Cálculo Do Volume Do Resevatório Inferior e Superior

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1. CÁLCULO DO VOLUME DO RESEVATÓRIO INFERIOR E SUPERIOR

Primeiramente, acha-se o consumo diário (C D ) do prédio em l/dia.


C D =C × P

Onde,
C é o consumo diário per capita (l/pessoa/dia);
P é a população do edifício (pessoas).

O valor de C possui um valor padrão sendo 200 l/pessoas/dia para


apartamentos, conforme a tabela 1.
Tabela 1 - consumo diário per capita (l/pessoa/dia)

Fonte: Creder, 2006

O prédio tem 8 andares, sendo que 5 deles são utilizáveis (do 1º ao 5º


andar), onde há 2 apartamentos em cada andar. Cada apartamento tem 3
quartos. Considerando que há 2 pessoas por quarto, podemos calcular que o
prédio abriga:
P=5 × 2× 3× 2=60 pessoas
Então temos que,
C D =200 ×60=12.000(l/dia )

Agora com esse valor, determina-se o volume do reservatório superior


(caixa d’ água) e inferior (cisterna) pelas seguintes fórmulas:
' 2 3
Caixa d água →VRS= C D=4.800 l=4 , 8 m
5
3 3
Cisterna →VRI = C D =7.200 l=7 , 2 m
5
Como não será considerado a Reserva Técnica de Incêndio, adotamos:
'
Caixa d água →6.000 litros
Cisterna → 9.000 litros
Observação: optou-se em colocar duas caixas d’água de 3000 litros cada.
Segue os modelos dos reservatórios:
Figura 1- Cisterna da marca Artcaixa

Fonte: Mercado Livre, 2024

Figura 2 – Caixa d’ água da marca Artcaixa

Fonte: Mercado Livre, 2024

 Altura da caixa d’água = 2,27 metros


 Altura da cisterna = 1,55 metros

2. DIMENCIONAMENTO E POSICIONAMENTO DO SISTEMA


ELEVATÓRIO
Para o dimensionamento do sistema elevatório, primeiramente
determina-se a vazão do sistema, nesse caso adotou-se um valor de tempo de
funcionamento (tf ) de 4 horas.

C D 12.000 −4 3
Q= = =3.000 l/h=0,8333 l/s=8,333 ×10 m /s
tf 4

Para o cálculo da tubulação de recalque da motobomba, efetua-se a


seguinte expressão:

D REC =1, 3 × √Q × √ X
4

D REC =1, 3 × √ 8,333 ×10−4 ×



4 4
24
D REC =0,02398 m

Dessa maneira adotou-se os diâmetros comerciais da linha soldável


Tigre:
D REC =25 mm

DSUC =32mm

Figura 3 - Tubo PVC

Fonte: Tigre, 2024

Para a escolha da motobomba, determina-se a altura manométrica ( H mam


) do sistema elevatório, sendo a soma das alturas geométricas e perdas de
cargas de recalque e sucção. A figura a seguir mostram o percurso da
tubulação de sucção e de recalque para o projeto em questão.

Inserir figurinha

Altura geométrica de sucção (H ¿¿ GEO SUC)¿ : 2 metros


Altura geométrica de recalque (H ¿¿ GEO REC )¿ : 21,4 metros
Para as perdas de carga optou-se por utilizar a fórmula universal:

f∗LTOTAL 2
∗V
D
h=
2g

ε =0,00006
v∗D
ℜ= −6
10

Perda de carga de sucção (diâmetro 32 mm):

LTUBO=1, 54 m

Leq =( 2 joelhoes de 90 ° )+ ( 1 válvula de pé e crivo ) + ( 1 união )

Leq =2∗2+15 , 5+0 , 1=19 , 6 m

LTOTAL=LTUBO + Leq =21 , 14 m

v=1,036 m/s
ℜ=33157 , 3
f =0,0288
0,0288∗21 ,14 2
∗1,036
0,032
h SUC = =1.023 m
2∗10

Perda de carga de recalque (diâmetro 25 mm):

LTUBO=45 , 81 m

Leq =( 9 joelhoes de 90 ° ) + ( 1 tê ) + ( saída )+(união)

Leq =9∗1, 5+3 , 1+1 ,3+ 0 ,1=18 m

LTOTAL=LTUBO + Leq =63 , 81 m


v=1,698 m/s
ℜ=42441 , 3
f =0,0269
0,0269∗63 , 81 2
∗1,698
0,025
h REC = =9,906 m
2∗10

Temos que: H mam =(H ¿¿ GEO SUC )+(H ¿¿ GEO REC )+h SUC + hREC =34 ,33 m¿ ¿

Com a altura manométrica determinada, é possível calcular a potência


necessária da motobomba, o que influenciará diretamente na escolha do
modelo adequado. Através da fórmula abaixo, determina-se a potência:

1000∗H mam∗Q
P=
75∗n
Onde,
H mam é a altura manométrica;

Q é a vazão;
n é o rendimento da motobomba (adotou-se o rendimento do fabricante de
35,5%)
−4
1000∗34 , 33∗8,333∗10
P= ≈1 cv
75∗0,355

A seguir, os parâmetros da motobomba segundo a fabricante Schneider:


Modelo: ME-AL 1210 1 M 60 1/2
Figura 4 – Motobomba escolhida

Fonte: Schneider
 Potência: 1 cv
 Rendimento: 35,5%
 Fase: Monofásico
 Diâmetro de sucção: 1"
 Diâmetro de recalque: 1"
 Faixa de vazão (Min/Máx): (2,9 – 6,5) m³/h
 Faixa de altura (Min/Máx): (15 – 35) m.c.a.
 Altura máxima de sucção: 8 m.c.a.

Todos os parâmetros apresentados da motobomba atendem aos calculados


anteriormente.

3. DIMENCIONAMENTO DO ALIMENTADOR PREDIAL

Primeiramente, determina-se a vazão mínima para o alimentador predial,


sendo basicamente o consumo diário divido pelo número de segundos em um
dia.
12 000 −3 3
Q MIM = =0,139 l/s=0,139∗10 m /s
24∗60∗60

Com o valor da vazão, calcula-se qual será o diâmetro da tubulação. Adota-


se um valor mínimo e máximo para esse diâmetro, correspondente ao valor
máximo e mínimo da velocidade, 0,6 m/s e 1,0 m/s respectivamente.

Q=V ∗A
Q
A=
V
2
πD Q
=
4 V

D= (√ 4∗Q
π∗V )

Para uma velocidade de 0,6 m/s temos que:

√( )=0,0172 m
−3
4∗0,139∗10
D=
π∗0 , 6

Para uma velocidade de 1,0 m/s temos que:

√( )=0 , 0 133 m
−3
4∗0,139∗10
D=
π∗1

O menor diâmetro disponível no mercado é de 20 milímetros. Ao adotarmos


esse diâmetro, a velocidade resultante será de 0,44 m/s. Embora esteja abaixo
do valor de referência de 0,6 m/s, optamos por essa velocidade devido à
limitação dos recursos disponíveis.
Diâmetro do alimentador predial=20 mm

4. DIMENCIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE EXTRAVASÃO

Tem-se um extravasor para a cisterna e outro para caixa d’água. Para o


extravasor da cisterna será adotado um diâmetro acima do diâmetro do
alimentador predial (20 mm).

Di â metro do extravasor da cisterna=25 mm

Para o extravasor da caixa d’água será adotado um diâmetro acima do


diâmetro de recalque (25 mm).

Diâmetro do extravasor da caixad ' água=32 mm

5. DIMENCIONAMENTO DO HIDRÔMETRO
Precisa calcular a vazão da seção (SOMATÓRIO DOS PESOS DOS
APARELHOS SANITARIOS)
Q=0 ,3 √ Σ P
Perda de carga do hidrômetro:
2 −2
∆ h=( 36∗Q ) ∗(Q MÁX )

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