Aula01 ConjuntosNumericos
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 4
2
2.3.5 Números oposto, módulo e inverso de um número ................................. 13
REFERÊNCIAS .........................................................................................20
3
AULA 1 – CONJUNTOS NUMÉRICOS
1 INTRODUÇÃO
O objetivo desta aula é padronizar e nivelar toda a base da Matemática, ou seja, os conceitos,
definições, operações e propriedades algébricas.
2 CONJUNTOS NUMÉRICOS
O nascimento das primeiras cidades sumérias e egípcias (aproximadamente 4000 a.C.) fez surgir
atividades que envolviam o comércio ou a agricultura e precisavam ser apresentadas por meio de símbolos.
A comunicação tinha de ser aceita por todos e com facilidade, e as compras e vendas, registradas. As
colheitas precisavam ser contabilizadas e os terrenos, distribuídos.
Assim começa os primeiros registros envolvendo uma simbologia que hoje conhecemos como
números. É claro que o processo de construção dos símbolos numéricos passou por várias transformações,
que correspondiam aos problemas cotidianos, ideias pessoais e culturais de suas épocas.
Vários povos contribuíram com a matemática: sumérios, egípcios, romanos, hindus, árabes e muitos
outros, cada um no próprio tempo, território e cultura. Às vezes a partir de uma ideia antiga, outras vezes de
uma ideia nova. Às vezes trabalhando em conjunto, ou em separado.
As primeiras bases numéricas, ainda com os povos primitivos, eram de base 5, já que eram usados os
dedos das mãos como referência. No entanto, com a evolução do ser humano e de seu intelecto, esse
conceito evoluiu e hoje trabalhamos com a base decimal, ou base 10.
Porém, para isso, foi preciso trilhar um longo caminho, pois ainda faltava o último número, o zero.
Muitos povos não perceberam que representar o nada, ou o vazio, era essencial para a representação
numérica. Para os gregos, que utilizavam a geometria, o zero era algo impensável. Contudo, por volta do
século VI, o Ocidente acabou se rendendo a essa ideia, e hoje o número zero faz parte de nosso contexto.
A partir daí o homem começou a interessar-se pelos números. As aplicações e facilidades que eles
ofereciam no dia a dia eram de grande valia – a contagem de um registro específico, a cotação de valores
para uma negociação, a divisão de uma porção de terras ou até mesmo de comida e os cálculos
envolvendo grandes números de operações eram atividades comuns dos comerciantes ou simpatizantes
pela Matemática.
ℕ = {0, 1, 2, 3, … , 𝑛, … },
4
Os três pontos significam que esses números crescem infinitamente.
O menor valor assumido nesse conjunto é o 0 (zero), e os números seguintes aumentam sempre em
uma unidade criando-se, assim, um número sucessor.
O mesmo vale quando diminuímos uma unidade, porém, nesse caso, damos o nome de antecessor.
Todos os números desse conjunto possuem um sucessor, pois sempre é possível somar uma unidade
a qualquer número (também, por isso, dizemos que o conjunto é infinito). No entanto, somente o zero não
possui antecessor nesse conjunto, pois ele é o menor valor que encontramos no conjunto dos números
naturais.
Os números naturais também podem ser representados em uma reta numérica da seguinte forma:
Repare que os números crescem sempre em uma unidade, da esquerda para direita, conforme a
orientação da seta. Assim, concluímos que, quanto mais longe do número zero, maior será esse número.
5
2.2 Conjunto dos números inteiros (ℤ)
Todos os números resultantes da subtração de dois números naturais são chamados números inteiros.
Assim, esses números podem ser classificados como:
• Números inteiros negativos: –1, –2, –3, –4, –5, –6, –7,...
• Nulo: o zero é um número inteiro nem positivo nem negativo, ou seja, nulo.
Por exemplo:
O módulo de –4 é 4, pois a distância do número –4 até a origem é de 4 unidades. Por outro lado, o
módulo de 4 também é 4, porque a distância do número 4 até a origem é de 4 unidades.
|𝑥|
lê-se módulo de 𝑥 .
|𝑥| = 5
6
|5| = 5 ou |−5| = 5
Exemplos:
|– 3| = – (– 3) = 3, pois –3 é negativo.
i) |𝑥| = 𝑎, então 𝑥 = 𝑎 ou 𝑥 = –𝑎
ii) |𝑥𝑦| = |𝑥||𝑦|
iii) |𝑎 + 𝑏| ≤ |𝑎| + |𝑏|
iv) |𝑥|2 = |𝑥 2 | = 𝑥 2
|5| = 5 ou |– 5| = 5
Uma propriedade importante que envolve os números opostos é que a soma desses números é
sempre nula, ou seja, 5 + (–5) = 0.
ℤ+ = {0, 1, 2, 3, … }
7
O conjunto dos números inteiros (estritamente) positivos:
ℤ∗+ = {1, 2, 3, 4, … }
2.2.3.1 Soma
Há três casos envolvendo soma com números inteiros: somente com números positivos; somente com
números negativos; e com números de sinais trocados.
Quando ambos os números forem negativos, devemos efetuar a soma desses números como se
fossem positivos e, em seguida, incluímos o sinal de negativo.
Exemplo: –12 + (–25) = –12 – 25 = –37.
Nesse caso, devemos subtrair o maior valor absoluto do menor e, em seguida, colocar o sinal do
número que possui maior valor absoluto.
Exemplo 1:
132 + (–82) = 132 – 82 = 50
Como o número 132 (de maior valor absoluto) é positivo, então a resposta será positiva.
Exemplo 2:
47 + (–117) = 117 – 47 = 70
Como o sinal do número 117 é negativo (maior valor absoluto), então a resposta deve ser
negativa, ou seja, 47 + (–117) = –70.
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Portanto, para adicionar números de sinais opostos, devemos subtrair os valores em módulo e, em
seguida, considerar o sinal do número de maior valor absoluto. Se os números forem simétricos, então o
resultado será zero.
2.2.3.2 Subtração
Para realizar a operação de subtração, podemos considerar a diferença entre dois números como a
soma do primeiro número com o oposto do segundo número.
Exemplos:
16 – 20 = 16 + (–20) = –4
pois –20 pode ser visto com a soma do oposto de 20, ou seja,+ (–20).
21 – (–3) = 21 + (+3) = 24
pois – (–3) pode ser visto como a soma do oposto de –3, ou seja, + (+3).
2.2.3.3 Multiplicação
Para encontrar o produto (resultado da multiplicação) entre dois números inteiros, podemos considerar
os seguintes fatos:
Exemplos:
9
2.2.3.4 Divisão
Para encontrar o quociente (resultado da divisão) entre dois números inteiros, podemos considerar os
seguintes fatos:
1) Se a divisão envolver dois números com sinais iguais (positivo ou negativo), a resposta será
positiva.
2) Se a divisão envolver dois números de sinais trocados, então a resposta será negativa.
Exemplos:
𝑎
ℚ=� � 𝑎 ∈ ℤ 𝑒 𝑏 ∈ ℤ∗ }
𝑏
Portanto, o conjunto dos números racionais pode ser escrito da seguinte forma:
1 1 2 2 𝑎
ℚ = � 0, ±1, ± , ± , … , ±2, ± , ± , … , ± , … �
2 3 3 5 𝑏
Uma vez realizado esse processo, o cálculo pode resultar nos seguintes resultados:
1) Número decimal exato: são números que possuem uma quantidade finita de casas decimais.
Por exemplo:
2
→ 2÷ 5 = 0,4
5
10
Como 0,4 possui apenas uma casa decimal, chamamos esse número de número decimal exato.
2) Dízima periódica: são números decimais que possuem uma infinidade de algarismos decimais,
porém com alguma repetição. Por exemplo:
1
→ 1 ÷ 3 = 0,333 …
3
Repare que o número de casas decimais são infinitas, assim chamamos o número 0,333... de dízima
periódica.
1
Conforme o exemplo, a fração chama-se fração geratriz, pois foi desta fração que foi gerado o
3
número decimal descrito.
A fim de facilitar a maneira de expressar esse número decimal, podemos escrevê-lo como 0, 3.
Colocamos a barra sobre o número 3, pois é o padrão de repetição que ocorre apenas com o número 3.
1
→ 1 ÷ 22 = 0,04545 … = 0,045
22
167
→ 167 ÷ 66 = 2,53030 … = 2,530
66
Para transformar um número decimal exato em fração, devemos, em primeiro lugar, considerar as
casas decimais, pois a quantidade de casas determinará a quantidade de zeros do denominador da fração.
Em outras palavras, se tiver uma casa decimal, o denominador será 10; se tiver duas casas decimais, o
denominador será 100 e assim por diante.
Depois disso, devemos considerar o número decimal sem a vírgula e, então, esse novo número será o
numerador da fração.
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0,25 possui duas casas decimais depois da vírgula, assim o denominador da fração deverá ser
100. Desconsiderando a vírgula, teremos que o numerador será 25, portanto:
25
0,25 =
100
Como o número 25 e 100 possuem fatores em comum, podemos simplificar e assim teremos:
25 5 1
= =
100 20 4
1
Portanto, a fração que representa o número 0,25 é .
4
2.3.2 Porcentagem
A porcentagem é um número racional bem particular. Quando afirmamos que um número é uma
porcentagem, automaticamente dizemos que esse número possui denominador igual a 100.
Exemplo:
25 12
25% = 12% =
100 100
A tabela a seguir mostra como realizar cada uma das quatro operações principais dos números
racionais:
12
Tabela 1 – Principais operações dos números racionais.
Operação Exemplo
𝑥 𝑧 𝑥+𝑧 2 5 2+5 7
+ = + = =
𝑦 𝑦 𝑦 3 3 3 3
𝑥 𝑧 𝑥𝑡 + 𝑧𝑦 2 4 2 ∙ 5 + 4 ∙ 3 22
+ = + = =
𝑦 𝑡 𝑦𝑡 3 5 3 ∙ 5 15
𝑥 𝑤 𝑥𝑤 2 4 2 ∙ 4 8
∙ = ∙ = =
𝑦 𝑧 𝑦𝑧 3 5 3 ∙ 5 15
𝑥 𝑤 𝑥 𝑧 𝑥𝑧 2 4 2 5 2 ∙ 5 10 5
÷ = ∙ = ÷ = ∙ = = =
𝑦 𝑧 𝑦 𝑤 𝑦𝑤 3 5 3 4 3 ∙ 4 12 6
Dois números racionais serão considerados inversos um do outro quando o produto entre eles for igual
a 1. Por exemplo:
2 3 2 3 6
O inverso de é , porque ∙ = =1
3 2 3 2 6
A seguir estão alguns exemplos de números que não podem ser escritos na forma racional:
• Os números √2 = 1,41421 …, √3 = 1,73205 … são números que não possuem uma raiz
quadrada exata (quadrado perfeito) ou decimal exata (número finito de casas decimais),
assim esses números também são considerados irracionais.
Nas próximas aulas, discutiremos mais precisamente as operações envolvendo os números irracionais.
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2.5 Conjuntos dos números reais (ℝ)
O conjunto dos números reais (ℝ) é formado pela união do conjunto dos números racionais e do
conjunto dos números irracionais.
Assim, concluímos que, se um número real é racional, então ele não é irracional, e vice-versa.
1) 𝑥 + 𝑦 é irracional.
2) 𝑥𝑦 é irracional.
𝑥 𝑦
3) e são irracionais.
𝑦 𝑥
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Tabela 2 – Ordem dos números reais.
Símbolo Conclusão
𝑎>𝑏 𝑎 − 𝑏 é positivo
𝑎<𝑏 𝑎 − 𝑏 é negativo
Assim, os símbolos <, ≤, >, ≥ são símbolos de desigualdade e, geometricamente, 𝑎 < 𝑏 significa
que 𝑎 está à esquerda de 𝑏.
] 𝑎, 𝑏 [ ou { 𝑥 ∈ ℝ | 𝑎 < 𝑥 < 𝑏 }
Também podemos representar esse intervalo na reta numérica, mas observe que as extremidades são
‘bolinhas’ vazias, ou sem preenchimento, caracterizando que o valor de 𝑎 e o valor de 𝑏 não são
considerados.
] 𝑎, 𝑏 ] ou { 𝑥 ∈ ℝ | 𝑎 < 𝑥 ≤ 𝑏 }
[ 𝑎, 𝑏 [ ou { 𝑥 ∈ ℝ | 𝑎 ≤ 𝑥 < 𝑏 }
15
[ 𝑎, 𝑏 ] ou { 𝑥 ∈ ℝ | 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏 }
Consideramos os valores de 𝑎 e 𝑏.
] − ∞, 𝑎 [
1. Caso 𝑥 ≤ 𝑎: ] − ∞, 𝑎 ]
2. Caso 𝑥 > 𝑎: ] 𝑎, ∞ [
3. Caso 𝑥 ≥ 𝑎: [ 𝑎, ∞ [
Notamos que, sempre que uma das extremidades tende ao infinito, esse extremo deve ser aberto.
Adição: 𝑎 + 𝑏 = 𝑏 + 𝑎
Propriedade comutativa
Multiplicação: 𝑎𝑏 = 𝑏𝑎
Adição: (𝑎 + 𝑏) + 𝑐 = 𝑎 + (𝑏 + 𝑐)
Propriedade associativa
Multiplicação: (𝑎𝑏)𝑐 = 𝑎(𝑏𝑐)
Adição: 𝑎 + 0 = 𝑎
Propriedade do elemento neutro
Multiplicação: 𝑎 ∙ 1 = 𝑎
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Adição: 𝑎 + (−𝑎) = 0
Propriedade do elemento inverso 1
Multiplicação: 𝑎 ∙ = 1 , com 𝑎 ≠ 0
𝑎
𝑎(𝑏 + 𝑐) = 𝑎𝑏 + 𝑎𝑐
(𝑎 + 𝑏)𝑐 = 𝑎𝑐 + 𝑏𝑐
Propriedade distributiva
Multiplicação em relação à subtração:
𝑎(𝑏 − 𝑐) = 𝑎𝑏 − 𝑎𝑐
(𝑎 − 𝑏)𝑐 = 𝑎𝑐 − 𝑏𝑐
2.5.6 Potenciação
Uma potência é um produto de fatores iguais. Potência é o resultado da operação chamada
potenciação.
Por exemplo:
a base é 2 e o expoente é 3.
𝑎𝑛 = ���������
𝑎 ∙ 𝑎 ∙ 𝑎 ∙ 𝑎 … , onde 𝑎 é a base e 𝑛 é o expoente.
𝑛 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 ′𝑎′
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Tabela 4 – Propriedades da potenciação.
Propriedade Exemplo
𝑎𝑚 𝑎𝑛 = 𝑎𝑚+𝑛 24 23 = 24+3 = 27
𝑎𝑚 28
= 𝑎𝑚−𝑛 = 28−3 = 25
𝑎𝑛 23
𝑎0 = 1 20 = 1
1 1
𝑎−𝑚 = 2−5 =
𝑎𝑚 25
(𝑎𝑏)𝑚 = 𝑎𝑚 𝑏 𝑚 (2 ∙ 3)5 = 25 35
𝑎 𝑚 𝑎𝑚 2 4 24
� � = 𝑚 � � = 4
𝑏 𝑏 3 3
As propriedades da potenciação servem para simplificar a escrita de uma expressão matemática com
base em fatores iguais ou de mesma potência.
2.5.7 Radiciação
Se 𝑏 2 = 𝑎, então dizemos que 𝑏 é a raiz quadrada de 𝑎, da mesma forma, se 𝑏 3 = 𝑎 , então 𝑏 é a
raiz cúbica de 𝑎.
Exemplo:
Outros exemplos:
2
√36 = 6 porque (6) = 36
3 27 3 3 3 27
� = porque � � =
8 2 2 8
√−4 não possui raiz real porque nenhum número elevado ao quadrado pode ser negativo.
3
√−8 = −2 porque (−2)3 = −8
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Em resumo, nenhuma raiz de índice par terá raiz real caso o radicando seja negativo.
Propriedades Exemplo
𝑛 𝑛 𝑛 3 3 3
√𝑎𝑏 = √𝑎 √𝑏 √2 ∙ 5 = √2 √5
𝑛 4
𝑛 𝑎 √𝑎 4 2 √2
� =𝑛 � =
𝑏 √𝑏 3 4√3
𝑚 𝑛 3 4 3∙4 12
� √𝑎 = 𝑚∙𝑛
√𝑎 � √2 = √2 = √2
𝑛 3
( √𝑎 )𝑛 = 𝑎 ( √2)3 = 2
𝑛 𝑛 3 3
√𝑎𝑚 = ( √𝑎)𝑚 √52 = ( √5)2
4
|𝑎| 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 𝑝𝑎𝑟 �(−3)4 = |−3| = 3
𝑛
√𝑎𝑛 =�
𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 í𝑚𝑝𝑎𝑟 5
�(−3)5 = −3
𝑚 1
𝑛
𝑎 𝑛 = (𝑎𝑛 )𝑚 = √𝑎𝑚
Exemplo:
3 5
25 = �23
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REFERÊNCIAS
DEMANA, F.; WAITS, K. B.; FOLEY, D. G.; KENNEDY, D. Pré-cálculo. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
IEZZI, G.; DOLCE, O.; DEGENSZAJN, D.; PÉRIGO, R.; ALMEIDA, N. Matemática: ciência e aplicações. 6.
ed. São Paulo: Atual, 2010.
IEZZI, G.; DOLCE, O.; MACHADO, A. Matemática e realidade. 6. ed. São Paulo: Atual, 2009.
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