Manual AP-2 Triel Rev.02.1 Infraero

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VEÍCULO CONTRAINCÊNDIO DE AERÓDROMO

MODELO: AP – 2

Manual de Operação e
Manutenção Viatura de Combate a
Incêndio

Rodovia RS 135 – KM 77 - CEP 99700-000 - Erechim – RS


TELEFAX: 0055-54-3520-3100 - www.trielht.com.br

1
1 Sumário
1. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................... 5
2. DADOS TÉCNICOS ............................................................................................... 6
2.1. CHASSIS-CABINE ............................................................................................. 8
3. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO ............................................. 11
3.1. SUPERESTRUTURA DE COMBATE A INCÊNDIO ................................... 11
3.1.1. TANQUES DE ÁGUA/LGE (LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA) ........ 11
3.1.2. QUADRO AUXILIAR..................................................................................... 14
3.1.3. ESTRUTURA TUBULAR TRASEIRA ........................................................ 15
5.1.1. LATERAL ESQUERDA (MOTORISTA) ...................................................... 19
5.1.2. LATERAL DIREITA (CARONA) .................................................................. 19
5.1.3. OPERAÇÃO EXPEDIÇÕES LATERAIS ...................................................... 20
5.2. BOMBA DE INCÊNDIO .................................................................................... 21
5.2.1. CAVITAÇÃO .................................................................................................. 22
5.2.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................... 22
5.3. SISTEMA DE DOSAGEM DE LGE .................................................................. 25
5.3.1. MANUTENÇÃO ............................................................................................. 27
5.4. COMPRESSOR DE AR ...................................................................................... 28
5.4.1.1. PRINCIPAIS COMPONENTES E SUAS FUNÇÕES................................ 28
5.4.1.2. MANUNTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................ 30
5.4.1.3. ORIENTAÇÕES E RECOMENDAÇÕES AMBIENTAIS ........................ 31
5.5. UNIDADE DE PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO ................................. 33
5.6. CIRCUITO ÓLEO BOMBA-MOTOR ............................................................... 34
5.6.1. MANUTENÇÃO CIRCUITO BOMBA-MOTOR .......................................... 38
5.6.1.1. TROCA DE ÓLEO DO SISTEMA ............................................................. 39
5.6.1.2. TROCA DO FILTRO DE SATURAÇÃO DO TANQUE HIDRÁULICO . 40
5.6.1.3. INSPEÇÃO VISUAL NO CIRCUITO BOMBA-MOTOR ........................ 41
5.7. SISTEMA EJETOR AUTOMÁTICO ................................................................. 42
5.8. SISTEMA DE TENSÃO ELÉTRICA DO CCI .................................................. 43
6. OPERAÇÃO ........................................................................................................... 44
a. OINJETOR .............................................................................................................. 44
6.1. PAINEL DE OPERAÇÃO LATERAL ............................................................... 44
6.1.1. MÓDULO DE COMANDOS ELETRÔNICOS ............................................. 45
6.2. PAINEL DE OPERAÇÃO DA CABINE ........................................................... 47
6.3. ENCHIMENTO DO TANQUE DE ÁGUA ........................................................ 48
6.3.1. POR GRAVIDADE ......................................................................................... 48
6.3.2. SUCÇÃO EM MANANCIAL ......................................................................... 48

2
6.4. ENCHIMENTO DO TANQUE DE LGE ........................................................... 50
6.5. ESCORVA .......................................................................................................... 51
6.6. DISPERSADORES ............................................................................................. 52
6.7. PROTETOR DE PARA-BRISA ......................................................................... 53
6.8. DOSAGEM DE LGE .......................................................................................... 54
6.9. LIMPEZA DA TUBULAÇÃO ........................................................................... 55
6.10. SISTEMA DE PQS .......................................................................................... 55
6.10.1. PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PQS .................. 56
6.10.2. REABASTECIMENTO CILINDRO DE PQS ............................................ 57
6.10.3. LIMPEZA DO SISTEMA ............................................................................ 58
6.10.4. CARRETEL DE MANGOTINHO .............................................................. 59
6.10.5. DIAGRAMA SISTEMA DE PQS 200kg .................................................... 60
6.10.6. MANUTENÇÃO E VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS ................................ 61
6.11. CANHÃO MONITOR DE PARACHOQUE .................................................. 62
6.11.1. OPERAÇÃO ................................................................................................ 62
6.11.2. JOYSTICK ................................................................................................... 63
6.11.3. MANUTENÇÃO ......................................................................................... 64
6.12. CANHÃO MONITOR DE TETO ................................................................... 65
6.12.1. OPERAÇÃO ................................................................................................ 65
6.12.2. MANUTENÇÃO ......................................................................................... 67
7. ILUMINAÇÃO E ALARME .................................................................................. 68
8. ACESSÓRIOS DO CCI .......................................................................................... 71
9. MANUTENÇÃO .................................................................................................... 72
9.1. PLANO DE MANUTENÇÃO ............................................................................ 73
9.2. LUBRIFICAÇÃO DO CARDÃ .......................................................................... 80
9.3. LUBRIFICAÇÃO CARDÃ TOMADA FORÇA – BOMBA HIDRÁULICA ... 82
10. ANEXOS. ............................................................................................................ 84
10.1. ESQUEMA HIDRÁULICO ÓLEO................................................................. 84
10.2. ESQUEMA PQS .............................................................................................. 84
10.3. ESQUEMA ELÉTRICO .................................................................................. 84
10.4. ESQUEMA HIDRÁULICO ÁGUA ................................................................ 84
10.5. ESQUEMA PNEUMÁTICO ........................................................................... 84
10.6. MANUAL BOMBA SIDES ............................................................................ 84
10.7. MANUAL DOSADOR DE LGE .................................................................... 84
10.8. MANUAL ESCORVA .................................................................................... 84
10.9. MANUAL CANHÃO SUPERIOR ................................................................ 84
10.10. MANUAL CANHÃO PÁRA-CHOQUE ........................................................ 84

3
10.11. MANUAL REGULADOR DE PRESSÃO ..................................................... 85
10.12. MANUAL BOMBA HIDRÁULICA HIDRÁULICA SÉRIE 90 ................... 85
10.13. MOTOR HIDRÁULICO SÉRIE 90 ................................................................ 85
10.14. MANUAL VÁLVULAS TRIPARTIDAS. ..................................................... 85
10.15. MANUAL NÍVEL ELETRONICO ................................................................. 85
10.16. MANUAL MANOMETROS DIGITAIS ........................................................ 85
10.17. MANUAL OPERAÇÃO INCLINOMETRO .................................................. 85
10.18. CARRETEL DE MANGOTINHO ELÉTRICO .............................................. 85
10.19. MANUAL COMPRESSOR DE AR................................................................ 85
10.20. MANUAL PERSIANAS ................................................................................. 85
10.21. MANUAL DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO. ...................................................... 85

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1. IDENTIFICAÇÃO

CHASSI

FABRICANTE SCANIA
TIPO COMERCIAL P 440 CB 4x4

MOTOR

FABRICANTE SCANIA
TIPO Proconve Fase 7 DC13 112 440 HP (324kW) 1900
rpm

TANQUE DE ÁGUA E ESPUMA

FABRICANTE TRIEL-HT
MATERIAL AÇO INOXIDÁVEL AISI 304

BOMBA DE INCÊNDIO

FABRICANTE SIDES
TIPO BOMBA CENTRÍFUGA 21-350-12

5
2. DADOS TÉCNICOS
_______________________________________________________________
CAPACIDADES
TANQUE D’ÁGUA 6100 litros
TANQUE DE ESPUMA CONCENTRADA 780 litros
VAZÃO DO CANHÃO SUPERIOR 3800l/min
VAZÃO DO CANHÃO INFERIOR 950l/min
ALCANCE DO CANHÃO SUPERIOR 70 m
ALCANCE DO CANHÃO INFERIOR 46 m
TEMPO RESPOSTA DE 0-80 KM/H 25 s
VELOCIDADE MÁXIMA 120 km/h
VAZÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO 1500GPM – 5670l/min
VAZÃO NAS SAÍDAS DE LINHA DE MANGUEIRA 360l/min cada
_______________________________________________________________
Chassi SCANIA
P 440 CB 4x4
_______________________________________________________________
Motor SCANIA
PROCONVE FASE 7 DC13 112
_______________________________________________________________
Potência 440 HP (324 kW)
_______________________________________________________________
RPM 1.900
_______________________________________________________________
Transmissão ALLISON SERIE 4500

6
Dimensões gerais:
Comprimento Aprox. 8,3 metros
Largura (excluindo espelhos) Aprox. 2,5 metros
Altura (vazio) Aprox. 3,1 metros

_______________________________________________________________
Distância entre os eixos 4,3 m
_______________________________________________________________
Ângulo de Entrada 30°
Ângulo de Saída 30°
Ângulo entre Eixos 12°
_______________________________________________________________
Peso bruto do veículo (carregado) 19401 kg
Peso bruto total técnico 23000 kg
_______________________________________________________________
Peso no eixo dianteiro (carregado) 9323 kg
Peso máximo permitido 10000 kg
_______________________________________________________________
Peso no eixo traseiro 10078 kg
Peso máximo permitido 13000 kg
_______________________________________________________________
Inclinação máxima lateral (estático) 30°
_______________________________________________________________

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2.1. CHASSIS-CABINE

Tipo SCANIA P 440 CB 4x4


Distância entre os eixos: 4,3 m

Motor
Motor diesel de 6 cilindros em linha com injeção direta de combustível em
conformidade com níveis de emissões Provonce Fase P7. Equipado com o sistema de
injeção PDE com unidades injetoras, cabeçotes individuais, 4 válvulas por cilindro,
turbo compressor, intercooler e sistema de tratamento de gases SCR.

- Cilindros: 6 em linha
- Cilindradas (litros): 12,7
- Potência Máxima: 440 hp (324 kW) a 1900 rpm
- Torque Máximo: 2300 Nm entre 1000 a 1300 rpm
- Capacidade de Óleo: 36 dm³
- Freio Motor: 261 kW a 2400 rpm

Caixa de Câmbio:
Allison serie 4500.

Tomada de Força:
Chelsea PTO 859/R

Eixo Traseiro:
RP835 - Diferencial simples com redução nos cubos. Este eixo traseiro é projetado
para responder até as condições de direção mais difíceis, com longa vida útil e
elevada confiabilidade. A distância elevada ao solo permite uma boa dirigibilidade
mesmo em pisos difíceis. É indicado para operações rodoviárias de alto PBTC, alta
velocidade média e em pavimentos de alta resistência aos rolamentos.
Relação de diferencial: 5,14:1
Trava de diferencial: Com

Suspensão
- Dianteira: Parabólica 3x29
- Traseira: Trapezoidais 6x15 + 5x22
- Barra estabilizadora dianteira: Rígida normal

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Freios
Freios totalmente pneumáticos de duplo circuito e ação direta, com circuitos
independentes para freios dianteiros e traseiros, de estacionamento e de emergência.
Cilindros do tipo diafragma.

Tipo de freio: Tambor


ABS: Com
Controle de tração TC: Sem

Compressor
Compressor de dois cilindros, montado do lado direito do motor, movido pelas
engrenagens de distribuição, lubrificado e arrefecido pelos mesmos sistemas do motor.
Os tanques de condensação possuem válvula automática de drenagem.

Compressor c/ controle eletrônico (APS): Com


Controle do sistema de freios: Pneumático
Ajuste dos freios: Automático
Válvula sensora de carga: Com

Freio de estacionamento

Freio de estacionamento tipo “Spring-Brake” (mola acumuladora), com atuação como


emergência. Em caso de falta de ar no sistema os freios podem ser desativados
aplicando-se ar comprimido por meio de uma válvula na cabine.

Freio de estacionamento eixo dianteiro: Com


Válvula do freio de estacionamento: Sem cheque de posição
Válvula interlock: Com

Freio Motor Automático


Interruptor para ativação/desativação no painel de instrumentos. Operação automática
por meio de aplicação do freio de serviço.

Controle do freio motor: Automático

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Chassis
Quadro – Tipo F 958
Longarinas e travessas de perfil “U” em chapas de aço estampado e profundidade
constante. Travessas rebitadas à alma das longarinas.

Altura da Longarina: 270 mm


Largura da aba: 90 mm
Espessura do material: 8 mm
Distância entre eixos: 4.300 mm
Tanque de combustível: 200 litros
Tanque de Arla 32: 50 litros

Cabine
Tipo CP19
Cabine avançada, totalmente de aço. Para-brisa laminado. Ângulo de abertura das
portas 87º. Cabine basculável a 60º, proporciona pleno acesso ao motor. Isolamento
termo acústico de alta eficiência. Grade Frontal de fibra de vidro reforçada, basculável,
com mola a gás.

Nota:

Todas as manutenções preventivas do chassi devem seguir o plano de


manutenção Scania e devem ser realizadas em concessionária autorizada Scania para
que a garantia do chassi seja mantida.
Em caso de duvidas procure a concessionária Scania mais próxima.
Duvidas: 0800 0194284

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3. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
A superestrutura e equipamentos de combate a incêndio do CCI são fabricados
de acordo com a NFPA 414/2012, Normas Brasileiras (NBRs) e legislação conforme
DENATRAN/CONTRAN.

3.1. SUPERESTRUTURA DE COMBATE A INCÊNDIO

3.1.1. TANQUES DE ÁGUA/LGE (LÍQUIDO GERADOR DE


ESPUMA)

Tanque em dois compartimentos, sendo um para água, outro para LGE.


Construção em Aço Inoxidável AISI 304, apropriado para qualquer tipo de concentrado
de água ou espuma (AFFF incluso). Como não há risco de corrosão, nenhuma
manutenção especial é necessária. Os tanques possuem indicadores de nível no
painel lateral e no painel do interior da cabine.
Tanque de água com capacidade de 6100 litros com saídas dispostas de modo
a permitir a utilização de pelo menos 85% da sua capacidade nominal conforme
estabelecido no subitem 4.16.1. da NFPA 414/2012, provido de defletores (quebra-
ondas) internos longitudinais e transversais conforme subitem 4.16.2. da NFPA
414/2012.
Tanque de LGE com capacidade de 780 litros, construído conforme item 4.17.1
da NFPA 414/2012.

BOCAL ENCHIMENTO ÁGUA BOCAL ENCHIMENTO LGE

TANQUE ÁGUA/LGE – MODELO 3D


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TAMPA TANQUE TAMPA TANQUE
ÁGUA LGE

TANQUE LGE

QUEBRA ONDAS
TRANSVERSAL

QUEBRA ONDAS
LONGITUDINAL

TANQUE ÁGUA/LGE – VISTA EXPLODIDA

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Nível Mangueira Nível Eletrônico
LGE LGE

Enchimento LGE Respiro LGE

Bomba/Tanque
Tanque/Bomba

Saída LGE

Inundador
Parabrisa

Nível Mangueira Nível Eletrônico


Água Água

TANQUE ÁGUA/LGE – CONEXÕES

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3.1.2. QUADRO AUXILIAR
Quadro auxiliar construído em aço carbono fixado no chassi por
parafusos de alta resistência 8.8 em pontos estratégicos do chassi para melhor
divisão dos esforços no deslocamento da viatura em terrenos acidentados.

COXINS

VISTA ISOMÉTRICA

VISTA EXPLODIDA

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3.1.3. ESTRUTURA TUBULAR TRASEIRA
Estrutura traseira em tubos de alumínio com capeamento externo em
chapas de alumínio.

VISTA ISOMÉTRICA

VISTA EXPLODIDA

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4. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO DA BOMBA

4.1. PROCEDIMENTO PARA ACIONAMENTO DA BOMBA DE ÁGUA


1. Ligar o CCI.
2. Pressione a tecla “PTO” em um dos painéis eletrônicos.
3. Observe que a pressão no display eletrônico indica 04 BAR.
4. Inicie a operação com a expedição desejada.

Acionamento
PTO

4.2. PROCEDIMENTO PARA DESACIONAMENTO DA BOMBA DE ÁGUA


1. Feche todas as expedições.
2. Desligue a tecla “PTO”.

4.3. PROCEDIMENTO SE A BOMBA DE ÁGUA NÃO APRESENTAR PRESSÃO

Caso o sistema não consiga subir a pressão no início da operação, a causa é


porque existe a entrada de ar ou coluna de ar na tubulação de admissão do
tanque de água. Siga os procedimentos em ordem para evitar que a bomba
trabalhe sem água ou que a bomba de escorva se ative por muito tempo.

1. Verifique o nível de água do tanque através do nível eletrônico instalado


no painel lateral ou dentro do CCI. Também pode ser visualizado pelo
nível de mangueira localizado na lateral esquerda ao lado do painel de
operações.
2. Acione a tecla “PTO” e observe que a bomba de escorva irá atuar por 5
seg. para fazer a retirada de ar do sistema de admissão do tanque. Este
procedimento deve estar jogando agua na saída da escorva. Se no

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processo do acionamento da escorva estiver saindo apenas ar, desligue
a tecla de “PTO” e acione novamente para iniciar a bomba de escorva
até que comece a expulsar agua pelo sistema.

CUIDADO:
NÃO DEIXE A BOMBA DE ESCORVA FUNCIONANDO A
UM TEMPO SUPERIOR À 45 seg. OCASIONANDO PROBLEMAS
DE SOBREAQUECIMENTO NO MOTOR ELÉTRICO.

3. Verifique se a PTO está acionada e movimentando, assim gerando


pressão hidráulica que pode ser visualizada no manômetro abaixo do
tanque hidráulico.
4. Acompanhe visualmente se o motor hidráulico acoplado na bomba de
água apresenta movimentação.

Nível Eletrônico

Manômetro de Pressão
de Óleo

4.3.1. PROCEDIMENTO DE DIAGNÓSTICO BOMBA HIDRAULICA

Caso o manômetro da bomba não apresentar pressão nenhuma no


acionamento da PTO, é recomendado fazer um diagnóstico operando a
bomba variável manualmente para detectar se há algum problema
hidráulico no sistema.

NOTA:
ESTE PROCEDIMENTO SÓ É RECOMENDADO ELIMINANDO TODAS AS
ALTERNATIVAS CITADAS ANTERIORMENTE. CASO NECESSITE REALIZAR
ESTA ETAPA, ENTRE EM CONTATO COM UM REPRESENTANTE DA TRIEL-HT
PARA O ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO.
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Siga os procedimentos descritos abaixo:

1. Ative a PTO.

Acionamento
PTO

2. Acione lentamente o interruptor localizado na lateral da bomba variável.

Bomba Variável

Interruptor Manual

3. Verifique se a pressão no manômetro de óleo sobe.


4. Verifique se a bomba de água está em movimento.

Manômetro de Pressão óleo Movimento Bomba de Água

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5. EXPEDIÇÕES/ADMISSÕES LATERAIS

O CCI é composto por 02 (duas) linhas de expedição de água/espuma, 01 (uma)


em cada lateral, com Ø2.1/2 ” (63,5 mm) complementadas por mangueiras classe 4
(NBR 11861) com Ø ” e 30 m de comprimento, 02 (duas) linhas de admissão com Ø 4”.

5.1.1. LATERAL ESQUERDA (MOTORISTA)

A lateral esquerda é composta por:


 01 (uma) admissão por hidrante localizada no entre eixos com Ø 2.1/2”.
 01 (uma) expedição na lateral do compartimento traseiro com Ø 2.1/2”.
 01 (uma) admissão com Ø 4”, na parte inferior do compartimento traseiro.

Expedição
Ø 2.1/2”

Admissão por
Hidrante Ø 2.1/2”
Admissão Ø 4”

5.1.2. LATERAL DIREITA (CARONA)

A lateral direita é composta por:


 01 (uma) admissão por hidrante localizada no entre eixos com Ø 2.1/2”.
 01 (uma) expedição na parte inferior do compartimento traseiro com Ø 2.1/2”.
 01 (uma) admissão com Ø 4”, também na parte inferior do compartimento
traseiro.
 01 (uma) admissão de LGE com Ø 1.1/2”.

Admissão
de LGE
Ø 1.1/2”

Admissão por
Hidrante Ø 2.1/2” Expedição Ø 2.1/2” Admissão Ø 4”
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5.1.3. OPERAÇÃO EXPEDIÇÕES LATERAIS

As 02 (duas) linhas de expedição de água/espuma, 01 (uma) em cada lateral,


com Ø2.1/2 ” (63,5 mm) complementadas por mangueiras classe 4 (NBR 11861) com
Ø2.1/2 e 30 m de comprimento são operadas seguindo o procedimento descrito abaixo:

 Ligue a “PTO”.
 Conecte a mangueira Ø2.1/2 ” em uma das laterais.
 Conecte o esguicho na outra ponta da mangueira e verifique se a mesma
encontra-se totalmente fechada.
 Abra a válvula de expedição correspondente.
 Diminua pressão manualmente no painel eletrônico até +- 04 BAR.
 Abra o esguicho lentamente até a sua completa abertura.
 Aumente a pressão manualmente até a pressão desejada.

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5.2. BOMBA DE INCÊNDIO

Bomba de incêndio acionada por motor hidráulico, tipo centrífuga, simples


estágio, projetada para serviço de emergência com confiabilidade.

Fabricante: SIDES
Modelo: SB 10 6000
Vazão: 1500 GPM
Peso (aprox.): 90 kg

A bomba consiste em dois componentes principais:


- Propulsor ou rotor que suga o líquido em alta velocidade e o faz seguir por sua
periferia, sob força centrífuga, passando pela voluta.
- Voluta que recebe o líquido em movimento e transforma a energia cinética do líquido
em energia potencial (pressão e fluxo).
O líquido descarregado pelo rotor é coletado pela voluta cuja seção de passagem,
aumenta. O aumento na área causa um decréscimo gradual na velocidade e aumenta a
pressão gerada pela força centrífuga.
A bomba pode sugar:
a) Água doce
b) Água do mar
Em todos esses casos, sempre se certifique de que a água bombeada esteja limpa.

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5.2.1. CAVITAÇÃO

A cavitação pode danificar o rotor e outros


componentes, prejudicando o desempenho da
bomba e reduzindo sua capacidade de fluxo.
A cavitação ocorre quando a bomba é
forçada a expulsar um fluxo maior do que está
recebendo, criando bolhas no vácuo formado no
rotor. Isto significa que o operador está tentando
bombear mais água do que a bomba está
recebendo.

Sinal de Cavitação:

 Pressão de descarga: com um funcionamento normal, um aumento de RPM irá


aumentar a pressão e o volume de descarga da bomba. Quando o aumento no
RPM não provocar aumento na pressão de descarga, é um sinal que a cavitação
está prestes a ocorrer.

Para eliminar a cavitação, o operador deve estar atento. Alta altitude e


temperatura de água elevada contribuem para a cavitação. As bombas são
selecionadas com temperaturas e pressões atmosféricas standard. Quando estas
condições variam, a capacidade máxima pode ser afetada.

5.2.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A bomba centrífuga SIDES requer pouca manutenção, porém, muito importante.


A manutenção preventiva requer pouco tempo e consiste em testes de vazamentos,
lubrificação e limpeza.
Os procedimentos descritos são usados para condições normais. Em condições
extremas é indicado revisar o programa de manutenção preventiva.

SEMANALMENTE:

 Sempre verifique o que segue antes de operar:


o Alinhamento do acoplamento.
o Fixação da bomba e componentes.

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MOTOR ACOPLAMENTO BOMBA

MENSALMENTE:
A manutenção semanal consiste em:

 Luzes Indicadoras de Alerta da Bomba:


o Mude para a operação de não bombeamento e verifique se os
indicadores estão desligados.
o Verifique os indicadores na cabine e no painel de controle.
o Substitua os indicadores com mau funcionamento.

 Manutenção de Válvulas:
o O funcionamento correto das válvulas garante uma boa operação da
bomba. Portanto, se faz necessário realizar uma manutenção preventiva
nas válvulas, como, por exemplo, lubrificar as partes móveis
periodicamente.

 Controles de Operação da Bomba:


o Opere os controladores de acionamento da bomba para verificar o seu
engate. Verifique se todas as luzes indicadoras funcionam corretamente.

 Inspeção nos Tanques de Água e LGE:


o Inspecione visualmente os tanques de água e LGE. Caso houver algum
detrito, lave os tanques para evitar desgaste da bomba.

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 Montagem da Bomba, Tubulação e Flanges:
o Cheque todas as linhas de tubulação, verificando falta de parafusos, etc.
o Verifique possíveis danos à tubulação e flanges. Substitua ou repare os
itens danificados.

ANUALMENTE

 Verifique o sistema de válvula de alívio e substitua os itens necessários.


 Limpe a bomba de escorva e sua tubulação. Inspecione suas palhetas e
substitua se for necessário.
 Teste de desempenho, incluindo teste de fluxo de expedição.
 Troca de óleo da Bomba.
 Troca de óleo da Bomba de Escorva.

24
5.3. SISTEMA DE DOSAGEM DE LGE

O sistema para a dosagem de LGE (líquido gerador de espuma) SIDES fornece um


método confiável para a produção de espuma de alta qualidade. Composto por válvula
de dosagem, válvula de alívio de pressão, edutor tipo venturi, conexões e tubulação.
Na operação de bombeamento, o movimento de água sob pressão através do
edutor tipo venturi (1) cria um vácuo, sugando o LGE fornecido pelo regulador de
dosagem (5). A válvula do fluxômetro (2) move-se para cima e para baixo conforme o
fluxo, e envolve o fechamento/abertura do regulador de dosagem (5), permitindo
regular o fluxo do LGE. Então, essa mistura é bombeada para as linhas de expedição.
O ajuste de porcentagem de mistura deve ser feito na alavanca localizada no
próprio dosador (5) com a faixa de ajuste de 0 até 10%, normalmente utiliza-se 1%, 3%
ou 6%.

LGE

Solução pré-mistura

Água

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O deslocamento da válvula é controlado pelo fluxo da água, e é também
proporcional ao fluxo de alimentação.
A água sob pressão, impulsionada pela bomba, vai para baixo da válvula e a
empurra para cima, permitindo que ela passe para o circuito de descarga.
A quantidade de LGE sugado através das fendas do distribuidor é proporcional
à quantidade de água fluindo através das válvulas. Esta proporção é automaticamente
mantida constante dependendo do fluxo d’água.

Entrada de LGE

Saída de LGE

Saída de Água

Entrada de Água

Regulador de Dosagem

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5.3.1. MANUTENÇÃO

 REGULADOR DE DOSAGEM (5)

Para uma operação segura do regulador de dosagem, as recomendações a seguir


devem ser obrigatórias.

Após cada uso:


- Realize uma limpeza até que todos os resíduos de espuma sejam removidos.

Se houver risco de congelamento:


- Drene a unidade.

Lubrificação
- A cada três meses, lubrifique o eixo central e as chaves de operação.

Pontos de Lubrificação

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5.4. COMPRESSOR DE AR

O CCI é equipado com um compressor externo para suprir os reservatórios de


ar comprimido do sistema.

Características Técnicas do Compressor


Tensão: 220 v
Deslocamento: 147,5 l/m
Deslocamento: 5,2 pcm
Nº de Estágios: 1
Nº de Pistões: 1
Pressão de Operação Máx.: 120 psi
Volume do Reservatório: 22 litros
Volume de Óleo: 520 ml
Potência do Motor: 2 HP

Compressor de Ar

5.4.1.1. PRINCIPAIS COMPONENTES E SUAS FUNÇÕES

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1. Válvula de Retenção – retém o ar comprimido no interior do reservatório, evitando
seu retorno quando o bloco compressor para.
2. Válvula de Segurança – despressuriza o reservatório em uma eventual elevação da
pressão acima da máxima permitida.
3. Filtro de Ar – retém as impurezas contidas no ar atmosférico em condições normais
aspirado pelo compressor.
4. Manômetro – indica a pressão manométrica no interior do reservatório em lbf/pol² -
barg – psig.
5. Relé Térmico contra Sobrecarga – protege o motor elétrico contra sobrecarga
(localizado ao lado esquerdo no interior da carenagem).
6. Carenagem – protege das partes girantes e elétricas.
7. Bloco Compressor – Aspira e comprime o ar atmosférico.
8. Motor Elétrico – Aciona o bloco compressor.
9. Serpentina de Descarga – Conduz e resfria o ar comprimido.
10. Reservatório de Ar – Acumula o ar comprimido.
11. Rodas – Auxiliam na movimentação do compressor (versão instalada no CCI não
possui rodas).
12. Purgador – Utilizado para retirar o condensado (água) contido no interior do
reservatório.
13. Pé de Borracha – Utilizado para o apoio do conjunto compressor.
14. Plaqueta de Identificação do Reservatório – Indica os dados técnicos do
reservatório.
15. Cabo Elétrico com Plugue – Utilizado para conectar o compressor à rede elétrica.
16. Plaqueta de Identificação/Adesivo informativo – Indica os dados técnicos do
compressor.
17. Orifício para montagem do bico de mangueira ou niple (conector) – Utilizados
para conectara mangueira.
18. Regulador de pressão – Ajusta a pressão na saída.
19. Pressostato – Controla o funcionamento do compressor sem exceder a pressão
máxima de trabalho permitida.
20. Alavanca de Manobras – Auxilia no movimento do compressor (para versão com
rodas).
21. Botão de Partida – Utilizada para ligar o compressor (ON-OFF).
22. Respiro do cárter – Permite a reposição de óleo.
23. Visor de Nível – Indica o nível de óleo.
24. Bujão de óleo – Permite a retirada do óleo lubrificante.

29
5.4.1.2. MANUNTENÇÃO PREVENTIVA

DIARIAMENTE
A. Drene o condensado (água) do interior do reservatório através do
purgador 12.
B. Verifique se ocorre ruído anormal no compressor. Persistindo o problema,
após concluída(s) a(s) ação(es) corretiva(s), entre em contato com assistência
técnica TRIEL-HT.
C. Verifique o nível do óleo (as marcações devem estar entre Máx. e Mín
para o visor de nível 23 e frequência de troca.

D. Troque o óleo do compressor após as primeiras 5 horas de operação. As demais trocas


deverão ser feitas a cada 50 horas de operação ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Utilize
somente o óleo MS LUB SCHULZ código 010.0011-0, facilmente encontrado em
embalagem de 1 litro nos distribuidores autorizados ou POSTOS SAC SCHULZ.
Procedimento de Troca:
- Desconecte o equipamento da energia.
- Remova o bujão de dreno 24 e deixe o óleo escorrer em um recipiente.
- Fixe novamente o bujão.
- Veja o volume de óleo.
- Reponha o óleo através do orifício de alojamento do respiro 22, que se
encontra na parte frontal do cárter.

SEMANALMENTE

A. Limpe a parte externa do compressor e o filtro de ar 3, caso este esteja obstruído


proceda a sua substituição.
B. Verifique o funcionamento da válvula de segurança 2.

QUINZENALMENTE
A. Verifique o aperto dos parafusos de fixação do compressor e ajuste-
os se necessário. Utilize uma ferramenta de acordo com o parafuso.
MENSALMENTE

A. Verifique o funcionamento do pressostato.

TRIMESTRALMENTE

A. Troque o filtro de ar a cada 300 horas de serviço ou trimestralmente (o que


ocorrer primeiro).

A CADA 1000 HORAS OU 9 MESES DE OPERAÇÃO

A. Verifique se ocorre ruído anormal nos componentes internos da unidade


compressora.
B. Inspecione e limpe as válvulas (situadas entre a parte superior do cilindro e a
tampa do mesmo).
30
ANUALMENTE

A. Realize a calibração do pressostato, manômetro e válvula de segurança, em um


órgão credenciado pelo INMETRO. Esta operação deve ser realizada em dispositivo
não acoplado ao reservatório.

NOTA:
Sugerimos não mudar o tipo de óleo. A mudança pode proporcionar contaminação por
incompatibilidade química diminuindo a vida útil do mesmo e causando problemas de
lubrificação.

5.4.1.3. ORIENTAÇÕES E RECOMENDAÇÕES AMBIENTAIS

A. Descarte de Efluente Líquido


A presença de efluente líquido ou condensado de reservatório ou de separador de
condensado não tratado em rios, lagos ou outros corpos hídricos receptores pode
afetar adversamente a vida aquática e a qualidade da água.
O condensado removido diariamente do reservatório ou do separador de
condensado deve ser acondicionado em recipiente e/ou em rede coletora
adequada para seu posterior tratamento.
Dentre os métodos de tratamento podem-se utilizar os físico-químicos, químicos e
biológicos e pode ser efetuado pelo próprio estabelecimento ou através de serviço
autorizado.

B. Drenagem do Óleo Lubrificante da Unidade Compressora


O descarte do óleo lubrificante, proveniente da troca do óleo lubrificante localizado
no cárter do compressor de pistão deve atender os requisitos regulamentares da
ANP (Agência Nacional do Petróleo) e demais requisitos da legislação vigente.

C. Descarte de Resíduos Sólidos (peças em geral e embalagem do produto)


A geração de resíduos sólidos é um aspecto que deve ser considerado pelo usuário,
na utilização e manutenção do seu equipamento. Os impactos causados no meio
ambiente podem provocar alterações significativas na qualidade do solo, na
qualidade da água superficial e do subsolo e na saúde da população, através da
disposição inadequada dos resíduos descartados (em vias públicas, corpos hídricos
receptores, aterros ou terrenos baldios, etc.).

31
NOTA:

Quando o compressor de ar não ligar, favor verificar o relé térmico contra


sobrecarga, localizado ao lado esquerdo no interior da carenagem. Este relé se arma
quando há uma sobrecarga térmica no sistema, desligando o sistema do compressor de
ar. Vários fatores podem influenciar a armação deste relé (Vide manual fabricante). Para
desarmá-lo basta acioná-lo para a posição inicial.

Relé Térmico Contra Sobrecarga

32
5.5. UNIDADE DE PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO

O CCI é equipado com um dispositivo indispensável para o funcionamento do


sistema pneumático e aumento da vida útil dos equipamentos e seus componentes. O
conjunto de preparação de ar comprimido filtra, regula a pressão e lubrifica o ar
comprimido, funções básicas para garantir uma excelente preparação do ar comprimido
antes da sua utilização no sistema pneumático.
A unidade de preparação do ar comprimido encontra-se fixado ao lado da central
de válvulas pneumáticas.

 Componentes da unidade de preparação do ar comprimido:


Manopla de Regulagem (+ e -) e
Trava de Proteção
Cúpula Visora

Controle de Lubrificação

Bujão de Reabastecimento
Trava de Segurança
Manômetro

Dreno Manual
Semi Automático

33
5.6. CIRCUITO ÓLEO BOMBA-MOTOR

A bomba e o motor da série 90 (Sauer Danfoss) são utilizados em conjunto no


circuito hidráulico de óleo. A bomba está localizada logo atrás da cabine instalada na
tomada de força do CCI e o motor hidráulico está localizado na traseira da viatura
acoplado a bomba de incêndio.

Motor Hidráulico Bomba Hidráulica

BOMBA HIDRAULICA VARIAVEL SAUER 90 R 180

Deslocamento: 180 cm³/rev


Fluxo (velocidade nominal): 468 l/min
Torque (deslocamento máximo): 2,87 Nm/bar
Pressão máxima de trabalho: 450 bar
Pressão máxima: 480 bar
Rotação mínima de entrada: 500 RPM
Rotação nominal: 2600 RPM
Rotação máxima: 2850 RPM

MOTOR HIDRAULICO SAUER SERIE 90 M 130CC

Deslocamento máximo: 130 cm³/rev


Rotação contínua (desloc. máx.): 3100 RPM
Rotação máxima (desloc. máx): 3400 RPM
Pressão contínua: 420 bar (6000 psi)
Pressão máxima: 480 bar (7000 psi)
Fluxo nominal (desloc. máx., rotação nom.): 403 l/min
Fluxo máximo (desloc. máx., rotação máx.): 442 l/min

34
Óleos recomendados:
- Lubrax Hydra XP 68
- Shell Tellus
Obs.: Caso o óleo utilizado não seja algum dos recomendados acima, deve-se utilizar
um óleo com as características conforme abaixo.

35
36
37
5.6.1. MANUTENÇÃO CIRCUITO BOMBA-MOTOR

Algumas medidas devem ser tomadas para que o sistema hidráulico bomba-
motor funcione corretamente.
 Recomenda-se realizar uma análise no óleo do sistema antes do seu
funcionamento. O grau de limpeza exigido pelos componentes hidráulicos
Sauer é 22/18/13 conforme ISO 4406.
 Caso houver necessidade da troca do óleo, deve ser realizada uma limpeza no
sistema para que não haja contaminação do óleo.

 A troca do filtro deve ser realizada após as primeiras 100 horas de trabalho e
depois a cada 200 horas ou sempre que o indicador de saturação sinalizar a
necessidade de troca.

 Deve ser verificado periodicamente se o trocador de calor está em pleno


funcionamento, para que o sistema não opere em temperatura elevada.
 O nível de óleo no tanque deve ser monitorado e mantido no nível indicado
conforme imagem abaixo.

Nível de Óleo Indicado

38
5.6.1.1. TROCA DE ÓLEO DO SISTEMA

A troca de óleo do sistema hidráulico deve ser realizada após as primeiras 100
horas de operação e as próximas trocas a cada 200 horas de operação ou um ano, o
que ocorrer primeiro.
Para a troca de óleo, os passos abaixo devem ser seguidos:

 Drene todo o óleo do reservatório retirando o tampão do dreno na parte


inferior do reservatório.

Dreno do Reservatório

 Desconecte as mangueiras indicadas na imagem abaixo (localizadas na parte


inferior do tanque acima do carretel de mangotinho) e drene todo o óleo das
mangueiras.

Desconecte as
Mangueiras

 Retire a mangueira que se encontra atrás das mangueiras de pressão e retorno


do motor hidráulico e drene todo o óleo da mesma.

Desconecte a
Mangueira

 Após a drenagem de todo o óleo do sistema, reconecte as mangueiras e


preencha o reservatório com o óleo recomendado até o nível indicado.
 A quantidade de óleo de um reservatório irá alimentar todo o sistema, ligando
a PTO.
 Verifique se o motor hidráulico está em funcionamento visualizando se o
acoplamento está rotacionando. Caso o motor hidráulico não esteja ligado,
desligue e ligue a PTO e verifique novamente.

39
 Após verificado que o motor hidráulico está em funcionamento, preencha o
nível do reservatório conforme indicado.

5.6.1.2. TROCA DO FILTRO DE SATURAÇÃO DO TANQUE HIDRÁULICO

A função do filtro de saturação é fazer a retirada da umidade do sistema


hidráulico.
A troca do filtro deve ser realizada sempre que a sílica gel mudar de cor, do azul
para o rosa, indicando a necessidade da troca.

O filtro do tanque hidráulico encontra-se fixado na tampa superior do tanque


de óleo.

40
5.6.1.3. INSPEÇÃO VISUAL NO CIRCUITO BOMBA-MOTOR

Recomenda-se realizar uma inspeção visual periodicamente para certificação


de que não haja vazamentos de óleo. Se verificado vazamento de óleo no circuito, uma
manutenção mais detalhada será necessária entrando em contato com a assistência
técnica.
As conexões das mangueiras com a bomba e com o motor são as partes críticas
do circuito quanto a vazamentos.

Conexões no Reservatório Conexões no Filtro Conexões no Trocador de Calor

Conexões na Bomba Hidráulica

Conexões na parte inferior do


Conexões no Motor Hidráulico
tanque de água
41
5.7. SISTEMA EJETOR AUTOMÁTICO

O sistema ejetor automático tem como principal objetivo a ejeção automática


do cabo de energia (Auto Eject) e da mangueira de ar (Air Eject), localizados no para-
choque traseiro do CCI. Quando o sensor detecta a partida do motor, o plug da tomada
ejeta o cabo para longe do caminhão, eliminando o risco de romper o cabo. Depois da
ejeção do cabo, a tampa à prova de intempéries encaixa na posição sobre a entrada de
energia ou pneumática.

Auto Eject (Elétrico)

O Auto Eject é uma linha de energia de desconexão automático completamente


selado. Isso evita a contaminação do mecanismo por poeira e detritos garantindo uma
vida longa mesmo quando é utilizado em ambientes severos.

Características

Super 30 Auto Eject, 3 pinos, 240/24V, 30A

Air Eject (Pneumático)

O Air Eject é especialmente projetado para, quando o sensor detectar a partida


do motor do CCI, desconectar automaticamente a linha de ar conectada a ele.

Manutenção do Air Eject

O Air Eject é um dispositivo produzido para operar por muito


tempo e requer limpeza e lubrificação.
É sugerido que o conjunto do cilindro seja inspecionado
regularmente, limpo e lubrificado, no mínimo, uma vez a cada seis
meses.
Em condições onde a exposição a poeiras e
ambientes severos seja mais frequente, recomenda-
se que a limpeza e a lubrificação sejam feitas com
mais frequência.

NOTA: A pressão externa que alimentará o sistema de ar não deve exceder 8 BAR.

42
5.8. SISTEMA DE TENSÃO ELÉTRICA DO CCI

As baterias do caminhão podem ser carregadas pelo carregador de bateria


alimentado pelo sistema elétrico eject. A tensão enviada alimenta o caminhão, o
carregador de bateria e o compressor.
Os componentes elétricos deste sistema, saem de fábrica ajustados para
entrada de 220 v, caso seja necessário a utilização de alimentação do sistema em 110 v,
no carregador de baterias a chave seletora 110/220 deverá ser ajustada.

IMPORTANTE:
O compressor de ar funciona apenas em 220 v, caso seja nescessário a
utilização de alimentação elétrica 110 v, o compressor de ar deverá ser desligado.

A TENSÃO DO CCI ESTÁ AJUSTADA PARA TENSÃO DE 220 v.

Caso a tensão da rede for elétrica for 110 v fazer a mudança de tensão
conforme imagem abaixo.

43
6. OPERAÇÃO

6.1. PAINEL DE OPERAÇÃO LATERAL

Os instrumentos encontram-se no painel rebaixado, para possibilitar um


perfeito ângulo de visão do operador. Todas as manobras podem ser feitas com o
operador situado ao nível do solo. O painel de comando possui iluminação própria
para operação.
Todos os instrumentos do painel lateral encontram-se identificados com suas
respectivas funções.

1 2 3 4

6 7
5

ITEM DESCRIÇÃO FUNÇÃO


1 MANÔMETRO ÁGUA Indica Pressão da água
2 VACUÔMETRO Indica o vácuo da admissão
3 MANÔMETRO CILINDRO PQS Indica Pressão no cilindro de PQS
4 MANÔMETRO CILINDRO N2 Indica Pressão no cilindro de nitrogênio
5 CONTROLADOR ELETRÔNICO Painel principal de operação
6 NÍVEL DE ÁGUA Indica nível de água
7 NÍVEL DE LGE Indica nível de LGE

44
6.1.1. MÓDULO DE COMANDOS ELETRÔNICOS
1 2 5 6 7 8

4
12 13 14 15
10 17

11 16

18
33
19

32
20

30 31 29 27 25 23 21

28 26 24 22

ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO


1 Menu 18 Despressuriza PQS
2 LED Eject pneumático conectado 19 Limpeza PQS
3 LED Eject elétrico conectado 20 Iluminação Comp. Traseira
4 LED PTO conectada 21 Iluminação Comp. Dianteira (Opcional)
5 Display 22 Canhão PQS
6 LED Tanque LGE vazio (Opcional) 23 Farolete Traseiro
7 LED Tanque água vazio (Opcional) 24 Carretel PQS
8 LED indicador de falha no módulo 25 Farolete Dianteiro (Opcional)
9 Setas “Aumentar” e “Diminuir” 26 Pressuriza PQS
10 PTO – Geral Bombeamento 27 Iluminação Painel
11 Tanque Bomba 28 Pressuriza N2
12 Bomba Tanque 29 Bitonal (Opcional)
13 Dispersadores 30 Escorva
14 Protetor do Para Brisa 31 Cúpulas
15 Farolete Canhão Superior (Opcional) 32 Estrobos
16 LGE 33 Admissão
17 Limpeza LGE

45
Função das teclas do módulo eletrônico:

1 Menu: A tecla menu abrange referências como hora/data, horímetro de bomba


(pressionando a tecla Menu por 5 segundos), luminosidade do display e outras
funções.
2 LED Eject pneumático: LED indicador do injet pneumático (ligado/desligado).
3 LED Eject elétrico: LED indicador do injet elétrico (ligado/desligado).
4 LED PTO: LED indicador acionamento da PTO.
5 Display: Display mostrador.
6 LED Tanque LGE vazio (Opcional): Opcional não incluso.
7 LED Tanque água vazio (Opcional): Opcional não incluso.
8 LED indicador de falha no módulo: Acende quando ocorre alguma falha no
módulo eletrônico.
9 Setas “Aumenta” e “Diminui”: Aumenta e diminui a função selecionada.
10 PTO Geral Bombeamento: Acionamento da PTO = Aciona sistema hidráulico.
Quando acionada, automaticamente, a válvula tanque bomba é aberta.
11 Tanque Bomba: Abre a válvula tanque bomba (bomba succiona água do
tanque). Esta válvula abre automaticamente quando a PTO é acionada.
12 Bomba Tanque: Acionamento da válvula bomba tanque (sucção da bomba para
o tanque). Habilitada após o acionamento da tecla “Admissão”.
13 Dispersadores: Acionamento dos dispersadores.
14 Protetor Para-Brisa: Aciona a bomba do protetor de para-brisa.
15 Farolete Canhão Superior (Opcional): Opcional não incluso.
16 LGE: Aciona a válvula do tanque de LGE para a bomba.
17 Limpeza LGE: Aciona a válvula de limpeza do sistema de LGE.
18 Despressuriza PQS: Aciona a válvula de despressurização de PQS.
19 Limpeza PQS: Aciona a válvula de limpeza do sistema de PQS.
20 Iluminação Compartimento Traseira: Liga/desliga a iluminação no
compartimento traseiro.
21 Iluminação Compartimento Dianteira (Opcional): Opcional não incluso.
22 Canhão PQS (Opcional): Opcional não incluso.
23 Farolete Traseiro: Liga/desliga o farolete traseiro.
24 Carretel PQS: Acionamento do carretel de PQS.
25 Farolete Dianteiro (Opcional): Opcional não incluso.
26 Pressuriza PQS: Pressurização do PQS.
27 Iluminação Painel: Liga/desliga a iluminação do painel.
28 Pressuriza N2: Pressurização do Nitrogênio (N2).
29 Bitonal (Opcional): Opcional não incluso.
30 Escorva: Aciona a escorva.
31 Cúpulas: Liga/desliga as cúpulas.
32 Estrobos: Liga/desliga os Estrobos.
33 Admissão: Libera o acionamento da escorva e da válvula bomba tanque.

Nota:
Os itens opcionais não constam no CCI, podendo ser instalados entrando em contato com
a empresa TRIEL-HT.

46
6.2. PAINEL DE OPERAÇÃO DA CABINE

Painel de operação situado na cabine com 01 (um) indicador de nível de água,


01 (um) indicador de nível de LGE, 04 (quatro) manômetros indicadores de pressão,
(02) joysticks de controle para o canhão monitor de para-choque e de teto e 01 (um)
painel multiplexado com comandos elétricos.

2
7
3
4
5
6
8 9 10 12

11 13

ITEM DESCRIÇÃO FUNÇÃO


1 NÍVEL DE ÁGUA Indica nível de água
2 NÍVEL DE LGE Indica nível de LGE
3 MANÔMETRO ÁGUA Indica Pressão da água
4 VACUÔMETRO Indica o vácuo da admissão
5 MANÔMETRO CILINDRO PQS Indica Pressão no cilindro de PQS
6 MANÔMETRO CILINDRO N2 Indica Pressão no cilindro de nitrogênio
7 JOYSTICK CANHÃO TETO Acionamentos do canhão de teto
8 GERAL DO CANHÃO Habilita funcionamento do canhão de teto
9 POSIÇÃO ZERO DO CANHÃO Retorna o canhão para posição de descanso
10 FAROLETE DO CANHÃO Liga faroletes do canhão e teto
11 CONTROLADOR ELETRÔNICO Painel principal de operação
12 INDICADOR POSIÇÃO CANHÃO PARACHOQUE Visualiza posição canhão de para-choque
13 JOYSTICK CANHÃO DE PARACHOQUE Acionamentos canhão de para-choque

47
6.3. ENCHIMENTO DO TANQUE DE ÁGUA

O enchimento do tanque pode ser feito seguindo qualquer um dos


procedimentos descritos abaixo.

6.3.1. POR GRAVIDADE

O enchimento do tanque por gravidade é feito pelo bocal existente no convés


do tanque conforme imagem abaixo.

Bocal Tanque de Água

Bocais de Enchimento por Gravidade

6.3.2. SUCÇÃO EM MANANCIAL

O enchimento poderá ser feito através de mananciais, lagos, rios, poços, piscinas, etc.

 Aproximar o máximo à viatura do manancial e em local seguro.


 Evitar um desnível maior de que três metros.
 Conectar o mangote na linha de admissão Ø 4” em uma das laterais do CCI.
 Conectar o ralo na extremidade oposta do mangote, e mergulhe-o na água, a
parte posterior do engate deverá ficar submerso no mínimo a SESSENTA
CENTÍMETROS abaixo do nível da água.
 Certifique-se que todas as válvulas de expedição encontram-se fechadas.
 Use toda a precaução para manter o ralo livre de lodos, areias, folhas, pedras
ou outros materiais que possam prejudicar o sistema.

48
Linha de Sucção Ø 4” Linha de Sucção Ø 4”
(Lado Motorista) (Lado Carona)

OBS.: Os mangotes podem ser conectados, quando necessário, formando um


comprimento total de 6 m.

 Acione a PTO.
 Após os passos descritos anteriormente, aciona-se a tecla “Admissão” no painel
eletrônico.
 Faça o procedimento de escorva (conforme item 6.5).
 Pressione a tecla “Bomba Tanque” para iniciar a sucção para o tanque.

Bomba Tanque

Admissão
 Quando o tanque estiver cheio, pressione a tecla “Bomba Tanque” novamente
para cessar a sucção.

Caso ocorra o fenômeno de Cavitação recomenda-se a seguinte providência:

 Diminuir a pressão manualmente no módulo (recomenda-se utilizar a pressão


de 3 bar para o procedimento de sucção).
 Restringir a vazão nas saídas da bomba.

Caso não ocorra coluna de água, recomenda-se a seguinte providência:


 Verifique se existe a entrada de ar no sistema hidráulico.
 Verifique se o mangote encontra-se totalmente submerso.

NOTA:
O nível de água pode ser monitorado nos indicadores de nível de água no painel interno
e no painel externo do CCI.
49
6.4. ENCHIMENTO DO TANQUE DE LGE

O enchimento do tanque de LGE pode ser feito por gravidade no bocal


localizado no convés do tanque do CCI.

Bocal Tanque
de LGE

Bocais de Enchimento por Gravidade

Admissão de
LGE Ø 1.1/2”

Ao proceder com o enchimento do tanque de LGE pela linha de ADMISSÃO na


lateral da viatura, a boca de enchimento por gravidade deve ser aberta para que haja
saída de ar do tanque, evitando sobre pressão no tanque.

NOTA:
Recomenda-se utilizar até 2 bar de pressão para o enchimento do tanque de LGE.

50
6.5. ESCORVA

Tem por finalidade eliminar toda e qualquer quantidade de ar localizado na


linha de admissão da bomba de incêndio, permitindo o seu perfeito funcionamento, e
inclusive possibilitando a alimentação da bomba por mananciais localizados em níveis
inferiores à mesma.

Operação de Escorvamento:

 Antes de começar a operação certifique-se que todas as válvulas estão


fechadas.
 Acione a tecla “PTO”.
 Pressione a tecla “Admissão” no painel eletrônico, automaticamente, liberando
a operação de escorva.
 Pressione a tecla “Escorva” no comando eletrônico (note que a escorva irá
acionar expulsando o ar da tubulação).

Admissão

Escorva

 Quando a escorva começar a expulsar água, pare o procedimento e verifique se


o manômetro de água indica pressão.
 A bomba irá acelerar automaticamente até a pressão setada.
 Caso não houver pressão maior que 1 bar em 15 segundos a bomba se
desligará automaticamente devendo-se recomeçar o processo (desacionando e
acionando novamente a PTO).

No caso do escorvamento não se der em 45 segundos, pare a operação e


procure entradas de ar no sistema hidráulico. A escorva desligará automaticamente
após 45 segundos ou quando requerida pressionando a tecla “Escorva”.

NOTA:
A escorva é acionada automaticamente quando a PTO é acionada por 5
segundos.

51
6.6. DISPERSADORES

Os dispersadores tem a função de proteger a parte inferior do CCI dispersando


água. Instalados um na parte frontal inferior do CCI e outro logo a frente do eixo
traseiro.

Dispersador Traseiro

Dispersador Frontal

O acionamento é feito no painel eletrônico. Com a PTO ligada pressione a tecla


“Dispersadores” a válvula abre e o fluxo se inicia.

Dispersadores

NOTA:
Os dispersadores possuem acionamento automático quando a temperatura
alcançar 65°C, medida através do sensor de temperatura localizado na tubulação.
Isso só ocorre quando há um erro de operação e o sistema de bombeamento fica
ligado por um longo período sem utilização de saídas de água.
52
6.7. PROTETOR DE PARA-BRISA

O protetor de para-brisa tem função de inundar o para-brisa da viatura com


água do reservatório através da motobomba centrífuga.
Bocal de Recalque (tubulação
que vai para o para-brisa)

Motor
Bocal de Sucção

Bomba

O acionamento da bomba para inundar o para-brisa é feito no painel eletrônico


na tecla “PROT. PARA-BRISA”.

Prot. Para-Brisa

Acionando a tecla “PROT. PARA-BRISA”, a água será bombeada pela tubulação


até alcançar o tubo superior ao para-brisa, onde será expedida, protegendo o para-
brisa contra o calor e limpando a espuma residual do canhão de teto.

53
6.8. DOSAGEM DE LGE

Acionando a tecla “LGE” no painel eletrônico, automaticamente, a válvula de


passagem do tanque para a bomba de LGE e a válvula do respiro do tanque de LGE
serão abertas.

LGE

A regulagem da porcentagem da mistura é feita no regulador de dosagem,


normalmente, utilizando 1%, 3% ou 6%.
O sistema é fixado em fabrica em 6%, caso seja necessário alterar a
porcentagem de dosagem de LGE, deverá ser mudada a posição da alavanca seletora
(imagens abaixo).

Após a regulagem do LGE, abre-se a expedição com que se deseja trabalhar.

NOTA:
O nível do tanque de LGE pode ser monitorado nos indicadores no painel interno da
cabine e no painel externo da viatura.

54
6.9. LIMPEZA DA TUBULAÇÃO

A limpeza da tubulação deve ser feita, obrigatoriamente, após o uso do LGE


para que não haja danos em consequência dos resíduos nas conexões e na tubulação.
Pressionando a tecla “Limpeza LGE” no módulo eletrônico, automaticamente,
fecha-se a válvula de passagem do tanque para a bomba de LGE e a válvula do respiro
do tanque de LGE e após 3 segundos, abre-se a válvula de limpeza de LGE.
Abra todas as linhas de saída de água, uma por vês, canhão superior, canhão de
para-choque, expedições. Deixe aberto até que não se detecte mais espuma.

Limpeza LGE

6.10. SISTEMA DE PQS

O CCI possui sistema de Pó Químico Seco (PQS) de 200 kg no compartimento


traseiro composto por: reservatório de pó químico seco (PQS) de 200 kg, 01 (um)
cilindro de nitrogênio com capacidade de 40 litros, válvulas, mangueiras e demais
acessórios.

Cilindro de PQS

Cilindro de N2
40L

Cilindro de N2
Cilindro de PQS 200kg (convés do CCI)

55
6.10.1. PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PQS

Para operar o sistema de PQS de forma correta e com segurança, os passos


abaixo descritos devem ser seguidos:
 Por motivos de segurança, o botão “Pressuriza N2” deverá ser pressionado 02
(duas) vezes em menos de 2 segundos.

Pressuriza N2

 A válvula de pressurização de
Nitrogênio (N2) se abrirá
lentamente.

Alavanca Manual

 Selecione em um dos módulos eletrônicos o botão “Pressuriza PQS”.

Pressuriza PQS

 O comando “Pressuriza PQS” abre a válvula localizada na parte inferior do


cilindro.
 Verifique se a pressão de operação está aumentando no tanque através do
manômetro. Somente liberar a saída de pó após o manômetro indicar 15 bar.
 Selecione a tecla da expedição que se deseja, ou “Carretel PQS” ou “Canhão
PQS” no painel eletrônico.
 O sistema funcionara com mais eficiência, se a liberação de pó for feita de
forma intermitente (4 segundos aberto, 4 segundos fechado).

56
Canhão PQS

Carretel PQS

6.10.2. REABASTECIMENTO CILINDRO DE PQS

O reabastecimento do cilindro de PQS deve ser feito por gravidade, seguindo o


procedimento abaixo:

 Abra a válvula de despressurização do cilindro pressionando a tecla


“Despressuriza PQS”.
 Certifique-se de que não haja pressão residual no cilindro.

Despressuriza PQS

Tampa Superior
 Retire a tampa superior do cilindro.
 Abasteça o cilindro de PQS 200
kg.(recomenda-se utilizar um funil com
peneira para evitar que qualquer
material externo vá para o cilindro).
 Coloque a tampa superior do cilindro.

57
6.10.3. LIMPEZA DO SISTEMA

Após a operação com o sistema de PQS, a limpeza da tubulação deve ser feita
obrigatoriamente, garantindo a integridade do sistema. Se a limpeza não for realizada
ou for realizada parcialmente, as tubulações e equipamentos podem sofrer danos com
os resíduos de pó restantes na tubulação.

Para realizar a operação de limpeza do sistema de PQS, os passos abaixo devem


ser seguidos:

 Selecione a tecla “Pressuriza N2”. A válvula de pressurização de N2 se abrirá


lentamente.
 Selecione a tecla “Limpeza PQS” para iniciar a limpeza no sistema de PQS. Com
a tecla selecionada, a válvula de limpeza de PQS se abre.

Pressuriza N2

Limpeza PQS

 LIMPEZA DO CANHÃO MONITOR:


Para realização do procedimento de limpeza, selecione a tecla “LIMPEZA PQS”,
e selecione a tecla “CANHÃO PQS” de forma intermitente até a que não seja mais
expelido pó pelo canhão.

 LIMPEZA CARETEL DE MANGOTINHO:


Para realização do procedimento de limpeza, selecione a tecla “LIMPEZA PQS”, e
selecione a tecla “CARRETEL PQS” , e através da válvula do esguicho de pó fazer a
liberação de forma intermitente até que não seja mais expedido pó pelo esguicho.

58
 DESPRESSURIZAÇÃO DO SISTEMA:
Após a realização da limpeza deve-se realizar a despressurizarão do sistema,
selecionando a tecla “DESPRESSURIZA PQS” até que o fluxo de gases acabe.
 Feche a válvula manual do cilindro de N2.
 Abra a válvula de “ DESPRESSURIZAÇÃO” das linhas de mangueiras de alta
pressão.

NOTA:
Após o uso do sistema de PQS, verifique a pressão de N2 restante no cilindro.
Caso a pressão seja menor que 150 bar, o cilindro deverá ser substituído para garantir o
perfeito funcionamento no próximo uso do sistema.

OBS.: Com a válvula de limpeza acionada, automaticamente a válvula de pressurização


de PQS irá fechar e ficará impossibilitada de abrir no período de limpeza.

6.10.4. CARRETEL DE MANGOTINHO

Carretel de mangotinho em alumínio, com


mangueira de Ø 1” x 30 m de comprimento
localizado na lateral esquerda da viatura.
 Temperatura de trabalho de -51°C
até 121°C.
 Pressão de até 1000 psi (69 bar).
Carretel de Mangotinho

NOTA:
Para utilização do carretel de mangotinho, a mangueira deve ser totalmente
desenrolada para garantir o perfeito fluxo do pó.

59
6.10.5. DIAGRAMA SISTEMA DE PQS 200kg

60
6.10.6. MANUTENÇÃO E VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS

Em geral, o sistema não necessita manutenção importante. O tanque e os


cilindros de nitrogênio obedecem à regulamentação em vigor e devem ser enviados
para teste de acordo com a mesma.

Tanque: Cada 5 anos


Cilindros: Na primeira recarga efetuada após 5 anos do teste precedente, sem que o
período entre os dois testes ultrapasse 10 anos.

VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS

ANTES DE UTILIZAR
 Verifique as fixações e conexões do cilindro.
 Verifique a fixação na estrutura do CCI.

SEMANALMENTE
 Opere todas as alavancas algumas vezes.
 Verifique as mangueiras de baixa e alta pressão.

MENSALMENTE
 Verifique a pressão do cilindro.

ANUALMENTE
 Substitua o pó, se necessário, verificando as pressões do sistema.
 Substitua ou abasteça o cilindro de nitrogênio utilizado.
 Verifique todas as mangueiras e substitua caso necessário.

CADA 3 ANOS
 Esvazie o tanque de pó e substitua (caso não tenha sido utilizado).
 Faça uma limpeza geral do sistema (tanque, mangueiras e conexões).

61
6.11. CANHÃO MONITOR DE PARACHOQUE

Canhão monitor de para-choque instalado no para-choque dianteiro na parte


central da cabine do CCI, protegido contra impactos diretos e, permitindo o
basculamento da cabine, se necessário. Dotado de sistema de acionamento com
comando por joystick pelo próprio operador da cabine.

Fabricante: AKRON
Modelo: FIREFOX
Vazão: 0-500 gpm (0-1420 l/min)
Alimentação: Elétrica (12/24 vdc)
Conexão de entrada: 2” – 11 BSP Fêmea Canhão Monitor FIREFOX
Conexão de saída: 2.1/2” (65 mm)
Movimento horizontal: 180 º
Movimento vertical: -45º abaixo e 90º acima da horizontal
Peso (aprox.): 31 lbs (17,7 kg)

ATENÇÃO
O fluxo máximo é 500 gpm (1900 l/min) e a pressão máxima 200 psi (14 bar) no
esguicho. A operação do Canhão Monitor Firefox excedendo esses limites pode causar
danos ao equipamento.

6.11.1. OPERAÇÃO

O canhão é acionado pelo próprio comando do joystick instalado no painel


interno da cabine. Porém, para a habilitação do joystick, a PTO deve estar engatada.
Para realizar o engate da PTO, o botão “PTO” no painel de comando eletrônico
deve ser pressionado, liberando o uso do joystick do canhão.

Acionamento
PTO

62
6.11.2. JOYSTICK

O Joystick instalado no painel da cabine do CCI permite que o Canhão Monitor


Firefox seja controlado pelo operador do CCI, pois está ao seu alcance.
O joystick é proporcional no eixo X e Y. Empurrando o joystick para a frente vai
baixar o bico esguicho do canhão. Puxando o joystick para trás irá levantar o bico
esguicho do canhão. Movendo o joystick para a direita vai girar o canhão para a direita.
Movendo o joystick para a esquerda irá girar o canhão à esquerda. O interruptor
"gatilho" é usado para abrir e fechar a válvula de descarga de água / espuma. Apertando
o gatilho vai abrir a válvula, e libertando o gatilho vai fechar a válvula. A válvula pode
ser colocado em uma condição permanentemente aberta "clicando duas vezes" o gatilho.
A próxima ativação do gatilho vai devolvê-lo à operação momentânea normal. No topo
do joystick é um interruptor de polegar utilizada para controlar o padrão do bico
esguicho do canhão. Movendo o interruptor polegar à direita vai passar o bico padrão
para a posição de fluxo direto. Movendo o interruptor de polegar para a esquerda, para
mover o bico padrão no sentido da posição de neblina. Em ambos os casos, o bico
padrão irá parar quando o interruptor polegar retorna à posição central, ou o padrão do
bico atingir toda a extensão do seu curso. Isto permite o operador ajuste o padrão de
descarga continuamente ajustável.

Comando de Jato Sólido/Neblina

Gatilho da Válvula de água

63
6.11.3. MANUTENÇÃO

O Canhão Monitor Firefox requer pouca manutenção. Deve ser mantido limpo,
principalmente de poeiras que podem danificá-lo. Todos os controles devem ser
checados periodicamente. Qualquer parte danificada ou inoperável deve ser reparada
ou substituída imediatamente.

Seu monitor e bocal FireFox devem ser inspecionados antes e depois de cada
uso, para garantir que esteja em boas condições operacionais. Periodicamente, um
incidente imprevisto ocorre quando o FireFox é usado de maneira inconsistente com
as práticas operacionais padrão. Uma lista parcial do uso incorreto potencial inclui:
• Operando acima da pressão nominal máxima e vazão.
• Exposição prolongada a temperaturas acima de 130 ° F ou abaixo de -
25 ° F.
• Operando em um ambiente corrosivo.
• O bocal FireFox atingiu um objeto fixo durante a operação ou
transporte.
• Outro uso inadequado que pode ser exclusivo para seu ambiente
específico.
Também há muitos sinais de que indicam que o monitor precisa de reparo,
como:
• Controles inoperantes ou difíceis de operar.
• Desgaste excessivo.
• Baixo desempenho de descarga.
• Vazamentos de água.
Se alguma das situações acima for encontrada, o FireFox deve ser retirado de
serviço, reparado e testado por um técnico qualificado antes de ser colocado
novamente em serviço.

64
6.12. CANHÃO MONITOR DE TETO

Canhão monitor de teto instalado na parte superior da cabine do CCI, protegido


contra impactos diretos e, permitindo o basculamento da cabine, se necessário.
Dotado de sistema de acionamento com comando por joystick pelo próprio operador
da cabine.

Fabricante: SIDES
Vazão: 1000 GPM

6.12.1. OPERAÇÃO

O canhão de teto é acionado pelos próprios comandos do joystick instalado no


painel interno da cabine. Porém, para a habilitação do joystick, a PTO deve estar
engatada. Para realizar o engate da PTO, o botão “PTO” no painel eletrônico deve ser
pressionado, liberando o uso do joystick do canhão.

Acionamento
PTO

Este canhão funcional oferece seleção de fornecimento de saída total/parcial e


uma variação na forma do jato entre jato sólido e neblina para a formação do tapete
de espuma. A operação ergonômica manual é possível através de volantes em caso de
emergência.

65
É igualmente possível mudar de ESPUMA para ÁGUA, e vice-versa, ou utilizar o
canhão com PQS, seguindo as instruções do item 6.10 para a pressurização de forma
correta do PQS.

Posição Zero do Canhão

Interruptor
Liga/Desliga Faroletes do Canhão

Indicativo de Monitor Indicativo de Meia Vazão


Ativo ativado

Jato Sólido

Vazão Total e Meia


Vazão

Jato Difuso
(Neblina)

66
6.12.2. MANUTENÇÃO

O Canhão Monitor SIDES requer pouca manutenção. Deve ser mantido limpo,
principalmente de poeiras que podem danificá-lo. Todos os controles devem ser
checados periodicamente. Qualquer parte danificada ou inoperável deve ser reparada
ou substituída imediatamente.

Inspeções de rotina para operação do Canhão Monitor SIDES:

DIARIAMENTE

 Certifique-se que o monitor gira livremente e sem interferência ao longo de sua


faixa de deslocamento.
 Certifique-se de que não há vazamentos quando o monitor é submetido ao
fluxo de água.
 Verifique se o bocal está livre de detritos.
 Verifique os orifícios de drenagem, eles não devem estar entupidos.

MENSALMENTE

 Lubrifique o eixo dos difusores.


 Lubrifique as hastes do cilindro.
 Manobre o monitor a cada 15 dias para controlar sua operação correta e evitar
a deterioração das vedações.

SEMESTRALMENTE

 Verifique os fixadores que conectam o canhão no suporte.


 Verifique as condições dos controles e da fiação elétrica.
 Verifique a operação do difusor.

ANUALMENTE

 Substitua as vedações.

67
7. ILUMINAÇÃO E ALARME

A iluminação e alarme específicos para CCI atende o subitem da NFPA 414/2012 e


é composta pelos seguintes itens:

 02 (dois) holofotes articulados montados na parte superior traseira do CCI.

Os holofotes são ligados/desligados em um dos módulos de comando, na tecla


“Farolete Traseiro”.

Farolete Traseiro

 02 (dois) sinalizadores luminosos (cúpula) na cor vermelha, montados sobre a


cabine, cujos sinais são visíveis a 360° (trezentos e sessenta) graus.

Cúpulas

68
As cúpulas de sinalização são ligadas/desligadas em um dos módulos de
comando selecionando a tecla “Cúpulas”.

 02 (duas) lanternas de alerta (estrobos) montadas na parte frontal do CCI e 02


(duas) na traseira.

Estrobos Dianteiros

Os estrobos são ligados/desligados em um dos módulos de comando do CCI,


pressionando a tecla “Estrobos”.

Estrobos

 01 (um) alarme de ré eletrônico (87 dB).

 Iluminação no painel externo liga/desliga em um dos módulos de comando do


CCI, pressionando a tecla “Iluminação Painel”.

Iluminação Painel

69
 Iluminação do compartimento traseiro liga/desliga em um dos módulos de
comando do CCI, pressionando a tecla “Ilum. Comp. Traseira”.

Ilum. Comp.
Traseira

70
8. ACESSÓRIOS DO CCI

Seguem abaixo os acessórios complementares que acompanham o CCI:

 Inclinômetro digital monitor da inclinação lateral localizado no interior da


cabine.
 02 (duas) mangueiras em poliéster, classe 4 com Ø 1.1/2” (38,1 mm) e 30 m de
comprimento, com engate rápido tipo storz. Pressão de ruptura de 5.516 kPa,
em conformidade com a NBR 11861 e a NBR 14349.
 02 (duas) mangueiras em poliéster, classe 4 com Ø 2.1/2” (63,5 mm) e 30 m de
comprimento, com engate rápido tipo storz. Pressão de ruptura de 5.516 kPa,
em conformidade com a NBR 11861 e a NBR 14349.
 02 (duas) chaves para engate rápido tipo storz de 38,1 x 63,5 x 101,6 mm.
 02 (duas) reduções para engate rápido tipo storz de 63,5 mm para 38,1 mm.
 04 (quatro) cilindros para armazenamento de Nitrogênio (reserva técnica)
sendo 02 (dois) para cada reservatório de PQ, com as mesmas características e
capacidade estabelecidas para o sistema de pó químico (PQ).
 01 (um) funil com tela de proteção para o reabastecimento de pó químico (PQ).
 01 (uma) escada articulada, construída em fibra de carbono ou alumínio, com
comprimento mínimo de 6 (seis) metros quando estendida.
 02 (dois) mangotes plástico para sucção, com Ø de 101,6 mm (4”) e 3 m de
comprimento cada com conexões nas extremidades compatíveis com os bocais
de admissão.
 01 (um) ralo de sucção, com válvula de retenção e engates rosqueáveis
compatíveis com os terminais dos mangotes.
 04 (quatro) pneus novos sobressalentes, sendo 02 (dois) completos montados e
02 (dois) desmontados.
 01 (um) jogo completo de ferramentas, específicos para o CCI.

71
9. MANUTENÇÃO
ATENÇÃO: Uma boa manutenção preventiva reduz sensivelmente intervenções para
manutenção corretiva, evitando paradas desnecessárias da viatura.

Estão apresentadas a seguir, na tabela, as medidas a serem tomadas contando-se


irregularidades.

Obs.: Para o chassi, e o veículo em si, devem ser seguidas as orientações contidas no
manual do fabricante.

CONDIÇÃO POSSÍVEIS CAUSAS SUGESTÃO DE AÇÃO CORRETIVA

Fechar todas as válvulas, reconectar os


mangotes de sucção e as tampas das
Bomba não succiona Entrada de ar
admissões, e submergir bem a ponta do
mangote.

Válvula de alívio com pressão


Ajuste a pressão da válvula de alívio
ajustada de forma errada

Remova qualquer detrito que esteja


Capacidade da Restrição na linha de sucção
restringindo a sucção.
bomba insuficiente

Ruptura parcial no mangote


Verifique e substitua o mangote.
de sucção

Fluxo maior de saída do que


Aumente o fluxo na entrada.
de entrada.

Cavitação
Reduza o volume na expedição baixando o
Temperatura da agua elevada.
RPM.

Válvulas de
expedição difíceis de Falta de lubrificação. Recomenda-se lubrificar semanalmente.
operar.

72
9.1. PLANO DE MANUTENÇÃO

Obs.: PARA ITENS DO CHASSI, FAVOR VERIFICAR MANUAL DO FABRICANTE.

PLANO DE MANUTENÇÃO
PREVENTIVA, CORRETIVA E PREDITIVA

AÇÃO REQUERIDA FREQUÊNCIA


V = VERIFICAÇÃO PREVENTIVA
C = LIMPEZA CORRETIVA
G = LUBRIFICAÇÃO - GRAXA PREVENTIVA
D = DRENAR CORRETIVA/PREDITIVA
R = REPARAR (Troca/reparo) CORRETIVA/PREDITIVA
R1 = SUBSTITUIR PREDITIVA

CHECK LIST BÁSICO DE MANUTENÇÃO, ALGUNS ITENS PODEM NÃO SER APLICADOS.

NIVEL A (DIÁRIO)

INSPEÇÃO DE ROTINA ITEM AÇÃO

SUPERESTRUTURA
Iluminação e Sinalização V
Iluminação do painel do Caminhão (Chassi), alarmes, manômetros,
V
indicadores e sensores.
Geral Iluminação do painel de incêndio, lâmpadas de sinalização, manômetros,
V
indicadores e sensores
Vazamento de ar-comprimido V
Filtro / Regulador / Lubrificador V/C
Equipamento Verificação visual do nível de água V
Abertura e fechamento das válvulas do sistema hidráulico V
Engate e desengate da bomba V
Operação
Vazamento bomba de água V
Ruído na bomba de escorva V

CHASSI

NIVEL B (SEMANAL)

INSPEÇÃO DE ROTINA ITEM AÇÃO

Teste de pista - rodagem V


Janelas, armários, sensores e interruptores V/C/G
Geral
Canhão monitor G
Nível do óleo V

73
Vazamento de óleo hidráulico e componentes V
Nível de óleo hidráulico V
Vazamento de água em tubos, mangueiras, tanques, carretéis e
V
subsistemas.
Engraxar cardã chassi V/G
Acionamento motor sistema de alta pressão V
Acionamento das válvulas pneumáticas V
Equipamento
Óleo da bomba de água V/D
Engraxar equipamento de incêndio - geral e cardã V/G

NIVEL C (MENSAL)

INSPEÇÃO DE ROTINA ITEM AÇÃO

Carretel - pontos de lubrificação G


Válvula de By-Pass - lubrificação G
Geral
Pneus - desgaste e pressão V
Verificação das dobradiças e fechaduras da Cabine V/G
Verificação da manobrabilidade das válvulas assistidas usando modo
V
manual
Equipamentos Eixo de transmissão da bomba - lubrificação G
Nível de óleo da bomba e sistema hidráulico V/D
Sistema de Direção, Suspenção, Freios - Inspeção Visual V

NIVEL D (TRIMESTRAL)

INSPEÇÃO DE ROTINA ITEM AÇÃO

Iluminação de painel do Caminhão (Chassi), alarmes, manômetros,


V
indicadores e sensores.
Iluminação do painel de incêndio, lâmpadas de sinalização, manômetros,
V
indicadores e sensores.
Verificação da fixação dos bicos, acessórios e ferramentas V
Sistema proporcionador de espuma - lubrificação G
Geral Baterias - nível de eletrólito V
Engraxar equipamento de
G
incêndio - geral
Inspeção de umidade do pó V
Reaperto das válvulas tripartidas V
Reaperto das placas dos rolos das persianas V

NÍVEL 1 (ANUALMENTE)

INSPEÇÃO ANUAL ITEM AÇÃO

Testes de segurança V
Testes estáticos e dinâmico / Teste de rodagens V
Equipamento de água e
Teste completo de lavagem + limpeza do chão V
espuma
Óleo da Bomba de água D
Verificação visual da hidráulica água/espuma - interna e externa V

74
Teste de espuma V
Verificação da pressão do cilindro de propulsão do pó V
Operação manual da válvula de alívio do pó V
Vedação do tanque de pó R1
Sistema de Pó Químico
Inspeção visual da tubulação - Alta e Baixa pressão V
Inspeção visual do cilindro V
Teste do sistema V

NÍVEL 2+1 (CADA 3 ANOS)

INSPEÇÃO ADICIONAL ITEM AÇÃO

Cardã R
Válvula principal automática R1
Ações Adicionais Canhão de espuma e água R
Substituição do FRL R1
Sensores de nível do tanque C

NÍVEL 3+2+1 (CADA 5 ANOS)

INSPEÇÃO ADICIONAL ITEM AÇÃO

Bomba de Água R
Cardã R
Substituição da tubulação flexível R1
Substituição do manifold de ar comprimido R1
Ações Adicionais
Interruptor de sucção limite externo R1
Substituição das mangueiras flexíveis de nitrogênio R1
Substituição da válvula de alívio do pó R1
Substituição de tanque de óleo hidráulico D/R1

NÍVEL 4+3+2+1 (CADA 10 ANOS)

INSPEÇÃO ADICIONAL ITEM AÇÃO

Substituição da válvula de segurança do pó R1


Teste de pressão do tanque de pó V
Ações Adicionais
Substituição de válvulas e atuadores R1
Mangueiras hidráulicas do monitor principal R1

75
CHECK LIST GERAL DE MANUTENÇÃO, ALGUNS ITENS PODEM NÃO SER APLICADOS.

LEGENDA:
DD - Diária SS - Semanal QZ - Quinzenal MM - Mensal BM - Bimestral
TM - Trimestral QM - Quadrimestral SM - Semestral AA - Anual BA - Bianual
PV - Preventiva PD - Preditiva CO - Corretiva CP - Corretiva Programada EX - Extra manutenção
pc - pacote cx - caixa rl - rolo pç - peça un - unidade sc -saco
m - metro l - litro g - grama kg - quilograma

PERIODICIDADE
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE VERIFICAÇÃO E
TIPO
EXECUÇÃO
SS QZ MM TM SM AA BA TA QQ DA

Chassi: verificar a pressão dos pneus, o


estado visual de desgaste da banda de
rodagem e eventuais danos, verificar PV X X X X X X X
estado do aro e fixações
(porcas/parafusos).
Chassi: efetuar a leitura da profundidade
dos sulcos do pneu, para avaliar o nível de PV X X X X X X
desgaste
Chassi: efetuar a leitura da profundidade
dos sulcos do pneu, para avaliar o nível de PV X X X X X X
desgaste
Chassi: efetuar a leitura da profundidade
dos sulcos do pneu, para avaliar o nível de PV X X X X X X
desgaste
Chassi: efetuar a leitura da profundidade
dos sulcos do pneu, para avaliar o nível de PV X X X X X X
desgaste
Chassi: efetuar a leitura da profundidade
dos sulcos do pneu, para avaliar o nível de PV X X X X X X
desgaste
Chassi: efetuar a leitura da profundidade
dos sulcos do pneu, para avaliar o nível de PV X X X X X X
desgaste
Verificação Iluminação e Sinalização PV X X X X X X
Verificação Teste de Pista - rodagem PV X X X X X X
Lubrifique o eixo dos difusores. PV X X X X X X
Lubrifique as hastes do cilindro. PV X X X X X X
Verificação Iluminação de painel do
Caminhão (Chassi), alarmes, manômetros, PV X X X X X X
indicadores e sensores.
Chassi: verificar funcionamento do
hodômetro, tacógrafo e a existência do
disco-diagrama corretamente instalado e se
PV X X X X X X X
o veículo está sendo deslocado
semanalmente (2-3 vezes) percorrendo
trajeto mín. 05 km.

76
PERIODICIDADE
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE VERIFICAÇÃO E
TIPO
EXECUÇÃO
SS QZ MM TM SM AA BA TA QQ DA

Sistema auxiliar: inspecionar tecnicamente


o sistema de carregamento elétrico e
pneumático (eficácia, instalações elétro-
PV X X X X X X
pneumáticas, conectores, disjuntores de
proteção) e pneumático no veículo
(vazamentos de ar e umidadade)
Verificar Tomada Eletropneumática se o
mesmo estão devidamente instaladas e
PV X X X X X X
protegidas contra quedas, água, óleo e
matérias abrasivos.
Inspecionar o nível de ARLA 32 no
reservatório, completando quando
PV X X X X X X
necessário, até o nível recomendado pelo
fabricante.
Substituir completamente o ARLA 32, que
deve ser drenado e substituído por um PV X X X X
novo.
Substituir o elemento do filtro do sistema
de ARLA 32 do CCI AP-2, na quantidade PV X X X X
de 01 (uma) unidade.
Verificação Iluminação do painel de
incêndio, lâmpadas de sinalização, PV X X X X X X
manômetros, indicadores e sensores.
Verificação e Lubrificação de Portas da
PV X X X X X
Cabine, dianteiras e traseiras e travas
Verificação Limpeza e Lubrificação
PV X X X X X
Janelas, Armários, sensores e interruptores
Verificação Vazamento de óleo hidráulico
PV X X X X X
e componentes
Verificação Nível de Óleo Hidráulico PV X X X X X
Verificação Vazamento de ar-comprimido PV X X X X X
Verificação e Limpeza Filtro / regulador /
PV X X X X X
lubrificado
Verificação Vazamento de agua em tubos,
mangueiras, tanques, carretéis, e PV X X X X X
subsistemas
Verificação da fixação dos bicos, acessórios e
ferramentas PV X X X X X
Acessórios e ferramentas
Verificação da manobrabilidade das
PV X X X X X
válvulas assistidas usando modo manual
Lubrificação Canhão monitor PV X X X X X
Lubrificação Carretel PV X X X X X
Lubrificação Válvula de By-Pass PV X X X X X
Lubrificação de Sistema proporcionador de
PV X X X X X
espuma

77
PERIODICIDADE
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE VERIFICAÇÃO E
TIPO
EXECUÇÃO
SS QZ MM TM SM AA BA TA QQ DA

Lubrificação de Eixo de transmissão da


PV X X X X X
bomba
Verificação de Nível de óleo PV X X X X X
Verificação do Sistema de Direção,
PV X X X X X
Suspenção, Freios.
Verificação do Motor - nível de óleo nível
liquido refrigerante, correias (estado geral PV X X X X X
e tensão)
Verificação da Baterias - nível de eletrólito PV X X X X X
Verificação Nível de liquido de limpeza do
PV X X X X X
limpador de para-brisa
Lubrificação de Equipamento de incêndio -
PV X X X X
geral
Verificação de Manômetros dos
PV X X X X
equipamentos e seus níveis em geral
Verificação de sistemas de iluminação e de
PV X X X X
sinalização do painel.
Verificação da dobradiças e fechaduras da
PV X X X X
Cabine
Verificação da fixação dos bicos,
PV X X X X
acessórios e ferramentas
Chassis Drenar Eixos motrizes PV X X X X
Substituir Filtro de liquido refrigerante PV X X X X
Limpeza de Ar-condicionado PV X X X X
Substituir Separador de ar
PV X X X X
(desumidificador)
Drenar Substituir Fluidos e filtros da Caixa
PV X X X X
de transmissão / Conversor de torque
Drenar e Substituir lubrificante e filtros do
PV X X X X
Motor
Verificar Vazamento de água nas
PV X X X X
tubulações
Verificação da manobrabilidade das
PV X X X X
válvulas assistidas usando modo manual
Verificação Iluminação do painel de
incêndio, lâmpadas de sinalização, PV X X X X
manômetros, indicadores e sensores
Verificação Testes de segurança PV X X X X
Verificação de Testes estáticos e dinâmico
PV X X X X
Teste de rodagens
Drenar Lubrificante (óleo) da Bomba
PV X X X X
D'agua
Verificação visual da água/espuma -
PV X X X X
interna e externa
Verificação Teste de espuma PV X X X X

78
PERIODICIDADE
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE VERIFICAÇÃO E
TIPO
EXECUÇÃO
SS QZ MM TM SM AA BA TA QQ DA

Lubrificar Canhão monitor PV X X X X


Verificação da pressão do cilindro de
PV X X X X
propulsão do Pó químico
Verificação unidade do Pó químico PV X X X X
Verificar Operação manual da válvula de
PV X X X X
alivio do Pó
Verificar Operação manual da válvula de
PV X X X X
alivio do Pó químico
Substituir Vedação do tanque de Pó
PV X X X X
químico
Verificação visual da tubulação Alta e
PV X X X X
Baixa pressão do cilindro de oxigênio
Verificação do cilindro de oxigênio PV X X X X
Teste do sistema de pó químico PV X X X X
Chassi: efetuar o rodízio de pneus e
balanceamentos das rodas, quando PV X X X X
necessário.
Reparo Pistão principal PV X X X
Substituir Válvula principal automática PV X X X
Trocar reparo Monitor de espuma e água PV X X X
Drenar e Trocar reparo do tanque de óleo
PV
hidráulico X X X
Limpeza do Sensores de nível do tanque PV X X X
Trocar Reparo da Bomba D'agua PV X X
Trocar tubulação flexível do sistema de pó
PV X X
químico.
Trocar manifold de ar comprimido. PV X X
Trocar reparo do Interruptor de sucção
PV X X
limite externo.
Substituir mangueiras flexíveis de
PV X X
nitrogênio
Substituir Válvula de alivio do Pó. PV X X
Verificar tanque de pó químico quanto a
PV X
ferrugens.
Teste de pressão do tanque de pó químico. PV X
Substituição de válvulas e atuadores PV X
Mangueiras hidráulicas do monitor
PV X
principal

79
9.2. LUBRIFICAÇÃO DO CARDÃ

Escolhendo corretamente a graxa lubrificante

Graxa não é tudo igual! Assim como ocorre com os óleos lubrificantes
encontramos no mercado diversos tipos de graxas lubrificantes, por isso, é preciso
estar atento qual é a graxa indicada para lubrificar os componentes do eixo cardã. Para
começar, a especificação descrita na embalagem - e isso é lei - deve conter: à base de
sabão de lítio, EP (Extrema Pressão) Grau de consistência 2. Essas especificações são
definidas por organismos internacionais para atender as exigências das montadoras.
Graxa que não contenha essas especificações na sua embalagem não serve para
lubrificar eixos cardã e seus componentes. Como referência recomendamos as marcas
Texaco – Multifak EP2 e Shell – Retinax LX.

Intervalos de lubrificação e reaperto de parafusos.

 10 horas ou 1 mês – o que ocorrer primeiro.

Como fazer corretamente a lubrificação

A lubrificação correta exige que toda a graxa velha seja eliminada (purgada)
pelas quatro vedações de cada cruzeta conforme ilustra a (Fig. 01A).

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2 Atenção!
3 Se a lubrificação for feita com engraxadora pneumática certifique-se
que os sistemas de drenagem e filtragem do compressor estejam em ordem,
evitando assim a contaminação da graxa nova com água e/ou partículas
abrasivas que poderiam comprometer a vida útil da cruzeta.

Se uma das vedações da cruzeta não purgar levante as rodas traseiras do


veículo e gire o eixo cardã com as mãos de um lado a outro e em seguida aplique
pressão na pistola de lubrificação (Fig. 02).

Nas cruzetas com abraçadeiras afrouxe o parafuso da abraçadeira caso uma das
capas não purgue. Se ainda assim não ocorrer a purga em alguma das espigas da
cruzeta, solte os parafusos e retire a lingueta da lateral do garfo do cardã (Fig. 03) e
refaça a lubrificação até obter a purga nas quatro capas. Não esqueça de reapertar
todo o conjunto.

Atenção!
Ao levantar as rodas traseiras sempre calce as rodas dianteiras para evitar
deslocamento do veículo e possíveis acidentes.

Nas cruzetas com abraçadeiras afrouxe o parafuso da abraçadeira caso uma das
capas não purgue. Se ainda assim não ocorrer a purga em alguma das espigas da
cruzeta, solte os parafusos e retire a lingueta da lateral do garfo do cardã (Fig. 03) e
refaça a lubrificação até obter a purga nas quatro capas. Não esqueça de reapertar
todo o conjunto.

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9.3. LUBRIFICAÇÃO CARDÃ TOMADA FORÇA – BOMBA HIDRÁULICA

Lubrificar a MENSALMENTE os três pontos abaixo.

Pontos de Lubrificação com


Graxeira

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SOLICITAÇÃO DE GARANTIA
N° SERIE: MODELO DO CHASSI:
MODELO VIATURA: N° CHASSI:
CONTATO: TELEFONE:
CLIENTE:
CIDADE: ESTADO:
RUA: BAIRRO:
N° CEP:
E-MAIL:
Descrição dos Serviços/Problemas

Observações:
• Dando entrada com esta solicitação de garantia através do contato [email protected] será acionada a assistência técnica mais próxima ou
unidade móvel no menor tempo possível;
• Antes da realização do serviço a equipe deslocada fará analise do problema apresentado, que, sendo por questões amparadas nos termos de garantia o
trabalho poderá ser realizado imediatamente sem custo para a entidade solicitante;
• A equipe constatando que o problema esteja fora dos termos e condições legais de garantia fara um orçamento do trabalho a ser realizado, sendo que já
estará sendo automaticamente gerada uma cobrança de deslocamento técnico para a entidade solicitante.

VISTO POS VENDAS VISTO QUALIDADE VISTO PRODUÇÃO

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10. ANEXOS.

10.1. ESQUEMA HIDRÁULICO ÓLEO

10.2. ESQUEMA PQS

10.3. ESQUEMA ELÉTRICO

10.4. ESQUEMA HIDRÁULICO ÁGUA

10.5. ESQUEMA PNEUMÁTICO

10.6. MANUAL BOMBA SIDES

10.7. MANUAL DOSADOR DE LGE

10.8. MANUAL ESCORVA

10.9. MANUAL CANHÃO SUPERIOR

10.10. MANUAL CANHÃO PÁRA-CHOQUE

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10.11. MANUAL REGULADOR DE PRESSÃO

10.12. MANUAL BOMBA HIDRÁULICA HIDRÁULICA SÉRIE 90

10.13. MOTOR HIDRÁULICO SÉRIE 90

10.14. MANUAL VÁLVULAS TRIPARTIDAS.

10.15. MANUAL NÍVEL ELETRONICO

10.16. MANUAL MANOMETROS DIGITAIS

10.17. MANUAL OPERAÇÃO INCLINOMETRO

10.18. CARRETEL DE MANGOTINHO ELÉTRICO

10.19. MANUAL COMPRESSOR DE AR

10.20. MANUAL PERSIANAS

10.21. MANUAL DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO.

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