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DEBIAN

Módulo 1 - Iniciando e Finalizando o uso do Sistema


Login

Para fazer login no sistema Debian, abra um terminal ou console e insira o nome de usuário
e senha quando solicitado.

bash
$ ssh usuario@endereco_ip

ou

bash
$ su - usuario

Logout

Para fazer logout de um terminal ou sessão SSH, use o comando logout ou exit.

bash
$ logout

ou

bash
$ exit

Shutdown

Para desligar o sistema Debian de forma segura, use o comando shutdown.

bash
$ sudo shutdown -h now

Reboot

Para reiniciar o sistema Debian, use o comando reboot.

bash
$ sudo reboot

Halt

Para desligar imediatamente o sistema Debian, use o comando halt.

bash
$ sudo halt

Componentes Linux

Desktop

O ambiente de desktop padrão no Debian é o GNOME, mas você também pode instalar
outros ambientes de desktop, como o KDE, XFCE ou LXQt.

Gerenciador de Arquivos
O gerenciador de arquivos padrão no GNOME é o Nautilus. No KDE, é o Dolphin. Existem
muitas outras opções disponíveis, como o Thunar (para XFCE) ou o PCManFM (para
LXQt).

Atualização de Pacotes

Use o comando apt-get ou apt para atualizar pacotes no Debian.

bash
$ sudo apt-get update
$ sudo apt-get upgrade

Instalador de Programas

Você pode usar o apt ou uma interface gráfica como o GNOME Software para instalar
programas.

bash
$ sudo apt install nome_do_programa

Ambiente Multiusuário

O Debian suporta ambientes multiusuários, permitindo que várias contas de usuário sejam
criadas e gerenciadas em um único sistema.

Modo Texto

O Debian suporta modos de operação em texto, como o uso do terminal (TTY) sem
ambiente gráfico.

Modo Gráfico

O Debian oferece ambientes gráficos completos, como o GNOME, KDE e outros, para
facilitar o uso do sistema com uma interface gráfica.

User root

A conta de superusuário (root) tem privilégios elevados e pode realizar tarefas


administrativas no sistema. Use com cautela.

User não root

As contas de usuário não root são usadas para tarefas regulares e não possuem privilégios
administrativos.

Serviços

O Debian executa vários serviços em segundo plano, como o gerenciador de janelas,


gerenciador de login, impressão, rede, entre outros. Eles podem ser controlados usando
comandos como systemctl.

bash
$ sudo systemctl start nome_do_servico
$ sudo systemctl stop nome_do_servico
$ sudo systemctl restart nome_do_servico
Módulo 2 - Comandos em Modo Texto
Comandos Básicos
ls

Listar arquivos e diretórios no diretório atual:

bash
$ ls

pwd

Mostrar o diretório atual (presente):

bash
$ pwd

cd

Navegar entre diretórios:

bash
$ cd nome_do_diretorio

mkdir

Criar um novo diretório:

bash
$ mkdir nome_do_diretorio

rmdir

Remover um diretório vazio:

bash
$ rmdir nome_do_diretorio

rm

Remover arquivos ou diretórios:

bash
$ rm nome_do_arquivo
$ rm -r nome_do_diretorio

cp

Copiar arquivos e diretórios:

bash
$ cp arquivo_origem arquivo_destino
$ cp -r diretorio_origem diretorio_destino

mv

Mover ou renomear arquivos e diretórios:

bash
$ mv arquivo_origem arquivo_destino
$ mv diretorio_origem diretorio_destino
$ mv nome_antigo nome_novo
Comandos de Manipulação de Texto
cat

Exibir o conteúdo de um arquivo:

bash
$ cat nome_do_arquivo

head e tail

Exibir as primeiras ou últimas linhas de um arquivo:

bash
$ head -n 10 nome_do_arquivo
$ tail -n 10 nome_do_arquivo

grep

Pesquisar por padrões em um arquivo:

bash
$ grep palavra_chave nome_do_arquivo

wc

Contar palavras, linhas e caracteres em um arquivo:

bash
$ wc nome_do_arquivo

Comandos de Edição de Arquivos


nano

Editar um arquivo usando o editor de texto Nano:

bash
$ nano nome_do_arquivo

vim ou vi

Editar um arquivo usando o editor de texto Vim:

bash
$ vim nome_do_arquivo

Comandos de Localização de Arquivos e Diretórios


find

Localizar arquivos e diretórios por nome, tipo, tamanho, etc.:

bash
$ find diretorio -name nome_do_arquivo

locate

Localizar arquivos por nome rapidamente (requer banco de dados atualizado):

bash
$ locate nome_do_arquivo

Redirecionamento de Fluxo
Redirecionamento de Saída (>)

Redirecionar a saída de um comando para um arquivo (substitui o conteúdo do arquivo):

bash
$ comando > arquivo

Redirecionamento de Saída (>>)

Redirecionar a saída de um comando para um arquivo (anexa ao conteúdo do arquivo):

bash
$ comando >> arquivo

Redirecionamento de Entrada (<)

Redirecionar a entrada de um arquivo para um comando:

bash
$ comando < arquivo

Pipe (|)

Redirecionar a saída de um comando para a entrada de outro comando:

bash
$ comando1 | comando2

Caracteres de Redirecionamento: <, >, >>, |

Os caracteres <, >, >>, | são usados para redirecionar a entrada e saída de comandos no
terminal.

Entrada Padrão e Saída Padrão

Os comandos no terminal normalmente usam a entrada padrão (teclado) e a saída padrão


(tela). O redirecionamento permite alterar essas fontes e destinos de entrada/saída.

Redirecionamento de Mensagens de Erro

Para redirecionar mensagens de erro (stderr) para um arquivo, use 2>:

bash
$ comando 2> arquivo_de_erro

Módulo 3 - Estrutura de Diretórios


Estrutura de Diretórios Padrão (FSH, LSB)

O FHS (Filesystem Hierarchy Standard) e o LSB (Linux Standard Base) são padrões que
definem a estrutura de diretórios em sistemas Linux. Os principais diretórios incluem:

 / (raiz): O diretório raiz do sistema de arquivos.


 /bin: Binários do sistema.
 /etc: Configurações do sistema.
 /home: Diretórios pessoais dos usuários.
 /var: Dados variáveis, como logs e arquivos temporários.
 /usr: Programas e bibliotecas do sistema.
 /lib: Bibliotecas compartilhadas do sistema.
 /tmp: Arquivos temporários.
 /sbin: Binários do sistema administrativo.
 /dev: Dispositivos do sistema.
 /proc: Informações sobre processos.
 /mnt e /media: Pontos de montagem de dispositivos externos.
 /srv: Dados de serviços do sistema.

Gerenciamento de Arquivos, Shell, Atalhos, Login

O gerenciamento de arquivos inclui comandos como ls, cd, cp, mv e rm. O shell
(geralmente Bash) é a interface de linha de comando. Atalhos, como Ctrl+C (parar),
Ctrl+Z (pausar), Ctrl+D (sair) são úteis. O login é realizado com o comando login ou
através de uma interface gráfica.

Tipos de Arquivos

Os arquivos no Linux podem ser regulares, diretórios, dispositivos de bloco ou caractere,


links simbólicos, pipes, sockets, entre outros.

Módulo 4 - Administrando Usuários e Grupos


Usuários do Linux

Cada usuário no Linux tem um nome de usuário, UID (User ID) e GID (Group ID). Use
adduser para criar um novo usuário.

bash
$ sudo adduser nome_do_usuario

Configurando o Ambiente dos Usuários

O ambiente dos usuários é configurado em arquivos como .bashrc e .profile no


diretório pessoal.

Grupos no Linux

Os grupos agrupam usuários. Use addgroup para criar um novo grupo.

bash
$ sudo addgroup nome_do_grupo

Usuários: Administração Avançada

Para administrar usuários, use comandos como usermod, passwd, userdel.

Grupos: Administração Avançada

Para administrar grupos, use comandos como groupmod, gpasswd.

Arquivo groups

O arquivo /etc/group contém informações sobre grupos.

Gerenciando Membros de um Grupo

Use usermod para adicionar ou remover membros de um grupo.

bash
$ sudo usermod -aG nome_do_grupo nome_do_usuario
$ sudo deluser nome_do_usuario nome_do_grupo

Módulo 5 - Permissões e Propriedade de Arquivos


Introdução às Permissões de Arquivos e Diretórios

As permissões em arquivos e diretórios incluem leitura (r), escrita (w) e execução (x) para o
proprietário, grupo e outros.

Gerenciando Permissões de Arquivos

Use chmod para modificar permissões.

bash
$ chmod permissões nome_do_arquivo

Permissões Avançadas

Permissões avançadas incluem atributos como SUID, SGID, sticky bit, acl (Access Control
List).

Módulo 6 - Instalação do Linux


Requisitos de Hardware

Os requisitos de hardware para instalar o Debian variam, mas geralmente incluem CPU,
RAM e espaço em disco suficientes.

Lista de Compatibilidade de Hardware

Consulte a lista de hardware compatível com o Debian em seu site oficial.

Gerenciamento de Discos no Linux

Use comandos como fdisk, parted ou gparted para gerenciar partições de disco.

Layout de Discos em Sistemas x86

Partições comuns em sistemas x86 incluem /boot, /, /home, /var, /tmp, entre outras.

Partição Primária x Extendida x Lógica

Partições primárias são as principais. Partições estendidas podem conter partições lógicas.

Módulo 7 - Sistema de Inicialização do Linux


O Processo de Boot do Linux

O processo de boot envolve a inicialização do hardware, bootloader, kernel e serviços.

Configurando os Gerenciadores de Boot

GRUB é comumente usado como gerenciador de boot. Edite /etc/default/grub para


configurá-lo.

Configurando o Init
O Init é o primeiro processo iniciado. Use /etc/inittab para configurar os níveis de
execução.

Gerenciando os Níveis de Execução

Os níveis de execução determinam os serviços iniciados no boot. Use update-rc.d para


gerenciar serviços em diferentes níveis.

Verificando os Logs da Inicialização

Verifique os logs em /var/log/boot.log e /var/log/dmesg para solucionar problemas


de inicialização.

Módulo 8 - Gerenciando Partições


Gerenciando Partições com Fdisk

Use o comando fdisk para gerenciar partições em sistemas Debian.

bash
$ sudo fdisk /dev/sdX

 n: Criar uma nova partição.


 d: Excluir uma partição.
 p: Exibir informações sobre partições.
 w: Salvar as alterações.

Formatando Partições com mke2fs

Use o comando mke2fs para formatar uma partição em sistemas de arquivos ext2, ext3 ou
ext4.

bash
$ sudo mke2fs -t ext4 /dev/sdX

Partições de Swap

As partições de swap são usadas para gerenciar a memória virtual. Crie uma partição de
swap usando mkswap e ative-a com swapon.

bash
$ sudo mkswap /dev/sdX
$ sudo swapon /dev/sdX

Montagem de Sistemas de Arquivos

Monte sistemas de arquivos usando o comando mount.

bash
$ sudo mount /dev/sdX /ponto_de_montagem

Verificando os Dispositivos Montados

Use o comando df para verificar os sistemas de arquivos montados.

bash
$ df -h
Módulo 9 - Monitoramento e Gerenciamento de
Processos no Linux
O que são Processos?

Processos são instâncias em execução de programas no sistema.

Árvore de Processos do Linux

Os processos são organizados em uma hierarquia. Use ps para visualizar os processos.

bash
$ ps aux

Comandos Básicos de Gerenciamento de Processos

 ps: Exibir informações sobre processos.


 top: Monitorar processos em tempo real.
 kill: Encerrar processos.
 pgrep: Encontrar processos por nome.

Prioridade de Processos

Use nice e renice para definir a prioridade de um processo.

bash
$ nice -n 10 comando
$ renice -n 5 -p PID

Módulo 10 - Kernel
Entendendo o Kernel

O kernel é o núcleo do sistema operacional Linux.

Aplicando Patch a um Kernel

Para aplicar patches ao kernel, você precisará baixar o código-fonte do kernel, aplicar o
patch e recompilá-lo.

Definindo Configurações do Kernel

Use make menuconfig, make xconfig ou make config para configurar o kernel antes de
compilá-lo.

Módulo 11 - Configuração de Hardware


Coletando Informações Importantes

Use comandos como lspci, lsusb, lshw e dmidecode para coletar informações sobre
hardware.

Coletando Informações no Diretório /proc

O diretório /proc contém informações dinâmicas sobre o sistema e hardware.

Configurando o Hardware
A configuração de hardware pode ser feita usando ferramentas de configuração específicas
para dispositivos ou editando arquivos de configuração do sistema.

Módulo 12 - Instalação de Programas


Gerenciamento de Pacotes Debian

Use o comando apt para gerenciar pacotes no Debian.

bash
$ sudo apt update
$ sudo apt install nome_do_pacote

Instalando Programas Através do Código Fonte

Para instalar programas a partir do código-fonte, geralmente você precisará baixar o código,
compilá-lo e instalá-lo.

Gerenciando Bibliotecas Compartilhadas

Bibliotecas compartilhadas são arquivos usados por vários programas. Gerencie-as com
ldconfig.

bash
$ sudo ldconfig

Módulo 13 - Monitoramento de Eventos em Sistemas


Linux
O que são Logs de Sistema?

Logs de sistema registram eventos e atividades do sistema.

O Daemon Syslog

O daemon Syslog é responsável pelo registro de mensagens do sistema. Configure-o em


/etc/syslog.conf.

Classificação dos Logs de Sistema

Logs de sistema incluem mensagens do kernel, autenticação, aplicativos e muito mais.

Configuração do Syslog

Configure o Syslog para direcionar logs para arquivos específicos ou servidores remotos.

Sistema de Rotatividade dos Logs - Logrotate

O Logrotate ajuda a gerenciar os logs, permitindo a rotação, compressão e exclusão


automática de logs antigos.

Monitoramento dos Logs

Use ferramentas como tail, grep e less para monitorar e pesquisar logs.
Módulo 14 - Automatizando Tarefas
Automatizando Tarefas com o Crond

O cron é um utilitário que permite agendar tarefas para serem executadas automaticamente
em horários específicos.

Quando Utilizar o Crond

Use o cron quando precisar automatizar tarefas recorrentes, como backups, atualizações,
limpeza de logs, etc.

Configurando o Crond

Edite o arquivo crontab para configurar tarefas agendadas. Use crontab -e para editar a
tabela de tarefas.

bash
$ crontab -e

Exemplo de agendamento diário às 3h da manhã:

bash
0 3 * * * comando_a_ser_executado

Usuários Comuns

Os usuários comuns também podem agendar tarefas usando o cron.

Controlando o Acesso ao Crond

O arquivo /etc/cron.allow permite controlar quem pode agendar tarefas no cron.

Monitorando o Crond

Use grep cron /var/log/syslog para monitorar as atividades do cron.

Módulo 15 - Backups e Compactação de Arquivos


Criando uma Estratégia de Prevenção de Desastres

Uma estratégia de prevenção de desastres envolve backup de dados críticos para


recuperação em caso de perda.

De Que Devemos Nos Proteger

Proteja-se contra falhas de hardware, exclusão acidental de dados, ataques de malware,


entre outros.

Criando uma Estratégia de Backup (Incremental Diferencial)

Uma estratégia de backup pode incluir backups incrementais, diferenciais e completos. Use
ferramentas como rsync para implementar essas estratégias.

Realizando Backup do Sistema

Use ferramentas como rsync, tar, ou programas específicos para criar backups do sistema
e dados.
Restauração de Sistemas Linux

A restauração envolve a recuperação de dados a partir de backups. Pratique a restauração


regularmente para garantir que ela funcione conforme o esperado.

Módulo 16 - Fundamentos de TCP/IP


Conceitos de Rede e Serviços

Redes de computadores permitem a comunicação entre dispositivos. Serviços de rede


incluem a transferência de dados, compartilhamento de arquivos e acesso à web.

Fundamentos de TCP/IP

TCP/IP é o conjunto de protocolos usado na internet. Ele inclui o protocolo IP (Internet


Protocol) e o protocolo TCP (Transmission Control Protocol).

TCP/IP e o Modelo OSI

O modelo OSI é uma estrutura que descreve as camadas de protocolos de rede. O TCP/IP
possui camadas correspondentes.

Camadas do Modelo OSI

As camadas do modelo OSI incluem física, enlace, rede, transporte, sessão, apresentação e
aplicação.

Camadas do Modelo DoD

O modelo DoD (Departamento de Defesa dos EUA) é uma simplificação do modelo OSI e
inclui quatro camadas: enlace, internet, transporte e aplicação.

Endereçamento TCP/IP

Os dispositivos em uma rede TCP/IP são identificados por endereços IP, que podem ser
IPv4 ou IPv6.

Conjunto de Protocolos do TCP/IP

O conjunto de protocolos TCP/IP inclui TCP, UDP (User Datagram Protocol), ICMP
(Internet Control Message Protocol), e outros.

Endereçamento de Redes

Endereços IP são divididos em classes (A, B, C) e sub-redes para melhor gerenciamento da


rede.

Portas e Sockets

Portas são números associados a processos em execução em um dispositivo. Sockets são a


combinação de um endereço IP e uma porta.

Módulo 17 - Fundamentos de IPv6


Por Que Usar IPv6

IPv6 foi desenvolvido devido à escassez de endereços IPv4. Ele oferece um espaço de
endereço maior.
Endereçamento IPv6

Os endereços IPv6 são escritos em formato hexadecimal e são muito mais longos do que os
endereços IPv4.

Novas Funcionalidades do IPv6

IPv6 traz melhorias de segurança, mobilidade e qualidade de serviço.

Tecnologias de Transição do IPv6

Durante a transição de IPv4 para IPv6, várias tecnologias são usadas para permitir a
coexistência.

Módulo 18 - Configuração de Rede


Configuração Manual de Rede - Configuração das Placas de Rede

Configure placas de rede manualmente editando o arquivo /etc/network/interfaces.

Configuração do Roteador Padrão

Defina o roteador padrão editando o arquivo /etc/network/interfaces ou usando o


comando route.

Configuração do Cliente DNS

Configure o servidor DNS editando o arquivo /etc/resolv.conf ou usando o


NetworkManager.

Configuração de Rede com Ferramentas

Use ferramentas como ifconfig, route, hostname, ping, traceroute, netstat para
configurar e diagnosticar a rede.

Testando a Configuração de Rede

Use comandos como ping para testar a conectividade de rede.

Comandos de Testes de DNS

Use comandos como nslookup e dig para testar consultas de DNS.

Usando Aplicativos Essenciais de Rede

Aplicativos como FTP, Telnet e HTTP são essenciais para tarefas de rede.

Módulo 19 - Sistema de Roteamento


Roteamento em Redes TCP/IP

O roteamento é o processo de encaminhamento de pacotes de uma rede para outra.

Roteamento de Pacotes

Os roteadores decidem para onde encaminhar pacotes com base nas tabelas de roteamento.

Tabelas de Roteamento
As tabelas de roteamento contêm informações sobre como os pacotes devem ser
encaminhados.

Tabelas de Roteamento Estáticas

Tabelas de roteamento estáticas são configuradas manualmente pelo administrador de rede.

Testando uma Conexão com a Internet

Use ping ou traceroute para testar a conectividade com a internet.

Módulo 20 - Automatizando o Endereçamento de Rede


com DHCP
Formas de Endereçamento de IP

Existem duas formas principais de atribuir endereços IP a dispositivos em uma rede: IP


Estático e IP Dinâmico.

IPs Estáticos

IPs estáticos são configurados manualmente em cada dispositivo e não mudam


automaticamente.

Para configurar um IP estático em uma interface de rede no Debian, edite o arquivo


/etc/network/interfaces:

bash
auto eth0
iface eth0 inet static
address 192.168.1.10
netmask 255.255.255.0
gateway 192.168.1.1
dns-nameservers 8.8.8.8 8.8.4.4

IPs Dinâmicos

IPs dinâmicos são atribuídos automaticamente por um servidor DHCP.

Instalando o Servidor DHCP

Instale o servidor DHCP no Debian usando o seguinte comando:

bash
sudo apt-get install isc-dhcp-server

Configuração do Servidor DHCP

Edite o arquivo /etc/dhcp/dhcpd.conf para configurar o servidor DHCP:

bash
subnet 192.168.1.0 netmask 255.255.255.0 {
range 192.168.1.100 192.168.1.200;
option routers 192.168.1.1;
option domain-name-servers 8.8.8.8, 8.8.4.4;
}

Configuração Manual
Para atribuir um IP dinâmico manualmente, use o comando dhclient:

bash
sudo dhclient nome_da_interface

Configuração dos Clientes DHCP

Os clientes DHCP devem estar configurados para obter automaticamente um IP. Verifique
as configurações da interface de rede do cliente para garantir que o DHCP esteja ativado.

Módulo 21 - Instalando e Configurando o Servidor DNS


Conceitos Sobre DNS

O DNS (Domain Name System) é um sistema de nomes que traduz nomes de domínio em
endereços IP.

Como Funciona o DNS

O DNS funciona usando uma hierarquia de servidores DNS que se comunicam para
resolver nomes de domínio em endereços IP.

O Que É uma Zona

Uma zona DNS é uma parte do espaço de nomes de domínio gerenciada por um servidor
DNS.

Tipos de Zona

Existem várias tipos de zonas DNS, incluindo zonas diretas, reversas e de encaminhamento.

Delegação de Zona

A delegação de zona permite que partes do espaço de nomes de domínio sejam gerenciadas
por diferentes servidores DNS.

Instalação do Servidor DNS

Instale o servidor DNS BIND9 no Debian usando o seguinte comando:

bash
sudo apt-get install bind9

Configuração do BIND9

Edite o arquivo de configuração do BIND9 em /etc/bind/named.conf.options para


configurar os servidores DNS de encaminhamento:

bash
options {
forwarders {
8.8.8.8;
8.8.4.4;
};
};

Tipos de Registro

Registros DNS incluem A (endereço IPv4), AAAA (endereço IPv6), CNAME (alias), MX
(servidor de e-mail), e muito mais.

Testando o DNS
Use o comando nslookup ou dig para testar consultas DNS:

bash
nslookup exemplo.com

Módulo 22 - SAMBA
Introdução ao Samba e Protocolo SMB

O Samba é uma implementação de código aberto do protocolo SMB/CIFS usado para


compartilhar arquivos e recursos em redes.

Como Funciona a Integração com Ambiente Microsoft

O Samba permite que sistemas não-Windows se integrem a ambientes Microsoft.

Como Podemos Tirar Proveito Dessa Integração

O Samba pode ser usado para compartilhar arquivos, impressoras e autenticação com
sistemas Windows.

O Que É o Protocolo SMB

O SMB (Server Message Block) é um protocolo de compartilhamento de arquivos usado


em redes Windows.

Como Trabalha o Protocolo SMB

O protocolo SMB permite que clientes acessem e compartilhem recursos em servidores


usando nomes de compartilhamento.

Instalando o Samba

Instale o Samba no Debian usando o seguinte comando:

bash
sudo apt-get install samba

Configurando o Samba

Edite o arquivo de configuração do Samba em /etc/samba/smb.conf para configurar


compartilhamentos e permissões.

Conceitos de Redes Microsoft

Compreenda os conceitos de domínios, controladores de domínio, grupos de trabalho e


autenticação no contexto de redes Microsoft.

Instalando o Samba como um PDC

O Samba pode ser configurado como um Controlador de Domínio Primário (PDC) para
substituir um servidor Windows.

Módulo 23 - Acessando Remotamente o Shell do Linux


Conceitos de SSH

SSH (Secure Shell) é um protocolo seguro usado para acessar remotamente sistemas Linux.

Configurando o SSH
Edite o arquivo de configuração do SSH em /etc/ssh/sshd_config para configurar
opções de autenticação, portas e outros parâmetros.

Copiando Arquivos Através da Rede com SCP

Use o comando scp para copiar arquivos de forma segura entre sistemas:

bash
scp arquivo.txt usuario@host:/caminho/destino/

Controlando o Acesso ao SSH

Use chaves SSH e regras de firewall para controlar o acesso SSH ao seu servidor.

Módulo 24 - Servidor Web


Conceitos de Servidor Web

Um servidor web é um software que fornece conteúdo da web para os clientes.

Conhecendo o Apache

O Apache é um servidor web de código aberto amplamente utilizado.

Instalando o Apache

Instale o Apache no Debian usando o seguinte comando:

bash
sudo apt-get install apache2

Configurando o Apache

Edite os arquivos de configuração do Apache em /etc/apache2/ para definir


configurações do servidor, diretórios virtuais e muito mais.

Principais Parâmetros

Configure parâmetros como ServerName, DocumentRoot, DirectoryIndex, entre outros.

Criando Sites Virtuais

Use diretórios virtuais (VirtualHosts) para hospedar vários sites em um único servidor.

Configurando os Logs do Apache

Os logs do Apache registram atividades e erros do servidor. Eles podem ser encontrados em
/var/log/apache2/.

Módulo 25 - Configurando um Servidor FTP


Conceito de Servidor FTP

Um servidor FTP (File Transfer Protocol) é um serviço que permite transferir arquivos
entre computadores em uma rede.
Instalação e Configuração de Servidor FTP

Para instalar o servidor FTP vsftpd no Debian, utilize o seguinte comando:

bash
sudo apt-get install vsftpd

A configuração principal do vsftpd está localizada no arquivo /etc/vsftpd.conf. Edite


este arquivo para ajustar as configurações conforme necessário.

Controle de Acesso

O vsftpd permite controlar o acesso através de configurações no arquivo de configuração.


Por exemplo, você pode definir quem tem permissão para se conectar, quais diretórios
podem ser acessados e as permissões de escrita.

Para permitir acesso a um diretório específico, você pode configurar um diretório virtual no
arquivo de configuração:

bash
local_root=/caminho/do/seu/diretorio

Você também pode usar os comandos userlist_enable, userlist_file, e


userlist_deny para controlar quais usuários ou grupos têm permissão para se conectar.

Módulo 26 - Servidor de E-mail


Sistemas de E-mail

Sistemas de e-mail são usados para enviar, receber e armazenar e-mails.

Sistemas de E-mail Disponíveis

Existem várias opções de sistemas de e-mail disponíveis no Debian, incluindo o Postfix e o


Sendmail.

Instalação do Postfix

Para instalar o servidor de e-mail Postfix, use o seguinte comando:

bash
sudo apt-get install postfix

Durante a instalação, você será solicitado a configurar algumas opções básicas, como o tipo
de configuração (Internet Site, Satellite, etc.).

Configuração do Postfix

A configuração principal do Postfix está localizada em /etc/postfix/main.cf. Edite este


arquivo para configurar as opções do servidor de e-mail, como endereços de entrega,
domínios virtuais e encaminhamento.

Configuração Inicial do Postfix

Após a instalação, você pode revisar e ajustar a configuração inicial do Postfix usando o
comando dpkg-reconfigure postfix.

Configurando Domínios Virtuais


Você pode configurar o Postfix para lidar com múltiplos domínios virtuais, permitindo que
você hospede e-mails para vários domínios em um único servidor. Isso é útil se você estiver
configurando um servidor de e-mail para várias organizações.

Módulo 27 - Desenho e Planejamento


Especificação X.500

A Especificação X.500 é um padrão para sistemas de diretórios de informações, como o


LDAP (Lightweight Directory Access Protocol).

Formato LDAP

O LDAP é um protocolo amplamente utilizado para acessar diretórios de informações.

Organização do Diretório

Planejar a estrutura do seu diretório é fundamental para garantir que ele seja organizado e
eficiente. Isso envolve a criação de unidades organizacionais (OU) e a definição de como
os objetos serão organizados.

Planejamento das Árvores

Uma árvore LDAP é a estrutura hierárquica que organiza as informações no diretório.


Planeje a sua árvore com cuidado, considerando a estrutura da sua organização.

Schema

O schema define os tipos de objetos e atributos que podem ser armazenados no diretório.
Personalize o schema conforme necessário para atender às necessidades da sua
organização.

Diretório Corporativo

Um diretório corporativo é um repositório centralizado de informações sobre funcionários,


recursos e outras informações da organização. Planeje e implemente o seu diretório para
atender aos requisitos específicos da sua empresa.

Módulo 28 - Implementação do Serviço de Diretório


Instalação e Configuração

Instale e configure um servidor LDAP, como o OpenLDAP, de acordo com as necessidades


da sua organização.

Troubleshooting de Instalação

Se encontrar problemas durante a instalação, verifique os logs e as mensagens de erro para


identificar e resolver os problemas.

Linha de Comando

Use ferramentas de linha de comando, como ldapsearch, ldapadd e ldapmodify, para


gerenciar objetos no diretório LDAP.

Acesso e Pesquisa no Diretório

Use consultas LDAP para acessar e recuperar informações do diretório LDAP.

Controle de Acesso
Configure permissões e controle de acesso para garantir que apenas usuários autorizados
tenham acesso às informações do diretório LDAP.

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