Sistema Sensorial - Aula 01

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Os animais têm diferentes e complexos conjuntos de

estruturas responsáveis por perceber o mundo ao redor

Por meio dessa percepção, os estímulos são interpretados


e, com base na interpretação deles, geram-se as reações
internas responsáveis por responder a cada um deles.
Omatídios, formadas por células fotorreceptoras
possibilitam a esses insetos enxergar em 180 ou
mais
Essas estruturas são denominadas órgãos sensoriais.

A função principal é a recepção de estimulos do


ambiente e posterior condução desses estímulos ao
sistema nervoso central.

Já nos órgãos desse sistema esses estímulos podem ser


convertidos em diferentes tipos de sensações, que são
interpretadas pelo organismo.

O sistema sensorial em conjunto com as outras FOSSETA LOREAL termorreptores que


áreas do sistema nervoso é essecial para homeostase do organismo. permite percepção das diferenças de
temperatura no ambiente.
As terminações nervosas dos neurônios ou de outros tipos de
células especializadas presentes no epitélio formam os
receptores sensoriais,

RECEPTORES SENSORIAIS capazes de reagir a possíveis


mudanças geradas tanto internamente quanto externamente ao
corpo.

Terminações lvres dos dendritos, ou mesmo as encapsuladas,


compõem os receptores neuronais

Existem ainda células não neuronais, denominadas


receptores especiais

Comunicam com os neurônios sensoriais por


meio da liberação do neurotransmissor.
Termo Receptor Sensorial pode ser usado para descrever
determinados tipos de órgãos, células e estruturas subcelulares que
conseguem captar estimulos sensoriais.

A capacidade das células sensoriais de realizar a conversão de


um estímulo específico em um sinal elétrico que possa ser
percebido pelo sistema nervoso está relacionada à
permeabilidade de sua membrana.

O estímulos que chegam aos receptores podem desencadear


o impulso nervoso ao iniciar a despolarização da membrana.

Os neurônios sensoriais podem apresentar ramificações


do axônio na forma de terminações nervosas livres ou
envolvidas por uma cápsula, também denominadas
corpúsculos.
- Receptores sensoriais que
estão distribuídos pelo corpo.

- São categorizados
principalmente de acordo com o
tipo de estímulo ao qual
responde.

- Contudo alguns deles podem


pertencer a mais de uma
categoria.
- Os receptores também podem ser classificados conforme
sua localização no corpo. Interorreceptores: dispostos internamente ao
corpo.
- Captam estímulos relativos às condições
internas do organismo, como variações de pH
Exterorreceptores: localizados na região mais ou osmótica e variações na pressão arterial.
externa do corpo,
- São responsáveis pela captação de estímulos
externos produzidos no ambiente, como pressão,
sons, temperatura e odores.

Proprioceptores: situados internamente ao corpo, captam


estímulos que determinam a posição do corpo, como
mecanorreceptores ligados a músculos, articulações,
tendões e ligamentos.
- Receptores especializados na percepção química
são o paladar e o olfato.

- Os sentidos atuam em conjunto na determinação


dos sabores.

- Associação ao cheiro, que auxilia na formação das


memórias sensoriais.

Apresenta em sua superfície diversos


quimiorreceptores que formam os botões gustativos
O principal órgão humano referente a esse
processo é a língua
Situados nas estruturas denominadas papilas
gustativas, estimuladas principalmente pelo contato do
alimento misturado à saliva.
Existem diferentes tipos de papilas
gustativas, classificados de acordo com
sua estrutura.

Os sabores que podem ser sentidos


por essas papilas se diferenciam em
salgado, doce, amargo, azedo
(também denominado ácido) e
umami.
Nas papilas gustativas da língua,
estão os receptores gustativos, que
enviam as informações referentes à
composição química das substâncias
do alimento para os neurônios
sensitivos, e em seguida para o
córtex olfatório

A água é um exemplo padrão de


substância conhecida como insípida,
pois não é capaz de gerar nenhuma
alteração na percepção do paladar
O olfato é o sentido que percebe a composição
química dos diferentes odores do ambiente e
auxilia na percepção dos sabores.

O principal órgão responsável por desempenhar a


olfação em humanos é o nariz, cujo epitélio
olfatório que reveste o teto das cavidades nasais
é composto de diversos quimiorreceptores,
responsáveis por captar e identificar as partículas
de substâncias químicas presentes no ar.

As narinas se mantêm umedecidas, o que facilita


a dissolução dessas partículas, e, externamente
ao epitélio olfatório, há uma camada mucosa que
auxilia na transmissão das substâncias odoríferas
aos quimiorreceptores.
A interpretação dos odores – e a associação que é feita a
determinadas memórias sensoriais – é desempenhada
graças à presença do bulbo olfatório, que é a principal
rede de elaboração das impressões do olfato.

Esse bulbo, junto ao tálamo, ao hipotálamo e a outros


órgãos, forma o sistema límbico, que media as emoções e
retém a memória, além de identificar possíveis riscos.

Essa estrutura permite, por exemplo, associar o cheiro de


um perfume a determinada pessoa e o cheiro de um
alimento que está sendo preparado ao seu sabor ou
mesmo identificar que o cheiro de algo queimado é indício
de um possível incêndio.

O Sistema Límbico tem a função


psíquica de avaliar afetivamente as
circunstâncias da vida, realizar a
integração do sistemas nervoso,
endócrino e imunológico e organizar
uma reação adequada.
vibração para a audição,
Os sentidos gerados com a ação de receptores especializados na
percepção física são o tato, a visão e a audição.
captação de estímulos
mecânicos, como a pressão
para o tato reflexão da luz para a visão.
A maior parte dos receptores está
distribuída na derme.

O tato é o sentido que permite perceber


as mudanças externas ocorridas no
ambiente ao redor do corpo e
associa-se principalmente à percepção
do toque.

O órgão que possibilita a percepção


aos estímulos táteis é a pele, que
cobre praticamente todo o corpo
humano.
A visão é o sentido por meio do qual se percebe o
mundo pela assimilação da luz refletida sobre os
objetos no ambiente.

Cada olho, ou globo ocular, é formado por tecidos


dispostos em camadas, descritas, na sequência,
da mais externa para a mais interna.

A conjuntiva é uma membrana mucosa


transparente que cobre toda a superfície do olho.

A esclera é um tecido conectivo que também


auxilia na proteção externa.

Coroide, presente na região intermediária do olho;


ela forma o corpo ciliar e a íris, que é pigmentada.
Internamente, está a retina, uma camada formada
principalmente por neurônios sensoriais e células
fotorreceptoras.
A retina é formada por células sensoriais e pelo epitélio, com dois tipos
de células fotossensíveis: os cones e os bastonetes.

Os cones são estimulados principalmente por altas intensidades


luminosas e formam imagens coloridas, detalhadas e nítidas.

Os bastonetes são estimulados por baixas intensidades luminosas, o


que auxilia na captação de imagens que constituem a visão noturna.
A luz que atinge a retina e chega aos cones e bastonetes será convertida em um estímulo, que passará
pelos neurônios da retina até atingir o nervo óptico, seguindo em direção ao quiasma óptico, no
encéfalo. Nessa região, as fibras nervosas se cruzam e seguem pelo trato óptico para o tálamo e,
depois, para o córtex visual, onde a imagem será interpretada.
A audição é um dos cinco sentidos do corpo humano
e nos permite ouvir. Os seus principais órgãos são
as orelhas (antes designadas “ouvidos”).

O fato de possuirmos uma orelha de cada lado da


cabeça, nos ajuda a ter uma melhor percepção da
localização da origem do som.

A orelha humana é dividida em três segmentos:


orelha externa, orelha média e orelha interna.
A orelha externa tem início no pavilhão auditivo, que capta os diferentes sons do ambiente e os conduz ao
canal auditivo, onde as vibrações sonoras são direcionadas à orelha média. O pavilhão auditivo é formado
por tecido cartilaginoso e internamente é revestido por epitélio secretor, que produz a cera responsável por
proteger as estruturas internas da orelha ao reter possíveis patógenos, como microrganismos, ou
partículas de poeira.
A orelha interna é situada na região interna do osso temporal e inicia-se no aparelho vestibular, onde há
um conjunto de membranas similares a um labirinto e ricas em mecanorreceptores. Ainda, o aparelho
vestibular é formado por cóclea, sáculo, utrículo e canais semicirculares.

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