Odis11 Ficha Avaliacao 4
Odis11 Ficha Avaliacao 4
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Grupo I
Texto 1
A Bacia Algarvia constitui uma província geológica no sul de Portugal, desde o cabo de São
Vicente até ao rio Guadiana. É constituída por rochas depositadas no Mesozoico e no Cenozoico,
que assentam em discordância sobre rochas metamórficas paleozoicas da Zona Sul Portuguesa
(fig. 1). O conteúdo fóssil foi essencial para a datação destas rochas.
Fig. 1. Geologia simplificada do Algarve. A Distribuição geográfica das litologias. B Estratigrafia da Bacia Algarvia.
Baseado em Oliveira et al. (1992). Folha sul da Carta Geológica de Portugal à escala 1/500 000.
4. As rochas sedimentares da Bacia Algarvia são, sucessivamente, mais para sul, sendo
as do Mesozoico essencialmente .
(A) antigas … detríticas (C) recentes … detríticas
(B) antigas… quimiogénicas (D) recentes … quimiogénicas
Texto 2
O ácido carbónico da chuva resulta da interação do
CO2 atmosférico com a água e acelera a dissolução de
minerais como os do calcário. Por conter CO 2, a água
gasocarbónica pode ser usada como análoga da chuva
ligeiramente acidificada. Com o objetivo de estudar a
influência deste fator ambiental na dissolução de calcá-
rios da Bacia Algarvia, montou-se o seguinte dispositivo
experimental (fig. 2):
Tubo A – 0,4 g de calcário em pó + água destilada;
Tubo B – 0,4 g de calcário em pó + água gasocarbónica;
Tubo C – 0,4 g de calcário em pó + água gasocarbó-
nica previamente levada à ebulição. Fig. 2. Aspeto do dispositivo experimental,
após 30 minutos de reação.
O conteúdo dos tubos foi homogeneizado e deixado a reagir durante 30 minutos. Os tubos foram,
depois, centrifugados, rejeitando-se a fração líquida e medindo a massa do material sólido sobrante
(tabela I).
Tabela I • Parâmetros e resultados relativos à experiência descrita.
11. Complete o texto seguinte com a opção adequada a cada espaço. A cada letra corresponde
um só número.
Os calcários são rochas sedimentares (a) formadas por (b) de iões, que nas grutas
pode originar (c) , se o processo ocorrer a partir do teto. Se os calcários contiverem
impurezas, após a sua meteorização pode originar-se a terra rossa, que adquire a sua cor por
um processo de (d) dos seus elementos (e) .
12. Tendo em conta os resultados obtidos nos três tubos, explique a meteorização química que
afeta, atualmente, os calcários da Bacia Algarvia.
Texto 3
O Metoposaurus algarvensis é uma espécie de anfíbio pré-histórico único no mundo. Os fós-
seis, um elevado número de ossos do crânio, foram encontrados num estreito nível estratigráfico do
“grés de Silves”, uma unidade de tons avermelhados e de origem continental, no lugar da Penina.
O grés de Silves é constituído por uma sequência de sedimentos, depositados na Era Mesozoica,
durante o Triásico Superior, e a base do Jurássico Inferior (230 a 200 Ma), e engloba várias unida-
des sedimentares, da base para o topo: as argilas de S. Bartolomeu de Messines, depositadas em
ambiente lacustre; os arenitos de Silves, com estruturas sedimentares compatíveis com ambientes
fluviais; os pelitos, calcários e evaporitos de Silves; e o Complexo Vulcano-Sedimentar, cuja idade
é atribuída à base do Jurássico Inferior (198 Ma) e relacionado com a abertura do oceano Atlântico.
O estudo paleoambiental determinou que esta espécie vivia em lagos e rios há cerca de
227 milhões de anos. Metoposaurus algarvensis alimentava-se principalmente de peixes e peque-
nos animais. Por vezes, os locais onde vivia so-
friam secas prolongadas, evaporando-se a água
gradualmente até desaparecer. À medida que os
lagos e charcos diminuíam ao longo do tempo ge-
ológico, os Metoposaurus concentravam-se nos
últimos corpos de água da região, onde acabavam
por morrer em grande número, dando, assim, ori-
gem a jazidas com elevadas concentrações de
fósseis, como a da Penina.
Fósseis deste tipo de animais foram também
encontrados em África e na América do Norte, com
diferenças na estrutura do crânio relativamente aos Fig. 3. Crânio fossilizado de Metoposaurus.
encontrados em Portugal. (Crédito: Science Photo Library/Fotobanco.pt)
15. Ordene as afrimações seguintes de modo a reconstruir a sequência dos acontecimentos que
traduzem a formação e o afloramento do fóssil na Penina.
A. Formação de um ambiente pobre em oxigénio.
B. Deposição de sedimentos detríticos em lagoas continentais.
C. Soterramento do fóssil por deposição de novos estratos.
D. Morte do Metoposaurus por falta de água.
E. Erosão das camadas e exposição do fóssil.
16. Explique, aplicando o princípio do atualismo, de que modo o fóssil do M. algarvensis permite
reconstituir o paleoambiente, tendo em conta as condições em que vivem os anfíbios.
Grupo II
Fig. 5 Percentagem de sedimentos nos tabuleiros, antes e após a conclusão da experiência. A Variação no
tabuleiro 1. B Variação no tabuleiro 2.
3. Preveja os resultados observáveis nos tabuleiros, caso seja aumentada a sua inclinação.
Grupo III