Ficha de Trabalho de História A

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Ficha de trabalho de História A- Módulo 7 – 2.

Portugal no Primeiro Pós-Guerra

Joana Ferreira N9 12ºlh1


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1.1- A primeira república inicia-se a 5 de Outubro de 1910 e termina com o golpe de 28 de Maio de
1926.
1.2- O golpe de 5 de Outubro, que vinha por fim a quase oito séculos de monarquia tinha como
objetivo unir a população e colocar republicanos no poder.
A revolução foi preparada por elementos da burguesia como militares da marinha e do
Exército, profissionais liberais com um nível de instrução elevado, muitos deles ligados à maçonaria
ou à Carbonária e ainda alguns oficiais de patente relativamente baixa. Visto que estavam reunidas
grandes forças de combate foi com sucesso realizado o golpe de 5 de outubro.
Este golpe teve ainda o apoio entusiástico da população, pois o partido Republicano vinha
trazer um programa reformista que pusesse fim aos problemas nas áreas da economia, da justiça e do
ensino, trazendo á população melhores condições de vida.
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2.1- A intervenção de Portugal na Primeira Guerra Mundial deve-se a várias razões como, o medo de
perder as suas colónias e assim garantir a posse das mesmas, a necessidade de afirmar o prestígio e a
influência diplomática do Estado republicano bem como a sua legitimação nas potências europeias, a
crença de que era imperativo entrar na guerra pelo progresso nacional, ao lado das democracias e
ainda pelo compromisso de aliança com a Inglaterra, tradicional aliada de Portugal.
2.2- Após a derrota de Portugal na primeira guerra mundial, a economia viu-se ainda mais agravada
devido á insuficiência da produção, as práticas de corrupção e de desvalorização da moeda
estimularam uma inflação galopante e um aumento das importações consequentemente resultando
num aumento da dívida pública e uma balança comercial deficitária.
2.3- Além da óbvia oposição dos monárquicos, a República também suscitou os protestos dos
católicos, das classes médias e do operariado.
A Igreja, que tinha sido privada das suas congregações católicas, exposta a várias humilhações
impostas a sacerdotes e á excessiva regulamentação do culto mostrava-se revoltada e desejosa de
voltar ao seu poder anterior.
A classe média, entre eles o exército e os funcionários públicos viram dificultado o seu poder
de compra dai o seu descontentamento face á república.
E ainda os operários que desejavam ver cumpridas as suas reivindicações.

2.4- O poder republicano, que estava legislativamente contra o catolicismo proclamou um regime de
separação, que instituía uma regulação e controlo dos hábitos da igreja, o laicismo. Formou-se assim
uma fortíssima questão religiosa que atingiu a Igreja, mas também a emergente República que não
respeitou as maioritárias convicções católicas da sociedade que pretendia modernizar.
Com isto a Igreja mostrava-se em grande oposição, visto que não podia concordar com esta separação
que lhe retirava todos os seus poderes.
2.5- A instabilidade governativa da Primeira República que em 16 anos de regime, houve 7 eleições
gerais para o congresso, 8 presidentes da República e 45 governos dava-se aos elevados poderes sobre
governos e presidentes atribuídos pela constituição de 1911.

2.6- Após a queda da primeira república, foi Mendes Cabeçadas quem Bernardino Machado
transmitiu a “plenitude do poder executivo”. No entanto, o carácter legalista do comandante viu-se,
porém, ultrapassado pelo autoritarismo de Gomes da Costa que a 17 de junho assumiu a governação
do país. Mais tarde Gomes da Costa seria deposto pelo general Óscar Carmona, que passou a governar
o país em ditadura.

2.7- A noite sangrenta foi um dos mais estranhos e cruéis episódios da I. República. Uma sublevação
de militares, na noite de 19 de outubro de 1921. Uma camioneta – a "camioneta-fantasma" – percorre
Lisboa em busca de diversas figuras do regime republicano, que, forçadas a entrar no veículo, são
posteriormente executadas. N noite sangrenta são assassinadas várias figuras ligadas à política, como
o Primeiro-Ministro, António Granjo, e dois protagonistas da Revolução de 5 de Outubro de 1910,
Machado Santos e Carlos da Maia.
2.8- O Golpe Militar de 28 de maio de 1926, liderado por Gomes da Costa, derrubou a primeira
República e instituiu a Ditadura Militar. No entanto o grande fator do insucesso da República foi,
sem dúvida, a conjuntura internacional pouco favorável decorrente de todas as crises provocadas pela
Primeira Grande Guerra. Não teve tempo de fortalecer as suas bases, o que a impediu de crescer.
2.9
A) FALSO. Durante a primeira e a segunda guerra mundial, Portugal manteve uma posição de
neutralidade e não se envolveu diretamente em nenhum dos conflitos
B) Verdadeiro
C) FALSO. O regime de Sidónio Pias foi marcado por características autoritárias e repressão política,
teve algum apoio popular durante o seu tempo de poder, mas enfrentou, sobretudo resistência e
oposição
D) Verdadeiro

2.10
- Causas para a entrada de Portugal na primeira guerra mundial
-Papel de Portugal no conflito e as suas contribuições
-Consequências da participação de Portugal na primeira guerra mundial
- Instabilidade política e social durante o período da primeira república, incluindo golpes e revoltas
-Desafios económicos, como a inflação e o endividamento do país
-Fatores que contribuíram para a queda da Primeira república e a instauração da Ditadura militar.

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