2012 NeziaBrazMartins
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2012 NeziaBrazMartins
Universidade de Brasília
ii
TERMO DE APROVAÇÃO
____________________________________________
Profª. Especialista Josilene Almeida de Barros
____________________________________________
Profº. Especialista Daniel Oliveira de Souza
CONCEITO FINAL:
PORTO VELHO - RO
2012
iii
DEDICATÓRIA
iv
AGRADECIMENTOS
v
RESUMO
vi
ABSTRACT
vii
LISTA DE GRÁFICOS
viii
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................9
1.1 Objetivo Geral...........................................................................................10
1.2 Objetivos Específicos................................................................................10
1.3 Hipótese....................................................................................................11
3. METODOLOGIA ...................................................................................................30
3.1 Tipo de pesquisa.......................................................................................30
3.2 Universo de amostra.................................................................................31
3.3 Unidade de análise ...................................................................................31
3.4 Instrumento utilizado.................................................................................31
3.5 Procedimento utilizado..............................................................................31
3.6 Análises dos dados...................................................................................32
6. CONCLUSÔES .....................................................................................................46
APÊNDICE ...............................................................................................................52
APÊNDICE – QUESTIONÁRIO / PROFESSORES ..................................................53
ANEXO .....................................................................................................................54
ANEXO 1 – TERMO DE CONCORDÂNCIA .............................................................55
ix
1 INTRODUÇÃO
9
Um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles provocam no
aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam
parte da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e avaliar a potencialidade
educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular que se deseja desenvolver.
1.3 Hipótese
Cada aluno tem seu ritmo próprio, uns mais lento outros mais rápidos. E
assim a Educação Física exerce enquanto Disciplina Escolar, uma função
Institucional de avaliação, seleção, adaptação e controle, pautado nos princípios
do ideal pedagógico. Nesse sentido, acredita-se que a criança necessita ter livre
trânsito no processo ensino-aprendizagem para poder avançar em seu
desenvolvimento cognitivo, reinterpretar conhecimentos e adquirir cultura. E
através dos jogos as atividades tornam-se significativas, prazerosas, o que
sempre incentiva o aluno a participar, descobrir, criar e criticar, promovendo
reflexão e o pensamento ativo.
11
2 REVISÃO DE LITERATURA
12
É necessário que esses trabalhados sejam abertos e saiam da mesmice ou
do tradicional e seja vivenciado dentro das realidades sociais, do contrario a
Educação Física vai continuar sendo tratada de forma inventada e não
assimilada, sendo apenas o desenvolvimento de aptidão física do indivíduo, estar-
se-á contribuindo, cada vez mais para a atitude passiva do ser humano à
sociedade, alienando-o da sua condição de sujeito histórico, capaz de interferir na
transformação da mesma.
13
podem ser mobilizadas, em virtude das características do conteúdo e dos
objetivos específicos a atingir.
14
Nos procedimentos de avaliação, o professor deve refletir criticamente
sobre: o que avaliar, inclui o como avaliar e para que avaliar. Especialmente, o
professor é influenciado pelo comportamento do aluno, medido pelos parâmetros
das exigências da instituição, e da necessidade de manter a ordem da classe
(GIMENO,1988).
15
qual muitos são levados a considerar a educação física como uma ciência para-
médica.
O perfil do professor que atua nessa área ficou delineado por sua
inserção no campo esportivo e pela natural atração que o esporte exerce
em todos os segmentos da sociedade contemporânea. Os últimos 50
anos caracterizaram-se por um marcante interesse pelo reconhecimento
das atividades físicas no contexto educacional (SARTORI, 1997, p.19).
20
Caracterizações intelectuais: são o pensamento de operação e a
consciência de ação, no jogo: mais coletiva do que individual, embora
ainda continue amigo da fantasia;
Características motoras: a noção de espaço e tempo no grupo social
aumenta, pois a confiança cresce. As crianças começam a pensar
sobre posicionamentos no jogo;
21
Para Kunz (1991) uma primeira tentativa, neste sentido, para as aulas de
Educação Física bem poderia ser a análise conjunta de professores e alunos da
situação sócio-cultural (como crianças vivem, o que faz e, como fazem, como é
que brinca, joga, etc.) da qual procede aos alunos. Desvelara-se, assim, uma das
principais causas de marginalização da maioria pelo processo de ensino. Isso
deverá obrigatoriamente, incluir a reflexão sobre o mundo vivido e respectivo
mundo do movimento do aluno.
22
2.6 Jogos e seu objetivo no âmbito escolar
A grande maioria dos jogos tradicionais já era muita antiga no século XVI.
Alguns deles, como amarelinha, por exemplo, continuam capazes de despertar a
curiosidade e o prazer das crianças nos dias de hoje. Se os jogos tradicionais têm
força para atravessar o tempo e o espaço, por que tão poucos conseguem
atravessar os muros da escola? São várias as condições necessárias para
desenrolar de jogos e brincadeiras, garantindo certa liberdade de escolha pela
criança. O papel do adulto é fundamental nesse processo, pois o ambiente que
cerca influencia as crianças em suas experiências lúdicas (BENTO, 2008).
Segundo Hutt (1979 apud Fontana, 1991), o jogo parece ter papel
importante em todas as áreas da vida psicológica de uma criança. É um erro
considerá-lo, mesmo para crianças mais velhas, como uma atividade de perca de
tempo. É um erro ignorar o fato de que o objetivo do jogo, do ponto de vista da
criança, é unicamente uma diversão. Uma criança não se envolve
conscientemente em um jogo a fim de descobrir como as coisas funcionam, ou
experimentar papéis adultos, ou estimular a imaginação, ou fazer qualquer uma
das coisas que as pessoas, ao longo dos anos, têm declarado identificar em
vários aspectos do jogo.
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manipulatórias disponíveis aos humanos através do uso dos dedos, quanto à
presença da imaginação.
Para Freire (1989) dizer que a criança tem acesso ao símbolo é o mesmo
que dizer que ela tem acesso à representação mental de suas ações. Há pessoas
que não gostam quando dizemos que crianças muito novas não pensam, mas é
24
apenas nesse sentido, de que não chegaram ainda a um nível de
desenvolvimento que lhes permita representar suas ações através de imagens.
Até ai, sua inteligência se vincula apenas às ações motoras e sensações. Isso é o
que se chama inteligência sensório-motora.
25
É importante disponibilizar a criança, variados desafios e formas de
aprendizagem no jogo, para que, a partir delas, ela possa experimentar os mais
diversos estímulos em sua caminhada e maturação.
26
Para Kishimoto, (2005) o brinquedo educativo tem função lúdica em que o
brinquedo propícia diversão, prazer e até desprazer e como método educativo o
ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu conhecimento e sua
apreensão do mundo.
A sala de aula poderia ser menos séria e mais alegre, logo, ser mais
viva. Se assim ocorresse, se estaria partindo para uma aprendizagem
que privilegiasse o homem como um ser em sua integridade, que é um
corpo, que sente o corpo, que vive esse corpo e que expressa suas
emoções por intermédio desse corpo (CATUNSA, 2005, p.30).
27
Sem dúvida, é no que o lúdico se faz presente que se percebe como este é
um ingrediente necessário para o relacionamento entre as pessoas. Jogando e
brincando, a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades
indispensáveis a sua futura atuação, tais como a afetividade, a concentração, a
cooperação, a coordenação, o equilíbrio e outras habilidades psicomotoras
(AGUIAR, 1998).
28
É importante que o professor ofereça espaços, materiais e até mesmo se
disponha a participar das atividades envolvendo jogos, dessa forma também
incentiva os alunos a participarem, além propiciar sua livre iniciativa de começo e
mudança nos seus rumos. O professor deve em outras ocasiões e com outras
finalidades, propor, conduzir, intervir, retomar e até mesmo finalizar o jogo, de
modo a atingir seu planejamento pedagógico.
29
3. METODOLOGIA
Nisbett e Watt (1978) sugerem que o estudo de caso seja entendido como
“uma investigação sistemática de uma instância específica”. O estudo de caso
nos leva a visualizar uma imagem que poderia ser descrita como a de uma
convergência de informações, de vivências e de troca de experiências. A grande
vantagem do estudo de caso é permitir ao pesquisador concentrar-se em um
aspecto ou situação específica e identificar os diversos processos que interagem
no contexto estudado.
30
3.3 Unidade de análise
31
Com estas informações iniciou-se a pesquisa de campo em que foi realizada
visita à escola para apresentação do projeto e solicitação de autorização para a
realização da pesquisa junto à direção da escola com assinatura do Termo de
Concordância. Em seguida, estabeleceu-se uma conversa informal com as
professoras de Educação Física para informá-la sobre os fins da pesquisa.
Esclareceram-se para os participantes os objetivos deste estudo, seguido da
solicitação de autorização através da assinatura do termo de consentimento livre
e esclarecido de participação na pesquisa.
A observação foi realizada durante todo o período de aula por trinta dias,
com objetivo de analisar as interações da professora com os alunos e os alunos
entre si. As observações foram registradas para posteriormente, fazer a relação
teoria – prática.
32
4. APRESENTAÇÃO DOS DADOS
De acordo com o gráfico 01, todos foram unânimes em afirmarem que sim,
os jogos influenciam o desenvolvimento social da criança.
33
Durante o questionamento alguns professores fizeram questão de
justificarem porque da resposta:
Não é necessário ser professor para perceber essa contribuição, nos mais
diversos ambientes em que se desenvolvam atividades de jogos ou brincadeiras,
dependendo da forma como é dirigida é possível transmitir conhecimento e
aprendizagem para a criança. No espaço escolar essa contribuição é mais visível
ainda, já que essas atividades têm uma metodologia voltada para a alfabetização
da criança. Foca-se o processo ensino e aprendizagem sejam na leitura ou
escrita, ou até mesmo para a compreensão das diferenças sociais que se
manifesta durante as atividades em grupo.
36
Fonte: Dados da Pesquisa, Braz (2012)
37
Fonte: Dados da Pesquisa, Braz (2012)
38
5 ANÁLISE E DISCUSSÃO
De acordo com os resultados obtidos por meio dos questionários, que teve
como objetivo ressaltar a visão do profissional de educação física frente utilização
dos jogos no processo de aprendizagem no ensino fundamental, observa-se que
os professores compreendem que é importante o jogo como didática facilitadora
do processo de ensino e aprendizado do aluno no ensino fundamental.
39
É fato que a educação física, dentro da escola pode se tornar um grande
aliado na aprendizagem é fonte de prazer, pois permite um equilíbrio do corpo e
contribui para o desenvolvimento físico da criança. Pode auxiliar na construção da
personalidade da criança na educação infantil, contudo, é preciso que o professor
seja o mediador dessa construção da criança e para isso precisa ser bem
qualificado.
Já Jean Chateau (1977, p. 126), defende que: "o jogo prepara para o
trabalho, sendo introdutório ao grupo social. Para a criança maior, jogar é cumprir
uma função, ter um lugar na equipe; o jogo, como trabalho, é, por seguinte,
social".
Dessa forma percebe que na visão deste autor a criança toma contato com
as outras, habitua-se a considerar o ponto de vista dos outros, e sai de seu
egocentrismo original, sendo o jogo visto como uma atividade de grupo.
40
sua vida. O jogo é, nas mãos do educador, um excelente meio de formar a
criança. Por essas duas razões, todo educador - pai ou mãe, professor, dirigente
de movimento educativo - deve não só fazer jogar como utilizar a força educativa
do jogo.
É preciso que o educador esteja capacitado para que possa trabalhar com
os jogos nas atividades de educação física, sendo esta metodologia um
instrumento auxiliar para a construção do desenvolvimento do educando.
Fica claro que o jogo é uma atividade que tem valor educacional intrínseco
e tem sido utilizado como recurso pedagógico pelos educadores que participaram
do estudo.
41
correndo, ou seja, desenvolvendo a sua motricidade, paralelamente é um
desenvolvimento social porque ela brinca com parceiros, com pessoas diferentes.
Como já afirma FROEBEL (1826) “(...) o grande educador faz do jogo uma
arte, um admirável instrumento para promover a educação para as crianças”. A
brincadeira favorece a criatividade e a espontaneidade, desenvolvendo o habito
da pesquisa, da exploração, da comunicação, da imaginação e da criação.
Transmite atitudes e valores, já que se trata da assimilação de regras de conduta.
Por meio da brincadeira descobre-se a vida social dos adultos e as regras que
regem essas relações. Estimula o desejo de superação pessoal e de êxito.
Tal fato é visto como um aspecto negativo. Visto que, é importante que o
professor conheça as práticas lúdicas, seja a que vivenciou ou vivenciará, para
poder analisar e refletir que sensações essas atividades lhe propiciam e, assim,
melhor compreender e intervir nas práticas infantis. Permite conhecer suas
possibilidades e limitações, ter visão sobre a importância do jogo e do brinquedo
para a vida da criança e construir uma maior disponibilidade corporal para brincar.
42
Os jogos trazem possibilidades de crescimento pessoal, pois quando a
criança brinca ou participa de jogos, libera necessidades e interesses
espontaneamente. Para facilitar a aprendizagem da leitura e da escrita é
necessário que o professor ofereça condições prazerosas para atrair a criança
através de um trabalho pedagógico a partir de utilização dessa metodologia.
43
Faz-se necessário adotar uma postura de disponibilidade e sensibilidade
frente ao contexto do jogar e brincar. Brincando com os alunos, o professor
ensina ao mesmo tempo em que aprende. É necessário que o professor procure
ampliar cada vez mais as vivências da criança com o ambiente, com jogos,
brincadeiras e outras crianças.
Nesse sentido, o corpo docente pode realizar um plano de ação que possa
contornar esses pontos negativos juntos aos responsáveis pela área educacional
na cidade de Porto Velho.
44
aula, e tais atividades são importantes para a aprendizagem, pois desperta o
interesse da criança.
45
6 CONCLUSÔES
Nesse sentido, a pesquisa foi satisfatória após sua conclusão, haja vista,
que foi possível após analise e discussão dos resultados por meio dos dados
fornecidos pelos professores identificar que na visão dos educadores que os
jogos são importantes para auxiliar a aprendizagem na educação fundamental.
46
vida, daí a importância de um professor comprometido com a disciplina que
dispõe a desenvolver na sala de aula.
47
introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação e
ação ativa e motivadora.
48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6. BETTI, Mauro; Zuliani, Luiz Roberto. Educação Física escolar: uma proposta
de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte –
Ano 1, Número 1, 2002.
49
13. FERNANDEZ. Alicia. A inteligência aprisionada: abordada psicopedagogia.
Clinica da criança e sua família. Porto Alegre, Editora: artes médicas, 1990.
21. GUY, Jacquim. A Educação pelo Jogo. São Paulo: Flamboyant, 1963.
23. KUNZ, E. Educação Física: ensino & mudança. Ijuí: Unijuí, 1991.
50
27. PAES, R.R. Aprendizagem e competição precoce: "O caso do
Basquetebol", Universidade Metodista de Piracicaba: Dissertação de Mestrado,
1989.
33. ZONTA, A. F. Z.; BETTI, M.; LIZ, L.C. Dispensa das aulas de Educação
Física: os motivos de alunas do ensino médio. In: VIII Congresso de Educação
Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa. Anais. Lisboa,
2000. Universidade Técnica de Lisboa.
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APÊNDICE
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APÊNDICE 1 – QUESTIONÁRIO / PROFESSORES
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ANEXO
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ANEXO 1 – TERMO DE CONCORDÂNCIA
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