Caderno Mapeado - Bloco 8 (Incompleto)
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Teoria
Tabelas
CADERNO
Bloco 8 do CNU Esquemas
MAPEADO
Resumos
Macetes
Saiba que você deu um passo importante rumo à sua aprovação. Estamos
entusiasmados por fazer parte dessa jornada de conquistas!
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DISCIPLINAS
Língua Portuguesa;
Noções de Direito;
Matemática;
Realidade brasileira;
Mas antes veja só o depoimento de um dos nossos alunos que foi aprovado
recentemente e já tomou posse no concurso:
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o suporte: [email protected] e WhatsApp.
Bons Estudos!
Rumo à aprovação!!
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REALIDADE BRASILEIRA
1) Introdução
Vamos iniciar os estudos sobre a matéria de Realidade Brasileira para o Bloco 8 – Nível Intermediário:
A independência do Brasil, proclamada em 1822, está diretamente ligada aos eventos que se
desencadearam em 1808, quando a família real portuguesa, fugindo das tropas francesas que
ocupavam Portugal, se estabeleceu no Brasil.
Essas e outras iniciativas adotadas pelo monarca português evidenciavam um claro desejo de
modernizar o país, como parte de uma estratégia para a transição do Brasil de uma simples colônia
portuguesa para uma parte integral do Reino de Portugal. Essa intenção foi oficializada em 16 de
dezembro de 1815, quando D. João VI decretou a elevação do Brasil ao status de parte do Reino
Unido.
Essa decisão efetivamente acabou com o status de colônia do Brasil, integrando-o completamente
ao Reino português, que passou a ser denominado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Tal
medida foi crucial para o Brasil, uma vez que, seu principal propósito era prevenir a possibilidade de
fragmentação revolucionária, similar àquela que ocorreu na relação entre os EUA e a Inglaterra.
A estada da família real no Brasil resultou em avanços significativos, porém, ainda assim,
manifestações de descontentamento surgiram por meio da Revolução Pernambucana de 1817. A
transferência da corte para o Brasil acarretou um considerável aumento de impostos e interferiu
diretamente na administração da capitania.
A Revolução Pernambucana de 1817 foi violentamente reprimida. Três anos após essa repressão, o
rei D. João VI enfrentou descontentamentos em Portugal, evidenciados pela Revolução Liberal do
Porto de 1820, que marcou o início do processo de independência do Brasil.
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Portugal enfrentava uma profunda crise política e econômica devido à invasão francesa. Além disso,
havia um forte descontentamento em Portugal devido às transformações ocorridas no Brasil,
especialmente a liberdade econômica conquistada com as medidas de D. João VI.
A Revolução Liberal do Porto irrompeu em 1820, liderada pela burguesia portuguesa inspirada por
ideais liberais. Um dos principais objetivos dos portugueses era o retorno do rei a Portugal. Na
perspectiva da burguesia portuguesa, Portugal deveria ser o centro do Império português.
Outra demanda relevante dos portugueses foi a reinstauração do monopólio comercial sobre o
Brasil, o que gerou grande insatisfação no país, pois evidenciava a intenção portuguesa de manter
os laços coloniais. Pressionado pelos eventos em sua terra natal, o rei português decidiu retornar a
Portugal em 26 de abril de 1821.
Cerca de quatro mil pessoas acompanharam D. João VI em sua viagem de volta para Portugal,
incluindo uma considerável quantidade de ouro e diamantes dos cofres do Banco do Brasil. Com a
partida de D. João VI, Pedro de Alcântara assumiu o papel de regente do Brasil.
Durante o processo de independência, duas figuras exerceram grande influência sobre D. Pedro: sua
esposa, Maria Leopoldina, e José Bonifácio de Andrada e Silva. A separação tornou-se cada vez
mais evidente com as medidas aprovadas no Brasil. Em maio de 1822, foi decretado o "Cumpra-se",
determinando que as leis portuguesas só seriam válidas no Brasil com o consentimento do
príncipe regente. No mês seguinte, convocou-se a eleição para uma Assembleia Constituinte no
Brasil.
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Essas medidas fortaleceram a crescente separação entre Brasil e Portugal, uma vez que as ordens
portuguesas já não tinham validade no Brasil, conforme estabelecido pelo "Cumpra-se", e delineou-
se a elaboração de uma nova Constituição com a convocação da Constituinte. A relação entre as
Cortes portuguesas e as autoridades brasileiras permaneceu irreconciliável, e em 28 de agosto de
1822, ordens de Lisboa chegaram ao Brasil, exigindo o retorno imediato de D. Pedro e o fim dos
"privilégios" considerados pelos portugueses.
Tome nota!
Importante!
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Momento da Questão
c) A abertura dos portos brasileiros às nações amigas por Dom João VI em 1808.
d) A elevação do Brasil para parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves em 1815.
Gabarito: Letra B.
3) Período Regencial
O período regencial no Brasil foi uma fase da história no país que ocorreu entre 1831 e 1840,
imediatamente após a abdicação de D. Pedro I e antes da maioridade de seu filho, D. Pedro II.
Durante esse período, o país foi governado por regentes, já que D. Pedro II era menor de idade.
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O período regencial foi marcado por uma série de desafios políticos, sociais e econômicos, mas
também foi uma época de intensa mobilização popular e debates sobre a organização política e
social do Brasil.
Este período foi encerrado em 1840, conhecido como Golpe da Maioridade, que garantiu a
coroação de D. Pedro II como Imperador do Brasil.
O período foi marcado por conflitos políticos e revoltas em várias partes do país:
Confederação do Equador
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Esses conflitos entre brasileiros e portugueses resultaram em um confronto aberto, conhecido como
a Noite das Garrafadas, que se estendeu por vários dias pelas ruas do Rio de Janeiro. Como
consequência desses eventos, D. Pedro I renunciou ao trono.
Ao abdicar do poder, o imperador ofereceu o trono a seu filho, Pedro de Alcântara. No entanto,
como o príncipe só poderia assumir o governo ao completar 18 anos, o país entrou em uma fase
de transição, conhecida como Período Regencial.
O Período Regencial foi marcado por uma intensa atividade política no Brasil, com debates
acalorados centrados em três grupos políticos que eventualmente se transformaram nos dois
principais partidos políticos do Segundo Reinado:
Ao longo do Período Regencial, esses grupos foram se transformando nos dois principais partidos
políticos que dominaram a cena política do Segundo Reinado. O Partido Liberal emergiu da fusão
dos liberais moderados com os exaltados, enquanto o Partido Conservador surgiu da fusão dos
liberais moderados com os restauradores.
O Período Regencial teve uma duração relativamente breve, abrangendo apenas nove anos. Durante
esse período, o Brasil passou por quatro regências distintas, cada uma delas representando um
marco divisório do Período Regencial. Esses quatro períodos foram:
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Período Regencial
Regência Trina Permanente (1831-1834)
Quando o Período Regencial teve início, o Brasil foi governado por uma Regência Trina Provisória.
Os três senadores eleitos para essa regência foram Francisco de Lima e Silva, Nicolau Pereira de
Campos Vergueiro e José Joaquim Carneiro de Campos. Essa regência provisória tomou algumas
medidas importantes, como a restituição de ministros demitidos por D. Pedro I, a convocação de
uma nova Assembleia Legislativa para a criação de novas leis, o anistiamento de criminosos
políticos e a remoção de estrangeiros "desordeiros" do Exército.
Entretanto, devido à turbulência política e aos distúrbios que se espalhavam pelo país, a Regência
Trina Provisória teve uma vida breve. Em junho de 1831, foi eleita a Regência Trina Permanente,
composta por José da Costa Carvalho, João Bráulio Muniz e Francisco de Lima e Silva.
Além disso, houve uma reforma no Poder Moderador, reduzindo suas atribuições e aumentando
a capacidade de supervisão dos deputados e senadores sobre as ações do Executivo. Por fim, ocorreu
um embate político entre José Bonifácio e o padre Feijó, resultando na retirada de José Bonifácio da
vida política brasileira.
Diogo Antônio Feijó, conhecido como padre Feijó, destacou-se como uma figura importante da
política brasileira durante o Período Regencial. No entanto, a Regência Trina Permanente não foi
capaz de conter os conflitos políticos no país. Os confrontos entre os grupos Moderados, Exaltados
e Restauradores persistiam, e revoltas eclodiam em diversas regiões:
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A continuidade das tensões políticas no Brasil evidenciava um conflito entre o governo central e as
províncias, principalmente relacionado à questão da centralização do poder versus o desejo das
províncias por maior autonomia (federalismo). Para atender às demandas provinciais e estabilizar a
situação política, foi aprovado o Ato Adicional de 1834, uma emenda à Constituição de 1824.
Aumento dos poderes dos presidentes das províncias, embora suas nomeações ainda
fossem atribuição do imperador;
Essas alterações delinearam um modelo que concedia às províncias uma considerável autonomia e
aproximava o Brasil de um sistema republicano. Assim, muitos historiadores consideram o
Período Regencial como uma experiência republicana no intervalo entre dois reinados.
Com a determinação de que o país seria governado por um único regente, foram realizadas eleições.
Em 1835, o padre Feijó venceu a eleição, derrotando Holanda Cavalcanti. Sua regência foi marcada
pela Cabanagem, no Pará, e pela Revolta dos Farrapos, no Rio Grande do Sul. No entanto, Feijó
enfrentou forte oposição política e, eventualmente, solicitou seu afastamento.
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Após a saída de Feijó, ocorreu uma nova eleição, na qual Pedro de Araújo Lima foi eleito regente.
Durante sua regência, os políticos conservadores, uma fusão dos Liberais Moderados com os
Restauradores, ganharam influência. Araújo Lima tentou reverter algumas das liberdades
conquistadas pelas províncias com o Ato Adicional de 1834. No entanto, a oposição persistia, e o
Brasil continuava a enfrentar desafios políticos significativos durante o Período Regencial.
O término do Período Regencial foi marcado por uma disputa política entre liberais e
conservadores. Os liberais, descontentes com a regência de Araújo Lima, um conservador,
defenderam a antecipação da maioridade de Pedro de Alcântara, príncipe do Brasil. Obtendo o apoio
da maioria dos deputados e senadores, os liberais realizaram o Golpe da Maioridade em 1840.
Com esse golpe, Pedro de Alcântara teve sua maioridade antecipada, tornando-se imperador do
Brasil aos 14 anos de idade. Esse evento marcou o início do Segundo Reinado e atendeu aos
desejos dos liberais, pois retirou o poder das mãos dos conservadores. Além disso, os liberais
esperavam que a coroação do imperador pusesse fim à série de revoltas provinciais que assolavam
o país.
O segundo reinado teve início em 1840 e se estendeu até 1889, sendo marcado pela ascensão de
D. Pedro II ao trono imperial. Com a antecipação da maioridade de Pedro de Alcântara, que se
tornou imperador com apenas 14 anos, o Brasil entrou em uma fase de estabilidade política sob o
governo de D. Pedro II. Apesar de jovem, o imperador demonstrou habilidade política e liderança.
Assim teve início o Segundo Reinado, um período que se estendeu por 49 anos e pode ser
subdividido da seguinte forma:
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Durante o Segundo Reinado, a política brasileira foi marcada pela atuação dos dois principais
partidos políticos: o Partido Conservador e o Partido Liberal, que surgiram durante o Período
Regencial. A disputa pelo poder entre conservadores e liberais gerava instabilidade política, levando
o imperador a adotar uma política de revezamento no gabinete ministerial como forma de reduzir
conflitos.
A economia brasileira passou por transformações significativas, influenciadas por fatores como o
aumento da produção de café, a consolidação da mão de obra escrava e a expansão das ferrovias.
O café tornou-se o principal produto de
exportação do Brasil, impulsionando a
economia e consolidando o país como o maior
produtor mundial.
Os vultosos lucros provenientes da exportação do café deram origem aos influentes barões do café,
que exerciam grande poder e influência no cenário político e econômico do país. Além disso, os
investimentos no comércio do café contribuíram para a centralização política e econômica no
Sudeste do Brasil e incentivaram a expansão das redes ferroviárias pelo país, facilitando o transporte
e escoamento do produto para os portos de exportação.
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A escravidão continuou sendo a base do sistema produtivo, fornecendo mão de obra barata e
abundante para as plantações de café, bem como para outras atividades econômicas, como a
mineração e a produção de açúcar. Apesar dos debates
e pressões internacionais pelo fim do tráfico negreiro, o
Brasil só aboliu oficialmente a escravidão em 1888,
como iremos estudar a seguir.
Essa lei representou um passo significativo em direção à abolição, uma vez que o tráfico
transatlântico era o principal meio de manter o elevado número de escravizados no país. A partir
desse momento, iniciou-se uma transição gradual em direção à abolição, embora a elite econômica
do país buscasse postergar esse processo o máximo possível.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TIPOLOGIA TEXTUAL
1) Introdução
Estudaremos agora sobre a tipologia textual, tema muito importante para os estudos para o seu
concurso:
2) Tipos Textuais
Os tipos textuais são o conjunto de estruturas que constituem textos de diferentes gêneros textuais,
em outras palavras, é o modo como um texto se apresenta.
2.1) Narrativo
O texto narrativo retrata uma sucessão de fatos, e é composto pelos seguintes elementos:
personagens, tempo, espaço e enredo (sucessão de acontecimentos).
É o relato de uma história vivida por personagens ao longo do tempo e do espaço, trazendo consigo
sempre uma progressão temporal.
2.2) Descritivo
A tipologia textual na forma de descrição pode se referir, por exemplo, a uma pessoa, um ambiente,
um processo, ou uma cena, de forma simultânea.
O texto expositivo apresenta um assunto sem apresentar uma opinião ou uma tese.
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Esta tipologia textual se pauta numa linguagem objetiva, isto é, uma linguagem direcionada ao
objeto apresentado, e não ao sujeito em questão.
Neste tipo texto identifica-se os seguintes elementos: uma introdução (tese), argumentos
(desenvolvimento) e uma conclusão, a fim de consolidar os argumentos.
2.5) Injuntivo
O texto injuntivo (ou conhecido como instrucional), que se propõe a orientar, prescrever e instruir.
ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO
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3) Gêneros Textuais
Os gêneros textuais são categorias ou tipos específicos de textos que compartilham características
estruturais, linguísticas e comunicativas comuns. Eles são formas padronizadas de comunicação que
se desenvolvem dentro de uma cultura ou sociedade para atender a diferentes propósitos de
comunicação. Os gêneros textuais são uma maneira de classificar e entender como os textos são
organizados e como são usados para transmitir informações, ideias e emoções.
Há diversos gêneros textuais, os quais estabelecem uma interação entre os interlocutores (emissor e
receptor) de determinado enunciado. Abaixo os principais exemplos:
3.1) Crônica
É um texto curto na forma de prosa que retrata acontecimentos cotidianos. A linguagem utilizada
é subjetiva (uso de primeira pessoa e juízo de valor).
É uma narrativa curta e geralmente escrita em prosa que aborda acontecimentos do cotidiano,
situações do dia a dia, reflexões pessoais, observações sobre a sociedade, eventos históricos ou
qualquer tema que possa despertar o interesse do leitor. Diferentemente do conto, a crônica é mais
flexível em sua estrutura e pode apresentar uma abordagem mais subjetiva e informal. Geralmente
produzido para meios de comunicação (jornais, revistas etc.).
Brevidade
Tema cotidiano
Linguagem acessivel
Características da
Crônica Tom subjetivo
Humor e ironia
Atualidade
Variedade de temas
3.2) Conto
Os contos são um dos gêneros mais populares da literatura e têm origens antigas em diversas
culturas ao redor do mundo. Eles são narrativas curtas de ficção, caracterizadas por sua concisão
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e foco em um único evento, situação ou personagem. Diferentemente dos romances, que são mais
extensos e complexos, os contos têm uma estrutura mais enxuta e direta, concentrando-se em contar
uma história de forma compacta e envolvente.
Narrativa curta
Enredo focado
Persoangens limitados
Clímax e desfecho
Características de Contos
Ambiguidade e simbolismo
Tema central
Estilo literário
Diversidade de gêneros
Os contos oferecem uma forma concisa e poderosa de explorar ideias, sentimentos e questões
humanas, além de proporcionar uma experiência de leitura completa em um espaço relativamente
curto.
Subjetividade
Argumentativo
Público-alvo
Características de Artigo
Temas variados
de Opinião
Assinatura
Conclusão
Resposta à atualidade
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Os artigos de opinião são encontrados em jornais, revistas, blogs e outras mídias. Eles desempenham
um papel crucial no debate público, na formação de opiniões e na discussão de ideias relevantes
para a sociedade. Além disso, permitem que os leitores ampliem seus horizontes, conheçam
diferentes pontos de vista e participem ativamente das conversas em torno de questões importantes.
3.4) Editorial
O editorial é um gênero textual que faz parte do jornalismo e é usado para expressar a posição
oficial e a opinião do próprio veículo de comunicação em relação a um assunto específico. É uma
forma de artigo de opinião, porém, em vez de representar a visão de um indivíduo ou colunista, o
editorial reflete o posicionamento e a perspectiva do jornal ou revista como uma entidade.
Neutralidade aparente
Tema relevante
Argumentativo
Posicionamento institucional
CoInfluência e impacto
Destaque e localização
3.5) Notícia
A notícia é um gênero textual jornalístico que tem como objetivo informar o público sobre eventos,
acontecimentos, fatos e situações relevantes que ocorrem no mundo. É uma forma de comunicação
que busca fornecer informações objetivas e imparciais, com base em fatos e dados verificáveis,
para manter as pessoas atualizadas sobre o que está acontecendo ao seu redor.
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Objetividade
Veracidade
Atualidade
Interesse público
Características de Notícia
Estrutura padronizada
Citação de fontes
Imparcialidade
3.6) Reportagem
A reportagem é um gênero jornalístico que se diferencia da notícia por sua abordagem mais
aprofundada e investigativa sobre um determinado assunto. Enquanto a notícia busca fornecer
informações objetivas e imparciais sobre eventos recentes e relevantes, a reportagem busca
aprofundar-se em um tema específico, apresentando diferentes perspectivas, análises, entrevistas e
informações mais detalhadas.
Investigação
Contextualização
Entrevistas
Linguagem descritiva
Características de
Reportagem
Extensão
Temas variados
Esquematizando o Conteúdo
Conto,
Texto Manual de
crônica e Cardápio Carta aberta
didático instrução
romance
Tese,
Relato
Notícia Palestra editorial e Propaganda
descritivo
crônica
Artigo de
Biografia /
Reportagem Reportagem opinião/ Receita
Autobiografia
científico
Momento da Questão
"Em meio aos debates acalorados sobre preservação ambiental, a autora apresenta dados
científicos, relatos de especialistas e análises de pesquisas recentes. Nesse contexto, fica
evidente que o texto tem como principal objetivo persuadir o leitor a adotar práticas
sustentáveis em seu cotidiano."
Com base no contexto apresentado, qual seria o gênero textual mais apropriado para o texto
descrito?
a) Poesia lírica.
b) Relato de viagem.
c) Artigo de opinião.
d) Receita culinária.
e) Diário pessoal.
Gabarito: Letra C.
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NOÇÕES DE DIREITO
1) Introdução
Vamos iniciar os estudos sobre a matéria de Direito Constitucional, focado nos direitos e garantias
fundamentais:
Direitos e
Deveres
Individuais
Partidos
Direitos Sociais
Políticos
Direitos Direitos de
Políticos Nacionalidade
Entretanto, iremos focar nos direitos e garantias fundamentais cobrados no edital – os direitos e
deveres individuais (direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade), direitos
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sociais, direitos de nacionalidade, cidadania, as garantias constitucionais individuais, bem como as
garantias dos direitos coletivos, sociais e políticos.
Na Carta Magna do Brasil de 1988, o artigo inaugural do Título II, intitulado "Dos Direitos e Garantias
Fundamentais", é o artigo 5º. Este artigo delineia, em sua redação, cinco direitos fundamentais que
servem como alicerces para a formulação dos demais e para todo o ordenamento jurídico
brasileiro. A passagem estabelece:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade...
A partir dessa disposição, constatamos que os seguintes elementos constituem os pilares dos direitos
fundamentais na Constituição Federal:
Direito à vida;
Pilares dos Direitos Fundamentais
À liberdade;
À igualdade;
À segurança; e,
À propriedade.
Esses direitos representam garantias individuais asseguradas a todos os cidadãos brasileiros pela
Constituição Federal. A inviolabilidade desses direitos funciona como a garantia de que a relação
entre o indivíduo e o Estado permanece íntegra, sustentando o Estado Democrático de Direito.
O artigo 5º, § 2º, da Constituição Federal reconhece que a enumeração de direitos na Constituição
não é exaustiva (rol exemplificativo). Mesmo que um direito específico não esteja claramente
mencionado neste dispositivo, ele pode ser reconhecido e protegido, desde que esteja alinhado com
os princípios e o sistema jurídico adotado pela Constituição.
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Além disso, a inclusão da referência aos tratados internacionais destaca a importância do
compromisso internacional do Brasil.
Aprofundaremos, a seguir, de maneira mais detalhada, cada um dos cinco principais direitos
fundamentais mencionados.
O direito à vida, possivelmente o fundamento mais crucial para a existência em sociedade, não se
limita apenas à prerrogativa de a pessoa deter controle sobre sua própria vida e existência. Ele
abrange, igualmente, a condição de viver de maneira digna, preservando a integridade física e
moral de cada indivíduo dentro da nação.
Além do direito à vida, práticas que possam humilhar fisicamente e psicologicamente o indivíduo
são proibidas. Coação e tortura, por exemplo, são exemplos de ações que violam diretamente o
direito à vida e, portanto, são proibidas conforme estabelecido no artigo 5º:
Art. 5º, II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude
de lei;
O direito à liberdade, semelhante ao direito à vida, não se restringe à liberdade física, isto é, a não
ser preso ou detido sem motivo ou sem ter infringido a lei.
Ele engloba o direito de ir e vir, a livre expressão e pensamento, a liberdade religiosa, a liberdade
intelectual, filosófica e política, além da liberdade de manifestação, entre outras.
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3.3) Direito à Igualdade
Dentro dos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal, o direito à igualdade aborda
principalmente o tratamento igualitário entre os membros da sociedade.
Questões relacionadas a gênero, classe, etnia, raça, crença religiosa, entre outras, são tratadas na
Constituição com o propósito de oferecer respaldo legal à possibilidade de as pessoas serem
tratadas como iguais, considerando suas diferenças.
Outro aspecto relacionado à igualdade na Constituição Federal abrange questões materiais, onde as
pessoas devem ter acesso a certos bens e condições materiais com base na classe social, visando
combater a desigualdade social e econômica.
Dos direitos fundamentais, o direito à segurança está intrinsecamente ligado à atuação do Estado
na vida individual dos cidadãos que compõem a nação.
Incluído no direito à segurança está a capacidade do Estado em punir aqueles que não respeitam
as leis, além de proporcionar segurança para que o indivíduo se defenda do Estado quando este age
de maneira contrária à Constituição Cidadã.
O inciso XXXIX do artigo 5º da Constituição Federal, por exemplo, estabelece que ninguém pode
ser responsabilizado por crimes que não estejam tipificados em lei, nem podem ser penalmente
responsáveis sem um julgamento justo e legal.
Esse direito assegura que todos possam usufruir de propriedades privadas, estabelecendo normas
protetivas (como registros para regularizar a propriedade de maneira legal) e instituindo formas de
distribuir propriedades para aqueles que não têm condições de garantir moradia e subsistência.
A usucapião, por exemplo, fundamenta-se no inciso XXIII do artigo 5º da Constituição Federal, que
determina que toda propriedade deve ter uma função social.
Esse mecanismo foi criado para garantir o direito à propriedade a todos, além de estabelecer que a
propriedade deve cumprir uma função social específica (como moradia, trabalho, alimentação, entre
outras).
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Momento da Questão
Um cidadão brasileiro, após manifestar publicamente suas opiniões políticas em uma rede
social, foi alvo de uma investigação policial que visava coibir suas manifestações. Diante desse
cenário, qual princípio fundamental dos Direitos e Deveres Individuais está sendo
potencialmente violado?
a) Direito à vida.
Gabarito: Letra B.
4) Direitos Sociais
Os direito sociais são importantes para garantir a cidadania! Por isso, anote esse mnemônico: TAS EM
SALPPT (Isso vai te salvar na hora da prova).
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•Trabalho
T
•Alimentação
A
•Saúde
S
•Educação
E
•Moradia
M
•Segurança
S
•Lazer
L
•Previdência
P
•Transporte
T
Tome nota
Alguns dos direitos sociais não são originários da CF/88, sendo obra do Poder Constituinte
Derivado Reformador. Ou seja, são direitos que foram introduzidos no texto Constitucional por meio
de Emenda Constitucional.
Moradia → EC 26/2000;
Alimentação → EC 64/2010;
Transporte → EC 90/2015.
Momento da Questão
a) Direito à propriedade.
b) Direito à alimentação.
c) Direito à moradia.
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d) Direito à saúde.
e) Direito à educação.
Gabarito: Letra E.
5) Direitos de Nacionalidade
Conforme Pedro Lenza, “nacionalidade pode ser definida como o vínculo jurídico-político que
liga um indivíduo a determinado Estado, fazendo com que esse indivíduo passe a integrar o povo
desse Estado e, por consequência, desfrute de direitos e se submeta a obrigações”. Nessa linha, a
legislação brasileira adota dois critérios para a aquisição da nacionalidade: o jus solis e o jus
sanguinis.
O jus solis é o critério que confere a nacionalidade brasileira a todas as pessoas nascidas em
território nacional, independentemente da nacionalidade de seus pais. Esse princípio é conhecido
como "direito do solo". Dessa forma, uma pessoa que nasce em solo brasileiro é considerada
brasileira nata, mesmo que seus pais sejam estrangeiros.
Já o jus sanguinis é o critério que confere a nacionalidade brasileira aos filhos de brasileiros
nascidos no exterior. Esse princípio é conhecido como "direito do sangue". Ou seja, a
nacionalidade brasileira é transmitida aos filhos de brasileiros, independentemente do local de
nascimento. Além desses dois critérios, a Constituição Federal também prevê outras formas de
aquisição da nacionalidade, como a naturalização e a concessão de asilo político.
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Brasileiros Naturalizados
Superado o prazo e consideradas eventuais impugnações, o Ministério da Justiça emite uma decisão
final sobre a naturalização. Em caso de aprovação, o naturalizando realiza um juramento de
fidelidade à Constituição e às leis brasileiras. O ato de naturalização é formalizado por meio de
decreto presidencial.
Por fim, com a naturalização concedida, o estrangeiro torna-se cidadão brasileiro, adquirindo
plenamente os direitos e deveres inerentes a essa condição. Além disso, o Brasil permite a dupla
nacionalidade em determinadas situações, permitindo que o naturalizado mantenha a sua
nacionalidade de origem.
Importante lembrar que, existem alguns cargos que são privativos de brasileiros natos, ou seja,
somente os brasileiros natos podem exercer as funções do cargo.
O rol taxativo dos cargos privativos dos brasileiros natos é um tema simples, mas que despenca nas
provas! Por isso, anote esse mnemônico: MP3.COM (Isso vai te salvar na hora da prova).
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•Ministro do STF
M
•Carreira Diplomática
C
nascidos no Brasil
Naturalizados
residência
inimterrupa por 15
anos
estrangeiros de qualquer
nacionalidade
sem condenação
penal
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MATEMÁTICA
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Neste caderno de matemática, o foco principal é fazer você compreender a teoria e conseguir
aplicá-la em questões da CESGRANRIO. Para aprender exatas (principalmente matemática), você
precisa treinar.
A rota para dominar essa matéria é um pouco diferente das outras. Em direito, por exemplo, você
precisa decorar prazos e alguns termos específicos. Por outro lado, aqui, o segredo é praticar e
aprender como a teoria pode ser cobrada e aplicada em diferentes contextos. O mais difícil é
interpretar a questão e entender como determinado conceito teórico, que será ensinado aqui, é
aplicado. Dessa forma, pratique muito. Apenas aprenda o conceito e pratique.
Para essa prova, você precisa entender os princípios fundamentais que sustentam a análise
combinatória: princípio da multiplicação e da adição.
Princípio da multiplicação: Este princípio é aplicado quando você precisa contar o número de
maneiras de realizar duas ou mais tarefas independentes. Se você tem y maneiras de fazer uma
coisa e n maneiras de fazer outra coisa, então o número total de maneiras de fazer ambas as coisas
é y*x. Exemplo: Considere que você tem 3 camisas e 4 calças. Se você quiser escolher uma camisa
e uma calça, o número total de combinações possíveis seria 3 × 4 = 12.
Por outro lado, de maneira simplificada, o princípio da adição diz que, se uma tarefa pode ser
realizada de duas maneiras diferentes (evento A ou evento B), então o número total de maneiras de
realizar a tarefa é a soma do número de maneiras de realizar o evento A com o número de maneiras
de realizar o evento B.
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b) Permutações: são arranjos de elementos em que a ordem importa. Por exemplo, se
tivermos as letras A, B e C, as permutações possíveis são ABC, ACB, BAC, BCA, CAB e CBA.
c) Combinações: são agrupamentos de elementos em que a ordem não importa. Por exemplo,
se tivermos as letras A, B e C, as combinações possíveis de 2 elementos são AB, AC e BC.
d) Arranjos: são agrupamentos de elementos em que a ordem importa, mas nem todos os
elementos precisam ser usados. Por exemplo, se tivermos as letras A, B e C e quisermos
formar arranjos de 2 elementos, teríamos AB, AC, BA, BC, CA e CB.
Tome nota!
Existem diversas fórmulas e técnicas para resolver problemas de análise combinatória, dependendo
do tipo de problema e do número de elementos envolvidos. Alguns exemplos de problemas que
podem ser resolvidos utilizando a análise combinatória incluem:
Esses são apenas alguns exemplos de problemas de análise combinatória, mas existem muitos outros
tipos de problemas que podem ser resolvidos utilizando essa técnica. É importante entender bem os
conceitos básicos de permutações, combinações e arranjos para poder aplicá-los corretamente em
diferentes situações.
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0 ≤ 𝑃 (𝐸) ≤ 1
a) P(E): representa a probabilidade do evento E. É uma medida numérica que indica a chance
de E ocorrer.
b) Número de resultados favoráveis: Refere-se à quantidade de resultados no espaço
amostral que correspondem ao evento E. Esses são os resultados que consideraríamos como
"bem-sucedidos" ou "favoráveis" para E.
c) Número total de resultados no espaço amostral: Indica a quantidade total de resultados
possíveis em um experimento aleatório. É o tamanho do espaço amostral, representado por
S.
Portanto, a probabilidade P(E) é sempre um número entre 0 e 1, inclusivos. Quando P(E)=0, significa
que o evento E é impossível, e quando P(E)=1, significa que o evento E é certo. Quanto mais próximo
o valor de P(E) estiver de 1, maior é a probabilidade de E ocorrer.
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Momento da Questão
a) 12,5%
b) 25%
c) 37,5%
d) 50%
e) 62,5%
Gabarito: Letra C.
Primeiro cenário
1 1 1
+ =
2 4 8
Segundo cenário
1 2 2
+ =
2 4 8
1 2 3
+ = = 𝟑𝟕, 𝟓%
8 8 8
Probabilidade pura e simples. Para chegar nesse nível, você só precisa praticar muito. Apenas isso.
Matemática é prática. Há outra forma de resolver também:
a) Se a bola que eu coloquei na urna 2 foi branca, ficaria 2/2 e quando eu fosse retirar teria 50%
de chances de sair branca.
b) Se a bola que eu coloquei na urna 2 foi preta, ficaria 1/3 e quando eu fosse retirar teria 25%
de chances de sair branca.
c) Logo já não poderia ser a alternativa B e nem a D, pois eu não tinha certeza da bola. Portanto,
deve-se procurar a alternativa que apresenta um meio termo entre esses dois percentuais,
logo, 37,5%.
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Futuro (a) aprovado, viu como é fácil estudar pelo material estruturado de forma eficiente e
inteligente? É o que a gente fala aqui, estudar não precisa ser chato, desgastante e monótono.
Não perca essa oportunidade! Faça a sua parte e estude de forma organizada e inteligente
para o seu concurso, pois isso aumentará exponencialmente as suas chances de ser aprovado!!
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