14-O Jejum
14-O Jejum
14-O Jejum
“Jejuar não muda o Senhor, pois Ele é o mesmo antes, durante e depois do seu jejum, mas transformará e ajudará
você a se manter mais suscetível ao Espírito de Deus”. Kenneth E. Hagin, Guia para o Jejum Equilibrado
Ouça a música tema desta aula AQUI enquanto ora sua letra ao Senhor.
Em Mateus 17:14-21, os discípulos de Jesus se depararam com um demônio em um menino e não puderam
curá-lo por causa da incredulidade. A incredulidade impede-nos de lidar com fortalezas, por isso, é preciso fé
para desalojar o inimigo. O jejum ajuda a superar a incredulidade e a construir uma fé forte. Essa é a combinação
sobrenatural que Jesus ensinou aos seus discípulos em Mateus 17: oração e jejum.
Algumas coisas precisam de jejum e oração. Não há como evitar. Há aqueles tipos de demônio que simplesmente
não desistem. Eles são fortes, orgulhosos, arrogantes e desafiadores. É preciso unção para destruir esses jugos.
Quando você jejua, a unção aumenta em sua vida porque você está completamente no Espírito. A autoridade, o
poder, e a fé de Deus ganham vida quando você coloca de lado algumas coisas e jejua.
Isaías 58 fala sobre como podemos jejuar a fim de quebrar todo jugo para desfazer os fardos pesados. O jejum
permite que os oprimidos sejam libertados. O jejum quebra escravidões e provoca o avivamento. À medida que
você jejuar e se humilhar, a graça de Deus virá sobre sua vida.
O Senhor será a força de sua vida. O jejum edifica a fé e a determinação inabalável para que você experimente
libertação em todas as áreas que o inimigo tenta controlar.
Nos dias de Jesus, os fariseus jejuavam com atitude de orgulho e superioridade (Lucas 18:11-12). Sempre que
está cheio de orgulho, sendo legalista e religioso, você pode jejuar e orar o quanto quiser, mas não verá muitos
milagres. Os fariseus não tinham milagres como resultado de oração e jejum. Eles não tinham poder. Jesus fez
todos os milagres porque era humilde e cheio de misericórdia, amor e compaixão pelas pessoas.
Devemos jejuar com humildade; o jejum deve ser genuíno e não religioso ou hipócrita. Isso é o que Deus requer
no jejum. Devemos ter motivos corretos no jejum, ferramenta poderosa. Grandes milagres e avanços acontecem
quando o jejum é feito no espírito certo.
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Isaías 58 descreve o jejum que Deus escolheu:
O profeta Miqueias profetizou o dia daquele que abriria caminho subindo diante de seu povo. Estamos vivendo
nesses dias.
Aquele que abre o caminho irá adiante deles; passarão pela porta e sairão. O rei deles, o SENHOR, os
guiará. Miqueias 2:13
O Senhor é quem abre o caminho. Ele é capaz de romper qualquer obstáculo ou oposição em nome de seu povo
da aliança. Está surgindo sobre a Igreja uma unção daquele que abre o caminho, por isso estamos vendo e
experimentando mais avanços do que nunca. O jejum fará com que os avanços continuem nas famílias, cidades,
nações, finanças, crescimento da igreja, salvação, cura e libertação. Ele ajudará os cristãos a romper toda
oposição do inimigo.
O jejum quebrará o espírito de pobreza sobre sua vida e preparando o caminho para a prosperidade (Joel 2:15,18-
19,24-26).
"E eles lhe disseram: "Os discípulos de João jejuam e oram frequentemente, bem como os discípulos dos fariseus;
mas os teus vivem comendo e bebendo".
Jesus respondeu: "Podem vocês fazer os convidados do noivo jejuar enquanto o noivo está com eles?
Mas virão dias quando o noivo lhes será tirado; naqueles dias jejuarão". Então lhes contou esta parábola:
"Ninguém tira remendo de roupa nova e o costura em roupa velha; se o fizer, estragará a roupa nova, além do
que o remendo da nova não se ajustará à velha. E ninguém põe vinho novo em vasilhas de couro velhas; se o
fizer, o vinho novo rebentará as vasilhas, se derramará, e as vasilhas se estragarão. Pelo contrário, vinho novo
deve ser posto em vasilhas de couro novas. E ninguém, depois de beber o vinho velho, prefere o novo, pois diz:
‘O vinho velho é melhor! ’ "Lucas 5:33-39
Lucas 5.33-38 é um relato da parábola de Jesus que fala sobre o jejum e se repete em todos evangelhos
sinópticos: Mateus, Marcos e Lucas. Livros que têm em comum sua estrutura e uma grande quantidade de
histórias em comum, ou seja, não podemos desassociar essa parábola do contexto do jejum.
Ao falar do vinho novo Jesus passa a mesma ideia e conceito, o vinho novo era o suco da uva recém feito, o
vinho velho já estava fermentado. Ao citar os odres Jesus mostra a importância de não se guardar o vinho novo
em um odre velho, porque este ainda não fermentou e ao fermentar a antiga vasilha de couro não suportaria a
pressão. Além de perder o odre se perde o vinho. O novo que Deus oferece não pode ser adaptado ou recebido
em uma estrutura velha de vida.
Jesus associou a prática do jejum com a forma correta de se receber o evangelho. Jesus não falou apenas o que
seus discípulos fariam e quando fariam, mas o porquê nós jejuaríamos e os benefícios dessa disciplina espiritual
em nós.
Em Romanos 12.1-2 Paulo faz uma associação entre sacrifício e culto e fala do corpo como um sacrifício vivo,
não matando o corpo literalmente, mas fazendo morrer a natureza pecaminosa (Colossenses 3.5). Para essa
transformação é preciso uma mudança de mentalidade em três passos: refrear a carne, quebrar o molde de
comportamento mundano e renovar a mente.
O jejum é um grande exercício do domínio próprio, e também é um promotor tanto do sacrifício vivo quanto da
contenção da carne. Não há remédio para natureza carnal, a não ser a mortificação. O jejum e o domínio próprio
são ferramentas para conter a força da velha natureza e nos impedem de tentar adaptar o evangelho aos padrões
da carne.
Mesmo quando Jesus não define o papel do jejum na morte do velho homem, Ele relaciona a prática com isso.
Nós não precisamos entender o processo, apenas praticá-lo.
Nosso espírito foi regenerado por meio do novo nascimento, nos tornamos participantes da natureza divina e
como crianças recém-nascidas precisamos do puro leite espiritual, afim de crescermos para salvação (1 Pedro
2).
Nossa alma é restaurada por meio da palavra do Senhor, desprendendo do acúmulo de maldade e hábitos
pecaminosos, para que andemos na prática da palavra de Deus.
Nossa carne ainda carrega uma natureza pecaminosa, o novo nascimento se deu em nosso espírito, uma luta do
espírito contra a carne que é vencida através do fortalecimento do espírito, que por intermédio do jejum se torna
possível.
O jejum remove o entulho da carne, da alma e dos sentimentos, nos faz mais perceptíveis as realidades
espirituais. As palavras de Deus são espirituais (João 6.33), logo, devem ser recebidas em nosso espírito e não
só em nossa razão. Paulo afirma em 1 Coríntios 2.14 que a pessoa natural não aceita as coisas do Espírito de
Deus, porque lhe são loucura. O jejum coopera com nosso entendimento espiritual, e com nossa sensibilidade
espiritual.
O jejum ao afligir a alma nos deixa mais sensíveis a dimensão espiritual, tira tudo que é errado para que o Espírito
de Deus possa fortalecer a nossa fé.
O jejum nos leva ao reconhecimento de nossa incapacidade, trazendo à tona nossas limitações e fraquezas,
dependendo apenas da graça e capacitação divina (2 Coríntios 3.5-6). Todo cristão deve andar dependendo de
Deus, o jejum é uma forma de expressarmos essa dependência.
A frequência dessa disciplina espiritual, especialmente por períodos prolongados, traz à tona o pior de nós, aquilo
que se encontra escondido, e dessa forma nos permite ser transformados pelo Senhor.
Ou seja, a disciplina na vida do cristão, bem como a mortificação da carne, não se dá apenas com o jejum.
Embora o jejum seja de grande auxílio em relação a elas, o jejum tem começo e fim. Quando falamos do domínio
próprio e a mortificação intencional da natureza carnal, deve ser um exercício contínuo e ininterrupto.
O jejum tem um efeito de mudança em nós, e nos afeta como um ser completo: espírito, alma e corpo.
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