Caderno Mapeado - Bloco 8 (Incompleto)

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Seja muito bem-vindo!

Você acaba de baixar a amostra do Caderno Mapeado para o Bloco 8 do Concurso


Nacional Unificado.

O Caderno Mapeado é um material que compila os principais tópicos do edital,


focando em exemplificar a teoria por meio de tabelas, esquemas, resumos e macetes das
disciplinas do bloco 8 do CNU. Com ele você é capaz de compreender os principais tópicos
e fundamentos de um determinado assunto de maneira facilitada e organizada.

Teoria

Tabelas

CADERNO
Bloco 8 do CNU Esquemas
MAPEADO

Resumos

Macetes

Saiba que você deu um passo importante rumo à sua aprovação. Estamos
entusiasmados por fazer parte dessa jornada de conquistas!

No material completo você terá acesso as seguintes disciplinas:

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DISCIPLINAS

Língua Portuguesa;

Noções de Direito;

Matemática;

Realidade brasileira;

Mas antes veja só o depoimento de um dos nossos alunos que foi aprovado
recentemente e já tomou posse no concurso:

Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o suporte: [email protected] e WhatsApp.

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Bons Estudos!

Rumo à aprovação!!

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REALIDADE BRASILEIRA

FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO

1) Introdução

Vamos iniciar os estudos sobre a matéria de Realidade Brasileira para o Bloco 8 – Nível Intermediário:

1 – Formação do Brasil contemporâneo: Da independência à República. Primeira República:


elite agrária e a política da economia cafeeira. O Estado Getulista. Democracia e rupturas
democráticas na segunda metade do século XX; A redemocratização e a busca pela
estabilidade econômica.

2) Antecedentes da Independência do Brasil

A independência do Brasil, proclamada em 1822, está diretamente ligada aos eventos que se
desencadearam em 1808, quando a família real portuguesa, fugindo das tropas francesas que
ocupavam Portugal, se estabeleceu no Brasil.

A chegada da família real resultou em uma série de transformações que impulsionaram o


desenvolvimento comercial e econômico do Brasil, culminando na sua independência. Sob o reinado
de D. João VI, várias medidas foram implementadas, contribuindo significativamente para o
progresso do país. Ao se instalar no Rio de Janeiro, o monarca português tomou medidas-chave,
como a abertura dos portos brasileiros para nações aliadas e o estímulo ao comércio entre
brasileiros e ingleses, promovendo avanços econômicos e comerciais significativos.

Essas e outras iniciativas adotadas pelo monarca português evidenciavam um claro desejo de
modernizar o país, como parte de uma estratégia para a transição do Brasil de uma simples colônia
portuguesa para uma parte integral do Reino de Portugal. Essa intenção foi oficializada em 16 de
dezembro de 1815, quando D. João VI decretou a elevação do Brasil ao status de parte do Reino
Unido.

Essa decisão efetivamente acabou com o status de colônia do Brasil, integrando-o completamente
ao Reino português, que passou a ser denominado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Tal
medida foi crucial para o Brasil, uma vez que, seu principal propósito era prevenir a possibilidade de
fragmentação revolucionária, similar àquela que ocorreu na relação entre os EUA e a Inglaterra.

A estada da família real no Brasil resultou em avanços significativos, porém, ainda assim,
manifestações de descontentamento surgiram por meio da Revolução Pernambucana de 1817. A
transferência da corte para o Brasil acarretou um considerável aumento de impostos e interferiu
diretamente na administração da capitania.

A Revolução Pernambucana de 1817 foi violentamente reprimida. Três anos após essa repressão, o
rei D. João VI enfrentou descontentamentos em Portugal, evidenciados pela Revolução Liberal do
Porto de 1820, que marcou o início do processo de independência do Brasil.

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Portugal enfrentava uma profunda crise política e econômica devido à invasão francesa. Além disso,
havia um forte descontentamento em Portugal devido às transformações ocorridas no Brasil,
especialmente a liberdade econômica conquistada com as medidas de D. João VI.

A Revolução Liberal do Porto irrompeu em 1820, liderada pela burguesia portuguesa inspirada por
ideais liberais. Um dos principais objetivos dos portugueses era o retorno do rei a Portugal. Na
perspectiva da burguesia portuguesa, Portugal deveria ser o centro do Império português.

Outra demanda relevante dos portugueses foi a reinstauração do monopólio comercial sobre o
Brasil, o que gerou grande insatisfação no país, pois evidenciava a intenção portuguesa de manter
os laços coloniais. Pressionado pelos eventos em sua terra natal, o rei português decidiu retornar a
Portugal em 26 de abril de 1821.

Cerca de quatro mil pessoas acompanharam D. João VI em sua viagem de volta para Portugal,
incluindo uma considerável quantidade de ouro e diamantes dos cofres do Banco do Brasil. Com a
partida de D. João VI, Pedro de Alcântara assumiu o papel de regente do Brasil.

2.1) Independência da República

O processo de independência do Brasil efetivamente teve lugar durante a regência de Pedro de


Alcântara. As Cortes portuguesas, estabelecidas após a Revolução do Porto, implementaram
medidas altamente impopulares no Brasil, como a exigência de transferência das principais
instituições criadas durante o Período Joanino para Portugal, o aumento do contingente militar no
Rio de Janeiro e a demanda pelo retorno imediato do príncipe regente a Portugal.

Essas medidas, somadas à intransigência portuguesa durante as negociações com representantes


brasileiros e ao tratamento desrespeitoso em relação ao Brasil, intensificaram a resistência dos
brasileiros contra os portugueses, especialmente no Rio de Janeiro, alimentando a ideia de
separação. A exigência de retorno de D. Pedro desencadeou uma reação imediata no Brasil.

Em dezembro de 1821, a ordem para o retorno de D. Pedro chegou, desencadeando a formação do


Clube da Resistência. Em janeiro de 1822, durante uma audiência do Senado, mais de 8 mil
assinaturas foram entregues a D. Pedro, exigindo sua permanência no Brasil. Supostamente
motivado por isso, D. Pedro pronunciou as históricas palavras: "Como é para bem de todos e
felicidade geral da nação, estou pronto; diga ao povo que fico." Este evento ficou conhecido como
o Dia do Fico. Apesar de alguns ainda desejarem manter os laços com Portugal em janeiro de 1822,
os acontecimentos subsequentes precipitaram a ruptura.

Durante o processo de independência, duas figuras exerceram grande influência sobre D. Pedro: sua
esposa, Maria Leopoldina, e José Bonifácio de Andrada e Silva. A separação tornou-se cada vez
mais evidente com as medidas aprovadas no Brasil. Em maio de 1822, foi decretado o "Cumpra-se",
determinando que as leis portuguesas só seriam válidas no Brasil com o consentimento do
príncipe regente. No mês seguinte, convocou-se a eleição para uma Assembleia Constituinte no
Brasil.

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Essas medidas fortaleceram a crescente separação entre Brasil e Portugal, uma vez que as ordens
portuguesas já não tinham validade no Brasil, conforme estabelecido pelo "Cumpra-se", e delineou-
se a elaboração de uma nova Constituição com a convocação da Constituinte. A relação entre as
Cortes portuguesas e as autoridades brasileiras permaneceu irreconciliável, e em 28 de agosto de
1822, ordens de Lisboa chegaram ao Brasil, exigindo o retorno imediato de D. Pedro e o fim dos
"privilégios" considerados pelos portugueses.

Tome nota!

A principal característica é a presença da Divisão dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e


Judiciário), conforme proposto por Montesquieu, subordinados ao Poder Moderador exercido
pelo Imperador. Sempre que surgia discordância entre os três poderes, o Poder Moderador do
Imperador era invocado, garantindo que as decisões refletissem sempre a vontade de D. Pedro.

Essa ordem convenceu Maria Leopoldina da necessidade de independência, levando-a a organizar


uma sessão extraordinária em 2 de setembro, onde assinou uma declaração de independência e a
enviou a D. Pedro, que estava em viagem a São
Paulo. O mensageiro alcançou D. Pedro próximo
ao Rio Ipiranga, onde ele, embora sofrendo de
problemas intestinais, ratificou a ordem de
independência com um grito, conforme
registrado na história oficial, embora atualmente
os historiadores careçam de evidências que
confirmem tal evento.

O 7 de setembro não marcou o término do


processo de independência do Brasil, que prosseguiu com uma guerra de independência. Nos meses
seguintes, ocorreram eventos importantes, como a Aclamação de D. Pedro como imperador do Brasil
em 12 de outubro, e sua coroação em 1º de dezembro.

Importante!

Dentre as repercussões do processo de independência do Brasil, destacam-se:

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O surgimento do Brasil como uma nação independente;

O fortalecimento da identidade nacional brasileira;

O estabelecimento de uma monarquia nas Américas, sendo a


única no continente, juntamente com as do Haiti e México;

O endividamento do Brasil, através do pagamento de 2


milhões de libras como compensação aos portugueses -
Tratado de Paz e Aliança

Momento da Questão

Questão inédita – Qual evento histórico marcou o início do processo de independência do


Brasil, influenciado pela presença da família real portuguesa no país e pelo descontentamento
crescente dos brasileiros com o domínio colonial?

a) A Revolução Pernambucana de 1817.

b) A chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808.

c) A abertura dos portos brasileiros às nações amigas por Dom João VI em 1808.

d) A elevação do Brasil para parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves em 1815.

e) A declaração da independência do Brasil por Dom Pedro I em 1822.

Gabarito: Letra B.

Comentário: O evento que marcou o início do processo de independência do Brasil foi


influenciado pela chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808, que desencadeou uma série
de transformações políticas, econômicas e sociais na colônia e, posteriormente, pelo ato de
independência proclamado por Dom Pedro I em 1822.

3) Período Regencial

O período regencial no Brasil foi uma fase da história no país que ocorreu entre 1831 e 1840,
imediatamente após a abdicação de D. Pedro I e antes da maioridade de seu filho, D. Pedro II.
Durante esse período, o país foi governado por regentes, já que D. Pedro II era menor de idade.

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O período regencial foi marcado por uma série de desafios políticos, sociais e econômicos, mas
também foi uma época de intensa mobilização popular e debates sobre a organização política e
social do Brasil.

Este período foi encerrado em 1840, conhecido como Golpe da Maioridade, que garantiu a
coroação de D. Pedro II como Imperador do Brasil.

3.1) Primeiro Reinado

O Primeiro Reinado no Brasil foi um período que compreendeu os


anos de 1822 a 1831, iniciado com a independência do Brasil em
relação a Portugal e encerrado com a abdicação de D. Pedro I.
Após a Proclamação da Independência, houve conflitos armados em
várias regiões do país entre as forças brasileiras e as tropas
portuguesas leais ao rei de Portugal. Como já estudamos, neste
período D. Pedro I outorgou uma Constituição em 1824, que
estabelecia um sistema político centralizado e autoritário,
conferindo amplos poderes ao imperador.

Além do autoritarismo, da violência e da crise econômica, as disputas


políticas também desempenharam um papel crucial em enfraquecer a posição do imperador.
Durante o Primeiro Reinado, surgiram gradualmente dois grupos políticos entre os líderes: o partido
brasileiro e o partido português. Enquanto o primeiro se opunha ao imperador, o segundo lhe
oferecia apoio.

O período foi marcado por conflitos políticos e revoltas em várias partes do país:

Confederação do Equador

Crise econômica açucareira no Nordeste - com aumento de


impostos

Conflitos políticos Insatisfação de Pernambuco com o governo

Guerra da Cisplatina (independência do Uruguai)

Noite das Garrafadas

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Esses conflitos entre brasileiros e portugueses resultaram em um confronto aberto, conhecido como
a Noite das Garrafadas, que se estendeu por vários dias pelas ruas do Rio de Janeiro. Como
consequência desses eventos, D. Pedro I renunciou ao trono.

Ao abdicar do poder, o imperador ofereceu o trono a seu filho, Pedro de Alcântara. No entanto,
como o príncipe só poderia assumir o governo ao completar 18 anos, o país entrou em uma fase
de transição, conhecida como Período Regencial.

3.2) Período Regencial

O Período Regencial foi marcado por uma intensa atividade política no Brasil, com debates
acalorados centrados em três grupos políticos que eventualmente se transformaram nos dois
principais partidos políticos do Segundo Reinado:

•Geralmente monarquistas que defendiam a restrição do poder


Liberais moderados imperial. Propugnavam por uma monarquia constitucional no Brasil,
tendo o padre Feijó como seu principal representante. - ximangos

•Defensores declarados do federalismo, buscavam aumentar a


autonomia das províncias brasileiras. Alguns exaltados eram
Liberais exaltados
partidários da república, sendo Cipriano Barata o nome mais influente
desse grupo. - farroupilhas

•Advogavam pelo retorno de D. Pedro I ao trono brasileiro, tendo os


Restauradores irmãos Andrada, com destaque para José Bonifácio, como seus
principais líderes. - caramurus

Ao longo do Período Regencial, esses grupos foram se transformando nos dois principais partidos
políticos que dominaram a cena política do Segundo Reinado. O Partido Liberal emergiu da fusão
dos liberais moderados com os exaltados, enquanto o Partido Conservador surgiu da fusão dos
liberais moderados com os restauradores.

O Período Regencial teve uma duração relativamente breve, abrangendo apenas nove anos. Durante
esse período, o Brasil passou por quatro regências distintas, cada uma delas representando um
marco divisório do Período Regencial. Esses quatro períodos foram:

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Regência Trina Provisória (1831)

Período Regencial
Regência Trina Permanente (1831-1834)

Regência Una de Feijó (1835-1837)

Regência Una de Araújo Lima (1837-1840)

Quando o Período Regencial teve início, o Brasil foi governado por uma Regência Trina Provisória.
Os três senadores eleitos para essa regência foram Francisco de Lima e Silva, Nicolau Pereira de
Campos Vergueiro e José Joaquim Carneiro de Campos. Essa regência provisória tomou algumas
medidas importantes, como a restituição de ministros demitidos por D. Pedro I, a convocação de
uma nova Assembleia Legislativa para a criação de novas leis, o anistiamento de criminosos
políticos e a remoção de estrangeiros "desordeiros" do Exército.

Entretanto, devido à turbulência política e aos distúrbios que se espalhavam pelo país, a Regência
Trina Provisória teve uma vida breve. Em junho de 1831, foi eleita a Regência Trina Permanente,
composta por José da Costa Carvalho, João Bráulio Muniz e Francisco de Lima e Silva.

Durante o período da Regência Trina Permanente, três acontecimentos marcantes merecem


destaque. Primeiro, foi criada a Guarda Nacional, uma força pública formada por eleitores do sexo
masculino entre 21 e 60 anos de idade, com o objetivo de controlar manifestações e evitar revoltas.

Além disso, houve uma reforma no Poder Moderador, reduzindo suas atribuições e aumentando
a capacidade de supervisão dos deputados e senadores sobre as ações do Executivo. Por fim, ocorreu
um embate político entre José Bonifácio e o padre Feijó, resultando na retirada de José Bonifácio da
vida política brasileira.

Diogo Antônio Feijó, conhecido como padre Feijó, destacou-se como uma figura importante da
política brasileira durante o Período Regencial. No entanto, a Regência Trina Permanente não foi
capaz de conter os conflitos políticos no país. Os confrontos entre os grupos Moderados, Exaltados
e Restauradores persistiam, e revoltas eclodiam em diversas regiões:

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Cabanagem (1835-1840) - Pará Sabinada (1837-1838) - Bahia

Balaiada (1838-1840) - Maranhão Revolta do Malês (1835) - Bahia

Revolução Farroupinha (1835-1845)


- Rio Grande do Sul e Santa
Catarina

A continuidade das tensões políticas no Brasil evidenciava um conflito entre o governo central e as
províncias, principalmente relacionado à questão da centralização do poder versus o desejo das
províncias por maior autonomia (federalismo). Para atender às demandas provinciais e estabilizar a
situação política, foi aprovado o Ato Adicional de 1834, uma emenda à Constituição de 1824.

O Ato Adicional trouxe mudanças significativas:

Fim do Poder Moderador durante o Período Regencial;

Dissolução do Conselho de Estado;

Criação de Assembleias Legislativas provinciais;

Aumento dos poderes dos presidentes das províncias, embora suas nomeações ainda
fossem atribuição do imperador;

Substituiu a regência trina por uma regência una.

Essas alterações delinearam um modelo que concedia às províncias uma considerável autonomia e
aproximava o Brasil de um sistema republicano. Assim, muitos historiadores consideram o
Período Regencial como uma experiência republicana no intervalo entre dois reinados.

Com a determinação de que o país seria governado por um único regente, foram realizadas eleições.
Em 1835, o padre Feijó venceu a eleição, derrotando Holanda Cavalcanti. Sua regência foi marcada
pela Cabanagem, no Pará, e pela Revolta dos Farrapos, no Rio Grande do Sul. No entanto, Feijó
enfrentou forte oposição política e, eventualmente, solicitou seu afastamento.

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Após a saída de Feijó, ocorreu uma nova eleição, na qual Pedro de Araújo Lima foi eleito regente.
Durante sua regência, os políticos conservadores, uma fusão dos Liberais Moderados com os
Restauradores, ganharam influência. Araújo Lima tentou reverter algumas das liberdades
conquistadas pelas províncias com o Ato Adicional de 1834. No entanto, a oposição persistia, e o
Brasil continuava a enfrentar desafios políticos significativos durante o Período Regencial.

O término do Período Regencial foi marcado por uma disputa política entre liberais e
conservadores. Os liberais, descontentes com a regência de Araújo Lima, um conservador,
defenderam a antecipação da maioridade de Pedro de Alcântara, príncipe do Brasil. Obtendo o apoio
da maioria dos deputados e senadores, os liberais realizaram o Golpe da Maioridade em 1840.

Com esse golpe, Pedro de Alcântara teve sua maioridade antecipada, tornando-se imperador do
Brasil aos 14 anos de idade. Esse evento marcou o início do Segundo Reinado e atendeu aos
desejos dos liberais, pois retirou o poder das mãos dos conservadores. Além disso, os liberais
esperavam que a coroação do imperador pusesse fim à série de revoltas provinciais que assolavam
o país.

3.3) Segundo Reinado

O segundo reinado teve início em 1840 e se estendeu até 1889, sendo marcado pela ascensão de
D. Pedro II ao trono imperial. Com a antecipação da maioridade de Pedro de Alcântara, que se
tornou imperador com apenas 14 anos, o Brasil entrou em uma fase de estabilidade política sob o
governo de D. Pedro II. Apesar de jovem, o imperador demonstrou habilidade política e liderança.

Assim teve início o Segundo Reinado, um período que se estendeu por 49 anos e pode ser
subdividido da seguinte forma:

O imperador consolidou seu poder sobre o país,


colocando políticos e províncias rebeldes sob seu
Consolidação
controle. D. Pedro II estabeleceu sua autoridade de
(1840-1850)
acordo com sua visão, estabelecendo uma base sólida
para seu governo.

O poder do imperador atingiu seu auge, com sua


Períodos do 2º posição firmemente estabelecida. D. Pedro II desfrutou
Auge (1850-
Reinado no de amplos poderes e uma posição de destaque,
Brasil 1865)
enquanto o Brasil experimentava um período de
relativa estabilidade política e crescimento econômico.

Surgiram contestações contra a posição de D. Pedro II


durante esta fase, enquanto a economia do país
enfrentava dificuldades. O imperador começou a
Declínio (1865- enfrentar críticas e desafios à sua autoridade, à medida
1889) que o descontentamento crescia entre diferentes
setores da sociedade brasileira. Este período culminou
na queda do regime monárquico com a proclamação
da República em 1889.

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Durante o Segundo Reinado, a política brasileira foi marcada pela atuação dos dois principais
partidos políticos: o Partido Conservador e o Partido Liberal, que surgiram durante o Período
Regencial. A disputa pelo poder entre conservadores e liberais gerava instabilidade política, levando
o imperador a adotar uma política de revezamento no gabinete ministerial como forma de reduzir
conflitos.

Os conservadores defendiam uma forte centralização do poder nas mãos do imperador,


enquanto os liberais buscavam maior autonomia para as províncias. Apesar das diferenças
ideológicas, críticas à atuação dos partidos destacavam a falta de divergências reais entre eles.

O imperador detinha amplos poderes políticos, representando o Poder Moderador e liderando o


Executivo, que incluía o Conselho de Estado. No Legislativo, destacavam-se os senadores e
deputados.

Um aspecto importante da política do Segundo Reinado foi o chamado parlamentarismo às


avessas, em que o imperador interferia na política para proteger seus interesses. Ele podia destituir
primeiros-ministros desagradáveis e dissolver a Câmara em caso de medidas desfavoráveis.

3.3.1) Economia durante do Segundo Reinado

A economia brasileira passou por transformações significativas, influenciadas por fatores como o
aumento da produção de café, a consolidação da mão de obra escrava e a expansão das ferrovias.
O café tornou-se o principal produto de
exportação do Brasil, impulsionando a
economia e consolidando o país como o maior
produtor mundial.

Essa expansão da cultura cafeeira estimulou


a migração de pessoas para as regiões
produtoras, especialmente no interior de São
Paulo e do Rio de Janeiro.

As plantações de café operavam sob o sistema


de plantation, caracterizadas por grandes
latifúndios, monocultura e utilização de mão de obra barata, composta principalmente por
escravizados e imigrantes. O Oeste Paulista também se destacava na produção de café, devido às
suas terras férteis adequadas para esse cultivo. Os fazendeiros dessa região preferiam empregar
mão de obra assalariada, o que resultou em um aumento significativo da imigração para essa área.

Os vultosos lucros provenientes da exportação do café deram origem aos influentes barões do café,
que exerciam grande poder e influência no cenário político e econômico do país. Além disso, os
investimentos no comércio do café contribuíram para a centralização política e econômica no
Sudeste do Brasil e incentivaram a expansão das redes ferroviárias pelo país, facilitando o transporte
e escoamento do produto para os portos de exportação.
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A escravidão continuou sendo a base do sistema produtivo, fornecendo mão de obra barata e
abundante para as plantações de café, bem como para outras atividades econômicas, como a
mineração e a produção de açúcar. Apesar dos debates
e pressões internacionais pelo fim do tráfico negreiro, o
Brasil só aboliu oficialmente a escravidão em 1888,
como iremos estudar a seguir.

O governo imperial incentivou a construção de ferrovias


como meio de integrar as diferentes regiões do país,
facilitando o transporte de produtos agrícolas e
impulsionando o desenvolvimento econômico. As
ferrovias se tornaram um importante símbolo do
progresso e modernização do Brasil durante o Segundo
Reinado.

No entanto, apesar do crescimento econômico impulsionado pela produção de café e pelo


desenvolvimento das ferrovias, o Brasil ainda enfrentava desafios socioeconômicos, como a
concentração de terras, a desigualdade social e a dependência do trabalho escravo. Esses problemas
contribuíram para a instabilidade política e social que culminaria na Proclamação da República em
1889.

3.3.2) Abolição da Escravatura

Outra questão importante durante o Segundo Reinado, a questão da abolição da escravatura


ocupou um lugar central nos debates políticos do Brasil. O processo rumo à abolição teve seu ponto
de partida com a promulgação da Lei Eusébio de Queirós, em 1850, que proibiu o tráfico negreiro
em território brasileiro.

Essa lei representou um passo significativo em direção à abolição, uma vez que o tráfico
transatlântico era o principal meio de manter o elevado número de escravizados no país. A partir
desse momento, iniciou-se uma transição gradual em direção à abolição, embora a elite econômica
do país buscasse postergar esse processo o máximo possível.

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LÍNGUA PORTUGUESA

TIPOLOGIA TEXTUAL

1) Introdução

Estudaremos agora sobre a tipologia textual, tema muito importante para os estudos para o seu
concurso:

1 – Tipologia Textual: tipos textuais; gêneros textuais.

2) Tipos Textuais

Os tipos textuais são o conjunto de estruturas que constituem textos de diferentes gêneros textuais,
em outras palavras, é o modo como um texto se apresenta.

Eles se dividem em cinco: narrativo, descritivo, expositivo (informativo), argumentativo


(dissertativo) e injuntivo.

2.1) Narrativo

O texto narrativo retrata uma sucessão de fatos, e é composto pelos seguintes elementos:
personagens, tempo, espaço e enredo (sucessão de acontecimentos).

É o relato de uma história vivida por personagens ao longo do tempo e do espaço, trazendo consigo
sempre uma progressão temporal.

No texto narrativo, contém, ainda, trechos descritivos.

2.2) Descritivo

O texto descritivo faz menção as características ou qualidades de alguém ou de alguma coisa.


Características são atributos específicos ao ser, enquanto qualidades determinam a essência ou a
natureza de um ser ou coisa a serem descritos.

A tipologia textual na forma de descrição pode se referir, por exemplo, a uma pessoa, um ambiente,
um processo, ou uma cena, de forma simultânea.

2.3) Expositivo (informativo)

O texto expositivo apresenta um assunto sem apresentar uma opinião ou uma tese.

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Esta tipologia textual se pauta numa linguagem objetiva, isto é, uma linguagem direcionada ao
objeto apresentado, e não ao sujeito em questão.

2.4) Argumentativo (dissertativo)

No texto argumentativo o assunto é apresentado sob a perspectiva do autor, trazendo trechos


expositivos ou informativos para compor uma análise.

Neste tipo texto identifica-se os seguintes elementos: uma introdução (tese), argumentos
(desenvolvimento) e uma conclusão, a fim de consolidar os argumentos.

Diferentemente dos textos descritivos e expositivos onde há predominantemente fatos, o texto


argumentativo contém uma opinião a partir dos fatos apresentados.

2.5) Injuntivo

O texto injuntivo (ou conhecido como instrucional), que se propõe a orientar, prescrever e instruir.

Frequentemente há verbos no imperativo.

Utilizado também para apontar acontecimentos e comportamentos.

ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO

TIPO OBJETIVO CARACTERÍSTICAS

Narrativo Retratar uma sucessão de fatos Apresenta uma progressão temporal

Descritivo Retratar uma realidade estática Apresenta fatos e ações simultaneamente

Expositivo (informativo) Informar Linguagem objetiva, sem opinião do autor

Argumentativo Desenvolver um tema a partir Apresenta fatos e argumentos a fim de


(dissertativo) da perspectiva do autor fundamentar uma tese

Injuntivo Orientar, prescrever e instruir Linguagem imperativa

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3) Gêneros Textuais

Os gêneros textuais são categorias ou tipos específicos de textos que compartilham características
estruturais, linguísticas e comunicativas comuns. Eles são formas padronizadas de comunicação que
se desenvolvem dentro de uma cultura ou sociedade para atender a diferentes propósitos de
comunicação. Os gêneros textuais são uma maneira de classificar e entender como os textos são
organizados e como são usados para transmitir informações, ideias e emoções.

São identificados com base no objetivo, função e no contexto do texto.

Há diversos gêneros textuais, os quais estabelecem uma interação entre os interlocutores (emissor e
receptor) de determinado enunciado. Abaixo os principais exemplos:

3.1) Crônica

É um texto curto na forma de prosa que retrata acontecimentos cotidianos. A linguagem utilizada
é subjetiva (uso de primeira pessoa e juízo de valor).

É uma narrativa curta e geralmente escrita em prosa que aborda acontecimentos do cotidiano,
situações do dia a dia, reflexões pessoais, observações sobre a sociedade, eventos históricos ou
qualquer tema que possa despertar o interesse do leitor. Diferentemente do conto, a crônica é mais
flexível em sua estrutura e pode apresentar uma abordagem mais subjetiva e informal. Geralmente
produzido para meios de comunicação (jornais, revistas etc.).

Brevidade

Tema cotidiano

Linguagem acessivel

Características da
Crônica Tom subjetivo

Humor e ironia

Atualidade

Variedade de temas

3.2) Conto

Os contos são um dos gêneros mais populares da literatura e têm origens antigas em diversas
culturas ao redor do mundo. Eles são narrativas curtas de ficção, caracterizadas por sua concisão
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e foco em um único evento, situação ou personagem. Diferentemente dos romances, que são mais
extensos e complexos, os contos têm uma estrutura mais enxuta e direta, concentrando-se em contar
uma história de forma compacta e envolvente.

Narrativa curta

Enredo focado

Persoangens limitados

Clímax e desfecho
Características de Contos
Ambiguidade e simbolismo

Tema central

Estilo literário

Diversidade de gêneros

Os contos oferecem uma forma concisa e poderosa de explorar ideias, sentimentos e questões
humanas, além de proporcionar uma experiência de leitura completa em um espaço relativamente
curto.

3.3) Artigo de opinião

O artigo de opinião é um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico e editorial. Sua


principal característica é apresentar um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre determinado
assunto, questão ou tema de relevância social, político, cultural, econômico ou outro assunto de
interesse público. Esse gênero permite que os autores expressem suas opiniões, argumentem a favor
de suas visões e persuadam o leitor a concordar com suas ideias.

Subjetividade

Argumentativo

Público-alvo
Características de Artigo
Temas variados
de Opinião
Assinatura

Conclusão

Resposta à atualidade

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Os artigos de opinião são encontrados em jornais, revistas, blogs e outras mídias. Eles desempenham
um papel crucial no debate público, na formação de opiniões e na discussão de ideias relevantes
para a sociedade. Além disso, permitem que os leitores ampliem seus horizontes, conheçam
diferentes pontos de vista e participem ativamente das conversas em torno de questões importantes.

3.4) Editorial

O editorial é um gênero textual que faz parte do jornalismo e é usado para expressar a posição
oficial e a opinião do próprio veículo de comunicação em relação a um assunto específico. É uma
forma de artigo de opinião, porém, em vez de representar a visão de um indivíduo ou colunista, o
editorial reflete o posicionamento e a perspectiva do jornal ou revista como uma entidade.

Neutralidade aparente

Tema relevante

Argumentativo

Características de Editorial Autoria coletiva

Posicionamento institucional

CoInfluência e impacto

Destaque e localização

Os editoriais desempenham um papel fundamental no jornalismo, pois representam a posição


oficial de um veículo de comunicação e contribuem para a formação da opinião pública sobre
temas relevantes. Eles são uma manifestação da liberdade de expressão e da busca pela
transparência jornalística. No entanto, é importante que os leitores estejam cientes de que os
editoriais refletem a perspectiva e a postura do veículo de comunicação e não são artigos neutros
ou isentos.

3.5) Notícia

A notícia é um gênero textual jornalístico que tem como objetivo informar o público sobre eventos,
acontecimentos, fatos e situações relevantes que ocorrem no mundo. É uma forma de comunicação
que busca fornecer informações objetivas e imparciais, com base em fatos e dados verificáveis,
para manter as pessoas atualizadas sobre o que está acontecendo ao seu redor.

19
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Objetividade

Veracidade

Atualidade

Interesse público
Características de Notícia
Estrutura padronizada

Citação de fontes

Imparcialidade

Manchete e primeiro parágrafo com principais fatos da


história

3.6) Reportagem

A reportagem é um gênero jornalístico que se diferencia da notícia por sua abordagem mais
aprofundada e investigativa sobre um determinado assunto. Enquanto a notícia busca fornecer
informações objetivas e imparciais sobre eventos recentes e relevantes, a reportagem busca
aprofundar-se em um tema específico, apresentando diferentes perspectivas, análises, entrevistas e
informações mais detalhadas.

Investigação

Contextualização

Entrevistas

Linguagem descritiva
Características de
Reportagem
Extensão

Temas variados

Imagens e recursos visuais

Impacto e mudanças sociais

Esquematizando o Conteúdo

A seguir o tipo textual correspondente a cada gênero textual apresentado:


20
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Narrativo Descritivo Expositivo Argumentativo Injuntivo

Conto,
Texto Manual de
crônica e Cardápio Carta aberta
didático instrução
romance

Tese,
Relato
Notícia Palestra editorial e Propaganda
descritivo
crônica

Artigo de
Biografia /
Reportagem Reportagem opinião/ Receita
Autobiografia
científico

Momento da Questão

Questão inédita – Leia o trecho abaixo:

"Em meio aos debates acalorados sobre preservação ambiental, a autora apresenta dados
científicos, relatos de especialistas e análises de pesquisas recentes. Nesse contexto, fica
evidente que o texto tem como principal objetivo persuadir o leitor a adotar práticas
sustentáveis em seu cotidiano."

Com base no contexto apresentado, qual seria o gênero textual mais apropriado para o texto
descrito?

a) Poesia lírica.

b) Relato de viagem.

c) Artigo de opinião.

d) Receita culinária.

e) Diário pessoal.

Gabarito: Letra C.

Comentário: O trecho menciona a apresentação de dados científicos, relatos de especialistas e


análises de pesquisas recentes, indicando uma abordagem argumentativa. Além disso, destaca o
objetivo de persuadir o leitor a adotar práticas sustentáveis. Considerando essas características, é
possível identificar o gênero textual mais apropriado.

21
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NOÇÕES DE DIREITO

DIREITO E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

1) Introdução

Vamos iniciar os estudos sobre a matéria de Direito Constitucional, focado nos direitos e garantias
fundamentais:

1 – Direito e Garantias Fundamentais: Direitos e deveres individuais e coletivos; direito à


vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade; direitos sociais;
nacionalidade; cidadania; garantias constitucionais individuais; garantias dos direitos
coletivos, sociais e políticos.

2) Direitos e Garantias Fundamentais

Os direitos e garantias fundamentais são um conjunto de princípios e normas para assegurar a


dignidade da pessoa humana, garantindo-lhe a liberdade, igualdade, e proteção contra os abuso
do poder estatal. Estes direitos são fundamentais para o exercício da cidadania e para a organização
e funcionamento da sociedade brasileira. A Constituição Federal define os direitos e deveres a partir
do art. 5º, os quais são subdivididos em 5 grandes grupos, quais sejam:

Direitos e
Deveres
Individuais

Partidos
Direitos Sociais
Políticos

Direitos Direitos de
Políticos Nacionalidade

Entretanto, iremos focar nos direitos e garantias fundamentais cobrados no edital – os direitos e
deveres individuais (direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade), direitos

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sociais, direitos de nacionalidade, cidadania, as garantias constitucionais individuais, bem como as
garantias dos direitos coletivos, sociais e políticos.

3) Direitos e Deveres Individuais

Na Carta Magna do Brasil de 1988, o artigo inaugural do Título II, intitulado "Dos Direitos e Garantias
Fundamentais", é o artigo 5º. Este artigo delineia, em sua redação, cinco direitos fundamentais que
servem como alicerces para a formulação dos demais e para todo o ordenamento jurídico
brasileiro. A passagem estabelece:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade...

A partir dessa disposição, constatamos que os seguintes elementos constituem os pilares dos direitos
fundamentais na Constituição Federal:

Direito à vida;
Pilares dos Direitos Fundamentais

À liberdade;

À igualdade;

À segurança; e,

À propriedade.

Esses direitos representam garantias individuais asseguradas a todos os cidadãos brasileiros pela
Constituição Federal. A inviolabilidade desses direitos funciona como a garantia de que a relação
entre o indivíduo e o Estado permanece íntegra, sustentando o Estado Democrático de Direito.

O artigo 5º, § 2º, da Constituição Federal reconhece que a enumeração de direitos na Constituição
não é exaustiva (rol exemplificativo). Mesmo que um direito específico não esteja claramente
mencionado neste dispositivo, ele pode ser reconhecido e protegido, desde que esteja alinhado com
os princípios e o sistema jurídico adotado pela Constituição.

23
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Além disso, a inclusão da referência aos tratados internacionais destaca a importância do
compromisso internacional do Brasil.

regime e dos princípios


adotados pela Constituição
direitos e garantias NÃO excluem outros
expressos na decorrentes (rol
Constituição Federal exemplificativo) tratados internacionais em que
a República Federativa do Brasil
seja parte.

Aprofundaremos, a seguir, de maneira mais detalhada, cada um dos cinco principais direitos
fundamentais mencionados.

3.1) Direito à Vida

O direito à vida, possivelmente o fundamento mais crucial para a existência em sociedade, não se
limita apenas à prerrogativa de a pessoa deter controle sobre sua própria vida e existência. Ele
abrange, igualmente, a condição de viver de maneira digna, preservando a integridade física e
moral de cada indivíduo dentro da nação.

Além do direito à vida, práticas que possam humilhar fisicamente e psicologicamente o indivíduo
são proibidas. Coação e tortura, por exemplo, são exemplos de ações que violam diretamente o
direito à vida e, portanto, são proibidas conforme estabelecido no artigo 5º:

Art. 5º, II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude
de lei;

III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.

3.2) Direito à Liberdade

O direito à liberdade, semelhante ao direito à vida, não se restringe à liberdade física, isto é, a não
ser preso ou detido sem motivo ou sem ter infringido a lei.

Ele engloba o direito de ir e vir, a livre expressão e pensamento, a liberdade religiosa, a liberdade
intelectual, filosófica e política, além da liberdade de manifestação, entre outras.

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3.3) Direito à Igualdade

Dentro dos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal, o direito à igualdade aborda
principalmente o tratamento igualitário entre os membros da sociedade.

Questões relacionadas a gênero, classe, etnia, raça, crença religiosa, entre outras, são tratadas na
Constituição com o propósito de oferecer respaldo legal à possibilidade de as pessoas serem
tratadas como iguais, considerando suas diferenças.

Outro aspecto relacionado à igualdade na Constituição Federal abrange questões materiais, onde as
pessoas devem ter acesso a certos bens e condições materiais com base na classe social, visando
combater a desigualdade social e econômica.

Além da preservação do direito à igualdade, os direitos fundamentais e garantias fundamentais


estabelecem mecanismos de punição para aqueles que violam o direito à igualdade alheio.

3.4) Direito à Segurança

Dos direitos fundamentais, o direito à segurança está intrinsecamente ligado à atuação do Estado
na vida individual dos cidadãos que compõem a nação.

Incluído no direito à segurança está a capacidade do Estado em punir aqueles que não respeitam
as leis, além de proporcionar segurança para que o indivíduo se defenda do Estado quando este age
de maneira contrária à Constituição Cidadã.

O inciso XXXIX do artigo 5º da Constituição Federal, por exemplo, estabelece que ninguém pode
ser responsabilizado por crimes que não estejam tipificados em lei, nem podem ser penalmente
responsáveis sem um julgamento justo e legal.

3.5) Direito à Propriedade

No contexto do ordenamento jurídico e dos direitos fundamentais, o direito à propriedade destaca-


se como um dos mais relevantes para garantir que todos tenham a possibilidade de morar e
subsistir de forma digna.

Esse direito assegura que todos possam usufruir de propriedades privadas, estabelecendo normas
protetivas (como registros para regularizar a propriedade de maneira legal) e instituindo formas de
distribuir propriedades para aqueles que não têm condições de garantir moradia e subsistência.

A usucapião, por exemplo, fundamenta-se no inciso XXIII do artigo 5º da Constituição Federal, que
determina que toda propriedade deve ter uma função social.

Esse mecanismo foi criado para garantir o direito à propriedade a todos, além de estabelecer que a
propriedade deve cumprir uma função social específica (como moradia, trabalho, alimentação, entre
outras).

25
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Momento da Questão

Questão inédita – Em um Estado democrático de direito, os Direitos e Deveres Individuais são


pilares fundamentais para a construção de uma sociedade justa. Considerando o contexto
constitucional brasileiro, analise a seguinte situação:

Um cidadão brasileiro, após manifestar publicamente suas opiniões políticas em uma rede
social, foi alvo de uma investigação policial que visava coibir suas manifestações. Diante desse
cenário, qual princípio fundamental dos Direitos e Deveres Individuais está sendo
potencialmente violado?

a) Direito à vida.

b) Direito à liberdade de expressão.

c) Direito à igualdade perante a lei.

d) Dever de pagar impostos.

e) Dever de prestar serviço militar obrigatório.

Gabarito: Letra B.

Comentário: A situação apresentada destaca a importância do direito à liberdade de expressão,


um dos pilares dos Direitos e Deveres Individuais. Esse direito assegura a todos o direito de
manifestar suas opiniões, ideias e pensamentos, sem censura ou repressão por parte do Estado.

4) Direitos Sociais

Os direito sociais são a garantias e benefícios estabelecidos na Constituição, visando a promoção


do bem-estar e a justiça social. De acordo o art. 6º, os direitos sociais são:

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o


transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Os direito sociais são importantes para garantir a cidadania! Por isso, anote esse mnemônico: TAS EM
SALPPT (Isso vai te salvar na hora da prova).

26
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•Trabalho
T

•Alimentação
A

•Saúde
S

•Educação
E

•Moradia
M

•Segurança
S

•Assistência aos desamparados


A

•Lazer
L

•Previdência
P

•Proteção à Maternidade e a Infância


P

•Transporte
T

Tome nota

Alguns dos direitos sociais não são originários da CF/88, sendo obra do Poder Constituinte
Derivado Reformador. Ou seja, são direitos que foram introduzidos no texto Constitucional por meio
de Emenda Constitucional.

Moradia → EC 26/2000;

Alimentação → EC 64/2010;

Transporte → EC 90/2015.

Momento da Questão

Questão inédita – Em um esforço para promover a inclusão social e reduzir as desigualdades,


um governo decide implementar políticas que garantam o acesso universal à educação de
qualidade. Diante desse contexto, qual direito social está sendo priorizado por essa ação?

a) Direito à propriedade.

b) Direito à alimentação.

c) Direito à moradia.
27
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d) Direito à saúde.

e) Direito à educação.

Gabarito: Letra E.

Comentário: A situação descrita destaca a iniciativa governamental em assegurar o acesso


universal à educação de qualidade, priorizando o direito social relacionado à educação.

5) Direitos de Nacionalidade

O direito de nacionalidade um aspecto fundamental do direito civil que estabelece a relação


jurídica entre o indivíduo e um Estado, conferindo-lhe a qualidade de nacional desse país. No
contexto brasileiro, as regras sobre nacionalidade estão principalmente previstas na Constituição
Federal de 1988 e na legislação infraconstitucional, como o Código Civil.

Conforme Pedro Lenza, “nacionalidade pode ser definida como o vínculo jurídico-político que
liga um indivíduo a determinado Estado, fazendo com que esse indivíduo passe a integrar o povo
desse Estado e, por consequência, desfrute de direitos e se submeta a obrigações”. Nessa linha, a
legislação brasileira adota dois critérios para a aquisição da nacionalidade: o jus solis e o jus
sanguinis.

5.1) Brasileiros Natos

O jus solis é o critério que confere a nacionalidade brasileira a todas as pessoas nascidas em
território nacional, independentemente da nacionalidade de seus pais. Esse princípio é conhecido
como "direito do solo". Dessa forma, uma pessoa que nasce em solo brasileiro é considerada
brasileira nata, mesmo que seus pais sejam estrangeiros.

Já o jus sanguinis é o critério que confere a nacionalidade brasileira aos filhos de brasileiros
nascidos no exterior. Esse princípio é conhecido como "direito do sangue". Ou seja, a
nacionalidade brasileira é transmitida aos filhos de brasileiros, independentemente do local de
nascimento. Além desses dois critérios, a Constituição Federal também prevê outras formas de
aquisição da nacionalidade, como a naturalização e a concessão de asilo político.

5.2) Brasileiros Naturalizados

Há ainda a possibilidade de estrangeiros se tornarem brasileiros, através do processo de


naturalização. A naturalização é a forma de aquisição de nacionalidade brasileira. Existem três formas
de aquisição da nacionalidade brasileira em relação aos estrangeiros: nativos de países de língua
portuguesa, os nativos de Portugal e os estrangeiros de qualquer nacionalidade.

28
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Brasileiros Naturalizados

Nativos de países de língua Nativos de Portugal Estrangeiros de qualquer nacionalidade


portuguesa

Residência por 1 ano ininterrupto Residência permanente Residência há mais de 15 anos


e idoneidade moral no Brasil ininterruptos e sem condenação penal,
com a requisição da nacionalidade
brasileira.

O processo de naturalização ocorrerá com algumas etapas especificas. O interessado inicia o


processo protocolando um pedido junto ao Ministério da Justiça, órgão responsável pela análise de
naturalizações. O Ministério da Justiça analisa o pedido, verificando se o requerente atende a todos
os requisitos legais. Após a aprovação, o pedido é publicado no Diário Oficial da União, abrindo-se
um prazo para eventuais impugnações.

Superado o prazo e consideradas eventuais impugnações, o Ministério da Justiça emite uma decisão
final sobre a naturalização. Em caso de aprovação, o naturalizando realiza um juramento de
fidelidade à Constituição e às leis brasileiras. O ato de naturalização é formalizado por meio de
decreto presidencial.

Por fim, com a naturalização concedida, o estrangeiro torna-se cidadão brasileiro, adquirindo
plenamente os direitos e deveres inerentes a essa condição. Além disso, o Brasil permite a dupla
nacionalidade em determinadas situações, permitindo que o naturalizado mantenha a sua
nacionalidade de origem.

crime comum - praticado antes da


naturalização
Nenhum brasileiro será
Salvo o naturalizado
extraditado
comprovado envolvimento em
tráfico

Importante lembrar que, existem alguns cargos que são privativos de brasileiros natos, ou seja,
somente os brasileiros natos podem exercer as funções do cargo.

O rol taxativo dos cargos privativos dos brasileiros natos é um tema simples, mas que despenca nas
provas! Por isso, anote esse mnemônico: MP3.COM (Isso vai te salvar na hora da prova).

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•Ministro do STF
M

•Presidente e Vice Presidente da República


P

•Presidente da Câmara dos Deputados


P

•Presidente do Senado Federal


P

•Carreira Diplomática
C

•Oficial das Forças Armadas


O

•Ministro de Estado e de Defesa


M

Agora que analisamos as possibilidades de aquisição da nacionalidade brasileira, fizemos um


esquema sobre o direito de nacionalidade para você gabaritar na prova!

nascidos no Brasil

nascidos no estrangeiro de pai e


Natos mãe brasileiros - esteja a serviço
da República Federativa do Brasil

Nascidos no estrangeiro de pai


ou mãe brasileiros registrados ou
residentes
Nacionalidade residência por 1
ano ininterrupto no
Brasil
estrangeiros originários de
países de língua portuguesa
Idoneidade moral

Naturalizados
residência
inimterrupa por 15
anos
estrangeiros de qualquer
nacionalidade
sem condenação
penal

30
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MATEMÁTICA

ANÁLISE COMBINATÓRIA

Neste caderno de matemática, o foco principal é fazer você compreender a teoria e conseguir
aplicá-la em questões da CESGRANRIO. Para aprender exatas (principalmente matemática), você
precisa treinar.

A rota para dominar essa matéria é um pouco diferente das outras. Em direito, por exemplo, você
precisa decorar prazos e alguns termos específicos. Por outro lado, aqui, o segredo é praticar e
aprender como a teoria pode ser cobrada e aplicada em diferentes contextos. O mais difícil é
interpretar a questão e entender como determinado conceito teórico, que será ensinado aqui, é
aplicado. Dessa forma, pratique muito. Apenas aprenda o conceito e pratique.

4) Análise combinatória: princípio fundamental da contagem, permutação, arranjo e


combinação

Análise combinatória é um ramo da matemática que se dedica a estudar as possibilidades de


combinações e arranjos de um determinado conjunto de elementos. Esses elementos podem ser
objetos, pessoas, números, letras ou qualquer outro tipo de elemento que possa ser organizado em
uma ordem específica ou agrupado de alguma maneira.

Para essa prova, você precisa entender os princípios fundamentais que sustentam a análise
combinatória: princípio da multiplicação e da adição.

Princípio da multiplicação: Este princípio é aplicado quando você precisa contar o número de
maneiras de realizar duas ou mais tarefas independentes. Se você tem y maneiras de fazer uma
coisa e n maneiras de fazer outra coisa, então o número total de maneiras de fazer ambas as coisas
é y*x. Exemplo: Considere que você tem 3 camisas e 4 calças. Se você quiser escolher uma camisa
e uma calça, o número total de combinações possíveis seria 3 × 4 = 12.

Por outro lado, de maneira simplificada, o princípio da adição diz que, se uma tarefa pode ser
realizada de duas maneiras diferentes (evento A ou evento B), então o número total de maneiras de
realizar a tarefa é a soma do número de maneiras de realizar o evento A com o número de maneiras
de realizar o evento B.

Além disso, temos outros conceitos essenciais, como, por exemplo:

a) Fatorial: significa multiplicar esse número por todos os seus antecessores.

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b) Permutações: são arranjos de elementos em que a ordem importa. Por exemplo, se
tivermos as letras A, B e C, as permutações possíveis são ABC, ACB, BAC, BCA, CAB e CBA.
c) Combinações: são agrupamentos de elementos em que a ordem não importa. Por exemplo,
se tivermos as letras A, B e C, as combinações possíveis de 2 elementos são AB, AC e BC.
d) Arranjos: são agrupamentos de elementos em que a ordem importa, mas nem todos os
elementos precisam ser usados. Por exemplo, se tivermos as letras A, B e C e quisermos
formar arranjos de 2 elementos, teríamos AB, AC, BA, BC, CA e CB.

Tome nota!

Existem diversas fórmulas e técnicas para resolver problemas de análise combinatória, dependendo
do tipo de problema e do número de elementos envolvidos. Alguns exemplos de problemas que
podem ser resolvidos utilizando a análise combinatória incluem:

a) Quantas senhas de 4 dígitos podem ser criadas usando os números de 0 a 9? (solução:


10 x 10 x 10 x 10 = 10.000)
b) Em uma sala com 10 pessoas, quantos grupos de 4 pessoas podem ser formados?
(solução: 10! / 4! = 210)
c) Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra "BANANA"? (solução:
6!/(3!2!) = 60)
d) Quantas maneiras existem de escolher um presidente, um vice-presidente e um
tesoureiro em um grupo de 10 pessoas? (solução: 10 x 9 x 8 = 720)

Esses são apenas alguns exemplos de problemas de análise combinatória, mas existem muitos outros
tipos de problemas que podem ser resolvidos utilizando essa técnica. É importante entender bem os
conceitos básicos de permutações, combinações e arranjos para poder aplicá-los corretamente em
diferentes situações.

4.1) Cálculos de probabilidade

A probabilidade é uma medida numérica da chance de um evento ocorrer e é amplamente utilizada


em estatística, teoria das probabilidades e ciências aplicadas. Vamos começar com alguns conceitos
essenciais:

a) Espaço amostral (S): conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório.


b) Evento (E): subconjunto do espaço amostral, representando um resultado específico ou um
conjunto de resultados.
c) Probabilidade (P): medida numérica da chance de ocorrência de um evento. A probabilidade
de um evento E é denotada por P(E) e está no intervalo de 0 a 1.

32
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0 ≤ 𝑃 (𝐸) ≤ 1

Essa fórmula causou confusão na sua cabeça, né? Irei explicá-la:

A fórmula que expressa a probabilidade de um evento, como mencionada anteriormente, é uma


maneira de quantificar a chance de um evento ocorrer. A fórmula é:

𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑎 𝐸


𝑃(𝐸) =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙

Vamos analisar cada parte da fórmula:

a) P(E): representa a probabilidade do evento E. É uma medida numérica que indica a chance
de E ocorrer.
b) Número de resultados favoráveis: Refere-se à quantidade de resultados no espaço
amostral que correspondem ao evento E. Esses são os resultados que consideraríamos como
"bem-sucedidos" ou "favoráveis" para E.
c) Número total de resultados no espaço amostral: Indica a quantidade total de resultados
possíveis em um experimento aleatório. É o tamanho do espaço amostral, representado por
S.

A razão entre o número de resultados favoráveis a E e o número total de resultados no espaço


amostral fornece a proporção ou fração de resultados que são favoráveis ao evento E. Essa razão é,
então, convertida em um valor no intervalo de 0 a 1, refletindo a probabilidade.

Portanto, a probabilidade P(E) é sempre um número entre 0 e 1, inclusivos. Quando P(E)=0, significa
que o evento E é impossível, e quando P(E)=1, significa que o evento E é certo. Quanto mais próximo
o valor de P(E) estiver de 1, maior é a probabilidade de E ocorrer.

É um tema complicado e, por isso, complementaremos com três questões:

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Momento da Questão

CESGRANRIO – Transpetro – 2018 - Considere 2 urnas: na primeira urna há 1 bola branca e 1


bola preta; na segunda urna, há 1 bola branca e 2 pretas. Uma bola é selecionada
aleatoriamente da urna 1 e colocada na urna 2. Em seguida, uma bola é selecionada, também
aleatoriamente, da urna 2. Qual a probabilidade de que a bola selecionada na urna 2 seja
branca?

a) 12,5%

b) 25%

c) 37,5%

d) 50%

e) 62,5%

Gabarito: Letra C.

Comentário: Vamos analisar por cenários:

Primeiro cenário

1 1 1
+ =
2 4 8

Segundo cenário

1 2 2
+ =
2 4 8

Soma dos dois cenários

1 2 3
+ = = 𝟑𝟕, 𝟓%
8 8 8

Probabilidade pura e simples. Para chegar nesse nível, você só precisa praticar muito. Apenas isso.
Matemática é prática. Há outra forma de resolver também:

a) Se a bola que eu coloquei na urna 2 foi branca, ficaria 2/2 e quando eu fosse retirar teria 50%
de chances de sair branca.
b) Se a bola que eu coloquei na urna 2 foi preta, ficaria 1/3 e quando eu fosse retirar teria 25%
de chances de sair branca.
c) Logo já não poderia ser a alternativa B e nem a D, pois eu não tinha certeza da bola. Portanto,
deve-se procurar a alternativa que apresenta um meio termo entre esses dois percentuais,
logo, 37,5%.

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