e do respectivo título.
Na parte inferior da ilustração, são indicadas: fonte consultada (mesmo que seja produção do próprio autor),
legenda, notas e, se for o caso, outras informações necessárias a sua compreensão.
5.7 Tabelas
As tabelas servem para descrever dados e informações relevantes para o estudo ou ilustrar o conteúdo em
desenvolvimento. As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente e seguem as orientações da
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (1993), sintetizadas a seguir.
87
As tabelas têm numeração independente e consecutiva e a sua identificação (título) é colocada na parte
superior (topo), precedida da palavra Tabela e de seu número de ordem em algarismos arábicos. O título indica
a natureza e as abrangências geográfica e temporal dos dados numéricos; tais indicações devem ser feitas
sem abreviações, por extenso, de forma clara e concisa. O cabeçalho da Tabela indica o conteúdo das colunas
com palavras ou notações claras e concisas, preferencialmente sem abreviações.
A indicação da(s) fonte(s) das informações contidas em uma tabela e notas eventuais aparecem em seu
rodapé, após o fio de fechamento.
b) ter moldura para estruturar os dados numéricos e termos necessários a sua compreensão. A moldura
compreende, no mínimo, três traços horizontais paralelos: o primeiro separa o topo, o segundo, o
espaço do cabeçalho e o terceiro, o rodapé. A tabela não deve ter traços verticais delimitadores à
direita e à esquerda;
c) ocupar, preferencialmente, uma única página. Quando não couber em uma folha, a tabela deve ser
apresentada em duas ou mais partes (IBGE, 1993, p. 28):
• se tiver poucas colunas, pode ser apresentada em duas partes, lado a lado, com um traço vertical
duplo separando as partes e repetindo-se o cabeçalho;
• se ultrapassar o tamanho da página em número de colunas e tiver poucas linhas, pode ser
apresentada em duas ou mais partes, uma abaixo da outra, na mesma página, repetindo-se o
cabeçalho das colunas indicadoras e os indicadores de linha;
• cada página deve ter o conteúdo do topo e o cabeçalho da tabela ou o cabeçalho da parte;
• cada página deve ter uma das seguintes indicações: continua para a primeira, conclusão para a
última e continuação para as demais;
• o traço horizontal da moldura que separa o rodapé deve ser apresentado somente na página que
contenha a última linha da tabela;
a) não se deve deixar “casas” vazias em uma tabela; para tanto existem símbolos estabelecidos por uma
convenção internacional;
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b) a fonte da tabela indica a origem ou a instituição responsável pelo fornecimento ou elaboração dos
dados e informações nela contidos; a palavra ‘fonte’ deve ser colocada após o traço inferior da tabela,
alinhando- se à margem esquerda da primeira coluna; quando os dados se originarem de diversas
fontes, os nomes ou siglas são separados por vírgula;
c) em caso da fonte tratar-se de pessoa física, responsável pelos dados levantados e apresentados,
utiliza-se como fonte o autor; quando as tabelas são elaboradas com base em fontes que constituem
documentos do próprio autor do trabalho (apresentação dos dados, por exemplo), a partir de pesquisa
de campo (com o uso de questionários, entrevistas ou observação), podem ser utilizadas como fonte
as seguintes expressões: ‘pesquisa de campo’, ‘formulários preenchidos’, ‘entrevistas realizadas’,
‘questionários aplicados’, ‘observação direta’, conforme o caso.
As tabelas de uma publicação devem apresentar uniformidade gráfica nos corpos e tipos de letras e números,
no uso de maiúsculas e nos sinais gráficos utilizados.
Devem aparecer destacadas no texto para facilitar a leitura e, caso seja necessário, numeradas com algarismos
arábicos entre parênteses, alinhados à direita. “Na sequência normal do texto é permitido o uso de uma
entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros, NBR 14724:2011, p. 11).
Quando as equações ou fórmulas ultrapassarem uma linha por falta de espaço, devem ser interrompidas antes
do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão.
Exemplo:
X2 + y2 = z2 (1)
REFERÊNCIAS
BEAUD, M. Arte da tese: como preparar e redigir uma tese de mestrado, uma monografia ou qualquer
outro trabalho universitário. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
CASTRO, C.M. Memórias de um orientador de tese. In: NUNES, E.. de O. (Org.). A aventura
sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
p. 307-326.
FLÔRES, L.L.; OLÍMPIO, L.M.N.; CANCELIER, N.L. Redação: o texto técnico/científico e o texto literário,
dissertação, descrição, narração, resumo, relatório. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1992.
FRANÇA, J.L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 4. ed. rev. e aum. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2000.
GIL, A.C. Metodologia do ensino superior. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de
Janeiro: Record, 1997.
HENRIQUES, A.; MEDEIROS, J.B. Monografia no curso de direito: trabalho de conclusão de curso:
metodologia e técnicas de pesquisa, da escolha do assunto à apresentação gráfica. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
HUHNE, L.M. Metodologia científica: caderno de textos e técnicas. 5. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1992.
LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica.3. ed. São Paulo: Atlas,
1991.
LEAL, E. J. M. Pesquisa e produção escrita. Turismo: visão e ação, ano 4, n.8, p. 99-109, abr./set.
2001.
LEITE, E. de O. A monografia jurídica. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1985.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 5. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Atlas, 2001.
91
MICHAELIS: moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1998.
PASOLD, C.L. Prática da pesquisa jurídica: ideias e ferramentas úteis para o pesquisador do direito.
Florianópolis: OAB/ SC, 1999.
ROESCH; S.M.A. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de
conclusão, dissertações e estudos de caso. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SELLTIZ, C.; WRIGHTSMAN, L.S.; COOK, S.W.; KIDDER, H.L (Org.). Métodos de pesquisa nas
relações sociais. São Paulo: EPU, 1975.
SEVERINO, A . J. Metodologia do trabalho científico. 19. ed. São Paulo: Cortez, 1993.
SEVERINO, A . J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
TOMANIK, E.A. O olhar no espelho: «conversas» sobre a pesquisa em Ciências Sociais. Maringá:
EDUEM, 1994.
YIN, R.K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
92
APÊNDICES
Apêndice A - Capa de trabalhos acadêmico-científicos
Modelo
[Extremidade do papel A4]
3 cm
NOME DA INSTITUIÇÃO
[Identificação centrada em letras maiúsculas – fonte
12]
NOME COMPLETO DO(A) AUTOR(A)
Local
Ano
[Letras minúsculas, excetuando-se a 1ª letra]
2 cm
Exemplo
TURISMO ECOLÓGICO:
opções para o desenvolvimento sustentável em Santa
Catarina
Balneário Camboriú
2020
2 cm
93
Modelo
3 cm
[Identificação centrada em letras maiúsculas]
NOME COMPLETO DO(A) AUTOR(A)
TÍTULO:
subtítulo (se houver) [No centro da folha, título em maiúsculas e
3 cm 2 cm subtítulo em minúsculas – Fonte 12]
Monografia apresentada
como requisito parcial para a
obtenção do título de Xxxx,
na Universidade do Vale do
Itajaí, Escola de Ciências da
Saúde.
2 cm
Exemplo
TURISMO ECOLÓGICO:
opções para o desenvolvimento sustentável em Santa
Catarina
Balneário Camboriú
2020
2 cm
94
Modelo
3 cm
TÍTULO:
subtítulo (se houver)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 10
1.1 Justificativa ........................................................................................................ 11
1.2 Objetivos da pesquisa ....................................................................................... 13
2 O PROBLEMA DA PESQUISA ........................................................................... 14
2.1 Concepções básicas ......................................................................................... 16
2.1.1 Breve história dos principais concepções do passado ........................................ 18
2.1.2 As principais correntes históricas da atualidade .................................................. 26
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 35
3.1 Contato e sujeitos da pesquisa ........................................................................ 37
3.2 Fontes documentais .......................................................................................... 39
3.3 Estratégias e instrumentos ............................................................................... 40
4 RESULTADOS .................................................................................................... 42
4.1 Percepção do problema pelos sujeitos da pesquisa ..................................... 44
4.2 Expectativas e aspirações ................................................................................ 46
4.3 Resistência, aceitação e cooperação .............................................................. 48
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 61
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 65
APÊNDICES ........................................................................................................ 72
96
TÍTULO
no idioma do documento (obrigatório)
subtítulo (se houver)
TÍTULO
em outro idioma (opcional)
subtítulo (se houver)
(O resumo, elaborado segundo as orientações da NBR 6028:2003, contendo de 100 a 250 palavras, é
digitado com espaçamento simples e alinhamento justificado.)
Identificação e disponibilidade
Pode ser indicado o endereço eletrônico, DOI, suportes e outras informações relativas ao acesso do
documento.
Obs.: A redação do artigo deve seguir as normas para trabalhos acadêmicos, descritas neste guia.
--------------------------------------
* Currículo suscinto (vinculação corporativa e endereços postal e eletrônico)
** Currículo suscinto (vinculação corporativa e endereços postal e eletrônico)
97
Tipo de projeto/programa/plano Nº
Autor(es)
Resumo
Palavras-chave/descritores
Distribuidor
Observações/notas