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Boas Práticas para Execução de

Estruturas de Concreto

Prof. MSc. Marcelo Cândido


Boas Práticas para Execução de Estruturas de Concreto

• Requisitos técnicos na fase de concepção/projetos;

• Exigências - NBR 6118, NBR 12.655, NBR 14.931 e correlatas;

• Requisitos de durabilidade conforme NBR 15.575;

• Sistemas de formas e escoramentos;

• Estudo de dosagem, preparo, transporte, lançamento e cura;

• Controle tecnológico;

• Cuidados de execução;

• Compatibilidade com as demais etapas da obra;


Concreto é…
Um sistema heterogêneo de agregados minerais inorgânicos,
sólidos, discretos, graduados em tamanho, feldspatho-silícios ou
ferro-magnesianos ou sedimentares, envoltos numa matriz
composta de silicatos alcalinos e aluminatos em solução aquosa e
dispersão coprecipitada com outros óxidos anfóteros.
Esta matriz sendo originalmente capaz de progressiva dissolução,
hidratação, reprecipitação, gelatinização e solidificação através de
uma série contínua e coexistente de estados cristalinos, amorfos,
coloidais e cripto-cristalinos e por último submetida a alteração
termo-alotriomórfica. O sistema quando inicialmente conformado
é transientemente plástico, estágio durante o qual é conformado
num molde predeterminado no qual é finalmente consolidado,
provendo assim um material de construção simples que é
relativamente impermeável e que possui capacidade de transmitir
esforços de compressão, tração e cisalhamento.
CONCRETO

Cimento Areia Brita Água

Adições minerais

Aditivos
Requisitos técnicos na fase de concepção/projetos;
Requisitos técnicos na fase de concepção/projetos;

Estado
Estado Fresco
Endurecido
Requisitos técnicos na fase de concepção/projetos;

Estado Fresco
O concreto fresco é caracterizado como o material que foi misturado
de forma recente. Dessa maneira, as propriedades do concreto fresco
precisam apresentar a capacidade necessária para proporcionar uma
boa moldagem.

Principais características
- Consistência do concreto (Slump test);
- Reologia do concreto;
- Exsudação;
- Segregação;
Requisitos técnicos na fase de concepção/projetos;

Estado Endurecido
O concreto endurecido é o material que se obtém pela mistura dos
componentes, após o fim da pega do aglomerante.

Principais características
- Resistência à compressão (MPa);
- Módulo de Elasticidade (GPa);
- Permeabilidade / Porosidade;
- Durabilidade;
- Resistência a ataque químico;
- .....
Requisitos técnicos na fase de concepção/projetos;

Principal desafio do concreto


Atender todas as características do concreto no estado fresco e
endurecido ao mesmo tempo – Lançamento / Aplicação do concreto.

Estado Fresco Estado Endurecido

- Resistência de compressão;
- Trabalhabilidade;
- Resistência à tração;
- Coesão;
- Modulo de elasticidade;
- Reologia;
- .....
PROPRIEDADES DO CONCRETO

• Exsudação
Fenômeno que consiste na separação espontânea da água da
mistura, que aflora pelo efeito conjunto da diferença de
densidade do cimento e da água e pela quantidade de energia
aplicada durante o adensamento.
PROPRIEDADES DO CONCRETO

• Segregação
Fenômeno de
separação dos
constituintes da
argamassa e do
concreto por
diferentes causas
(transporte,
lançamento e
adensamento
inadequados),
conduzindo a uma
heterogeneidade
indesejável.
Complexidade atual de concretagem de pilares.
Trabalhabilidade do concreto
- A ASTM C 125 define trabalhabilidade como a propriedade que determina o
esforço necessário para manipular (lançamento, adensamento e acabamento)
uma quantidade de concreto fresco com uma perda mínima de homogeneidade.

- Esforço necessário para iniciar e manter o fluxo.


✓ Propriedades reológicas do lubrificante (pasta de cimento).
1) Ângulo de atrito interno
2) Viscosidade
✓ Atrito interno entre as partículas de agregados.
✓ Atrito externo entre o concreto e a forma

- Composta por dois elementos principais:

✓ Fluidez: facilidade de mobilidade.


✓ Coesão: resistência à segregação e exsudação
Trabalhabilidade do concreto - CONSISTÊNCIA
- Consistência.
✓ Índice de mobilidade ou fluidez do concreto.
✓ Capacidade do concreto de ser adensado através de esforço de compactação
ou vibração, de mover-se através de equipamentos de bombeamento e
tubulações, e de amoldar-se às fôrmas.
✓ O esforço para adensar o concreto é regido por sua fluidez e pela
facilidade de redução de vazios sem perda da estabilidade
Trabalhabilidade do concreto - CONSISTÊNCIA

- Consistência.
✓ Medida pelo abatimento de tronco de cone, espalhamento ou consistômetro VeBe.
Reômetro de Concreto

Fonte: Laboratório de Furnas


Ensaio de abatimento pelo tronco de cone – Slump Test
Ensaio de abatimento pelo tronco de cone – Slump Test
Ensaio teor de ar pelo método Pressiométrico
CIMENTO PORTLAND
Definição

• Segundo Neville, o Cimento é um material com


características ligantes, adesivas e coesivas capaz de
unir fragmentos de minerais entre si, formando um
todo compacto.

• O Cimento Portland é um aglomerante hidráulico


utilizado na construção civil.
FABRICAÇÃO DE CIMENTO

3 a 5%
Forno de clínquer
Obtenção do clínquer
Obtenção do cimento
Cimento Portland atual
TIPOS DE CIMENTO
REAÇÕES QUÍMICAS

• Pedra calcária: CaO + CO2


• Argila: SiO2+Al2O3+ Fe2O3+H2O

3CaO. SiO2 C 3S
2CaO. SiO2 C2S
3CaO. Al2O3 C 3A
4CaO. Al2O3+ Fe2O3 C4AF
CIMENTO PORTLAND – CONSTITUIÇÃO

• C3S - Silicato tri-cálcico (Alita)


• C2S - Silicato dicálcico (Belita)
• C3A - Aluminato tri-cálcico
• C4AF - Ferro aluminato tetra-cálcico

• O silicato tri-cálcico Principal constituinte do clínquer,


compreendendo 40% a 70%, em massa. é o responsável pela
resistência inicial dos cimentos e pelo calor de hidratação. (1 a
28 dias).

• O silicato dicálcico é o responsável pela resistência do


cimento em idades mais longas e reage indefinidamente após
os 28 dias. Em média representa de 10% a 20% do clínquer.
CIMENTO PORTLAND – CONSTITUIÇÃO

• O C3A reage com muita intensidade nos primeiros


momentos da hidratação do cimento com
participação acentuada na elevação do seu calor de
hidratação e nos tempos de pega. Cimentos com altos
teores de C3A não são recomendáveis.

• O ferro aluminato tetra-cálcico (C4AF) confere alta


resistência química ao cimento, em especial ao
ataque de sulfatos à estrutura de concreto.
CIMENTO PORTLAND – ADIÇÕES
Materiais pozolânicos:

• Materiais silicosos ou silicoaluminosos que apesar de não


possuirem características aglomerantes próprias, reagem
com a cal na presença de água, resultando em compostos
cimentícios.
• Pozolanas naturais:
• Materiais de origem vulcânica. Ex: cinza vulcânica.
• Pozolanas artificiais:
• Materiais provenientes de tratamento térmico ou
subprodutos industriais com atividade pozolânica. Ex: argila
calcinada, cinza volante, cinza da casca de arroz, microssílica,
escória de alto forno.
Reações de Hidratação
C3S – Alita
2(C3S) + 6H2O → 3CaO.2SiO2.3H2O +3Ca(OH)2+120 cal/g

C2S – Belita
2(C2S) + 4H2O → 3CaO.2SiO2.3H2O + Ca(OH)2 + 62cal/g

Obs: Pozolanas + Ca(OH)2 → C-S-H (maior durabilidade)


Reações de Hidratação do Cimento

C3A – Celita
C3A + 3CaSO4.2H2O + 26H2O → Etringita + calor

C3A + 6H2O → 3CaO.Al2O3.6H2O + calor

C4AF – Brownmillerita
C4AF + 2Ca(OH)2 +10 H2O → 3CaO.Al2O3.6H2O + 3CaO.Fe2O3.6H2O + 100 cal/g
PRODUTOS DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO

Portlandita (baixa resistência)


PRODUTOS DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO

C3A+3CaSO4.2H2O+26H2O→3CaO.Al2O3.3CaSO4.32H2O+ calor
Celita + Gipsita Etringita (baixa resistência)
PRODUTOS DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO

Boa resistência
Zona de transição do concreto
PROPRIEDADES DO CIMENTO PORTLAND

• Massa específica (Densidade absoluta);

• Superfície Específica (Finura);

• Calor de hidratação;

• Tempo de Pega;

• Resistências Mecânicas
PROPRIEDADES DO CIMENTO PORTLAND

Aumento da Finura
Melhora a resistência nas 1as idades
Diminui a exsudação

Diminui a segregação
Aumenta a coesão
Aumenta a impermeabilidade

Aumenta a trabalhabilidade
PROPRIEDADES DO CIMENTO PORTLAND

CALOR DE HIDRATAÇÃO

É a quantidade de calor gerado durante as reações hidratação do


cimento.

Está relacionado com os constituintes do cimento.

C3S – 120 cal/g

C2S - 62 cal/g

C3A - 207 cal/g

C4AF – 100 cal/g


ADITIVO
DEFINIÇÕES

✓ Define como sendo produtos que adicionados em pequena quantidade a


concretos de Cimento Portland modificam algumas de suas propriedades,
no sentido de melhor adequá-los a determinadas condições (ABNT 11768,
1992).

✓ Define Aditivos como sendo materiais adicionados ao concreto durante o


processo de mistura em quantidade não superior a 5% sobre a massa do
cimento contido no concreto, para modificar as propriedades da mistura
no estado fresco e/ou no estado endurecido. (Norma Européia EM
934,2001)
Introdução
✓ Quinto componente do concreto;
✓ Estados Unidos, Japão e Alemanha, utilizam cerca
de 90% de concreto aditivado.

“Aditivos não transformam um concreto mal dosado


em um bom concreto. Eles aprimoram certas
características positivas do concreto.”
Objetivos
1. Proporcionar ao concreto consideráveis
melhorias físicas e econômicas;
2. Permitir o uso do concreto em condições
nas quais seria difícil ou até impossível sem
aditivos;
3. Tornar possível o uso de uma grande
variedade de componentes na mistura;
FINALIDADE DOS ADITIVOS

→Melhoria da reologia do concreto no estado fresco (melhora a


trabalhabilidade, diminui a segregação etc.);

→Modificação da pega e o endurecimento do cimento;

→O conteúdo de ar no concreto é modificada e/ou melhorada;

→As resistências físicas e químicas são melhoradas (aumento da


durabilidade);

→Amplia o campo de aplicação do concreto;

→Diminui o custo do concreto (considerando todo o conjunto de operações


de produção e colocação na obra);
FINALIDADE DOS ADITIVOS

FUNÇÃO FUNÇÃO
PRINCIPAL SECUNDÁRIA

EFEITO
SECUNDÁRIO

Ex. Supeplastificante (reduçao de água – função


principal, incorporação de ar – função secundário,
melhoria na fluidez) (MEHTA & MONTEIRO, 1994)
CONDICIONANTES DOS ADITIVOS

➢ No Cimento.

- Tipo de cimento e quantidade;


- Composição do clínquer, especialmente conteúdo de C3A e C3S;
- Adições: classe, características e quantidade.
- Conteúdo de compostos alcalinos
- Conteúdo de gesso
- Finura; ➢No Agregado.

- Tipo
- Características: diâmetro máximo,
granulometria e conteúdo de finos,
porosidade, forma, teor ar incorporado etc.
MODO DE AÇÃO DE PLASTIFICANTES E SUPERPLATIFICANTES

• Repulsão eletrostática
Efeito físico
• Repulsão estérica
• Barreira (coating)
• Alteração da tensão superficial

Efeito químico • Alteração da cinética das reações


• Alteração dos produtos hidratados
• Alteração da solução aquosa

WLR-PCC5555
CLASSIFICAÇÃO

• Plastificantes - redução de água de 5% até 12%


ex.: Lignosulfonatos (water reducers, WRA)

• Superplastificantes - redução de água > 12%


ex.: Naftaleno sulfonato e melamina sulfonato
(high range water reducers, HWRA)

• 1a, 2a e 3a geração - 3a são os policarboxilatos

• 4º Geração – Cadeias mais longas

WLR-PCC5555
➢Eficiência dos Lignosulfonatos

-Repulsão eletrostatica inter particulas;


-Redução da tensão superficial
-Retardo do processo de hidratação
-A água aprisionada é liberada
-A trabalhabilidade é melhorada
-Redução de água até 10%

Água livre
Água aprisionada

Particula de Cimento
floco

Partícula de Cimento
➢Naftalenos e Melaminas- eficiência: (2ª Geração)
-Repulsão Eletrostatica inter particulas
-Moléculas de carga positiva presas nos grãos de cimento as cargas
negativas repelem umas as outras
-Trabalhabilidade é melhorada
-Reduções de água de até 20%

Particula de Cimento
Mecanismo de ação:
Pasta de cimento sem aditivo
Pasta de cimento com aditivo
Classificação - NBR 11768

– Aditivo plastificante (tipo P)


– Aditivo retardador (tipo R)
– Aditivo acelerador (tipo A)
– Aditivo plastificante retardador (tipo PR)
– Aditivo plastificante acelerador (tipo PA)
– Aditivo incorporador de ar (tipo IAR)
– Aditivo superplastificante (tipo SP)
– Aditivo superplastificante retardador (tipo SPR)
– Aditivo superplastificante acelerador (tipo SPA)
Aditivos não-normalizados:
✓ Agentes inibidores de corrosão;
✓ Redutores de retração;
✓ Expansores;
✓ Agentes impermeabilizantes;
✓ Redutor de ar incorporado;
✓ Promotor de viscosidade;
✓ Redutor de expansão álcali-agregado;
✓ Promotor de adesão;
✓ Fungicidas, inseticidas e bactericidas;
✓ Agentes de cura.
ADITIVOS PLASTIFICANTES E SUPERPLASTIFICANTES

USOS

• Aumentar a trabalhabilidade (diminuir a tensão de escoamento e a


viscosidade plástica)

• Diminuir o teor de água

• Diminuir o consumo de cimento (mantida a relação água/cimento)

WLR-PCC5555
Teor limite (TL) ou de saturação (TS)
• Teor de aditivo acima do qual não há benefícios (aumento de
fluidez) com o aumento da dosagem utilizada. O uso de teores
acima do teor de saturação pode ocasionar problemas à mistura.
• Mini-slump (Kantro) e cone-de-Marsh são geralmente usados
para a determinação do TL ou TS.

TS

WLR-PCC5555
Perda de fluidez (manutenção da trabalhabilidade)
Aspectos fundamentais:
• Tipoe teor do aditivo
• Tipo de cimento (C3A e álcalis), finura e relação água/cimento
• Temperatura e tempo de adição do aditivo

WLR-PCC5555
Problemas potenciais

Por teor excessivo ou incompatibilidade:


• Segregação

• Exsudação

• Retardo acentuado na pega

• Incorporação excessiva de ar

• Perda excessiva de trabalhabilidade

• Aumento da viscosidade plástica!!! Coesão.

• Alterações no desenvolvimento das propriedades mecânicas

Problemas se acentuam com a diminuição da a/c

WLR-PCC5555
Requisitos de durabilidade conforme NBR 15.575;

CONCEITUAÇÃO

Vida útil

É o período de tempo após a instalação de um material ou


componente da edificação, durante o qual todas as propriedades
excedem a um valor mínimo aceitável, sem necessidade de
intervenções não calculadas (CEB/RILEM).
A vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia
legal e certificada

Antes dele se partir ao meio, ele tinha


vida útil?
CONCEITUAÇÃO

Vida útil

Eu ainda consigo usar. Ele ainda tem


vida útil?

Um carro terá a mesma vida útil se


for utilizado na beira do mar ou
apenas na cidade?
Marquise
CONCEITUAÇÃO

Vida Útil de Projeto (VUP)

Período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado a fim de


atender a um valor mínimo aceitável

VUP – 20 Anos

VU – 6 Anos devido à falta de manutenção

Garantia – 3 Anos se forem cumpridos alguns critérios

RECCAL – Mesmo fora da garantia o serviço é custeado


pelo fabricante (Vício oculto)
CONCEITUAÇÃO

Vida Útil de Projeto (VUP) – NBR 15575 (2013)


CONCEITUAÇÃO

Vida Útil de Projeto (VUP) – NBR 15575 (2013)

Revestimento de piso de um apartamento em cerâmica

▪ Argamassa colante AC III


▪ Dupla colagem

Problemas com 3 anos de uso


CONCEITUAÇÃO
Modelo de Vida útil proposto por Tuutti
CORROSÃO
Iniciação
Os agentes agressivos tem que atravessar o cobrimento e chegar às armaduras;

Cloreto

Umidade

CO2

3 cm

3 cm 3 cm

Corte de um pilar Seção transversal de um pilar


CORROSÃO
Propagação
Após o início da corrosão, o que ira definir a rapidez da deterioração é o acesso
a umidade e oxigênio, e a temperatura da região.

Impermeabilizante
Assim, uma forma de se evitar a
Cloreto
propagação da corrosão é
Umidade impermeabilizar toda a estrutura.
Entretanto, tal alternativa é muito
CO2
cara e quase impossível de ser

3 cm executada.

Seção transversal de um pilar


CORROSÃO
Carbonatação do concreto
CONCEITUAÇÃO

Durabilidade
Habilidade de resistir às ações das intempéries, ataque químico, abrasão
ou qualquer processo de deterioração (ACI 201).

DEPENDE DO MEIO DEPENDE DO USO

DEPENDE DA MANUTENÇÃO
Concreto 1
Vida útil – Acima de 50 anos,
Fck = 20 MPa em ambiente urbano, com
A/C = 0,55 pouca poluição.

Vida útil – No máximo, 10


anos, em ambiente com
respingo de maré.
CEB (1989) - interação com o ambiente que rodeia a estrutura
influi na durabilidade do concreto.

A NBR 6118 (1978) não contemplava aspectos de durabilidade,


mas a NBR 6118 (2003) define durabilidade como a
capacidade da estrutura resistir às influências ambientais
previstas.
Durabilidade – NBR 6118/1978

Cobrimento de 2,5 cm - para concreto aparente ao ar livre.

Qual o Concreto (tipo de cimento, consumo, relação


água/cimento) a que esses cobrimentos se referem?

Qual a atmosfera que envolve esta estrutura?


Durabilidade – NBR 6118/2003

Classe de Agressividade Classificação geral do Risco de


agressividade tipo de ambiente para deterioração da
ambiental efeito de projeto estrutura
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana Pequeno
Marinha
III Forte Grande
Industrial
IV Muito forte Industrial Elevado
Durabilidade – NBR 6118/2003
Durabilidade – NBR 6118/2003

Classe de agressividade ambiental


Tipo de Componente
I II III IV
estrutura ou elemento
Cobrimento nominal (mm)
Concreto Laje 20 25 35 45
Armado Viga/Pilar 25 30 40 50
Concreto
Todos 30 35 45 55
protendido
Durabilidade – NBR 6118/2014
Durabilidade – NBR 6118/2014
Durabilidade – NBR 6118/2014
Controle Tecnológico do concreto
Ensaio de compressão axial – NBR 5738
Ensaio de compressão axial – NBR 5739
Ensaio de compressão axial – NBR 5739
Ensaio de compressão axial – NBR 5739
Ensaio de compressão axial – NBR 5739
Preparo do corpo de prova – NBR 5739
Ensaio de compressão axial – NBR 5738
Preparo do corpo de prova – NBR 5739
Preparo do corpo de prova – NBR 5739
Ensaio de resistência característica de tração na flexão - fctmk

Corpo de prova prismático


Ensaio de resistência característica de tração na flexão - fctmk

Corpo de prova prismático


Ensaio de resistência característica de tração na flexão - fctmk

Corpo de prova prismático


Ensaio de resistência de tração diametralmente
Retração volumétrica do concreto
Qualidade da moldagem dos corpos de prova
CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO
DEFINIÇÃO

• De acordo com o ACI é um concreto que atende aos


requisitos específicos de uma aplicação especial.

• No Brasil está mais relacionado a elevadas resistências e


durabilidade.

• Tem desempenho superior aos concreto convencional.


CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO

Estádio Nacional de Brasília


fck dos pilares – 60 MPa
fck– 60 MPa
Cimento – CP V
Dosagem de concreto de 60 MPa com diferentes composições
Blocos de Grande Volume

450 m3

400 m3
Cimento

▪ Reação de hidratação – Libera Calor

Formas usuais de se reduzir a elevação de temperatura

▪ Concreto resfriado - gelo


▪ Execução em camadas

▪ Concretagem à noite

▪ Utilização de cimentos pozolânicos


Torre Eólica

100 m de altura

350 T
Qual é o volume para se preocupar?

▪ Tipo de cimento e consumo por m³

▪ Clima – Vento, umidade, temperatura

▪ Dimensões das peças (altura x largura x comprimento)

▪ Tipo de fôrma – Concretagem contra barranco ou forma isolada

▪ Temperatura de aplicação/lançamento do concreto

▪ Temperatura ambiente
Controle Tecnológico do concreto

Capeamento com enxofre

Mendes, 2002

Retífica do CP
Mistura por gravidade é
dificultada pela redução na
quantidade e granulometria do
agregado graúdo.
CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO
PROPRIEDADES
- Módulo de elasticidade

• Deforma menos que o convencional


• Material mais frágil
• NBR 6118/2014
CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO
PROPRIEDADES
- Módulo de elasticidade
Exigências - NBR 6118, NBR 12.655, NBR 14.931 e correlatas;
NBR – 6118 Projeto de estruturas de concreto — Procedimento
NBR – 12655 Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento
NBR – 12655 Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento
NBR – 12655 Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento
NBR – 12655 Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento
NBR – 12655 Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento
NBR – 12655 Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento

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