ESTIRENO (Unigel)

FISPQ
Em conformidade com NBR 14725:2014
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

Produto: MONÔMEROS DE ESTIRENO
Versão: 07 Data: 09/03/2021 Página: 1/21
SEÇÃO 1: IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Nome do produto (nome
MONÔMEROS DE ESTIRENO.
comercial)
Principais usos recomendados
Uso industrial.
para a substância ou mistura
Nome da empresa COMPANHIA BRASILEIRA DE ESTIRENO.
Rua Hidrogênio, 1879 - Polo Petroquímico – Camaçari – BA -
Endereço
CEP: 42810-140, Brasil.
Telefone para contato (71) 3415-6990.
Nome da empresa COMPANHIA BRASILEIRA DE ESTIRENO.
Av. Nove de Abril, 1296 – Vila Elisabeth - Cubatão – SP, CEP:
Endereço
11510-001, Brasil.
Telefone para contato (13) 3023-5890 / (13) 3023-5891.
Telefone para emergências 0800 110 8270 Pró-Química.
SEÇÃO 2: IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS

Líquidos inflamáveis – Categoria 3.
Toxicidade Aguda – Inalação – Categoria 4.
Corrosão/irritação à pele – Categoria 2.
Lesões oculares graves/irritação ocular – Categoria 2ª.
Carcinogenicidade – Categoria 2.
Classificação de perigo do
Toxicidade à reprodução – Categoria 2.
produto químico
Toxicidade para órgãos-alvo específicos – Exposição única –
Categoria 3.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos – Exposição repetida –
Categoria 1.
Perigo por aspiração – Categoria 1.
FISPQ

Perigoso ao ambiente aquático – Agudo – Categoria 2.
Norma ABNT-NBR 14725-2:2009.

*A ABNT NBR 14725-2:2019 equivale ao conjunto ABNT NBR
Sistema de classificação utilizado 14725-2:2009 - Versão corrigida: 2010 - e Emenda 1, de
13.06.2019. Sistema Globalmente Harmonizado para a
Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos, ONU.
Outros perigos que não resultam
Não são conhecidos outros perigos do produto.
em uma classificação
Elementos apropriados da rotulagem
Pictogramas
Palavra de advertência PERIGO

H226 Líquido e vapores inflamáveis.
H304 Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias respiratórias.
H315 Provoca irritação à pele.
H319 Provoca irritação ocular grave.
H332 Nocivo se inalado.
Frases de perigo H335 Pode provocar irritação das vias respiratórias.
H351 Suspeito de provocar câncer.
H361 Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto.
H372 Provoca danos aos órgãos auditivos por exposição
repetida ou prolongada.
H401 Tóxico para os organismos aquáticos.
PREVENÇÃO:
Frases de precaução
P201 Obtenha instruções específicas antes da utilização.
FISPQ

P202 Não manuseie o produto antes de ter lido e compreendido

todas as precauções de segurança.
P210 Mantenha afastado do calor, faísca, chama aberta e
superfícies quentes. — Não fume.
P233 Mantenha o recipiente hermeticamente fechado.
P240 Aterre o vaso contentor e o receptor do produto durante
transferências.
P241 Utilize equipamento elétrico, de ventilação e de iluminação
à prova de explosão.
P242 Utilize apenas ferramentas anti-faiscantes.
P243 Evite o acúmulo de cargas eletrostáticas.
P260 Não inale as névoas e vapores.
P261 Evite inalar as névoas e vapores.
P264 Lave as mãos cuidadosamente após o manuseio.
P270 Não coma, beba ou fume durante a utilização deste
produto.
P271 Utilize apenas ao ar livre ou em locais bem ventilados.
P273 Evite a liberação para o meio ambiente.
P280 Use luvas de proteção, roupa de proteção, proteção
ocular e proteção facial.
RESPOSTA À EMERGÊNCIA:
P301 + P310 EM CASO DE INGESTÃO: Contate
imediatamente um CENTRO DE INFORMAÇÃO
TOXICOLÓGICA ou um médico.
P302 + P352 EM CASO DE CONTATO COM A PELE: Lave
com água e sabão em abundância.
P303 + P361 + P353 EM CASO DE CONTATO COM A PELE
(ou com o cabelo): Retire imediatamente toda a roupa
FISPQ

contaminada. Enxágue a pele com água ou tome uma ducha.

P304 + P340 EM CASO DE INALAÇÃO: Remova a pessoa para
local ventilado e a mantenha em repouso numa posição que
não dificulte a respiração.
P305 + P351 + P338 EM CASO DE CONTATO COM OS
OLHOS: Enxágue cuidadosamente com água durante vários
minutos. No caso de uso de lentes de contato, remova-as, se for
fácil. Continue enxaguando.
P308 + P313 EM CASO DE exposição ou suspeita de
exposição: Consulte um médico.
P312 Caso sinta indisposição, contate um CENTRO DE
INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um médico.
P314 Em caso de mal estar, consulte um médico.
P321 Tratamento específico.
P331 NÃO provoque vômito.
P332 + P313 Em caso de irritação cutânea: Consulte um
médico.
P337 + P313 Caso a irritação ocular persista: consulte um
médico.
P362 + P364 Retire toda a roupa contaminada e lave-a antes de
usá-la novamente.
P370 + P378 Em caso de incêndio: Para a extinção utilize
neblina d’água, pó químico seco, espuma e dióxido de carbono
(CO2).
ARMAZENAMENTO:
P403 + P233 Armazene em local bem ventilado. Mantenha o
recipiente hermeticamente fechado.
P403 + P235 Armazene em local bem ventilado. Mantenha em
FISPQ

local fresco.
P405 Armazene em local fechado à chave.
DISPOSIÇÃO:
P501 Descarte o conteúdo e o recipiente em conformidade com
as regulamentações locais.
SEÇÃO 3: COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
SUBSTÂNCIA
Nome químico ou comum Monômeros de estireno.
Sinônimo Fenileteno; Vinilbenzeno.
Número de registro CAS 100-42-5.
Impurezas que contribuam para o

Não apresenta impurezas que contribuam para o perigo.
perigo
SEÇÃO 4: MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS

Remova a vítima para local ventilado e a mantenha em repouso
numa posição que não dificulte a respiração. Caso sinta
Inalação
indisposição, contate um CENTRO DE INFORMAÇÃO
TOXICOLÓGICA ou um médico. Leve esta FISPQ.
Lave a pele exposta com quantidade suficiente de água para
remoção do material. Remova e isole roupas e sapatos
Contato com a pele
contaminados. Em caso de irritação cutânea: Consulte um
médico. Leve esta FISPQ.
Enxágue cuidadosamente com água durante vários minutos. No
Contato com os olhos
caso de uso de lentes de contato, remova-as, se for fácil.
FISPQ

Continue enxaguando. Caso a irritação ocular persista: consulte

um médico. Leve esta FISPQ.
Não induza o vômito. Não dê nada pela boca a uma pessoa
inconsciente. Lave a boca da vítima com muita água. Se ocorrer
vômito, incline o paciente para a frente ou coloque-o no lado
Ingestão esquerdo (se possível, para cima) para manter as vias aéreas
abertas e evitar aspiração. Mantenha o paciente em silêncio e
mantenha a temperatura normal do corpo. Consulte um
CENTRO DE TOXICOLOGIA ou um médico. Leve esta FISPQ.
Nocivo se inalado. Provoca irritação à pele com vermelhidão e
ressecamento, e aos olhos com lacrimejamento e vermelhidão.
Sintomas e efeitos mais Pode provocar irritação respiratória com tosse e espirros. A
importantes, agudos ou tardios exposição repetida provoca danos aos órgãos auditivos e
ototoxicidade. Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias
respiratórias.
Evite contato com o produto ao socorrer a vítima. O tratamento
à exposição deve ser dirigido para o controle dos sintomas e do
Notas para o médico
estado clínico do paciente. Em caso de contato com a pele não
friccione o local atingido.
SEÇÃO 5: MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Apropriados: Compatível com neblina d’água, pó químico seco,
espuma e dióxido de carbono (CO2).
Meios de extinção
Não recomendados: Água diretamente sobre o líquido em
chamas.
Perigos específicos da substância Muito perigoso quando exposto a calor excessivo ou outras
ou mistura fontes de ignição como: faíscas, chamas abertas ou chamas de
FISPQ

fósforos e cigarros, operações de solda, lâmpadas-piloto e

motores elétricos. Pode acumular carga estática por fluxo ou
agitação. Os vapores do líquido aquecido podem incendiar-se
por descarga estática. Os vapores são mais densos que o ar e
tendem a se acumular em áreas baixas ou confinadas, como
bueiros e porões. Podem deslocar-se por grandes distâncias
provocando retrocesso da chama ou novos focos de incêndio
tanto em ambientes abertos como confinados. Os contêineres
podem explodir se aquecidos. A combustão do produto químico
ou de sua embalagem pode formar gases irritantes e tóxicos
como monóxido e dióxido de carbono.
Equipamento de proteção respiratória do tipo autônomo (SCBA)
Medidas de proteção da equipe com pressão positiva e vestuário protetor completo. Contêineres
de combate a incêndio e tanques envolvidos no incêndio podem ser resfriados com
neblina d’água.
SEÇÃO 6: MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
Precauções pessoais, equipamento de proteção e procedimentos de emergência
Isole o vazamento de fontes de ignição. Evacue a área, num

raio de, no mínimo, 50 metros. Mantenha as pessoas não
autorizadas afastadas da área. Pare o vazamento, se isso puder
ser feito sem risco. Impeça fagulhas ou chamas. Não fume. Não
Para o pessoal que não faz parte
toque nos recipientes danificados ou no material derramado
dos serviços de emergência
sem o uso de vestimentas adequadas. Evite exposição ao
produto. Permaneça afastado de áreas baixas, tendo o vento
pelas costas. Utilize equipamento de proteção individual
conforme descrito na seção 8.
FISPQ

Utilize EPI completo com óculos de segurança, luvas de

segurança de PVC ou látex, vestuário protetor adequado e
sapatos fechados. O material utilizado deve ser impermeável.
Em caso de vazamento, onde a exposição é grande,
recomenda-se o uso de equipamento de proteção respiratória
Para o pessoal do serviço de
contra vapores orgânicos, em exposição elevada, recomenda-
emergência
se o uso de equipamento do tipo autônomo (SCBA) com
pressão positiva. Isole o vazamento de fontes de ignição.
Evacue a área, num raio de, no mínimo, 100 metros. Mantenha
as pessoas não autorizadas afastadas da área. Pare o
vazamento, se isso puder ser feito sem risco.
Evite que o gás disperso atinja cursos d’água e rede de
Precauções ao meio ambiente
esgotos.
Utilize névoa de água ou espuma supressora de vapor para
reduzir a dispersão dos vapores. Utilize barreiras naturais ou de
contenção de derrame. Colete o produto derramado e coloque
em recipientes próprios. Adsorva o produto remanescente, com
Métodos e materiais para
areia seca, terra, vermiculite, ou qualquer outro material inerte.
contenção e limpeza
Coloque o material adsorvido em recipientes apropriados e
remova-os para local seguro. Utilize ferramentas que não
provoquem faíscas para recolher o material absorvido. Para
destinação final, proceda conforme a Seção 13 desta FISPQ.
Para grandes derramamentos, deve-se confinar o líquido em um
Diferenças na ação de grandes e dique longe do derramamento para posterior destinação
pequenos vazamentos: apropriada. Pode ser utilizada neblina d’água para reduzir os
vapores.
FISPQ

SEÇÃO 7: MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Medidas técnicas apropriadas para o manuseio
Programar uma ação de primeiros socorros antes de iniciar a

atividade com o produto. O uso do produto é restrito para
profissionais. Atenção - Evitar exposição - obter instruções
Precauções para manuseio especiais antes da utilização. Manuseie em uma área ventilada
seguro ou com sistema geral de ventilação/exaustão local. Evite
formação de vapores ou névoas. Evite exposição ao produto.
Evite contato com materiais incompatíveis. Utilize equipamento
de proteção individual conforme descrito na seção 8.
Lave as mãos e o rosto cuidadosamente após o manuseio e
antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas
Condições de higiene no local de
contaminadas devem ser trocadas e lavadas antes de sua
trabalho
reutilização. Remova a roupa e o equipamento de proteção
contaminado antes de entrar nas áreas de alimentação.
Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade
Mantenha afastado do calor, faísca, chama aberta e superfícies
quentes. — Não fume. Mantenha o recipiente hermeticamente
fechado. Aterre o vaso contentor e o receptor do produto
Prevenção de incêndios e
durante transferências. Utilize apenas ferramentas anti-
explosões
faiscante. Evite o acúmulo de cargas eletrostáticas. Utilize
equipamento elétrico, de ventilação e de iluminação à prova de
explosão.
Armazene em local bem ventilado, longe da luz solar. Mantenha
Condições adequadas para o recipiente fechado. Mantenha um controlador de temperatura
armazenamento no local de armazenamento que possa garantir as seguintes
condições:
FISPQ

- Temperatura até 29°C.

Para a estabilização do produto, é necessária a adição de
inibidores de polimerização, como tercbutilcatecol. Manter o
nível do inibidor e oxigênio dissolvido. O nível de oxigênio
recomendado é 10 a 15 ppm. O nível de inibidor recomendado é
10 a 15 ppm.
Este produto pode reagir, de forma perigosa, com alguns
materiais incompatíveis conforme destacado na Seção 10.
Mantenha afastado de materiais incompatíveis.
Outras recomendações Recomenda-se manter nas embalagens originais.
SEÇÃO 8: CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Parâmetros de controle
TWA-TLV NR-15
Agente químico
(ACGIH, 2020) (MTE, 1978)
Limites de monitorização
TWA 10 ppm
ambiental Estireno, monômero* 78 ppm
STEL 20 ppm
*A3: Carcinogênico animal confirmado com relevância
desconhecida para seres humanos (ACGIH).
BEI (ACGIH, 2020):
Ácido mandélico mais ácido fenilglioxílico na urina (final da
jornada de trabalho): 400 mg/g creatinina (Ne).
Limites de monitorização
Estireno na urina (final da jornada de trabalho): 40 µg/L.
biológica
Ne: O determinante não é específico, sendo também observado
depois da exposição a outras substâncias químicas.
IBMP (NR-7, 1978):
FISPQ

Ácido mandélico na urina (Final do último dia de jornada de

trabalho. Recomenda-se evitar a primeira jornada da semana):
0,8 g/g creatinina EE
Ácido fenilglioxílico na urina (Final do último dia de jornada de
trabalho. Recomenda-se evitar a primeira jornada da semana):
240 mg/g creatinina EE
EE: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição
ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui,
isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja,
não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção
de qualquer sistema biológico.
Outros limites Estireno: IDLH: 700 ppm (NIOSH, 2017).
Promova ventilação mecânica e sistema de exaustão direta para
o meio exterior. Estas medidas auxiliam na redução da
Medidas de controle de
exposição ao produto. Manter as concentrações atmosféricas,
engenharia
dos constituintes do produto, abaixo dos limites de exposição
ocupacional indicados.
Medidas de proteção pessoal
Proteção dos olhos/face Óculos de segurança ampla visão.
Utilizar luvas resistentes a químicos de PVC, vestimenta de
Proteção da pele
proteção adequada e sapatos fechados.
Recomenda-se utilizar equipamento de proteção respiratória com
respirador para vapores orgânicos. Com base no perigo por
inalação do produto, uma avaliação de risco deve ser realizada
Proteção respiratória
para adequada definição da proteção respiratória tendo em vista
as condições de uso do produto. Siga orientação do Programa
de Prevenção Respiratória (PPR), Fundacentro.
Proteção térmica Não apresenta perigos térmicos.
FISPQ

SEÇÃO 9: PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS

Aspecto (estado físico, forma e
Líquido.
cor)
Odor e limite de odor Não avaliado.
pH Não avaliado.
Ponto de fusão / ponto de
- 30,6°C
congelamento
Ponto de ebulição inicial e faixa
145°C.
de temperatura de ebulição
Ponto de fulgor 31°C.
Taxa de evaporação Não avaliado.
Inflamabilidade (sólido/gás) Não aplicável.
Limite inferior/superior de Superior: 6,8%.

Inflamabilidade ou explosividade Inferior: 0,9%.
Pressão de vapor 6,62 hPa a 20ºC.
Densidade de vapor 3,6 (Ar = 1).
Densidade relativa 0,906 g/cm³ (20°C).
Solubilidade Imiscível em água. (310 mg/L a 25°C).
Coeficiente de partição octanol-

Log kow: 2,95.
água
Temperatura de autoignição 490°C.
Temperatura de decomposição Não avaliado.

FISPQ

Viscosidade Cinemática: 0,7 mm²/s.
Demais informações SAPT: >50 ºC no nível do inibidor 7 ppm.
SEÇÃO 10: ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Produto não apresenta reatividade.
Reatividade e estabilidade Produto instável em condições normais de temperatura e
química pressão. Utiliza-se como estabilizante: Inibidores de
polimerização, como tercbutilcatecol.
Reage violentamente com ácidos fortes e agentes oxidantes
fortes, com risco de fogo e explosão. Os vapores podem formar
Possibilidade de reações
uma mistura explosiva em contato com o ar. O produto pode se
perigosas
polimerizar violentamente em contato com sais metálicos,
peróxidos, ferrugem ou pela ausência de ar.
Temperaturas elevadas, fonte de ignição, luminosidade e

Condições a serem evitadas
contato com materiais incompatíveis.
Ácidos, agentes oxidantes, sais metálicos, ferrugem, hidróxido

Materiais incompatíveis de potássio, haletos de metal, celulose, absorventes a base de
argila, serragem, ligas de cobre e peróxidos.
Produtos perigosos da A decomposição do produto pode liberar gases tóxicos como
decomposição monóxido de carbono e dióxido de carbono.
SEÇÃO 11: INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Nocivo se inalado. Não classificado como tóxico pela via
Toxicidade aguda dérmica e oral.
DL50 (oral, ratos): > 5.000 mg/kg.
FISPQ

DL50 (dérmica, coelhos): > 2000 mg/kg.

CL50 (inalação, ratos, 4h): 11,8 mg/L.
Pode provocar irritação à pele com vermelhidão e
Corrosão/irritação da pele
ressecamento.
Lesões oculares graves/irritação Pode provocar irritação ocular com vermelhidão e
ocular lacrimejamento.
Não é esperado que o produto provoque sensibilização
respiratória ou à pele.
Sensibilização respiratória ou à Devido a ampla exposição ao estireno em indústrias, não são
pele relatados dados em humanos referentes ao potencial
sensibilizante do estireno. Assim, a extensa experiência
humana indica que o estireno não é um sensibilizante à pele.
Não é esperado que o produto provoque mutagenicidade em
células germinativas.
Não há evidências convincentes de que o estireno mostrou
atividade mutagênica em humanos.
Mutagenicidade em células Os dados disponíveis in vivo em animais de experimentação,
germinativas sugerem que o estireno é fracamente positivo em testes
indicadores que detectam SCEs, quebras de suporte de DNA e
adutos de DNA. Em contraste, um teste UDS in vivo realizado
de acordo com as diretrizes internacionais não revelou um efeito
genotóxico do estireno no fígado de camundongos.
Suspeito de provocar câncer.
ACGIH – Classifica o estireno como grupo A3 – Carcinogênico
animal confirmado com relevância desconhecida para seres
Carcinogenicidade
humanos.
IARC – Classifica o estireno como grupo 2A – Provavelmente
carcinogênico para humanos.
FISPQ

Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto.

Estudos em animais apresentaram diminuição da taxa de
Toxicidade à reprodução
crescimento em filhotes da geração F2, diminuição de peso da
glândula pituitária, entre outros efeitos.
Toxicidade para órgãos-alvo

Pode provocar irritação respiratória com tosse e espirros.
específicos – exposição única
Provoca danos aos órgãos auditivos por exposição repetida ou

prolongada.
Toxicidade para órgãos-alvo Há evidências de que o máximo de deficiência auditiva já é
específicos – exposição repetida alcançado após uma a algumas semanas de exposição e que a
ototoxicidade não aumenta com o prolongamento do período de
exposição.
Perigo por aspiração Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias respiratórias.
SEÇÃO 12: INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Tóxico para os organismos aquáticos.
CL50 (Pimephales promelas, 96h): 10 mg/L.
CL50 (Pimephales promelas, 96h): 4,02 mg/L.
Ecotoxicidade CE50 (Daphnia magna, 48h): 4,7 mg/L.
CL50 (Hyalella azteca, 96h): 9,5 mg/L.
CEr50 (Selenastrum capricornutum, 72h): 4,9 mg/L.
NOEC (Daphnia magna, 21 dias): 1,01 mg/L.
Não é esperado que o produto apresente persistência, espera-
Persistência e degradabilidade se que seja rapidamente degradado.
Biodegradabilidade: 100% em 28 dias.
Potencial bioacumulativo Não é esperado potencial bioacumulativo em organismos
FISPQ

aquáticos.
Log kow: 2,95.
Mobilidade no solo Não avaliado.
Outros efeitos adversos Não são conhecidos outros efeitos do produto.
SEÇÃO 13: CONSIDERAÇÕES SOBRE DESTINAÇÃO FINAL

Métodos recomendados para destinação final
Deve ser eliminado como resíduo perigoso de acordo com a

legislação local. O tratamento e a disposição devem ser
avaliados especificamente para cada produto. Devem ser
Produto
consultadas legislações federais, estaduais e municipais, dentre
estas: Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional
de Resíduos Sólidos).
Mantenha os restos do produto em suas embalagens originais e
Restos do produto devidamente fechadas. O descarte deve ser realizado conforme
o estabelecido para o produto.
Não reutilize embalagens vazias. Estas podem conter restos do
Embalagem usada produto e devem ser mantidas fechadas e encaminhadas para
descarte apropriado conforme estabelecido para o produto.
SEÇÃO 14: INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
Regulamentações nacionais e internacionais
Resolução nº 5.232, de 14 de dezembro de 2016 da Agência

Terrestre Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Aprova as
Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte
FISPQ

Terrestre de Produtos Perigosos, e dá outras providências.

Número ONU 2055
Nome apropriado para embarque ESTIRENO MONÔMERO, ESTABILIZADO
Classe de risco/subclasse de
3
risco principal
N.A.
risco subsidiário
Número de risco 39
Grupo de embalagem III
DPC - Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas
brasileiras)
Normas de Autoridade Marítima (NORMAM)
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegações
em Mar Aberto
Hidroviário
NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação
Interior
IMO - International Maritime Organization (Organização
Marítima Internacional)
International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code).
Número ONU 2055
Nome apropriado para embarque STYRENE MONOMER, STABILIZED
3
risco principal
N.A.
risco subsidiário
EmS F-E, S-D
Perigo ao meio ambiente O produto não é considerado um poluente marinho.
FISPQ

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil - Resolução n129 de

8 de dezembro de 2009.
RBAC N175 - (REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO
CIVIL) – TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS EM
AERONAVES CIVIS.
Aéreo IS N 175-001 - INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR - IS
ICAO - International Civil Aviation Organization (Organização da
Aviação Civil Internacional) - Doc 9284-NA/905
IATA -"International Air Transport Association (Associação
Internacional de Transporte Aéreo)
Dangerous Goods Regulation (DGR).
Número ONU 2055
Nome apropriado para embarque STYRENE MONOMER, STABILIZED
3
risco principal
N.A.
risco subsidiário
SEÇÃO 15: INFORMAÇÕES SOBRE REGULAMENTAÇÕES

Decreto Federal n° 2.657, de 3 de julho de 1998.
Regulamentações para produto Portaria n° 229, de 24 de maio de 2011 – Altera a Norma
químico Regulamentadora n° 26.
Norma ABNT NBR 14725-Parte 4 (2014).
SEÇÃO 16: OUTRAS INFORMAÇÕES

Informações relevantes e não relatadas nas seções anteriores
FISPQ

Esta FISPQ foi elaborada com base nos atuais conhecimentos sobre o manuseio apropriado do
produto e sob as condições normais de uso, de acordo com a aplicação especificada na
embalagem. Qualquer outra forma de utilização do produto que envolva a sua combinação com
outros materiais, além de formas de uso diversas daquelas indicadas, são de responsabilidade do
usuário. Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento prévio
de seus perigos pelo usuário. No local de trabalho cabe à empresa usuária do produto promover o
treinamento de seus empregados e contratados quanto aos possíveis riscos advindos da exposição
ao produto químico.
Revisada e adequada em março de 2021.
Legendas e abreviações utilizadas no documento
ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists

BCF – Bioconcentration factor
CAS – Chemical Abstracts Service
CE50 – Concentração efetiva 50%
CL50 – Concentração letal 50%
DL50 – Dose Letal 50%
IDLH – Immediately Dangerous to Life or Health
LT – Limite de Tolerância
NR – Norma Regulamentadora
ONU - Organização das Nações Unidas
STEL – Short Term Exposure Limit
TLV – Threshold Limit Value
TWA – Time Weighted Average
Referências bibliográficas
FISPQ

ACGIH. AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIALS HYGIENISTS. TLVs®

and BEIs®: Based on the Documentation of the Threshold Limit Values (TLVs®) for Chemical
Substances and Physical Agents & Biological Exposure Indices (BEIs®). Cincinnati-USA, 2020.
BRASIL. MINISTÉRIO DA ECONOMIA (ME). Norma Regulamentadora (NR) n°7: Programa de

controle médico de saúde ocupacional. Brasília, DF. Jun. 1978.
BRASIL. MINISTÉRIO DA ECONOMIA (ME). Norma Regulamentadora (NR) n°15: Atividades e

operações insalubres. Brasília, DF. Jun. 1978.
ECHA. EUROPEAN CHEMICAL AGENCY. Disponível em: <https://echa.europa.eu/>. Acesso em:

dez. 2020.
ECHEM. The Global Portal to Information on Chemical Substances OECD. Disponível em:
<https://www.echemportal.org/echemportal/substancesearch/substancesearch_execute.action>.
Acesso em: dez. 2020.
Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ. MONÔMEROS DE

ESTIRENO. COMPANHIA BRASILEIRA DE ESTIRENO. Versão: 6. Data de revisão: 21.11.2019.
GHS. Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals. 8. rev. ed. New
York: United Nations, 2019.
IARC. INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER. Disponível em:

<http:/monographs.iarc.fr/ENG/Classication/index.php>. Acesso em: dez. 2020.
NIOSH. NATIONAL INSTITUTE OF OCCUPATIONAL AND SAFETY. International Chemical Safety

FISPQ

Cards. Disponível em: <http:/www.cdc.gov/niosh/>. Acesso em: dez. 2020.
NJ. STATE OF NEW JERSEY - Department of Health. Disponível em:

<http:/nj.gov/health/eoh/rtkweb/odispubr.shtml>. Acesso em: dez. 2020.
TOXNET. TOXICOLOGY DATA NETWORKING. ChemIDplus Lite. Disponível em:

<http:/chem.sis.nlm.nih.gov/>. Acesso em: dez. 2020.

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FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

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SEÇÃO 1: IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

SEÇÃO 2: IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS

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Perigoso ao ambiente aquático – Agudo – Categoria 2.

Norma ABNT-NBR 14725-2:2009.

Palavra de advertência PERIGO

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P202 Não manuseie o produto antes de ter lido e compreendido

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contaminada. Enxágue a pele com água ou tome uma ducha.

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SEÇÃO 3: COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

Nome químico ou comum Monômeros de estireno.

Sinônimo Fenileteno; Vinilbenzeno.

Número de registro CAS 100-42-5.

Impurezas que contribuam para o

SEÇÃO 4: MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS

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Continue enxaguando. Caso a irritação ocular persista: consulte

SEÇÃO 5: MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

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fósforos e cigarros, operações de solda, lâmpadas-piloto e

SEÇÃO 6: MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Precauções pessoais, equipamento de proteção e procedimentos de emergência

Isole o vazamento de fontes de ignição. Evacue a área, num

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Utilize EPI completo com óculos de segurança, luvas de

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SEÇÃO 7: MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Programar uma ação de primeiros socorros antes de iniciar a

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- Temperatura até 29°C.

SEÇÃO 8: CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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Ácido mandélico na urina (Final do último dia de jornada de

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SEÇÃO 9: PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS

Taxa de evaporação Não avaliado.

Inflamabilidade (sólido/gás) Não aplicável.

Limite inferior/superior de Superior: 6,8%.

Pressão de vapor 6,62 hPa a 20ºC.

Densidade de vapor 3,6 (Ar = 1).

Densidade relativa 0,906 g/cm³ (20°C).

Solubilidade Imiscível em água. (310 mg/L a 25°C).

Coeficiente de partição octanol-