Eletro 3º
Eletro 3º
Eletro 3º
Uberlândia
2024
1. Objetivos
O laboratório teve como objetivo estudar a corrente alternada por meio da medição de
tensões e correntes em três circuitos, considerando a resistência do resistor, da bobina e do
capacitor, os quais são chamados de impedância.
2. Introdução
𝑋𝐿 = 2𝜋𝑓. 𝐿 (2)
1
𝑋𝑐 = (3)
2𝜋 𝑓. 𝐶
● Fase: A fase é a diferença de tempo entre uma onda de tensão e uma onda de corrente
alternada. Em circuitos puramente resistivos, a tensão e a corrente estão em fase. No
entanto, em circuitos com componentes reativos (capacitores e indutores), a fase entre
tensão e corrente pode variar.
𝑉𝑚𝑎𝑥
𝑉𝑟𝑚𝑠 = (8)
√2
𝐼𝑚𝑎𝑥
𝐼𝑟𝑚𝑠 = (9)
√2
𝑉 = 𝐼 ∗ 𝑍 (10)
𝑋𝐿
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛𝑔 ( ) (11)
𝑅
● No capacitor: Em um capacitor, a corrente não está em fase com a tensão, mas está
adiantada em relação a ela. O ângulo de defasagem (θ) entre a tensão e a corrente em um
capacitor é determinado pela relação entre a impedância capacitiva (XC) e a resistência
(R). Especificamente, o ângulo de defasagem é dado pelo arco tangente da razão XC/R.
𝑋𝐶
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛𝑔 ( ) (12)
𝑅
2. Saiba previamente onde estão os interruptores, chaves e/ou disjuntores para serem
desligados em caso de acidente e como operá-los.
3. Lei atentamente todas as instruções da aula pratica a ser executada no laboratório.
Figura 2. Lugar onde se realizou o laboratório. Fonte: http://www.techweek.facom.ufu.br/local-2020.
(a) (b)
(c)
Figura 3. Diagrama de configuração: (a) Configuração 1; (b) Configuração 2; (c) Configuração 3. Fonte:
dado em sala de aula.
Na Figura 3ª, é apresentado um circuito monofásico de corrente alternada composto por uma
resistência, uma bobina e uma fonte de corrente alternada E, com os dois primeiros componentes
dispostos em série. Na Figura 3b é exibido um circuito monofásico de corrente alternada com uma
configuração que inclui uma resistência, um capacitor e uma fonte de corrente alternada E, sendo
os dois primeiros componentes conectados em série. Na Figura 3c é demonstrado um circuito
monofásico de corrente alternada, cujos componentes são uma resistência, uma bobina, um
capacitor e uma fonte de corrente alternada E, com os três primeiros componentes em série.
Figura 4. Resistor tipo fio tubular modelo 50R FX200. Fonte: foto tirada por Sammy no laboratório.
Resistores com o valor constante de R = 50Ω. Esses resistores foram da marca TAKEBO
modelo 50R FX200, com potência de 200W, sendo do tipo de fio tubular, conforme ilustrado na
Figura 4.
Cabos com terminais nas pontas para união de componentes eletrônicos no circuito, como
mostrado na Figura 7:
Figura 7. Cabos com terminas. Fonte: Foto tirada por Felipe no laboratório.
Para a mediação da tensão foi utilizado um multímetro digital Minipa ET-2507a como
mostrado na Figura 9:
Figura 9. Multímetro digital Minipa modelo ET-2507a. Fonte: foto tirada por Sammy no laboratório.
Para a mediação da tensão também foi utilizado um voltímetro analógico de corrente alterna
AC do modelo 71 Engro (Figura 10):
Figura 10. Voltímetro analógico AC modelo 71 Engro. Fonte: foto tirada por Felipe no laboratório
3.2. Montagem da experiencia 1
Esta montagem foi baseada na configuração 1 (Figura 3a). Após a montagem, obteve-se a
bancada experimental da Figura 11, com auxílio de cabos com terminais apropriados (Figura 7). O
circuito foi alimentado com uma tensão alternada de 50Vrms proveniente de uma fonte de corrente
alternada. Conforme observado na Figura 11, o amperímetro analógico de corrente alternada
(Figura 8) está conectado em serie no circuito, posteriormente ligado ao resistor (Figura 4) e,
finalmente, à bobina (Figura 5). O voltímetro analógico de corrente alternada (Figura 10) é
conectado em paralelo com o circuito, sendo um terminal na entrada e outro na sadia da fonte de
alimentação AC.
Resistor Bobina
V(exp) 32,60 36,14
3.3. Montagem da experiencia 2
Esta montagem foi baseada na configuração 2 (Figura 3b). Após a montagem, obteve-se a
bancada experimental da Figura 12, com auxílio de cabos com terminais apropriados (Figura 7). O
circuito foi alimentado com uma tensão alternada de 50Vrms proveniente de uma fonte de corrente
alternada. Conforme observado na Figura 12, o amperímetro analógico de corrente alternada
(Figura 8) está conectado em serie no circuito, posteriormente ligado ao resistor (Figura 4) e,
finalmente, ao capacitor (Figura 6). O voltímetro analógico de corrente alternada (Figura 10) é
conectado em paralelo com o circuito, sendo um terminal na entrada e outro na sadia da fonte de
alimentação AC.
Resistor Capacitor
V(exp) 36,90 35,95
3.4. Montagem da experiencia 3
Esta montagem foi baseada na configuração 3 (Figura 3c). Após a montagem, obteve-se a
bancada experimental da Figura 13, com auxílio de cabos com terminais apropriados (Figura 7). O
circuito foi alimentado com uma tensão alternada de 50Vrms proveniente de uma fonte de corrente
alternada. Conforme observado na Figura 13, o amperímetro analógico de corrente alternada
(Figura 8) está conectado em serie no circuito, posteriormente ligado ao resistor (Figura 4), após é
ligado com a bobina (Figura 5) e finalmente ao capacitor (Figura 6). O voltímetro analógico de
corrente alternada (Figura 10) é conectado em paralelo com o circuito, sendo um terminal na
entrada e outro na sadia da fonte de alimentação AC.
Portanto, pela equação (4), temos que a impedância do circuito é dada por:
Sabendo da impedância do circuito pode-se calcular a corrente por meio da equação (10),
veja:
50
𝑉 = 𝐼. 𝑍 => 𝐼 = => 𝐼 = 0,73 𝐴
68,70
Com o valor de corrente calculado, podemos calcular a tensão no resistor (Vr) e a tensão
na bobina (Vb):
𝑒𝑟𝑟𝑎𝑏𝑠
𝑒𝑟𝑟𝑟𝑒𝑙 = (14)
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜
100
𝑒𝑟𝑟𝑟𝑒𝑙 % = 𝑒𝑟𝑟𝑎𝑏𝑠 ∗ 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜 (15)
A partir dos valores teóricos calculados e comparando com os valores medidos, a tabela (4)
associa esses valores:
Com isso, utilizando a equação (11) para o cálculo do ângulo de defasagem entre tensão e
corrente:
𝑋𝐿 47,124
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛𝑔 ( ) => 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛𝑔 ( ) => 𝜃 = 43,3°
𝑅 50
Por fim, para calcular a potência ativa, a potência reativa e a potência aparente é necessário
utilizar as equações (5), (6) e (7) respectivamente:
1 1
𝑋𝑐 = => 𝑋𝑐 = => 𝑋𝑐 = 57,80 Ω
2𝜋 𝑓. 𝐶 2𝜋 . 60 . 45,9. 10−6
Sabendo da impedância do circuito pode-se calcular a corrente por meio da equação (10),
veja:
50
𝐼= => 𝐼 = 0,65 𝐴
76,42
Com o valor de corrente calculado, podemos calcular a tensão no resistor (Vr) e a tensão
no capacitor (Vc):
Com isso, utilizando a equação (12) para o cálculo do ângulo de defasagem entre tensão e
corrente:
𝑋𝑐 57,8
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛𝑔 ( ) => 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛𝑔 ( ) => 𝜃 = 49,13°
𝑅 50
Por fim, para calcular a potência ativa, a potência reativa e a potência aparente é necessário
utilizar as equações (5), (6) e (7) respectivamente:
1 1
𝑋𝑐 = => 𝑋𝑐 = => 𝑋𝑐 = 57,8 Ω
2𝜋 𝑓. 𝐶 2𝜋 . 60 . 45,9. 10−6
Sabendo da impedância do circuito pode-se calcular a corrente por meio da equação (10),
veja:
50
𝐼= => 𝐼 = 0,97 𝐴
51,35
Com o valor de corrente calculado, podemos calcular a tensão no resistor (Vr) e a tensão na
bobina (Vb) e no capacitor (Vc):
A partir dos valores teóricos calculados e comparando com os valores medidos, a tabela (6)
associa esses valores:
𝑋𝑐 − 𝑋𝐿 58,82 − 47,124
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛𝑔 ( ) => 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛𝑔 ( ) => 𝜃 = 13,13°
𝑅 50
Por fim, para calcular a potência ativa, a potência reativa e a potência aparente é necessário
utilizar as equações (5), (6) e (7) respectivamente:
5. Conclusões
6. Referências bibliográficas