Hebreus 1
Hebreus 1
Hebreus 1
Os hebreus tem origem semita e apareceram por volta de 2000 a.C, se estabeleceram em Canaã, às
margens do Rio Jordão, na região da Palestina. Daí seu nome, pois em hebreu significa “povo do outro lado
do rio”. Sob liderança de figuras como Abraão e Moisés, foram pioneiros no monoteísmo e sua história gira
em torno da busca do local sagrado e fugas, como a do Egito. Segundo a tradição hebraica os hebreus
fugiram da escravidão no Egito liderados por Moisé e, quando se depararam com o Mar Vermelho, Moisés
teria dividido as águas com um milagre de Deus, permitindo que os hebreus passassem em segurança e,
em seguida, fechado as águas sobre os egípcios.
São povos originários nas tribos mesopotâmicas. Ainda de acordo com os escritos bíblicos, os hebreus,
após receberem uma mensagem divina, teriam migrado para Canaã, para se livrar da escassez. O processo
de migração levou os povos hebreus até o Egito, onde foram escravizados. São também chamados de
israelitas ou judeus. Os hebreus se diferenciam dos outros povos da antiguidade pois eram monoteístas.
Quem foi o primeiro Hebreu?
Segundo a bíblia, Abraão é considerado o pai do povo hebreu. De acordo com a Bíblia, Abraão foi escolhido
por Deus para ser o pai de uma nação e foi chamado para deixar sua terra natal e ir para Canaã. Alguns
estudiosos acreditam que o povo hebreu é o resultado da mistura de diferentes grupos étnicos e culturais
que viviam na região da antiga Mesopotâmia e na Palestina.
Os hebreus vieram de Ur, na Mesopotâmia, de lá se estabeleceram na Palestina, no Vale do Rio Jordão. A
Palestina era um território seco e árido. Contudo, o Vale do Rio Jordão tem terras férteisv e permitia a
presença de diversos povos de origem semita, como os cananeus. Os hebreus eram pastores
seminômades, sua atividade era pastoril e a agricultura. A primeira figura política dos hebreus eram os
patriarcas, que diziam ter conexão com deus e teriam formado os primeiros pactos com ele. O primeiro
patriarca foi Abraão, responsável pelo estabelecimento nas terras da Palestina. Os próximos patriarcas
foram os seus descendentes diretos, Isaac e Jacó. A era patriarcal perdurou até a escravização pelos
egípcios. Isso se deu por conta de uma seca no Vale do Jordão, que fez com que hebreus se deslocassem
até os domínios egípcios, por volta de 1800 a.C., o que, levou à escravidão por séculos até a fuga, episódio
que ficou conhecido como êxodo.
Qual é a religião do povo Hebreu?
A religião é o Judaísmo, das religiões mais antigas do mundo. A crença central do Judaísmo é que há um
único Deus, criador do universo e que tem um relacionamento pessoal com o povo judeu. O livro sagrado é
a Torah, que inclui os primeiros cinco livros da Bíblia e contém leis, histórias e ensinamentos. Outros livros
sagrados incluem a Mishnah e a Gemara, que formam a base do Talmud.
Origem dos hebreus
A história dos hebreus está relacionada ao patriarca Abraão, apresentado no relato bíblico como um pastor
que vivia na região de Ur, na Mesopotâmia. Esse relato conta que Abraão teria recebido uma profecia para
que abandonasse a região e se estabelecesse em outro lugar, que seria indicado por Deus. Essa migração
levou Abraão a Canaã, a atual Palestina. O seminomadismo continuou sendo uma prática comum, e essa
fase iniciada por Abraão ficou conhecida como Período dos Patriarcas. Entretanto, muitos historiadores
entendem que a história de Abraão é um mito. Isso porque, sustentam esses historiadores, os hebreus
provavelmente surgiram no interior da sociedade cananeia.
Migração para o Egito
Depois de se estabelecerem em Canaã, os hebreus foram para o Egito. Acredita-se que isso ocorreu por
volta de 1700 a.C. A motivação dessa migração teria sido a escassez de alimentos em Canaã, enquanto no
Egito havia abundância de terras férteis. A chegada dos hebreus ao Egito coincidiu com o período em que a
região estava sob domínio dos hicsos, um povo de origem semita, como os hebreus. Isso possibilitou que os
hebreus se estabelecessem no território egípcio sem problemas, chegando até a ocupar posições de
proeminência na administração do Egito. Depois da expulsão dos hicsos, os hebreus teriam sido punidos
pela colaboração com os invasores. Os hebreus, escravizados pelos egípcios, conseguiram sua libertação
por meio de Moisés, em 1300 a.C.
Retorno a Canaã
A libertação do Egito e o retorno para Canaã configuraram o Êxodo. Os historiadores afirmam que a
migração de hebreus do Egito para Canaã aconteceu, embora afirmem que a quantidade de hebreus que
migrou não deve ter sido tão grande como sugere a narrativa bíblica. Podemos dizer que o Êxodo ocorreu,
mas foi mitificado na Bíblia. De toda forma, os hebreus viveram como nômades e depois fixaram-se em
Canaã, região ocupada por outros povos, como cananeus e filisteus. A narrativa bíblica fala que os hebreus
teriam iniciado uma campanha militar para conquistar a terra, mas os historiadores questionam essa
afirmação. Os historiadores afirmam que a infiltração dos hebreus em Canaã foi lenta, e não existem muitos
indícios que mostrem uma ação militar em larga escala. Outros historiadores apontam para o fato de que
houve campanha militar, mas que ela não teria sido em larga escala e nem teria realizado a conquista da
região. Vestígios da fundação de aldeias ao norte de Jerusalém são encarados como indícios da chegada
hebraica em Canaã. Nessa fase da história hebraica, a grande autoridade dos hebreus eram os chefes
militares, conhecidos como juízes.
Monarquia
Após se estabelecerem em Canaã, deram início a uma fase de centralização do poder e expansão das
fronteiras, o que resultou no surgimento da monarquia hebraica. Essa monarquia surgiu por meio
de Samuel, o último juiz hebreu, que, no final do século XI a.C., decidiu coroar Saul como rei. Jerusalém foi
conquistada por volta de 1000 a.C., durante o reinado de Davi. A motivação para isso seria a garantia da
segurança das terras hebraicas, uma vez que, com o enfraquecimento de grandes reinos ( Assíria e Egito),
novos povos teriam surgido. Esses povos, como os moabitas, procuravam expandir seus domínios e terras,
colocando-se como ameaça aos hebreus.
A monarquia era a alternativa, pois uma liderança forte poderia garantir a defesa dos hebreus. A monarquia
hebraica teve três grandes reis:
Os hebreus eram seminômades e viviam na região da cidade de Ur, Mesopotâmia. Parte das tribos se
dirigiu à Canaã, atual Palestina, nas margens do Rio Jordão. Lá algumas tribos se tornaram sedentárias e
se dedicaram a agropecuária. Em termos políticos, os hebreus foram liderados pelos patriarcas. O primeiro
foi Abraão, precedido por seus filhos Isaac e Jacó. A organização patriarcal durou até a escravidão das
tribos que foram ao Egito. O êxodo, fuga do Egito, foi feito sob o comando de Moisés, a quem atribui-se a
abertura do Mar Vermelho. Após a fuga empreenderam uma caminhada rumo à Canaã, em busca da terra
prometida. Lá enfrentaram os cananeus. Nesse momento, o poder político se concentrou nas mãos dos
juízes, com poderes políticos e bélicos. Após a conquista da região, os hebreus se organizaram em
uma monarquia, dando início a era dos reis. Os reinados de Davi e Salomão marcaram o auge do período.
Após o reinado de Salomão, os reinos se dividiram em reinos do norte, chamado de Israel, e reino do sul,
chamado de Judá. O reino de Israel é dominado pelos assírios, enquanto o de Judá é escravizado pela
Babilônia. Após o fim do cativeiro da Babilônia, que dura cerca de dois séculos. Os hebreus escravizados
são libertados por Ciro I e passam a ser chamados de judeus.