Apostila de Física 2 Exercicios Com Respostas

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𝜃

𝑑 𝑑𝑦 = 𝑑 ∙ 𝑐𝑜𝑠 𝜃

⃗⃗⃗𝑥
𝑃

⃗⃗⃗
𝑃𝑦

𝑃⃗

Física II
Professor: Me. Eduardo M. Toledo
Aluno(a):______________________
Prefácio

Esta apostila é composta por uma pequena coletânea de exercícios do conteúdo de Física II e foi
desenvolvida no intuito de facilitar o estudo e a fixação do conteúdo através da resolução de exercícios.
Os exercícios aqui propostos não são originais, porém foram cuidadosamente selecionados para maior
compressão dos fenômenos físicos que envolvem o conteúdo. Como está é a primeira versão da apostila,
é bem vinda a colaboração daqueles que queiram enviar sugestões e correções para o aprimoramento e
melhoria deste material.

Prof. Me. Eduardo Martins Toledo ([email protected])


Índice
OSCILAÇÕES ...................................................................................................................................................................... 1

RESPOSTAS - OSCILAÇÕES ........................................................................................................................................................... 3

ONDAS I ............................................................................................................................................................................ 4

RESPOSTAS - ONDAS I ................................................................................................................................................................ 6

ONDAS II ........................................................................................................................................................................... 7

RESPOSTAS - ONDAS II ............................................................................................................................................................. 10

TEMPERATURA, CALOR E A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA .................................................................................... 11

RESPOSTAS - TEMPERATURA, CALOR E A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA ...................................................................................... 13

A TEORIA CINÉTICA DOS GASES ...................................................................................................................................... 14

RESPOSTAS - A TEORIA CINÉTICA DOS GASES ................................................................................................................................ 16

ENTROPIA E A SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA ........................................................................................................ 17

RESPOSTAS - ENTROPIA E A SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA ........................................................................................................ 19

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS 1 ....................................................................................................................................... 20

RESPOSTAS – ONDAS ELETROMAGNÉTICAS 1 ................................................................................................................................ 23

IMAGENS ........................................................................................................................................................................ 24
RESPOSTAS – IMAGENS ............................................................................................................................................................ 26

REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................................. 27

APÊNDICE ....................................................................................................................................................................... 28

PREFIXOS DO SI....................................................................................................................................................................... 28
UNIDADES DO SI ..................................................................................................................................................................... 29
ALGUMAS UNIDADES DERIVADAS DO SI ....................................................................................................................................... 30
CONSTANTES FUNDAMENTAIS DA FÍSICA ...................................................................................................................................... 31
ALGUMAS FÓRMULAS MATEMÁTICAS ......................................................................................................................................... 32
Oscilações

Oscilações

1. Qual a aceleração máxima de uma plataforma que 6. Um oscilador é formado por um bloco preso a uma
oscila com uma amplitude de 2,20 𝑐𝑚 e uma frequên- mola (𝑘 = 400 𝑁/𝑚). Em um certo instante t a posi-
cia de 6,60 𝐻𝑧? ção (medida a partir da posição de equilíbrio do sis-
tema), a velocidade e a aceleração do bloco são 𝑥 =
2. Em um barbeador elétrico a lâmina se move para 0,100 𝑚, 𝑣 = −13,6 𝑚/𝑠 e 𝑎 = −123 𝑚/𝑠². Cal-
frente e para trás, ao longo de uma distância de cule (a) a frequência da oscilação, (b) a massa do
2,0 𝑚𝑚, um movimento harmônico simples com uma bloco e (c) a amplitude do movimento.
frequência de 120 𝐻𝑧. Determine (a) a amplitude, (b)
a velocidade máxima da lâmina e (c) o módulo da ace- 7. Um bloco está na superfície horizontal (uma mesa
leração máxima da lâmina. oscilante) que se move horizontalmente para frente e
para trás em um movimento harmônico simples com
3. Um objeto que executa o movimento harmônico um frequência de 2,0 𝐻𝑧. O coeficiente de atrito es-
simples leva 0,25 𝑠 par se deslocar de um ponto de tático entre um bloco e a superfície é 0,50. Qual é o
velocidade nula para o ponto seguinte de mesmo tipo. maior valor possível da amplitude do MHS para que
A distância entre esses pontos é 36 𝑐𝑚. Calcule (a) o o bloco não deslize da superfície.
período, (b) a frequência e (c) a amplitude do movi-
mento. 8. Determine a energia mecânica de um sistema bloco
–mola com uma constante elástica 1,3 𝑁/𝑐𝑚 e uma
4. Um oscilador é formado por um bloco com uma amplitude de 2,4 𝑐𝑚.
massa de 0,500 𝑘𝑔 ligado a uma mola. Quando é
poste em oscilação com uma amplitude de 35,0 𝑐𝑚 o 9. Um objeto de 5,00 𝑘𝑔 que repousa em uma super-
oscilador repete o movimento a cada 0,500 𝑠. Deter- fície horizontal sem atrito está preso a uma mola com
mine (a) o período, (b) a frequência, (c) a frequência 𝑘 = 1000 𝑁/𝑚. Objeto é deslocado horizontalmente
angular, (d) a constante elástica, (e) a velocidade má- 50,0 cm a partir da posição de equilíbrio e receve uma
xima e (f) o módulo da força máxima que a mola velocidade inicial de 10,0 𝑚/𝑠. Quais são (a) a fre-
exerce sobre o bloco. quência do movimento, (b) a energia potencial inicial
do sistema bloco-mola, (c) a energia cinética inicial e
5. A função 𝑥𝑚 = (6,0 𝑚) 𝑐𝑜𝑠[(3𝜋 𝑟𝑎𝑑/𝑠)𝑡 + (d) a amplitude do movimento.
𝜋⁄3 𝑟𝑎𝑑] descreve o movimento harmônico simples
de uma corpo. Em 𝑡 = 2,0 𝑠 quais são (a) o desloca- 10. Um bloco de massa 𝑀 = 5,4 𝑘𝑔, em repouso so-
mento, (b) a velocidade, (c) a aceleração, (d) a fase do bre uma mesa horizontal sem atrito, está ligado a um
movimento? Quais são também (e) a frequência e o suporte rígido através de uma mola de constante elás-
(f) período do movimento. tica 𝑘 = 6000 𝑁/𝑚. Uma bala de massa 𝑚 = 9,5 𝑔
e velocidade 𝑣 = 630 𝑚/𝑠 atinge o bloco e fica alo-
jada nele (figura abaixo). Supondo que a compressão
da mola é desprezível até a bala se alojar no bloco,

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Oscilações

determine (a) a 1 1
𝑈(𝑡) = 𝑘𝑥 2 = 𝑘𝑥𝑚 ² 𝑐𝑜𝑠²(𝜔𝑡 + 𝜙) (𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙)
2 2
velocidade do
1 1
bloco imediata- 𝑘(𝑡) = 𝑘𝑣 2 = 𝑘𝜔²𝑥𝑚 ² 𝑠𝑒𝑛²(𝜔𝑡 + 𝜙) (𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎)
2 2
mente após a coli-
1 2
são e (b) a amplitude do movimento harmônico sim- 𝐸 =𝑈+𝐾 = 𝑘𝑥 (𝑚𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎)
2 𝑚
ples resultante.
 Pêndulos:

11. Suponha que um pêndulo simples é formado por 𝑙


𝑇 = 2𝜋√ (𝑝ê𝑛𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠)
𝑔
um peque peso de 60,0 𝑔 pendurado na extremidade
de uma corda de massa desprezível. Se o ângulo 𝜃
𝐼
entre a corda e a vertical é quais são (a) o compri- 𝑇 = 2𝜋 √ (𝑝ê𝑛𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑡𝑜𝑟çã𝑜)
Κ
mento da corda e (b) a energia cinética máxima do
peso? 𝐼
𝑇 = 2𝜋√ (𝑝ê𝑛𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑓í𝑠𝑖𝑐𝑜)
𝑚𝑔ℎ
𝑟𝑎𝑑
𝜃 = (0,0800 𝑟𝑎𝑑) 𝑐𝑜𝑠 [(4,43 ) 𝑡 + 𝜙]
𝑠

Principais Equações
 Período:
1
𝑇=
𝑓
 Frequência Angular:

2𝜋
𝜔= = 2𝜋𝑓
𝑇

 Movimento Harmônico Simples:

𝑥(𝑡) = 𝑥𝑚 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜙) (𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜)

𝑑 𝑥(𝑡)
𝑣(𝑡) = = −𝜔𝑥𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜙) (𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)
𝑑𝑡

𝑣𝑚 = 𝜔𝑥𝑚 (𝑎𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑎𝑑𝑒)

𝑑 𝑣(𝑡)
𝑎(𝑡) = = −𝜔²𝑥𝑚 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜙) (𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜)
𝑑𝑡

𝑎𝑚 = 𝜔²𝑥𝑚 (𝑎𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜)

 Oscilador Linear:

𝑘
𝜔=√ (𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟)
𝑚

𝑚
𝑇 = 2𝜋√ (𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜)
𝑘

 Energias:

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Oscilações

Respostas - Oscilações

1. 𝑎𝑚 = 37,8 𝑚/𝑠²
2. (a) 𝑥 = 1,0 𝑚
(b) 𝑣𝑚 = 0,75 𝑚/𝑠
(c) 𝑎𝑚 = 5,7 ∙ 102 𝑚/𝑠²
3. (a) 𝑇 = 0,5 𝑠
(b) 𝑓 = 2,0 𝐻𝑧
(c) 𝑥𝑚 = 18 𝑐𝑚
4. (a) 𝑇 = 0,500 𝑠
(b) 𝑓 = 2,00 𝐻𝑧
(c) 𝜔 = 12,6 𝑟𝑎𝑑/𝑠
(d) 𝜔 = 79,0 𝑁/𝑚
(e) 𝑣𝑚 = 4,40 𝑚/𝑠
(f) 𝐹𝑚 = 27,6 𝑁
5. (a) 𝑥 = 3,0 𝑚
(b) 𝑣 = −49 𝑚/𝑠
(c) 𝑎 = −2,7 ∙ 102 𝑚/𝑠²
(d) 20 𝑟𝑎𝑑
(e) 𝑓 = 1,5 𝐻𝑧
(f) 𝑇 = 0,67 𝑠
6. (a) 𝜔 = 35,07 𝑟𝑎𝑑/𝑠
(b) 𝑚 = 0,325 𝑘𝑔
(c) 𝑥𝑚 = 0,400 𝑚
7. 𝑥𝑚 = 0,031 𝑚
8. 𝐸 = 3,7 ∙ 10−2 𝐽
9. (a) 𝑓 = 2,25 𝐻𝑧
(b) 𝑈0 = 125 𝐽
(c) 𝐾0 = 250 𝐽
(d) 𝑥𝑚 = 0,866 𝑚
10. (a) 𝑣 ′ = 1,1 𝑚/𝑠
(b) 𝑥𝑚 = 3,3 ∙ 10−2 𝑚
11. (a) 𝐿 = 0,499 𝑚
(b) 9,40 10−4 𝐽

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Ondas I

Ondas I

1. Uma onda possui uma frequência angular de 7. Quais são (a) a menor frequência, (b) a segunda
110 𝑟𝑎𝑑/𝑠 e um comprimento de onda de 1,80 𝑚. menor frequência e a (c) a terceira menor frequência
Calcule (a) o número de onda e (b) a velocidade da das ondas estacionárias em um fio com 10,0 𝑚 de
onda. comprimento, 100𝑔 de massa e uma tensão de
250 𝑁?
2. Uma onda senoidal se propaga em uma corda. O
tempo necessário para que um certo ponto da corda se 8. Uma corda fixa nas duas extremidade tem 8,40 m
mova do deslocamento máximo até zero é 0,170 𝑠. de comprimento, uma massa de 0,120 𝑘𝑔 e uma ten-
Quais são (a) o período e (b) a frequência da onda? são de 96,0 𝑁. (a) Qual a velocidade das ondas na
(c) O comprimento de onda é 1,40 𝑚; qual é a velo- corda? (b) Qual é o maior comprimento de onda pos-
cidade da onda? sível para uma onda estacionária na corda? (c) Deter-
mine a frequência dessa onda.
3. Uma onda senoidal de 500 𝐻𝑧 se propaga em uma
corda a 350 𝑚/𝑠. (a) Qual é a distância entre dois 9. Uma corda de violão de náilon tem uma massa es-
pontos da corda cuja diferença de fase é 𝜋 ⁄ 3 𝑟𝑎𝑑? pecífica linear de 7,20 𝑔/𝑚 e está sujeita a uma ten-
(b) Qual a diferença de fase entre os dois deslocamen- são de 150 𝑁. Os suportes fixos estão separados por
tos de um ponto da corda que acontecem com inter- uma distância de 𝐷 = 90,0 𝑐𝑚. A corda está osci-
valo de tempo de 1,00 𝑚𝑠. lando da forma mostrada na figura abaixo. Calcule (a)
a velocidade, (b) o comprimento de onda e (c) a fre-
4. Qual a velocidade de uma onda transversal em uma quência das ondas progressivas cuja superposição
corda de 2,00 𝑚 de comprimento e 60,0 𝑔 de massa produz a
sujeita a uma tensão de 500 𝑁. onda estacio-
nária.
5. A massa específica linear de uma corda é 1,6 ∙
10−4 𝑘𝑔/𝑚. Uma onda transversal na corda e des- 10. Uma corda oscila de acordo com a equação
𝜋
crita pela equação 𝑦 ′ = (0,50 𝑐𝑚)𝑠𝑒𝑛 [( 𝑐𝑚−1 ) 𝑥] cos[(40 𝜋 𝑠 −1 )𝑡]
3
𝑦 = (2,0 𝑚𝑚) 𝑠𝑒𝑛[(20 𝑚−1 )𝑥 + (30 𝑠 −1 )𝑡]
Quais são (a) a amplitude e (b) a velocidade das duas
Quais são (a) a velocidade da onda e (b) e tensão da
ondas (iguais, exceto pelo sentido de propagação)
corda?
cuja superposição produz esta oscilação? (c) Qual é a
distância entre os nós? (d) Qual a velocidade trans-
6. Uma corda com 125 𝑐𝑚 de comprimento tem uma
versal de uma partícula da corda no ponto 𝑥 = 1,5 𝑐𝑚
massa de 2,00 𝑔 e uma tensão de 7,00 𝑁. (a) Qual a
para 𝑡 = 9/8 𝑠 ?
velocidade de uma onda nessa corda? (b) Qual é a fre-
quência de ressonância mais baixa dessa corda?

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Ondas I

Principais Equações
 Deslocamento em y:
𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)
 Número de onda:

2𝜋
𝑘=
𝜆

 Período, Frequência e Frequência Angular:

1
𝑇= 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜)
𝑓

2𝜋
𝜔= = 2𝜋𝑓 (𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟)
𝑇

 Velocidade de uma Onda Progressiva:

𝜔 𝜆
𝑣= = = 𝜆𝑓
𝑘 𝑇

 Velocidade de uma Onda em uma Corda Esticada:

𝜏
𝑣=√
𝜇

 Potência:

1
𝑃𝑚é𝑑 = 𝜇𝑣𝜔²𝑦𝑚 ²
2

 Interferência de Ondas:

1 1
𝑦 ′ (𝑥, 𝑡) = [2𝑦𝑚 𝑐𝑜𝑠 𝜙] 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜙)
2 2
 Ondas Estacionárias:

𝑦 ′ (𝑥, 𝑡) = [2𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛𝑘𝑥] cos 𝜔𝑡

 Ressonância:
𝑣 𝑛𝑣
𝑓= = , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 1,2,3, …
𝜆 2𝐿

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Ondas I

Respostas - Ondas I

1. (a) 𝑘 = 3,49 𝑚−1


(b) 𝑣 = 31,5 𝑚/𝑠
2. (a) 𝑇 = 0,680 𝑠
(b) 𝑓 = 1,47 𝐻𝑧
(c) 𝑣 = 2,06 𝑚/𝑠
3. (a) 117 𝑚𝑚
(b) 𝜋 𝑟𝑎𝑑
4. (a) 𝜇 = 0,0300 𝑘𝑔/𝑚
(b) 𝑣 = 129 𝑚/𝑠
5. (a) 𝑣 = 15 𝑚/𝑠
(b) 𝜏 = 0,036 𝑁
6. (a) 𝑣 = 66,1 𝑚/𝑠
(b) 𝑓1 = 26,4 𝐻𝑧
7. (a)𝑓1 = 7,91 𝐻𝑧
(b) 𝑓2 = 15, 8 𝐻𝑧
(c) 𝑓3 = 23,7 𝐻𝑧
8. (a) 𝑣 = 82,0 𝑚/𝑠
(b) 𝜆 = 16,8 𝑚
(c) 𝑓 = 4,48 𝐻𝑧
9. (a) 𝑣 = 144 𝑚/𝑠
(b) 𝜆 = 60,0 𝑐𝑚
(c) 𝑓 = 241 𝐻𝑧
10. (a) 0,25 𝑐𝑚
(b) 𝑣 = 120 𝑐𝑚/𝑠
(c) 𝑑 = 3,0 𝑐𝑚
(d) 𝑢 = 0

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Ondas II

Ondas II

1. Qual o módulo de elasticidade volumétrico do oxi- 7. A crista do crânio de um dinossauro Parasauro-


gênio se 32𝑔 de oxigênio ocupam 22,4 𝐿 e a veloci- lophus continha uma passagem nasal na forma de um
dade do som no oxigênio é 317 𝑚/𝑠? tubo longo e arqueado aberto nas duas extremidades.
O dinossauro pode ter usado a passagem para produ-
2. Um aparelho de ultra-som, com um frequência de zir sons no modo fundamental do tubo. (a) Se a pas-
4,50 𝑀𝐻𝑧, é usado para examinar tumores em tecidos sagem nasal em um certo fóssil de Parasaurolophus
moles. (a) Qual é o comprimento de onda no ar das tem 2 𝑚 de comprimento, que frequência era produ-
ondas sonoras produzidas pelo aparelho? (b) Se a ve- zida? (b) Se esse dinossauro pode ser clonado (como
locidade do som no tecido é 1500 𝑚/𝑠, qual é o com- em Jurassc Park), uma pessoa com uma capacidade
primento de onda no tecido das ondas produzidas pelo auditiva na faixa de 60 𝐻𝑧 a 20 𝑘𝐻𝑧 poderia ouvir
aparelho? esse modo fundamental? Crânios fósseis com passa-
gens nasais mais curtas são atribuídos a Parasauro-
3. Uma fonte pontual de 1,0 𝑊 emite ondas sonoras lophus fêmeas. (c) Isso torna a frequência fundamen-
isotropicamente. Supondo que a energia da onda é tal da fêmea maior ou menor do que a do macho?
conservada, determine a intensidade (a) a 1,0 𝑚 e (b)
a 2,5 𝑚 da fonte. 8. Uma corda de violino com 15,0 𝑐𝑚 de compri-
mento e as duas extremidades fixas oscila no modo

4. Uma fonte emite ondas sonoras isotopicamente. A 𝑛 = 1. A velocidade do som no ar é 348 𝑚/𝑠. Quais

intensidade das ondas a 2,50 𝑚 da fonte é 1,91 ∙ são (a) frequência e (b) o comprimento de onda da

10−4 𝑊/𝑚² . Supondo que a energia da onda é con- onda sonora emitida?

servada, determine a potência da fonte.


9. (a) Determine a velocidade das ondas em uma
corda de violino de massa 800 𝑚𝑔 e comprimento
5. Uma onda sonora de 300 𝐻𝑧 tem uma intensidade
22,0 𝑐𝑚 se a frequência fundamental é 920 𝐻𝑧. (b)
de 1,00 𝜇𝑊/𝑚². Qual a amplitude das oscilações do
Qual a tensão na corda? Para o modo fundamental,
ar causadas por esta onda?
qual é o comprimento de onda (c) das ondas na corda
(d) das ondas sonoras emitidas pela corda.
6. O macho da rã-touro, Rana catesveiana, é conhe-
cido pelos ruidosos gritos de acasalamento. O som
10. Na figura abaixo, 𝑆 é um pequeno auto-falante ali-
não é emitido pela boca da rã, mas pelos tímpanos.
mentado por um oscilador de áudio com frequência
Surpreendentemente, o mecanismo nada tem a ver
que varia de 1000 𝐻𝑧 a 2000 𝐻𝑧, e 𝐷 é um tubo ci-
com o papo inflado da rã. Se o som emitido possui
líndrico com 45,7 𝑐𝑚 de com-
uma frequência de 260 𝐻𝑧 e um nível sonoro de
primento e uma das extremi-
85 𝐷𝑏 (perto dos tímpanos), qual é a amplitude da os-
dades abertas. A velocidade
cilação dos tímpanos? A massa específica do ar é
do som no ar do interior do
1,21 𝑘𝑔/𝑚³.
tube é 344 𝑚/𝑠. (a) Para

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Ondas II

quantas frequências o som do alto-falante produz res-


sonância no tubo? Quais são (b) a menor e (c) a se-
gunda menor frequência de ressonância.

Principais Equações
11. Um guarda rodoviário persegue um carro que ex-  Velocidade do som:

cedeu o limite de velocidade em um trecho reto de 𝐵


𝑣=√
uma rodovia; os carros estão a 160 𝑚/𝑠. A sirene do 𝜌

carro de polícia produz um som com uma frequência  Deslocamento longitudinal:


de 500 𝐻𝑧. Qual é o deslocamento Doppler da fre- 𝑠 = 𝑠𝑚 cos(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)
quência ouvida pelo motorista infrator?
2𝜋
𝑘= (𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑛𝑑𝑎)
𝜆
12. Uma ambulância cuja sirene emite um som com 2𝜋
𝜔= = 2𝜋𝑓 (𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟)
uma frequência de 1600 𝐻𝑧 passa por um ciclista que 𝑇

esta a 2,44 𝑚/𝑠. Depois de ser ultrapassado, o ciclista  Variação de pressão:


escuta uma frequência de 1590 𝐻𝑧. Qual a veloci- Δ𝑝 = 𝑝𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)
dade da ambulância?
∆𝑝𝑚 = (𝑣𝜌𝜔)𝑠𝑚 (𝑎𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜)

13. Um alarme acústico contra roubo utiliza uma  Interferência:

fonte que emite ondas com um frequência de 𝜔 𝜆


𝑣= = = 𝜆𝑓
𝑘 𝑇
28,0 𝑘𝐻𝑧. Qual é a frequência de batimento entre as
ondas da fonte e as ondas refletidas em um intruso  Velocidade de uma Onda em uma Corda Esticada:

que caminha com uma velocidade média de ∆𝐿


𝜙= 2𝜋
0,950 𝑚/𝑠 afastando-se em linha reta do alarme? 𝜆

∆𝐿
= 0,1,2, … (𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟. 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎)
𝜆
14. Na figura abaixo um submarino francês e um sub-
∆𝐿
marino americano se movem um em direção ao outro = 0,5; 1,5; 2,5, … (𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟. 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎)
𝜆
durante manobras em aguas paradas no Atlântico
 Intensidade sonora:
Norte. O submarino francês se move com velocidade
𝑃
𝑣𝐹 = 50,0 𝑘𝑚/ℎ e o submarino americano com ve- 𝐼=
𝐴
locidade de 𝑣𝐴 = 70,0 𝑘𝑚/ℎ. O submarino francês
1
envia um sinal de sonar (onda sonora na água) de 𝐼= 𝜌𝑣𝜔²𝑠𝑚 ²
2
1,000 𝐾𝐻𝑧. As ondas de sonar se propagam a 𝑃𝑆
𝐼=
5470 𝑘𝑚/ℎ. (a) Qual a frequência do sinal detectado 4𝜋𝑟²
pelo submarino americano? (b) Qual é a frequência  Nível Sonoro:
do eco do submarino americano detectado pelo sub-
𝐼
𝛽 = (10𝑑𝐵)𝑙𝑜𝑔 ( )
marino francês? 𝐼0
𝐼0 = 10−12 𝑊/𝑚2 (𝑖𝑛𝑡𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎)

 Ondas Estacionárias em Tubos:

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Ondas II

𝑣 𝑛𝑣
𝑓= = , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 1,2,3, … (2 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚. 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎𝑠)
𝜆 2𝐿
𝑣 𝑛𝑣
𝑓= = , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 1,3,5, … (1 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚. 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎)
𝜆 4𝐿
 Efeito Doppler:

𝑣 ± 𝑣𝐷
𝑓′ = 𝑓 ( )
𝑣 ± 𝑣𝑆

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Ondas II

Respostas - Ondas II

1. (a) 𝜌 = 1,43 𝑘𝑔/𝑚³


(b) 𝐵 = 1,44 ∙ 105 𝑃𝑎
2. (a) 𝜆 = 7,2 ∙ 10−5 𝑚
(b) 𝜆 = 3,33 ∙ 10−4 𝑚
3. (a) 𝐼 = 0,080 𝑊/𝑚²
(b) 𝐼 ′ = 0,013 𝑊/𝑚²
4. 𝑃 = 1,50 ∙ 10−2 𝑊
5. 𝑠𝑚 = 3,68 ∙ 10−8 𝑚
6. 𝑠𝑚 = 0,76 𝜇𝑚
7. (a)𝑓 = 86 𝐻𝑧
(b) sim, como som de frequência baixa
(c) quanto menor L, maior o f.
8. (a) 𝑓 = 833 𝐻𝑧
(b) 𝜆 = 0,418 𝑚
9. (a) 𝑣 = 405 𝑚/𝑠
(b) 𝜏 = 596 𝑁
(c) 𝜆 = 0,440 𝑚
(d) 𝜆𝑎 = 0,373 𝑚
10. (a) 𝑓 = 376,4𝑛 𝐻𝑧
(b) 𝑛 = 3, 𝑓 = 1129 𝐻𝑧
(c) 𝑛 = 4, 𝑓 = 1506 𝐻𝑧
11. ∆𝑓 = 0
12. 𝑣𝑠 = 4,61 𝑚/𝑠
13. 𝑓𝑏𝑎𝑡 = 155 𝐻𝑧
14. (a)𝑓1′ = 1,022 ∙ 103 𝐻𝑧
(b) 𝑓𝑟′ = 1,045 ∙ 103 𝐻𝑧

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Temperatura, Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica

Temperatura, Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica

1. (a) Em 1964, a temperatura da aldeia de Oymya- temperatura do corpo 37,0 °𝐶. Quantos litros de água
kon, na Sibéria, chegou a −71°𝐶. Qual o valor desta gelada uma pessoa precisa beber para queimar 454 𝑔
temperatura na escala Fahrenheit? (b) A maior tem- de gordura, supondo que para queimar esta quanti-
peratura registrada oficialmente nos Estados Unidos dade de gordura 3500 𝐶𝑎𝑙 devem ser transferidas
foi 134 °𝐹, no vale da Morte, Califórnia. Qual é o va- para a água? Por que não é recomendável seguir o
lor desta temperatura na escala Celsius? conselho do nutricionista? (Um litro de água =
103 𝑐𝑚³. A massa específica da água é 1,00 𝑔/𝑐𝑚³.)
2. Em que temperatura a leitura na escala Fahrenheit
é igual (a) a duas vezes a leitura na escala Celsius e 8. Calcule a menor quantidade de energia, em Joules,
(b) a metade da leitura na escala Celsius? necessária para fundir 130𝑔 de prata inicialmente a
15,0 °𝐶.
3. Em uma escala linear de temperatura X, a água eva-
pora −53,5 °𝑋 e congela a −179 °𝑋. Quanto vale a 9. Um pequeno aquecedor elétrico de imersão é usado
temperatura 340 𝐾 na escala X? (aproxime o ponto para esquenta 100 𝑔 de água, com o objetivo de pre-
de ebulição da água para 373 𝐾 ) para uma xícara de café solúvel. Trata-se de uma
aquecedor de “200 𝑊” (está é a taxa de conversão de
4. Determine a variação de volume de uma esfera de energia elétrica em energia térmica). Calcule o tempo
alumínio com um raio inicia de 10 𝑐𝑚 quando a es- necessário para aquecer a agua de 23,0 °𝐶 para
fera é aquecida de 0,0 °𝐶 para 100°𝐶. 100 °𝐶, desprezando as perdas de calor.

5. Uma xícara de alumínio com um volume de 100 10. Que massa de vapor a 100 °𝐶 deve ser misturada
cm³ está cheia de glicerina a 22 °C. Que volume de com 150𝑔 de gelo no ponto de fusão, em um recipi-
glicerina é derramado se a temperatura da glicerina e ente isolado termicamente para produzir água a
da xícara aumenta para 28°C? (O coeficiente de dila- 50 °𝐶?
−4 −1
tação volumétrica da glicerina é 5,1 ∙ 10 °𝐶 )
11. Na figura abaixo uma amostra de gás se expande
6. Uma barra de aço tem 3,00 𝑐𝑚 de diâmetro a de 𝑉0 para 4 𝑉0 enquanto a pressão diminui de po para
25,00 °𝐶. Um anel de latão tem um diâmetro interno 𝑝0 /4. Se 𝑉0 = 1 𝑚³ e 𝑝0 = 40 𝑃𝑎, qual é o trabalho
de 2,992 𝑐𝑚 a 25,00 °𝐶. Se os dois objetos são man- realizado pelo gás se a
tidos em equilíbrio térmico, a que temperatura a barra pressão varia com o vo-
se ajusta perfeitamente ao furo? lume de acordo com (a)
a trajetória A, (b) com a
7. Um Certo nutricionista aconselha as pessoas que trajetória B e (c) com a
querem perder peso a beber água gelada. Sua teoria é trajetória C.
a que o corpo deve queimar gordura suficiente para
aumentar a temperatura da água de 0,00 °𝐶 para a

FÍSICA II|EDUARDO M. TOLEDO 11


Temperatura, Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica

𝑉𝑓
12. Considere uma placa de cobre de comprimento
𝑊 = ∫ 𝑝 𝑑𝑉
25 𝑐𝑚 e uma área de 90 𝑐𝑚² de contato com uma 𝑉𝑖

fonte quente de um lado e uma fonte fria de outro. Se  1ª Lei da Termodinâmica:


a 𝑇𝑄 = 125 °𝐶 e 𝑇𝐹 = 10,0 °𝐶 e um regime estacio-
∆𝐸𝑖𝑛𝑡 = ∆𝐸𝑖𝑛𝑡,𝑓 − ∆𝐸𝑖𝑛𝑡,𝑖 = 𝑄 − 𝑊
nário é atingido, determine a taxa de condução de ca-
 Aplicações da 1ª Lei da Termodinâmica Potência:
lor através da placa.
𝑄 = 0, ∆𝐸𝑖𝑛𝑡 = −𝑊 (𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑎𝑑𝑖𝑎𝑏á𝑡𝑖𝑐𝑜)

13. Uma esfera com 0,500 𝑚 de raio, cuja emissivi- 𝑊 = 0, ∆𝐸𝑖𝑛𝑡 = 𝑄 (𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑖𝑠𝑜𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜)
dade é 0,850 está a 27,0 °𝐶 em um local onde a tem- ∆𝐸𝑖𝑛𝑡 = 0, 𝑄 = 𝑊 (𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑐í𝑐𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠)
peratura ambiente é 77,0 °𝐶. Com que taxa a esfera
𝑄 = 𝑊 = ∆𝐸𝑖𝑛𝑡 = 0 (𝑒𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠𝑠ã𝑜 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒)
(a) emite e (b) absorve radiação térmica? (c) Qual é a
taxa líquida de troca de energia da esfera?  Transferência de Calor:

𝑄 𝑇𝑄 − 𝑇𝐹
𝑃𝑐𝑜𝑛𝑑 = = 𝑘𝐴 (𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢çã𝑜)
𝑡 𝐿
Principais Equações 𝑃𝑟𝑎𝑑 = 𝜎𝜀𝐴𝑇 4 (𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎çã𝑜)
4
𝑃𝑎𝑏𝑠 = 𝜎𝜀𝐴𝑇𝑎𝑚𝑏 (𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎çã𝑜)
 Conversão entre Escalas:
𝜎 = 5,6704 ∙ 10−8 𝑊/𝑚2 𝐾 4 (𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. 𝑑𝑒 𝐵𝑜𝑙𝑡𝑧𝑚𝑎𝑛𝑛)
𝑇𝐶 = 𝑇𝐾 − 273,15 (𝐾𝑒𝑙𝑣𝑖𝑛 ↔ 𝐶𝑒𝑙𝑠𝑖𝑢𝑠)
9
𝑇𝐹 = 𝑇𝐶 + 32 (𝐹𝑎ℎ𝑟𝑒𝑛ℎ𝑒𝑖𝑡 ↔ 𝐶𝑒𝑙𝑠𝑖𝑢𝑠)
5
∆ 𝑇𝐶 = ∆ 𝑇𝐾 (𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎𝑠 𝐶 𝑒 𝐾)
∆ 𝑇𝐶 ∆ 𝑇𝐹 ∆ 𝑇𝐾
= = (𝑟𝑒𝑙. 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑣𝑎𝑟. 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎𝑠)
5 9 5
 Dilatação Térmica:

∆𝐿 = 𝐿0 𝛼∆𝑇 (𝑑𝑖𝑙𝑎𝑡𝑎çã𝑜 𝑙𝑖𝑛𝑎𝑟)

∆𝑉 = 𝑉0 𝛽∆𝑇 (𝑑𝑖𝑙𝑎𝑡𝑎çã𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎)

𝛽 = 3𝛼 (𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑙𝑎𝑡𝑎çã𝑜)

 Quantidade de Calor, Capacidade Térmica e Calor


Específico:

𝑄 = 𝐶∆𝑇 = 𝐶(𝑇𝑓 − 𝑇𝑖 )

𝑄 = 𝑚𝑐∆𝑇

𝑄 = 𝐿𝑚 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜)

1 𝑐𝑎𝑙 = 3,968 ∙ 10−3 𝐵𝑡𝑢 = 4,1868 𝐽

𝑐 = 1 𝑐𝑎𝑙 ⁄𝑔 °𝐶 = 1 𝐵𝑡𝑢/𝑙𝑏 °𝐹 = 4190 𝐽/𝑘𝑔𝐾

𝐿𝑉 = 539 𝑐𝑎𝑙 ⁄𝑔 = 40,7 𝑘𝐽/𝑚𝑜𝑙 = 2256 𝑘𝐽/𝑘𝑔

𝐿𝐹 = 79,5 𝑐𝑎𝑙 ⁄𝑔 = 6,01 𝑘𝐽/𝑚𝑜𝑙 = 333 𝑘𝐽/𝑘𝑔

 Trabalho:

FÍSICA II|EDUARDO M. TOLEDO 12


Temperatura, Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica

Respostas - Temperatura, Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica

1. (a) −96,0 °𝐹
(b) 56,7 °𝐶
2. (a) 320 °𝐹
(b) −12,3 °𝐹
3. −92,1 °𝑋
4. ∆𝑉 = 29,0 𝑐𝑚³
5. 0,26 𝑐𝑚³
6. 𝑇 = 360,0 °𝐶
7. 𝑚 = 94,6 ∙ 104 𝑔, 𝑉 = 94,6 𝐿 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎. Isso é
inviável.
8. 𝑄𝑡 = 4,27 ∙ 104 𝐽
9. 𝑡 = 160 𝑠
10. 𝑚𝑠 = 33 𝑔
11. (a) 𝑊𝑎 = 1,2 ∙ 102 𝐽
(b) 𝑊𝑏 = 75,0 𝐽
(c) 𝑊𝑐 = 30 𝐽
12. 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑑 = 1,66 ∙ 103 𝐽/𝑠
13. (a) 𝑃𝑟 = 1,23 ∙ 103 𝑊
(b) 𝑃𝑎 = 2,28 ∙ 103 𝑊
(c) 𝑃𝑛 = 𝑃𝑎 − 𝑃𝑟 = 1,05 ∙ 103 𝑊

FÍSICA II|EDUARDO M. TOLEDO 13


A Teoria Cinética dos Gases

A Teoria Cinética dos Gases

1. O ouro tem uma massa molar de 197 𝑔/𝑚𝑜𝑙. (a) 𝑇 𝑇²


𝑝 = (24,9 𝐽/𝐾) − = (0,00662 𝐽/𝐾²)
Quantos moles de ouro há em uma amostra de 𝑉 𝑉
Que trabalho é realizado pelo gás se a sua temperatura
2,50 𝑔 de ouro puro? (b) Quantos átomos existem na
aumentar de 315 𝐾 para 325 𝐾 enquanto a pressão
amostra?
permanece constante?

2. O melhor vácuo produzido em laboratório tem uma


7. O ar inicialmente ocupa 0,140 𝑚³ a pressão mano-
pressão de aproximadamente 1,00 ∙ 10−18 𝑎𝑡𝑚, ou
métrica de 103,3 𝑘𝑃𝑎 se expande isotermicamente
1,01 ∙ 10−13 𝑃𝑎. A 293 𝐾, quantas moléculas do gás
para uma pressão de 101,3 𝑘𝑃𝑎 e em seguida é res-
existem por centímetro cúbico neste vácuo?
friado a pressão constante até atingir o volume inicial.
Calcule o trabalho realizado pelo ar. (Pressão mano-
3. Um pneu de automóvel tem um volume de 1,64 ∙
métrica é a diferença entre a pressão real e a pressão
10−2 𝑚³ e contém ar a pressão manométrica (pressão
atmosférica)
acima da pressão atmosférica) de 165 𝑘𝑃𝑎 quando a
temperatura é de 0,00 °𝐶. Qual é a pressão manomé-
8. Uma amostra de um gás ideal é submetida ao pro-
trica do ar no pneu quando a temperatura aumenta
cesso cíclico 𝑎𝑏𝑐𝑎 mostrado na figura abaixo. A es-
para 27,0 °𝐶 e o volume aumentar para 1,67 ∙
cala do eixo vertical é definida t por 𝑝𝑏 = 7,5 𝑘𝑃𝑎 e
10−2 𝑚³? Suponha que a pressão atmosférica é 1,01 ∙
𝑝𝑎𝑐 = 2,5 𝑘𝑃𝑎. Ã No ponto 𝑎,𝑇 = 200 𝐾. (a) Quan-
105 𝑃𝑎.
tos mols do gás estão presentes na amostra? Qual é
(b) a temperatura do gás
4. Uma amostra de gás oxigênio tendo volume de
no ponto 𝑏, (c) a tempe-
1000 𝑐𝑚³ e a 40,0 °𝐶 e 1,01 ∙ 105 𝑃𝑎 se expande até
ratura do gás no ponto 𝑐
que seu volume seja de 1500 𝑐𝑚³ a uma pressão de
e (d) a energia adicio-
1,06 ∙ 106 𝑃𝑎. Determine (a) o número de moles do
nada ao gás na forma de
oxigênio presente e (b) a temperatura final da amos-
calor durante o ciclo ?
tra.

9. A menor temperatura possível no espaço sideral é


5. Suponha que 1,80 𝑚𝑜𝑙 de um gás ideal é levado de
2,7 𝐾. Qual é a velocidade rms de moléculas de hi-
um volume de 3,00 𝑚³ para um volume de 1,50 𝑚³
drogênio nesta temperatura? (A massa molar das mo-
através de uma compressão isotérmica a 30 °𝐶. (a)
léculas de hidrogênio (H2) é dada na tabela 19-1).
Qual o calor transferido durante a compressão e (b) o
calor é absorvido ou cedido pelo gás?
10. (a) calcule a velocidade rms de uma molécula de
nitrogênio a 20,0 °𝐶. A massa molar das moléculas
6. No intervalo de temperatura de 310 𝐾 para 330 𝐾,
de (N2) é dada na tabela 19-1. Em que temperatura a
a pressão 𝑝 de um certo gás não ideal está relacionada
velocidade rms será (b) metade desse valor e (c) o do-
com seu volume 𝑉 e temperatura 𝑇 por
bro desse valor?

FÍSICA II|EDUARDO M. TOLEDO 14


A Teoria Cinética dos Gases

11. Determine o valor médio da energia cinética de  Trabalho em um Processo Isotérmico:


translação das moléculas de um gás ideal a (a)
𝑉𝑓
0,00 °𝐶 e (b) 100 °𝐶. Qual é a energia cinética de 𝑊 = 𝑛𝑅𝑇𝑙𝑛 ( )
𝑉𝑖
translação média por mol de um gás ideal a (c)
 Pressão, Temperatura e Velocidade Molecular:
0,00 °𝐶 e (d) 100 °𝐶?
2
𝑛𝑀𝑣𝑟𝑚𝑠
𝑝= (𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜)
3𝑉
12. A concentração de moléculas na atmosfera a uma
altitude de 2500 𝑘𝑚 está em tomo de 1 𝑚𝑜𝑙é𝑐𝑢𝑙𝑎/ 3𝑅𝑇
𝑣𝑟𝑚𝑠 = √ (𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟á𝑡𝑖𝑐𝑎)
𝑀
𝑐𝑚³. (a) Supondo que o diâmetro das moléculas é
2,0 ∙ 10 −8 𝑐𝑚, determine o livre caminho médio pre-  Energia Cinética de Translação:

visto pela Eq. 19-25. (b) Explique se o valor calculado 3


𝐾𝑚é𝑑 = 𝑘𝑇
tem significado físico. 2

 Livre Caminho:
13. Qual a energia interna de 1,0 𝑚𝑜𝑙 de um gás ideal 1
𝜆=
monoatômico a 273 𝐾? √2𝜋𝑑 2 𝑁/𝑉

 Calores Específicos Molares:


14. Suponha que um 1,00 𝐿 de um gás com 𝛾 = 1,3,
𝑄 ∆𝐸𝑖𝑛𝑡
inicialmente a 273 𝐾 e 1,00 𝑎𝑡𝑚, é comprimido adi- 𝐶𝑉 = = (𝑎 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒)
𝑛∆𝑇 𝑛∆𝑇
abaticamente, de forma brusca, para metade do vo- 3
𝐶𝑉 = 𝑅 = 12,5 𝐽/𝑚𝑜𝑙 ∙ 𝐾 (𝑔á𝑠 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 𝑚𝑜𝑛𝑜𝑎𝑡ô𝑚𝑖𝑐𝑜)
lume inicial. Determine (a) sua pressão final e (b) a 2

temperatura final. (c) Se, em seguida, o gás é resfri- 𝑄


𝐶𝑝 = (𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒)
𝑛∆𝑇
ado para 273 𝐾 a pressão constante, qual o volume
final? 𝐶𝑝 = 𝐶𝑉 + 𝑅 (𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐶𝑝 𝑒 𝐶𝑉 )

∆𝐸𝑖𝑛𝑡 = 𝑛𝐶𝑉 ∆𝑇 (𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎)


Principais Equações  Processo Adiabático:
 Número de Avogrado: 𝛾 𝛾
𝑝𝑖 𝑉𝑖 = 𝑝𝑓 𝑉𝑓 (𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑝 𝑒 𝑉)
23 −1
𝑁𝐴 = 6,02 ∙ 10 𝑚𝑜𝑙
𝛾−1 𝛾−1
𝑇𝑖 𝑉𝑖 = 𝑇𝑓 𝑉𝑓 (𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑇 𝑒 𝑉)
𝑀 = 𝑚𝑁𝐴 (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟)
𝑁 𝑀𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑀𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝐶𝑝
𝑛= = = (𝑛é𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠) 𝛾=
𝑁𝐴 𝑀 𝑚𝑁𝐴 𝐶𝑉

 Equação dos Gases Ideais:

𝑝𝑉 = 𝑛𝑅𝑇

𝑅 = 8,31 𝐽/𝑚𝑜𝑙 ∙ 𝐾 (𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑖𝑠)

𝑝𝑖 𝑉𝑖 𝑝𝑓 𝑉𝑓
=
𝑇𝑖 𝑇𝑓

𝑝𝑉 = 𝑁𝑘𝑇

𝑘 = 1,38 ∙ 10−23 𝐽/𝐾 (𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝐵𝑜𝑙𝑡𝑧𝑚𝑎𝑛𝑛)

FÍSICA II|EDUARDO M. TOLEDO 15


A Teoria Cinética dos Gases

Respostas - A Teoria Cinética dos Gases

1. (a) 𝑛 = 0,0127 𝑚𝑜𝑙


(b) 𝑁 = 7,64 ∙ 1021
𝑁
2. 𝑁 = 4,1 ∙ 10−23 , 𝑉 = 25 𝑚𝑜𝑙é𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠/𝑐𝑚³

3. 𝑝𝑓 = 2,87 𝑘𝑃𝑎
4. (a) 𝑛 = 0,0388 𝑚𝑜𝑙
(b) 𝑇 = 493 𝐾 = 220 °𝐶
5. (a) |𝑄| = 3,14 ∙ 103 𝐽
(b) o sinal negativo indica que o calor foi cedido.
6. 𝑊 = 207 𝐽
7. 𝑊1 = 2,00 ∙ 104 𝐽, 𝑊2 = −1,44 ∙ 104 𝐽 𝑒 𝑊𝑡 =
𝑊1 + 𝑊2 = 5,60 ∙ 103 𝐽
8. (a) 𝑛 = 1,5 𝑚𝑜𝑙
(b) 𝑇𝑏 = 1800 𝐾
(c) 𝑇𝑐 = 600 𝐾
(d) 𝑄𝑛𝑒𝑡 = 𝑊𝑛𝑒𝑡 = 5,0 ∙ 103 𝐽
9. 𝑣𝑟𝑚𝑠 = 1,8 ∙ 102 𝑚/𝑠
10. (a) 𝑣2 = 511 𝑚/𝑠
(b) 𝑇3 = 73,0 𝐾
(c) 𝑇4 = 1170 𝐾 = 899 °𝐶
11. (a) 𝜆 = 6,0 ∙ 1012 𝑚
(b) Nessa condição, o livre caminho tem pouco
significado físico.
12. 𝐸𝑖𝑛𝑡 = 3,4 ∙ 103 𝐽
13. (a) 𝑝𝑓 = 2,46 𝑎𝑡𝑚
(b) 𝑇𝑓 = 336 𝐾
(c) 𝑉2 = 0,406 𝐿

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Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica

Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica

1. Uma amostra de 2,50 𝑚𝑜𝑙𝑠 de um gás ideal ex- 7. Um condicionador de ar de Carnot retira energia
pande reversivelmente e isotermicamente a 360 𝐾 até térmica de uma sala a 70 °𝐹 e a transfere na forma de
que o volume seja duas vezes maior. Qual é o au- calor para o ambiente, que está a 96 °𝐹. Para cada
mento da entropia do gás? joule da energia elétrica necessária para operar o con-
dicionador de ar, quantos joules são removidos da
2. Determine (a) energia absorvida na forma de calor sala?
e (b) variação de entropia de um bloco de cobre de
2,00 𝑘𝑔 cuja temperatura é aumentada reversivel- 8. (a) Uma máquina de Carnot opera entre uma fonte
mente de 25,0 °𝐶 para 100 °𝐶. O calor específico do quente a 320 𝐾 e uma fonte fria a 260 𝐾. Se a má-
cobre é 386 𝐽/𝑘𝑔 ∙ 𝐾. quina absorve 500 𝐽 de fonte quente em forma de ca-
lor por ciclo, qual é o trabalho realizado por ciclo? (b)
3. Suponha que 4,00 𝑚𝑜𝑙𝑠 de um gás ideal sofram Se a máquina opera como um refrigerador entre as
uma expansão isotérmica reversível do volume 𝑉1 mesmas fontes, que trabalho por ciclo deve ser forne-
para 𝑉2 = 2,00𝑉1 a uma temperatura 400 𝐾. Deter- cido para remover 1000 𝐽 em forma de calor da fonte
mine (a) o trabalho realizado pelo gás e (b) a variação fria?
de entropia. (c) Se a expansão fosse reversível e adi-
abática em vez de isotérmica, qual seria a variação de 9. Uma amostra de 0,600 𝑘𝑔 de água está inicial-
entropia do gás? mente na forma de gelo à temperatura de −20 °𝐶.
Qual a variação de entropia se a temperatura aumenta
4. Uma máquina de Carnot tem uma eficiência de para 40 °𝐶?
22,0 %. Ela opera entre duas fontes de calor de tem-
peratura constante cuja diferença de temperatura é 10. Um refrigerador ideal realiza 150 𝐽 de trabalho
75 °𝐶. Qual é a temperatura (a) da fonte fria e (b) da para remover 560 𝐽 em forma de calor do comparti-
fonte quente? mento frio. (a) Qual é o coeficiente de desempenho
do refrigerador? (b) Qual e a quantidade de energia
5. Uma máquina de Carnot opera entre 235 °𝐶 e em forma de calor liberada para a cozinha por ciclo?
115 °𝐶, absorvendo 6,30 ∙ 104 𝐽 por ciclo na tempe-
ratura mais alta. (a) Qual é a eficiência da máquina? 11. Um refrigerador de Carnot extrai 35,0 𝑘𝐽 em
(b) Qual é o trabalho por ciclo que a máquina é capaz forma de calor durante cada ciclo, operando com um
de realizar? coeficiente de desempenho de 4,60. Quais são (a) a
energia transferida por ciclo para o ambiente e (b) o
6. Uma máquina de Carnot cujo reservatório frio está trabalho realizado por ciclo?
a uma temperatura de 17 °𝐶, tem eficiência de 40 %.
De quanto deve ser elevada a temperatura do reserva-
tório quente para aumentar a eficiência para 50 %?

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Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica

Principais Equações
 Variação de Entropia:
𝑓
𝑑𝑄
∆𝑆 = 𝑆𝑓 − 𝑆𝑖 = ∫ (𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟𝑠í𝑣𝑒𝑙)
𝑖 𝑇
𝑄
∆𝑆 = 𝑆𝑓 − 𝑆𝑖 = (𝑖𝑠𝑜𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑜 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟𝑠í𝑣𝑒𝑙)
𝑇
𝑉𝑓 𝑇𝑓
∆𝑆 = 𝑆𝑓 − 𝑆𝑖 = 𝑛𝑅 𝑙𝑛 ( ) + 𝑚𝑐 𝑙𝑛 ( )
𝑉𝑖 𝑇𝑖
 Segunda Lei da Termodinâmica:

Se um processo ocorre em um sistema fechado, a entropia


do sistema aumenta para processos irreversíveis e perma-
nece constante para processos reversíveis. A entropia
nunca diminui.

∆𝑆 ≥ 0

 Máquinas Térmicas:

𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔. 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎 𝑊
𝜀= = (𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎)
𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔. 𝑎𝑑𝑞𝑢𝑖𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑄𝑄

𝑄𝑄 − 𝑄𝐹 𝑄𝐹 𝑇𝐹
𝜀= =1− = 1− (𝑚á𝑞. 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡)
𝑄𝑄 𝑄𝑄 𝑇𝑄

 Refrigeradores:

𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔. 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎 𝑄𝐹
𝐾𝐶 = = (𝑐𝑜𝑒𝑓. 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑝𝑒𝑛ℎ𝑜)
𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔. 𝑎𝑑𝑞𝑢𝑖𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑊

𝑄𝐹 𝑇𝐹
𝐾𝐶 = = (𝑟𝑒𝑓𝑟𝑖𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡)
𝑄𝑄 − 𝑄𝐹 𝑇𝑄 − 𝑇𝐹

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Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica

Respostas - Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica

1. Δ𝑆 = 14,4 𝐽/𝐾
2. (a) 𝑄 = 5,79 ∙ 104 𝐽
(b) Δ𝑆 = 173 𝐽/𝐾
3. (a) 𝑊 = 9,22 ∙ 103 𝐽
(b) Δ𝑆 = 23,1 𝐽/𝐾
(c) Δ𝑆 = 0 𝐽/𝐾
4. (a) 𝑇𝐹 = 266 𝐾
(b) 𝑇𝑄 = 341 𝐾
5. (a) 𝜀 = 23,6 %
(b) |𝑊| = 1,49 ∙ 104 𝐽
6. 𝑇′𝑄 − 𝑇𝑄 = 97 𝐾
7. 𝐾 = 19,6; |𝑄𝐿 | = 20 𝐽
8. (a) |𝑊| = 93,8 𝐽
(b) |𝑊| = 231 𝐽
9. Δ𝑆 = 1,18 ∙ 103 𝐽/𝐾
10. (a) 𝐾 = 3,73
(b) 710 𝐽
11. (a) |𝑄𝑄 | = 42,6 𝑘𝐽
(b) |𝑊| = 7,61 𝑘𝐽

FÍSICA II|EDUARDO M. TOLEDO 19


Ondas Eletromagnéticas 1

Ondas Eletromagnéticas 1

1. Um feixe de luz cujo o comprimento de onda é Qual é o ângulo que o raio refratado na água forma
650 𝑛𝑚 se propaga no vácuo. (a) qual é a velocidade com a normal?
da luz desse feixe ao se propagar em um líquido cujo
índice de refração para este comprimento de onda é 6. Um raio de luz atinge uma superfície plana que se-
igual a 1,47? (b) Qual é o comprimento de onda do para duas placas de vidro com índices de refração
feixe de luz ao se propagar nesse líquido? iguais a 1,70 e 1,58. O ângulo incidência é de 62,0 °
e o raio se origina do vidro com 𝑛 = 1,70. Calcule o
2. Um feixe de luz desloca-se no quartzo com veloci- ângulo de refração.
dade 1,94 ∙ 108 𝑚/𝑠. O comprimento de onda da luz
no quartzo é 355 𝑛𝑚. (a) qual é o índice de refração 7. Depois de passar o dia todo dirigindo, ao anoitecer
do quartzo para esse comprimento de onda? (b) Se você vai nadar
essa mesma luz se propagasse no ar, qual seria seu na piscina do ho-
comprimento de onda? tel. Ao voltar
para o quarto,
2. Um feixe de luz não-polarizada, com uma intensi- você percebe
dade de 43 𝑊/𝑚², atravessa um sistema composto que perdeu a
por dois filtros polariza- chave da porta
dores cujas direções fa- na piscina. Você
zem ângulos 𝜃1 = 70° e pede uma lan-
𝜃2 = 90° com eixo 𝑦. terna emprestada e começa a procurar a chave percor-
Qual é a intensidade da rendo a borda da piscina e fazendo a luz incidir sobre
luz transmitida pelo sis- a água. A luz brilha ao incidir na chave que está no
tema? fundo da piscina quando a lanterna está a 1,2 𝑚 acima
da superfície da água e o ponto de incidência da luz
4. Um feixe de luz paralelo propaga-se e forma um está a uma distância de 1,5 𝑚 da beira da piscina (fi-
ângulo de 47,5° com a superfície de uma placa de vi- gura abaixo). Sabendo que a profundidade da água no
dro que possui índice de refração igual 1,66. (a) Qual fundo da piscina é de 4,0 𝑚, qual a distância entre a
é o ângulo entre a parte de fixe refletida e a superfície chave e a beira da piscina?
do vidro? (b) Qual é o ângulo entre a parte refratada
e a superfície do vidro? 8. Você olha para dentro de um recipiente de vidro
com paredes verticais de modo que o seu olhar vá da
5. Uma placa de vidro horizontal com faces paralelas borda superior até a extremidade oposta no fundo (fi-
de índice de refração igual a 1,52 está em contato gura abaixo (a)). O recipiente é um cilindro oco com
como a superfície da água do tanque. Um raio prove- paredes finas de altura 16 𝑐𝑚 com diâmetro superior
niente do ar acima da placa forma um ângulo de inci- e inferior de 8 𝑐𝑚. Enquanto você mantém seus olhos
dência de 35° com normal na superfície do vidro. fixos na mesma posição, um amigo enche o recipiente

FÍSICA II|EDUARDO M. TOLEDO 20


Ondas Eletromagnéticas 1

com um líquido transparente, e a seguir você vê uma 1,40, 𝑛3 = 1,32 e 𝑛4 = 1,45, determine o valor (a)
moeda de um centavo que no centro do recipiente (fi- de 𝜃5 ; (b) 𝜃4 .
gura abaixo (b)). Qual o índice de refração do lí-
quido? 11. No diagrama de raios da figura abaixo, onde os
ângulos não estão desenhados em escala, o raio inci-
dente com o ângulo crítico na interface dos materiais
2 e 3. O ângulo 𝜙 é 60,0° e dois dos índices de refra-
ção são 𝑛1 = 1,70 e 𝑛2 = 1,60. Determine (a) o ín-
dice de refração
𝑛3 e (b) o valor
do ângulo 𝜃. (c)
Se o ângulo 𝜃
aumenta, a luz
consegue pene-
9. Quando o taque retangular de metal da figura trar no meio 3?
abaixo está cheio até a borda de um líquido desconhe-
cido um observador 𝑂, com os olhos ao nível de alto
12. A figura mostra uma fibra óptica simplificada: um
do tanque, mal pode ver o vértice do líquido e toma a
núcleo de plástico (𝑛1 = 1,58) envolvido por um re-
direção do ob-
vestimento de plástico com índice de refração menor
servador 𝑂. Se
(𝑛2 = 1,53). Um raio luminoso incide em uma das
𝐷 = 85,0 𝑐𝑚 e
extremidades da fibra com um ângulo 𝜃. O raio deve
𝐿 = 1,10 𝑚,
sofrer uma reflexão total interna no ponto 𝐴, onde
qual o índice de
atinge a interface núcleo-revestimento (Isto é neces-
refração do lí-
sário para que não haja perda de luz cada vez que o
quido?
raio incide na interface). Qual é o maior valor de 𝜃
para o qual é
possível haver
10. Na figura abaixo a luz incide, fazendo um ângulo
reflexão total in-
𝜃1 = 40,1° com a normal, na interface de dois mate-
terna em 𝐴?
riais transparen-
tes. Parte da luz
atravessa as ou-
tras três camadas Principais Equações
transparentes e  Ondas Eletromagnéticas:
parte e refletida 𝐸 1
𝑐= = (𝑣𝑒𝑙. 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑜𝑛𝑑𝑎 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑚𝑎𝑔𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 )
para cima e es- 𝐵 √𝜇0 𝜀0

capa par o ar. Se 𝑐 = 2,99792458 ∙ 108 ≅ 3,00 ∙ 108 𝑚/𝑠


𝑐
𝑛1 = 1,30, 𝑛2 = 𝑛 = (í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑟𝑎çã𝑜)
𝑣

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Ondas Eletromagnéticas 1

𝜆0
𝜆= (𝑐𝑜𝑚𝑝. 𝑑𝑒 𝑜𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑎 𝑙𝑢𝑧 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙)
𝑛
 Filtros polarizadores:

1
𝐼= 𝐼 (𝑙𝑢𝑧 𝑖𝑛𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛ã𝑜 − 𝑝𝑜𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎)
2 0

𝐼 = 𝐼0 𝑐𝑜𝑠²𝜃 (𝑙𝑢𝑧 𝑖𝑛𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎)

 Refração e Reflexão:

𝜃′1 = 𝜃1 (𝑙𝑒𝑖 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜)

𝑛2 𝑠𝑒𝑛𝜃2 = 𝑛1 𝑠𝑒𝑛𝜃1 (𝑙𝑒𝑖 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑓𝑟𝑎çã𝑜 − 𝑙𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝑆𝑛𝑒𝑙𝑙)

𝑛2
𝜃𝐶 = 𝑠𝑒𝑛−1 (𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙, â𝑛𝑔. 𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜)
𝑛1

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Ondas Eletromagnéticas 1

Respostas – Ondas Eletromagnéticas 1

1. (a) 𝑣 = 2,04 ∙ 108 𝑚/𝑠


(b) 𝜆 = 442 𝑛𝑚
2. (a) 𝑛 = 1,54
(b) 𝜆0 = 5,47 ∙ 10−7 𝑚
3. 𝐼𝑓 = 19 W/m²
4. (a) 𝜃𝑖 = 𝜃𝑟 = 42,5° 𝑒 𝜃𝑟𝑒𝑓𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑜 = 47,5°
(b) 𝜃2 = 24,0°
5. 𝜃á𝑔𝑢𝑎 = 25,5°°
6. 𝜃2 = 71,8°
7. 𝑥 = 4,40 𝑚
8. 𝑛2 = 1,84
9. 𝑛1 = 1,26
10. (a) 𝜃5 = 56,9°
(b) 𝜃4 = 35,3°
11. (a) 𝑛3 = 1,39 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝜃𝑐 = 𝜙 = 60°
(b) 𝜃 = 28,1°
(b) não pode ocorrer
12. 𝜃 = 23,2°

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Imagens

Imagens

1. Uma mariposa está no nível dos seus olhos, a 7. No fundo de um tanque com água até uma profun-
10 𝑐𝑚 de distância de um espelho plano; você se en- didade de 20,0 𝑐𝑚 existe um espelho. Um peixe imó-
contra atrás da mariposa, a 30 𝑐𝑚 do espelho. Qual é vel flutua a 7,0 𝑐𝑚 abaixo da superfície da água. (a)
a distância entre seus olhos e a posição aparente da qual a profundidade aparente do peixe quando obser-
imagem da mariposa no espelho? vamos normalmente de cima para baixo? (b) qual a
profundidade aparente da imagem do peixe quando
2. Você aponta uma câmara para a imagem de um observamos normalmente de cima para baixo?
beija-flor em um espelho plano. A câmara está
4,30 𝑚 do espelho. O passarinho está no nível da câ- 8. Um inseto com 3,75 𝑚𝑚 de altura é colocado
mara, 5,00 𝑚 a direita e a 3,30 𝑚 do espelho. Qual é 22,5 𝑐𝑚 a esquerda de uma lente delgada plano con-
a distância entre a câmara e a posição aparente da vexa. A superfície esquerda dessa lente é plana, a su-
imagem do passarinho no espelho? perfície direita possui um raio de curvatura de módulo
13,0 𝑐𝑚, e índice de refração material do material da
3. Uma vela de 4,85 𝑐𝑚 de altura está a uma distância lente é 1,70. (a) Calcule a localização e o tamanho da
de 39,2 𝑐𝑚 do lado esquerdo de um espelho plano. imagem que essa lente forma do inseto. Ela é real ou
Onde a imagem se forma e qual a sua altura? virtual? Direita ou invertida? (b) Repita a parte (a) in-
vertendo a lente.
4. Um dado espelho côncavo possui raio de curvatura
34,0 𝑐𝑚. (a) Qual a sua distância focal? (b) Quando 9. Uma lente convergente forma uma imagem de um
o espelho é imerso em água (índice de refração igual objeto real de 8,0 𝑚𝑚 de altura. A imagem está a
a 1,33), qual é a distância focal? 12,0 𝑐𝑚 a esquerda da lente, é direita e possui
3,40 𝑐𝑚 de altura. Qual a distância focal da lente e
5. Um objeto de 0,60 𝑐𝑚 é colocado a uma distância aonde e aonde o objeto está situado?
de 16,5 𝑐𝑚 do lado esquerdo do espelho côncavo que
possui raio de curvatura de igual a 22,0 𝑐𝑚. (a) Faça 10. Um slide está situado à esquerda de uma lente. A
o diagrama dos raios principais mostrando a formação lente projeta uma imagem do slide sobre uma parede
da imagem. (b) determine a posição, o tamanho e a situada a uma distância de 6,0 𝑚 a direita do slide. O
natureza (real ou virtual) da imagem. tamanho da imagem é 80 vezes maior que o tamanho
do slide. (a) Qual a distância entre o slide e a lente?
6. Uma moeda é colocada junto ao lado convexo de (b) A imagem é direita ou invertida? (c) Qual a dis-
uma concha de vidro delgada e esférica com raio de tância focal da lente? A lente é convergente ou diver-
curvatura de 18 𝑐𝑚. Uma imagem da moeda de 15𝑐𝑚 gente?
de altura é formada 6,0 𝑐𝑚 atrás da concha de vidro.
Onde a moeda está localizada? determine o tamanho
e a natureza (real ou virtual) da imagem.

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Imagens

Principais Equações
 Imagens Reais e Virtuais:
Uma imagem é uma reprodução de um objeto através da
luz. Uma imagem formada por raios luminosos é chamada
de imagem real; uma imagem formada pelo prolonga-
mento de raios luminosos para trás é chamada de imagem
virtual.
 Espelho Esférico:
1 1 1 2
+ = =
𝑝 𝑖 𝑓 𝑟
 Superfície Refratora Esférica:
𝑛1 𝑛2 𝑛2 − 𝑛1
+ ==
𝑝 𝑖 𝑟

 Lente Delgada:

1 1 1 1 1
+ = = (𝑛 − 1) ( − )
𝑝 𝑖 𝑓 𝑟1 𝑟2

 Ampliação Lateral:

𝑖
𝑚=−
𝑝

ℎ′
|𝑚| =

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Imagens

Respostas – Imagens

1. d = 40 𝑐𝑚
2. d = 9,10 𝑚
3. d = 39,2 𝑐𝑚 (𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜), ℎ=
4,85 𝑐𝑚
4. (a) 𝑓 = 17,0 𝑐𝑚
(b) 𝑓 = 17,0 𝑐𝑚
5. (a)

(b) 𝑖 = 33,0 𝑐𝑚
𝑟𝑒𝑎𝑙 , 𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜.
6. 0,50 𝑐𝑚 𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎, 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑒 𝑣𝑖𝑟𝑡𝑢𝑎𝑙.
7. (a) −5,25 𝑐𝑚
(b) −24,8 𝑐𝑚
8. (a) 𝑓 = 18,6 𝑐𝑚, 𝑖 = 107 𝑐𝑚, 𝑚 = −4,76 𝑒
ℎ′ = −17,8 𝑚𝑚. A é real e invertida.
(b) Ao inverter a lente a distância focal perma-
nece a mesma.
9. 𝑓 = 3,69 𝑐𝑚.O objeto está dentro do ponto fo-
cal da lente.
10. (a) 5,93 𝑚
(b) 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎
(c) 𝑓 = 0,0732 𝑚, 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒.

FÍSICA II|EDUARDO M. TOLEDO 26


Referências

HALLIDAY, D; RESNICK; WALKER, J. Fundamentos da Física: Vol. 2. 8ª edição. Ed. Rio de Ja-
neiro: LTC, 2008.
HALLIDAY, D; RESNICK; WALKER, J. Fundamentos da Física: Vol. 3. 8ª edição. Ed. Rio de Ja-
neiro: LTC, 2008.
SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R.A.; ZEMANSKY, M. W. FÍSICA Vol. 2 . 12. ed. São
Paulo: Addison Wesley, 2008.
SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R.A.; ZEMANSKY, M. W. FÍSICA Vol. 4 . 12. ed. São
Paulo: Addison Wesley, 2008.

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Apêndice

Prefixos do SI

Prefixo Símbolo Fator


yotta 𝑌 1024
zetta 𝑍 1021
exa 𝐸 1018
peta 𝑃 1015
tera 𝑇 1012
giga 𝐺 109
mega 𝑀 106
quilo 𝑘 103
hecto ℎ 102
deca 𝑑𝑎 10
deci 𝑑 10−1
centi 𝑐 10−2
mili 𝑚 10−3
micro  10−6
nano 𝑛 10−9
pico 𝑝 10−12
femto 𝑓 10−15
atto 𝑎 10−18
zepto 𝑧 10−21
yocto 𝑦 10−24

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Unidades do SI

Grandeza Nome Símbolo Definição


“... distância percorrida pela luz no
Comprimento metro 𝑚
vácuo durante 1/299.792.458 𝑠.”
“... massa do protótipo internacional
Massa quilograma 𝑘𝑔
(liga de platina-irídio)”
“... duração de 9.192.631.770 perío-
dos da radiação correspondente à
Tempo segundo 𝑠 transição entre dois níveis superfinos
do estado fundamental do átomo de
césio-133.”
“... corrente elétrica constante que,
se mantida em dois condutores reti-
líneos e paralelos, com comprimento
infinito e secção transversal despre-
Intensidade de corrente elétrica ampère 𝐴
zável, colocados a um metro um do
outro, no vácuo, produz entre os dois
condutores uma força de 2 ∙ 10−7 𝑁,
por metro de comprimento.”
“... fração 1/273,16 da temperatura
Temperatura kelvin 𝐾 termodinâmica do ponto triplo da
água.”

“... é a quantidade de matéria de um


sistema que contém as mesmas enti-
dades elementares (podem ser áto-
Quantidade de matéria mol 𝑚𝑜𝑙
mos, moléculas, íons ...) quantos os
átomos existentes em 0,012 𝑘𝑔de
carbono-12.”
“... é a intensidade luminosa, em de-
terminada direção, de uma fonte que
emite radiação monocromática com
Intensidade luminosa candela 𝑐𝑑
frequência 540 ∙ 1012 𝐻𝑧 e que tem
uma intensidade energética, na
mesma direção, de 1/683𝑊/𝑠𝑟.”

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Algumas Unidades Derivadas do SI

Símbolo da Uni-
Grandeza Nome da Unidade Unidade no SI
dade
Área (𝐴) metro quadrado 𝑚² 𝑚²
Calor (𝑄) joule 𝐽 𝑁 ∙ 𝑚 = 𝑘𝑔 ∙ 𝑚²/𝑠²
Calor específico (𝑐) joule por quilograma kelvin 𝐽/(𝑘𝑔 ∙ 𝐾) 𝐽/(𝑘𝑔 ∙ 𝐾)
Diferença de potencial (𝑉) volt 𝑉 𝑊/𝐴
Energia (𝐸) joule 𝐽 𝑁 ∙ 𝑚 = 𝑘𝑔 ∙ 𝑚²/𝑠²
Força (𝐹) newton 𝑁 𝑘𝑔 ∙ 𝑚/𝑠²
quilograma por metro cú-
Massa específica (𝜌) 𝑘𝑔/ 𝑚³ 𝑘𝑔/ 𝑚³
bico
Potência (𝑃) watt 𝑊 𝐽/𝑠 = 𝑘𝑔 ∙ 𝑚²/𝑠³
Pressão (𝑝) pascal 𝑃𝑎 𝑁/𝑚² = 𝑘𝑔/𝑚 ∙ 𝑠²
Quantidade de carga elétrica (𝑞) coulomb 𝐶 𝐴∙𝑠
Trabalho (𝑊) joule 𝐽 𝑁 ∙ 𝑚 = 𝑘𝑔 ∙ 𝑚²/𝑠²
Volume (𝑉) metro cúbico 𝑚³ 𝑚³

FÍSICA II|EDUARDO M. TOLEDO 30


Constantes Fundamentais da Física

FÍSICA II|EDUARDO M. TOLEDO 31


Algumas Fórmulas Matemáticas

FÍSICA II|EDUARDO M. TOLEDO 32

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