Veiculos Decreto

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C

2
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

ESTADO DE SANTA CATARINA

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO – DETRAN/SC


PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS ADMINISTRATIVO

I A
Ó P
MANUAL DE PROCEDIMENTO
VEÍCULOS

FLORIANÓPOLIS
2024

3
© 2023 – Departamento Estadual de Trânsito de
Santa Catarina (DETRAN/SC)
GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Jorginho Mello

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO – DETRAN


Clarikennedy Nunes- Presidente
Ricardo Miranda Aversa – Vice-Presidente

PROCURADORIA JURÍDICA – PROJUR


Damyan de Oliveira
Piotr Krzeminski Junior

DIRETORIA DE VEICULOS – DIVE


Joane Toigo
Letícia Pereira Escobar

A
Debora Couto

COORDENAÇÃO TÉCNICA NUCLEO DE PROCESSO/


PADRONIZAÇÃO– NUPROC/PPAdm
Leila de Oliveira Souza

P I
Ó
COORDENAÇÃO GERAL DAS AGÊNCIA DETRAN/PONTO DE ATENDIMENTO

C
DETRAN -CGCC
Juliana Cordeiro Mello

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Josiane Ribas Lanzarin

Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina

Manual de Procedimentos
Departamento Estatual de Trânsito do SC
Gabinete da Presidência Santa Catarina: DETRAN/SC, 2024
Padronização de Processos Administrativos
Layout de capa e entidades Janeiro/2024.

1.Introdução 2. Veículos.

4
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

Sumário
1. INTRODUÇÃO...................................................................................... 8
1.1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO..............................................................................8
1.2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA......................................................................................8
1.3. ESTRUTURA DO MANUAL DE PROCESSOS....................................................................9
1.4. ORGANIZAÇÃO...................................................................................................................9
1.4.1. DETRAN SEDE..............................................................................................................9
1.4.2. AGÊNCIA CENTRAL DETRAN.....................................................................................11
1.4.3. AGÊNCIA REGIONAL DETRAN ................................................................................11
1.4.4. PONTO DE ATENDIMENTO DETRAN..........................................................................11
1.5. SIGILO..................................................................................................................................12
1.6. DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO....................................................................................15
1.7. VALIDADE DA CARTEIRA DE IDENTIDADE......................................................................16
1.8. COMPROVAÇÃO DA RESIDÊNCIA ...................................................................................17
1.9. DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE.......................................................................19
1.9.1. ASSINATURAS ELETRÔNICAS QUALIFICADAS.......................................................20
1.10. DETERMINAÇÃO JUDICIAL..............................................................................................21
1.10.1. OBSERVAÇÕES GERAIS...........................................................................................21
1.10.2. MANDADO DE SEGURANÇA.....................................................................................23
1.10.3. DETERMINAÇÃO JUDICIAL RECEBIDA DIRETAMENTE DO PODER JUDICIÁRIO...............23
1.10.4. DETERMINAÇÃO JUDICIAL RECEBIDA DIRETAMENTE DA PROJUR / PGE..............24
1.10.5. ATENÇÃO AO MANDADO DE SEGURANÇA............................................................25
1.11. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE...........................................................................26

A
1.12. DIAGRAMAS DE PROCESSO...........................................................................................27

I
1.12.1. CUMPRIR DECISÃO JUDICIAL..................................................................................29
1.12.2. CUMPRIR MANDADO DE SEGURANÇA...................................................................31

P
2. VEÍCULOS............................................................................................ 32

Ó
2.1. TIPOS DE VEÍCULOS..........................................................................................................32
2.2. SOCIEDADE.........................................................................................................................36

C
2.3. TIPOS DE RESTRIÇÕES.....................................................................................................39
2.4. VEÍCULOS INACABADOS...................................................................................................47
2.4.1. TRÂNSITO DE VEÍCULO INACABADO.......................................................................48
2.4.2. TRÂNSITO DE VEÍCULO ZERO KM ANTES DO REGISTRO.....................................49
2.5. DIGITALIZAÇÃO DE PROCESSOS.....................................................................................50
2.6. PRIMEIRO EMPLACAMENTO.............................................................................................51
2.6.1. SISTEMA BASCULAMENTO ZERO KM.......................................................................58
2.6.2. RENAVE ZERO KM.......................................................................................................59
2.6.3. IMPORTAÇÃO DIRETA ................................................................................................60
2.6.4. VEÍCULO FABRICAÇÃO ARTESANAL........................................................................62
2.7. GRAVAME.............................................................................................................................68
2.8. ALTERAÇÃO DE DADOS....................................................................................................76
2.8.1. VEÍCULO COM O DOCUMENTO COM A INFORMAÇÃO DE OSTENTA PIV ............79
2.9. CONVERSÃO PLACA PIV...................................................................................................80
2.10. TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE ..........................................................................84
2.10.1. DOAÇÃO DE VEÍCULOS APREENDIDOS PELA RECEITA FEDERAL – Decreto Lei
1.455/76 art. 29, §§ 6º e 7º..............................................................................................................87
2.10.2. LEILÃO JUDICIAL.......................................................................................................88
2.10.3. LEILÃO PÚBLICO ......................................................................................................89
2.10.4. LEILÃO FUNAD – Fundo Nacional Antidrogas........................................................91
2.10.5. DETERMINAÇÃO JUDICIAL ......................................................................................92
2.10.5.1. POR SOLICITAÇÃO DO INTERESSADO...........................................................92
2.10.5.2. POR ORDEM JUDICIAL .....................................................................................93
2.10.6. LEILÃO PARTICULAR................................................................................................95
2.10.7. RENAVE ENTRADA DE ESTOQUE............................................................................96
2.10.8. RENAVE SAÍDA DE ESTOQUE .................................................................................97
2.11. DATA DE AQUISIÇÃO.................................................................................................. 100
2.12. MUDANÇA DE ENDEREÇO E OU DOMICÍLIO....................................................... 101

5
2.13. MUDANÇA PLACA AMARELA PARA O ATUAL MODELO DE PIV...........................106
2.14. MUDANÇA DE CARACTERÍSTICAS ..........................................................................109
2.14.1. COR.......................................................................................................................110
2.14.2. COMBUSTÍVEL.....................................................................................................110
2.14.3. SISTEMA DE SUSPENSÃO .................................................................................111
2.14.4. ALTERAÇÃO POTÊNCIA OU CILINDRADA .......................................................113
2.14.5. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO..................................................................................114
2.14.6. MOTOR-CASA.......................................................................................................114
2.14.7. COLEÇÃO.............................................................................................................116
2.14.8. TRANSPORTE DE ESCOLARES.........................................................................116
2.14.9. INCLUSÃO DE DISPOSITIVO DE SEGURANÇA PARA IMPEDIR O ACIONAMENTO DA
TOMADA DE FORÇA INVOLUNTÁRIA PARA VEÍCULOS COM CARROCERIA BASCULANTE 119
2.14.10. ORIENTAÇÕES SOBRE A CORRETA MODIFICAÇÃO DO CRLV-e
SEMIRREBOQUES COM INCLUSÃO DE 4º EIXO..................................................................121
2.15. CAMPO DE OBSERVAÇÕES WS................................................................................124
2.16. LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS ..............................................................................127
2.17. RECALL .......................................................................................................................134
2.18. SEGUNDA VIA CRV.....................................................................................................136
2.19. VISTORIA DE IDENTIFICAÇÃO VEICULAR...............................................................139
2.19.1. VISTORIA REPROVADA.......................................................................................141
2.19.2. CHASSI..................................................................................................................150
2.19.3. IDENTIFICAÇÃO VEICULAR- VIDROS................................................................158
2.20. HODÔMETRO...............................................................................................................161
2.20.1. INDÍCIOS DE FRAUDE DE ADULTERAÇÃO DO.................................................164

A
2.21. PLACA DE EXPERIÊNCIA ..........................................................................................165
2.21.1. PARA RENOVAÇÃO..............................................................................................168

I
2.21.2 VEÍCULOS COM SUSPEITA DE CLONAGEM PORTARIA 319/DETRAN/
ASJUR/2014 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:.......................................................................170

P
2.22. BAIXA DE VEÍCULOS..................................................................................................174
2.22.1. BAIXA VEÍCULO NÃO LICENCIADO HÁ DEZ ANOS E COM VINTE E CINCO
ANOS DE FABRICAÇÃO OU MAIS .........................................................................................175

Ó
2.22.2. BAIXA PARA OUTRO PAÍS .................................................................................178
2.23. CERTIDÃO ...................................................................................................................182
2.24. PARCELAMENTO DE DÉBITOS DO VEÍCULO POR MEIO DO CARTÃO DE DÉBITO

C
OU DE CRÉDITO.......................................................................................................................183
2.25. SEGURO CARTA VERDE............................................................................................186
2.26. GLOSSÁRIOS DE TERMOS........................................................................................188
2.27. DIAGRAMAS DE PROCESSO.....................................................................................190
2.27.1. ABRIR PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE DOMICÍLIO VEÍCULO..............191
2.27.2 ABRIR PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO DE SINAIS IDENTIFICADORES
ADULTERADOS CHASSI/MOTOR/ETIQUETAS/VIDROS.......................................................193
2.27.3 ABRIR PROCESSO DE ALTERAÇÃO DE ENDEREÇO DO VEÍCULO................195
2.27.4 ABRIR PROCESSO DE REMARCAÇÃO DE CHASSI..........................................197
2.27.5 ABRIR PROCESSO DE ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICA - TROCA DE
COMBUSTÍVEL.........................................................................................................................199
2.27.6. INCLUIR / BAIXAR GRAVAME FINANCEIRO......................................................201
2.27.7. TRANSFERIR VEÍCULO – INVENTÁRIO.............................................................203
2.27.8. REALIZAR REGISTRO DO VEÍCULO – CRV.......................................................205
2.27.9. TRANSFERIR VEÍCULO DE PROPRIEDADE......................................................207
2.27.10 ALTERAR CARACTERÍSTICA – COR.................................................................209
2.27.11. EMITIR SEGUNDA VIA DE CERTIFICADO DE REGISTRO DE VEÍCULO......211
2.28. ANEXOS.....................................................................................................................213
2.28.1 ANEXO I: LICENÇA PARA TRÂNSITO DE VEÍCULO...........................................213
2.28.2 ANEXO II: REQUERIMENTO 2ª VIA DO CRV.......................................................214
2.28.3. ANEXO IV: REQUERIMENTO DE BAIXA DE VEÍCULO.....................................215
2.28.4. ANEXO V: OFÍCIO NOTIFICAÇÃO MONTA.........................................................216
2.29. SIGLAS E ABREVIATURAS........................................................................................217
2.30. ATUALIZAÇÃO E REVISÃO........................................................................................218
2.31. CONCLUSÃO...............................................................................................................219

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

Emissão 01/2024

DIRETORIA DE
VEÍCULOS Homologação 11/01/2024

Revisão 00/2024

Legislação: Constituição Federal,


normas legais, federais e estaduais,
normas infralegais federais e Página 212
estaduais, normas internas do
Detran

I A
P
Finalidade: Padronizar os tópicos que abrangem os
procedimentos de veículos.

C Ó
Abrangência: Detran Sede, Agências Detran, Pontos de
Atendimento Detran e Credenciados

Elaboração: Debora Couto


Joane Toigo
Letícia Pereira Escobar
Leila de Oliveira Souza

Revisão: Nuproc

Aprovação: Presidência do Detran/ Governador do Estado

7
1. INTRODUÇÃO

1.1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

O Manual de Procedimentos foi instituído por meio do


DECRETO Nº 470, DE 09 DE FEVEREIRO DE 2024, com o
objetivo de padronizar o fluxo de trabalho e as atividades do
Detran no Estado de Santa Catarina.

O objetivo do Manual de Procedimentos é fornecer instruções


precisas aos responsáveis pelo processamento e execução das infor-
mações de maneira sistemática, criteriosa e segmentada. Este ma-
nual serve como um instrumento facilitador para o funcionamento, as
políticas e as práticas da organização, com o propósito de orientar os

A
servidores e os credenciados sobre a aplicação dos procedimentos

I
adotados nas atividades relacionadas a Veículos

Ó P
A compreensão completa deste manual é fundamental para a
execução eficaz das atividades, contribuindo, assim, para uma melhor

C
eficiência, desde o atendimento ao cidadão até a prestação de servi-
ços de forma correta e segura.

1.2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

A representação gráfica do sistema jurídico relacionado às ques-


tões de trânsito pode ser feita por meio de uma pirâmide segmentada,
onde vários níveis compõem um sistema em que as leis vigentes são
complementadas pelas demais normas infralegais, a fim de lhe garantir
o seu fiel cumprimento, detalhando como a lei deve ser cumprida. A hie-
rarquia da legislação de trânsito é fundamental para garantir o controle
de legalidade das normas e resolver possíveis conflitos entre elas.

É crucial o gestor responsável manter o Manual atualizado em


relação à legislação vigente, de acordo com sua hierarquia.

8
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

I A
P
1.3. ESTRUTURA DO MANUAL DE PROCESSOS

Ó
A Padronização dos Procedimentos está estruturada em 4

C
(quatro) Macroprocessos, envolvendo atividades finalísticas das Di-
retorias de Veículos, Habilitação de Condutores, Multas e demais Pe-
nalidades, de acordo com sua Cadeia de Valor. Cada macroprocesso
possui diagramas que permitem uma revisão constante, possibilitan-
do a análise crítica, identificação de falhas e oportunidades de melho-
ria. Isso permite manter os processos sempre atualizados e otimiza-
dos para atender à realidade do Detran.

1.4. ORGANIZAÇÃO

1.4.1. DETRAN SEDE

Em 1936, foi criada a Inspetoria Estadual de Veículos, vinculada à


Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina. No ano seguinte, o Se-
cretário de Segurança Pública passou a exercer a inspeção, fiscalização e
trânsito nas vias públicas, garantindo autonomia municipal nesse aspecto.

9
Em 1938, foi estabelecida a Inspetoria de Veículos e Trânsito
Público, juntamente com o cargo de Inspetor Geral, que ficou subordi-
nado à Chefatura de Polícia. O objetivo era orientar e fiscalizar o servi-
ço de trânsito nas vias públicas do Estado. Essa legislação foi regula-
mentada pelo Decreto nº. 24, de 07 de janeiro de 1938, que aprovou o
Regulamento Geral do Trânsito para o Estado de Santa Catarina e foi
publicado no mesmo ano pela Imprensa Oficial.

Em 1941, foi promulgado o Decreto-Lei Nº 3.671, de 25 de


setembro de 1941, que trouxe o primeiro Código de Trânsito do Brasil,
unificando a legislação sobre o assunto. O código estabeleceu que
cada Estado deveria criar um Departamento de Trânsito, seguindo o
exemplo de Santa Catarina, que já havia criado a Inspetoria de Veícu-
los e Trânsito Público.

I A
Em 1966, instituiu-se o Departamento Estadual de Trânsito

P
(Detran) em todas as unidades federativas do Brasil, com base na Lei
nº 5.108 de 21 de setembro de 1966, que criou o Código Nacional de

Ó
Trânsito. Esse marco foi regulamentado pelo Decreto nº 62.127, de

C
16 de janeiro de 1968, que estabeleceu o Regulamento do Código
Nacional de Trânsito.

Em 2007, a Lei Complementar 381/07 reorganizou a Secretaria


de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, estabelecendo
diversos órgãos, incluindo o Departamento Estadual de Trânsito (De-
tran).

Finalmente, em 2021, a Lei Complementar nº 789, de 29 de


dezembro de 2021, transformou o Detran em uma autarquia, criando
oficialmente o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) como ór-
gão autônomo.

Atualmente, o Detran Sede é subdividido em Autoridade de


Trânsito, Corregedoria, Procuradoria, Diretorias, Gerências, Coorde-

10
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

nadorias, Assessorias e Supervisões, que atuam de forma integrada


na execução e na manutenção das atividades administrativas relacio-
nadas ao trânsito.

1.4.2. AGÊNCIA CENTRAL DETRAN

A Agência Central do Detran está vinculada e integrada ao De-


tran Sede em relação às suas atividades finalísticas. Ela desempenha
um papel fundamental na execução dos quatro macroprocessos: Veí-
culos, Habilitação de Condutores, Multas e demais Penalidades. A au-
toridade de trânsito responsável pela circunscrição central é represen-
tada pelo Presidente da Autarquia, com seus diretores, coordenadores
e supervisores. Essa integração permite uma atuação coordenada e
eficiente em todas as áreas relacionadas ao trânsito.

I A
1.4.3. AGÊNCIA REGIONAL DETRAN

P
As Agências Regionais Detran são entidades vinculadas ao

Ó
Detran Sede no que se refere às suas atividades finalísticas. Desem-
penhará as atividades relacionadas aos quatro macroprocessos: Veí-

C
culos, Habilitação de Condutores, Multas e demais Penalidades. Cada
Agência Regional Detran será responsável por uma circunscrição re-
gional, liderada pela autoridade de trânsito nomeada para executar as
atividades delegadas pelo Presidente da Autarquia. Além disso, cada
Agência Regional conta com seus respectivos supervisores para coor-
denar e supervisionar as ações na sua região de atuação.

1.4.4. PONTO DE ATENDIMENTO DETRAN

Os Pontos de Atendimento Detran são entidades vinculadas às


Agências Regionais Detran de sua respectiva circunscrição regional
no que diz respeito às suas atividades finalísticas. Executará as ati-
vidades relacionadas a dois macroprocessos: Veículos e Habilitação
de Condutores. Cada Ponto de Atendimento Detran será liderado pela
autoridade de trânsito da sua circunscrição regional, que será respon-

11
sável por supervisionar as operações locais. Além disso, cada Ponto
de Atendimento Detran conta com seus respectivos supervisores para
auxiliar na coordenação e supervisão das atividades.

1.5. SIGILO

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma legislação


brasileira que regula a coleta, tratamento e armazenamento de dados
pessoais, com o objetivo de garantir a privacidade e os direitos dos ci-
dadãos em relação às suas informações pessoais. Sua criação foi mo-
tivada pela crescente preocupação com a privacidade em um mundo
cada vez mais digital e interconectado. A LGPD foi inspirada em nor-
mas internacionais de proteção de dados, como o Regulamento Geral
de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia, e foi criada para

A
alinhar o Brasil a esses padrões globais e proporcionar aos cidadãos

I
brasileiros maior controle sobre suas informações pessoais. A LGPD
foi aprovada em agosto de 2018, por meio da Lei nº 13.709, de 14 de

P
agosto de 2018, e entrou em vigor em setembro de 2020.

1.
Ó
Os principais objetivos gerais da LGPD são:

C
Proteção da Privacidade: A LGPD busca proteger a
privacidade e a intimidade das pessoas, assegurando que
seus dados pessoais sejam tratados de maneira adequada
e segura.

2. Controle dos Indivíduos: A lei dá aos cidadãos maior


controle sobre seus dados pessoais, permitindo que eles
saibam quais informações estão sendo coletadas, para que
finalidades e quem as está processando.

3. Transparência: A LGPD exige que empresas e


organizações sejam transparentes sobre suas práticas de
tratamento de dados, informando os titulares de dados sobre
como seus dados são utilizados.

4. Consentimento Informado: As empresas e

12
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

organizações devem obter o consentimento explícito dos


titulares de dados para coletar e processar suas informações
pessoais.

5. Responsabilidade das Empresas: A LGPD


responsabiliza as organizações pelo tratamento adequado
dos dados pessoais, incentivando a implementação de
medidas de segurança para evitar vazamentos e acessos
não autorizados.

6. Direitos dos titulares: A legislação confere aos titulares


dos dados diversos direitos como acesso aos seus dados,
correção, exclusão e portabilidade para outras empresas.

7. Padrões Globais: Ao adotar padrões semelhantes ao


GDPR, a LGPD busca facilitar o fluxo de dados entre o Brasil

A
e países com regulamentações semelhantes.

I
8. Promover a inovação: A LGPD incentiva a inovação

P
ao estabelecer diretrizes claras para o tratamento de dados,
criando um ambiente no qual as informações pessoais são

Ó
coletadas e processadas de forma ética e segura.

C
Em resumo, a LGPD visa proteger a privacidade e os direitos dos
cidadãos brasileiros no mundo digital, estabelecendo regras claras para
o tratamento de dados pessoais por empresas, organizações e órgãos
governamentais. Equilibra a necessidade de transparência, responsabi-
lidade e segurança com a capacidade de inovar e desenvolver tecnologia.

Em relação ao Detran, a aplicação das diretrizes da LGPD tem


algumas especificidades. No contexto do setor público, a aplicação da
LGPD é de extrema importância nos processos de habilitação, como
a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Com a LGPD
em vigor, o Detran precisa adotar medidas rigorosas para garantir a
segurança e privacidade dos dados dos solicitantes. Isso implica em
uma revisão completa dos processos de coleta e tratamento de infor-
mações, bem como a implementação de medidas técnicas e organi-

13
zacionais que assegurem a conformidade com a lei. No contexto da
LGPD, a transparência se destaca como um princípio fundamental. Os
solicitantes de CNH devem ser informados de maneira clara e acessí-
vel sobre quais dados estão sendo coletados, como serão utilizados e
por quanto tempo serão armazenados.

Na gestão das infrações de trânsito, a coleta e o processamen-


to de informações pessoais de motoristas e proprietários de veículos
são partes intrínsecas dos processos de aplicação de multas e demais
penalidades, e a LGPD traz novas diretrizes que devem ser obser-
vadas nessa situação. A aplicação das penalidades por infrações de
trânsito requer a coleta de dados pessoais, como o número da CNH,
placa do veículo e outros detalhes relevantes. Com a LGPD em vigor,
é fundamental que o Detran garanta a legalidade e a necessidade da

A
coleta de cada tipo de dado, evitando a obtenção de informações ex-

I
cessivas ou não pertinentes à finalidade da infração.

Ó P
Na mesma linha, os documentos de veículo, como o CRV e o
CRLV e suas versões eletrônicas, a LGPD também exige uma aborda-

C
gem cuidadosa. Os dados contidos nesses documentos, como proprie-
tário, características do veículo, número de CRV, Renavam, precisam
ser protegidos contra acessos não autorizados e usos indevidos. A
implementação de medidas de segurança, como criptografia e contro-
le de acesso, é fundamental para garantir a integridade desses dados.

A minimização dos dados também é crucial. O Detran deve


coletar apenas as informações estritamente necessárias para a finali-
dade específica dos nossos serviços, evitando excessos. Isso implica
em uma revisão dos formulários de inscrição e na eliminação de cam-
pos desnecessários que possam conter dados sensíveis. Além disso,
é necessário obter o consentimento explícito dos indivíduos para pro-
cessar suas informações pessoais.

14
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

O compartilhamento de informações também é uma questão


relevante no nosso contexto. Os dados coletados para aplicação de
multas, por exemplo, podem ser compartilhados com diferentes insti-
tuições, como seguradoras e órgãos de trânsito de outras jurisdições.
Nesse sentido, a LGPD exige que o compartilhamento de dados seja
fundamentado em bases legais específicas, como o cumprimento de
obrigações legais ou o consentimento do titular dos dados.

Além disso, os cidadãos têm o direito de acessar seus próprios


dados e de solicitar correções, exclusões ou restrições no tratamento
das informações. Isso significa que o Detran deve manter procedimen-
tos eficazes para lidar com essas solicitações, assegurando que os
direitos dos titulares dos dados sejam respeitados.

A
Outra mudança significativa é a responsabilidade pela seguran-

I
ça dos dados. É preciso manter medidas de proteção robustas, como

P
criptografia, controle de acesso e monitoramento contínuo, a fim de
prevenir acessos não autorizados e vazamentos de informações. Além

Ó
disso, é importante a figura do Encarregado pelo Tratamento de Da-

C
dos Pessoais ou, pela sigla em inglês DPO - Data Protection Officer,
designado para garantir o cumprimento das normas da LGPD e atuar
como ponto de contato entre a instituição, os titulares dos dados e a
Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

A aplicação eficaz da LGPD no Detran não apenas assegura a


conformidade legal, mas também contribui para fortalecer a confiança
dos cidadãos catarinenses nas práticas de proteção de dados do ór-
gão e aprimora a reputação da instituição perante a sociedade.

1.6. DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO

O documento apresentado como comprovante de identificação


deve conter foto/imagem, assinatura, filiação, bem como o local e a
data de nascimento, conforme o previsto na Portaria 088/ASJUR/DE-

15
TRAN/2019 e posteriores.
São reconhecidos, para fins de identificação pessoal, em todos
os atos e procedimentos realizados pelo Detran, quaisquer documen-
tos válidos emitidos por entidade pública.

O documento apresentado deverá conter a foto/imagem, assi-


natura da pessoa, filiação e data de nascimento.

O documento de identificação não poderá conter rasura, adul-


teração, reclassificação ou danos na plastificação, podendo ser recu-
sado se estiver ilegível ou se o tempo de expedição e/ou estado de
conservação obstar e/ou impedir a identificação da pessoa.

1.7. VALIDADE DA CARTEIRA DE IDENTIDADE

I A
Com a publicação do Decreto Federal nº 10.977, de 23 de fe-

P
vereiro de 2022, que regulamenta o sistema nacional de registro de
identificação civil, estabeleceu-se prazo legal a ser observado em re-

Ó
lação à validade das carteiras de identidade, conforme estabelece o
art. 15 da citada norma:

C
Art. 15. O prazo de validade da Carteira de Identidade será es-
tabelecido de acordo com a idade do titular no momento da expedição
do documento.

Parágrafo único. A Carteira de Identidade terá validade:

I - de cinco anos, para pessoas com idade de zero a onze anos;

II - de dez anos, para pessoas com idade de doze anos com-


pletos a cinquenta e nove anos; e

III - indeterminada, para pessoas com idade a partir de sessen-


ta anos.

Ainda vale mencionar o seu art. 16, que mesmo dentro do pra-
zo de validade, o documento de identidade poderá ser negado nas
seguintes situações:

16
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

Art. 16. A Carteira de Identidade poderá ter a validade negada


em razão de:

I - alteração dos dados nela contidos, quanto ao ponto espe-


cífico;

II - existência de danos no meio físico que comprometam a


verificação da sua autenticidade;

III - alteração de características físicas do titular que suscitem


dúvidas fundadas sobre a sua identidade; ou

IV - mudança significativa no gesto gráfico da sua assinatura.

Ainda, sobre a validade do RG emitido no padrão anterior é


importante lembrar que a validade terá como limite fevereiro de 2032:

A
Art. 25. As Carteiras de Identidade expedidas de acordo com

I
os padrões anteriores aos estabelecidos neste Decreto permanecerão

P
válidas pelo prazo de dez anos, contado da data de entrada em vigor
deste Decreto (fevereiro/2032).

Ó
Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput, a Carteira de

C
Identidade de pessoa com idade a partir de sessenta anos na data de
entrada em vigor deste Decreto terá validade indeterminada.

1.8. COMPROVAÇÃO DA RESIDÊNCIA

Os documentos aceitos como comprovante de endereço estão


listados na Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019 e posteriores.

Serão aceitos para fins de comprovação de residência junto ao


órgão de trânsito: contas de água, contas de luz, contas de gás cana-
lizado, contas de telefone, boletos de condomínio, contas de internet
fixa ou TV a cabo, boletos de cobrança de plano de saúde, contratos
de locação com firma reconhecida em cartório, correspondências de
instituição bancária ou financeira.

17
O comprovante de endereço deverá ser expedido em até 90
(noventa) dias da abertura do processo perante o órgão de trânsito.

Serão aceitos para fins de comprovação de residência docu-


mentos em nome dos pais, filhos e cônjuges ou conviventes, com a
devida comprovação do parentesco, mediante documento de identi-
dade legalmente válido, certidão de nascimento, casamento ou união
estável.

Caso não possua comprovante de residência, poderá o inte-


ressado utilizar comprovante em nome de terceiro, desde que acom-
panhado de declaração de residência do titular, com firma reconhecida
ou assinatura digital.

A
Serão aceitos para fins de comprovação de endereço, exclusi-

I
vamente para os serviços relativos à habilitação de condutores:

Ó P
I - Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) devida-
mente registrada ou declaração do empregador, acompanha-

C
da, em qualquer dos casos, com cópia de folha de pagamen-
to emitida nos últimos 90 (noventa) dias;

II - Nota Fiscal de Produtor emitida nos últimos 90 (noventa)


dias”.

As informações fornecidas ao órgão de trânsito têm presunção


de veracidade, respondendo os declarantes nos âmbitos civil, admi-
nistrativo e criminal por eventuais divergências constatadas.

IMPORTANTE: Os documentos destinados a comprovar


residência agora podem ser aceitos em formato digital, sendo en-
viados para o e-mail da Agência Detran ou para o Ponto de Aten-
dimento, a fim de integrarem os processos administrativos.
Documentos originalmente digitais, isto é, aqueles que fo-
ram criados em formato digital desde o início, são legalmente re-

18
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

conhecidos e equiparados aos documentos físicos. A menos que


haja exceções específicas, como estipulado por alguma legisla-
ção ou procedimento administrativo que demande a apresenta-
ção de documentos em formato impresso, nesse caso, torna-se
necessário reproduzi-los em papel.

1.9. DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE

Para verificar a autenticidade de um documento assinado digi-


talmente com um certificado ICP-Brasil, você pode utilizar o Verifica-
dor de Conformidade do Padrão de Assinatura Digital ICP-Brasil, um
serviço gratuito disponibilizado pelo Instituto Nacional de Tecnologia
da Informação (ITI). Com essa ferramenta, você pode averiguar se um
arquivo assinado com um certificado ICP-Brasil está em conformidade

A
com o DOC-ICP-15. Este sistema é capaz de verificar os padrões CA-

I
dES, XAdES e PAdES, assegurando a autenticidade e a integridade

P
do documento assinado digitalmente.

Ó
VERIFICADOR DE CONFORMIDADE: https://verificador.iti.gov.br

C
Uma alternativa adicional para verificar a autenticidade de um
documento assinado digitalmente é entrar em contato com a entidade
certificadora que está associada à assinatura digital. A entidade cer-
tificadora é a responsável por emitir os certificados digitais utilizados
na assinatura de documentos eletrônicos. Ao entrar em contato com a
entidade certificadora, você poderá confirmar a validade e autenticida-
de da assinatura digital.

É crucial aderir às regulamentações relacionadas à assinatura


digital, como a Portaria Nº 0656/DETRAN/PROJUR/2022 e a Lei
Federal 14.063/2020, a fim de garantir o reconhecimento da validade
e aceitação legal da assinatura digital. Essas regulamentações
estabelecem diretrizes e padrões para o uso apropriado da assinatura
digital em documentos eletrônicos.

19
1.9.1. ASSINATURAS ELETRÔNICAS QUALIFICADAS

A assinatura eletrônica qualificada, com certificado digital ICP-


-Brasil, deve ser aceita para todos os documentos endereçados ao
órgão de trânsito.

Sendo aceita para: Autorização eletrônica de Transferência de


Propriedade do Veículo - ATPV-e, procuração eletrônica de venda e
compra de veículos, procuração para os serviços relacionados ao pro-
cesso de habilitação de condutores, devendo ser especificado nome,
CPF, registro do condutor e serviços a serem realizados, procuração
utilizada para realizar procedimentos relativos a infrações de trânsito, ressal-
vadas as atividades privativas de advocacia (Lei nº 8.906/1994 - Estatuto da
OAB), defesas de autuação e recursos contra a imposição de penalidade,

A
indicação de condutor infrator ou outros procedimentos em geral relativos a

I
infrações de trânsito, laudos de vistorias, declarações de residência, requeri-

P
mentos e ofícios.

Ó
Os documentos com assinatura eletrônica qualificada (com certi-

C
ficado digital ICP-Brasil) devem estar acompanhados do Manifesto de As-
sinaturas com link de consulta pública para verificação de conformidade do
documento eletrônico original.

Os responsáveis pelas Agências Detran/ Pontos de Atendimento


Detran e despachantes deverão realizar a conferência eletrônica de todas as
assinaturas digitais nos documentos, sob pena de responderem civil e admi-
nistrativamente por eventuais omissões ou danos causados. E devem incluir
no sistema DETRANNET, ao realizarem a auditoria do processo, o Manifesto
de Assinaturas do ICP-Brasil relativo ao documento assinado digitalmente.

O Certificado de Registro de Veículo – CRV emitido em papel moe-


da, denominado Autorização para Transferência de Propriedade de Veículo
– ATPV, deverá ter as assinaturas com reconhecimento de firma por auten-
ticidade.

20
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

1.10. DETERMINAÇÃO JUDICIAL

1.10.1. OBSERVAÇÕES GERAIS

Acerca do cumprimento de ordem judicial, deve o responsável


verificar atentamente o que nele está determinado, bem como o prazo
para o seu cumprimento (que pode ser em horas ou dias), sob pena
de eventual aplicação de pena de multa.

LEMBRETE

Lembrando que em caso de descumprimento, pode ser caracteri-


zado o crime de desobediência (art. 330 CP).

A
IMPORTANTE

P I
Em caso de impossibilidade do seu cumprimento, deve ser indi-
cado expressamente via Ofício as razões que impossibilitaram o

Ó
seu cumprimento com os documentos comprobatórios (ex. placa

C
trocada, cpf errado, etc.), informando o judiciário (ou a PROJUR)
com a maior brevidade possível.

ATENÇÃO

Ao cadastrar a decisão no SGPE, o operador deve se atentar para o correto


cadastro do CPF E CNPJ no campo interessado no SGPE, uma vez que
concluído o fluxo do trabalho com o seu arquivamento, é possível reabri-lo
para inserções de novas determinações judiciais dentro do mesmo SGPE.

y Caso o SGPE venha cadastrado no campo


“interessado” o CNPJ do Detran, deve o operador corrigi-
lo, indicando o nome da(s) parte(s) e o seu(s) respectivo(s)
CPF/CNP.

21
Para fins de racionalização dos trabalhos e melhor gestão
e controle do fluxo de sistêmico das decisões judiciais no SGPE, a
Agência Central, as Agências Regionais Detran e os Pontos de Aten-
dimento devem criar no SGPE um setor próprio de determinações ju-
diciais.

ex. DETRAN/.../JUD.Se o cumprimento da determinação


judicial envolver mais de um setor técnico, os mesmos devem interagir
entre si para que o comando judicial seja cumprido.

EXEMPLO

Determinação judicial de transferência de veículo, com transferên-


cia de pontos, suspensão de auto de infração e do processo de

A
suspensão do direito de dirigir. É NECESSÁRIO QUE OS DIVER-

I
SOS SETORES TÉCNICOS ENVOLVIDOS ATUEM ENTRE SI

P
PARA QUE A DETERMINAÇÃO JUDICIAL SEJA EFETIVADA.

C Ó
Em caso de DÚVIDA TÉCNICA para o cumprimento
da determinação judicial, o responsável deve contatar a
respectiva Diretoria técnica para efetivar o cumprimento.

y Caso haja DÚVIDA JURÍDICA para o cumprimento


da determinação judicial, o responsável deve contatar a
PROJUR, que fará os eventuais apontamentos para o caso
concreto.

Excetuados os casos de segredo de justiça, a qualquer mo-


mento, é possível acessar o link do respectivo site do judiciário para a
consulta pública da decisão, informando o número da ação (normal-
mente se encontra no cabeçalho da decisão).

22
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

Ex: Judiciário Estadual Comum 1º grau SC:

CONSULTA PROCESSUAL

https://eprocwebcon.tjsc.jus.br/consulta1g/externo_contro-
lador.php?acao=processo_consulta_publica

1.10.2. MANDADO DE SEGURANÇA

A
Após o cadastro no SGPE, o processo deve ser imediatamen-

I
te enviado para a autoridade coatora / impetrado(a) para que sejam

P
prestadas as informações, com a juntada de documentos que assim
entender, devendo ser observado eventual cumprimento de medida

Ó
liminar, operacionalizando-se diretamente com os setores técnicos en-
volvidos.

C
Eventuais casos omissos, deve o gestor responsável contatar
a PROJUR para saneamento da questão.

1.10.3. DETERMINAÇÃO JUDICIAL RECEBIDA


DIRETAMENTE DO PODER JUDICIÁRIO

I. Operador cadastra a decisão no SGPE;

II. Responsável realiza o cumprimento da determinação


judicial;

III. Em caso de impossibilidade do seu cumprimento,


deve ser indicado expressamente via Ofício as razões que
impossibilitaram o seu cumprimento com os documentos

23
comprobatórios (ex. placa trocada, cpf errado, etc), juntando-
os no SGPE e informar com a maior brevidade possível
diretamente ao judiciário.

IV. Em caso de dúvida TÉCNICA, contatar outros setores


e / ou enviar o SGPE para área técnica para o efetivo
cumprimento da decisão.

V. Apenas em caso de dúvida JURÍDICA, indicá-la


expressamente e encaminhar para PROJUR.

VI. Ao finalizar, enviar a resposta acerca do cumprimento,


com os demais documentos comprobatórios para o Poder
Judiciário.

VII.

I A
Juntar no SGPE o comprovante deste envio e demais

P
docs. e arquivar.

Ó
VIII. Mais uma vez reforça-se a necessidade de o

C
operador cadastrar corretamente o CPF/CNPJ no campo
“interessado” no SGPE;

1.10.4. DETERMINAÇÃO JUDICIAL RECEBIDA


DIRETAMENTE DA PROJUR / PGE

I. Responsável recebe o SGPE e realiza o cumprimento


da determinação judicial;

II. Em caso de impossibilidade do seu cumprimento,


deve ser indicado expressamente via Ofício as razões que
impossibilitaram o seu cumprimento com os documentos
comprobatórios (ex. placa trocada, cpf errado, etc), juntando-
os no SGPE e devolvendo para a PROJUR.

III. Em caso de dúvida TÉCNICA, contatar outros setores

24
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

e / ou enviar o SGPe para área técnica para o efetivo


cumprimento da decisão.

IV. Apenas em caso de dúvida JURÍDICA, indicá-la


expressamente e devolver para PROJUR.

V. Ao finalizar, enviar a resposta acerca do cumprimento,


com os demais documentos comprobatórios para o Poder
Judiciário;

VI. Juntar no SGPE o comprovante deste envio e demais


docs.;

VII. Devolver o SGPE para a PROJUR, para posterior

A
devolução à PGE;

P I
1.10.5. ATENÇÃO AO MANDADO DE SEGURANÇA

Ó
I. Operador cadastra a decisão no SGPE;

II.

C
Após o cadastro no SGPE, o processo deve ser
imediatamente enviado para a autoridade coatora/
impetrado(a) para que sejam prestadas as informações, com
a juntada de documentos que assim entender.

III. Deve ser observada eventual determinação de


cumprimento de medida liminar, devendo ser implementada
diretamente com os setores envolvidos.

IV. Após a operacionalização das informações e demais


documentos, a resposta deve ser enviada ao respectivo
judiciário (via e-mail, eproc), com a posterior juntada do
comprovante no SGPE.

25
V. Após, efetua-se o seu arquivamento ou devolução à
PROJUR (a depender de onde veio a decisão judicial).

VI. Mais uma vez reforça-se a necessidade de o


operador cadastrar corretamente o CPF/CNPJ no campo
“interessado” no SGPE;

1.11. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

As definições de autoridade e responsabilidade para a apli-


cação do Manual de Procedimentos serão devidamente executadas
conforme as diretrizes estabelecidas por meio da legislação vigente.
Esta definição específica identificará as autoridades encarregadas de
supervisionar e garantir a implementação adequada dos procedimen-

A
tos delineados no referido manual.

P I
Nela, serão estabelecidos os processos de revisão e atualiza-
ção deste manual, com os procedimentos para a resolução de dúvi-

Ó
das ou problemas relacionados à sua implementação. Dessa forma,
a autoridade competente e as responsabilidades associadas serão

C
claramente delineadas, proporcionando um guia preciso para todos os
envolvidos na execução dos procedimentos administrativos.
A autoridade responsável na aplicação deste Manual de Proce-
dimentos será designada por meio da Portaria.

26
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

1.12. DIAGRAMAS DE PROCESSO

Os diagramas de processo desempenham um papel crucial ao


proporcionar uma representação visual das atividades, tarefas ou ope-
rações. A relevância desses diagramas reside em uma representação
visual clara e intuitiva das etapas envolvidas em um processo. Isso
facilita a compreensão para todas as partes interessadas, contribuin-
do para a padronização de procedimentos, assegurando a execução
consistente das tarefas. Além disso, esses diagramas possibilitam a
identificação de oportunidades para melhorias contínuas.

I A
Ó P
C

27
I A
Ó P
C

28
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

1.12.1. CUMPRIR DECISÃO JUDICIAL

I A
Ó P
C

29
I A
Ó P
C

30
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

1.12.2. CUMPRIR MANDADO DE SEGURANÇA

I A
Ó P
C

31
2. VEÍCULOS

2.1. TIPOS DE VEÍCULOS

• VEÍCULO AUTOMOTOR - Veículo a motor de


propulsão a combustão, elétrica ou híbrida o qual circula
por seus próprios meios e que serve, normalmente, para
o transporte viário de pessoas e coisas ou para a tração
viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e
coisas, compreendidos na definição os veículos conectados
a uma linha elétrica e que não circulam sobre trilhos (ônibus
elétrico);     (Redação dada pela Lei nº 14.599, de 2023)

• VEÍCULO ARTICULADO - Combinação de veículos


acoplados, sendo um deles automotor;

A
VEÍCULO DE CARGA - Veículo destinado ao transporte

I

de carga, podendo transportar dois passageiros, inclusive o

P
condutor;

Ó
• VEÍCULO DE COLEÇÃO - Veículo fabricado há mais
de 30 (trinta) anos, original ou modificado, que possui valor

C
histórico próprio; (Redação dada pela Lei nº 14.071, de
2020)  (Vigência)

• VEÍCULO CONJUGADO - Combinação de veículos,


sendo o primeiro um veículo automotor e os demais
reboques ou equipamentos de trabalho agrícola, construção,
terraplenagem ou pavimentação;

• VEÍCULO DE GRANDE PORTE - Veículo automotor


destinado ao transporte de carga com peso bruto total máximo
superior a dez mil quilogramas e de passageiros, superior a
vinte passageiros;

• VEÍCULO DE PASSAGEIROS - Veículo destinado ao


transporte de pessoas e suas bagagens;

• VEÍCULO MISTO - Veículo automotor destinado ao

32
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

transporte simultâneo de carga e passageiro;

• VEÍCULO EM ESTADO DE ABANDONO - Veículo


estacionado na via ou em estacionamento público, sem
capacidade de locomoção por meios próprios e que, devido
a seu estado de conservação e processo de deterioração,
ofereça risco à saúde pública, à segurança pública ou ao meio
ambiente, independentemente de encontrar-se estacionado
em local permitido; (Incluído pela Lei nº 14.440, de 2022)

• VEÍCULO ESPECIAL - Veículo de passageiro, de carga,


de tração, de coleção ou misto que possui características
diferenciadas para realização de função especial para a
qual são necessários arranjos específicos da carroceria e/ou
equipamento;  (Incluído pela Lei nº 14.599, de 2023)

A
• TRATOR - Veículo automotor construído para realizar

I
trabalho agrícola, de construção e pavimentação e tracionar

P
outros veículos e equipamentos;

• SEMIRREBOQUE - Veículo de um ou mais eixos que

Ó
se apoia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio de

C
articulação;

• REBOQUE - Veículo destinado a ser engatado atrás de


um veículo automotor;

• QUADRICICLO - veículo automotor de 4 (quatro) ro-


das, com ou sem cabine, com massa em ordem de marcha
não superior a 450 kg (quatrocentos e cinquenta quilogra-
mas) para o transporte de passageiros, ou não superior a
600 kg (seiscentos quilogramas) para o transporte de cargas.
(Incluído pela Lei nº 14.599, de 2023).

33
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS TIPOS DE VEÍCULOS

I A
P
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESPÉCIE

C Ó

34
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

DISPOSIÇÃO PRELIMINARES

• PROCURAÇÃO PÚBLICA VERSÃO FÍSICA

A Procuração de Venda de veículos, em sua versão física,


deverá ser pública, com fins especiais e expressos, nos
termos do art. 661, § 1º do Código Civil. A exigência se aplica
ao representante do vendedor.

Destaca-se que os instrumentos particulares de procuração


relacionados a negócios jurídicos realizados anteriormente
à publicação da Portaria 88/DETRAN/ASJUR/2019 serão
aceitos para fins de transferência de propriedade de veículos
automotores junto ao órgão executivo de trânsito.

• PROCURAÇÃO PARTICULAR ASSINATURA ELETRÔNICA

I A
Procuração eletrônica, na versão particular, pode ser aceita,
desde que especificados os dados do veículo e com poderes expressos

P
para finalidade de venda. As assinaturas devem seguir o previsto na

Ó
Portaria 656/DETRAN/PROJUR/2022.

C
• PROCURAÇÃO PARA EMPRESAS COMÉRCIO DE
VEÍCULOS

Não devem ser aceitas procurações para empresas que


comercializam veículos, essas devem transferir o veículo para sua
propriedade, utilizando o sistema RENAVE ou transferência habitual.
Empresas de comércio de veículos devem realizar a escrituração
eletrônica nos livros de registro de movimento de entrada e saída
de veículos, conforme previsto no art. 330 do CTB, e esse ato só se
perfaz com o registro do veículo.

• REPRESENTAÇÕES E SUCESSÕES

Nas representações:

35
a) Se o proprietário for falecido, necessita ser aberta a
sucessão, cabendo ao inventariante requerer serviços relativos à
administração e à circulação do veículo, até a conclusão do inventário;

Observação: A condição de inventariante será comprovada


através de certidão expedida pelo órgão competente.

b) Na sucessão, o herdeiro ou legatário não pode transferir o


veículo que receber diretamente a terceiro, devendo ser transferido
ao herdeiro, sociedade ou terceiro que constar no formal de partilha,
certidão de pagamento de quinhão hereditário, carta de adjudicação,
alvará judicial ou escritura pública de inventário e partilha;

c) A transferência de veículos adquiridos por menor PcD

A
– Pessoas com Deficiência, quando essa aquisição tiver sido feita

I
com recursos exclusivos de seus representantes legais, conforme

P
OFÍCIO Nº 173/2021/CGREG-SENATRAN/DRF-SENATRAN/
SENATRAN, que encaminha o cumprimento de decisão judicial,

Ó
Ação Civil Pública nº 5013221-78.2021.4.04.0000 do Ministério

C
Público Federal (MPF), pode ser realizada sem autorização judicial
para a transferência/revenda de veículo adquirido com isenção de
IPI e/ou ICMS e registrado em nome dos menores PcD, quando
essa aquisição tiver sido feita com recursos exclusivos de seus
representantes legais, bastando, para essa transferência, apenas
a assinatura com firma reconhecida desses últimos no CRLV-e,
observando-se, outrossim, o lapso temporal que deve mediar a
compra e a revenda do bem, segundo a legislação tributária.

2.2. SOCIEDADE

Nos casos em que o veículo seja emplacado para mais de


um proprietário, devem ser exigidas cópias dos documentos de
identificação de todas as pessoas que formaram a sociedade. Para
realizar o cadastro de sociedade, seguir o passo a passo abaixo:

36
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

ETAPAS DO PROCESSO:

I. No sistema DETRANNET » “CADASTRO » SOCIEDADE”

Figura 01: DETRANNET: CADASTRO DE SOCIEDADE

II.

I A
Digitar o CPF do titular e o nome da sociedade – EX.:

P
JOSÉ DA SILVA E OUTROS, selecionar o botão “INCLUIR”;

C Ó

Figura 02: DETRANNET: CADASTRO DE SOCIEDADE

37
III. Selecionar o botão no final da tela “INCLUIR PRO-
PRIETÁRIO” e após digitar o CPF coproprietário;

A
Figura 03: DETRANNET: CADASTRO DE SOCIEDADE/ INCLUIR PROPRIETÁRIO

I
IV. Clicar em Incluir coproprietário e confirmar a inclusão

P
na aba acima conforme tela abaixo:

C Ó

Figura 04: DETRANNET: CADASTRO DE SOCIEDADE/INCLUIR COPROPRIETÁRIO

OBSERVAÇÃO: Caso tenha que excluir ou corrigir os dados


de um coproprietário, o operador terá acesso para fazer a correção
selecionando o botão:

38
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

ATENÇÃO

Quando o veículo já estiver cadastrado em nome de uma socieda-


de e posteriormente será transferido para o herdeiro titular, o sis-
tema não permitirá o cadastro da intenção de venda, nesse caso a
Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran, mediante a anuên-
cia dos demais herdeiros, deve abrir o processo de alteração de
dados e solicitar para o e-mail
[email protected] a alteração.

2.3. TIPOS DE RESTRIÇÕES

A
• RESTRIÇÃO JUDICIAL

P I
Incluída pela Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran
de registro do veículo, por solicitação via ofício pelo Poder Judiciário,

Ó
essa ordem judicial impede a transferência e, quando consta busca e
apreensão, impede também o licenciamento do veículo. Pode haver

C
mais de uma restrição judicial para um mesmo veículo (processos di-
ferentes).

A liberação ocorre através de ordem judicial a qual determina


a retirada de uma restrição do cadastro do veículo, imposta por um
determinado juízo e é efetivada pela mesma Agência Detran/ Ponto de
Atendimento Detran que incluiu a restrição.

• RESTRIÇÃO RENAJUD

O Renajud é um sistema on-line de restrição judicial de veí-


culos criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que interliga o
Judiciário a Senatran. A ferramenta eletrônica permite consultas e en-
vio, em tempo real, à base de dados do Registro Nacional de Veículos

39
Automotores (Renavam), de ordens judiciais de restrições de veículos.
As restrições incluídas pelo Renajud somente podem ser alteradas,
baixadas ou excluídas por esse sistema pelo Poder Judiciário.

y TRANSFERÊNCIA: impede o registro da mudança da


propriedade.

y REGISTRO DE PENHORA: impede o registro da mu-


dança da propriedade.

y CIRCULAÇÃO: impede o registro da mudança da pro-


priedade, um novo licenciamento e a circulação.

y LICENCIAMENTO: impede o registro da mudança da


propriedade e um novo licenciamento.

I A
• RESTRIÇÃO EXTRAJUDICIAL

P
Trata-se da restrição a qual informa que o veículo está sendo

Ó
objeto de execução judicial. Essa restrição permite o licenciamento do
veículo e a transferência de propriedade. Tem por objetivo cientificar

C
um futuro comprador de que aquele veículo pode vir a ser penhorado.

A baixa da restrição por execução será feita mediante requeri-


mento do exequente, Certidão do Cartório Judicial, informando o en-
cerramento/extinção do processo ou determinação judicial.

• ARROLAMENTO DE BENS

Trata-se da restrição que é incluída quando a Receita Federal


do Brasil realiza o arrolamento de bens do proprietário de um veícu-
lo. É inserida através de ofício por solicitação do órgão e é removida
por solicitação do órgão ou do proprietário, caso esse comprove que
protocolou, perante Receita Federal do Brasil, a comunicação sobre a
alienação de bem arrolado. (§ 11 do art. 64 da Lei nº 9.532/1997 intro-
duzido pela Lei nº 12.973/2014).

40
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

Essa restrição permite o licenciamento do veículo e a trans-


ferência de propriedade, devendo a Agência Detran/ Ponto de Aten-
dimento Detran onde o veículo está registrado, comunicar à Receita
Federal, no prazo de 48 horas, que houve a transferência de proprie-
dade.

● RESTRIÇÃO BENEFÍCIO TRIBUTÁRIO

O RBT (Restrição por Benefício Tributário) é uma restrição à


venda do veículo por um determinado período, em razão de algum
benefício tributário (isenção) que o proprietário obteve na compra do
veículo.

IMPORTANTE

I A
Isenção ICMS está regulamentada pela Secretaria da Fazenda no

P
DECRETO Nº 365, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2019, PORTARIA
SEF N° 363/2019, PORTARIA SEF N° 362/2019 e https://legisla-

Ó
cao.sef.sc.gov.br/html/regulamentos/icms/ricms_01_02.htm

C
No caso do ICMS, existem benefícios tributários em que o pro-
prietário de veículo adquirido com isenção do ICMS não pode vender o
veículo pelo prazo determinado, sob pena de ter que pagar o imposto
isento, por exemplo:

• ISENÇÃO ICMS - CORPO DE BOMBEIROS MILITAR;

• ISENÇÃO ICMS - CORPO DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS;

41
• ISENÇÃO ICMS - DEFICIÊNCIA FÍSICA, VISUAL, MENTAL
OU AUTISTA (INFERIOR A R$ 70.000,00);

• ISENÇÃO ICMS - ENTIDADES ASSISTENCIAIS;

• ISENÇÃO ICMS – TÁXI.

Isenção de IPI está regulamentada pela lei Nº 8.989, de 24 de


fevereiro de 1995 e suas alterações.

O tempo de duração da restrição será determinado na nota


fiscal ou através da Receita Federal.

● RESTRIÇÃO COMUNICAÇÃO DE VENDA – Art. 134 do CTB

ATENÇÃO

I A
Para os casos em que a montadora incluir na BIN o prazo do RBT

P
divergente da nota fiscal, que é impresso no CRLV-e, a Agência
Detran/Ponto de Atendimento do Detran deve solicitar via e-mail

Ó
para [email protected] e a sincronização da res-

C
trição RBT para a base estadual para poder excluir a restrição com
a data errada permanecendo somente a com a data correta.

Ao ser registrada a Comunicação de Venda, a pontuação atri-


buída pelo cometimento de eventuais infrações de trânsito, posterio-
res à data da alienação, é transferida automaticamente para Carteira
Nacional de Habilitação do novo proprietário, assim como respon-
sabilidade do IPVA. As eventuais novas notificações por infração de
trânsito são enviadas para o endereço informado na Comunicação de
Venda. A transferência do veículo só pode ser realizada para o nome
indicado nesse registro.

Para a inclusão, deve ser apresentada cópia autenticada do


comprovante de transferência de propriedade (CRV - Certificado de

42
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

Registro do Veículo) ou ATPV-e devidamente preenchido, assinado


pelas partes e com reconhecimento de firma conforme exigido pelo
CRV. No caso de veículo leiloado/doado e outros, cópia autenticada
da documentação exigida para a transferência de propriedade. Quan-
do o Certificado de Registro de Veículo foi assinado por procuração,
deve-se exigir cópia simples acompanhada do original ou cópia auten-
ticada para confirmação de representatividade da assinatura do Certi-
ficado de Registro de Veículo.

Pessoa Jurídica vendedor ou o comprador deve-se exigir cópia


simples acompanhada do original ou cópia autenticada para confir-
mação de representatividade da assinatura do Certificado de Registro
de Veículo. Pessoa Jurídica vendedor ou o comprador deve-se exigir
cópia do contrato social simples acompanhada do original ou cópia

A
autenticada para confirmação de representatividade da assinatura do

I
Certificado de Registro de Veículo.

Ó P
A baixa da comunicação de venda ocorre automaticamente no
processo de transferência de propriedade.

C
Para o cancelamento da comunicação de venda, deverá ser
apresentado requerimento assinado com reconhecimento de firma por
autenticação do vendedor e comprador. Item: 2.28.3 ANEXO III: RE-
QUERIMENTO.

Vale lembrar que comunicação de venda pode ser cancelada


ou excluída, e para cada ação tem um reflexo na pontuação de infra-
ções que possam ter sido cometidas no período em que teve o registro
da comunicação de venda.

• CANCELADA – a pontuação fica vinculada ao prontuá-


rio do suposto comprador, para quem havia sido cadastrada a
comunicação de venda.

43
• EXCLUÍDA – a pontuação retorna ao proprietário (ven-
dedor), portanto a exclusão só é realizada em casos específi-
cos e, nesse caso, o vendedor e o comprador têm que cionar
que desejam a EXCLUSÃO no requerimento de baixa.

O registro da comunicação de venda impede a emissão do li-


cenciamento do veículo.

• RESTRIÇÃO ADMINISTRATIVA

Restrição que impede o licenciamento e a transferência do


veículo até que seja resolvida determinada questão, sendo as mais

A
comuns àquelas motivadas pela Resolução do Contran que trata de

I
veículos sinistrados, ou pela Polícia Federal/Civil em caso de deflagra-
do Inquérito Policial.

Ó
RESTRIÇÕES DE MONTA
P
C
Considera-se veículo sinistrado todo aquele envolvido em
ocorrência de acidente de trânsito, dano ou qualquer outro evento que
ocasione avaria em uma ou mais partes do veículo.

Documentos para baixa restrição média monta:

y Para a baixa da restrição, o proprietário ou procurador


deve solicitar a autorização de mudança de características
para a inclusão do CSV de sinistro e baixa da restrição;

y Certificado de Registro de Veículo (CRV) versão em


papel moeda (documentos emitidos até 31/12/2020) ou Cer-
tificado de Registro de Veículo Eletrônico (CRLV-e) emitidos
após 04/01/2021;

y Documento de identificação com foto/imagem, assina-

44
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da


Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

y Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

y Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB via internet;

y Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/


ASJUR/DETRAN/2019);

y Comprovante de residência com data de emissão não


superior a 90 dias;

y Laudo de vistoria realizado por empresa ECV na qual


o veículo estiver emplacado ou para o município que será

A
transferido;

I
y Comprovação do serviço executado e das peças utili-

P
zadas, mediante apresentação da nota fiscal de serviço da
oficina reparadora ou declaração do proprietário, acompa-

Ó
nhada da(s) nota(s) fiscal (is) das peças utilizadas;

C
y Certificado de Segurança Veicular (CSV) expedido por
Instituição Técnica Licenciada (ITL), devidamente licenciada
pelo órgão máximo executivo de trânsito da União e acredita-
da pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecno-
logia (INMETRO).

ATENÇÃO

Será inserido no campo de observações WS RECUPERADO DE


SINISTRO do CRLV-e com número do Certificado de Segurança
Veicular – CSV, que deverá permanecer no documento, mesmo
após eventuais transferências de propriedade, município ou Unida-
de da Federação, até a baixa definitiva do veículo.

45
Os veículos classificados com dano de média ou grande monta
poderão transferir a propriedade somente para as companhias segu-
radoras, nos casos de acidentes em que, por força da indenização,
opere-se a sub-rogação nos direitos de propriedade.

Os veículos classificados como dano de grande monta devem


ser classificados como irrecuperável e deve ser realizada a baixa do
seu cadastro conforme previsto na Resolução 967/2022.

A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran onde o veícu-


lo está emplacado deve, imediatamente após inclusão da restrição ad-
ministrativa de MONTA, notificar o proprietário conforme. Item: 2.28.5
ANEXO V: OFÍCIO NOTIFICAÇÃO MONTA.

I A
Documentos para o reenquadramento do dano em categoria

P
inferior:

Ó
y ser realizada nova avaliação técnica por profissional

C
engenheiro legalmente habilitado e apresentado o respectivo
laudo;

y o veículo deve estar nas mesmas condições em que se


encontrava após o acidente;

y a avaliação deve ser feita conforme os critérios de clas-


sificação de danos;

y o laudo deve estar acompanhado de imagens ilustrati-


vas do veículo mostrando as partes danificadas e as seguin-
tes vistas:

o frontal;
o traseira;
o lateral direita;
o lateral esquerda;
o 45° mostrando dianteira e lateral esquerda;

46
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

o 45° mostrando dianteira e lateral direita;


o 45° mostrando traseira e lateral esquerda; e
o 45° mostrando traseira e lateral direita.

y o laudo deve estar acompanhado de Anotação de Res-


ponsabilidade Técnica (ART), devidamente preenchida e as-
sinada pelo engenheiro e pelo proprietário do veículo ou seu
representante legal;

y o laudo e demais documentos devem ser apresentados


ao órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Fe-
deral que detiver o registro do veículo no prazo máximo de 90
(noventa) dias, a contar da data da lavratura do BOAT, salvo
caso fortuito ou força maior devidamente comprovados.

I A
A não apresentação do veículo para avaliação na forma e pra-
zo previstos implica em indeferimento do recurso.

Ó
2.4. VEÍCULOS INACABADOS
P
C
Veículos que tenham o pré-cadastro inacabado na BIN (cami-
nhão, caminhão-trator, reboques, semirreboques), que dependam do
cadastramento equipamento veicular (carroçaria, mecanismo opera-
cional) pelo fabricante, deverão solicitar à Agência Detran ou Ponto
de Atendimento Detran, onde o veículo será registrado, a autorização
para sua instalação, apresentando requerimento assinado com reco-
nhecimento de firma e seguir os procedimentos previstos na Resolu-
ção 916/2022.

No registro de ônibus, caminhão, caminhão-trator, reboques,


semirreboques, que tenham acoplado carroçaria ou equipamento vei-
cular, deverá ser somado os valores das notas fiscais do chassi e no-
tas fiscais da carroçaria ou equipamento.

Caminhões zero KM que implementarem uma carroceria usa-

47
da devem fazer a instalação em uma implementadora cadastrada no
RENAVE, com a emissão da nota fiscal de instalação, deverão fazer a
entrada e saída do estoque do RENAVE. Depois de fazer a instalação
da carroceria, é que faz o laudo CSV na ITL.

Quem faz o cadastro da carroceria na BIN é o implementador


da carroceria (quem instalou a carroceria).

2.4.1. TRÂNSITO DE VEÍCULO INACABADO

A licença especial é fornecida para veículo novo, sem registro


e licenciamento, e permite que veículo com chassi inacabado possa
trafegar do pátio do fabricante ou concessionária até o local do encar-
roçamento. Possui validade de quinze (15) dias, a contar da data de

A
emissão da Nota Fiscal, renovável por igual período. Essa licença não

I
dá direito à livre circulação do veículo e fica restrita ao trajeto informa-

P
do na autorização.

Ó
A Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran, onde o veícu-

C
lo será registrado, emitirá a autorização em três vias, sendo que duas
deverão ser fixadas nos vidros dianteiro e traseiro do veículo, e outra
ficará arquivada no órgão de trânsito.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Requerimento solicitando a autorização e informando


o trajeto;

• Cópia da nota fiscal;

• Cópia da CNH do condutor;

48
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

ETAPAS DO PROCESSO:

I. A Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran emitirá a


autorização conforme modelo. Item: 2.28.1 ANEXO I: LI-
CENÇA PARA TRÂNSITO DE VEÍCULO;

II. Entregar duas vias ao solicitante e arquivar uma via no ór-


gão de trânsito.

2.4.2. TRÂNSITO DE VEÍCULO ZERO KM ANTES DO


REGISTRO

Resolução nº 911/2022, dispõe sobre a permissão para o trân-

A
sito de veículos novos, nacionais ou importados, antes do registro e

I
do licenciamento, sobre o trânsito de veículos usados incompletos,

P
nacionais ou importados, antes da transferência e sobre a remonta de
veículos novos.

Ó
A Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran, onde o veícu-

C
lo será registrado, emitirá a autorização em três vias, sendo que duas
deverão ser fixadas nos vidros dianteiro, e traseiro do veículo e a uma
ficará arquivada no órgão de trânsito.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Requerimento solicitando a autorização e informando


o trajeto;

• Cópia da nota fiscal;

• Cópia da CNH do condutor.

49
ETAPAS DO PROCESSO:

I. A Agência de Trânsito/Ponto de Atendimento Detran


emitirá a autorização conforme modelo. Item: 2.28.1
ANEXO I: LICENÇA PARA TRÂNSITO DE VEÍCULO

II. Entregar duas vias ao solicitante e arquivar uma via no


órgão de trânsito.

2.5. DIGITALIZAÇÃO DE PROCESSOS

Todos os processos devem ser digitalizados e incluídos no sis-


tema DETRANNET em “VEÍCULOS > CORREÇÕES > ANEXAR AR-

A
QUIVO CRV”. Conforme tela abaixo:

P I
C Ó
Figura 05: DETRANNET: CORREÇÕES

• Armazenar documentos aba Documentos Eletrôni-


cos – Cadastro de documentos.

Essa funcionalidade “CADASTRO DE DOCUMENTOS” pode


ser utilizada para armazenar qualquer tipo de documento PDF, como
por exemplo:

50
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

Requerimentos de baixa de comunicação de venda, Inclusão


de restrição, média monta, grande monta, comunicação de venda, ju-
diciais, administrativas etc.

Figura 06: DETRANNET: CADASTRO DE DOCUMENTOS

2.6. PRIMEIRO EMPLACAMENTO

I A
OBJETIVO

P
y Descrever o processo de primeiro emplacamento de

Ó
um veículo.

C
CONSIDERAÇÕES E METODOLOGIA

É o procedimento obrigatório para todo o veículo automotor,


elétrico, articulado, reboque ou semirreboque, junto ao órgão executivo
de trânsito do Estado, conforme dispõe o art. 120 do CTB. O registro
do veículo só poderá ser feito com a nota fiscal eletrônica (DANFE)
devidamente cadastrada no sistema da Receita Federal. Após o
Registro do Veículo, será emitido o CRLV-e (Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo em meio digital) e entregue ao proprietário
do veículo, procurador ou despachante, para a estampagem da placa.

Todos os veículos que necessitarem registro e emplacamento


devem ser pré-cadastrados na Base Índice Nacional - BIN, na qual
constam dados característicos do veículo como o número do chassi,
números do motor e carroceria, cor, espécie, tipo, ano, marca/modelo,

51
CNPJ da revenda para onde o veículo foi faturado etc.
Os registros dos veículos são realizados na BIN pelas monta-
doras, importadoras, Receita Federal, ou pela própria Senatran em
caso de veículos artesanais.

Somente após o cadastro do veículo na base BIN, é que os


Estados e seus credenciados têm a possibilidade de realizar o registro
do veículo.

Até o ano de 1982 não havia uma padronização na numeração


do chassi, então, cada montadora utilizava sua própria codificação,
prefixos seguidos por números de série em ordem crescente de pro-
dução, e muitas vezes não informavam o ano de fabricação.

A
Seguindo o padrão adotado internacionalmente, entre os anos

I
de 1985 a 1987, as montadoras nacionais adotaram a numeração de

P
dezessete dígitos recomendada pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas), sendo onze dígitos de prefixos, (inclusive ano e

Ó
modelo de fabricação), seguidos de seis dígitos que identificam o nú-

C
mero de série de fabricação, esses controlados pela fábrica do veículo.

A partir de 1994, os veículos importados também tiveram que


se regulamentar a essa norma. Desde então todos os veículos zero
KM registrados no Brasil devem ser identificados pelo código VIN.

O código VIN do veículo tem dezessete dígitos alfanuméricos


e cada um tem significado:

• Primeira: continente de origem do veículo;

• Segunda: país de fabricação;

• Terceira: identifica o fabricante;

• Quarta: identifica a característica do veículo;

• Quinta: tipo de carroceria;

52
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

• Sexta: família;

• Sétima: tipo de motorização;

• Oitava: versão do veículo;

• Nona: câmbio;

• Décima: ano/modelo (fabricação até 01/01/99);

• Décima primeira: indicação da fábrica de montagem;

• Décima segunda à décima sétima: série do veículo


controlado pelo fabricante sequencial de produção.

ANO CÓD. ANO CÓD. ANO CÓD. ANO CÓD.


1971 1 1985 F 1999 X 2013 D
1972 2 1986 G 2000 Y 2014 E

I A
1973 3 1987 H 2001 1 2015 F
1974 4 1988 J 2002 2 2016 G

P
1975 5 1989 K 2003 3 2017 H

Ó
1976 6 1990 L 2004 4 2018 J
1977 7 1991 M 2005 5 2019 K

C
1978 8 1992 N 2006 6 2020 L
1979 8 1993 P 2007 7 2021 M
1980 A 1994 R 2008 8 2022 N
1981 B 1995 S 2009 9 2023 P
1982 C 1996 T 2010 A 2024 R
1983 D 1997 V 2011 B 2025 S
1984 E 1998 W 2012 C 2026 T
ANEXO: TABELA DO CÓDIGO VIN – DÉCIMO DÍGITO – Ano modelo

OBSERVAÇÃO: As letras I, O e Q não são utilizadas no Nú-


mero de Identificação do Veículo – VIN, para não confundir com os
números 1 e zero.

No caso de veículos com acessibilidade de fábrica, da qual sai


com essa característica do encarroçador e conste na Nota Fiscal de

53
faturamento o tipo de acessibilidade, não é necessário o CSV para
inclusão dessa característica, porém deve constar a letra da acessibi-
lidade.

A abertura do processo de primeiro emplacamento pode ser


realizada diretamente nas Agência Detran e Ponto de Atendimento
Detran ou através de despachante credenciado.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Primeira via da nota fiscal (DANFE) emitida pela montadora


ou revenda autorizada, com decalque ou foto do chassi, não pode
ser utilizada nota fiscal de demonstração e/ou entrega futura);

• Documento de identificação com foto/imagem, assinatura,

I A
filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da Portaria
088/ASJUR/DETRAN/2019);

Ó
mento de identificação;
P
Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no docu-

C
• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de inscrição
no CNPJ obtido no sítio da SRFB via internet;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/ASJUR/


DETRAN/2019);

• Comprovante de residência com data de emissão não supe-


rior a 90 dias;

• Se categoria aluguel (passageiros): apresentar autorização


emitida pelo poder público concedente;

• Se categoria aluguel (carga): apresentar Registro Nacional


de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), registro de
responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres;

54
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

• Se Categoria oficial: apresentar ofício assinado pelo responsável da


frota contendo nome completo e CPF.

ETAPAS DO PROCESSO:

I. O operador deve realizar a conferência da


documentação;

II. O requerente deve ser consultado se deseja escolher a


placa. A pesquisa das placas disponíveis deve ser realizada
em “DETRAN/SC > ESCOLHA DE PLACAS”;

I A
Ó P
III.
C
Figura 07: DETRANNET: ESCOLHA DE PLACA

A abertura do processo deve ser realizada em


“PROCESSO- ABERTURA”, no qual o operador deve infor-
mar o chassi do veículo e o CPF do requerente;

Figura 08: DETRANNET: NA ABERTURA DO PROCESSO DEVE SER INFORMA-


DO O CHASSI

IV. Gravado o serviço no sistema DETRANNET, o interes-


sado deve optar pela retirada do documento, presencialmen-
te, no atendimento ou envio via e-mail;

55
V. A taxa do serviço deve ser quitada;

VI. Triagem: O operador encarregado da triagem é respon-


sável por conferir os documentos fornecidos pelo interessado
e compará-los com os dados do processo. Havendo qualquer
divergência ou erro na documentação apresentada, o proces-
so deverá ser paralisado e o interessado deve ser informado.
Após a regularização das pendências, o processo deve ser
submetido a uma nova análise;

VII. Auditoria: Nessa etapa devem ser incluídas as informa-


ções no campo de observações;

VIII. Emissão: O documento deve ser remetido conforme

A
solicitação do interessado;

IX.

P I
Digitalizar processo e inserir documentação na aba
“CORREÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRLV-e”, no sistema

Ó
DETRANNET.

C
ATENÇÃO:

• No caso de veículo alienado o credor deverá incluir


essa informação, via on-line, através do Sistema Nacional
de Gravames (SNG), e o processo só deve ser aberto após
constar a informação do gravame no sistema DETRANNET;

• Depois de efetuado o registro, o proprietário do veículo


deve providenciar a confecção das placas, junto a um estam-
pador credenciado pelo Detran. Para a estampagem da pla-
ca, é necessária a apresentação do CRV-e;

• O proprietário deve efetuar o pagamento do IPVA pro-


porcional, no prazo de 30 dias, a contar da emissão da nota
fiscal (o cálculo do tributo corresponderá ao tempo que falta,
a partir da emissão da nota, para o término do exercício);

56
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

• Nos casos de veículos com restrição de benefício tribu-


tário, o IPVA do veículo não deve ser quitado e, após a emis-
são do CRLV-e, o proprietário deve ser orientado a procurar
a Secretária do Estado da Fazenda para desvinculação do
débito;

• Quando a importação for direta, realizada pelo proprie-


tário do veículo, o pré-cadastro deve ser providenciado junto
à Receita Federal pelo proprietário, e a complementação do
encarroçamento;

• No caso de veículos que necessitem ser encarroçados


(caminhões e caminhonete), deve ser verificado se a monta-
gem do veículo no pré-cadastro consta como COMPLETA.
Nesse caso, deverá ser lançado como valor total o somatório

A
dos valores das notas fiscais do chassi e da carroceria;

I
• Caso a montagem do veículo no pré-cadastro conste

P
como incompleta, o interessado deve ser instruído a procurar
o encarroçador do veículo, para que este providencie a com-

Ó
plementação do pré-cadastro.

C
O registro de reboque somente pode ser realizado se o emi-
tente da nota fiscal apresentar o CAT com o mesmo CNPJ que consta
como emitente da nota fiscal, os registros de CAT antigos eram feitos
através de ofício emitido pela Senatran, nesses casos o ofício deve
substituir o atual modelo de CAT e que não há a necessidade de exigir
o CCT.

y A errata/carta de correção é o documento que corrige


uma Nota Fiscal emitida pela revendedora ou concessioná-
ria, quando houver divergência de dados. A errata não per-
mite que sejam corrigidos dados do emitente e do destinatá-
rio (nome e CPF), ou dados cadastrais do produto (veículo).
Nesse caso, o correto é cancelar a NFe (dentro de 24 horas)
ou fazer uma NFe de ajuste, para estornar e emitir outra, com
dados corretos.

57
y Registro de Tratores: Exigível apenas para os apare-
lhos ou máquinas produzidas a partir de 1º de janeiro de 2016.

2.6.1. SISTEMA BASCULAMENTO ZERO KM

No primeiro emplacamento de veículos tipo caminhão ou ca-


minhão trator, destinados à movimentação e à operação de veículos
rebocados com carroceria basculante, devem apresentar o CAT DE
SISTEMA DE BASCULAMENTO, que não pode ser confundido com
o CAT da carroceria basculante, ou solicitar na Agência Detran/Ponto
de Atendimento Detran a emissão da autorização para a instalação do
dispositivo de basculamento.

A
Na abertura do processo de primeiro emplacamento em

I
que a carroceria for do tipo basculante, o sistema não vai permi-

P
tir a abertura do processo sem que tenha um laudo CSV atrelado
com o escopo 1065 – sistema de basculamento e vai gerar a crítica:

C Ó
ERRO: MENSAGEM DA BIN (237): Em desacordo com a resolução
Contran 859/2021 (125).

y SE TIVER O CAT DO SISTEMA DE BASCULAMENTO


– A Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran deve enca-
minhar e-mail à diretoria de veículos, anexando a nota fiscal e
o CAT de sistema de basculamento e solicitar a liberação do
sistema para abrir o processo com o CAT.

y SE NÃO TIVER O CAT DO SISTEMA DE BASCULA-


MENTO - O proprietário ou procurador legal dever solicitar na
Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran a autorização
para:

• Inclusão de Dispositivo de Segurança para impedir o


acionamento da tomada de forca involuntária para veículos
com Carroceria Basculante

58
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

A autorização deve ser gerada no sistema DETRANNET em:


“VEÍCULOS – PROCESSO - INACABADO/FAB ARTESA-
NAL”.

O veículo tem que ser submetido à inspeção veicular com a emis-


são do respectivo laudo CSV, escopo 1065 – sistema de basculamento.

2.6.2. RENAVE ZERO KM

A Resolução nº 797, de 2 de setembro de 2020, dispõe sobre


os procedimentos para registro e controle de compra e venda e de
entrada e saída de veículos novos e usados, nos estabelecimentos de
que trata o art. 330 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que
institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

I A
A partir da implementação do sistema RENAVE ZERO KM,

P
pela Senatran, no registro do primeiro emplacamento, as concessio-
nárias do Brasil podem aderir ao sistema RENAVE junto a Senatran,

Ó
por meio do sistema CREDENCIA. Esse sistema visa à segurança

C
para as concessionárias e para o cidadão, impedindo a clonagem e
emplacamento de veículos zero KM.

As concessionárias só farão o registro no sistema RENAVE


com a indicação dos dados da concessionária e do adquirente.

ATENÇÃO

Caso o chassi ainda não esteja liberado a mensagem de erro será:

MENSAGEM DA BIN (200): Existe restrição ativa que impede a


realização da Transação.

59
Os processos de veículos zero KM no sistema DETRANNET
continuam sendo realizados pela Agência Detran/Ponto de Atendi-
mento Detran, ou despachante credenciado, com a mesma documen-
tação exigida atualmente, ou seja, não é necessário solicitar nenhum
documento de registro do RENAVE.

O chassi vai estar pré-cadastrado na BIN, mas o sistema só


irá permitir o registro após o cadastro do chassi do veículo no sistema
RENAVE.

O operador pode consultar se o chassi já foi cadastrado no RE-


NAVE na opção disponível no sistema DETRANNET em: “RENAVAM
» RESTRIÇÕES DIVERSAS » CONSULTAR”

A
Se o veículo ainda não estiver liberado, irá aparecer no “TIPO

I
RESTRIÇÃO » PRÉ-CADASTRO EM ANÁLISE”.

Ó
de Venda está confirmada.
P
Se estiver cadastrado, abrirá a informação de que a Intenção

C
Para os casos em que a Agência Detran/Ponto de Atendimento
Detran, ou credenciado, não conseguir realizar o primeiro emplaca-
mento por não constar no RENAVE, deve orientar que o usuário retor-
ne à concessionária e informe que não foi possível fazer o registro do
veículo, pois foram concluídas as trilhas no sistema RENAVE.

2.6.3. IMPORTAÇÃO DIRETA

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• As guias de importação que serão fornecidas pela Secretaria


da Receita Federal, substituem a nota fiscal DANFE;

• Documento de identificação com foto/imagem, assinatura, filia-

60
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

ção, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da Portaria


088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB via internet;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/


ASJUR/DETRAN/2019);

• Comprovante de residência com data de emissão não


superior a 90 dias.

ETAPAS DO PROCESSO:

I A
I.

Ó P
Realizar o pré-cadastro na BIN pela Receita Federal;

C
II. No DETRANNET, deve cadastrar o chassi na opção
“PROCESSO>> CHASSI NÃO CRITICA NFE – IMPORTA-
ÇÃO DIRETA”;

III. A abertura do processo deve ser realizada em “PRO-


CESSO- ABERTURA”, no qual o operador deve informar o
chassi do veículo e o CPF do requerente. Gravado o servi-
ço no sistema DETRANNET, o interessado deve optar pela
retirada do documento, presencialmente, no atendimento ou
envio via e-mail;

Figura 09: DETRANNET: NA ABERTURA DO PROCESSO DEVE SER INFORMADO O CHASSI

61
IV. A taxa do serviço deve ser quitada;

V. Triagem: O operador encarregado da triagem é respon-


sável por conferir os documentos fornecidos pelo interessado e
compará-los com os dados do processo. Havendo qualquer di-
vergência ou erro na documentação apresentada, o processo de-
verá ser paralisado e o interessado deve ser informado. Após a
regularização das pendências, o processo deve ser submetido a
uma nova análise;

VI. Auditoria: Nessa etapa devem ser incluídas as informações


no campo de observações;

VII. Emissão: O documento deve ser remetido conforme solici-

A
tação do interessado;

VIII.

P I
Digitalizar processo e inserir documentação na aba
“CORREÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRV”, no sistema

Ó
DETRANNET.

C
2.6.4. VEÍCULO FABRICAÇÃO ARTESANAL

É o procedimento pelo qual se solicita a Senatran, através do


Órgão de trânsito, a emissão de Certificado de Adequação à Legisla-
ção de Trânsito – CAT, do código de marca/modelo própria do fabri-
cante artesanal e o pré-cadastramento do veículo na BIN, a fim de
permitir o primeiro emplacamento.

Para cada fabricante, é permitido o registro e o licenciamento


de no máximo 02 (dois) veículos no período de um ano, contados en-
tre 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

É proibida a fabricação de veículo artesanal do tipo ônibus,


micro-ônibus, motor-casa e caminhão, e de reboque e semirreboque

62
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

com Peso Bruto Total (PBT) superior a 750 kg e motocicleta, motone-


ta, triciclo acima de 300cc.

É proibida a alteração de características originais de veículos


fabricados artesanalmente.

A Resolução Nº 699/2017 do Contran, disciplina o registro e


licenciamento de veículos de fabricação artesanal, conforme o art. 106
do Código de Trânsito Brasileiro.

Para proceder ao registro e ao licenciamento dos veículos de


que trata essa Resolução, os órgãos executivos de trânsito dos Esta-
dos e do Distrito Federal deverão:

A
• Conceder e autorizar a gravação do número de identifi-

I
cação veicular (VIN);

P
• Emitir prévia autorização para a realização de inspeção
de segurança veicular;

C Ó
Exigir a apresentação do Certificado de Segurança
Veicular (CSV) expedido por Instituição Técnica Licenciada
(ITL), conforme regulamentação específica;

• Solicitar a apresentação do Certificado de Adequação


à Legislação de Trânsito, (CAT) emitido pelo órgão máximo
executivo de trânsito da União;

• Exigir a Nota Fiscal eletrônica (NF-e) e a respectiva


DANFE de todos os componentes utilizados, de acordo com
as especificações do Anexo II.

A Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran fornecerá o


número do chassi a ser gravado no veículo, de acordo com o tipo e
seguindo a composição do Código VIN, específico para os veículos de
fabricação própria, previsto na Resolução 699/17 do Contran.

63
Os campos 1, 2 e 3 estão reservados para o sistema de identifi-
cação internacional WMI, e devem ser preenchidos com os caracteres
9EZ.

Os campos 4 e 5 identificarão a unidade da Federação (UF),


não sendo permitida a utilização das letras I, O e Q, substituindo-se

A
quando necessário a letra O pelo 0 (zero) e I pelo 1.

P I
Os campos 6 e 7 caracterizam o tipo de veículo - sistema RE-
NAVAM, conforme art. 96. do Código de Trânsito Brasileiro.

C
02
03
04
Ó
CÓDIGO TIPO DE VEÍCULO
Ciclomotor
Motoneta
Motocicleta
05 Triciclo
06 Automóvel
10 Reboque
13 Camioneta
21 Quadriciclo
23 Caminhonete
25 Utilitário

Os campos 8 e 9 identificam a capacidade de carga/lotação,


conforme a tabela abaixo:

64
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

PC: até 350 quilogramas; MC: de 351 a 750 quilogramas; GC:


Acima de 750 quilogramas.

OBSERVAÇÃO: Quando se tratar de lotação, considera-se o


peso normal de um passageiro como sendo 70 quilogramas.

O campo de número 10 identifica o ano de modelo, conforme


dispõe a Resolução nº 24/98 do Contran:

ANO CÓD. ANO CÓD. ANO CÓD. ANO CÓD. ANO CÓD.
1971 1 1983 D 1995 S 2007 7 2019 K
1972 2 1984 E 1996 T 2008 8 2020 L
1973 3 1985 F 1997 V 2009 9 2021 M
1974 4 1986 G 1998 W 2010 A 2022 N

A
1975 5 1987 H 1999 X 2011 B 2023 P

I
1976 6 1988 J 2000 Y 2012 C 2024 R

P
1977 7 1989 K 2001 1 2013 D 2025 S
1978 8 1990 L 2002 2 2014 E 2026 T

Ó
1979 9 1991 M 2003 3 2015 F 2027 V

C
1980 A 1992 N 2004 4 2016 G 2028 W
1981 B 1993 P 2005 5 2017 H 2029 X
1982 C 1994 R 2006 6 2018 J 2030 Y

Os campos 11, 12 e 13 identificam o órgão executivo de trân-


sito dos Estados ou do Distrito Federal o qual originou o registro e o
licenciamento do veículo.

Os campos 14, 15,16 e 17 referem-se ao sequencial numérico


definido por cada órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Dis-
trito Federal.

O registro de veículos fabricação artesanal depende de análise


da Senatran e registro do chassi e dados pré-cadastrais na BIN.

65
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Requerimento do proprietário/fabricante, solicitando a


gravação do número do chassi, informando a cor do veículo,
o PBT (peso bruto total), capacidade de carga e a CMT (ca-
pacidade máxima de tração);

• Requerimento do proprietário/fabricante solicitando o


registro do veículo e criação de código de marca/modelo/ver-
são;

• Declaração de fabricação expedida pelo proprietário/


fabricante do veículo;

A
• Nota Fiscal eletrônica (NF-e) e a respectiva DANFE de

I
todos os componentes utilizados;

Ó P
Laudo Certificado de Segurança Veicular – CSV;

C
• Certificado de Adequação a Legislação de Trânsito
(CAT) emitido pelo órgão máximo executivo de trânsito da
União;

• Comprovação através de nota fiscal da oficina que pro-


cedeu à gravação do número do chassi;

• Documento de identificação com foto/imagem, assina-


tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-

66
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com


data de emissão não superior a 90 dias;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/


ASJUR/DETRAN/2019).

• Comprovante de residência com data de emissão não


superior a 90 dias.

• Vistoria do veículo realizada pela ECV no modelo cau-


telar (fora do Portal ECV);

• Quatro fotos coloridas do veículo (frente, traseira e la-


terais);

ETAPAS DO PROCESSO:

I A
I.

P
Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran encaminha

Ó
documentação via sistema de protocolo eletrônico para DIVE;

C
II. O processo será encaminhado a Senatran para o pré-ca-
dastro na BIN e o registro só poderá ser realizado após esse
cadastramento;

III. Deferido o processo pela Senatran, o processo retorna à


Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran para notificação
do interessando;

IV. O proprietário deve providenciar a gravação do número


de identificação veicular, (VIN) com a documentação exigida,
em um credenciado à numeração de identificação veicular;

V. Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran efetua a


abertura processo de emplacamento.

67
LEMBRETE

É vedada a fabricação artesanal de veículos classificados como


caminhão, ônibus e micro-ônibus (art. 9º da Resolução nº 699/2017
do Contran).

2.7. GRAVAME

Os gravames financeiros são inseridos pelo agente financeiro


através do sistema informatizado denominado Sistema Nacional de
Gravames – SNG. De forma geral, só podem ser liberados e alterados
pelo agente financeiro que fez sua inserção.

A
Após o Agente financeiro proceder à inclusão do gravame via

I
Sistema Nacional de Gravames – SNG, o proprietário ou procurador

P
deve realizar o processo de inclusão/baixa de gravame na Agência
Detran/Ponto de Atendimento Detran de emplacamento do veículo

Ó
para realizar o processo de inclusão de gravame ou baixa.

C
TIPOS DE GRAVAMES

Alienação Fiduciária: é o contrato mediante o qual o devedor


fiduciário transfere ao credor fiduciário o domínio resolúvel do veículo,
em garantia de dívida assumida, que lhe é restituída depois de cum-
prida a obrigação, permanecendo o devedor com a posse dobem e
colocando-se na posição de depositário. No caso de inadimplemento, o
credor fiduciário pode vender o bem para ser ressarcido dos prejuízos;

Arrendamento Mercantil: é um contrato pelo qual um agente


financeiro cede a outrem um veículo mediante o pagamento de deter-
minado preço e por um prazo determinado, sendo que o arrendatário
tem a preferência da compra ao final do contrato. Também chamado
de leasing. Quando o arrendatário abre mão da preferência de com-

68
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

pra, preencher a carta de não-opção de compra;

Reserva de Domínio: é a venda realizada sob contrato, cuja


posse do veículo se transmite desde logo ao referido adquirente, mas
que só adquire a propriedade depois de haver quitado o contrato. Com
o pagamento total consolida-se o domínio. É vedada a reserva de do-
mínio em favor de terceiro distinto do proprietário vendedor.

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA:

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Certificado de Registro de Veículo (CRV) versão em


papel moeda (documentos emitidos até 31/12/2020) ou Cer-

I A
tificado de Registro de Veículo Eletrônico (CRLV-e) emitidos
após 04/01/2021;

P
• Documento de identificação com foto/imagem, assina-

Ó
tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

C
Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no
documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB via internet com data
de emissão não superior a 90 dias;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/


ASJUR/DETRAN/2019);

• Pagamento da taxa correspondente.

ETAPAS DO PROCESSO

I. Para abertura do processo, o operador deve iniciar o servi-


ço em “PROCESSO ABERTURA”;

69
Figura 10: DETRANNET: CONSULTAR GRAVAME

II. Digitar as informações placa, renavam, número do CRLV-e,

I A
CPF: “VALIDAR » FORMULÁRIO RENAVAM » IMPRIMIR”;

Ó P
C
Figura 11: DETRANNET: CONSULTAR GRAVAME

III. A taxa do serviço deve ser quitada;

IV. Triagem: O operador encarregado da triagem é respon-


sável por conferir os documentos fornecidos pelo interessado
e compará-los com os dados do processo. Havendo qualquer

70
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

divergência ou erro na documentação apresentada, o proces-


so deverá ser paralisado e o interessado deve ser informado.
Após a regularização das pendências, o processo deve ser
submetido a uma nova análise;

V. Auditoria: Nessa etapa devem ser incluídas as informa-


ções no campo de observações;

VI. Emissão: O documento deve ser remetido conforme


solicitação do interessado;

VII. Digitalizar processo e inserir documentação na aba


“CORREÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRV”, no sistema
DETRANNET.

I
ARRENDAMENTO MERCANTIL
A
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

Ó P
C
• Liberação da restrição via SNG. Caso o veículo seja
transferido para terceiro, que não seja o arrendatário, hipóte-
se emque, além da liberação ordinária via SNG, é necessária
carta de opção de compra, na qual o arrendatário abre mão
do direito de preferência de compra do bem;

• Alteração do arrendatário (cessão de direitos): lança-


mento da alteração via SNG, CRLV-e, vistoria e termo de
concordância com firma reconhecida por autenticidade pelo
arrendatário cedente;

• Certificado de Registro de Veículo (CRV) versão em


papel moeda (documentos emitidos até 31/12/2020) ou Cer-
tificado de Registro de Veículo Eletrônico (CRLV-e) emitidos
após 04/01/2021;

71
• Procuração Pública do vendedor (agente financeiro);

• Documento de identificação com foto/imagem, assina-


tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

A
• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/

I
ASJUR/DETRAN/2019).

ETAPAS DO PROCESSO:

Ó P
C
I. Para abertura do processo, o operador deve iniciar o servi-
ço em “PROCESSO ABERTURA”;

Figura 12: DETRANNET: CONSULTAR GRAVAME

72
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

II. Digitar as informações placa, renavam, número do


CRLV-e, CPF: » TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE»
FORMULÁRIO RENAVAM » IMPRIMIR”;

ATENÇÃO

Nessa etapa, devem ser selecionados todos os serviços relacio-


nados ao processo. Não se esqueça de observar se as placas ou
domicílio também devem ser alterados.

III. A taxa do serviço deve ser quitada;

IV. Triagem: O operador encarregado da triagem é respon-

A
sável por conferir os documentos fornecidos pelo interessado

I
e compará-los com os dados do processo. Havendo qualquer

P
divergência ou erro na documentação apresentada, o proces-
so deverá ser paralisado e o interessado deve ser informado.

Ó
Após a regularização das pendências o processo deve ser

C
submetido a uma nova análise;

V. Auditoria: Nesta etapa devem ser incluídas as informa-


ções no campo de observações;

VI. Emissão: O documento deve ser remetido conforme


solicitação do interessado;

VII. Digitalizar processo e inserir documentação na aba


“CORREÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRV”, no sistema
DETRANNET.

RESERVA DE DOMÍNIO

A reserva de domínio deve ser firmada apenas pelo proprietá-

73
rio anterior, seja ele pessoa física seja jurídica. Em caso de pessoa ju-
rídica, o cadastro, obrigatoriamente, deverá ser feito via sistema SNG.
No caso de pessoa física, será apresentado contrato entre o vendedor
e o comprador, firmando a reserva de domínio, com firma reconhecida
por autêntica em cartório ou digitalmente.

• Documentos necessários Inclusão: aplicável somente em


caso de compra e venda de veículo, em que será necessário
contrato de compra e venda com cláusula de reserva de do-
mínio e reconhecimento de firma por autenticidade de ambas
as partes, através de um processo de transferência de proprie-
dade;

• Liberação: Certificado de Registro de Veículo (CRV) versão


em papel moeda (documentos emitidos até 31/12/2020) ou

A
Certificado de Registro de Veículo Eletrônico (CRLV-e) emiti-

I
dos após 04/01/2021 e termo de liberação com firma reconhe-

P
cida por autenticidade pelo credor;

C Ó COMODATO

O comodato é o empréstimo gratuito de algo que não pode ser


substituído por outro da mesma espécie e qualidade. Comodante é a
pessoa que empresta o objeto. Comodatário é a pessoa que recebe o
objeto em comodato.

• Documentos Necessários Inclusão: Certificado de Registro


de Veículo (CRV) versão em papel moeda (documentos emi-
tidos até 31/12/2020) ou Certificado de Registro de Veículo
Eletrônico (CRLV-e) emitidos após 04/01/2021 e contrato com
reconhecimento de firma porautenticidade de ambas as partes
ou digital.

• Liberação: Certificado de Registro de Veículo (CRV) versão


em papel moeda (documentos emitidos até 31/12/2020) ou

74
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

Certificado de Registro de Veículo Eletrônico (CRLV-e) emiti-


dos após 04/01/2021 e termo de liberação do contrato ou dis-
trato, com firma reconhecida por autenticidade.

y LIBERAÇÃO DE GRAVAME POR DETERMINAÇÃO


JUDICIAL, LEILÃO JUDICIAL OU ATO DE DESTINA-
ÇÃO DE MERCADORIAS

A Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran deve encami-


nhar solicitação de baixa mediante documentação comprobatória, via
sistema de protocolo eletrônico para DETRAN/DIVE/SNG solicitando
a baixa do gravame.

De uma forma geral, a restrição só pode ser liberada e alterada

A
pelo agente financeiro que fez sua inserção.

P I
A atualização da observação de baixa do gravame no Certi-
ficado de Registro do Veículo não é um processo obrigatório e não

Ó
impedirá o licenciamento ou transferência.

C
CANCELAMENTO DE GRAVAME

Para o cancelamento de gravame, decorridos o prazo de 30


(trinta) dias da inclusão/alteração do gravame financeiro, sem a res-
pectiva averbação no documento do veículo (CRLV-e), o agente cre-
dor deverá encaminhar do diretório de e-mail da instituição em for-
mato PDF, exclusivamente via e-mail para cancelamentogravame@
detran.sc.gov.br.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Requerimento de desbloqueio de cancelamento com reco-


nhecimento de firma por autenticidade ou assinatura digital,
do signatário o qual deve ter poderes para o ato;

75
• Justificativa detalhada e fundamentada para o cancelamento
do gravame;

• Procuração (quando for o caso de outorga de poderes);

• Cópia do contrato da operação de crédito, quando houver;

• Cópia do Certificado de Registro de Veículo frente e verso,


quando houver;

• Demais documentos que comprovem os fatos alegados.

2.8. ALTERAÇÃO DE DADOS

I A
O processo de alteração de dados é realizado para emissão de

P
um novo CRLV-e quando alguma informação do veículo ou proprietá-
rio precisar ser alterada ou corrigida. Esse processo já nasce auditado

Ó
e por isso não pode ser cancelado. Para esse processo não é neces-

C
sário vistoria, mas gera a taxa de registro de veículo.

EXEMPLO

Exemplos de casos que são necessários a abertura de


alteração de dados:
y Alteração do nome ou razão social do proprietário;
y Alteração de dados de veículos;
y Reclassificação;
y Erro no preenchimento da ATPV em que há a necessidade
de cancelamento.

Nesses casos, no mesmo requerimento para o cancelamento


da ATPV devem ser informados os dados corretos a serem inseridos
na nova ATPV.

76
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

OBSERVAÇÃO: Para os casos de desistência da venda, en-


tende-se que o negócio jurídico não será realizado, portanto deve ser
feito processo de 2ª via do CRV.

ATENÇÃO

Caso o erro tenha sido cometido por servidor ou colaborador da


Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran pode ser solicitado
a baixa da taxa via SGPE para DETRAN/DIVE/TAXAS, desde que
devidamente justificado o erro.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

A
• Certificado de Registro de Veículo (CRV) versão em papel

I
moeda (documentos emitidos até 31/12/2020) ou Certifica-

P
do de Registro de Veículo Eletrônico (CRLV-e) emitidos após
04/01/2021;

C Ó
Documento de identificação com foto/imagem, assinatura, filia-
ção, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da Portaria
088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no docu-


mento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de inscrição


no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com data de
emissão não superior a 90 dias;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/ASJUR/


DETRAN/2019).

77
ETAPAS DO PROCESSO:

I. Na abertura do processo o requerente deve optar pela


retirada do documento presencialmente no atendimento ou
envio via e-mail. “DETRANNET: VEÍCULOS » PROCESSO
» ALTERAÇÃO DE DADOS”

I A
P
Figura 13: DETRANNET: ALTERAR DADOS

Ó
II. Digitar as informações: placa; renavam; número do

C
CRLV-E; e CPF. “GRAVAR PROCESSO » FORMULÁRIO
RENAVAM » IMPRIMIR”;

Figura 14: DETRANNET: ALTERAR DADOS

78
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

III. A taxa do serviço deve ser quitada;

IV. Triagem: O operador encarregado da triagem é respon-


sável por conferir os documentos fornecidos pelo interessado
e compará-los com os dados do processo. Havendo qualquer
divergência ou erro na documentação apresentada, o proces-
so deverá ser paralisado e o interessado deve ser informado.
Após a regularização das pendências, o processo deve ser
submetido a uma nova análise;

V. Auditoria: Nessa etapa, devem ser incluídas as infor-


mações no campo de observações;

VI. Emissão: O documento deve ser remetido conforme

A
solicitação do interessado;

P I
VII. Digitalizar processo e inserir documentação na aba
“CORREÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRV”, no sistema

Ó
DETRANNET.

C
2.8.1. VEÍCULO COM O DOCUMENTO COM A
INFORMAÇÃO DE OSTENTA PIV

O interessado tem que apresentar o CRLV-e e documento de


identificação, pois deverá ser realizado uma nova emissão de CRLV-e.
A Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran que simula a emissão
do CRLV-e (licenciamento), irá retornar uma transação de erro da BIN.

• Deverá ser aberto o processo de alteração de dados no esco-


po: “PROCESSO » ALTERAÇÃO DADOS”;

• Abre o processo de alteração de dados e clica em GRAVAR


“PROCESSO CORREÇÃO NO LICENCIAMENTO”;

• Emite o CRLV-e com a placa PIV. Esse processo não irá gerar

79
taxa;

Figura 15: DETRANNET: ALTERAR DADOS/ GRAVAR CORREÇÃO

2.9. CONVERSÃO PLACA PIV

I A
Será exigida para os veículos em circulação, nos seguintes ca-

P
sos:

Ó
• Substituição de qualquer das placas em decorrência de
mudança de categoria do veículo; ou furto, ou extravio, ou

C
roubo ou dano da placa ou de quaisquer de seus elementos;

• Mudança de Município ou de Unidade da Federação;


ou

• Necessidade de instalação da segunda placa traseira.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Certificado de Registro de Veículo (CRV) versão em


papel moeda (documentos emitidos até 31/12/2020) ou Cer-
tificado de Registro de Veículo Eletrônico (CRLV-e) emitidos
após 04/01/2021;

• Documento de identificação com foto/imagem, assina-

80
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da


Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/


ASJUR/DETRAN/2019);

• Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o

A
veículo estiver sendo transferido;

P I
Ó
ETAPAS DO PROCESSO:

C
I. Na abertura do processo, o requerente deve optar pela
retirada do documento, presencialmente, no atendimento, ou
envio via e-mail;

II. No DETRANNET, o atendente sempre deve observar


os apontamentos do campo observação do laudo de vistoria.
Verificar se a categoria do veículo vai permanecer a mesma;

III. O operador deverá ir em “VEÍCULOS » “PROCESSO


» ABERTURA”;

81
Figura 16: DETRANNET: CONVERSÃO PLACA PIV

IV. Digitar as informações:

• PLACA;

I A
P
• RENAVAM;

Ó
• NÚMERO DO CRLV-e; e

C
• CPF.

Figura 17: DETRANNET: CONVERSÃO PLACA PIV

82
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

V. Selecionar “CONVERSÃO NOVA PIV » VALIDAR »


FORMULÁRIO RENAVAM » IMPRIMIR » CONCLUIR”;

VI. A taxa do serviço deve ser quitada;

VII. Triagem: O operador encarregado da triagem é respon-


sável por conferir os documentos fornecidos pelo interessado
e compará-los com os dados do processo. Havendo qualquer
divergência ou erro na documentação apresentada, o proces-
so deverá ser paralisado e o interessado deve ser informado.
Após a regularização das pendências, o processo deve ser
submetido a uma nova análise;

VIII. Auditoria: Nessa etapa, devem ser incluídas as infor-

A
mações no campo de observações;

IX.

P I
Emissão: O documento deve ser remetido conforme
solicitação do interessado;

X.

C Ó
Digitalizar processo e inserir documentação na aba
“CORREÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRV”, no sistema
DETRANNET.

OBSERVAÇÕES:

• O sistema DETRANNET permite a abertura e a audi-


toria dos processos de troca de categoria e baixa de circu-
lação sem exigir a estampagem da placa PIV. Dessa forma,
o usuário não precisa confeccionar a placa quando tiver que
abrir processos por erro de categoria ou baixa de circulação;

• Nos processos nos quais é opcional a troca de placa


para o modelo placa PIV, o atendente deve inserir no proces-
so declaração assinada pelo interessado;

83
• Não é possível fazer estampagem de placa de veículos
com autorização pendente em outra UF;

• Destacamos que a confecção e comercialização de


PIV “reduzida” em até 15% - nos termos estabelecidos pelo
Anexo I – Tabela I – item 2.1.2 da Resolução nº 969/2022 do
Contran, somente poderá ser realizada caso a PIV não caiba
no receptáculo do veículo e, nesse caso, deverá Estampa-
dora credenciada encaminhar requerimento ao supervisor da
Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran informando a
situação e solicitar a estampagem da placa com dimensões
reduzidas (anexando fotos do receptáculo e veículo).

A
2.10. TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

P I
O Registro de Veículos e obrigatoriedade de registrar a transfe-
rência da propriedade do veículo está previsto no Código de Trânsito,

Ó
conforme disposto no art. 123 CTB.

C
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Certificado de Registro de Veículo (CRV) versão em


papel-moeda (documentos emitidos até 31/12/2020) com re-
conhecimento das firmas em cartório por verdadeira ou au-
têntica, pelo vendedor e comprador;

• Para documentos emitidos após 04/01/2021, Autoriza-


ção de Transferência de Propriedade de Veículos (ATPV). O
vendedor solicita o cadastro da intenção de venda na Agên-
cia Detran/Ponto de Atendimento Detran ou despachante
credenciado, para emissão da ATPV, as partes, vendedor e
comprador, reconhecem as firmas da ATPV no cartório por
verdadeira, autêntica ou digital (assinada com Certificado Di-
gital ICP-Brasil, acompanhada do Manifesto de Assinaturas,

84
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

em cumprimento à Portaria 656/2022 do Detran/SC e a Lei


Federal 14.063/2020);

• Documento de identificação com foto/imagem, assina-


tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

A
• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/

I
ASJUR/DETRAN/2019);

Ó P
Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o
veículo estiver sendo transferido;

C
• Laudo de vistoria de veículos que estiverem em circula-
ção fora do Estado de origem ou destino (outra UF) a vistoria
móvel poderá ser aceita, desde que justificada a impossibi-
lidade de deslocamento do veículo, devendo ser analisado
pelo supervisor da respectiva Agência Detran/Ponto de Aten-
dimento Detran;

• Nota fiscal para veículos em que o vendedor ou com-


prador seja empresa de comércio de veículos (Saída ou En-
trada conforme o caso);

• Veículos de transporte de passageiros, registrados na


categoria aluguel, deverá ser apresentada a autorização do
poder público concedente;

85
• Veículos categoria aluguel empregados no transporte
de carga, apresentar RNTRC, expedido pela ANTT;

• Veículos provenientes de outros estados devem estar


com todos os débitos (IPVA, seguro, taxa de licenciamento e
multas) quitados em relação ao estado de origem, incluindo o
licenciamento do ano em curso;

• Veículos arrematados em leilão, perdimento da Recei-


ta Federal, decisão judicial, dentre outros, a Agência Detran/
Ponto de Atendimento Detran deve realizar os seguintes pro-
cedimentos:

A
VEÍCULOS REGISTRADOS EM SANTA CATARINA

P I
Desvinculação taxas de licenciamento – SGPE DE-
TRAN/DIVE/TAXAS;

Ó
• Baixa/cancelamento gravame – SGPE DETRAN/DIVE/SNG;

C
• Desvinculação IPVA – Secretaria da Fazenda – SGPE SEF/
GEIPVA;

• Desvinculação infrações – SGPE DETRAN/DMULT/DES;

• Solicitar número CRLV-e – SGPE DETRAN/DIVE/ICRLV.

VEÍCULOS EMPLACADOS EM OUTROS ESTADOS OUTRAS UF

• Encaminhar ofício com os documentos de arremata-


ção, vistoria, cópia, RG, CPF e comprovante de residência
do arrematante para Coordenadoria do RENAVAM via SGPE
- DETRAN/DIVE/RENAVAM que solicitará para o Detran de
registro do veículo a desvinculação dos débitos e o número
do CRLV-e.

86
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.10.1. DOAÇÃO DE VEÍCULOS APREENDIDOS PELA


RECEITA FEDERAL – Decreto Lei 1.455/76 art. 29, §§ 6º e 7º

Os veículos apreendidos pela Receita Federal, quando da prá-


tica de atos ilícitos, como contrabando e descaminho, após o perdi-
mento do bem em favor da União, destina o veículo para ser transfe-
rido a entes públicos, por meio de doação, ou pessoas físicas, nesse
último caso por meio de leilão.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Ato de Destinação de Mercadorias – ADM;

• Termo de Perdimento;

I A
Certificado de Registro de Veículo (CRV), caso não dis-

P
ponha do CRLV-e a Agência Detran/Ponto de Atendimento
Detran deve solicitar a numeração do CRLV-e, via SGPE para

Ó
DETRAN/DIVE/ICRLV para os veículos emplacado em Santa
Catarina, veículos emplacados em outro estado encaminhar

C
via SGPE para DETRAN/DIVE/RENAVAM;

• Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o


veículo
• estiver sendo transferido;

• Laudo de vistoria de veículos que estiverem em circula-


ção fora do Estado de origem ou destino (outra UF) a vistoria
móvel poderá ser aceita, desde que justificada a impossibi-
lidade de deslocamento do veículo, devendo ser analisado
pelo supervisor da respectiva Agência Detran/Ponto de Aten-
dimento Detran;

• Documento de identificação com foto/imagem, assina-

87
tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/


ASJUR/DETRAN/2019).

2.10.2. LEILÃO JUDICIAL

I A
A alienação judicial de veículos penhorados em processos das

P
Justiças Federal, Estadual e Trabalhista, são levados a hasta pública,
e arrematados por terceiros.

C Ó
Após a arrematação o Poder Judiciário emite a Carta de Arre-
matação, em favor do arrematante, sendo este documento hábil para
a transferência do bem.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Carta de arrematação assinada pelo juiz;

• Certificado de Registro de Veículo (CRV), caso não


disponha do CRLV-e a Agência Detran/Ponto de Atendimen-
to Detran deve solicitar a numeração do CRLV-e, via SGPE,
para DETRAN/DIVE/ICRLV-e;

• No caso de veículo cadastrado em outro Estado e não


possuir CRLV-e, entregar cópia da Determinação Judicial e

88
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

vistoria completa na Agência Detran/Ponto de Atendimento


Detran na qual o veículo será transferido, para que seja re-
metida a Coordenadoria do Renavam de Santa Catarina, via
SGPE para DETRAN/DIVE/RENAVAM, a fim de que solicite
ao Detran de Origem o número de CRLV-e;

• Documento de identificação com foto/imagem, assina-


tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-

A
crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com

I
data de emissão não superior a 90 dias;

Ó
ASJUR/DETRAN/2019);
P
Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/

C
• Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o
veículo estiver sendo transferido;

• Laudo de vistoria de veículos que estiverem em cir-


culação, fora do Estado de origem ou destino, (outra UF) a
vistoria móvel poderá ser aceita, desde que justificada a im-
possibilidade de deslocamento do veículo, devendo ser ana-
lisado pelo supervisor da respectiva Agência Detran/Ponto de
Atendimento Detran.

2.10.3. LEILÃO PÚBLICO

A Resolução Nº 623/2016 Dispõe sobre a uniformização dos


procedimentos administrativos quanto à remoção, custódia e para a

89
realização de leilão de veículos removidos ou recolhidos a qualquer
título, por órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de
Trânsito – SNT.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Cópia do edital ou ata do leilão;

• Nota fiscal do leiloeiro;

• Numeração do CRLV-e ou caso não disponha do CRL-


V-e a Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran deve
solicitar a numeração do CRLV-e, via SGPE para DETRAN/
DIVE/ICRLV-E;

I A
No caso de veículo cadastrado em outro Estado e não

P
possuir CRLV-e, entregar cópia do processo de leilão e visto-
ria completa na Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran

Ó
na qual o veículo será transferido, para que seja remetida a

C
Coordenadoria do RENAVAM/SC, via SGPE para DETRAN/
DIVE/RENAVAM, a fim de que solicite ao Detran de Origem
o número de CRLV-e;

• Documento de identificação com foto/imagem, assina-


tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB via internet com data
de emissão não superior a 90 dias;

90
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/


ASJUR/DETRAN/2019);

• Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o


veículo estiver sendo transferido;

• Laudo de vistoria de veículos que estiverem em circula-


ção fora do Estado de origem ou destino (outra UF) a vistoria
móvel poderá ser aceita, desde que justificada a impossibi-
lidade de deslocamento do veículo, devendo ser analisado
pelo supervisor da respectiva Agência Detran/Ponto de Aten-
dimento Detran.

2.10.4. LEILÃO FUNAD – Fundo Nacional Antidrogas

I A
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

P
• Ofício do FUNAD indicando a doação;

Ó
• Numeração do CRLV-e ou caso não disponha do
CRLV-e a Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran deve

C
solicitar a numeração do CRLV-e, via SGPE para DETRAN/
DIVE/ICRLV-E;

• No caso de veículo cadastrado em outro Estado e


não possuir CRLV-e, entregar cópia do processo de leilão e
vistoria completa na Agência Detran/Ponto de Atendimento
Detran onde o veículo será transferido, para que seja remetida
a Coordenadoria do RENAVAM/SC, via SGPE para DETRAN/
DIVE/RENAVAM, a fim de que solicite ao Detran de Origem o
número de CRLV-e;

• Documento de identificação com foto/imagem,


assinatura, filiação, bem como local e data de nascimento
(Art. 1º da Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF); caso não conste no


documento de identificação;

91
• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de
inscrição no CNPJ obtido no sítio da SRFB via internet com
data de emissão não superior a 90 dias;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/


ASJUR/DETRAN/2019);

• Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o


veículo estiver sendo transferido;

• Laudo de vistoria de veículos que estiverem em


circulação fora do Estado de origem ou destino (outra UF)
a vistoria móvel poderá ser aceita, desde que justificada a
impossibilidade de deslocamento do veículo, devendo ser
analisado pelo supervisor da respectiva Agência Detran/
Ponto de Atendimento Detran.

I A
• Pagamento da taxa correspondente.

P
2.10.5. DETERMINAÇÃO JUDICIAL

Ó
2.10.5.1. POR SOLICITAÇÃO DO INTERESSADO

C
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Alvará judicial que determine a transferência do veícu-


lo;

• Não dispondo do CRLV-e, a Agência Detran/Ponto de


Atendimento Detran deve solicitar a numeração do CRLV-e,
via SGPE para DETRAN/DIVE/ICRLV;

• No caso de veículo cadastrado em outro Estado e não


possuir CRLV-e, entregar cópia do processo de leilão e visto-
ria completa na Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran
no qual o veículo será transferido, para que seja remetida a
Coordenadoria do RENAVAM/SC, via SGPE para DETRAN/
DIVE/RENAVAM, a fim de que solicite ao Detran de Origem o

92
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

número de CRLV-e;

• Documento de identificação com foto/imagem, assina-


tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/

A
ASJUR/DETRAN/2019);

I
• Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o

P
veículo estiver sendo transferido;

Ó
• Laudo de vistoria de veículos que estiverem em circula-

C
ção fora do Estado de origem ou destino (outra UF) a vistoria
móvel poderá ser aceita, desde que justificada a impossibi-
lidade de deslocamento do veículo, devendo ser analisado
pelo supervisor da respectiva Agência Detran/Ponto de Aten-
dimento Detran.

2.10.5.2. POR ORDEM JUDICIAL

A Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran para cumprir a


ordem de transferência deve incluir no sistema o Mandado de Segu-
rança:

93
Figura 18: DETRANNET: MANDADO DE SEGURANÇA

I A
Ó P
C
Figura 19: DETRANNET: MANDADO DE SEGURANÇA

Após o cadastro do Mandado de Segurança, o sistema fica


apto para abertura do processo de transferência, sem exigir a vistoria
e débitos pendentes.

O operador deve informar a data de aquisição determinada nos


autos, pois os débitos e a pontuação ficam vinculados para o CPF do
adquirente a partir dessa data.

O processo deve ser auditado, incluir no campo de observa-


ções WS a informação - DECISÃO JUDICIAL – 008035, e impresso o
CRLV-e.

94
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.10.6. LEILÃO PARTICULAR

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• CRV ou CRLV-e, caso não disponha do CRLV-e a Agên-


cia Detran/Ponto de Atendimento Detran solicitar a numera-
ção do CRLV-e, via SGPE para DETRAN/DIVE/ICRLV-E;

• No caso de veículo cadastrado em outro Estado e


não possuir CRLV-e, entregar cópia do processo de leilão e
vistoria completa na Agência Detran/Ponto de Atendimento
Detran na qual o veículo será transferido, para que seja remetida
a Coordenadoria do RENAVAM/SC, via SGPE para DETRAN/
DIVE/RENAVAM, a fim de que solicite ao Detran de Origem o

A
número de CRLV-e;

P I
Cópia do edital ou ata do leilão;

Ó
• Nota fiscal do leiloeiro;

C
• Documento de identificação com foto/imagem, assina-
tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/


ASJUR/DETRAN/2019);

• Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o

95
veículo estiver sendo transferido;

• Laudo de vistoria de veículos que estiverem em circula-


ção fora do Estado de origem ou destino (outra UF) a vistoria
móvel poderá ser aceita desde que justificada a impossibi-
lidade de deslocamento do veículo, devendo ser analisado
pelo supervisor da respectiva Agência Detran/Ponto de Aten-
dimento Detran.

2.10.7. RENAVE ENTRADA DE ESTOQUE

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• CRV - com assinatura e reconhecimento de firma do

A
vendedor ou representante legal, é dispensada a assinatura

I
e reconhecimento de firma do estabelecimento (lojista) Reso-

P
lução nº 818/2021;

Ó
• Se for com CRLV-e eletrônico, o próprio sistema ca-

C
dastra automaticamente a intenção de venda e emitir a ATPV
para o estabelecimento (lojista);

• Documento de identificação com foto/imagem, assina-


tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/

96
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

ASJUR/DETRAN/2019);

• Nota fiscal de entrada para o estabelecimento (lojista);

• Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o


veículo estiver sendo transferido;

Aberto o processo o sistema gera um carimbo com a informa-


ção “VEÍCULO EM ESTOQUE”, devendo ser auditado e arquivado.

2.10.8. RENAVE SAÍDA DE ESTOQUE

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

A
• CRLV-e;

P I
ATPV emitida em nome do comprador, não sendo ne-
cessário o reconhecimento de firma do estabelecimento (lo-

Ó
jista) ou do comprador e o próprio sistema cadastra automati-

C
camente a intenção de venda para o comprador;

• Nota fiscal de saída com os dados do comprador;

• Documento de identificação com foto/imagem, assina-


tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação.

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

97
• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/
ASJUR/DETRAN/2019);

• Termo de saída do RENAVE que é impresso pelo esta-


belecimento (lojista);

• Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o


veículo estiver sendo transferido;

ETAPAS DO PROCESSO:

I. Na abertura do processo o requerente deve optar pela retirada


do documento, presencialmente, no atendimento, ou envio via
e-mail;

II.

I A
O operador deve seguir os seguintes passos no sistema: “DE-

P
TRANNET: VEÍCULOS » PROCESSO » ABERTURA”. Digitar
as informações: PLACA; UF; RENAVAM; CRLV-E; e CPF;

III.

C Ó
Clicar em Avançar;

Figura 20: DETRANNET: TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

IV. Selecionar o Transferência de Propriedade e se estiver

98
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

alterando o município Transferência de Domicílio;

Figura 21: DETRANNET: TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

V. Digitar o CPF e data de aquisição;

VI.

I A
“VALIDAR » FORMULÁRIO RENAVAM » IMPRIMIR »

P
CONCLUIR”;

Ó
VII. A taxa do serviço deve ser quitada;

C
VIII. O operador encarregado da triagem é responsável por
conferir os documentos fornecidos pelo interessado e compa-
rá-los com os dados do processo. Havendo qualquer diver-
gência ou erro na documentação apresentada, o processo
deverá ser paralisado e o interessado deve ser informado.
Após a regularização das pendências, o processo deve ser
submetido a uma nova análise;

IX. Auditoria: Nessa etapa devem ser incluídas as informa-


ções no campo de observações;

X. Emissão: O documento deve ser remetido conforme


solicitação do interessado;

99
XI. Digitalizar processo e inserir documentação na aba
“CORREÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRV”, no sistema
DETRANNET.

2.11. DATA DE AQUISIÇÃO

A data de aquisição a ser considerada, para primeiro registro


conforme o documento será (Lei IPVA n° 7.543/88):

• a data de emissão da nota fiscal do fabricante, reven-


dedor ou importador;

• a data do desembaraço aduaneiro, em relação a veícu-


los importados;

I A
no dia 1° de janeiro de cada ano, em relação a veículos

P
adquiridos ou desembaraçados em anos anteriores;

Ó
• na hipótese de chassi ainda não encarroçado, no caso

C
de ônibus e caminhões novos, data da nota fiscal do conjunto
formado pela carroceria acoplada ao respectivo chassi;

• a data declarada pelas partes no verso da Autorização


para Transferência de propriedade de veículos - ATPV (Por-
taria 319/2018/ASJUR/DETRAN);

• a data de apresentação do documento junto ao órgão


de trânsito em casos de transferências originarias de alvará
judicial, inventario judicial ou extrajudicial;

• a data da desvinculação de débitos, gravames ou res-


trições (última que ocorrer) para leilões judiciais ou adminis-
trativos, Termo de Perdimento, ou ato de destinação de mer-
cadorias da Receita Federal.

100
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.12. MUDANÇA DE ENDEREÇO E OU DOMICÍLIO

Em casos de mudança de endereço, deve ser informado a


Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran para alteração confor-
me dispõe o Código de Trânsito :

Art. 123 §2º - No caso de transferência de domicílio ou residên-


cia no mesmo Município, o proprietário comunicará o novo endereço
num prazo de trinta dias e aguardará o novo licenciamento para alterar
o Certificado de Licenciamento Anual.

ALTERAÇÃO DE ENDEREÇO

Para alteração de endereço dentro do mesmo município, o

I A
proprietário ou representante legal (outorgado por procuração) deverá
solicitar a alteração do endereço.

Ó P
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

C
• Documento de identificação com foto/imagem, assina-
tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

• Comprovante de residência (original e cópia) com data


de emissão não superior a 90 dias;

101
• Requerimento solicitando a alteração.

ETAPAS DO PROCESSO:

Solicitar o serviço de abertura do processo com a documenta-


ção exigida na Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran.

I. O atendente irá cadastrar o novo endereço:

I A
Ó P
Figura 22: DETRANNET: ALTERAÇÃO DE ENDEREÇO

C
II. O atendente modificará o endereço do veículo. A alteração
deve ser realizada em todos os dossiês dos veículos ativos
no cadastro do interessado ou conforme o requerimento
protocolado.

Figura 23: DETRANNET: ALTERAÇÃO DE ENDEREÇO

102
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

TRANSFERÊNCIA DE DOMICÍLIO

Quando a mudança de endereço for para município diferente


do registro do veículo, deve ser realizado processo de Transferência
de Domicílio, nos casos de placas antigas (modelo cinza) deverá ser
convertido para placa PIV.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Certificado de Registro de Veículo (CRV) versão em


papel moeda (documentos emitidos até 31/12/2020) ou Cer-
tificado de Registro de Veículo Eletrônico (CRLV-e) emitidos
após 04/01/2021;

I A
• Documento de identificação com foto/imagem, assina-
tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da

P
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

C Ó
Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no
documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/


ASJUR/DETRAN/2019);

• Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o


veículo estiver sendo transferido;

103
• Laudo de vistoria de veículos que estiverem em circula-
ção fora do Estado de origem ou destino (outra UF) a vistoria
móvel poderá ser aceita, desde que justificada a impossibi-
lidade de deslocamento do veículo, devendo ser analisado
pelo supervisor da respectiva Agência Detran/Ponto de Aten-
dimento Detran.

ETAPAS DO PROCESSO:

I. Solicitar o serviço de abertura do processo com a docu-


mentação exigida na Agência Detran/Ponto de Atendimento
Detran;

II. O atendente irá cadastrar o novo endereço:

I A
Ó P
C
Figura 24: DETRANNET: TRANSFERÊNCIA DE DOMICÍLIO

III. Na abertura do processo, o interessado deve optar pela


retirada do documento, presencialmente, no atendimento, ou
envio via e-mail;

IV. No DETRANNET o atendente deverá ir em “VEÍCULOS


» PROCESSO » ABERTURA”:

V. Digitar as informações:

104
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

a) PLACA;

b) RENAVAM;

c) NÚMERO DO CRLV-E; e

d) CPF:

VI. Selecionar Transferência de Domicílio;

VII. VALIDAR » FORMULÁRIO RENAVAM » IMPRIMIR;

VIII. Recolhimento da taxa correspondente para a auditoria


e emissão do CRLV-e;

IX. Triagem: O operador encarregado da triagem é respon-

I A
sável por conferir os documentos fornecidos pelo interessado
e compará-los com os dados do processo. Havendo qualquer

P
divergência ou erro na documentação apresentada, o proces-
so deverá ser paralisado e o interessado deve ser informado.

Ó
Após a regularização das pendências, o processo deve ser

C
submetido a uma nova análise;

X. Auditoria: Devem ser incluídas as informações do cam-


po observações;

XI. Emissão: enviar documento conforme solicitação do in-


teressado;

XII. Digitalizar processo e inserir documentação na aba


“CORREÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRV”, no sistema
DETRANNET.

105
2.13. MUDANÇA PLACA AMARELA PARA O ATUAL
MODELO DE PIV

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Recadastramento de placa amarela para o modelo


atual de placa PIV, regulamentado pela Portaria 266/2017/
DENATRAN, o processo deve ser iniciado na Agência Detran/
Ponto de Atendimento Detran, que encaminhará a documen-
tação via SGPE para DETRAN/DIVE/RENAVAM que será en-
viado a Senatran para o pré-cadastro na BIN;

• Declaração do Motor;

A
• Requerimento. Item: 2.28.3 ANEXO III: REQUERI-

I
MENTO

Ó P
Documento de identificação com foto/imagem, assina-
tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da

C
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/


ASJUR/DETRAN/2019);

• Laudo de vistoria ECV contendo, no mínimo, de-


calque do chassi, do motor e 7 (sete) fotos nítidas do
veículo apresentando a vista frontal, lateral direita, late-

106
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

ral esquerda, traseira, motor, chassi e câmbio.

O processo será encaminhado a Senatran para o pré-cadastro,


após encaminharem a resposta deve ser realizado o primeiro empla-
camento na Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran.

ETAPAS DO PROCESSO:

I. Após retorno da Senatran do pré-cadastro na BIN;

II. Solicitar o serviço de abertura do processo de primeiro


emplacamento com a documentação exigida na Agência De-
tran/Ponto de Atendimento Detran ou despachante creden-
ciado do município de registro do veículo;

III.

I A
No DETRANNET, cadastrar a Nota Fiscal no campo

P
“PROCESSO » CHASSI NÃO CRITICA NF-e”, caso o sis-
tema gerar a crítica, ERRO: Operação indisponível para

Ó
pré-cadastros realizados antes de 2023, deve solicitar o

C
cadastro via e-mail para [email protected];

IV. DADOS A SEREM DIGITADOS NA ABERTURA DO


PROCESSO:

• CPF/CNPJ PROPRIETÁRIO/EMITENTE – O número do CPF ou


CNPJ que consta no cadastro da BIN como faturado;

• NÚMERO DA NOTA – 1;

• SERIE – 1;

• DATA DE AQUISIÇÃO - Informar a da abertura do processo;

• VALOR - Solicitar esta informação para o proprietário, ou verifi-


car na internet qual é o valor que consta na tabela FIPE.

V. Na abertura do processo, o interessado deve optar pela

107
retirada do documento, presencialmente, no atendimento, ou
envio via e-mail;

ATENÇÃO

Na abertura do processo deve ser informado o chassi.

Figura 25: DETRANNET: MUDANÇA PLACA AMARELA PARA O ATUAL MODELO


DE PIV

VI. Recolhimento da taxa correspondente para a auditoria


e emissão do CRLV-e;

A
VII. Triagem: O operador encarregado da triagem é respon-

I
sável por conferir os documentos fornecidos pelo interessado

P
e compará-los com os dados do processo. Havendo qualquer
divergência ou erro na documentação apresentada, o proces-

Ó
so deverá ser paralisado e o interessado deve ser informado.

C
Após a regularização das pendências, o processo deve ser
submetido a uma nova análise;

VIII. Auditoria: Devem ser incluídas as informações do cam-


po observações;

IX. Emissão: enviar documento conforme solicitação do in-


teressado;

X. Digitalizar processo e inserir documentação na aba


“CORREÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRV”, no sistema
DETRANNET.

108
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.14. MUDANÇA DE CARACTERÍSTICAS

Para realizar uma mudança de características, o proprietário


do veículo ou procurador deve requerer ao Órgão de Trânsito no qual
o veículo fará a alteração, sendo que essa deve se enquadrar nas al-
terações possíveis previstas na Resolução 916/2022.

É necessário O Certificado de Adequação a Legislação de


Trânsito, para as transformações previstas no Anexo IV da Resolução
916/2016 que acarretam a obtenção de código de marca/modelo/ver-
são específico.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

A
• Requerimento. Item: 2.28.3 ANEXO III: REQUERI-

I
MENTO;

Ó P
Documento de identificação com foto/imagem, assina-
tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da

C
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

• Nota fiscal do equipamento/implemento e do serviço;

• Laudo CSV quando previsto na Resolução 916/2022/


Contran;

• Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o

109
veículo estiver sendo transferido;

ETAPAS DO PROCESSO:

I. Solicitar a autorização da mudança de características na Agên-


cia Detran/Ponto de Atendimento Detran;

II. Realizar a modificação do veículo;

III. Realizar a inspeção veicular com a emissão do laudo CSV;

IV. Realizar laudo de vistoria em empresa ECV;

V. Abrir o processo na Agência Detran/Ponto de Atendimento De-

A
tran ou despachante credenciado.

2.14.1. COR

P I
Ó
A alteração da cor depende somente da autorização do órgão

C
executivo de trânsito e, portanto, dispensa o CSV.
Será necessária a troca da cor no documento do veículo quan-
do a cor predominante for alterada em mais de 50%, desconsiderando
as áreas envidraçadas do veículo.
Quando não for possível determinar uma cor predominante,
será atribuída a cor fantasia. Todos os veículos podem fazer alteração.

2.14.2. COMBUSTÍVEL

y DIESEL

Conforme Resolução 916/2022 em seu Art. 7º Somente serão


registrados, licenciados e emplacados com motor alimentado a óleo
diesel, os veículos autorizados conforme a Portaria nº 23, de 6 de
junho de 1994, baixada pelo extinto Departamento Nacional de Com-

110
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

bustíveis (DNC), do Ministério de Minas e Energia e regulamentação


específica do órgão máximo executivo de trânsito da União.

A Portaria - 23, de 6 de junho de 1994, do extinto Departamen-


to Nacional de Combustíveis, proíbe o consumo de óleo diesel como
combustível nos veículos automotores de passageiros, de carga ou
de uso misto nacionais e importados com capacidade de transporte
inferior a 1.000 (mil quilogramas), computados os pesos do condutor,
passageiros e da carga.

Os veículos, cuja capacidade de carga seja superior a 1 tone-


lada ou que seja classificado com a carroçaria jipe, com tração nas
quatro rodas, caixa de mudança múltipla e redutor podem ser altera-
dos para diesel.

y GÁS NATURAL VEICULAR (GNV)

I A
Ó P
Os veículos, que tiverem a alteração do combustível para GNV,
deverão apresentar anualmente para cada novo licenciamento um

C
novo laudo Certificado de Segurança Veicular - CSV, previsto no Art.
9ª § 3º da Resolução 916/2022/Contran.

É proibido o uso do Gás Natural Veicular (GNV) como combus-


tível em ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos.

2.14.3. SISTEMA DE SUSPENSÃO

Está regulamentado na Resolução 916/2022 em seu Art. 8º.


Os veículos que sofrerem alterações no sistema de suspensão ficam
obrigados a atender aos seguintes limites e exigências:

Veículos com Peso Bruto Total (PBT) até 3.500 kg:

111
a) o sistema de suspensão poderá ser fixo ou regulável;

b) a altura mínima permitida para circulação deve ser maior ou


igual a 100 mm, medidos verticalmente do solo ao ponto mais
baixo da carroceria ou chassi;

c) o conjunto de rodas e pneus não poderá tocar parte algu-


ma do veículo quando submetido ao teste de esterçamento.

Veículos com Peso Bruto Total (PBT) acima de 3.500 kg:

a) em qualquer condição de operação, o nivelamento da lon-


garina não deve ultrapassar dois graus a partir de uma linha
horizontal;

b) a verificação do cumprimento do disposto na alínea “a” deve

I A
ser feita conforme o Anexo VII (da resolução);

c) as dimensões de intercambialidade entre o caminhão trator e

P
o rebocado devem respeitar a norma NBR NM ISO 1.726; e

Ó
d) é vedada a alteração na suspensão dianteira, exceto

C
para instalação do sistema de tração ou para incluir ou
excluir eixo auxiliar, direcional ou autodirecional.

IMPORTANTE

Os veículos que tiverem sua suspensão modificada, em qualquer


condição de uso, devem ter inseridos no campo das observações
do CRLV-e a altura livre do solo.

• QUANTO AO SISTEMA RODAS/PNEUS:

Mediante autorização, é permitido alterar rodas/pneus dos veí-


culos desde que respeitados alguns requisitos do artigo 10º da Reso-
lução 916/2022.

112
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.14.4. ALTERAÇÃO POTÊNCIA OU CILINDRADA

EMBASAMENTO LEGAL:

y Aumento de potência/cilindrada (acima de 10%) – ANE-


XO IV da Resolução 916/2022.

MODIFICAÇÕES PERMITIDAS EM VEÍCULOS SUJEITAS À


HOMOLOGAÇÃO COMPULSÓRIA – EXIGÊNCIA DE CAT E CSV.

Para o aumento da potência/cilindrada acima de 10% ao origi-


nal dos veículos tipo, Automóvel, Caminhonete, Camioneta e Utilitário,
deve ser apresentado o CAT e o laudo CSV.

I A
Alteração de potência/cilindrada – ANEXO V da Resolução

P
916/2022

Ó
MODIFICAÇÕES PERMITIDAS EM VEÍCULOS NÃO SUJEI-
TAS A HOMOLOGAÇÃO COMPULSÓRIA – EXIGÊNCIA SOMENTE

C
DO CSV.

Para qualquer alteração da potência/cilindrada, mesmo que


acima de 10% ao original dos veículos tipo, Caminhão, Caminhão tra-
tor, Micro-ônibus e Ônibus, deve ser apresentado somente o laudo
CSV e não deve ser exigido o CAT.

y Alteração de potência/cilindrada. Qualquer diminuição ou


qualquer aumento até 10% superior ao original – ANEXO V
da Resolução 916/2022

Para qualquer alteração da potência/cilindrada, dentro do limite


de 10% ao original dos veículos tipo, Automóvel, Caminhonete, Ca-
mioneta e Utilitário, deve ser apresentado o laudo CSV.

113
y OBSERVAÇÃO: Motocicletas e assemelhados não têm
previsão legal para alterar potência ou cilindrada.

A Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran ou despachan-


te deve incluir no campo WS a informação com o escopo ALTERA-
ÇÃO CAMPO DOCUMENTO CRLV – 008023.

Deve ser digitada exatamente como consta na DESCRIÇÃO


CAMPO OBSERVAÇÃO WS, com pontos e abreviações. Se digitar de
forma diferente, o sistema não vai aceitar.

DESCRIÇÃO CAMPO
TIPO DE ALTERAÇÃO
OBSERVAÇÃO WS
POTÊNCIA POTÊNCIA

A
CILINDRADA CILIND.

I
2.14.5. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

EMBASAMENTO LEGAL:

Ó P
C
• A Resolução Contran Nº 970 DE 20/06/2022, prevê:
Art. 11. A substituição de lâmpadas originais dos sistemas de
iluminação ou sinalização de veículos por outras de potência ou
tecnologia diferentes, assim como a instalação de novos dispo-
sitivos, somente pode ocorrer se o uso dessas lâmpadas estiver
previsto em manual ou literatura oficial do fabricante do veículo

Portanto, só é permitido substituir componente do sistema de


sinalização ou iluminação original por outro que seja previamente pre-
visto pelo fabricante.

2.14.6. MOTOR-CASA

EMBASAMENTO LEGAL:

114
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

• A Resolução 743/2018 prevê a transformação para motor-


-casa deve ser precedida apenas da obtenção do Certifica-
do de Segurança Veicular (CSV), atualmente em vigor.

Desse modo, a transformação/ modificação para motor-casa


pode ser:

• Transformação pela Resolução 916/2022 com a emis-


são do CAT ou;

• Modificação para motor-casa de um único veícu-


lo mediante CSV conforme Resolução 743/2018 e Portaria
1097/2019, usando o código de marca modelo genérico con-
forme prevê a na Portaria:

CÓDIGO

I A MARCA/MODELO/VERSÅO

P
807000 MOTOR-CASA/MICRO-ÔNIBUS
807001 I/MOTOR-CASA MICRO-ÔNIBUS

Ó
808000 MOTOR-CASA/ÔNIBUS

C
808001 I/MOTOR-CASA ÔNIBUS
813000 MOTOR-CASA/CAMIONETA
813001 I/MOTOR-CASA CAMIONETA
814000 MOTOR-CASA/CAMINHÃO
814001 I/MOTOR-CASA CAMINHÃO
823000 MOTOR-CASA/CAMINHONETE
823001 I/MOTOR-CASA CAMINHONETE
825000 MOTOR-CASA/UTILITÁRIO
825001 I/MOTOR-CASA UTILITÁRIO
OBSERVAÇÃO

A classificação ficará, tipo MOTOR-CASA, espécie ESPECIAL, car-


roceria FECHADA.

115
2.14.7. COLEÇÃO

EMBASAMENTO LEGAL:

• Esta modificação está regulamentada pela Resolução


916/2022 e Resolução 957/2022.

Para modificar a espécie de um veículo para COLEÇÃO, ele


deve ter mais de trinta anos de fabricação e possuir valor histórico pró-
prio. Os veículos com a espécie Coleção devem ser registradas com o
tipo e carrocerias originais do veículo.

Em caso de transferência de propriedade de veículo de cole-


ção, deve ser apresentado novo CVCOL, expedido em nome do novo

I A
proprietário.

P
Na transferência de propriedade de veículo de coleção, a
Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran ou despachante cre-

Ó
denciado, deve exigir a apresentação de novo CVCOL, expedido em
nome do novo proprietário, conforme previsto do Art. 7º da Resolução

C
Contran Nº 957, de 17 de maio de 2022.

2.14.8. TRANSPORTE DE ESCOLARES

A modificação para transporte de Escolares está prevista da Re-


solução 916/2022 e pode ser Inclusão de carroceria para Transporte
Escolar sem alteração de lotação e/ou rearranjo de layout interno, apli-
ca-se para camioneta, ônibus e micro-ônibus.

Já a autorização aumento de lotação ou rearranjo de layout in-


terno, com ou sem retirada de parede divisória, para fins de transporte
de escolares, está sujeita à HOMOLOGAÇÃO COMPULSÓRIA (CAT).
Se aplica para caminhonete, camioneta, caminhão, micro-ônibus e ôni-
bus, e deve seguir a tabela abaixo segundo a Resolução 916/2022:

116
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

ATENÇÃO

Veículos que transportam escolares devem seguir o art.136 do CTB


o qual determina que devem realizar inspeção semestral para verifi-
cação dos equipamentos obrigatórios e de segurança, dentre outras
especificações.

I A
Ó P
y
C
VEÍCULOS COM O CARIMBO – REGULARIZAR CSV CAR-
ROCERIA ESCOLAR – RES. 916/2022

y VEÍCULO CARACTERIZADO COMO ESCOLAR – carro-


ceria cadastrada como 999 (Não Aplicável), mas constar o
carimbo “REGULARIZAR CSV CARROCERIA ESCOLAR –
RES. 916/2022”, no dossiê sistema DETRANNET:

117
ETAPAS DO PROCESSO:

I. Para retirar esse carimbo, o proprietário do veículo ou


seu representante legal deve solicitar na Agência Detran/
Ponto de Atendimento Detran a autorização de modificação
para escolar;

II. Fazer o laudo CSV;

III. Fazer laudo de vistoria em empresa ECV;

IV. Abrir o processo de mudança de características na


Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran ou despachan-
te credenciado.

I A
VEÍCULO NÃO CARACTERIZADO COMO ESCOLAR – car-

P
roceria cadastrada como 999 (Não Aplicável), mas constar o
carimbo “REGULARIZAR CSV CARROCERIA ESCOLAR –

Ó
RES. 916/2022”, no dossiê sistema DETRANNET:

C
ETAPAS DO PROCESSO:

I. O proprietário do veículo ou seu representante legal deve


solicitar na ITL – Instituições Técnicas Licenciadas – a emissão do
laudo (nos mesmos moldes do laudo escolar semestral) compro-
vando que o veículo não está mais caracterizado como escolar;

II. Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran encaminha


o laudo emitido pela ITL via e-mail para correcoesveiculos@de-
tran.sc.gov.br e solicita a liberação da exigência de regularização
da carroceria escolar.

• VEÍCULOS COM O CARIMBO – TRANSPORTE ESCOLAR


COM LAUDO VENCIDO

118
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

VEÍCULO CARACTERIZADO e com a carroceria escolar no


sistema DETRANNET, mas constar o carimbo abaixo no dossiê:

• Para retirar esse carimbo do dossiê e poder licenciar ou


transferir, o veículo deve ser submetido à inspeção semestral
em empresa ITL – Instituições Técnicas Licenciadas – para a

A
emissão do laudo semestral escolar.

P I
2.14.9. INCLUSÃO DE DISPOSITIVO DE SEGURANÇA
PARA IMPEDIR O ACIONAMENTO DA TOMADA DE FORÇA

Ó
INVOLUNTÁRIA PARA VEÍCULOS COM CARROCERIA
BASCULANTE

C
A Resolução 859/2021 dispõe sobre o sistema de segurança
para a circulação de caminhões com carroceria do tipo basculante e
de caminhões tratores destinados à movimentação e à operação de
veículos rebocados com carroceria tipo basculante.

119
IMPORTANTE

Para caminhões e caminhões tratores destinados a movimentação


e operação de veículos rebocados com carroceria do tipo bascu-
lante licenciados antes da vigência da Resolução 859, 02/08/2021,
só será exigido o CSV no momento do licenciamento de 2023 para
os veículos com o algarismo final da placa ímpar e a partir de 2024
para os veículos com algarismo final da placa par, respeitado o
cronograma de licenciamento estabelecido pelo órgão executivo de
trânsito. Para os veículos pré-cadastrados, após 02/08/2021, será
exigido o laudo CSV do dispositivo de basculamento, para as pla-
cas pares e ímpares. Portanto, somente poderão ser reprovados na
vistoria por não atendimento à Resolução 859, após esgotados os
prazos de licenciamento previstos no art. 8º, §1º, dessa norma.

I A
P
ATENÇÃO

Ó
Nos processos de veículos transferidos de outras UF com car-

C
roceria basculante e sem sistema de basculamento: A Agência
Detran/Ponto de Atendimento Detran tem que encaminhar e-mail
para [email protected] e solicitar o encerramento do processo
sem a emissão do documento (CRLV-e). Depois de encerrado o
processo, a Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran autoriza no
sistema DETRANNET a mudança de características no escopo:
• Inclusão de Dispositivo de Segurança para impedir o acio-
namento da tomada de forca involuntária para veículos com
Carroceria Basculante.

O veículo faz o CSV, vistoria e dever ser realizado o processo de mu-


dança de características para poder emitir o documento (CRLV-e).

• Para a emissão da autorização da inclusão do dispositivo e

120
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

para a abertura do processo, deve ser informado o número do


CRLV-e/ATPV o qual foi apresentado no processo de transfe-
rência de UF.

2.14.10. ORIENTAÇÕES SOBRE A CORRETA


MODIFICAÇÃO DO CRLV-e SEMIRREBOQUES COM
INCLUSÃO DE 4º EIXO

Os SEMIRREBOQUES que incluíram o 4º EIXO, preci-


sam se atentar para a modificação dos seguintes dados no CRLV-e:

 Peso Bruto Total: 35,50 toneladas;


 Eixos: 4;

A
OBSERVAÇÕES:

P I
É vedada a fabricação artesanal de veículos classificados como
caminhão, ônibus e micro-ônibus (art. 9º da Resolução nº 699/2017

Ó
do Contran)


• C
Eixo Auxiliar CSV xxxxxxxxx-xx/2023;
Eixo Autodirecional CSV xxxxxxxxx-xx/2023;

121
1. EIXO AUTODIRECIONAL:

2. EIXO FIXO:

I A
Ó P
C
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

1. Certificado de Registro de Veículo (CRV) versão em


papel moeda (documentos emitidos até 31/12/2020) ou Cer-
tificado de Registro de Veículo Eletrônico (CRLV-e) emitidos
após 04/01/2021;

2. Requerimento do proprietário ou seu representante le-


gal, com indicação da alteração (ou alterações) a ser rea-
lizada, com a prévia autorização do supervisor da Agência

122
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

Detran/Ponto de Atendimento Detran onde o veículo está re-


gistrado;
3. Documento de identificação com foto/imagem, assina-
tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

4. Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

5. Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de ins-


crição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

6. Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/


ASJUR/DETRAN/2019);

I A
7. Laudo de vistoria realizado por empresa ECV onde o
veículo estiver sendo transferido;

P
8. Laudo de vistoria de veículos que estiverem em circula-

Ó
ção fora do Estado de origem ou destino (outra UF) a vistoria
móvel poderá ser aceita, desde que justificada a impossibi-

C
lidade de deslocamento do veículo, devendo ser analisado
pelo supervisor da respectiva Agência Detran/Ponto de Aten-
dimento Detran;

9. Laudo Certificado de Segurança Veicular - CSV, expe-


dido por organismo credenciado pelo INMETRO e homologa-
do pela Senatran (exceto mudança de cor);

10. Notas Fiscais.

ETAPAS DO PROCESSO:

I. Solicitar a autorização para alteração de características


na Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran de em-
placamento;

123
II. Realizar a alteração;
III. Solicitar o serviço de abertura do processo com a docu-
mentação exigida na Agência Detran/Ponto de Atendimento
Detran ou despachante credenciado do município de registro
do veículo;
IV. Na abertura do processo, o interessado deve optar pela
retirada do documento, presencialmente, no atendimento ou
envio via e-mail;
V. No DETRANNET, o atendente deverá ir em “VEÍCU-
LOS » PROCESSO » ABERTURA”. Digitar as informações:
PLACA; RENAVAM; NÚMERO DO CRLV-e; e CPF: “VALI-
DAR » FORMULÁRIO RENAVAM »IMPRIMIR”;
VI. A taxa do serviço deve ser quitada;

A
VII. Triagem: O operador encarregado da triagem é respon-

I
sável por conferir os documentos fornecidos pelo interessado

P
e compará-los com os dados do processo. Havendo qualquer
divergência ou erro na documentação apresentada, o proces-

Ó
so deverá ser paralisado e o interessado deve ser informado.
Após a regularização das pendências, o processo deve ser

C
submetido a uma nova análise;
VIII. Auditoria: Nessa etapa devem ser incluídas as informa-
ções no campo de observações;
IX. Emissão: O documento deve ser remetido conforme
solicitação do interessado;
X. Digitalizar processo e inserir documentação na aba
“CORREÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRV”, no sistema
DETRANNET;

2.15. CAMPO DE OBSERVAÇÕES WS

Para os veículos que tiverem mudança de características, com


isenção de impostos, com comodato, ou qualquer outra a anotação,
devem ser incluídas nos respectivos escopos conforme tabela abaixo:

124
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

TIPO CÓDIGO
ACESSIBILIDADE 008001
ADAPTADO PCD (PESSOAS COM DEFICIÊNCIA) 008019
ALTERAÇÃO NO DOCUMENTO 008034
ALTERACAO CAMPO DOCUMENTO CRLV-E 008023
ALTERAÇÃO DE ILUMINAÇÃO OU SINALIZAÇÃO 008059
ALTERAÇÃO RODA PNEU 008057
ANO MODELO ANTERIOR PORTARIA 23/2001 008072
BENEFÍCIO TRIBUTÁRIO (MOTOCICLETA) 008047
CAT SISTEMA DE BASCULAMENTO 008075
CHASSI ENCURTADO 008012
CHASSI ALONGADO 008013
CABINE SUPLEMENTAR 008039
CHASSI REMARCADO 008040

A
CHASSI REBAIXADO 008074

I
CNPJ DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 008067
CONVÊNIO ICMS 64/06 008050

P
SISTEMA GNV 008036

Ó
SISTEMA SEGURANCA BASCULANTE 008037
SIDECAR 008038

C
SINISTRO MÉDIA MONTA 008005
SINISTRO GRANDE MONTA 008006
SUSPENSÃO ALTERADA 008007
SUSP. PNEUMÁTICA ALTERADA 008017
MECANISMO OPERACIONAL 008063
MUNCK 008011
TANQUE SUPLEMENTAR 008008
TETO SOLAR 008014
TANQUES MÚLTIPLOS 008056
TRANSPORTE ESCOLAR 008064
TURBO COMPRESSOR ANT RES 292/08 008058
VEÍCULO ALT VISUALMENTE 008009
VEÍCULO BLINDADO 008003
VEÍCULO MODELO KIT TRICICLO 008071

125
Algumas informações só podem ser incluídas no sistema para
veículos modificados anteriormente à vigência da Portaria 23/2001/
Senatran e Resolução 282/2008/Contran, por exemplo:

y ANO MODELO ANTERIOR PORTARIA 23/2001 –


008072

Valor do texto: Digitar somente o ano modelo, que deve ser


anterior ao ano 2001. Exemplo: 1975/1984 digitar somente 1984.

y TURBO COMPRESSOR ANT RES 292/08 – 008058.


Não informar o CSV e é somente para veículos alterados até o
ano de 2008.

A
y KIT CARA PRETA – 008065.

P I
Não informar o CSV e é somente para veículos alterados até o
ano de 2001.

C Ó
ALTERAÇÃO CAMPO DOCUMENTO CRLV-e –
008023.

Essa opção deve ser utilizada para incluir o número do laudo


CSV com as informações descritas na tabela abaixo, quando a alte-
ração for específica do TIPO DE ALTERAÇÃO, MARCA MODELO,
CILINDRADA, COMBUSTÍVEL, EIXOS, POTÊNCIA, CARROCERIA,
ESPÉCIE e LOTAÇÃO.

O operador deve digitar exatamente como consta na DESCRI-


ÇÃO CAMPO OBSERVAÇÃO WS, com pontos e abreviações. Se di-
gitar de forma diferente, o sistema não vai aceitar.

126
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

DESCRIÇÃO CAMPO
TIPO DE ALTERAÇÃO
OBSERVAÇÃO WS
MARCA MODELO M.MODELO
CILINDRADA CILIND.
COMBUSTÍVEL COMBUST.
EIXOS EIXOS
POTÊNCIA POTÊNCIA
CARROCERIA CARROC.
ESPÉCIE ESPÉCIE
LOTAÇÃO LOTAÇÃO

y ALTERAÇÃO NO DOCUMENTO - 008034

Essa opção deve ser utilizada para os demais casos não con-
templados na ALTERAÇÃO CAMPO DOCUMENTO CRLV-e – 008023.

I A
RECUPERADO DE SINISTRO – 008004.

Ó P
Essa opção deve ser incluída na baixa do sinistro quando já foi
realizado o laudo CSV.

C
SINISTRO MEDIA MONTA – 008005 e SINISTRO
GRANDE MONTA – 008006.

Essas opções só devem ser incluídas se o veículo estiver sen-


do transferido para a seguradora e não fez o laudo CSV de recupera-
ção.

2.16. LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS

y LICENCIAMENTO ANUAL

O veículo somente será licenciado depois de quitados todos os


débitos vencidos vinculados ao seu registro.

127
É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual,
podendo o porte ser dispensado quando, no momento da fiscalização,
for possível ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar
se o veículo está licenciado.

Existem duas tabelas que fixam o calendário para renovação


do Licenciamento Anual de Veículos.

A Resolução 110/2000/Senatran, estabelece o calendário na-


cional:

Algarismo final da placa Prazo final para renovação


1e2 Até setembro
3, 4 e 5 Até outubro

A
6, 7 e 8 Até novembro

I
9e0 Até dezembro

Ó P
Cada Estado tem uma tabela de licenciamento e o Estado de

C
Santa Catarina segue a seguinte:

ALGARISMO PRAZO PARA LICENCIMENTO


Final “1” Até 31 de Março
Final “2” Até 30 de Abril
Final “3” Até 31 de Maio
Final “4” Até 30 de Junho
Final “5” Até 31 de Julho
Final “6” Até 31 de Agosto
Final “7” Até 30 de Setembro
Final “8” Até 31 de Outubro
Final “9” Até 30 de Novembro
Final “0” Até 31 de Dezembro

128
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

y LICENCIAMENTO EM MEIO DIGITAL

A Resolução nº 809/20220 dispõe sobre o Certificado de Licen-


ciamento Anual em meio digital, sendo que o CRLV-e pode ser apre-
sentado na versão digital por meio dos aplicativos oficiais do Governo
Federal ou na versão impressa em papel A4 branco comum.

A versão eletrônica do CRLV-e traz todas as informações do


documento impresso e tem a mesma validade jurídica do CRV físico.
Para baixar o CRLV-e através do aplicativo Carteira Digital de Trânsito
(CDT), o proprietário deve fazer o download gratuito do aplicativo CDT,
disponível no Google Play e App Store, preenchendo os dados do
usuário, Renavam e o código de segurança impresso no documento
físico ou CRLV-e. O veículo deve estar com a documentação em dia.

ETAPAS DO PROCESSO:

I A
I.

P
abra o app usando a sua conta pessoal (se ainda não

Ó
tiver o cadastro feito, registre-se no site do Governo Federal);

C
II. selecione a opção “veículos” no menu;

III. selecione a opção “Baixar CRLV-E Digital”;

IV. o seu documento será exibido na tela.

O CRLV-e digital poderá ser acessado pelo dispositivo móvel


mesmo sem acesso à internet e pode ser compartilhado com até cinco
pessoas. Também é possível ter mais de um CRLV-e eletrônico no
mesmo smartphone.

Se o proprietário desejar, pode solicitar na Agência Detran/


Ponto de Atendimento Detran ou despachante credenciado a impres-
são do CRLV-e em folha A4 branca.

129
y LICENCIAMENTO PESSOA JURÍDICA EM MEIO
DIGITAL

Para o acesso do CRLV-e de Pessoa Jurídicas, deve ser rea-


lizado o cadastro através do site do Detran/SC em https://servicos.
detran.sc.gov.br/login , Detran Digital.

A pessoa a qual realizar o cadastro do CNPJ deve comprovar,


através da documentação, que é socio administrador ou equivalente,
ou outorgada por esse para representar a Pessoa Jurídica.

ETAPAS DO PROCESSO:

I A
Ó P
I.
C
Clicar em Detran Digital:

II. No canto superior direito, clicar em cadastrar empresa:

130
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

III. Anexar a documentação a qual será analisada. Será


encaminhado e-mail com o deferimento ou com razão do in-
deferimento.

I A
P
EXIGÊNCIA DO CSV NO LICENCIAMENTO

C Ó
Os veículos movidos a Gás Natural Veicular deverão apresen-
tar anualmente, por ocasião do licenciamento, certificado de Seguran-
ça Veicular (CSV) válido. (Resolução 916/2022/Contran);

Os veículos de aluguel para transporte individual ou coletivo de


passageiros, deverão apresentar autorização do poder público conce-
dente. (Art. 135, CTB);

Os veículos de transporte de carga deverão apresentar RN-


TRC expedido pela ANTT;

Para os veículos do tipo caminhão ou caminhão-trator com car-


roceria basculante, deve constar no campo “Observações” do Certifi-
cado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e) a informação
de que o veículo atende às disposições dessa Resolução, com a infor-

131
mação “SISTEMA DE BASCULAMENTO”, acompanhado do número
do Certificado de Segurança Veicular (CSV) objeto da inspeção de
inclusão do dispositivo. Se não possuir o CSV de sistema de bascu-
lamento, deve ser gerada a autorização para inclusão do sistema de
basculamento e processo de mudança de características;

y Veículos que prestam o serviço de transporte de esco-


lares devem realizar inspeção semestral em uma empresa
atuante e credenciada como Instituição Técnica Licenciada
(ITL).

RESTRIÇÃO ATIVA RECOLHIMENTO CRLV NA EMISSÃO DO


LICENCIAMENTO

O sistema não emite o CRLV-e, e gera a seguinte crítica:

I A
ERRO: MENSAGEM DA BIN (237): Existe restrição ativa

P
que impede a realização da transação (882).

Ó
No dossiê do veículo não aparece nenhuma restrição, para sa-

C
ber do que se trata esse impedimento, então o operador da Agência de
Trânsito, Ponto de Atendimento Detran ou despachante credenciado
pode consultar no sistema DETRANNET em:

y RENAVAM - RESTRIÇÕES DIVERSAS, selecionar o


botão – Detalhes para abrir a aba com o detalhamento da
restrição.

132
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

Figura 26: DETRANNET: NA ABERTURA DO PROCESSO DEVE SER IN-


FORMADO O CHASSI

Nesta tela, poderá verificar o CNPJ do Órgão Fiscalizador que

I A
fez a inclusão da restrição. Esses dados podem ser fornecidos ao pro-
prietário para que este solicite a baixa da restrição ao Órgão Fiscaliza-

P
dor o qual fez a inclusão da restrição no sistema.

C Ó INCIDÊNCIA DO IPVA

IPVA - Lei n° 7.543, de 30 de dezembro de 1988/SC

De responsabilidade da Secretaria de Estado de Fazenda, é


tributo que incide sobre a propriedade de veículos automotores, qual-
quer que seja a sua natureza; alcança, portanto, veículos rodoviários,
aeroviários e aquaviários (marítimos, fluviais e lacustres). É o imposto
incidente sobre a propriedade de qualquer veículo automotor. É devido
a quem detiver a sua propriedade no dia primeiro de janeiro do exercí-
cio e deve ser pago no Estado em que ele está registrado.

Para veículos usados, considera-se fato gerador do IPVA o pri-


meiro dia útil de no exercício.

133
No Estado de Santa Catarina, o vencimento do IPVA segue o
seguinte calendário:

Último dia útil de dezembro

Estão isentos de pagamento do IPVA os veículos registrados

A
conforme previsto na Lei Estadual 7.543/88 da Secretaria da Fazenda/

I
SC, os veículos de fabricação anterior a 1985. (Lei de IPVA).

Ó P
Se um veículo estiver registrado em nome de pessoa física ou
jurídica que tenha isenção ou redução da alíquota de IPVA, exemplo

C
locadoras ou veículos adquiridos com isenção de impostos (RBT), e
for realizada a transferência de propriedade, o sistema gerará automa-
ticamente o IPVA complementar cujo vencimento será 30 dias após a
data de aquisição.

2.17. RECALL

Os veículos os quais tiverem as informações referentes às


campanhas de chamamento de consumidores para substituição ou
reparo de veículos (RECALL) realizadas a partir de 1º de outubro de
2019, e não atendidas no prazo de 1 (um) ano, contado da data de sua
comunicação, deverão constar do Certificado de Licenciamento Anual.
(Redação dada pela Lei nº 14.229, de 2021)

Após a inclusão das informações de RECALL no sistema na-

134
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

cional de veículos, o veículo somente será licenciado mediante com-


provação do atendimento às campanhas de chamamento de consumi-
dores para substituição ou reparo de veículos.

O inciso § 7 constitui a respeito do bloqueio de licenciamento


para veículos não submetidos às campanhas de chamamento para
substituição de peças (Recall), estabelece a possibilidade de que o
Contran, excepcionalmente, prorrogue o prazo para esse bloqueio,
quando ocorrer falta de peças ou necessidade de escalonamento para
o atendimento aos consumidores.

A baixa do RECALL é realizada entre a concessionária e a Se-


natran.

A
A consulta é feita no sistema DETRANNET em: “VEÍCULOS »

I
RENAVAM » RECALL”.

Ó P
C
Figura 27: DETRANNET: BAIXA DE RECALL

a) Digitar o CHASSI.

IMPORTANTE

Caso esteja baixada ou excluída e permanecer a restrição em nossa base,


encaminhar via e-mail para
[email protected] para sincronização.

135
2.18. SEGUNDA VIA CRV

O objetivo do serviço é a solicitação da 2ª via do Certificado de


Registro do Veículo – CRV, devido a extravio, a furto, à dilaceração ou
à rasura.
PESSOA FÍSICA:

4. Requerimento do proprietário do veículo ou seu


representante legal com firma reconhecida por autenticidade
ou digital, justificando a necessidade da expedição do novo
documento, endereçado à Agência Detran ou Ponto de
Atendimento Detran onde o veículo está registrado. Item:
2.28.2 ANEXO II: REQUERIMENTO 2ª VIA DO CRV;

A
5. Documento de identificação com foto/imagem, assina-

I
tura, filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da

P
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

Ó
6. Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no
documento de identificação;

7.
C
Laudo de vistoria realizado por empresa ECV do mu-
nicípio na qual veículo estiver registrado ou Vistoria lacrada
com encaminhamento do Detran Sede ou Agência Detran
responsável pela circunscrição ou Vistoria lacrada encami-
nhamento ao Detran Sede ou Agência Detran responsável
pela circunscrição.

PESSOA JURÍDICA:

Requerimento do proprietário do veículo ou seu representante


legal com firma reconhecida por autenticidade ou digital, justificando a
necessidade da expedição do novo documento, endereçado à Agên-
cia Detran ou Ponto de Atendimento Detran onde o veículo está regis-
trado. Item: 2.28.2 ANEXO II: REQUERIMENTO 2ª VIA DO CRV.

136
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de inscri-


ção no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias.

• Laudo de vistoria realizado por empresa ECV do municí-


pio na qual o veículo estiver registrado ou Vistoria lacrada
com encaminhamento do Detran Sede ou Agência Detran
responsável pela circunscrição ou Vistoria lacrada encami-
nhamento ao Detran Sede ou Agência Detran responsável
pela circunscrição.

Se o veículo estiver registrado em nome de arrendamento mer-


cantil ou Leasing, será necessária a autorização Banco, para a so-
licitação da 2ª via do CRLV-e, com firma reconhecida por autêntica

A
bem como cópia autenticada da procuração do banco constando seus

I
representantes legais.

ETAPAS DO PROCESSO:

Ó P
C
I. Na abertura do processo, o interessado deve optar pela
retirada do documento, presencialmente, no atendimento,
ou envio via e-mail;

II. “DETRANNET » VEÍCULOS » ABERTURA”;

Figura 28: DETRANNET: SEGUNDA VIA DE CRV

137
III. Digitar os campos “PLACA » RENAVAM » CPF” e o siste-
ma já abrirá diretamente a tela para Segunda Via.;

Figura 29: DETRANNET: EMISSÃO DE SEGUNDA VIA DE CRV

IV. Selecionar “Emissão de CRV/CRLV-e (2ª via) » VALI-

A
DAR » FORMULÁRIO RENAVAM » CONCLUIR » IMPRIMIR”;

V.

P I
Recolhimento da taxa correspondente à auditoria e à
emissão do CRLV-e;

VI.

C Ó
Triagem: O operador encarregado da triagem é respon-
sável por conferir os documentos fornecidos pelo interessado
e compará-los com os dados do processo. Havendo qualquer
divergência ou erro na documentação apresentada, o proces-
so deverá ser paralisado e o interessado deve ser informado.
Após a regularização das pendências, o processo deve ser
submetido a uma nova análise;

VII. Auditoria: Devem ser incluídas as informações do cam-


po observações;

VIII. Emissão: enviar documento conforme solicitação do in-


teressado;

IX. Digitalizar processo e inserir documentação na aba

138
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

“CORREÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRV”, no sistema


DETRANNET.

2.19. VISTORIA DE IDENTIFICAÇÃO VEICULAR

É a verificação das características físicas dos veículos e pleno


funcionamento dos seus componentes.

A vistoria de identificação veicular tem como objetivo verificar:

• a autenticidade da identificação do veículo e da sua docu-


mentação;

• a legitimidade da propriedade;

A
• se os veículos dispõem dos equipamentos obrigatórios, e se

I
esses estão funcionais; e se as características originais dos
veículos e seus agregados foram modificados e, caso cons-

P
tatada alguma alteração, se essa foi autorizada, regularizada

Ó
e se consta no prontuário do veículo na repartição de trânsito;

C
A área de atuação das empresas de Vistoria ECV devem se-
guir o disposto no Art. 6º da Resolução 941/2022.

Dessa forma, as ECV são competentes, para vistoriar veículos


referentes às placas de veículos dos municípios abrangidos por sua
habilitação, ou a serem transferidos para os respectivos municípios
(origem/destino).

Conforme disposto no Art. 3º da Resolução 941/2022, a visto-


ria móvel é autorizada nas seguintes hipóteses:

• veículo indenizado integralmente por companhia segu-


radora, em razão de sinistro, devendo a vistoria ser realizada
no respectivo pátio da seguradora, exclusivamente para fins

139
de registro em nome da seguradora autorizada ou de terceiro
adquirente;

• veículo recuperado por instituição financeira por inter-


médio de ordem judicial ou entrega amigável, ou por ela alie-
nado, devendo a vistoria ser realizada no respectivo pátio da
instituição financeira, exclusivamente para fins de registro em
nome da instituição autorizada ou de terceiro adquirente;

• veículo adquirido ou comercializado por pessoa jurí-


dica, cujo objeto social preveja a comercialização de veícu-
los novos e/ou usados, devendo a vistoria ser realizada no
respectivo estabelecimento comercial, desde que a referida
pessoa jurídica seja adquirente ou proprietária registrada do

A
veículo vistoriado;

P I
veículo apreendido em pátio público e cuja liberação
esteja condicionada a serviço dependente de vistoria;


C Ó
veículo relacionado para leilão e veículo leiloado; e

veículo com peso bruto total (PBT) superior a dez to-


neladas;

Em tempo, a vistoria móvel deve ser realizada exclusivamente


dentro do limite da unidade da federação em que a empresa de visto-
ria esteja habilitada, exceto nas seguintes hipóteses:

• transferência de veículo classificado com dano de mé-


dia ou grande monta para as companhias seguradoras, nos
casos de acidentes em que, por força da indenização, se ope-
re a sub-rogação nos direitos de propriedade (§ 6º do art.
2º e art. 14, ambos da Resolução Contran nº 810, de 15 de
dezembro de 2020);

140
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

• no caso de transferência de veículos recuperados por


instituição financeira por ordem judicial ou entrega amigável;

• e mediante anuência prévia do órgão executivo de trân-


sito do Estado ou do Distrito Federal no qual a empresa este-
ja habilitada, após a justificativa da impossibilidade de deslo-
camento do veículo;

• A Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran so-


mente aceitará como válido o laudo de vistoria móvel original,
com resultado aprovado e dentro do prazo de validade de 30
dias, contendo fotos ou decalque do chassi e motor, acondi-
cionados em envelope lacrado pelo Detran de origem.

I A
O laudo de vistoria móvel deve ser previamente cadastrado

P
no sistema DETRANNET pela Agência Detran/Ponto de Atendimento
Detran, para possibilitar a abertura do processo.

C Ó
Na hipótese em que o veículo estiver em circulação fora do
Estado de origem ou destino, em outra unidade federativa, a vistoria
móvel poderá ser aceita desde que justificada a impossibilidade de
deslocamento do veículo, devendo ser analisado pelo supervisor da
respectiva Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran. Conforme
regulamentado pela Portaria Detran Nº 531, de 27/09/2022.

2.19.1. VISTORIA REPROVADA

Se, ao realizar a vistoria ECV, o veículo for reprovado, seguem-se as


seguintes orientações:

AUSÊNCIA DE ETIQUETAS ETA:

O veículo pode ser identificado, além do numeral de chassi, através de


plaqueta metálica colada, soldada ou rebitada, destrutível quando da

141
sua remoção ou ainda por etiqueta autocolante igualmente destrutível
no caso de remoção.

Essa plaqueta/etiqueta deve conter, no mínimo, os caracteres


VIS do chassi do veículo e estar localizada nos seguintes locais:

• na coluna da porta dianteira lateral direita;

• no compartimento do motor;

• Assoalho sob o banco do passageiro.

Essa identificação é importante, porque permite que seja con-


firmada a gravação existente no chassi do veículo, minimizando a
ocorrência de fraudes na numeração dele.

I A
Sempre que constatada a ausência de qualquer ponto de iden-

P
tificação original da montadora/fabricante (chapa, plaqueta ou etique-
ta), o vistoriador deve verificar a causa da falta, junto ao proprietário,

Ó
pois a exigência dessa identificação tem o objetivo de apurar a verda-

C
deira identidade do veículo.

Não havendo nenhum indício de ilícito, o proprietário deve so-


licitar uma segunda via da etiqueta ou plaqueta para a montadora/
fabricante do veículo.

Quando a montadora responder que não pode atender à solici-


tação porque não possui nos arquivos informações do veículo ou não
mais produz plaquetas/etiquetas, a Agência Detran/Ponto de Atendi-
mento Detran deve juntar a referida informação ao processo e emitir
autorização para aprovar a vistoria.

ETAPAS DO PROCESSO:

• A ECV REPROVA o laudo de vistoria com o aponta-

142
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

mento no campo de observações de qual etiqueta deve ser


solicitada. Junta ao laudo de vistoria imagens em boa resolu-
ção das etiquetas;

• O interessado vai até a Agência Detran/Ponto de Aten-


dimento Detran que faz o ofício solicitando as etiquetas para
a montadora;

• De posse do ofício, retorna à ECV que APROVA a vis-


toria fazendo constar no campo de observações, além da in-
formação de qual etiqueta deverá ser solicitada, o número do
ofício expedido pela Agência Detran/Ponto de Atendimento
Detran;

A
• O ofício deve ser protocolado pelo interessado em uma

I
das concessionárias autorizadas do fabricante do veículo;

P
O processo é aberto, auditado e impresso o CRV/CRL-

Ó
V-e (que é entregue ao interessado). Após a conclusão do

C
processo a Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran in-
sere uma restrição administrativa com a informação: “Aguar-
dando etiqueta VIS”;

• Recebidas as etiquetas, o serviço de fixar no veículo


deve ser executado por uma empresa credenciada no muni-
cípio de emplacamento;

• O proprietário deve apresentar Laudo Técnico e Nota


Fiscal na Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran para
exclusão da restrição administrativa do sistema.

I. DIVERGÊNCIA MOTOR:

Caso, durante a vistoria, seja constatado que as informa-

143
ções existentes no motor do veículo não coincidem com as infor-
mações registradas no RENAVAM, o proprietário do veículo deve-
rá realizar os seguintes serviços para a regularização da situação:

I A
Ó P
C

144
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

Figura 30: DETRANNET: TROCA DE MOTOR

ETAPAS DO PROCESSO:

I. A ECV REPROVA o laudo de vistoria com o apontamento da


reprovação. Junta ao laudo de vistoria imagens em boa reso-

A
lução;

I
II. O interessado vai até a Agência Detran/Ponto de Atendimen-

P
to Detran portando CRLV-e, documento de identificação, lau-

Ó
do de vistoria e NF com a procedência do bloco;

III. A nota fiscal deverá discriminar as características do motor:

C
marca, número de cilindros, tipo de combustível, cilindrada,
potência, placa do veículo de origem, número de identifica-
ção, quando existir;

IV. A Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran faz a confe-


rência da documentação e cadastra o laudo de vistoria;

V. cia Detran/Ponto de Atendimento Detran para exclusão da


restrição administrativa.

145
I A
Ó P
C
ATENÇÃO

As gravações dos números identificadores, por motivo de adul-


teração, deteriorados acidentalmente, ou não, devem ser anuladas
acrescentando dois caracteres “A” justapostos um ao início e outro ao
final da gravação.

146
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

I A
Ó P
C

147
I A
Ó P
C

148
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

I A
Ó P
C

149
I A
Ó P
C
2.19.2. CHASSI

O Chassi automotivo é o esqueleto no qual todos os sistemas


mecânicos do veículo são acoplados e onde é gravado o VIN (Número
de Identificação do Veículo).

Os modelos de chassi mais comuns são: o tipo escada e o tipo


monobloco. Enquanto o primeiro é conhecido popularmente apenas
como “chassi” – é formado por duas vigas longitudinais (longarinas),
o segundo é chamado de “Monobloco” – uma estrutura única utilizada

150
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

na maioria dos veículos de passeio.

Carroçaria é a “carcaça” colocada sobre o chassi do veículo,


que é a parte rígida.

Mas existem veículos que possuem um conjunto só, chamado


de monobloco. Em outras palavras: o monobloco é uma “peça” que
corresponde à união do chassi e à da carroçaria.

I A
Ó P
C

151
I A
Ó P
C

152
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

I A
Ó P
C

153
I A
Ó P
C

154
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

I A
Ó P
C

155
I A
Ó P
C

156
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

I A
Ó P
C

157
2.19.3. IDENTIFICAÇÃO VEICULAR- VIDROS

É proibida a comercialização diretamente ao consumidor final


de vidros com a marcação de identificação VIS.

Deve ser verificado pelo vistoriador se as gravações nos vidros


(dianteiro, traseiro, dianteiro direito, dianteiro esquerdo, traseiro/lateral
direito e traseiro lateral esquerdo), apresentam: numeração divergente
do sequencial do chassi (VIS), numeração ilegível/incompleta, vestí-
gios de desbaste/polimento/sobreposição de caracteres e sem grava-
ção da numeração do sequencial do chassi (VIS).

• INDÍCIO DE ADULTERAÇÃO

ETAPAS DO PROCESSO:

I.

I A
A ECV REPROVA o laudo de vistoria com o aponta-

P
mento da reprovação. Junta ao laudo de vistoria imagens em

Ó
boa resolução;

C
II. O interessado vai até a Agência Detran/ Ponto de Aten-
dimento Detran portando CRLV-E, documento de identifica-
ção, laudo de vistoria e BO;

III. A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran faz a


conferência da documentação e tramita processo eletrônico
via Sistema de Gestão de Processos Eletrônicos-SGPE com
solicitação de exame pericial para Polícia Cientifica;

IV. Após o recebimento do laudo pericial, se a constatado


pela Polícia Científica que o veículo teve o vidro adulte-
rado.

• VEÍCULO COM REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE FUR-


TO/ROUBO EM QUE SEJA POSSÍVEL IDENTIFICAR A

158
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

ORIGEM DO VEÍCULO

I. Supervisor emite autorizações-ofício;

ATENÇÃO

As gravações dos números identificadores, por motivo de


adulteração, deteriorados acidentalmente ou não, devem ser anu-
ladas acrescentando dois caracteres “A” justapostos um ao início e
outro ao final da gravação.

II. O proprietário procura empresa remarcadora creden-

A
ciada no munícipio de emplacamento;

III.

P I
O proprietário retorna à empresa de vistoria para emis-
são de laudo aprovado;

IV.

C Ó
A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran /Des-
pachante efetua a abertura do processo de mudança de ca-
racterística-apresentação laudo técnico e nota fiscal emitido
por empresa credenciada;

V. Recolhimento das taxas;

VI. Triagem: Conferência da documentação;

VII. Auditoria: para laudos reprovados, só poderá ser rea-


lizada pelas Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran;

VIII. Emissão CRLV-e;

IX. Após a conclusão do processo, a Agência Detran/ Pon-

159
to de Atendimento Detran insere uma restrição administrativa
com a informação: “Aguardando laudo de vistoria aprova-
do”;

X. O usuário retorna à vistoria e emite o laudo de vistoria


aprovado;

XI. O usuário apresenta laudo de vistoria aprovado na


Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran para exclusão
da restrição administrativa.

• VEÍCULO SEM REGISTRO DE FURTO/ROUBO:

I A
I. A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran cadas-
tra restrição administrativa no sistema DETRANNET;

II.

Ó P
A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran enca-
minha processo eletrônico para DEIC comunicando os fatos;

III.

IV.
C
O Proprietário entrega os vidros adulterados na DEIC;

O Proprietário retorna à Agência Detran/ Ponto de Aten-


dimento Detran com termo de entrega e NF dos vidros novos;

V. A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran auto-


riza a remarcação;

VI. O proprietário retorna à vistoria e emite o laudo de vis-


toria aprovado;

VII. A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran/Des-


pachante efetua a baixa da restrição administrativa e abertura
do processo;

160
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

VIII. Recolhimento das taxas;

IX. Triagem: Conferência da documentação;

X. Auditoria
XI. Emissão CRLV-e.

2.20. HODÔMETRO

Considerando que o hodômetro é o instrumento que indica


distâncias percorridas por veículos.

Considerando que o hodômetro é um instrumento constante

A
dos painéis dos veículos, cuja finalidade é registrar o número de qui-

I
lômetros rodados, informação que permite uma previsão do desgaste

P
dele, devido ao uso.

Ó
Considerando que há no mercado automobilístico a prática de
mascarar a quilometragem rodada por um veículo, assim adulteram o

C
hodômetro e diminuem a quilometragem, muito comum no mercado
de veículos usados.

Foi incluída crítica no sistema PORTAL ECV que bloqueia as


vistorias quando a leitura atual do hodômetro for inferior ao valor da
última vistoria.

O hodômetro é regulamentado pela Portaria 139/2019 DE-


TRAN que disciplina esse assunto, os procedimentos que podem ser
adotados pela Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran.

O desbloqueio do laudo será feito pela Agência Detran/ Ponto


de Atendimento Detran da área de atuação da vistoria.

161
ETAPAS DO PROCESSO:

I. ERRO DIGITAÇÃO QUILOMETRAGEM DA VISTO-


RIA ANTERIOR;

O Supervisor/Auxiliares verifica se o KM da vistoria anterior foi


digitado errado, comprovado o erro, faz o desbloqueio;

II. ERRO DIGITAÇÃO QUILOMETRAGEM DA VISTO-


RIA ATUAL;

O Supervisor/Auxiliares verifica se o KM da vistoria atual foi digi-


tado errado, comprovado o erro, faz o desbloqueio;
III. INÍCIO DE NOVOS CICLOS DE HODÔMETROS;

I A
O Supervisor/Auxiliares verifica se o KM da vistoria anterior es-

P
tava próximo ao término do ciclo (ex: 99999). O interessado apresenta
declaração de que o hodômetro iniciou um novo ciclo, o Supervisor/

Ó
Auxiliares e faz o desbloqueio;

C
IV. SUBSTITUIÇÃO DE HODÔMETRO E RESTAURAÇÃO;

A nota fiscal pode ser manual, não precisa ser DANFE. Para evi-
tar fraudes, observar o documento que comprove a procedência deve
ser anterior à data que foi feita a vistoria.

a. encaminhar comprovante do bloqueio da vistoria;

b. ECV A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran


realiza a averiguação da origem do bloqueio;

c. A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran autoriza


a restauração do hodômetro, desbloqueia portal ECV e
insere restrição administrativa no sistema DETRANNET;

d. Interessado restaura painel e retorna à empresa de vis-

162
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

toria;

e. Interessado retorna à Agência Detran/Ponto de Atendi-


mento Detran com NF do serviço de restauração e laudo
de vistoria aprovado para baixa da restrição administra-
tiva;

V. VEÍCULO ADQUIRIDO EM LEILÃO COM QUILOME-


TRAGEM MENOR – RESTAURAÇÃO

O interessado apresenta a documentação da arrematação e


declaração informando que adquiriu o veículo com a quilometragem
(XXXX). A declaração não precisa ter firma reconhecida.

O Supervisor/Auxiliares confere se a documentação está corre-

A
ta, o interessado providência a restauração do hodômetro, que pode

I
ser feita em qualquer oficina que emitam nota fiscal do serviço, apre-

P
senta estes documentos para a Agência Detran/Ponto de Atendimento
Detran que fará o desbloqueio;

C Ó
a. ECV encaminha comprovante do bloqueio da vistoria;

b. A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran realiza a


averiguação da origem do bloqueio;

c. A Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran autoriza


a restauração do hodômetro, desbloqueia portal ECV e
insere restrição administrativa no sistema DETRANNET;

d. Interessado restaura painel e retorna à empresa de vis-


toria;

e. Interessado retorna à Agência Detran/Ponto de Atendi-


mento Detran com NF do serviço de restauração e laudo
de vistoria aprovado para baixa da restrição administra-
tiva.

163
2.20.1. INDÍCIOS DE FRAUDE DE ADULTERAÇÃO DO
HODÔMETRO:

O Supervisor/Auxiliares da Agência Detran/ Ponto de Atendi-


mento Detran inclui restrição administrativa com a informação: “SUS-
PEITA HODÔMETRO ADULTERADO” e encaminha os laudos de
vistoria à Delegacia de Polícia para instauração do procedimento cor-
respondente.

a) ECV encaminha comprovante do bloqueio da vistoria;

b) A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran realiza a


averiguação da origem do bloqueio;

c) Nos casos de suspeita de adulteração, é inserida restri-

A
ção administrativa no sistema DETRANNET » “SUSPEI-

I
TA HODÔMETRO ADULTERADO”;

P
d) A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran autoriza
a restauração do hodômetro, desbloqueia portal ECV, in-

Ó
sere restrição administrativa no sistema DETRANNET e

C
digitaliza os documentos;

e) Interessado restaura painel e retorna à empresa de visto-


ria para emissão do laudo aprovado;

f) Interessado retorna à Agência Detran/Ponto de Atendi-


mento Detran com NF do serviço de restauração e laudo
de vistoria aprovado, atendente digitaliza os documentos
e baixa da restrição administrativa;

g) A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran encami-


nha todos os documentos do processo através do siste-
ma de protocolo eletrônico para Delegacia de Polícia da
sua região.

164
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.21. PLACA DE EXPERIÊNCIA

A Placa de Experiência está regulamentada pela Resolução


969/2022 e o art. 330 do Código de Trânsito Brasileiro.

Os estabelecimentos nos quais se executem reformas ou re-


cuperação de veículos e os que comprem, vendam ou desmontem
veículos, usados ou não, são obrigados a possuir livros de registro de
seu movimento de entrada e saída e de uso de placas de experiência,
conforme modelos aprovados e rubricados pelos órgãos de trânsito.

Os livros indicarão:

A
a) data de entrada do veículo no estabelecimento;

I
b) nome, endereço e identidade do proprietário ou vende;

P
c) data da saída ou baixa, nos casos de desmontagem;

Ó
d) nome, endereço e identidade do comprador;

C
e) características do veículo constantes do seu certificado
de registro;

f) número da placa de experiência.

Os livros terão suas páginas numeradas tipograficamente e se-


rão encadernados ou em folhas soltas, sendo que, no primeiro caso,
conterão termo de abertura e encerramento lavrados pelo proprietário
e rubricados pela repartição de trânsito, enquanto, no segundo, todas
as folhas serão autenticadas pela repartição de trânsito.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Requerimento com firma reconhecida por verdadeira,


autêntica ou digital;

165
• Cópia do Contrato Social, identificando o requerente;

• Comprovante de inscrição no CNPJ obtido no sítio da


SRFB, via internet;

• Livro de controle numerado tipograficamente, com no


mínimo 50 páginas, podendo ser específico ou tipo ata, e/ou
sistema de controle eletrônico para o registro de movimento
de entrada e saída de veículos;

• Comprovante de recolhimento da taxa correspondente.

ETAPAS DO PROCESSO:

I.

I A
Verificar se a empresa já possui o CNPJ cadastrado no siste-

P
ma DETRANNET;
II. Digitar o CNPJ da empresa na aba “VEÍCULOS » PROCES-

Ó
SO » FABRICANTE/EXPERIÊNCIA”;

Figura 33: DETRANNET: NA ABERTURA DE PLACA PARA EXPERIÊNCIA

166
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

III. Clicar em consultar:

I A
Figura 34: DETRANNET: CONSULTA DE PLACA PARA EXPERIÊNCIA

P
IV. Selecione a categoria Fabricante ou Experiência, e no item

Ó
Opção e clique em Gerar nova placa;

Figura 35: DETRANNET: PLACA PARA EXPERIÊNCIA/INCLUIR AUTORIZAÇÃO

167
V. Após incluir todos os dados da empresa, clicar em Incluir e na
tela abaixo clique no item para imprimir a autorização:

I A
Figura 36: DETRANNET: PLACA PARA EXPERIÊNCIA

P
2.21.1. PARA RENOVAÇÃO

Ó
A documentação a ser exigida é a mesma para a concessão,

C
no item Veículos>>Processo>>Fabricante/Experiência, digitar o CNPJ
da empresa, deverá estar previamente cadastrado no sistema DE-
TRANNET em “DETRAN/SC » PESSOAS”, e após em Consultar.

Na próxima tela, clique no campo renovar autorização, repre-


sentado por esse ícone: . Digite todos os dados da empresa, clique
em Renovar e emita a autorização.

Os ícones abaixo servem para:

• Obter mais informações sobre a placa fornecida;


• - Renovar autorização vencida;
• - Baixar autorização;
• - Verificar o histórico das autorizações fornecidas;
• - Imprimir autorização.

168
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

Emitida a autorização, deverão ser anotado os campos a se-


rem preenchidos no livro de controle da placa:

03/09/2023

OBSERVAÇÕES:

• O livro, juntamente com a autorização, deve ser encaminhado


ao responsável da empresa via Ofício;

I A
A autorização terá validade de um ano, a contar da data de sua

P
expedição;

Ó
• Os veículos dotados de placa de experiência só poderão cir-

C
cular no território sob jurisdição da autoridade de trânsito que
as expedir;

• A não renovação da autorização implica no cancelamento e


recolhimento pelo órgão de trânsito da placa de experiência/
fabricante;

• Para renovação anual da autorização, é NECESSÁRIO apre-


sentação do livro de controle de uso das placas, referente ao
exercício anterior;

• Para a BAIXA, é necessário que, além de um requerimento


com firma reconhecida por verdadeira/autêntica, a entrega do
par de placas utilizadas que serão incineradas pelo ógão de
trânsito competente.

169
2.21.2 VEÍCULOS COM SUSPEITA DE CLONAGEM
PORTARIA 319/DETRAN/ASJUR/2014 DOCUMENTOS
NECESSÁRIOS:

• Documento de identificação com foto/imagem, assina-


tura, filiação, bem como local e data de nascimento
(Art. 1º da Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no


documento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de


inscrição no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via inter-

A
net, com data de emissão não superior a 90 dias;

I
• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/
ASJUR/DETRAN/2019);

P
• CRLV-e;

• C Ó
Notificação de autuação por infração de trânsito que
incidiu indevidamente sobre o veículo, se houver;

Imagem do veículo, no caso de infração registrada por


sistema automático metrológico ou não-metrológico de
fiscalização;

• Microfilme do Auto de Infração de Trânsito lavrado por


agente de trânsito, se houver; e

• Do recurso interposto perante o órgão autuador, con-


forme o caso;

• Fotografias coloridas da frente, da traseira e das la-


terais do veículo de propriedade do requerente, para
confronto com os demais documentos, devendo ser

170
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

descritos ou indicados todos os pontos divergentes


entre o veículo clonado e o veículo dublê ou clone;

• Informações que possibilitem a comprovação da existên-


cia de veículo dublê ou clone;

• Cópia do expediente que autorizou a remarcação do


chassi, na hipótese em que a identificação do chassi e
agregados demonstrar que a gravação não é original ou
que tenha ocorrido a sua substituição;

• Laudo de vistoria de identificação veicular, nos moldes


da regulamentação do Contran, que disponha sobre vis-
toria de identificação veicular, para a constatação da ori-

A
ginalidade dos caracteres de identificação (chassi e seus

I
agregados), com a coleta das respectivas imagens; e

P
Laudo pericial, elaborado pelo Instituto de Criminalística

Ó
competente, com as características do veículo.

C
O processo será analisado pelo Supervisor da Agência Detran/
Ponto de Atendimento Detran e o interessado será comunicado da de-
cisão.

Após a instauração do processo administrativo e enquanto não


for realizada a troca de placas, será inserida restrição administrativa
de “suspeita de clonagem” no cadastro do veículo original, sendo fa-
cultada a retirada da restrição a pedido do proprietário do veículo.

Se o processo for deferido, terá que entregar o CRLV-e origi-


nais para ser aberto processo de alteração da placa. O interessado
paga a taxa de registro e será expedido novo documento com a nova
placa.

A Agência Detran/ Ponto de Atendimento Detran deverá cadas-

171
trar o Processo Administrativo em:

Processo » Processo Administrativo:

Figura 37: DETRANNET: TROCA DE PLACA

Em seguida deverá ser aberto o Processo em:

Processo » Abertura » Correção de Placa Única

Selecionar as infrações cometidas pelo veículo clonado para


que o sistema faça a desvinculação.

I A
PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO DE TROCA DE PLACA:

Ó P
Na opção “DETRAN/SC ESCOLHA DE PLACA” escolher uma
placa com o mesmo número final da placa original;

C
• Na opção Processo – Processo Administrativo – fazer o ca-
dastro no sistema e se tiver infrações cometidas pelo veículo
clonado tem que selecionar para que o sistema faça a desvin-
culação;
• Na opção Processo – Abertura, fazer a abertura do processo
que o sistema automaticamente abre a opção para digitar a
placa escolhida;

• O interessado paga a taxa de registro e será expedido o CRL-


V-e com a nova placa;


Para esses procedimentos deverão ser verificadas as situações
abaixo:

172
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

QUANTO AO PROCESSO ADMINISTRATIVO:

A inclusão do processo administrativo não será aceita, se o veí-


culo apresentar as seguintes situações:

• Veículo com Processo Administrativo cadastrado e não uti-


lizado;

• Veículo baixado;

• Inclusão de gravame pendente;

• Roubo/furto;

• RENAJUD;

• Judicial;

A
• Administrativa;

I
• Extrajudicial;

P
• Veículo em leilão;

Ó
• Veículo com autorização de baixa cadastrada;

C
• Veículo com comunicação de venda;

• Veículo com processo aberto;

• Veículo com pendência de emissão de documento;

• O processo administrativo não utilizado, poderá ser cancelado.

Para todo veículo com processo administrativo cadastrado e


não utilizado, a abertura de processo irá ocorrer da seguinte maneira:

O serviço de ‘Correção de Placa Única’ já vem selecionado.

Se existir baixa de gravame pendente, esse serviço será auto-


maticamente selecionado. A nova placa digitada deverá ter o mesmo
final da placa clonada, e as multas existentes não serão consideradas
para esse processo.

173
2.22. BAIXA DE VEÍCULOS

A baixa de veículos está regulamentada pela Resolução


967/2022, após a baixa de circulação poderá ser emitida a certidão.
Conforme artigo 2º da Resolução Contran nº 967/2022, a baixa do
registro de veículos é obrigatória sempre que o veículo for retirado de
circulação nas seguintes possibilidades:

• Veículo irrecuperável;

• Veículo definitivamente desmontado;

• Veículo sinistrado com laudo de perda total ou com regis-


tro de danos de grande monta;

A
• Veículo vendido ou leiloado, classificado como sucata:

I
por órgão ou entidade componente do Sistema Nacional

P
de Trânsito; e nas demais situações.

Ó
Segundo o artigo 6º da Resolução Contran Nº 967/2022, uma

C
vez efetuada a baixa definitiva, sob nenhuma hipótese o veículo pode-
rá voltar à circulação.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Requerimento do proprietário ou seu representante legal,


solicitando a baixa justificando sua necessidade, declaran-
do ter ciência de que, uma vez efetuada a baixa, sob ne-
nhuma hipótese o veículo poderá voltar à circulação. Item:
2.28.3 ANEXO III: REQUERIMENTO;

• Certificado de Registro de Veículo (CRV) versão em papel


moeda (documentos emitidos até 31/12/2020) ou Certifi-
cado de Registro de Veículo Eletrônico (CRLV-e) emitidos
após 04/01/2021;

174
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

• Documento de identificação com foto/imagem, assinatura,


filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no do-


cumento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de inscri-


ção no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

• Boletim de acidente de trânsito, se for o caso;

A
• Parte/peça do chassi com a numeração de identificação

I
(recorte);

• Placas e plaquetas;

Ó P
C
• Instrumento de liberação/baixa de gravame, ou baixa ele-
trônica (via SNG), se for o caso;

• Quitação de todos os débitos.​​

2.22.1. BAIXA VEÍCULO NÃO LICENCIADO HÁ DEZ


ANOS E COM VINTE E CINCO ANOS DE FABRICAÇÃO OU
MAIS
O veículo não licenciado há dez anos ou mais, e que contar com
vinte e cinco anos ou mais de fabricação, poderá ser baixado por soli-
citação, seguindo o art.º 7 da Resolução 967/2022.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Requerimento do proprietário ou seu representante legal,


solicitando a baixa justificando sua necessidade, declarando

175
ter ciência de que, uma vez efetuada a baixa, sob nenhuma
hipótese o veículo poderá voltar à circulação. Item: 2.28.3
ANEXO III: REQUERIMENTO;

• Certificado de Registro de Veículo (CRV) original​;


• Documento de identificação com foto/imagem, assinatura, fi-
liação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da Por-
taria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no docu-


mento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de inscrição


no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com data de

A
emissão não superior a 90 dias;

I
• Comprovação de residência (Art. 5º da Portaria 088/ASJUR/

P
DETRAN/2019);
• instrumento de liberação/baixa de gravame, ou baixa ele-

Ó
trônica (via SNG), se for o caso;

C
• Quitação de todos os débitos obedecido o período prescri-
cional.

OBSERVAÇÃO

Havendo débitos prescritos (taxas de licenciamento com mais de 5


anos) a Agências de Trânsito/Ponto de Atendimento Detran deverá
solicitar a desvinculação via SGPE para DETRAN/DIVE/TAXAS.

176
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

ETAPAS DO PROCESSO:

I. Solicitar o serviço de abertura do processo com a docu-


mentação exigida na Agência Detran/Ponto de Atendimento
Detran no município de registro do veículo;

I A
Ó P
II.
C
Figura 38: DETRANNET: BAIXA DE VEÍCULO

Digitar as informações:

• PLACA;

• RENAVAM;

• CRLV-e; e

• CPF;
a. Clicar em Avançar:

177
Figura 39: DETRANNET: BAIXA DE VEÍCULO

III. Selecionar “BAIXA DE VEÍCULO » MOTIVO DA BAI-

A
XA » VALIDAR » FORMULÁRIO RENAVAM » IMPRIMIR »

I
CONCLUIR”;

IV.

P
Triagem: Conferência da documentação;

Ó
C
V. Auditoria;

VI. Digitalizar processo e inserir documentação na aba


“CORREÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRLV-e”, no sistema
DETRANNET.

2.22.2. BAIXA PARA OUTRO PAÍS

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Cópia frente e verso do CRLV-e;

• Requerimento do proprietário do veículo, informando para


qual país o veículo será exportado e declarando ter ciência
de que o veículo não pode mais voltar a circular dentro do

178
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

país, assinado com reconhecimento de firma por autêntica;


• Documento de identificação com foto/imagem, assinatura,
filiação, bem como local e data de nascimento (Art. 1º da
Portaria 088/ASJUR/DETRAN/2019);

• Cadastro de Pessoa Física (CPF), caso não conste no do-


cumento de identificação;

• Pessoa Jurídica: Contrato Social e comprovante de inscri-


ção no CNPJ obtido no sítio da SRFB, via internet, com
data de emissão não superior a 90 dias;

• Documentos de exportação emitidos pela Secretaria da


Receita Federal (cópia autenticada);

I A
Pagamentos de todos os débitos vinculados ao veículo;

P
No momento da baixa de circulação, a Agências de Trân-

Ó
sito/Ponto de Atendimento Detran deve selecionar (PAÍS)

C
para onde o veículo vai ser transferido.

179
ETAPAS DO PROCESSO:

I. Solicitar o serviço de abertura do processo com a docu-


mentação exigida na Agência Detran/Ponto de Atendi-
mento Detran no município de registro do veículo;

I A
Ó P
II.
C
Figura 40: DETRANNET: BAIXA DE VEÍCULO PARA OUTRO PAÍS

Digitar as informações:

• PLACA;

• RENAVAM;

• CRLV-e; e

• CPF.

180
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

III. Clicar em Avançar:

Figura 41: DETRANNET: BAIXA DE VEÍCULO PARA OUTRO PAÍS

I A
IV. Selecionar “BAIXA DE VEÍCULO » MOTIVO DA BAIXA
» TRANSFERIDO PARA OUTRO PAÍS” e Selecionar o

P
país que será transferido”;

Ó
V. “VALIDAR » FORMULÁRIO RENAVAM » IMPRIMIR »

C
CONCLUIR”;

VI. Triagem: O operador encarregado da triagem é respon-


sável por conferir os documentos fornecidos pelo interes-
sado e compará-los com os dados do processo. Havendo
qualquer divergência ou erro na documentação apresen-
tada, o processo deverá ser paralisado e o interessado
deve ser informado. Após a regularização das pendên-
cias; o processo deve ser submetido a uma nova análise;

VII. Auditoria;

VIII. Digitalizar processo e inserir documentação na aba “COR-


REÇÕES » ANEXAR ARQUIVO CRV”, no sistema DE-
TRANNET.

181
2.23. CERTIDÃO

A certidão de registro é o documento que contém os dados re-


lativos à situação atual de um veículo registrado neste Estado.

Na certidão de registro, não será informado o endereço do pro-


prietário, exceto quando o requerente for o proprietário/procurador de-
vidamente habilitado, ou quando requerido através de determinação
judicial.

O documento pode ser solicitado, presencialmente, em qual-


quer Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran do Estado ou atra-
vés do Portal de Serviços Digitais do Departamento de Trânsito. A Cer-

A
tidão é gratuita.

P I
Se optar por acessar através do Portal Digital, basta acessar o
sistema, escolher o item veículos, solicitar a certidão e fazer o down-

Ó
load do documento. Sem a necessidade de ir ao órgão de trânsito.

C
A página inicial do Portal foi disponibilizada a opção “validar
certidão”, para que qualquer pessoa, em posse do código do docu-
mento possa fazer a consulta sem precisar efetuar o login no sistema;
porém, se já fez o login, a opção também estará disponível através de
ícone próprio.

182
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

I A
Ó P
C
2.24. PARCELAMENTO DE DÉBITOS DO VEÍCULO
POR MEIO DO CARTÃO DE DÉBITO OU DE CRÉDITO

Podem ser parcelados débitos decorrentes do IPVA, das mul-


tas aplicadas e dos demais débitos relativos ao veículo. Poderão, por
opção do contribuinte, ser pagos à vista, por meio de cartão de débito,
ou parcelados, por meio de cartão de crédito, em até 12 (doze) vezes,
com a imediata regularização da situação do veículo.

A opção pelo pagamento parcelado se dá por operação finan-


ceira semelhante a um empréstimo e terá incidência de custos de fi-
nanciamento (juros e demais encargos) acrescidos às parcelas.

183
Atenção: Débitos inscritos em dívida ativa não poderão ser par-
celados nessa modalidade.

A baixa dos débitos no sistema do Detran será efetivada tão


logo seja repassado o pagamento do agente arrecadador ao Esta-
do. O recolhimento feito pelo agente arrecadador será realizado no
mesmo dia da operação financeira relativa ao cartão e deverá quitar
integralmente o débito em aberto.

O parcelamento poderá englobar um ou mais débitos relativos


ao veículo, mesmo que relativos a mais de um ano/exercício fiscal.

O QUE NÃO PODE SER PARCELADO:

I A
• débitos inscritos em dívida ativa;

P
• as multas inscritas em dívida ativa;

• os parcelamentos inscritos em cobrança administrativa;

Ó
• aqueles relacionados a veículos licenciados em outras Uni-

C
dades da Federação; e

• as multas aplicadas por outros órgãos autuadores que não au-


torizem o parcelamento ou a arrecadação por meio de cartões
de crédito ou de débito.

Como efetuar o pagamento:

Os interessados podem efetuar o pagamento de débitos pelo


website de uma das credenciadas, ou comparecendo presencialmente
a um dos pontos de atendimento das credenciadas, informando a pla-
ca e o Renavam do veículo.

184
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

ATENÇÃO

A comprovação do recolhimento do IPVA, das multas e


dos demais débitos relativos ao veículo, ocorrerá por meio de do-
cumento específico emitido pelo agente arrecadador, que
deverá fornecer ao pagador recibo da operação financeira rea-
lizada, contendo os dados necessários para identificação do
débito, em especial o código de barras.
O mero recibo da operação financeira, realizada entre o ti-
tular do cartão de crédito ou de débito e a operadora do respectivo
cartão, não comprova a extinção do débito com o Estado.
A quitação do débito nessa modalidade de pagamento é
responsabilidade da Credenciada em que a operação tenha sido
realizada. Informações ou dúvidas sobre os pagamentos realiza-

A
dos, bem como inconsistências no pagamento, devem ser encami-

I
nhadas diretamente para a Credenciada.

Ó P
Os encargos e eventuais diferenças de valores a serem co-

C
brados por conta da utilização do cartão de débito ou crédito ficam EX-
CLUSIVAMENTE A CARGO DO TITULAR DO CARTÃO.

O titular do cartão de crédito não precisa necessariamente


ser o proprietário do veículo (contribuinte). A quitação dos débitos
favorecerá o contribuinte estipulado nas operações pelo agente arre-
cadador ou pela empresa credenciada.

A credenciada deverá informar ao titular do cartão previa-


mente os custos adicionais de cada forma de pagamento, para
que o titular do cartão possa decidir pela opção que melhor atenda às
suas necessidades.

185
2.25. SEGURO CARTA VERDE

Carta Verde é um seguro obrigatório, instituído pelo Grupo Mer-


cado Comum do Mercosul, de responsabilidade civil do proprietário e/
ou condutor de veículos terrestres da categoria de automóvel de pas-
seio, particular ou de aluguel, matriculados e/ou registrados no Brasil,
que ingressarem, em viagem internacional, em países membros do
Mercosul, por danos causados a pessoas ou objetos não transporta-
dos.

O seguro Carta Verde é obrigatório para automóveis de pas-


seio, particulares ou de aluguel, motos, bicicletas motorizadas, rebo-
ques e motor-casa matriculados e/ou registrados no Brasil, ao ingres-
sarem, em viagem internacional, nos países membros do Mercosul.
Os países membros atuais do MERCOSUL são: Argentina, Brasil,

I A
Uruguai e Paraguai.

P
O seguro cobre morte e/ou danos pessoais e despesas mé-
dico-hospitalares e danos materiais causados a terceiros não trans-

Ó
portados: pelos veículos segurados, por seus reboques, por objetos

C
transportados nos veículos ou nos seus reboques.

NÃO estão cobertos danos causados aos passageiros, ao mo-


torista/condutor, e ainda ao próprio veículo.

O seguro tem que ser contratado em seguradora do país de


matrícula do veículo (por exemplo, veículos de matrícula brasileira só
podem contratar o CARTA VERDE em seguradoras brasileiras).

A assistência ao segurado será prestada por uma seguradora


do país em que ocorreu o sinistro, que estará indicada no certificado
do seguro (as seguradoras de cada país fazem acordos de assistência
mútua com seguradoras dos demais países do MERCOSUL).

As seguradoras brasileiras deverão manter atualizadas, em


seus sítios eletrônicos e no sítio eletrônico da SUSEP, informações
referentes aos convênios estabelecidos entre as seguradoras estran-

186
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

geiras, para operação do seguro CARTA VERDE, no âmbito do MER-


COSUL.

O seguro pode ser contratado por prazos que variam de acordo


com a necessidade do segurado, conforme a duração da viagem: por
exemplo, três dias, cinco dias, uma semana, dez dias, quinze dias, um
mês, até o máximo de um ano.

O prêmio do seguro será expresso em dólares dos Estados


Unidos, devendo seu pagamento ser efetuado antes do início do pe-
ríodo de vigência do seguro, em moeda nacional, à taxa de câmbio
vigente no dia do pagamento.

No BRASIL, ele é conhecido como “SEGURO CARTA VER-


DE”, porque o certificado era impresso em meia folha de papel forma-
to A4, de cor verde, conforme parágrafo único do artigo 1º da Circular

I A
SUSEP Nº 10/95, que implantou o seguro no país. Hoje, o certificado
pode ser emitido por meio físico ou, nos termos da regulamentação

P
específica, por meios remotos, conforme disposto no parágrafo único

Ó
do artigo 2° da Circular SUSEP N° 614/2020, norma atualmente em
vigor.

C
O Chile não aceita o seguro CARTA VERDE: os veículos bra-
sileiros devem contratar o seguro SOAPEX - Seguro Obrigatório de
Acidentes Personales para Vehículos Extranjeros, que se asseme-
lha ao nosso DPVAT, cobrindo apenas danos corporais sofridos pe-
los passageiros, motorista e terceiros não transportados; esse seguro
pode ser contratado pela Internet.  

A obrigação de contratar o seguro CARTA VERDE não se apli-


ca aos táxis matriculados em um país membro do MERCOSUL quan-
do autorizados a transportar passageiros para outro país membro do
MERCOSUL: esses veículos estão subordinados a outro acordo, que
os obriga a contratar o seguro RCTR-VI (CARTA AZUL).

187
2.26. GLOSSÁRIOS DE TERMOS

• Adjudicação – Ato judicial que concede posse e propriedade


de bens móveis e imóveis a alguém;

• Agência Detran/Ponto de Atendimento Detran: Circunscri-


ção Regional de Trânsito;

• Agente de trânsito – Pessoa civil, ou policial militar que exer-


ce fiscalização, operação, policiamento ou patrulhamento no
trânsito;

• Autenticidade – Indica que o reconhecimento tem que ser au-


têntico ou verdadeiro;

I A
• Base de Índice Nacional (BIN) – É uma base de dados infor-
matizada e centralizada, na qual estão armazenadas as prin-

P
cipais informações dos veículos pertencentes à frota Nacional,

Ó
bem como aquelas que deram origem ao veículo;

C
• Capacidade Máxima de Tração (CMT) – É uma medida que
indica o peso máximo que um veículo é capaz de tracionar,
indicado pelo fabricante, baseado em condições sobre suas
limitações de geração e multiplicação de momento de força e
resistência dos elementos que compõem a transmissão;

• Carta laudo – É um documento emitido pelo fabricante ou


importador do veículo, informando os dados dos principais
componentes mecânicos montados originalmente no veículo
(chassi, motor, carroceria, caixa de câmbio, cor, marca modelo,
ano fabricação e demais dados relativos à sua fabricação);

• Certificado de Segurança Veicular (CSV) – Laudo emitido


por empresas credenciadas pelo INMETRO, chamadas de ITL,
que atesta o veículo após uma mudança de características ou
após recuperação de sinistro, verificando a segurança veicular,

188
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

principalmente quanto à sua estrutura, ao sistema de freios, à


direção e à suspensão. Tem por objetivo avaliar se o veículo
tem condições de trafegabilidade;

• Chassi – É uma estrutura de suporte composta por longarinas


e travessas, feita de aço, alumínio, ou qualquer outro material
rígido, independente da carroçaria, na qual se fixam a esta e os
sistemas de conjuntos ou mecanismos de propulsão, de sus-
pensão, de direção freios e demais elementos de um veículo;

• DETRANNET – Sistema WEB/SQL utilizado pelo Detran de


Santa Catarina;

• INMETRO – É uma autarquia federal, vinculada ao Ministério


do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que fiscali-
za os instrumentos de medição e os produtos pré-médicos, por

I A
meio de seus órgãos delegados nos estados, os quais, em sua
grande maioria, são conhecidos por IPEM;

P
• Laudo Pericial – É um documento emitido pela Polícia Cien-

Ó
tífica de Santa Catarina, no qual são avaliados todos os da-

C
dos de identificação de um veículo, a fim de verificar possíveis
adulterações;

• Licença de Trânsito – Documento emitido pelo Órgão de Trân-


sito, que permite a circulação do veículo em casos especiais;

• Monobloco – Estrutura do veículo, em que são fixados os sis-


temas, conjuntos ou mecanismos de propulsão, suspensão,
direção, freios e demais elementos de um veículo;

• Número do chassi – É a identificação alfa numérica composta


por letras e números, gravados sobre a peça chassi, que iden-
tifica um veículo. Cada letra e número têm um significado;

• Peso Bruto Total (PBT) – É o peso máximo que o veículo


pode transportar, constituído da soma da tara mais lotação;

• TARA ou Peso do Veículo em Ordem de Marcha – É o peso

189
próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroceria e/ou
equipamento, do combustível, das ferramentas e dos acessó-
rios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido
de arrefecimento, expressa em quilogramas;

• RENAJUD – É o sistema que possibilita a inserção e a retirada


de restrições judiciais de veículos cadastrados no Registro Na-
cional de Veículos Automotores - RENAVAM, em tempo real.

2.27. DIAGRAMAS DE PROCESSO

Os diagramas de processo desempenham um papel crucial ao


proporcionar uma representação visual das atividades, tarefas ou ope-

A
rações. A relevância desses diagramas reside em uma representação

I
visual clara e intuitiva das etapas envolvidas em um processo. Isso

P
facilita a compreensão para todas as partes interessadas, contribuin-
do para a padronização de procedimentos, assegurando a execução

Ó
consistente das tarefas. Além disso, esses diagramas possibilitam a

C
identificação de oportunidades para melhorias contínuas.

190
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.27.1. ABRIR PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE


DOMICÍLIO VEÍCULO

I A
Ó P
C

191
I A
Ó P
C

192
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.27.2 ABRIR PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO


DE SINAIS IDENTIFICADORES ADULTERADOS CHASSI/
MOTOR/ETIQUETAS/VIDROS

I A
Ó P
C

193
I A
Ó P
C

194
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.27.3 ABRIR PROCESSO DE ALTERAÇÃO DE


ENDEREÇO DO VEÍCULO

I A
Ó P
C

195
I A
Ó P
C

196
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.27.4 ABRIR PROCESSO DE REMARCAÇÃO DE


CHASSI

I A
Ó P
C

197
I A
Ó P
C

198
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.27.5 ABRIR PROCESSO DE ALTERAÇÃO DE


CARACTERÍSTICA - TROCA DE COMBUSTÍVEL

I A
Ó P
C

199
I A
Ó P
C

200
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.27.6. INCLUIR / BAIXAR GRAVAME FINANCEIRO

I A
Ó P
C

201
I A
Ó P
C

202
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.27.7. TRANSFERIR VEÍCULO – INVENTÁRIO

I A
Ó P
C

203
I A
Ó P
C

204
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.27.8. REALIZAR REGISTRO DO VEÍCULO – CRV

I A
Ó P
C

205
I A
Ó P
C

206
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - VEÍCULOS

2.27.9. TRANSFERIR VEÍCULO DE PROPRIEDADE

I A
Ó P
C

207
I A
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2.27.10 ALTERAR CARACTERÍSTICA – COR

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2.27.11. EMITIR SEGUNDA VIA DE CERTIFICADO DE


REGISTRO DE VEÍCULO

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2.28. ANEXOS

2.28.1 ANEXO I: LICENÇA PARA TRÂNSITO DE


VEÍCULO

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2.28.2 ANEXO II: REQUERIMENTO 2ª VIA DO CRV

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2.28.3. ANEXO IV: REQUERIMENTO DE BAIXA DE


VEÍCULO

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2.28.4. ANEXO V: OFÍCIO NOTIFICAÇÃO MONTA

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2.29. SIGLAS E ABREVIATURAS

ADOTESC: Associação dos Despachantes de Trânsito de Santa Ca-


tarina.
ANTT: Agência Nacional de Transportes Terrestres.
ATPV: Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo
ART.: Artigo
ASJUR: Assessoria Jurídica
BO: Boletim de Ocorrência
CAT: Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito.
CCT: Certificado de Capacidade Técnica.
CIASC: Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Ca-
tarina
CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.
CONTRAN: Conselho Nacional de Trânsito.
CPF: Cadastro de Pessoa Física.
CRLV-e: Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos em meio

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digital.

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CRV: Certificado de Registro de Veículo.
CSV: Certificado de Segurança Veicular.

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CTB: Código de Trânsito Brasileiro.
DANFe: Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica.

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DARE: Documento de Arrecadação de Receita Estadual
DETRAN: Departamento Estadual de Trânsito.

C
INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualida-
de Industrial.
IPVA: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores que tran-
sitam em Vias Terrestres.
ITL: Instituição Técnica Licenciada.
LGPD: Lei Geral de Proteção aos Dados
PBT :Peso Bruto Total.
RENAJUD: Restrições Judiciais de Veículos Automotores.
RENAVAM: Registro Nacional de Veículos Automotores.
RENAVE: Registro Nacional de Veículos em Estoque.
RNTRC: Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Car-
gas.
SENATRAN: Secretária Nacional de Trânsito
SGP-e: Sistema de Gestão de Processos Eletrônico
SISP: Sistema Integrado de Segurança Pública
SRFB: Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.
UF: Unidade Federativa
VIN: Número de Identificação do Veículo

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2.30. ATUALIZAÇÃO E REVISÃO

ATUALIZAÇÃO E REVISÃO

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2.31. CONCLUSÃO

Concluído o Manual de Procedimentos do Detran de Santa


Catarina referente a matéria de Veículos. É fundamental ressaltar a
importância de seguir rigorosamente os processos e diretrizes esta-
belecidos neste guia e a padronização de procedimentos é essencial
para assegurar a eficiência, transparência e justiça nos processos re-
lacionados ao trânsito e à administração de veículos.

A adoção das práticas e diretrizes aqui delineadas visa aprimo-


rar a qualidade dos serviços prestados pelo Detran, beneficiando tanto
os cidadãos quanto as autoridades envolvidas. Ao seguir essas orien-
tações, o Detran busca garantir um tratamento justo e uniforme para
todos os envolvidos em questões de trânsito e infrações, promovendo
a segurança viária e a educação no trânsito.

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Além disso, a padronização contribui para a agilidade e efi-
ciência na resolução de casos, reduzindo a burocracia e promovendo

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a modernização dos processos administrativos. Ao manter atualizado

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este Manual de Procedimentos e realizar treinamentos regulares com
os funcionários do Detran, a instituição pode melhorar continuamente

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seus serviços e a experiência do usuário.

A observação cuidadosa deste Manual de Procedimentos é


fundamental para garantir o cumprimento das normas e regulamenta-
ções vigentes, bem como para manter a integridade e a confiabilidade
das operações do órgão. Como resultado, o Detran poderá desempe-
nhar seu papel de forma mais eficaz na gestão do trânsito e na promo-
ção da segurança nas vias públicas.

Assim, o compromisso com a qualidade, a consistência e a


eficiência deve ser o norte do Detran em todos os aspectos de suas
operações, de modo a cumprir sua missão de tornar o trânsito mais
seguro e eficiente para todos os cidadãos. O cumprimento destes pro-
cedimentos padronizados e regulamentados contribui para alcançar
esse objetivo, fortalecendo a confiança dos cidadãos no Detran e pro-
movendo um trânsito mais seguro para a sociedade como um todo.

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