PTP 2 Comunicacao e Arquivo
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................2
1.3 Metodologia......................................................................................................................2
2. Contextualização.....................................................................................................................3
2.1 Conceitos...........................................................................................................................3
3. Considerações finais.............................................................................................................11
4. Referências Bibliográficas....................................................................................................12
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1. Introdução
1.3 Metodologia
Segundo Marconi e Lakatos (2007, p.17), a metodologia nasce da concepção sobre o que pode
ser realizado e a partir da ˝tomada de decisão fundamenta-se naquilo que se afigura como
lógico, racional, eficiente e eficaz. Desta feita, para a realização do trabalho, nos baseamos na
pesquisa bibliográfica.
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2. Contextualização
A comunicação empresarial ou organizacional surgiu nos Estados Unidos, no inicio do século
XX. Em 1906 o jornalista Ivy Lee decidiu deixar o jornalismo de lado para montar o primeiro
escritório de Relações Públicas do mundo; seu objetivo era recuperar a credibilidade do
empresário John D. Rockefeller acusado de combater as pequenas e medias organizações.
Rockefeller não media esforços em busca do seu objetivo: o monopólio melhor, o lucro fácil
que o monopólio acabava gerando.
2.1 Conceitos
Comunicação é a transferência de informação e compreensão de uma pessoa para a outra. É
uma forma de atingir os outros com ideias, factos, pensamentos, sentimentos e valores. Ela é
uma ponte entre as pessoas, de tal forma que elas podem compartilhar aquilo que sentem e
sabem. (DAVIS e NEWSTROM, 1996, p.4).
Comunicação organizacional são todos os recursos (tanto meios, quanto formas), usados
por uma organização para conversar com os públicos interno e externo. A partir desses
movimentos de comunicação de uma empresa para com os seus públicos, acontece a
consolidação da imagem dessa empresa no mercado organizacional.
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Segundo Neves, citado por Angeloni (2010), a comunicação interna deve transmitir as
mensagens de acordo com as estratégias definidas pela organização de como e quando levar
estas mensagens ao conhecimento do público interno.
sociais digitais podem ser excelentes ferramentas de promoção das atividades empresariais
dos empreendedores individuais, das microempresas e das pequenas empresas.
Vários autores tentam delinear o impacto das tecnologias digitais na sociedade. Negroponte,
Levacov, e Recuero são alguns dos autores interessados no contexto digital. Alguns falando
em revolução tecnológica, outros em vida digital e até mesmo de uma inteligência coletiva;
mas o fato é que o digital tem sim reflexos na sociedade.
Levacov (1998) ao analisar o impacto do texto eletrônico afirma que a possibilidade de
manipulação na forma digital nos leva a repensar o texto, a informação e o próprio processo
de comunicação.
"No mundo digital, o meio não é a mensagem: é uma das formas que ela assume. Uma
mensagem pode apresentar vários formatos derivando automaticamente dos mesmos
dados" Negroponte (1995, p.73).
Diante desse cenário de revolução digital, a utilização das mídias sociais cresce de forma
vertiginosa, como consequência direta das facilidades do contexto digital e do crescimento e
popularização do acesso à internet.
Podemos destacar dentre as mídias digitais popularizadas, o Facebook, o Twitter, google+,
youtube, pinterest, loja online, blogue e o Orkut, whatsapp; além de redes como o Linkedin
de network profissional.
Recuero (2009) destaca que essas mídias sociais constituem-se como um espaço para expor e
publicizar a rede dos atores envolvidos, muitas delas exigindo a criação de um perfil que
permita a interação com outras pessoas; como, por exemplo, Orkut e Facebook.
A autora destaca alguns valores relacionados às redes sociais e a sua apropriação pelos atores,
sejam organizações ou os indivíduos com os quais elas interagem. Dentre eles, o aumento da
visibilidade social, a reputação como consequência das impressões acerca da
organização, a popularidade e a autoridade referindo-se ao poder de influência.
Entendemos que os valores atribuídos pela autora às mídias sociais, não são exclusivos as
mesmas. No caso da comunicação organizacional, observa-se que esses valores permeiam,
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grosso modo, todas as mídias, sejam elas digitais ou tradicionais. Logicamente que as mídias
digitais parecem exacerbar essas possibilidades.
Uma das principais características das mídias sociais, destacada por Recuero (2009), é a
grande capacidade de difusão de informações dessas redes. “Muitas dessas informações
são difundidas de forma quase epidêmica, alcançando grandes proporções tanto on-line
quanto off-line.” (Recuero, 2009, p.116)
A comunicação é o ponto de partida da comunicação organizacional. Portanto, enquanto um
subcampo da comunicação, a comunicação organizacional refletirá o impacto das tecnologias
no seu pensar e fazer.
Analisemos o conceito de comunicação organizacional sustentado por Baldissera (2008,
p.42), “é o processo de construção e disputa de sentidos no âmbito das relações
organizacionais.” Desse modo, a significação se dá na relação comunicacional entre os
sujeitos. (indivíduo e organização) A partir dessa definição, nos deslocamos da ideia de
determinismo tecnológico e consideramos outras dimensões da comunicação organizacional.
Relacionando-se o papel desempenhado pelas mídias sociais e a comunicação organizacional,
nota-se sua contribuição para estimular a prática e o exercício dessa comunicação dialógica
defendida por Baldissera. Numa perspectiva dialógica, a comunicação organizacional
extrapola a amarra de um processo de informação de deveres e condicionamentos e passa a
incorporar relações participativas, onde o dialogismo traz a discussão e o confronto de
ideias.
Percebe-se que as mídias sociais contribuem para a difusão de informações e também para a
participação dos agentes sociais.
Para ilustrarmos as possibilidades das mídias sociais no contexto da comunicação
organizacional, vamos analisar como as empresas têm esboçado suas estratégias
comunicacionais digitais. Como um exemplo de empresa que se utiliza dos diversos canais
nas mídias sociais tem a Petrobrás. A empresa mantém constantemente atualizados seus perfis
no Facebook, Twitter e Youtube.
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Nessas mídias, também encontramos espaço para as manifestações dos usuários dessas redes;
aqui também são postados comentários, críticas, elogios e questionamentos.
Sendo assim, as mídias sociais possibilitam que organização e público possam ser emissores e
receptores de conteúdo. É nesse sentido então, que as mídias sociais adquirem um importante
papel no contexto da comunicação organizacional, pois possibilitam uma participação mais
ativa no processo de comunicação.
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3. Considerações finais
Através das mídias sociais, a comunicação organizacional pode adquirir novos contornos. As
mídias sociais proporcionam maior participação e debates sobre assuntos de interesse público.
Entendemos que as mídias sociais possam ser um locus para se realizar discussões de
interesse público, entre sociedade e organizações. Torna-se, contudo, necessário que as
organizações utilizem estas mídias para esse fim, e não apenas para a prática da divulgação,
de sua imagem, numa comunicação planejada e controlada.
O indivíduo, enquanto partícipe e usuário dessas mídias sociais, também deve cobrar essa
postura das organizações, para que os mesmos possam utilizá-las de forma a ser um espaço de
interlocução e de debate.
Porém, cabe salientar que a própria utilização e apropriação das mídias sociais tanto pelas
organizações quanto pelos seus públicos, constitui-se num fenômeno novo.
Dessa forma, haverá um processo de amadurecimento diante das mídias sociais.
Então, podemos pensar que as mídias sociais poderão tornar-se num espaço para a prática da
comunicação organizacional de forma transparente e participativa.
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4. Referências Bibliográficas
BALDISSERA, Rudimar. Por uma compreensão da comunicação organizacional. In:
SCROFERNEKER, Cleusa. O diálogo possível: comunicação organizacional e paradigma da
complexidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.
CASTELLS, M. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a
sociedade. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2003.
FELICE. M. Di. Das tecnologias da democracia para as tecnologias da colaboração.
IN:
FELICE, M. Di (org.). Do público para as redes: a comunicação digital e as novas formas de
participação sociais. São Caetano do Sul, SP: Difusão. 2008.
LEVACOV, Marília. Do analógico ao digital: a comunicação e a informação no final
do milênio. In Tendências na comunicação. Porto Alegre: L&PM, 1998.
LEVY, Pierre. Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
MAINIERI, Tiago e RIBEIRO, Eva. As implicações das mídias sociais na
comunicação organizacional. In: Anais do V CONGRESSO CIENTÍFICO DE
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E RELAÇÕES PÚBLICAS
ABRAPCORP, 5, 2011, São Paulo.
KWASNICKA, Eunice Laçava. Introdução à administração. 5. ed. São Paulo:
Atlas,1995.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Obtendo Resultados com as Relações
Públicas. São Paulo: Pioneira, 1997.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na
Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003.
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