Eletrônica Aplicada (ELETROTECNICA)
Eletrônica Aplicada (ELETROTECNICA)
Eletrônica Aplicada (ELETROTECNICA)
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SUMARIO
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Filtro passa baixas real......................................................................................28
Filtro passa altas passivo ..................................................................................28
Filtro passa altas ideal.......................................................................................29
Filtro passa altas real.........................................................................................29
Filtros Ativos.....................................................................................................29
Filtropassa baixas de primeira ordem..............................................................29
Filtro passa altas de primeira ordem................................................................30
Filtro passa baixas de segunda ordem..............................................................31
Filtro passa altas de segunda ordem.................................................................32
Cascateamento de filtros...................................................................................32
Filtro rejeita banda (band-stop)........................................................................33
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Reguladores de tensão lineares
Diodo Zener
O diodo zener é equivalente a uma fonte de tensão d.c, quando operando na região de
ruptura, isto é, podemos considerá-lo como uma fonte d.c com uma pequena resistência interna.
Sua principal vantagem é manter a tensão nos seus terminais aproximadamente cons-
tante. Seu símbolo eletrônico é mostrado na figura abaixo:
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Curva característica para o diodo zener
A figura mostra a curva característica para o diodo zener, onde na região de polarização
direta, começa a conduzir em 0,7 V ou próximo.
Na região reversa, note que a ruptura não é destrutiva, o “joelho” (VZ) é severamente
pronunciado. Seguido a um drástico aumento de corrente, a tensão é praticamente constante
(VZ), em quase toda a região de ruptura). O valor de VZ é geralmente especificado para uma de-
terminada corrente de teste IZT.
PZ = VZIZ
Desde que a potência não seja ultrapassada, o diodo zener pode operar dentro da re-
gião de ruptura sem ser destruído.
onde:
= potência especificada
= tensão de zener
Regulação de tensão
Para que ocorra o efeito regulador de tensão é necessário que o diodo zener opere den-
tro da região de ruptura, observando-se as especificações da corrente máxima.
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No circuito a corrente IRS que circula por RS( resistor em série) é a própria corrente que
circula pelo diodo zener, pela lei de Kirchhoff:
I_rs=((V_i-V_(z )))/R_s2
A tensão de saída será igual a tensão regulada do zener menos a queda de tensão
base emissor do transistor (VBE). A carga do zener será a base do transistor, IB será igual a
corrente do coletor dividido pelo beta do transistor.
Como a carga fica em paralelo com o transistor, daí a denominação regulador parale-
lo, cujo circuito é mostrado abaixo.
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Regulador com amplificador de erro
Este processo permite que o circuito apresente uma melhor qualidade de regulação,
já que haverá uma amplificação no sinal de comparação do erro, além de possibilitar o uso de
diodos zener com menores tensões e consequentemente menores potências de dissipação.
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potência dissipada pelo resistor e respeitar a máxima corrente que o LM317 pode fornecer.
Exemplo:
R1=1,25/0,5 = 2,5ohms;
Circuitos de proteção
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Parâmetros de regulação
Em projetos de fontes alguns parâmetros são calculados para que sejam definidas as
características de robustez a variações na carga e na linha. Desta maneira, listamos abaixo os
parâmetros citados:
• Regulação de Carga
Uma medida da variação percentual máxima da tensão de saída para uma dada va-
riação percentual da corrente na faixa de operação. Isto indica a capacidade do regulador para
fazer frente ou opor-se às variações das cargas:
Regulação de Carga
• Regulação de Linha
Razão da variação percentual máxima da tensão de saída para uma variação percen-
tual especificada da tensão de entrada. Ela indica a capacidade do regulador em tolerar as flu-
tuações da tensão de entrada.
Regulação de linha
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seu ripple reduzido de 510mV para 0,51mV se utilizasse um regulador integrado7805. Uma re-
dução por um fator de 1000! O regulador LM317 proporciona reduções ainda maiores, podendo
chegar a um fator de 10.000, usando um capacitor de 10 μF em paralelo com seu resistor de
ajuste, conforme indicado mais adiante.
Para regular tensões negativas, existe a família 79xx. Contam com a mesma simplici-
dade de montagem.
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O uso mais comum dos reguladores integrados negativos e na montagem de fontes
simétricas, como a mostrada na figura abaixo.
O regulador LM317 e um integrado de 3 pinos barato e fácil de encontrar e pode ter sua
voltagem de saída regulada entre 1,25 e 37 V, suportando uma corrente de 1,5 amperes se for
montado em um dissipador apropriado. O tamanho do dissipador e determinado pela corrente
drenada e também pela redução detensão feita pelo regulador. Ou seja: para uma mesma cor-
rente de saída, um LM317 ligado a uma entrada de 12 volts e regulando a saída para 3 volts,
vai esquentar muito mais do que um regulador ligado a mesma entrada mas reduzindo a tensão
para 9 volts.
O LM317 funciona tentando manter a tensão no pino de saída 1,25 volts (esta tensão
pode variar de um componente para outro) acima da tensão no pino de ajuste. Se a tensão no
pino de ajuste for de 5 volts, o LM317 levara a tensão no pino de saída para 6,25 volts.
A tensão de entrada deve ser sempre 3 volts maior que a tensão esperada na saída,
mas limitada a um máximo de 40 volts. A corrente de saída deve ser acima de 10mA para o bom
funcionamento do integrado.
O circuito mostrado abaixo ilustra a utilização do LM317 como fonte variável de tensão.
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O potenciômetro (Rvar) e o resistor (Rfix) devem ser escolhidos de forma que o giro com-
pleto do eixo do potenciômetro corresponda avariação de zero a tensão máxima esperada na
saída. A tabela abaixo sugere valores que atendemesta exigência:
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Montagem de um regulador va- Detalhe da ligação do resistor
riável em uma placa de circuito impres- de ajuste mencionado acima e do ca-
so usando o método das ilhas coladas. pacitor de 10uF, ambos opcionais.
O LM317 tem uma versão destinada a controlar tensões negativas como a família 79xx.
Trata-se do LM337.
Propagação do calor
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Na convecção há a distinguir a convecção natural e a convecção forçada.
Cálculo do dissipador
Para ambientes nos quais não se faça um controle rígido de temperatura, deve-se utili-
zar uma temperatura ambiente de 40ºC, considerando-se assim um caso extremo.
Exemplo:
P = 20W
Pp = 5kW
Tjmax = 150ºC
Ta = 40ºC
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O dissipador térmico a ser selecionado deve possuir uma resistência térmica menor do
que a calculada. Ou seja, pode-se adotar:
Recalculando-se o novo valor de Rteq (para o dissipador utilizado cuja resistência térmi-
ca é Rtda), obtém-se Rteq = 2,5°C/W.
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Cálculo da área do dissipador
Os valores tipicamente usados para expressar a eficiência de um dissipador são a re-
sistência térmica e a “queda de pressão”. A resistência térmica é expressa como o aumento da
temperatura por watt (°C/W). Quanto menor o valor, melhor a performance térmica do dissipador.
A queda de pressão é a resistência encontrada pelo ar se movendo através do dissipador ex-
pressa em unidades de mmH2O, e deve ser idealmente a mais baixa possível. Em geral estes
dispositivos são construídos em alumínio dada sua boa condutividade térmica(condição indis-
pensável), baixo custo e peso. Alguns são construídos em cobre e alguns são uma mistura dos
dois. O volume do dissipador se associa às características dinâmicas dos fenômenos térmicos.
A utilização de um grande número de aletas é para aumentar a área de roca de calor. A resistên-
cia térmica para uma placa plana quadrada pode ser aproximadamente dada por:
O fator varia com a posição do dissipador, sendo preferível uma montagem vertical à
horizontal por criar um efeito “chaminé”. Dissipadores pretos são melhores irradiadores de calor
que aqueles com superfície brilhante. A tabela abaixo mostra os valores do coeficiente em fun-
ção da posição que o dissipador é colocado e do tipo de sua superfície.
Valores para a superfície preta pode ser conseguida pela cobertura do dissipador com
óxido preto, mas o preço pode aumentar na mesma proporção que a resistência térmica cai.
Conversores Chaveados
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trabalho, a tensão na saída pode ser alterada, ou preferencialmente, mantida estável, através
de um controle adequado (realimentação), mesmo que ocorram alterações de carga e corrente.
Este método de conversão é mais eficiente (geralmente 80% a 95%) do que conversores linea-
res. Uma desvantagem de conversores chaveados é o ruído eletrônico gerado a altas frequên-
cias, que muitas vezes precisam ser filtrados.
• Buck
• Boost
• Buck-boost
• Inversoras
• Forward
• Flyback
• Push-pull
• Meia ponte
• Full bridge
• Ćuk
• SEPIC
O conversor Buck
Este tipo de conversor é utilizado quando é desejada uma redução da tensão de saí-
daem relação à tensão de entrada, o modelo do circuito elétrico correspondente do Conversor-
Buck é ilustrado na Figura abaixo.
Segundo MELLO, 1996, a tensão de saída possui mesma polaridade da tensão daten-
são de entrada. O ruído gerado para a saída é baixo devido à configuração do circuito L1C1, que
forma um filtro passa baixa. A tensão de entrada recebe pulsos do transistor (quandoconduzin-
do), sendo assim, o conversor Buck gera alto ruído para a alimentação de entrada.
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Modo de condução contínua (MCC)
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A característica de carga do conversor Buck:
O conversor Boost
Um conversor Boost ou elevador regula a tensão média de saída para umnível superior
ao de entrada. A tensão de entrada está em série com um grande indutor queage como uma
fonte de corrente. A chave em paralelo com a fonte de corrente e a saída édesligada periodica-
mente, fornecendo energia do indutor e da fonte para aumentar a tensãomédia de saída.
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Condução contínua
Condução descontínua
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O que é pwm
Para controlar a potência média aplicada a uma carga deve-se variar a largura do pulso
e o intervalo de tempo, tendo assim ciclos ativos diferentes.
Com a variação da largura do pulso de zero até o máximo, a potência também irá variar
na mesma proporção.
Se fosse possível pressionar e soltar o interruptor um grande número de vezes por se-
gundo, de tal forma que metade do tempo ele fica ligado e metade desligado. O resultado seria
uma onda quadrada como o da figura.
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Não é possível usar um simples interruptor em um circuito com PWM, não há possibili-
dade depressioná-lo na velocidade necessária, uma vez que o módulo de controle gera cerca de
200 pulsos por segundo.
Para diminuir a velocidade do motor, basta reduzir a largura dos pulsos, mantendo o mo-
tor menos tempo ligado neste exemplo o ciclo ativo é de 30% por que o tempo ativo corresponde
a 30% do período da onda.
No exemplo ilustrado abaixo o ciclo ativo é de 80% e o motor irá girar mais rápido
que no exemplo anterior.
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O circuito integrado 1524-2524-3524
Este circuito é semelhante ao anterior, porém possui melhoramentos tais como: corren-
te nos transistores da ordem de 20mA, a alimentação máxima de 60V inibição automática dos
pulsos de saída com alimentação menos que 8V, regulação da tensão de referencia menor do
que 1%.
Oscilador dente-de-serra
Os sinais cuja forma de onda é do tipo dente-de-serra normalmente são gerados por
osciladores de relaxação com transistores unijunção, PUTs (Transistores Programáveis Unijun-
ção), SCRs e outros dispositivos semicondutores menos comuns. O circuito que descrevemos
neste artigo opera com transistores comuns e sua frequêcia pode ser ajustada numa ampla faixa
de valores.
O circuito que descrevemos pode servir de base de tempo para um osciloscópio de bai-
xa frequência, como gerador de tom para instrumentos musicais ou mesmo em conversores A/D
usados em instrumentos digitais de medida.
Sua principal característica está no fato de usar transistores comuns e por isso não ser
crítico e de fácil montagem.
A frequência dos sinais gerados depende do capacitor C2 e é ajustada numa ampla fai-
xa de valores por P1. Para os valores desses componentes indicados no diagrama, a frequência
pode ser ajustada entre algumas dezenas de hertz até aproximadamente 10 kHz.
Características:
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• Corrente drenada típica: 5mA
Funcionamento
Os dois transistores são ligados de modo a formar uma etapa amplificadora de alto-ga-
nho com acoplamento direto. A realimentação do sinal tirado do coletor de Q2, via C2 é feita para
a base de Q1, mantendo assim as oscilações. Estas oscilações tem suas frequências ajustadas
por P1.
O sinal pode ser retirado do circuito via C1 e R1 que tem por finalidade não carregar o
circuito, o que dificultaria as oscilações.
MONTAGEM
Os poucos componentes podem ser fixados numa placa de circuito impresso com a
disposição mostrada.
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A alimentação pode ser feita por uma pequena fonte ou ainda bateria, já que o consumo
não é elevado.
Para a saída de sinal, se o aparelho for usado como gerador de bancada para testes em
geral, pode ser usado um jaque do tipo P2 ou RCA.
Utilização
A verificação da forma de onda produzida deve ser feita com um osciloscópio,mas para
saber simplesmente se o circuito está oscilando basta ligar sua saída na entrada de qualquer
amplificador de áudio ou mesmo num transdutor piezoelétrico comum ou fone de ouvido de alta
impedância.
Semicondutores:
Capacitores:
Diversos:
J1 - jaque RCA
S1 - Interruptor simples
B1 - 9V - bateria ou fonte
Conector de bateria
Fios
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Solda
Amplificador de erro
O amplificador de erro amplifica a diferença entre a tensão de saída e a tensão de re-
ferência interna (5 Volts ± 5%) para gerar o sinal de erro. Um segundo amplificador de erro é
provido no CI tipicamente para a detecção de sobre-corrente de saída.
Controle de saída
O pino de controle OC de saída permite que sejam gerados sinais de controle para tran-
sistores operando em configuração push-pull, ou seja, sinais não superpostos no tempo e em
oposição de fase. Se o pino estiver aterrado, é gerado um sinal apenas, para operação com um
único transistor de chaveamento (single-ended).
Filtros são tipos de circuitos cujo ganho depende da frequência do sinal a eles aplica-
dos. Essa característica permite que eles sejam utilizados para selecionar uma determinada
faixa de frequências o pra eliminar sinais indesejáveis como ruídos.
O Decibel
O Decibel é uma forma de medir a relação entre duas grandezas físicas de mesma natu-
reza, sendo adotado para expressar o ganho na resposta em frequência de circuitos eletrônicos.
O nome Decibel é uma homenagem á Alexander Grahan Bell.
O conceito de Decibel (dB) está relacionado à audição. O ouvido humano não responde
de forma linear aos estímulos que lhe são impostos (potência sonora), porém, de forma logarít-
mica. Por
exemplo, se a potência sonora sofrer uma variação de 1W para 2W, a sensação sonora
não dobrará. Para que a sensação sonora dobre, a potência associada a ele deverá ser multipli-
cada por dez, ou seja, varia de forma logarítmica (1, 10, 100, 1000, ...).
Logaritmos são usados para comprimir escalas quando a faixa de variação de valor é
muito ampla e, também para transformar as operações de multiplicação e divisão em operações
de soma e subtração, respectivamente.
O Decibel (dB) é a décima parte do Bel (B). O Bel relaciona dois níveis de potência Pe
e Os na forma:
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Desta forma, se Ps =10.
Pe o ganho de potência vale 10 pois a saída é dez vezes maior que a entrada:
Então o ganho de potência é 1B, isto é, Ps está 1 bel acima de Pe (temos uma amplifi-
cação de 1 Bel).
A unidade Bel é muito grande, por isso, usamos o Decibel pela equação:
Assim, se Ps=1000.Pe, o ganho de potência vale 1000 pois a saída é 1000 vezes maior
que a entrada, então:
E o ganho de potência é de 30 dB, isto é, uma amplificação de 30 dB. Por outro lado, se
Ps= 0,001.Pe o ganho de potência vale 0,001, pois a saída será mil vezes menor que a entrada,
então:
Filtros passivos
1- Passa Alta
2- Passa baixa
3- Passa faixa
4- Rejeita faixa
Ou seja, em uma determinada frequência desejada este circuito leva o ganho a ZERO.
O que significa dizer que o sinal foi completamenteatenuado.
Isto não é possível de ser produzido, mas podemos usar istocomo modelo e tentar che-
gar o mais próximo possível deste.
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Filtro passa baixas passivo
Um filtro passa baixas é um circuito formado por um resistor e um capacitor conectados
em série de maneira a permitir que somente as frequências abaixo de uma frequência particular
chamada frequência de corte (Fc) e elimina as frequências que estiverem acima desta frequência.
Estes filtros RC não são perfeitos, desta forma podemos analisar o caso ideal e o caso
real.
Filtro passa baixas ideal
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Filtro passa altas real
Filtros Ativos
Os filtros ativos diferem dos passivos por terem um elemento amplificador operacional e
por permitirem que tenhamos inclinações maiores que 20dB/década e um ganho maior do que o
unitário. Ao contrario dos filtros passivos, estes requerem alimentação e são bastante populares,
existindo uma grande variedade de tipos diferentes (Butterworth, Chebyshev, Bessel e outros),
cada um com uma característica.
Os filtros ativos se classificam de acordo com o numero de redes RC que possuem (ou o
numero de pólos). Quanto maior o numero de redes RC maior a queda (atenuação). Assim sendo
temos filtros com atenuação de 20dB/Década (1 pólo), 40dB/Década (2 pólos), 60dB/Década (3
pólos), etc.
Filtro passa baixas de primeira ordem
O circuito acima é nomeado de filtro ativo passa baixa de primeira ordem. O filtro pas-
sa baixa recebe este nome pois permite a passagem de todas as frequências de zero até a
frequência de corte (banda de passagem) e bloqueia todas as frequências acima da frequên-
cia de corte (banda de corte). O circuito é denominado de primeira ordem, pois há apenas 1
capacitor no circuito. O gráfico abaixo mostra a relação Ganho/ Frequência de um filtro passa
baixo ideal:
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Filtro passa altas de primeira ordem
O circuito acima é nomeado de filtro ativo passa alta de primeira ordem. O filtro passa
alta recebe este nome, pois permite com facilidade todas as frequências acima da frequência
de corte definida e atenua os sinais com frequência abaixo da frequência de corte. Dessa ma-
neira, o filtro passa alta tem o seu funcionamento contrário ao filtro passa baixa. O filtro do cir-
cuito acima recebe a nomeação de primeira ordem, pois há apenas um capacitor no circuito.
O gráfico abaixo mostra a relação Ganho/ Frequência de um filtro passa alta ideal:
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Filtro passa baixas de segunda ordem
Existem inúmeras formas e topologias para implementação de filtros passa baixas. Uma
delas é a implementaçãoSallen-Key mostrada na figura abaixo:
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O gráfico abaixo mostra a relação Ganho/ Frequência de um filtro passa altas de se-
gunda ordem:
Cascateamento de filtros
Vários tipos de filtros podem ser cascateados, de forma a obter um filtro de ordem equi-
valente à soma das ordens dos filtros em questão.
O cascateamento também pode ser utilizado para obter um filtro que passe apenas uma
banda especifica, conforme figura abaixo:
Neste caso, pode ser observado que as respostas dos filtros se interseccionam de for-
ma a criar uma banda de passagem. Assim, podemos calcular as frequências inferior e superior
dos filtros passa altas e passa baixas, respectivamente, de forma a definir a banda passante para
o sinal desejado.
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Filtro rejeita banda (band-stop)
A função de um filtro rejeita-banda é atenuar uma ou várias gamas de frequências limi-
tadas, seja superior seja inferiormente. As Figuras ilustram-se os dois princípios com base nos
quais se podem realizar filtros do tipo rejeita-banda. No primeiro caso trata-se de estabelecer
dois caminhos alternativos entre o terminal de entrada e o terminal de saída do filtro, um deles de
tipo passa-alto e o outro de tipo passa-baixo. Os sinais localizados entre as frequências de corte
do filtro passa-baixo e do filtro passa-alto são rejeitados por ambos os caminhos.
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