O Que É Glúten
O Que É Glúten
O Que É Glúten
Bom, para começar, não existe só um tipo de glúten. O mais famoso é o glúten
do trigo, porém, alimentos como cevada, centeio, aveia, malte e seus derivados
também contêm esse elemento.
Qual é a diferença?
Todas elas são similares à gliadina, e por isso é comum dizer que todos esses
alimentos contêm glúten, já que os efeitos e mecanismos no organismo são
parecidos.
Alguns estudos garantem que a aveia é segura para a maioria dos pacientes com
doença celíaca. Agora que você sabe a diferença entre os glúten, fica mais fácil de
explicar.
Como você viu, a aveia contém avenina, que possui sequências de aminoácidos
similares às da gliadina do trigo e isso pode evocar uma resposta autoimune
em alguns celíacos.
Além disso, a aveia ainda pode ser contaminada durante o transporte e durante o
processamento.
Mas mesmo com essa possibilidade, a maioria das grandes sociedades celíacas e
centros de tratamento aconselha aos pacientes com a doença adicionarem
quantidades limitadas de aveia pura, não contaminada, em sua dieta, sob
supervisão de um médico.
Você pode ler mais sobre o consumo de aveia para celíacos aqui.
O glúten é alergênico e de acordo com a lista compilada pela Mayo Clinic (USA), é
o alimento com maior frequência de incidentes, seguido dos laticínios de vaca, soja
e ovos.
ansiedade;
depressão;
problemas de memória;
confusão mental;
irritabilidade;
agravamento dos sintomas da TPM;
indisposição
E tudo isso pode acontecer mesmo em indivíduos que não possuem nenhum
problema de hipersensibilidade a essa proteína.
Consumido em excesso, ele vai retendo cada vez mais toxinas no organismo e
promovendo a disbiose, que é a alteração da flora normal, com fermentação e
retenção de líquidos.
E de fato, pode ser que você não tenha nenhum tipo de problema com o glúten e
não precise eliminá-lo da sua dieta.
Mas vale lembrar que o trigo é um grande problema por si só, já que eleva a glicose
no sangue mais do que açúcar puro ou uma barra de chocolate, por exemplo.
Doença Celíaca
Embora o termo “alergia ao glúten” não seja o mais adequado, muitos celíacos o
utilizam para facilitar a explicação da doença.
O que acontece?
É uma doença crônica e exige a eliminação total do glúten na dieta por toda a
vida. Pode ocorrer em qualquer idade, desde a infância até a vida adulta.
Além disso, existe uma predisposição genética para essa condição, sendo comum
ser passada de pais para filhos. É uma doença predominante em mulheres.
Como é diagnosticada?
Vale se atentar aos sinais da doença e então procurar orientação profissional caso
suspeite que sofra dessa condição:
Podem variar de pessoa a pessoa, porém os mais comuns são:
Intolerância ao Glúten
Por ser uma proteína de difícil digestão, é comum haver algum tipo de intolerância
ao glúten, semelhante à que ocorre com a lactose, embora neste caso se trate de
um açúcar (do leite).
Para você ter ideia, cerca de 75% dos intolerantes não manifestam qualquer
sintoma aparente. Mas com o passar do tempo e o consumo frequente, o que não
era nada pode se tornar uma doença autoimune, um dano permanente no
sistema nervoso e até um câncer intestinal.
Glúten;
Laticínios de vaca;
Soja;
Ovos (especialmente os ovos de granja, provenientes de galinhas criadas
com ração, antibióticos e hormônios)
A maioria das pessoas que elimina o glúten por um período de duas a seis
semanas observa que os sintomas recorrentes desaparecem.
Alergia ao Trigo
A alergia ao trigo é a mais comum entre as pessoas, já que este é o cereal mais
consumido. No entanto, não significa que elas também terão alergia aos derivados
de cevada, malte, centeio e menos ainda da aveia.
A doença celíaca é hoje 4 vezes mais comum do que há cinquenta anos atrás, e a
principal razão é a mudança de qualidade do trigo, que ocorreu justamente neste
período.
A farinha branca é uma invenção moderna. Antigamente, o pão era feito com
farinha de cereais integrais, com todos os nutrientes preservados e passava por um
longo processo de fermentação natural, que o deixava mais digesto e nutritivo.
E o preço a se pagar por isso é alto: a intolerância ao glúten se torna cada vez mais
frequente na população.
E os alimentos integrais?
A maioria das pessoas é levada a acreditar que está ingerindo algo extremamente
saudável ao comer biscoitos e pães “integrais”, só por estarem tingidas de marrom
por traços de trigo integral.
Hoje em dia, evitar o glúten não é a mais fácil das tarefas, especialmente para
aqueles que ingerem muitos produtos industrializados.
Sem perceber, muita gente ingere trigo em todas as refeições: o pãozinho no café
da manhã, macarrão no almoço, biscoitos e bolos no lanche, pizza, mais pão ou
sopa de macarrão à noite.
Com esses constantes picos de insulina no corpo, fica fácil acreditar que é preciso
comer de 3 em 3 horas. Mas a questão não é quando se come, mas sim O QUE se
come, como explico melhor neste artigo.
Além disso, quando você consome sempre o mesmo alimento, acaba privando o
corpo dos nutrientes oferecidos por outros tipos de alimentos, como frutas,
legumes, verduras, que são protetores naturais do organismo.
Mas antes o problema fosse “só” esse, que por si só já seria capaz de desencadear
uma série de complicações, entre elas a intolerância ao glúten.
Ele propôs a retirada desse alimento seguindo uma lógica simples: se, devido ao
seu alto índice glicêmico, alimentos feitos com trigo elevam o açúcar no sangue
mais do que quase todos os outros alimentos, incluindo o açúcar de cozinha, então
remover o trigo deve reduzir o açúcar no sangue.
Entre eles, o pior é o fato de o trigo ser altamente viciante. Sim, você leu certo: o
trigo é uma droga viciante, que aumenta o apetite e desequilibra o sistema
nervoso.
O Dr. William observou que cerca de 35% dos seus pacientes tiveram, durante os
primeiros 5 dias sem trigo, sintomas de abstinência como náusea, dor de
cabeça, fadiga.
Sendo assim, ao bloquear o efeito viciante dos alimentos de trigo, você ainda
poderia ter os mesmos sintomas.
E o pior é que a maioria das pessoas não sabe quais alimentos realmente têm
glúten e pelo que eles podem ser substituídos. Mas você poderá ver isto em
seguida. Continue comigo. 😉
Acredito que o mais importante é ter uma boa percepção sobre o próprio corpo.
Você desconfia que o glúten faça mal a você? Experimente retirar alguns alimentos
que o contenham da sua alimentação, pelo menos por um tempo.
Mas para poder retirá-los ou diminuir a quantidade, você precisa saber onde o
glúten está, certo?
Contêm Glúten:
Muitos deles contêm glúten como um aditivo alimentar, porque esta proteína é um
agente espessante e estabilizador que melhora o sabor e a textura de muitos deles.
(leia o rótulo para ter certeza)
Malte
Sopas industrializadas
Batata chips e batata frita congelada (geralmente colocam farinha ao redor
antes de congelar)
Chiclete
Alguns queijos processados
Maionese
Ketchup
Molho de soja
Achocolatado
Salsichas
Temperos em pó industrializados
Sucrilhos
Cachorro quente
Sorvete
Barrinhas de cereais e a maioria das barras de proteína
Mix de nozes/nuts comercial
Xaropes
Vodka
Pudim
Molho de salada e outros molhos prontos
Hambúrgueres vegetarianos
Cerveja
Aveia (caso não seja certificada como “sem glúten”)
Mas note que a maioria dos alimentos na verdade não são alimentos, mas sim
produtos industrializados.
E é por essas e outras que sempre falo para as pessoas preferirem comida de
verdade, aquela que você compra na feira, sabe? Se for sem agrotóxicos, melhor
ainda.
A seguir você vai ver que também existem muitos alimentos sem glúten que
podem ser incluídos na sua alimentação, mas antes, uma observação.
Me parece muito estranho que hoje em dia as pessoas tenham tanta dificuldade de
comer COMIDA: frutas, legumes, verduras, oleaginosas, ovos…
Quando eu falo que meu café da manhã é aipim com ovos, muitas dizem “Nossa,
você come comida no café da manhã?!”
Sim, eu como COMIDA, e não produtos alimentícios que tentam ser comida. É tão
estranho assim? :/
Ou foi a gente que se perdeu nos nossos costumes, na nossa pressa sem fim e na
falsa praticidade que produtos industrializados nos dão?
Não acredite em tudo que a indústria alimentícia prega como saudável por aí,
mesmo que seja exatamente o que você quer escutar.
Vale lembrar, inclusive, que nós evoluímos como espécie sem que essa proteína
estivesse presente em nossa alimentação e é justamente por isso que o organismo
não a digere tão bem.
Confira a lista:
– Gordura saudável: azeite extra virgem, óleo de gergelim, côco e óleo de côco,
manteiga, ghee, leite de amêndoas, abacate, azeitonas, nozes, manteigas vegetais
e sementes (linhaça, sementes de girassol, sementes de abóbora, sementes de
gergelim, sementes de chia);
– Proteína: ovos, peixes (salmão, bacalhau preto, peixe mahi mahi, garoupa,
arenque, truta, atum, sardinha), crustáceos e moluscos (camarão, caranguejo,
lagosta, mexilhões, ostras), aves domésticas, carne de porco, carne bovina,
cordeiro, fígado, frango, pato, avestruz, carne de vitela;
– Grãos e farinhas sem glúten: amaranto, trigo sarraceno, arroz (marrom, branco,
selvagem), painço, quinoa, grão de bico, farinha de arroz, fubá, polvilho doce e
azedo, farinha de banana verde, farinha de amêndoas e outras castanhas, farinha
de côco;
Massa:
Calda:
50g de chocolate acima de 50% cacau (eu sempre uso Nugalli 70%, #lacfree #glutenfree)
300ml de leite de arroz, amêndoas ou côco
3 c.s de açúcar demerara ou de coco
Modo de fazer:
Pré-aqueça o forno a 180°C. Misture todos os ingredientes líquidos e depois acrescente, aos poucos,
açúcar, farinha, cenouras e por último o fermento. Unte um tabuleiro com óleo de coco e asse a massa
por mais ou menos 45 minutos a 220 °. Mas isso varia de acordo com o forno. Faça o teste do
palito/garfo.
Ingredientes:
1 e 1/2 xíc de água morna (aquela que você consegue deixar o dedo por 10 segundos)
10g de fermento biológico granulado
1c.chá açúcar de côco/mascavo, só não pode ser adoçante
1c.s de azeite
1 ovo
1 xíc (100g) de farinha de feijão branco
1 xíc (100g) de farinha de arroz
1 cs (20g) de polvilho doce
1 c.chá bem rasinha de sal
1 c.café de goma xantana (opcional)
Se quiser pode acrescentar algum tempero.
Modo de fazer:
Dilua o fermento e o açúcar na água morna. Misture os ingredientes secos em um recipiente. Bata o
ovo e acrescente o azeite e depois a mistura da água morna com o fermento. Junte tudo.
Coloque numa forma untada com azeite e deixe descansando dentro do forno desligado por 20
minutos, depois ligue o forno e deixe assando por 30 min +- em 180 graus. Rende dois pães pequenos
(como esse da foto), com 13 fatias cada, e cada fatia com 23 calorias, 3,5g carbo e 1,5g proteína.