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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região

Recurso Ordinário Trabalhista


0100204-34.2013.5.17.0152
Relator: SONIA DAS DORES DIONISIO MENDES

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 30/09/2013


Valor da causa: R$ 55.000,00

Partes:
RECORRENTE: EDIELSON SOUZA BISPO
ADVOGADO: NEIDA LEANDRO DE FARIA GOBBO
RECORRIDO: GUARAMAI GUARAPARI MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA - EPP
ADVOGADO: THIAGO GOBBI SERQUEIRA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

PROCESSO nº 0100204-34.2013.5.17.0152 (RO)


RECORRENTE: EDIELSON SOUZA BISPO
RECORRIDO: GUARAMAI GUARAPARI MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA - EPP
RELATOR: JUÍZA SÔNIA DAS DORES DIONÍSIO

EMENTA
CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. PODER DIRETIVO
DO JUIZ NA INSTRUÇÃO DO PROCESSO. ART. 765 DA CLT.
Embora a lei assegure aos litigantes o uso de todos os meios de prova
lícitos e moralmente legítimos para a apuração da verdade dos fatos,
faculta-se ao juiz admitir ou não a produção da prova requerida,
como manifestação do seu poder diretivo na instrução do processo,
conferido pelo art. 765 da CLT, cabendo-lhe indeferir diligências
inúteis, que não contribuem para formação do seu convencimento ou
solução da lide (CPC, art. 130).

EQUIPARAÇÃO SALARIAL. INEXISTÊNCIA DE IDENTIDADE


DE FUNÇÕES. Se as atividades de autor e paradigma eram diversas,
não há direito à equiparação salarial. (Recurso desprovido).

1. RELATÓRIO

Tratam os autos de recurso ordinário interposto pelo Reclamante, em face


da r. sentença proferida nos autos do PJE 0100204-34.2013.5.17.0152, que julgou improcedentes os
pedidos contidos na peça exordial (Id 9656).

Razões recursais (Id 9653), alegando, preliminarmente, a nulidade da


sentença por cerceamento do direito de defesa e, no mérito, pugnando pela reforma da decisão quanto à
equiparação salarial e ao vale transporte.

Dispensado o recolhimento das custas processuais.

Contrarrazões (Id 9650), pugnando, em síntese, pelo desprovimento do


apelo.

2. FUNDAMENTAÇÃO

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2.1 CONHECIMENTO

Conheço do recurso ordinário, por preenchidos os pressupostos para a


sua admissibilidade.

2.2 RECURSO DO RECLAMANTE

2.2.1 NULIDADE DA SENTENÇA POR CERCEAMENTO DO DIREITO DE


DEFESA - INDEFERIMENTO DA OITIVA DE TESTEMUNHAS.

Invocando os artigos 5.º, LV, da CF/88 e 794 e 795, da CLT, argui o


recorrente a nulidade da sentença por cerceio de defesa em razão do indeferimento da oitiva de duas
testemunhas, essenciais para comprovar as suas alegações.

Aduz que o indeferimento da oitiva das testemunhas causou-lhe imenso


prejuízo, já que não conseguiu comprovar os fatos alegados.

Não tem a mais pálida razão.

Embora a lei assegure aos litigantes o uso de todos os meios de prova


lícitos e moralmente legítimos para a apuração da verdade dos fatos, faculta-se ao juiz admitir ou não a
produção da prova requerida, como manifestação do seu poder diretivo na instrução do processo,
conferido pelo art. 765 da CLT, cabendo-lhe indeferir diligências inúteis, que não contribuem para
formação do seu convencimento ou solução da lide (CPC, art. 130).

Ademais, o Magistrado fundamentou de forma coerente a dispensa da


prova oral:

"O Reclamante pretendia ouvir as testemunhas Gerson dos Santos Silva e Marco Antônio
Martins Faustino para comprovar a identidade de função e questão atinente ao vale

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transporte, o que foi indeferido pelo Juízo, eis que a questão do vale transporte foi objeto
de confissão do Reclamante, e em relação à identidade de função, o paradigma já trouxe
os esclarecimentos necessários" (ata de audiência - Id 9657 - 2ª folha).

Além disso, apesar de registrado em ata de audiência (Id 9657 -


identificado na origem 32.747) o indeferimento do requerimento de oitiva de duas testemunhas arroladas
pelo Reclamante, verifica-se que foi ouvida uma das testemunhas arroladas pelo autor, o que, no entender
do magistrado, foi suficiente, por certo, a elucidar possíveis obscuridades existentes.

Não se pode olvidar que, na condição de destinatário da prova, cabe ao


juízo apreciá-la livremente, indeferindo medidas desnecessárias, a teor do que preconiza o art. 765 da
CLT, c/c art. 131 do CPC.

Desse modo, o simples indeferimento de oitiva de testemunhas, como no


caso em comento, não se mostra suficiente a configurar o alegado impedimento de produção de prova e,
conseqüente, desafiar o direito de defesa.

Assim, não há nulidade a ser reconhecida, não havendo que se falar em


violação aos dispositivos legais e constitucionais invocados.

Nesse passo, nego provimento.

2.2.2 EQUIPARAÇÃO SALARIAL

Insurge-se o Reclamante contra a r. sentença que indeferiu o pedido de


equiparação salarial, por não preenchidos os requisitos previstos no artigo 461, da CLT, uma vez que as
atribuições colocadas em contraposição não eram todas idênticas, evidenciando-se dispararidade de
capacidade técnica entre autor e paradigma.

Sustenta, em seu apelo, que a análise conjunta das provas colacionadas


aos autos demonstram que autor e paradigma tinham as mesmas funções, em igualdade de qualidade e
produtividade.

Argumenta que o preposto confessa que o reclamante desempenhava as


mesmas atividades do paradigma, o que foi confirmado pelo paradigma, ouvido como testemunha.

À análise.

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A reclamada, em contestação, alega que o Reclamante exercia a função de


auxiliar de serviços gerais e que as atividades de marceneiro nunca foram desempenhadas pelo autor,
anexando cópia de parte do PPRA com as descrições das atividades referentes às funções de marceneiro e
auxiliar de serviços gerais (Id 9662).

Em depoimento pessoal, o Reclamante declarou que:

"... que trabalhava operando máquina de corte, cortando madeira; que, além de cortar a
madeira, fazia montagem de alizar, material de porta, janela; que o gerente colocou o
depoente nesta atividade desde o início para treinar; (...) que o depoente já tinha
experiência anterior, pois havia trabalhado na cidade de Camacã, na empresa São
Gabriel; que nessa empresa trabalhou como auxiliar de serviços gerais, operando
máquina topia, 4 faces, desengrosso e desempeno, as mesmas máquinas da Reclamada;
que quando entrou na Reclamada veio para ser contratado como auxiliar; que desde a
admissão do depoente o Sr. Raildo já era marceneiro..." (Id 9657)

Já o preposto declarou que:

"que a Reclamada possui por volta de 03 marceneiros; que essa quantidade sempre foi a
mesma, que são eles: Raildo, Orlando e Vantuil; que os três marceneiros trabalham no
mesmo horário, no mesmo setor, porém produzem peças distintas; que os auxiliares
auxiliam o marceneiro Raildo, inclusive o Reclamante; que os outros dois marceneiros
têm cada um único auxiliar fixo; que quando o Sr. Raildo sai de férias não fica ninguém
fazendo o seu serviço; que o Sr. Raildo prepara a madeira e fabrica arco colonial, alizar,
marco de porte e às vezes faz reparação de janelas; que quem efetivamente fabrica portas
e janelas são os demais marceneiros; que o Sr. Raildo não fabrica portas e janelas (...)
que foi dito ao preposto que o Reclamante trabalhava na preparação da madeira, carga e
descarga de caminhão e corte de madeira; que o Reclamante não fazia reparação de
janelas, nem arco colonial e marco de porta; que acredita que o Reclamante fazia sim
alizar, mas somente o reto, mais simples; que não sabe dizer se o auxiliar pode operar
todas as máquinas, acreditando que não; que não sabe dizer se o Reclamante operava
todas as máquinas." (Id 9657)

A testemunha arrolada pelo Reclamante, exatamente o paradigma


indicado na exordial, declarou que:

"... que já foi admitido como marceneiro; que antes de trabalhar na Reclamada trabalhou
na Madeireira Leal, na função inicial de auxiliar e depois de 7 anos foi para a função de
marceneiro, permanecendo nesta função por volta de, mais ou menos, mais 7 anos; que
desde o início do contrato com a reclamada até hoje exerce as mesmas funções, fazendo
o corte da madeira, lixa a madeira para acabamento de peças como rodapé e alizar; que
não faz a fabricação da peça; que quem faz isso são os outros 2 marcenieros, Vantuil e
Orlando; que o Reclamante "mexia" nas mesmas máquinas que o depoente; que não
treinou o Reclamante a operar as máquinas; que não sabe dizer se o Reclamante sabia
mexer nestas máquinas quando admitido; que o Reclamante também cortava e lixava as
mesmas peças que o depoente; (...) que não sabe dizer se tem a mesma experiência que o
Reclamante; que melhor dizendo, fabricava alizar, fazendo inclusive o molde deste,
inclusive o alizar colonial; que não sabe dizer se o Reclamante fabricava alizar; que não
sabe dizer se o Reclamante fazia molde de alguma peça; que no serviço nunca viu o
Reclamante fazendo molde do alizar, porque este serviço de molde de alizar era passado
somente para o depoente; (...) que o Reclamante fabricava o marco; que para o marco
não é necessário fazer molde, que a fabricação do marco consiste em fabricar, lixar e
montar." (Id 9657)

O artigo 461, caput, da CLT, prevê que:

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"Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador,
na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade
ou idade."

Conforme leciona Orlando Gomes em "O Salário no Direito Brasileiro"

"A função de um empregado na empresa em que trabalha é constituída pelo conjunto de


actos e operações mediante os quais cumpre suas obrigações. (...)

Em suma, para se saber qual a função que um empregado exerce em determinado


estabelecimento, mister se faz investigar os fins de sua atividade profissional e os atos e
operações que pratica para realizá-los. Fins do emprego e meios para alcançá-los são, por
conseguinte, os elementos indispensáveis à caracterização da função de um empregado.
Será ela, como quer Renato Castro, o conjunto de atribuições de ordem técnica e
administrativa que cabem ao empregado em caráter permanente (Ver. Do Trabalho, ano
VII, n. 32).

Admitindo esse conceito, pode-se dizer que há funções idênticas quando dois
empregados exercem permanentemente as mesmas atribuições de ordem técnica e
administrativa, isto é, quando trabalham na mesma especialidade e ocupam o mesmo
grau na hierarquia pessoal da empresa.

Necessária se faz assimilação total. A lei exige identidade de funções. Qualquer


diferença, por menor que seja, será suficiente para obstar a equiparação de salários. O
maior número de atribuições, a maior especialização técnica, a melhor qualidade do
serviço bastam para afastar a hipótese de identidade de funções, que só se configura no
duplo aspecto qualitativo e quantitativo... " (in PRUNES, José Luiz Ferreira. Princípios
gerais de equiparação salarial. São Paulo, LTr, 1997, p. 79-80) - destaquei.

Considerando que o artigo 461, da CLT, impõe a identidade de funções


para o deferimento da equiparação salarial, o que exige as mesmas atribuições, atividades e
responsabilidades de paradigma e paragonado bem como a igualdade na qualidade do trabalho de ambos,
analisando-se o teor da prova oral acima transcrita, entendo que o autor não faz jus à equiparação salarial
pleiteada, uma vez que as atividades e atribuições do autor e do paradigma não eram as mesmas.

O que importa para o reconhecimento da equiparação salarial é a real


identidade de tarefas desempenhadas entre os trabalhadores comparados, e considerando o teor da prova
oral, estas tarefas, ou seja, as atividades dos trabalhadores dentro da empresa não eram as mesmas, posto
que o Reclamante, por exemplo, não fazia moldes e não fazia alizares mais complexos, somente os mais
simples, sendo que o paradigma fazia o serviço de molde de alizar bem como alizares coloniais, que o
autor não fazia.

Aliado a isto, vale ressaltar que a descrição das atividades das diversas
funções dos trabalhadores que laboram na Reclamada contraposto ao teor dos depoimentos das partes e
da testemunha fazem concluir que as atividades do autor se encaixam perfeitamente na função de auxiliar
de serviços gerais, que, conforme ID nº 9662: "trabalha auxiliando no preparo da madeira, auxilia no
corte e na conformçaão, realiza lixamento das peças das esquadrias a serem montadas, auxilia na
montagem das esquadrias em geral, faz o carregamento das esquadrias..."

Assinado eletronicamente por: SONIA DAS DORES DIONISIO - 05/11/2013 13:09:42 - 10827
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Número do processo: 0100204-34.2013.5.17.0152 ID. 10827 - Pág. 5
Número do documento: 13100112034707100000000010590
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Já o marceneiro, conforme o mesmo documento, "trabalha no preparo da


madeira para o corte e conformação, faz a modulagem das peças de madeira e montagem de esquadrias,
realiza lixamento das peças das esquadrias para serem montadas, efetua outras tarefas relacionadas ao
processo caso haja necessidade"

Embora as atividades sejam semelhantes, o marceneiro executa a


modulagem das peças de madeira, tarefa que, segundo o próprio paradigma, o Reclamante não executava,
já que ele não executava serviço de molde.

Logo, mantenho a r. sentença.

Por todo o exposto, nego provimento ao apelo.

2.2.3 VALE TRANSPORTE

Postula o Reclamante a reforma da r. sentença que indeferiu o pagamento


da indenização substitutiva do vale transporte.

Sustenta que, na peça exordial, alegou que morava longe do local de


trabalho e que foi "forçado" pela Reclamada a assinar documento que recebeu vale-transporte.

Argumenta que não se deslocava ao trabalho de moto ou bicicleta,


fazendo o percurso de ônibus.

Alega que o próprio preposto da Reclamada declara que a reclamada não


fornecia vale transporte a seus empregados e que a própria testemunha ouvida afirmou que tinha interesse
em receber o vale-transporte, porém não o percebia.

Em contrarrazões, a Reclamada sustenta que o reclamante, quando de sua


admissão, assinou declaração optando por não receber vale-transporte, já que não iria locomover-se
através de transporte coletivo.

Vejamos.

Na peça exordial, o Reclamante alega que necessitava de transporte


coletivo para deslocar-se ao trabalho, mas que a Reclamada não lhe fornecia o vale-transporte.

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Em contestação, a Reclamada sustenta que o autor se deslocava ao


trabalho de bicicleta ou de moto, e que o Reclamante, em sua admissão, assinou documento optando em
não receber o vale-transporte (DECLARAÇÃO DE NÃO ADESÃO AO PROGRAMA) - Id 9665
(identificado na origem como 27.763)

Em depoimento pessoal, o Reclamante declarou que ia para o trabalho de


ônibus e que nunca foi de moto ou bicicleta com seu filho e que "foi forçado a assinar um documento em
que declara que recebeu o vale-transporte" (Id 9657).

O preposto, em depoimento, afirmou textualmente que "a Reclamada não


fornece vale transporte para seus empregados; que inclusive foi realizada uma reunião recentemente e
todos disseram não querer o vale" (Id 9657)

Já a testemunha arrolada pelo autor declarou que "até queria ganhar o


vale, mas não queria recebê-lo para ir de ônibus para o trabalho porque tinha carro próprio; que não se
recorda de ter assinado declaração abrindo mão deste vale; que não sabe dizer como o Reclamante se
deslocava para o trabalho; que o filho do Reclamante já trabalhou na Reclamada por pouco tempo, ia de
moto e o Reclamante ia junto..." (Id 9657)

Conjugando o teor dos depoimentos à distância entre a residência do autor


informada na petição inicial e o endereço da Reclamada, concluo que, realmente, o autor optou em não
receber o vale-transporte, dispensando o fornecimento do benefício pela empresa, por não se utilizar do
transporte público, já que a distância residência-trabalho, conforme o Google maps, era de 1,5 Km e que
poderia ser percorrida em 17 minutos de caminhada.

Assim, mantém-se a sentença.

Portanto, nego provimento ao apelo.

3. CONCLUSÃO

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https://pje.trt17.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13100112034707100000000010590
Número do processo: 0100204-34.2013.5.17.0152 ID. 10827 - Pág. 7
Número do documento: 13100112034707100000000010590
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Acordam os Magistrados da 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho


da 17ª Região, na sessão ordinária realizada no dia 29/10/2013, às 13 horas e 30 minutos, sob a
Presidência do Exmo. Desembargador José Luiz Serafini, com a participação do Exmo. Desembargador
Gerson Fernando da Sylveira Novais e da Exma. Juíza Convocada Sônia das Dores Dionísio, e presente o
douto representante do Ministério Público do Trabalho, Dr. Antônio Carlos Lopes Soares, por
unanimidade, conhecer do recurso e negar-lhe provimento.

JUÍZA SÔNIA DAS DORES DIONÍSIO

Relatora

Assinado eletronicamente por: SONIA DAS DORES DIONISIO - 05/11/2013 13:09:42 - 10827
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Número do processo: 0100204-34.2013.5.17.0152 ID. 10827 - Pág. 8
Número do documento: 13100112034707100000000010590

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