Relatório de Aula Prática (Ciências) 2º Período

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SISTEMA DE ENSINO À DISTÂNCIA

RADIOLOGIA

MÁRCIO BARBOSA DOS SANTOS

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS


SISTEMAS DIGESTÓRIO, ENDÓCRINO E RENAL.

Caruaru
2023
SUMÁRIO

ATIVIDADE 1......................................................................................................3
ATIVIDADE 2......................................................................................................9
ATIVIDADE 3....................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................18
3

ATIVIDADE 1

IDENTIFICAÇÃO DA HISTOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO

Língua

A boca desempenha um papel crucial no início do processo


de digestão. Nossos dentes desempenham um papel na
digestão mecânica, assegurando que os alimentos sejam
rasgados, esmagados e triturados. Além disso, na boca, a
saliva é secretada, pelas glândulas salivares contendo a
enzima amilase, também conhecida como ptialina, que
inicia a quebra dos carboidratos.
A língua também desempenha um papel significativo nessa fase,
auxiliando na mistura dos alimentos com a saliva para formar o chamado bolo
alimentar. Além disso, a língua facilita a deglutição do bolo alimentar,
empurrando-o em direção à faringe.

Faringe

A faringe é um órgão tubular que se estende a partir das coanas,


projetando-se para baixo no pescoço, assemelhando-se a um funil. Seu
comprimento varia entre 12 e 15 centímetros, com um diâmetro inicial de cerca
de, 35 milímetros, que se reduz a aproximadamente 15 milímetros em sua
extremidade.
Este órgão estabelece conexões com o esôfago, as fossas nasais e os
ouvidos, localizando-se atrás das fossas nasais e à frente das vértebras
cervicais. A faringe mantém ligações com a laringe e o esôfago.
A faringe possui uma camada de músculo circular em sua parte externa,
revestida por uma fina membrana. Em seu interior, apresenta músculos
esqueléticos e uma túnica mucosa, sempre úmida devido à produção de muco.
Nessa mucosa, há agregados de células do sistema imunológico conhecidos
como folículos linfóides, que desempenham o papel de "filtro", protegendo a
mucosa faríngea contra os microorganismos presentes no ar e nos alimentos.
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Entre os folículos linfóides, destacam-se as amígdalas volumosas e


proeminentes, como as amígdalas tubárias (duas projeções localizadas na
parte superior da faringe), as amígdalas palatinas (duas projeções nas laterais
da faringe média) e as amígdalas faríngeas (localizadas no teto da parte
superior da laringe).
A faringe também
estabelece uma
comunicação com os
ouvidos por meio do
óstiofarínico da tuba
auditiva, conectando-se à
parte nasal da faringe com
a cavidade média
timpânica do ouvido.
A laringofaringe,
também conhecida como faringe inferior, é a continuação da orofaringe ou
faringe média. Na parte anterior, conecta-se à laringe e, inferiormente, ao
esôfago.
A orofaringe ou faringe média se liga anteriormente à cavidade bucal e
comunica-se com a faringe superior.
Por fim, a nasofaringe, rinofaringe ou faringe superior, conecta-se às
cavidades nasais e faz a ligação com a orofaringe, sendo a parte mais espessa
da faringe, estendendo-se da base do crânio até o palato mole, também
conhecido como céu da boca.

Orofaringe

A orofaringe corresponde à região intermediária da faringe, situada entre


o palato mole e a porção superior da epiglote, e constitui uma pequena área
interna da cavidade bucal. Sua função principal é possibilitar a passagem tanto
do ar quanto dos alimentos. A orofaringe ocupa o terço inicial da parte posterior
da língua. Dentre as principais estruturas presentes nesta região, podemos
destacar:
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1. Amígdalas linguais: São


tecidos linfoides localizados na
base da língua.
2. Amígdalas palatinas:
Trata-se de tecido linfóide situado
na fossa tonsilar, entre os arcos
palatoglosso e palatofaríngeo,
dentro da cavidade oral.
3. Músculo constritor superior: Este músculo faz parte das estruturas que
compõem a orofaringe.
O anel de Waldeyer é uma formação de tecido linfóide na nasofaringe e
na orofaringe, composto pelas tonsilas palatinas, as tonsilas adenóides e a
tonsila lingual.

Esôfago

O esôfago é um órgão de formato cilíndrico, composto por tecido


muscular e medindo aproximadamente 25 centímetros de comprimento com
um diâmetro de cerca de 3 centímetros. Integra o sistema digestório e
desempenha um papel fundamental na conexão entre a faringe e o estômago,
permitindo o transporte dos alimentos ingeridos.
Situado no tronco do corpo, o esôfago pode ser subdividido em três
regiões distintas:
Esôfago Cervical: Esta é a porção
inicial do órgão, estabelecendo uma
conexão direta com a traqueia e
estendendo-se por aproximadamente
4 centímetros.
Esôfago Torácico: Representando a
maior extensão do esôfago, esta
região abrange cerca de, 18 centímetros e se localiza atrás do brônquio
esquerdo.
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Esôfago Abdominal: Essa porção, com cerca de 3 centímetros de


comprimento, conecta-se diretamente ao diafragma, o qual por sua vez se liga
ao estômago.

Estômago

O estômago, sendo o órgão mais


musculoso do sistema digestivo, continua seu
processo de contração, misturando os alimentos
com uma substância chamada suco gástrico, que
desempenha um papel crucial na digestão das
proteínas. O suco gástrico é um líquido ácido,
claro e transparente, produzido pelo estômago.

Intestino Delgado

O intestino delgado é
composto por três partes distintas: o
duodeno, o jejuno e o íleo. O
duodeno, a primeira parte do
intestino delgado, é responsável por
receber o quimo, uma mistura
altamente ácida proveniente do
estômago. Para auxiliar no
processo digestivo, o pâncreas e o
fígado fornecem secreções
antiácidas.
O pâncreas produz o suco pancreático, contendo íons bicarbonato, que
neutralizam a acidez do quimo. O fígado, a glândula maior do corpo humano,
fornece a bile, que é secretada continuamente e armazenada na vesícula biliar.
No decorrer desse processo no intestino delgado, o bolo alimentar se
transforma em uma substância escura e pastosa chamada quilo, que contém
os produtos finais da digestão de proteínas, carboidratos e lipídios. Nas partes
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posteriores do intestino delgado, o jejuno e o íleo, há um longo canal com


vilosidades na sua superfície interna, responsáveis pela absorção dos
nutrientes.

Intestino Grosso

O intestino grosso é dividido em três segmentos: ceco, cólon e reto,


onde ocorre a reabsorção de
água, a absorção de eletrólitos
(como sódio e potássio), a
alteração e a interferência dos
restos alimentares, e a
formação e armazenamento
das fezes.
O ceco, a primeira parte
do intestino grosso, recebe o
conteúdo proveniente do
intestino delgado e inicia o
processo de reabsorção de nutrientes e água.
A parte maior do intestino grosso é chamada de cólon, que se subdivide
em cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmóide. A
segunda e maior parte do intestino grosso recebe o nome de cólon,
subdividindo-se em cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e
cólon sigmóide.

Glândulas acessórias (fígado e pâncreas)

O fígado humano é a glândula maior e uma das maiores vísceras do


corpo, situada na parte superior direita do abdome, imediatamente abaixo do
diafragma e ligada a este por ligamentos. Um adulto pesa entre 1,5 e 2 kg,
consideravelmente maior do que o necessário, o que garante uma ampla
margem de segurança para suas funções.
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A superfície superior do fígado, em contato com o diafragma, é dividida


em dois lobos. A veia porta é responsável por transportar todas as substâncias
provenientes do sistema digestivo para o fígado.
O pâncreas, por sua vez, é um órgão retro peritoneal com uma função
dupla, atuando como uma glândula exócrina no sistema digestivo e como uma
glândula endócrina produtora de hormônios.
É constituído por cinco partes e um sistema interno de dutos, sendo
vascularizado pelas artérias pancreáticas e inervado por nervos como o vago,
plexo celíaco e plexo mesentérico superior.
Esse órgão é notavelmente potente, e desregulações em seu
funcionamento podem resultar em autodigestão ou insuficiência, com graves
consequências.
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ATIVIDADE 2

IDENTIFICAÇÃO DA ANATOMIA DO SISTEMA ENDÓCRINO

Hipotálamo

O hipotálamo é uma região do cérebro composta principalmente por


núcleos de substância cinzenta, situando-se ao longo das paredes do III
ventrículo. Em conjunto com o epitálamo e o tálamo, ele faz parte do
diencéfalo.
O hipotálamo é formado por diversos núcleos neuronais e atua como um
centro integrador da homeostase, regulando uma ampla variedade de
processos fisiológicos, incluindo a termorregulação, osmorregulação e o
controle das emoções. Além disso, trabalha em conjunto com a glândula
hipófise para modular a atividade endócrina de acordo com as necessidades
fisiológicas do organismo, tornando-o uma estrutura neuroendócrina essencial.

Hipófise

A hipófise é a principal glândula do sistema endócrino, localizada na sela


turca do osso esfenóide, na base do cérebro.
Anatomicamente e funcionalmente ligada ao hipotálamo, a hipófise
possui dois lobos distintos:
O lobo anterior, também conhecido como adeno-hipófise, que produz a
maioria dos hormônios hipofisários e é controlado pelos hormônios do
hipotálamo;
O lobo posterior, chamado de neuro-hipófise, que não produz
hormônios, mas libera dois hormônios originados no hipotálamo.
A principal função da hipófise é a produção de hormônios que regulam
diversas funções vitais, como metabolismo, crescimento, maturação sexual,
reprodução e pressão arterial, afetando praticamente todos os sistemas do
corpo.
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Tireóide

A glândula tireoide é uma glândula endócrina situada na região anterior


do pescoço, logo abaixo da laringe. Geralmente, possui uma coloração
vermelho-acastanhada e é composta por dois lobos direito e esquerdo,
conectados por um istmo.
A função primordial da tireoide é a produção, armazenamento e
liberação dos hormônios tireoidianos, T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Esses
hormônios à base de iodo desempenham um papel fundamental no
metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos, além de desempenharem
um papel vital no desenvolvimento do sistema nervoso central e no
crescimento geral do organismo.
A regulação dos hormônios tireoidianos é realizada pelo eixo
hipotálamo-hipófise-tireóide, envolvendo o hormônio liberador de tireotrofina
(TRH), produzido pelo hipotálamo, e o hormônio estimulante da tireóide (TSH),
produzido pela hipófise.

Paratireóides

As paratireoides, também conhecidas como paratiroides, são glândulas


pertencentes ao sistema endócrino que desempenham um papel crucial na
regulação de nutrientes, como cálcio e fosfatos.
Estas glândulas produzem o hormônio paratormônio (PTH), que mantém
os níveis de cálcio necessários para o funcionamento adequado do organismo,
evitando contrações musculares e desequilíbrios no cálcio sanguíneo.
Dessa forma, as paratireoides desempenham um papel importante na
homeostase do cálcio no corpo.

Adrenal

As glândulas adrenais, também conhecidas como glândulas supra-


renais, são um par de glândulas endócrinas localizadas nos polos superiores
dos rins. Essas glândulas desempenham um papel essencial na regulação da
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pressão sanguínea e também estão envolvidas na resposta do corpo ao


estresse.
Cada glândula adrenal possui duas partes distintas: o córtex e a medula,
que possuem origens embrionárias e funções diferentes.
O córtex é responsável pela produção de diversos hormônios esteroides,
enquanto a medula libera hormônios como a adrenalina.
A função das glândulas adrenais é regulada pelo hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH) secretado pela hipófise, bem como por outros
estímulos do sistema nervoso simpático.

Timo

O timo é um órgão linfoide primário localizado no mediastino. Ele é


composto por dois lobos conectados por um istmo e possui uma estrutura que
inclui uma medula central e um córtex periférico.
O timo é crucial para o sistema imunológico, pois é onde as células T
amadurecem através de processos de seleção positiva e negativa. As células T
são assim chamadas devido à sua maturação no timo, enquanto as células B
maturam na medula óssea.

Testículo

Os testículos fazem parte do sistema reprodutor masculino e são


estruturas ovóides que geralmente medem de quatro a seis centímetros de
comprimento.
Esses órgãos, que são bilaterais, são responsáveis pela produção de
espermatozóides.

Próstata

A próstata é uma glândula com uma forma hexagonal composta de


tecido glandular e fibromuscular, localizada na cavidade pélvica.
Geralmente, possui dimensões típicas de cerca de 4 x 3 x 2 centímetros,
com um peso de aproximadamente 20 gramas.
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A próstata é envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo e é dividida


em zonas anatômicas específicas, incluindo a zona periférica, a zona de
transição e as zonas centrais.
A próstata tem um papel importante na saúde masculina, especialmente
na regulação do sistema urinário e na produção de fluidos que compõem o
sêmen.
A próstata foi anteriormente descrita como um órgão lobular. A
exploração subsequente de sua anatomia resultou na divisão em zonas
anatômicas específicas, em vez de lobos. Existem três zonas da próstata:
Zona periférica
Zona de transição
Zonas centrais e, além disso, o estroma fibromuscular anterior.

Ovário

Os ovários são as gônadas femininas, situadas bilateralmente na pelve.


São responsáveis pela produção de ovócitos, também conhecidos como
óvulos, e pela secreção dos hormônios esteróides, como o estrogênio e a
progesterona.
Esses hormônios desempenham um papel fundamental no ciclo
menstrual, na maturação dos folículos e na regulação do sistema reprodutivo
feminino.
Por isso, é importante que os estudantes e profissionais de saúde
compreendam a anatomia, histologia e funções dos ovários.

. Pâncreas

O pâncreas é composto por três partes distintas: a cabeça, o corpo e a


cauda, sendo a cabeça a região de maior volume. Este órgão é composto por
dois tipos principais de células:
1. Ácinos pancreáticos: Estas células desempenham um papel crucial na
produção do suco pancreático, o qual é direcionado para um canal excretor.
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2. Ilhotas de Langerhans: Estas ilhotas de células estão dispostas de


forma irregular e são responsáveis pela secreção dos hormônios insulina e
glucagon diretamente na corrente sanguínea.
Os inúmeros canais dos ácinos pancreáticos convergem para formar um
sistema de ductos, com destaque para o ducto de Wirsung. Além disso, há um
ducto adicional chamado de ducto de Santorini.
Esses canais desempenham um papel fundamental no transporte do
suco pancreático até o duodeno, onde ele desempenha um papel importante
no processo digestivo.
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ATIVIDADE 3

IDENTIFICAÇÃO DA ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO.

Rim

Para realizar uma ultrassonografia dos rins de um paciente, é


fundamental ter conhecimento de sua localização. Dado que os rins estão
posicionados no retroperitônio, a abordagem mais eficaz para a avaliação é
realizada a partir da parte dorsal do paciente.
Os rins estão situados entre os processos transversos das vértebras T12
e L3. O rim esquerdo normalmente se posiciona um pouco mais superior em
comparação ao rim direito. Isso ocorre devido à influência do fígado e
estômago na simetria abdominal. O fígado tende a deslocar o rim direito
ligeiramente para baixo, enquanto o estômago oferece espaço para que o rim
esquerdo se desloque um pouco para cima.
As extremidades superiores, localizadas aproximadamente ao nível de
T12, em ambos os rins, apontam mais medialmente em direção à coluna
vertebral do que as extremidades inferiores, que se situam ao nível de L3. O
hilo renal, por sua vez, costuma estar alinhado com a vértebra L2.
Consequentemente, o ureter pode ser identificado lateralmente à coluna
vertebral, seguindo um trajeto descendente a partir de L2.

Ureteres

Após a filtração do sangue nos rins, o material filtrado passa por um


processo de reabsorção e exsudação ao longo dos túbulos contorcidos. O
líquido resultante, então, segue em direção aos túbulos coletores e,
posteriormente, adentra o ducto coletor. A partir dos ductos coletores, a urina
percorre o caminho, passando dos cálices para a pelve renal, que marca o
início dos ureteres.
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Os ureteres são estruturas tubulares musculares cuja função é


transportar a urina, proveniente de cada rim, até a bexiga urinária para
armazenamento e subsequente eliminação. O suprimento arterial dos ureteres
é derivado diretamente da aorta abdominal, tanto de forma direta como indireta.
Apesar de não abrigarem gânglios, os ureteres recebem inervação simpática e
parassimpática.

Bexiga Urinária

A bexiga urinária desempenha um papel vital no sistema urinário, sendo


responsável por armazenar a urina produzida nos rins. Este órgão, composto
por músculos lisos, tem a capacidade de conter aproximadamente de 650 a
750 ml de urina.
Localizada na porção inferior da cavidade abdominal, a bexiga
desempenha um papel crucial na regulação do processo urinário.
A urina, que é produzida nos rins, percorre dois ductos denominados
ureteres até alcançar a bexiga. Neste órgão, a urina é armazenada,
possibilitando que o ato de urinar ocorra de forma menos frequente e
controlada.

Uretra Masculina

A uretra masculina desempenha um papel fundamental como órgão


urinário pélvico, principalmente atuando como um canal de transporte da urina
da bexiga urinária para o exterior do corpo. A partir da extremidade superior da
bexiga, encontramos um par de tubos musculares chamados ureteres, que
medem entre 25-30 cm de comprimento e conectam os rins à bexiga.
A uretra masculina, por sua vez, é um canal muscular com cerca de 18-
22 cm de extensão, sendo responsável por conduzir a urina desde o óstio
interno da uretra, localizado na bexiga, até o óstio externo da uretra, que se
encontra na extremidade da glande do pênis.
Além de sua função urinária, a uretra também serve como via de saída
para o sêmen (esperma) e para as secreções glandulares durante a
ejaculação. É importante observar que, ao contrário das mulheres, a uretra nas
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pessoas do sexo feminino é consideravelmente mais curta e não está envolvida


no sistema reprodutor. Portanto, nos homens, a uretra é parte tanto do sistema
urinário quanto do sistema reprodutor.
Enquanto nos homens a uretra percorre o comprimento do pênis, nas
mulheres ela é notavelmente mais curta e não faz parte do sistema reprodutor.
A uretra masculina, quando o pênis está em seu estado flácido,
apresenta uma curvatura dupla. As diferentes partes da uretra masculina
incluem:
1. Porção intramural (pré-prostática)
2. Uretra prostática
3. Uretra membranácea (membranosa ou intermediária)
4. Uretra esponjosa (peniana)

Uretra feminina

A uretra feminina é notavelmente mais curta do que a uretra masculina,


medindo aproximadamente 4 cm. Ela tem origem no óstio interno da uretra,
localizado na bexiga urinária, desce inferiormente pela sínfise púbica e se abre
no óstio externo da uretra.
Na anatomia feminina, o óstio externo encontra-se anterior ao orifício
vaginal, no vestíbulo da vagina. A uretra feminina é cercada por glândulas para
uretrais, que são análogas à próstata masculina. Estas glândulas se abrem de
cada lado do óstio externo da uretra. A regulação do fluxo urinário na uretra
depende do esfíncter uretral externo, localizado no espaço perineal profundo.
O esfíncter uretral externo é composto por uma complexa rede de fibras
musculares, incluindo camadas de músculo liso que revestem a uretra,
juntamente com um par adicional de músculos, o compressor da uretra e o
esfíncter uretrovaginal.
A irrigação da uretra feminina é provida pelas artérias pudenda interna e
vaginal, enquanto a drenagem venosa ocorre pelas veias correspondentes. A
inervação tem origem no plexo venoso vesical, que oferece inervação visceral,
e no nervo pudendo, que proporciona inervação somática.
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Sistema urinário masculino

No sistema urinário masculino, a uretra percorre o órgão copulador, o


pênis, e desempenha um papel adicional, que é proporcionar uma passagem
para o sêmen (uma mistura de espermatozóides em fluido) durante a
ejaculação no ato da cópula.
Dado que a uretra masculina faz parte tanto dos órgãos genitais quanto
do sistema excretor, sua descrição pode ser realizada antes de abordar os
órgãos genitais masculinos em detalhes.

Sistema urinário feminino

No sistema urinário feminino, a uretra desempenha exclusivamente a


função urinária, sem funções genitais. A uretra feminina é relatada como tendo
um comprimento que varia de 2 a 6 cm. Existem estimativas divergentes sobre
seu comprimento médio, que oscilam entre aproximadamente 3 cm a cerca de
4,5 cm.
A uretra feminina é um tubo retilíneo composto por tecido muscular e
revestido por uma camada de mucosa. No entanto, é importante notar que a
uretra feminina é mais larga do que a uretra masculina e é capaz de maior
dilatação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Disponível em: https://www.anatomiaemfoco.com.br. Acesso em: out.2023

Disponível em: https://www.anatomiaemfoco.com.br. Acesso em: out.2023

Disponível em: https://mdstrm.com/embed/62bddb131aa21f083497d438.


Acesso em: out.2023

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