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FILIAÇÃO
Adriana do Amaral
RESUMO
2 METODOLOGIA
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Foram utilizados documentos entre artigos, dissertações, tcc e teses para o
embasamento bibliográfico desta pesquisa, que a princípio não são estimados, pois
serão analisados após a busca literária.
Enfatiza-se que, o procedimento para a coleta de dados se deu por meio da
busca em bancos de dados do google acadêmico, da Scielo e Portal Capes, onde
utiliza-se termos técnicos, com palavras chaves para encontrar as referências, onde
ao iniciarmos as leituras, utiliza-se critérios de inclusão e exclusão, sendo a primeira,
obras escritas na língua portuguesa e, a segunda, na língua inglesa.
3 DESENVOLVIMENTO
Quando se fala de incluir a criança com autismo vai muito além de inseri-la
em uma escola regular, é necessário garantir a essa criança uma
aprendizagem significativa priorizando suas habilidades formando um
sujeito que aprende, pensa e sente pertencente de um grupo social.
(CHIOTE, 2015, p.21)
Com isso, pode-se afirmar que, a inclusão escolar de crianças autistas ainda
é um grande desafio, no que se refere a professores capacitados, escolas
estruturadas e planejamento de atividades adaptadas para proporcionar o seu
desenvolvimento e a construção de conhecimentos.
Compreende-se que, para auxiliar a criança autista a desenvolver suas
habilidades e capacidades, é imprescindível que o professor tenha diferentes
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estratégias e abordagens de ensino, dando todo o suporte que necessita
relacionado aos aspectos pedagógico e psicológico.
Segundo Ropoli (2010, p.90):
Sendo assim, para que o processo de inclusão da criança autista seja efetivo
na prática, o papel do professor é fundamental, sendo ele a chave para enfrentar
todas as barreiras impostas pela inclusão, devendo estar consciente da importância
de estar preparado para receber e acolher a criança, auxiliando no desenvolvimento
de suas potencialidades.
Constata-se que, a inclusão escolar é um direito da criança autista
assegurado por lei, no entanto, na prática cotidiana nem sempre isso acontece, onde
a escola tem a função de proporcionar sua interação com as demais, resultando no
desenvolvimento de sua linguagem, ampliação da convivência social, enfatizando
que o ambiente escolar é sua primeira vivência enquanto sociedade.
De acordo com Silva (2012, p.112):
Portanto, as crianças autistas são seres humanos como qualquer outro, tendo
o direito de estar na escola e participarem de todas as atividades e projetos e tendo
um desenvolvimento infantil adequado, sendo estimulados no seu processo de
ensino e aprendizagem e interagindo com os demais.
Atualmente, com a implantação da educação inclusiva, muitas instituições
escolares vêm se adequando, buscando por transformações para receber toda e
qualquer criança, com acolhimento e estruturas necessárias para propiciar o
desenvolvimento infantil, sendo um sistema educacional que reconhece e atende a
diversidade, trabalhando e valorizando as diferenças.
Menezes (2012, p.25) diz:
Com isso, é papel da instituição escolar buscar por ações educativas que
propiciem a interação da criança autista com os demais, devendo o professor
elaborar práticas educativas com atividades interativas, promovendo assim, o
desenvolvimento da linguagem e impondo desafios a esta criança, ampliando sua
comunicação e formas de expressão.
Enfatiza-se que, ao entrar no ensino regular, com escolas estruturadas e
professores capacitados, abre um mundo de descobertas para a criança autista,
com diferentes situações de aprendizagens significativas que auxiliam no seu
desenvolvimento, proporcionando avanços no aprendizado de forma relevante.
Diante disso, Sant’Ana e Santos (2015, p.112) dizem:
Com isso, vale ressaltar que, um fator imprescindível para a criança autista é
a rotina, devendo o professor elaborar a rotina escolar dessa criança, favorecendo
consideravelmente o seu desenvolvimento, para que tenham autonomia de
desenvolver suas atividades, sua convivência e adaptação no espaço da escola.
Compreende-se que, a família também tem um papel fundamental no
processo de inclusão da criança autista no ensino regular, onde sua parceria com a
escola é uma ação de suma importância, necessitando dar continuidade em casa,
do trabalho elaborado na escola.
Diante disso, Cunha (2017, p.93) diz:
Portanto, pode-se afirmar que, não só para as crianças autistas como para as
demais, a educação não depende única e exclusivamente da instituição escolar, ou
seja, para propiciar o desenvolvimento infantil é imprescindível a articulação entre
escola e família, onde ambos devem caminhar juntas para que as crianças possam
desenvolver-se integralmente.
Enfatiza-se que, toda e qualquer criança tem potencial para aprender, sendo
ela autista ou não, onde o papel do professor é estimular a aprendizagem, com
práticas pedagógicas que valorizem as suas habilidades e capacidades, criando
diversas situações que possam aprender e tornar-se protagonista de seu
aprendizado.
Por fim, o processo de inclusão escolar das crianças autistas tem tido
grandes avanços, no entanto, com um longo caminho a percorrer e com a reflexão
que não existe uma fórmula pronta para promover o desenvolvimento infantil dessas
crianças, mas, sim, a certeza que, com professores comprometidos e capacitados,
podem desenvolver seu potencial e superar as barreiras impostas pela inclusão.
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No próximo capítulo, apresenta-se a importância do atendimento educacional
especializado para o processo de inclusão de crianças autistas no ensino regular,
mostrando como pode favorecer a sua aprendizagem.
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[...] uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, graus e
etapas do percurso escolar e tem como objetivos, entre outros, identificar as
necessidades e possibilidades do aluno com deficiência e/ou transtornos,
elaborar planos de atendimento visando o acesso e a participação no
processo de escolarização em escolas comuns, produzir materiais e
recursos didáticos que garantam a acessibilidade do aluno aos conteúdos
curriculares(...). (SARTORETTO; SARTORETTO, 2010, p.2)
Portanto, pode-se afirmar que, é um espaço de ensino que deve ser atrativo e
criativo com o objetivo de facilitar o processo de aprendizagem da criança autista,
trabalhando as suas necessidades articulando com as propostas pedagógicas do
ensino regular e, ainda, criando estratégias e abordagens nas quais a criança possa
desenvolver-se integralmente.
Diante deste contexto, ressalta-se a importância de o professor do
atendimento educacional especializado estar capacitado para atuar com todas as
crianças, atuando individualmente e em grupos, buscando a interação e o
desenvolvimento da linguagem, trazendo benefícios para o processo de inclusão.
Segundo o Ministério da Educação e Cultura (2006, p.17):
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Por meio deste trabalho, constatou-se que a inclusão escolar é uma realidade
desafiadora para os profissionais da educação, com muitos obstáculos cotidianos a
serem superados para que a criança autista realmente seja incluída.
Nesta perspectiva, sabe-se que os direitos da criança autista são
assegurados por lei, no entanto, na prática cotidiana nem sempre isso acontece,
necessitando do comprometimento da escola e professores de proporcionar um
ambiente acolhedor e estruturado para recebê-las.
Diante desse contexto, é fundamental os professores estar em constantes
aprimoramentos na capacitação profissional, buscando inovações no currículo para
estarem aptos a atuar com a diversidade, com práticas diferenciadas que atendam a
todas as crianças, independente de suas limitações.
Abordou-se as contribuições do atendimento educacional especializado para
as crianças autistas, mostrando que, com espaço acolhedor e lúdico e práticas
diferenciadas, podem aprender, cada uma no seu tempo e com sua individualidade.
Apresentou-se, neste trabalho, os desafios da inclusão escolar de crianças
autistas, enfatizando ser imprescindível a escola ter estrutura, com profissionais
capacitados e parceria escola/ família para auxiliar no desenvolvimento da criança.
Com isso, a família tem um papel fundamental no processo de inclusão
escolar da criança autista, sendo sua parceria com a escola primordial para auxiliar
no desenvolvimento de habilidades e capacidades das crianças.
Abordou-se as contribuições relevantes do método da análise do
comportamento aplicada para as crianças autistas, mostrando que pode ser utilizado
em sala de aula, na sala de atendimento educacional especializado e, também, nas
terapias da criança, no entanto, ressaltando a importância de ser aplicada pelo
profissional capacitado, com formações e pós graduação.
Mostrou-se que, a inclusão escolar já superou muitos obstáculos, porém, para
realmente ser efetivada na prática e em todas as instituições escolares, ainda tem
um longo caminho a percorrer, onde necessita da reflexão de toda uma sociedade,
da importância de acabar com preconceitos e discriminações.
Por fim, conclui-se que o processo de inclusão escolar de criança autistas é
uma realidade desafiadora para todos os envolvidos, no entanto, com
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comprometimento do professor e da escola em propiciar uma aprendizagem
significativa, as crianças podem sim, aprender e ter um desenvolvimento efetivo.
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6 REFERÊNCIAS
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo.
Editora Summus. 2015.
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