Apostila Conjuntos Numérios

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CONJUNTOS NUMÉRICOS

1. Conjunto dos números naturais ( N )

Chama-se conjunto dos números naturais – símbolo N – ao conjunto formado pelos números 0,
1, 2, 3, ..., n, ... .

N = {0, 1, 2, 3, 4, ... }

Operações da aritmética em N

Neste conjunto, são definidas três operações da aritmética: a adição, a multiplicação, a


potenciação, que apresentam as propriedades:

a) Adição
_ Associativa:
_ Comutativa:
_ Elemento neutro:

A soma de dois números naturais quaisquer é um número natural.

Ex.:
8 + 12 = 20 ( 8, 12, 20  N )

b) Multiplicação
_ Associativa:
_ Comutativa:
_ Elemento neutro:
_ Distributiva da multiplicação em relação à adição:

O produto de dois números naturais quaisquer é um número natural.

Ex.:
6 x 5 = 30 ( 6, 5, 30  N )

c) Potenciação:
_ Multiplicativa:
_ Distributiva:
_ Potência de Potência

Se n é um número natural, então n + 1 é um número natural, tal que:


 n e n + 1 são chamados “números naturais consecutivos”;
 n é o antecessor de n + 1;
 n + 1 é o sucessor de n.

Ex.: 3 e 4 são consecutivos; 3 é o antecessor de 4; 4 é o sucessor de 3.

Considerando a existência do conjunto N = {0, 1, 2, 3, 4, ... }, denominado de “conjunto dos


números naturais”.

Indicaremos por N* o conjunto de todos os números naturais, exceto o zero:

N* = N – {0}

1
Logo, temos:
N* = {1, 2, 3. 4, ...}

2. Conjunto dos números inteiros ( Z )

Os números naturais não são suficientes para resolvermos todos os problemas matemáticos
que aparecem no dia-a-dia. Por exemplo, o resultado do balanço contábil de uma empresa é a
diferença entre a receita e as despesas. Observe a tabela abaixo, onde estão representados o
resultado do balanço anual de uma pequena empresa:

receita (R$) despesa (R$) resultado (R$)


1997 20.200 10.000 20.200 – 10.000 = 10.200
1998 26.000 20.000 26.000 – 20.000 = 6.000
1999 27.000 30.000 27.000 – 30.000 = ...

Note que não existe nenhum número natural que represente o resultado contábil da empresa
no ano de 1999, pois, para que a diferença a – b exista em N, devemos ter b  a. Para
representar o resultado de 27.000 – 30.000 é necessário um outro número não natural: o
número negativo – 3.000. Assim, dizemos que o resultado contábil da empresa em 1999 foi de
–3.000 reais, ou seja, a empresa teve um prejuízo de 3.000 reais.

Denominamos de conjunto dos números inteiros – símbolo Z – o conjunto:

Z = { ... , –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4, ... }

Alguns subconjuntos de Z que merecem destaque são descritos a seguir:

Conjunto dos números inteiros não-nulos ( Z* ):

Z* = { ... , –3, –2, –1, 1, 2, 3, 4, ... }

Conjunto dos números inteiros não-negativos ( Z+ ):

Z+ = {0,1, 2, 3, 4, ... } ou Z+ = {x  Z | x  0}

Conjunto dos números inteiros positivos ( Z+* ):

Z+* = {1, 2, 3, 4, ... } ou Z+* = {x  Z | x > 0}

Conjunto dos números inteiros não-positivos ( Z_ ):

Z_ = { ... , –4, –3, –2, –1, 0 } ou Z_ = {x  Z | x 0}

Conjunto dos números inteiros negativos ( Z_* ):

Z_* = { ... , –4, –3, –2, –1 } ou Z_* = {x  Z | x < 0}

Nota:

2
Não podemos denominar o conjunto Z_ de conjunto dos inteiros negativos porque o zero não é
negativo. Analogamente, o conjunto Z+ não pode ser denominado de conjunto dos inteiros
positivos porque o zero não é positivo.

_ Operações da aritmética em Z

No conjunto Z, estão definidas as operações em N e o simétrico ou oposto para a adição:

Para todo a  Z, existe - a  Z tal que a + (- a) = 0

Esta propriedade permite definir a operação de subtração:

a – b = a + (- b) para todo a, b  Z

Propriedades:

I. Todo número natural é inteiro, isto é, N  Z.

Ex.:
4  N; logo 4  Z

II. A soma de dois números inteiros quaisquer é um número inteiro.

Ex.:
 8 + 12 = 4 (  8, 12, 4  Z )

III. A diferença entre dois números inteiros quaisquer é um número inteiro.

Ex.:
( 8) – (12) = 4 (  8, 12, 4  Z )

III. O produto de dois números inteiros quaisquer é um número inteiro.

Ex.:
(  6) x (  2) = 12 (  6,  2, 12  Z )

V. Se n é um número inteiro, então n + 1 é um número inteiro, tal que:


 n e n + 1 são chamados “números inteiros consecutivos”;
 n é o antecessor de n + 1;
 n + 1 é o sucessor de n.

Ex.: 5 e 4 são consecutivos; 5 é o antecessor de 4; 4 é o sucessor de 5.

VI. Todo número inteiro possui sucessor e antecessor.

VII. Para todo número inteiro x existe o inteiro y, denominado de “oposto de x”, tal que: y + x
= x + y = 0. Indicaremos o oposto de x por  x.

Ex.:
(a) O oposto de 5 é  5.
(b) O oposto de 3 é  (  3) = 3.
(c) O oposto de 0 é  0 = 0

3. Conjunto dos números racionais ( Q )

3
As necessidades de cada época têm exigido o surgimento de novos números. Os números
racionais foram criados a partir da necessidade de dividir dois números inteiros (por exemplo, 1
: 4). Essa divisão, tão freqüente em nosso cotidiano, é fundamental para resolver muitos
problemas práticos, tais como a divisão de um terreno em quatro partes iguais. Porém, se
você estivesse vivendo numa época em que ainda não existissem as frações, sentiria
necessidade delas para resolver diversos problemas.

Chama-se de conjunto dos números racionais – símbolo Q – o conjunto das frações , em que
Z e Z*. Número racional é todo aquele que pode ser representado por uma razão
(fração) entre dois números inteiros. Matematicamente, representamos:

Ze

Ex.:
(a) 0,25 é um número racional, pois pode ser representado pela razão entre dois números
inteiros: , etc.
(b) 3 é número racional, pois pode ser representado pela razão entre dois números inteiros:
, etc.

(c) Outros: 0, , 3,26, etc.

Indicamos o conjunto de todos os números racionais pela letra Q. Então:

Q= Ze Z*

Alguns subconjuntos de Q que merecem destaque são descritos a seguir:

Conjunto dos números racionais não-nulos ( Q* ):

Q* = {x  Z | x  0}

Conjunto dos números racionais positivos ( Q+* ):

Q+* = {x  Q | x > 0}

Conjunto dos números racionais não-negativos ( Q+ ):

Q+ = {x  Q | x ≥ 0}

Conjunto dos números racionais negativos ( Q_* ):

Q_* = {x  Q | x < 0}

Conjunto dos números racionais não-positivos ( Q_ ):

Q_ = {x  Q | x  0}

4
Vale observar que todo número inteiro é racional, pois todo número inteiro x pode ser escrito
sob a forma de uma razão entre inteiros: . Já sabemos que todo número natural é inteiro;
logo todo número natural também é racional.

Propriedades:

I. A soma de dois números racionais quaisquer é um número racional.

Ex.:

Q

II. A diferença entre dois números racionais quaisquer é um número racional.

Ex.:
3 – 0,8 = 2,2 (3; 0,8; 2,2  Q )

III. O produto de dois números racionais quaisquer é um número racional.

Ex.:
Q)

IV. O quociente de dois números racionais quaisquer é um número racional.

Ex.:
 Q)

V. Dados dois números racionais p e q, com p < q, existe um número racional m, tal que:
p<m<q

Esta propriedade nos garante que entre dois números racionais distintos sempre existe
um outro número racional. Podemos então dizer que entre dois números racionais diferentes
existem infinitos números racionais.

Ex.: 0, 7 e 0,8: existe o número 0,75 tal que 0,7 < 0,75 < 0,8.

VI. Para todo número racional x existe o racional y, denominado de “oposto de x”, tal que: y
+ x = x + y = 0. Indicaremos o oposto de x por  x

Ex.:
(a) O oposto de é .
(b) O oposto de  0,3 é  (  0,3) = 0,3.

VII. Para todo número racional x, x  0, existe o racional y, denominado de “inverso ou


recíproco de x”, tal que: y. x = x. y = 1. Indicaremos o inverso (ou recíproco) de por .

Ex.:

5
(a) O inverso (ou recíproco) de é 5.

(b) O inverso (ou recíproco) de  0,3 é .

DEFINIÇÕES

a) Igualdade

O número pode ter numerador e denominador diferentes do número . O número r

por sua vez pode ser subdividido em k partes . Esse número será expresso por

(que é igual a ).

Dado um número racional , todo o número racional , onde e , é igual


a r.
Façamos o produto m.q e p.n

Vemos que
Portanto:

Exemplo:

_ Redução ao mesmo denominador

Dados e , podemos escrever:


(Utilizaremos sempre a redução ao menor denominador comum).

b) Adição

Sejam e
Reduzindo ao mesmo denominador
e
donde

Mantêm-se todas as propriedades de adição dos números inteiros.

Exemplo:

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c) Multiplicação

c1) multiplicador inteiro


(n parcelas)

Exemplo:
1)

2)

c2) multiplicador fracionário

Exemplo:
1)

2)

c3) caso geral

(veja desenvolvimento em d1) abaixo)

Mantêm-se todas as propriedades da multiplicação em números inteiros.

Exemplo

d) Divisão

Da operação com números inteiros:

para os números racionais temos:

d1) divisor inteiro

7
O número

satisfaz à igualdade , já que , temos:

Para dividir um número racional por um número inteiro, multilplicamos o denominador por este
número.

donde

Exemplo:

d2) divisor fracionário

de acorde com d1)

O número satisfaz à igualdade já que

temos portanto

Para dividir um número racional por outro número racional, multilplicamos o primeiro pelo
inverso do segundo.

Exemplo:

8
e) potenciação de expoente inteiro

( n multiplicandos)

da definição de produto

f) radiciação

logo , já que

exemplo:

1)

2)

e2) potenciação de expoente fracionário


Seja a operação , queremos encontrar
De acordo com a operação descrita em 1c) potenciação, vemos que

Podemos concluir que é a operação que procuramos, então

Exemplo:

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Propriedades dos radicais

As propriedades a seguir só podem ser aplicadas para radicais com radicandos não-negativos
quando o índice do radical for par. Para o índice do radical ímpar não há impedimento.

Obedecidas as condições de existência, tem-se que:

I. ;

II. ;

III. ;

IV. ;

V. .

Ex.:
(a)

(b)

(c)

(d) = = = = 25 = 32

(e)

Simplificação dos radicais

Ex.: Simplificar os radicais:

(a)

Resolução:

 50 = 2 x 5 x 5 = 2 x 52 . Logo, =

(b)

Resolução:

10
 16 = 24. Logo, =

Operação com radicais

Ex.: Efetuar:

(a) =
=

(b) =
(3 x 5)( )=

(c) =

Potenciação:

Definição 1: Sendo a um número real, define-se:

Ex.:
(a)
(b)

Definição 2: Sendo a um número real, define-se:

Ex.:
(a)

(b)

Definição 3: Sendo a um número real não-nulo e n um número inteiro, define-se:

11
Exemplo:
(a)

(b)

(c)

Nota: Para o cálculo de , podemos simplesmente inverter a base da potência e trocar o

sinal do expoente. Isto é, = =

4. Conjunto dos números irracionais ( Q’)


São os números que não podem ser escritos na forma , não pode ser representado como
uma razão entre dois inteiros. Esses números são formados por uma dízima infinita e não-
periódica, são números com infinitas casas decimais em que a ordenação dos algarismos se
apresenta não-periódica e não previsível.

Ex.:
(a)
(b)

Indicamos o conjunto dos números irracionais pelo símbolo Q’.

Q’ = {x | x é dízima não-periódica}

Propriedades:

I. Se o número , com n  N* e a  N, não é inteiro, então é irracional.

Ex.:
(a) Q’ (c) Q’, pois é inteiro
(b) Q’ (d) Q’, pois é inteiro

II. A soma de um número racional com um número irracional é um número irracional.

Ex.:
1 + 3,14159265... = 4,14159265... (1  Q; e 4,14159265...  Q’ )

III. A diferença entre um número racional e um número irracional, em qualquer ordem, é um


número irracional.

Ex.:
1 – 3,14159265... = – 2,14159265... (1  Q; e  2,14159265...  Q’ )

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IV. O produto de um número racional não-nulo por um número irracional é um número
irracional.

Ex.:
( Q; e  Q’ )

V. O quociente de um número racional não-nulo por um número irracional é um número


irracional.

Ex.:
(12  Q; e  Q’)

5. Conjunto dos números reais ( R )

Número real é qualquer número racional ou irracional.

R = {x | x é racional ou x é irracional}

O conjunto dos números reais será indicado por R e é formado pela união dos conjuntos Q e
Q’. Assim sendo, temos:

R = Q  Q’

Ex.:
(a) 3  R (e) 4/5  R
(b) – 3,8  R (f) - R
(c) 0,7  R (g) 0  R
(d) – 4  R

Propriedades:

I. A soma de dois números reais quaisquer é um número real.

II. A diferença entre dois números reais quaisquer é um número real.

III. O produto de dois números reais quaisquer é um número real.

IV. O quociente entre dois números reais quaisquer é um número real.

V. Dados dois números reais p e q, com p < q, existe um número real m, tal que:
p<m<q

VI. Para todo número real x existe o real y, denominado de “oposto de x”, tal que:
. Indicaremos o oposto de x por  x

VII. Para todo número racional x, x  0, existe o racional y, denominado de “inverso ou


recíproco de x”, tal que: . Indicaremos o inverso (ou recíproco) de x por .

VIII. Se n é natural ímpar e a  R, então  R.

Ex.:

13
(a) R
(b) R

IX. Sendo n um número natural par diferente de zero e a um número real, tem-se que

R a≥0
Ex.:
(a) R
(b) R
(c) R

Podemos representar os conjuntos numéricos no seguinte diagrama:

Q R
Q’

Z N

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Exercícios

1. Classificar cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F):
(a) N  Z (d) 0  Z_ (g) 0,8  Q
(b) N  Q* (e) 3  Z_ (h) 0,86  Z
(c) Z  Q (f) 3/4  Q (i) – 3,4  Q

2. Classificar cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F):
(a) Z+  Z_ = {0} (d) Q+*  Q_* = {0} (g) Q’  Z* = Z*
(b) Z+  Z_ = Z (e) N  Z* = N (h) R  Z* = Z*
(c) Z+*  Z_* = Z (f) (N  Z)  Q = N (i) Q  Q’ = 

3. Classificar cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F):
(a) 0  Q’ (d) 81 1/2  Q’ (g) 31/2 + (- 31/2)  Q’
(b) 31/2  Q’ (e) 3 1/2 x 51/2  Q’ (h) 5 x 31/2  Q’
(c) 21/7  Q’ (f) 3 1/2 x 31/2  Q’ (i) 181/2 : 21/2  Q’

4. Dados os intervalos A = [5, +[ e B = [10, 13], determinar .

5. Dados os intervalos A = ]-3, 10] e B = [5, 13], determine:


(a) A  B (c) A – B
(b) A  B (d) B – A

6. Considerando os intervalos A = [-1, +[ e B = ]0, 7[, obtenha:


(a) A  B (c) A – B
(b) A  B (d)

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7. Dados os intervalos A = ]1, 4], B = ]2, 8[ e C = [4, 10], determine:
(a) A  B  C (c) (A  B)  C (e) (A  B) – C
(b) A  B  C (d) (A  B)  C

8. Sabendo que A  B = [3, 8] e que A – B = [3, 4[, determine o intervalo B.

9. Se A = {x | x  R e 0 < x < 2} e B = {x | x  R e -3  x  1}, qual é o conjunto (A  B) – (A 


B)?

10. Sejam a, b e c números reais, com a < b < c. O conjunto ]a, c[ – ]b, c[ é igual ao conjunto:
(a) {x  R | a < x < b}
(b) {x  R | a < x  b}
(c) {x  R | a < x  c}
(d) {x  R | b  x < c}
(e) {x  R | b < x  c}

11. Classifique em V ou F:

a) e)

b) f)

c) g)

d) h)

12. Considerando-se os conjuntos: A = {x  IN / x < 4}, B = { x  Z / 2x + 3 = 7 } e C = { x  IR /


x2 + 5x + 6 = 0 }, é verdade que:

a)
b)

c)

d)
e)

f)

13. Represente na reta numérica os seguintes subconjuntos de IR:

a) A = {x  |R / x > -3/2}

b) B = {x  |R / 2 < x < 5}

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14. Dados os subconjuntos de IR: A = {x  IR / -2 ≤ x < 3}, B = {x  IR / 1 ≤ x < 4} e C = {x  IR
/ x < 0}, determine:

a) A  B = b) A  B = c) (A  C)  B =

15. Dados os conjuntos: A = {x  IR, x > 0}, B = {x  IR, x  1} e C = {x  IR, 3 < x 


2}, determine:

a) A  B = b) A  C = c) (A  C)  (A  B) =

16. Sendo D = ] , 1[, E = ] 5, 2 [ e F = ] 1, 4], obtenha:

a) D  E = b) E  F = c) (E  F)  (D  E) =

17. Resolver em R as duplas desigualdades:

a) 3x + 10  5x + 8 < 4x + 20
b) 2x –3  4x – 8 < 5x + 9

c)

18. (EsPCEx) Considerando que:


Sendo A  B  C = {n ∈ ℕ / 1 ⩽ n ⩽ 10}
A ∩ B = {2, 3, 8}
A ∩ C = {2, 7}
B ∩ C = {2, 5, 6}
A ∩ B = {n ∈ ℕ / 1 ⩽ n ⩽ 8}.

Qual é o conjunto C?

19. Sendo: ℝ+, o conjunto dos números reais não negativos; ℚ, o conjunto dos números
racionais, ℤ, o conjunto dos números inteiros e ℕ, o conjunto dos números naturais.
Qual a interseção dos conjuntos
ℝ+, ℚ ∪ (ℕ ∩ ℤ) e (ℤ ∩ ℚ) ∪ ℕ?

20. (EsPCEx) Se A é o conjunto dos números naturais múltiplos de 15 e B o conjunto dos


números naturais múltiplos de 35, então A ∩ B é o conjunto dos números naturais múltiplos de
que?

21. Sendo X = {a ∈ ℤ | –1 ≤ a ≤ 4} e Y = {b ∈ ℤ | –3 < b < 5}, determine X ∪ Y.

22. Sejam X = {x ∈ ℤ | –2 ⩽ x ⩽ 6} e Y = {y ∈ ℤ | y > 3 }, determine:


a) X – Y
b) Y – X

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23. Sendo ℕ = {0, 1, 2, 3, ...}, dê, por extensão, os seguintes conjuntos:
a) A = {x = 2k, k ∈ ℕ}
b) B = {x = k2, k ∈ ℕ}
c) C = {x | x ∈ ℕ e x2 + x – 42 = 0}

24. Represente, na reta real, os intervalos:


a) [ 2, 8 ]
b) ] -∞, 2 ]
c) ] 1, 5 [
d) [ -6, –1 [
e) [ 0, +∞ [
f) {x ∈ ℝ | 2 < x < 5}
g) {x ∈ ℝ | –2 ⩽ x ⩽ 2}
h) {x ∈ ℝ | x ⩾ –1}
i) {x ∈ ℝ | 3 < x ⩽ 7}
j) {x ∈ ℝ | x < 1}

25. Determine A ∩ B, quando:


a) A = {x ∈ ℝ | –1 ⩽ x ⩽ 2} e B = {x ∈ ℝ | 0 ⩽ x ⩽ 5}
b) A = {x ∈ ℝ | x < 3} e B = {x ∈ ℝ | 1 < x < 4}
c) A = {x ∈ ℝ | –3 ⩽ x < 1} e B = {x ∈ ℝ | 0 ⩽ x ⩽ 3}
d) A = {x ∈ ℝ | x ⩽ 5} e B = {x ∈ ℝ | x ⩽ 2}

26. Determine A ∪ B, quando:


a) A = {x ∈ ℝ | 0 < x < 3} e B = {x ∈ ℝ | 1 < x < 5}
b) A = {x ∈ ℝ | –4 < x ⩽ 1} e B = {x ∈ ℝ | 2 ⩽ x ⩽ 3}
c) A = {x ∈ ℝ | 2 < x < 5} e B = {x ∈ ℝ | 1 < x < 4}
d) A = {x ∈ ℝ | –2 ⩽ x < 2} e B = {x ∈ ℝ | x ⩾ 0}

27. Dados A = [ 2, 7 ], B = [ -1, 5 ] e E = [ 3, 9 [, calcule:


a) A – B
b) B – A
c) A – E
d) E – B

28. Sejam os conjuntos A = [ -1, 6 [ ; B = ] -4, 2 ] ; E = ] –2, 4 [ , calcule:


a) (B ∪ E) – A
b) E – (A ∩ B)

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Testes de Conjunto Numéricos

1. (UFPB) A metade do número 221 + 412 é:

a) 220 + 223 b) 221/2 + 45 c) 212 + 421 d) 220 + 46 e) 222 + 413

2. O valor da expressão é igual a:

a) 377 b) 590 c) 620 d) 649 e) 750

3. (UNIFOR) Simplificando- se a expressão , obtém-se:

a) b) c) d) e)

4. Escreva em ordem crescente os números reais , e .

5. Coloque (V) ou (F) nas afirmações.

( ) Um número racional é sempre um número real. ( ) é um número


irracional.

( ) ( ) ( )

6. Dados os conjuntos reais , e , exiba os conjuntos


pedidos:

a) A ∩ B = b) A – B = c) (A ∩ C) – (C – B) =

7. (Feevale-RS) A Matemática possui uma linguagem própria, uma notação para ser lida
universalmente.
Em relação aos conjuntos A = {x ∈ ℝ | 1 < x < 10}, B = {x ∈ ℤ | 5 < x < 10} e C = {x ∈ ℕ | x < 3},
fazem-se as seguintes afirmações.

I. O conjunto (A U B U C) possui infinitos elementos.


II. O conjunto possui infinitos elementos.
III. O conjunto (B  C) não possui elementos.

Marque a alternativa correta.


a) Apenas a afirmação I está correta.
b) Apenas a afirmação II está correta.
c) Apenas a afirmação III está correta.
d) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
e) Todas as afirmações estão corretas.

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8. (IFSUL-RS) Dados os conjuntos A 5 {x ∈ ℝ | 25 < x < 8} e B 5 {x ∈ ℝ | 21 < x < 4}, então A –

a) [–5, 1]  [4, 8] b) (–5,1)  (4, 8) c) [–5, 1]  (4, 8) d) [–5, 1]  [4, 8)

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