SUMÁRIO

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LABORATÓRIO DE PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DE ESTÉTICA CORPORAL

TRATAMENTO DE FIBROEDEMA GELÓIDE E LIPODISTROFIA LOCALIZADA

TRATAMENTO DE FIBROEDEMA
GELÓIDE E LIPODISTROFIA
LOCALIZADA

Tanto o fibroedema gelóide (FEG) quanto a lipodistrofia localizada estão


relacionados com distúrbios no sistema metabólico dos tecidos subcutâneos.
Visualmente, podem-se observar a alteração da aparência da pele e o acúmulo de
gordura localizada. Essas condições estão associadas ao ganho de peso e a outros
fatores, como os genéticos e os hábitos de vida, principalmente os alimentares.
As alterações ocasionadas na pele pelo fibroedema gelóide são devidas ao
aumento da espessura da camada cutânea, associado ao aumento de adipócitos e da
quantidade deles, o que ocasiona o aumento da gordura localizada. O aumento do
volume e da quantidade de tecido adiposo faz com que os vasos sanguíneos e linfáticos
sejam comprimidos, dificultando, assim, a circulação local. O resultado da redução da
efetividade da circulação é o edema, e, algumas vezes, nos casos mais graves, pode
haver a proliferação de tecido fibrótico, provocando dor à palpação e à manipulação
local.
O FEG acomete, em geral, a população feminina e costuma estar localizado no
abdome e nos membros inferiores, na região de glúteo e coxas. O termo fibroedema
gelóide se consolidou a partir do momento em que se firmou que a chamada “celulite”
não apresentava características inflamatórias, sendo, então, denominada
erroneamente; assim surgiram os nomes FEG e lipodistrofia localizada, para determinar
o acúmulo e o aumento de tecido adiposo na camada subcutânea.
A diferenciação entre o FEG e a lipodistrofia localizada pode acontecer por meio
da percepção ou não de nódulos teciduais que caracterizam o FEG. No caso da
lipodistrofia localizada, há apenas o acúmulo de tecido adiposo, sem a presença dos

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nódulos. Esses nódulos podem ser facilmente identificados por meio da palpação na
pele do cliente.
O profissional da estética deverá realizar a avaliação por meio da palpação para
distinguir o grau do FEG, que varia de I a IV. No grau I, o comprometimento é menor, e
a alteração no aspecto da pele é perceptível com compressão dos tecidos ou com a
contração muscular. No grau II, há maior agrupamento e aumento do volume de células
adiposas, ocasionando compressão dos vasos linfáticos e sanguíneos. Assim, as
depressões são visíveis mesmo sem compressão ou contração muscular e agravam-se
ainda mais com pressão manual ou contração voluntária. No grau III, há evolução do
grau anterior, com maior compressão dos vasos e, portanto, maior comprometimento.
Assim, com uma simples inspeção, os nódulos são percebidos e em qualquer posição
(sentada, deitada ou em pé). No grau IV, o agravamento da situação é ainda maior; há
flacidez tissular e muscular acentuada, além de nódulos palpáveis dolorosos e presentes
no plano profundo e tecido fibrótico.
Embora os tratamentos possam melhorar o aspecto da pele, não é possível curar
ou cessar seus processos de formação. Os tratamentos são baseados em aplicação de
energia mecânica, com o uso de aparelhos ou massagem modeladora, associados à
gessoterapia, aos princípios ativos cosméticos e à melhora dos hábitos alimentares e de
atividade física. Os resultados desses tratamentos são redução da adiposidade e de
medidas e melhora funcional da circulação, ocasionando melhora dos sintomas.
A gessoterapia é um dos tratamentos voltados para a redução de medidas e para
o FEG e a lipodistrofia localizada. Ela pode ser associada a princípios ativos lipotérmicos
e a descongestionantes que promovem o aquecimento ou o resfriamento dos tecidos
cutâneos. Os óleos ou cremes de massagem podem conter diversos desses princípios
ativos, como pimenta, extrato de semente de uva, cafeína, castanha-da-índia, Ginkgo
biloba, arnica e mentol.
A associação da gessoterapia com a massagem modeladora e o uso desses
agentes lipotérmicos proporciona a manipulação dos tecidos (estimulando a melhora da
circulação e da lipólise) e a melhor absorção dos cremes ou óleos, potencializando os
efeitos. Ao final do procedimento, a gessoterapia permite o modelamento da região e a
manutenção, por maior tempo, do princípio ativo em contato com a pele.

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http://dermatofuncional.facafisioterapia.net/2012/12/saiba-mais-sobre-
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GUIRRO, E. C. O.; GUIRRO, R. R. J. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos,


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PEREZ, E. Técnicas estéticas corporais. [s.l.] Saraiva Educação S.A. [s.d.].

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