A Origem Da Vida - Fernando de Angelis
A Origem Da Vida - Fernando de Angelis
A Origem Da Vida - Fernando de Angelis
afirmou:
O famoso evolucionista
De Angelis desembaraça os
fios da meada separando os
aspectos científicos, sobre os
quais criacionistas e
evolucionistas poderão concordar,
dos aspectos teológico-culturais,
que dependem da visão de
mundo de cada um.
Fernando de Angelis, nasceu
na cidade de Cáscia na Itália em
Cortona, na Toscânia.
De Angelis tem-se
empenhado ao estudo da Bíblia e
na defesa do seu valor cultural,
preocupando-se com a difusão do
criacionismo na Itália. Foi um dos
fundadores da Associazione
Reitoria
Pesquisa e Extensão
Samuel Jacobs, Pró-Reitor Administrativo
Samuel Jacobs
Liberato J. A. Di Dio
Zedemar Bruscagin
Editora UNISA
A ORIGEM DA VIDA
Angelis, Fernando de
A5910 A Origem da vida; tradução de Ruy Carlos de
Camargo Vieira; prefácio de Admir Arrais de Matos.
São Paulo: Editora UNISA, 1998.
93 p.
Iniciativa e Apoio
Núcleo de Pesquisas Bíblicas, UNISA
Coordenação Editorial
Zedemar Bruscagin
Capa / DTP
Departamento de Comunicação & Marketing, UNISA
Produção
Gráfica OSEC, Rio de Janeiro
1998
Editora UNISA
Prefácio
vii
Agradecimentos por esta edição em Português.
viii
Apresentação do Tradutor.
1
1. Introdução...
1
A. Critérios que foram seguidos
3
B. Evolução: um problema a ser esclarecido
C. Geração Espontânea: o velho modo de dizer "Evolução Abiogênica” ... 6
9
2. História da Geração Espontânea até Pasteur
.9
A. A Geração Espontânea antes de Redi
B. Francesco Redi: o primeiro grande golpe sofrido pela geração
10
espontânea
C. A Bíblia: um livro contra o obscurantismo 11
3. Ciência e Metafísica. 35
.35
B. A atmosfera primitiva 58
c. A complexidade do DNA. 62
B. A importância da questão 78
6. Notas 83
7. Apêndices .91
PREFÁCIO
Nasci e cresci na Itália, crendo que aqui não existisse nenhuma outra
igreja a não ser a católica. Em 1968, com meus 22 anos de idade, ao passar
por um local de reuniões de uma igreja evangélica, em Perugia, descobri
que não era bem assim. Ao entrar pela primeira vez naquela igreja, um
cidadão inglês acompanhou-me, até conseguir um assento para mim, e
ensinou-me a usar o hinário. Peter Hedley era o seu nome, não falava o
Italiano, e não pudemos manter conversa, entretanto, sua gentileza
impressionou-me bastante.
americanos. E fez-me ver que, na realidade, era Darwin que não era assim
tão defensável. Naquele exato momento, ficou claro para mim, que era
irreconciliável a controvérsia entre as duas filosofias - o evolucionismo e o
criacionismo.
i
opondo-se à evolução, enquanto ainda estava na forma mimeografada.
Lembro-me bem de uma de suas afirmações, enquanto jantávamos juntos,
que me desafiou a pesquisar as motivações extra-científicas, que estavam
por detrás da teoria darwinista.
a batalha era muito grande para minhas fracas forças individuais, desejei
contar com o auxílio de outras pessoas na fundação de uma associação,
que levassem avante a batalha contra a cultura mundana humanística
(incluindo a evolução, além de outras filosofias).
ii
No princípio, quando nossa Associação estava dando seus primeiros
passos, o Dr. John Meyer, do "Institute for Creation Research" (I. C. R., El
Cajón, Califórnia, U. S. A.), ofereceu-se para vir à Itália. Sua estada conosco
foi muito importante, e, além de sua ajuda técnica, deixou-nos um magnífico
exemplo de seriedade e prudência, no enfrentamento das idéias distorcidas
que então circulavam, com relação ao movimento criacionista no além-
mar. Mantivemos contato, tanto com professores universitários quanto com
crentes de pouca instrução, e John sempre saiu-se muito bem.
Este livro, portanto, pode ser visto como "volta ao lar" dos
pensamentos que provieram dos Estados Unidos e que agora retornam,
depois de terem sofrido a influência da cultura italiana. O contexto latino
nos leva a dar atenção não só às questões científicas, como também às
questões históricas e culturais. Agrada-me saber que esta edição em Inglês
iii
pode, em parte, ser útil para pessoas de fala francesa e portuguesa, cujos
traços culturais as aproximam bastante dos italianos.
Fernando De Angelis
iv
AGRADECIMENTOS CONSTANTES DA EDIÇÃO EM ESPANHOL
Fernando De Angelis
vi
AGRADECIMENTOS POR ESTA EDIÇÃO EM PORTUGUÊS
Fernando De Angelis
vii
APRESENTAÇÃO DO TRADUTOR
Praza a Deus que este livro possa despertar mentes sinceras para o
fato de que existe um conflito profundo entre duas posições antagônicas
viii
Após a leitura deste livro, caberá ao leitor, em face das argumentações
trazidas à sua ponderação, tomar sua decisão consciente em face do conflito
mencionado!
Telefax: (061)577-3892/368-5595
e-mail: [email protected]
ix
Fernando De Angelis 1
1. INTRODUÇÃO
as regras do jogo e lutaram, não contra as pessoas, mas contra certas idéias,
tendo em conta que ninguém pode alegar superioridade sobre os outros,
pois os defeitos que vemos em nosso próximo são um reflexo dos que nós
mesmos temos, ou facilmente poderíamos ter.
•
Microevolução: Pequenas mudanças quantitativas;
1 -
2 -
"Evoluíram as primeiras formas de vida?"
2.1 Não.
2.2 Sim.
3.1 LAMARCKISMO
3.2 DARWINISMO
1 -
2 -
Os seres vivos de uma espécie podem derivar de seres vivos
de outra espécie.
as espécies de animais"
10 11
protestantes como por exemplo Derham, Bonnet ", Lineu e Cuvier. Mais
tarde, o próprio magistério católico, abandonando as posições tradicionais
também se alinhou ... com a posição mantida pelos protestantes ... o que
não teve lugar senão somente em torno de 1740".
28
fato, não surpreende, pois a idéia preformista havia sido elaborada pelo
30
36
Para concluir,
cientista e pensador cristão, que também foi o mais famoso dos Jansenistas.
detalhadamente.
40
coloca-se entre Redi (1626 - 1698) e Pasteur (1822 - 1895). De fato, Redi
via, nos fenômenos das funções em seres vivos, a ação de forças misteriosas
não mensuráveis.
49
vida privada era algo que "ele guardava zelosamente e com sucesso,
,
55
Os triunfos de Pasteur nos levariam a supor que sua vida foi uma
sucessão de glórias. Entretanto, não foi esse o caso. "Poucos homens de
ciência tiveram em vida tantas honras como Pasteur. Honras, sim, mas
.57
ideológica, que o deixa cego, ou o faz enxergar como os ébrios, sem discernir
imagens. Tudo se passa como na embriaguês, da qual só se dá conta quando
ela passa, se realmente passar. Porém, é bom não nos considerarmos isentos
dessa mesma enfermidade, pois todos devemos reconhecer que somos
afetados, de alguma maneira, por esse tipo de alteração em nossa visão,
pelo que devemos nos manter extremamente vigilantes. Uma célebre frase
pronunciada, tanto por Spallanzani quanto pelo próprio Pasteur, diz que "a
maior doença do espírito é crer na existência das coisas que desejamos
.60
ver". Esta é uma doença difícil de ser combatida, e da qual têm sofrido os
anticriacionistas reiteradamente. Onze anos após Pasteur ter demonstrado
a inexistência da geração espontânea (contradizendo, entre outros, o livro
de 700 páginas de Pouchet), o inglês H. Bastian escreveu um livro com
61
mais de 1000 páginas, e até 1910, ano de sua morte, defendeu firmemente
suas convicções, a favor da geração espontânea. Além dele, outros também
tiveram igual procedimento.
possibilidade"
64
através da inspiração que as faz nascer. Feliz, de fato, é quem leva dentro
de si um deus, um ideal, e permanece fiel a ele - ideal artístico, científico,
cívico, ideal de virtudes evangélicas. São estes os mananciais vivos dos
34 A Origem da Vida Por Evolução
3. CIÊNCIA E METAFÍSICA
exemplo, se for comprovado que alguns seres vivos são constituídos por
células, pode-se formular a hipótese de que todos os seres vivos são
constituídos por células. Quando a hipótese se apoia em conhecimentos
são formados por células. Entretanto, esta teoria poderia ser refutada
pela descoberta de organismos não-celulares. E, de fato, a descoberta
dos virus mostrou ser este o caso, fazendo-se necessário adaptar a teoria
a essa nova situação.
até então, para daí procurar novos fatos (através de novas experiências),
que estejam em harmonia com a hipótese. Ao serem descobertos fatos
convincentes, deduz-se que a hipótese é válida. Em outras palavras,
nem sempre as comprovações precedem a teoria, e não raro, uma teoria
intuída estimula o cientista a buscar e pôr em evidência certos fatos, ou
preparar determinados experimentos. Embora seja verdade que devemos
ver para crer, é também verdade que, às vezes, primeiro se crê na validade
de uma determinada hipótese para depois descobrir a sua real
veracidade.
73
Einstein era judeu, e já aos onze anos lia sua Bíblia assiduamente",
ficando por ela profundamente influenciado. Mesmo posteriormente, tendo
chegado a uma concepção filosófico-ecumênica de Deus, permaneceriam
nele notáveis traços do ordenado Deus Bíblico. A religiosidade que o impediu
de aceitar a interpretação preponderante da teoria quântica era a mesma
que lhe havia dado forças para conseguir suas grandes descobertas. Falando
de Kepler e Newton*, afirmou ele: "Somente quem tenha consagrado
sua própria vida a propósitos análogos pode formar uma imagem real
daquilo que animou a esses homens, e do que lhes deu forças para
permanecerem fiéis a seus objetivos, apesar de seus inumeráveis
(*) Comentário sobre o livro de Sir Isaac Newton mencionado no texto ("Observations upon the Prophecies of
Daniel and the Apocalypse of St. John") foi objeto de uma publicação do Tradutor, que pode ser solicitada à
Sociedade Criacionista Brasileira - Caixa Postal 08743, 70312-970, Brasília, DF, Brasil. (Nota do Tradutor).
38 A Origem da Vida Por Evolução
9957
fracassos. É uma religião cósmica que produz tais forças" Em outra
ocasião afirmou ele: "O sentimento mais profundo e sublime de que
somos capazes é a experiência mística. É somente dela que procede
a verdadeira ciência. Quem não conhece este sentimento ... está
espiritualmente morto. Minha religião consiste em uma adoração
...
Réaumur estava tão certo disso, que tentou cruzar coelhos com galinhas,
e Spallanzani tentou acasalar cachorros e gatos, até com inseminação
artificial. Sabemos hoje que, cruzando espécies distintas, não se obtém
resultado algum, e que os jumarts foram tão somente uma farsa. Não
obstante, foram levados a sério pelos mais capazes e escrupulosos
cientistas da época.
1- Não confiar nas citações que possam ser feitas por alguém, como
44 A Origem da Vida Por Evolução
tendo sido feitas pelo seu oponente, mas sim examinar as duas teses, usando
textos escritos por expositores qualificados de ambos os pontos de vista;
2- Fazer clara separação entre o confronto científico e o
extracientífico. É legítimo comparar ambas as teses filosoficamente, mas
se quisermos examiná-las cientificamente, não devemos levar em conta
argumentos extracientíficos;
3- Desde o início, devemos deixar de lado todos os argumentos
científicos que não apresentem base sólida;
4- É necessário, também, fazer distinção entre os fatos e as suas
interpretações.
uma teoria, não se pode dizer que ela tenha sido comprovada como
verdadeira, porque novos dados poderão desmenti-la.
Vimos (no Capítulo 2/F) que Pasteur, ao fazer ciência, não revelava
sua visão de mundo pessoal, da qual derivava, pelo menos parcialmente,
sua própria ciência. Poderíamos desejar que todos partilhassem desse
mesmo comportamento. No laboratório científico é possível
proveitoso trabalho em equipe somente se cada um deixar de lado
seu próprio saber filosófico-teológico. Ao estudar os temas que nos
temos proposto, como os dois tipos de conhecimento invadiram mutuamente
os campos de atuação um do outro, ficamos obrigados a levar avante
ambos os aspectos, embora mantendo a intenção de não os confundir.
48 A Origem da Vida Por Evolução
1 -
entretanto, que ele deva ser ignorado. Não se pode medir a alegria
de uma pessoa com instrumentos físicos, nem pode ela ser reproduzida
à vontade em laboratório. Não obstante, todos nós já experimentamos
a alegria, pessoalmente. Tal experiência é qualitativamente subjetiva, distinta
de experiência científica, embora seja, sem dúvida, uma experiência real.
Além do mais, a pessoa comum tem a vantagem de, embora nunca ter visto
ou entendido certas demonstrações científicas, ter experimentado a alegria
de uma forma bastante concreta. Sua experiência extracientífica pode ser,
para si mesma, mais comprovada e concreta do que uma experiência
científica. Não há, portanto, nenhum absurdo para ela o querer levá-la em
consideração.
Para ver, por exemplo, quão concreta pode ser a experiência religiosa,
citamos uma frase que Pasteur reproduz do grande físico britânico Faraday:
"A noção de Deus e o respeito para com Ele chegam a meu espírito
através de caminhos tão seguros como aqueles que nos conduzem a
uma verdade de ordem física"". O italiano Guilherme Marconi afirmou:
"Creio no poder da oração; creio não só como católico, mas também
como cientista"". As pessoas normalmente associam a oração mais a um
comportamento, como o de Francisco de Assis, do que ao de um inventor
como Marconi. Deve-se acrescentar que Marconi foi também um capitão
da indústria e “o inventor das multinacionais "92. Entretanto, Marconi foi
93
não-especialistas.
estivesse presente).
dados. Em seu livro intitulado "The Origin of Life" ele se mostra muito
'
106
Dyson também não obstante alguma manifestação exagerada de
'
B A ATMOSFERA PRIMITIVA
c. A Complexidade do DNA
Meia-hélice de DNA
mRNA
T
64 A Origem da Vida Por Evolução
Para dar idéia das dificuldades encontradas para que sejam efetuadas
ao acaso as reações necessárias para a formação do DNA, consideraremos
a composição de um nucleotídeo, a partir de seus três constituintes (base
nitrogenada, desoxirribose, e fosfato). O abiogenista Dyson manifesta-se
da seguinte forma: “Se os laços de ligação formam-se casualmente, de
cada 100 moléculas, somente uma será bem estruturada, do ponto de
vista estereoquímico. É difícil, portanto, imaginar um processo natural
capaz de pescar exatamente aquele único nucleotídeo, formado
corretamente, dentre os seus 99 irmãos defeituosos! Além do mais, os
nucleotídeos corretos não são estáveis em solução aquosa, e tendem
112
pelos quais isto se torna possível são demasiado complexos, para serem
tratados neste livro.
Fernando De Angelis 65
em todas as proteínas"
demonstrar que, com esse tipo de experiência, não se pode ir muito longe.
Imagine que eu dê a um menino uma caneta, algumas folhas de papel,
uma tesoura, e cola. Se, entre os garranchos, consigo descobrir duas letras
do alfabeto, não posso declarar que, às custas de escrever ao acaso,
cortar e colar, poderia ser produzida uma novela ou um tratado científico.
Da mesma forma, a experiência de Miller pouco tem a comprovar.
constituídas pelos mesmos elementos, mas cada parte sua está arranjada
de forma específica, de tal maneira, que a mão esquerda não se adapta
em uma luva da mão direita, e vice-versa. Uma das mãos pode ser
chamada de imagem especular da outra. Os aminoácidos também existem
sob duas formas - a forma levógira ("L") e a forma dextrógira ("D") - e,
quando eles se formam de maneira casual, ou seja, fora da célula, metade
é de uma forma e metade da outra. Em contraste, "todas as moléculas
120
"
no campo da Estatística.
DA ESTATÍSTICA
Para que a discussão não seja muito árida, iniciaremos com uma
alegoria. Um juiz tinha de pronunciar a sentença relativa a um dos
principais dirigentes da loteira esportiva, o qual havia sido acusado de
fraude. Um de seus parentes próximos havia acertado os 13 pontos dez
vezes em seguida, usando, em cada vez, somente um cartão. Foi
simplesmente sorte, ou houve fraude?
feijões pelo segundo, 2° (=8) pelo terceiro, e assim por diante até 2
feijões pelo sexagésimo cheque, você aceitaria, sem ter a possibilidade
de desistir no meio do caminho? O cálculo a ser feito não é muito
Tem-se impressão de que não seja tão difícil produzir por acaso
ordem a partir do caos, mas aí estão os cálculos para mostrar a dificuldade.
Lamentavelmente, nem todos os autores deixam claro este ponto, e poucos
leitores se apercebem ou se põem a fazer os cálculos, sendo então
fatalmente levados ao engano.
constituição de uma célula. Nem por isso teria sido formada facilmente a
primeira célula.
quando seu marido fala sobre a origem da vida, "ele não está tratando de
126
uma teoria, mas sim de ficção científica "" e nada mais podemos fazer
senão dar-lhe plena razão.
É isto o que Dyson escreve na última página de seu livro: "A conclusão
de minha história leva-me de volta ao início. Guiado por uma filosofia
pessoal ... procurei imaginar uma moldura para a origem da vida. E o
que encontrei foi um modelo matemático abstrato, demasiadamente
simples para ser verdade. De forma consistente com minha inclinação
filosófica, estou propenso a crer que tal descrição se aplique a toda a
129
científico",¹³2
O Deus da Bíblia desperta, na maior parte das pessoas, um sentimento
de desconforto, que elas tentam superar, imaginando que, em algum lugar, em
algum tempo, de alguma maneira, a vida surgiu por si mesma. Esta atitude
nos traz à mente as palavras que os profetas de antigamente dirigiam ao povo
rebelde: “Eles dizem ... aos profetas: Não profetizeis para nós o que é
reto; dizei-nos coisas aprazíveis, profetizai-nos ilusões; não nos faleis
...
mais do Santo de Israel" (Isaias 30:10-11). Tudo parece ser aceitável, desde
que neutralize a Bíblia. Entretanto esta atitude pouco tem de científica.
B - A IMPORTÂNCIA DA QUESTÃO
Por isso, essa não é uma questão que tenha a ver somente com a
biologia; ela tem implicações mais amplas, de ordem cultural, filosófica e
religiosa. Os livros-textos de história iniciam-se abordando a abiogênese, a
evolução e os hominóides. Ao começarem a tratar do homem, já foi assim
apresentada a estrutura dentro da qual todo o restante será enquadrado.
Fernando De Angelis 79
135
CABIOGÊNESE E EVOLUCIONISMO:
A MESMA CONCEPÇÃO
6. NOTAS
12 Ver nota sobre Josué 10:11-14, na Bíblia Católica publicada por Paoline
(1986).
14
Idem, p. 48.
84 A Origem da Vida Por Evolução
17
Para os primeiros três pontos, ver Marcos 8:1-10 e para os outros
dois pontos ver Mateus 15:33 e João 6:12.
18
Ver V. Marcozzi, Le origini dell'uomo, Massimo, Milano, 1983, p. 9.
19 Carlos Linneo (1707-1778). Famoso naturalista e médico sueco, au-
tor de uma classificação das plantas e criador do método científico no
estudo da História Natural.
20
20
João Gregório Mendel (1822-1884). Religioso agostinho e naturalista
austríaco, a quem se devem notáveis trabalhos sobre hibridização das
plantas. Descobriu várias leis que serviram de base aos modernos
estudos da genética.
25
25 Jorge Cuvier (1769-1823). Eminente naturalista, criador da anatomía
comparada e da paleontologia.
28
P. Omodeo, op. cit., p. 67.
22
29
Idem, pp. 29-31.
Fernando De Angelis 85
30
Nicolas Malebranche (1638-1715). Filósofo francês. Afirmou que o
conhecimento é a visão de todas as coisas em Deus, e que Deus está
presente na natureza, da qual regula todos os acontecimentos.
31
Jan Swammerdan (1637-1680). Fez importantes investigações sobre
a anatomia microscópica e sobre a biologia dos insetos. É considera-
do fundador da entomologia.
34 Idem, p. 42.
35 Idem.
39
L. Pasteur, Opere, ed. O. Verona, UTET, Torino, 1972, pp. 991, 1001,
1003.
40
40 Lazzaro Spallanzani (1729-1799). Naturalista italiano. Demonstrou a
falta de fundamento na teoria da geração espontânea nos infusórios,
afirmando a necessidade da fecundação.
42 Idem, p. 20.
45 Idem, p. 183.
46 Idem, pp. 35-36.
47
J. Rostand, op. cit., p. 41. Na última frase Rostand cita M. Caullery.
48
C. Castellani, Lazzaro Spallanzani nei suoi rapporti con la scienza
86 A Origem da Vida Por Evolução
p. 102.
57 O. Verona, Introduzione, in L. Pasteur, op. cit., p. 33.
58 Idem, p. 34.
63
J. Segal, Miciurin, Lysenko e il problema dell'ereditá, a cura di F.
Lanza, Universale Economica, Milano, 1952, p. 70.
64 F. Bonora, op. cit., p. 106.
67 Idem, p. 991.
71 Idem, p. 61.
72
L. Spallanzani, Opuscoli di fisica animale e vegetabile, op. II, sez.
II, citado por J. Rostand, op. cit., p. 102.
74
Einstein, Come io vedo il mondo, Newton C., Roma, 1975, pp. 29-
30.
75
H. Muschalek, Dio e gli scienziati, Paoline, Alba, 1972, pp. 30-31.
76 Enciclopedia Italiana, 1951.
79 Idem, p. 138.
80 Idem, p. 137.
83
A. Hallam, Alfred Wegener e l'ipotesi della deriva dei continenti,
in Le Scienze, n° 82/1975, pp. 74-83.
22
90 Idem. p. 1001.
97 Idem.
98 Idem.
104
Por exemplo F. Prattico, Alle origini della vita, in Storia illustrata,
n° 361, dic. 1987, pp. 46-55.
105
F. Crick, L'origine della vita, Garzanti, Milano, 1983.
111
A Divina Comédia é composta de 100 cantos, cada canto está for-
mado de mais ou menos 140 versos, em cada verso há aproximada-
mente 30 letras; o total das letras é igual a 100 x 140 x 30, ou seja,
igual a 420.000 letras aproximadamente. Uma proteína é feita em
média de 500 aminoácidos; 2.500 proteínas são (2.500 x 500 =)
1.250.000 aminoácidos, que representam aproximadamente o triplo
das letras da Divina Comédia, e são mais do que as necessárias para
escrever todo o Novo Testamento. Para o Novo Testamento (os qua-
tro Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, e as epístolas dos apóstolos,
até o Apocalipse) são necessárias, de fato, aproximadamente
1.000.000 de letras.
119
V. Scardi, verbete Amminoacidi, Enciclopedia Europea, Garzanti,
Milano, 1976.
7. APÊNDICES
APÊNDICE N° 1
APÊNDICE N° 2
2x1024x1024x1021
2x103x103x1021
ou seja 2021 = 2x1027.
APÊNDICE N° 3
peso das proteínas o valor 10 kg, para que se possa formar ao acaso
aquela proteína predeterminada.
10 dm, ou 10' km. Tirando a raiz cúbica desse valor, obtém-se, para
a aresta do cubo correspondente a esse volume, o valor aproximado de
33
10 km.
para percorrer uma distância igual à aresta desse nosso cubo, levaria 10
anos-luz, isto é, 100 milhões de milhões de milhões, ou (100 quintilhões)
de anos luz.