Tratameto Térmico

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE-UFS

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS-CCET


DMEC - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

GIOVANNA VERAS BORGES MOTA


MARLON ARAUJO GOES FILHO
THAIS IZABELY MARTINS DA CONCEICAO

TRATAMENTOS TÉRMICO
(Teste de Dureza)

São Cristóvão SE
2024
SUMÁRIO.

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................................
2.TRATAMENTO TÉRMICO..................................................................................................................................................
2.1. Fatores de Influência nos Tratamentos Térmicos.............................................................................................................
2.2. Normalização........................................................................................................................................................................
Figura 2. Representação esquemática da normalização.........................................................................................................
2.3. Têmpera................................................................................................................................................................................
Figura 3. Representação esquemática do tratamento térmico de têmpera.(qual o tamanho disto?)................................
2.4. Revenido..........................................................................................................................................................6
2.5. Recozimento....................................................................................................................................................6
3.MATERIAIS E METÓDOS (Tratamento térmico do aço
1020)...................................................................7
3.1. Materiais.........................................................................................................................................................7
3.2. Métodos...........................................................................................................................................................7
3.3. Preparação das Amostras.............................................................................................................................8
4. RESULTADOS E
DISCUSSÕES...................................................................................................................8
4.1. Microdureza Vickers (HV)..................................................................................................................................................
Tabela 1. Valores experimentais de microdureza em Vickres................................................................................................
Tabela 2. Valores experimentais de microdureza em Vickres................................................................................................
Tabela 3. Valores experimentais de microdureza em Vickres................................................................................................
Tabela 4. Valores experimentais de microdureza em Vickres................................................................................................
4.2. Micrografias ópticas antes do tratamento térmico...........................................................................................................
Fig.1: Microscópio Óptico do Aço 1020 sem Ataque Químico (Peça Base)...........................................................................
Fig.2: Microscópio Óptico do Aço 1020 sem Ataque Químico (Normalização)...................................................................
Fig.3: Microscópio Óptico do Aço 1020 sem Ataque Químico (Têmpera-Revenido)1........................................................
Fig.4: Microscópio Óptico do Aço 1020 sem Ataque Químico (Recozimento)......................................................................
Fig.5: Microscópio Óptico do Aço 1020 sem Ataque Químico (Têmpera)............................................................................
4.3 Micrografias óptica após tratamento térmico e pós ataque químico...............................................................................
Fig.6: Microscópio Óptico do aço 1020 com Ataque Químico (Peça Base)...........................................................................
Fig.7: Microscópio Óptico do aço 1020 com Ataque Químico (Normalização)...................................................................
Fig.8: Microscópio Óptico do Aço 1020 com Ataque Químico (Têmpera-Revenido).........................................................
Fig.9: Microscópio Óptico do Aço 1020 com Ataque Químico (Recozimento).....................................................................
Fig.10: Microscópio Óptico do Aço 1020 com Ataque Químico (Têmpera)..........................................................................
5. CONCLUSÕES.......................................................................................................................................................................
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................................................
1. INTRODUÇÃO

Para satisfazer as exigências de aplicações específicas, uma ampla gama de estruturas de


materiais é produzida em aços e ligas metálicas. O conhecimento de que o aquecimento e
resfriamento podem modificar as propriedades mecânicas desses materiais remonta a séculos atrás.
Através desses processos, é possível aumentar a dureza, alterar a maleabilidade e ajustar outras
características essenciais dos aços.
Posteriormente, descobriu-se que a velocidade de resfriamento e o teor de carbono no aço
exerciam um papel crucial nessas modificações. O conjunto de procedimentos envolvidos no
aquecimento e resfriamento controlados de um aço, com o objetivo de alterar suas propriedades, é
conhecido como tratamento térmico. Esses tratamentos têm o poder de modificar a estrutura dos
aços, resultando em mudanças significativas em suas propriedades mecânicas.
Cada estrutura obtida por meio desses tratamentos possui características únicas, que são
transferidas para o aço. Neste estudo, utilizamos aço 1020 fornecido pela professora Alessandra
Gois Luciano de Azevedo, obtido do almoxarifado. As amostras de aço foram preparadas pelo
próprio grupo, por meio de serragem, para posterior realização de tratamentos térmicos, do tipo
normalização, têmpera, revenido e recozimento, com o objetivo de realizar a análise da mudança da
dureza do material.
2. TRATAMENTO TÉRMICO

O tratamento térmico é um processo essencial que envolve uma série de operações de


aquecimento e resfriamento, conduzidas sob condições controladas de temperatura, tempo, atmosfera
e velocidade de resfriamento. Seu propósito é alterar as propriedades dos aços ou conferir-lhes
características específicas.
Enquanto muitos aços de baixo e médio teor de carbono são frequentemente utilizados em
condições típicas de trabalho a quente, como no estado forjado e laminado, a maioria dos aços de alto
carbono ou com elementos de liga exigem tratamentos térmicos antes de serem utilizados. Esses
tratamentos são essenciais para garantir que o material atenda aos requisitos de desempenho
exigidos.

Os objetivos principais dos tratamentos térmicos são variados e abrangentes, incluindo:

● Remoção de tensões internas, que podem ser resultado de resfriamento desigual, trabalho
mecânico ou outras causas;
● Ajuste da dureza do material, aumentando ou diminuindo conforme necessário;
● Aumento da resistência mecânica, proporcionando maior capacidade de suportar cargas;
● Melhoria da ductilidade, facilitando a deformação plástica sem fratura;
● Aumento da usinabilidade, tornando o material mais fácil de ser trabalhado por processos de
usinagem;
● Melhoria da resistência ao desgaste, prolongando a vida útil do material em condições
abrasivas;
● Aprimoramento das propriedades de corte, facilitando operações de corte e conformação;
● Reforço da resistência à corrosão, protegendo o material contra deterioração devido à
exposição a ambientes corrosivos;
● Aprimoramento da resistência ao calor, garantindo estabilidade dimensional em temperaturas
elevadas;
● Modificação das propriedades elétricas e magnéticas, adaptando o material para aplicações
específicas.

Esses objetivos destacam a importância crítica e a variedade de aplicações do tratamento


térmico no aço. É importante ressaltar que, em geral, a melhoria de uma ou mais propriedades por
meio de um determinado tratamento térmico pode ser acompanhada por comprometimento de outras,
e é necessário um equilíbrio cuidadoso para atender às demandas específicas de cada aplicação.
2.1. Fatores de Influência nos Tratamentos Térmicos
Representando o tratamento térmico um ciclo tempo - temperatura, os fatores a serem
Inicialmente considerados são: aquecimento, tempo de permanência à temperatura de patamar e
resfriamento. Além desses, outro de grande importância é a atmosfera do recinto de aquecimento e
resfriamento, visto que a sua qualidade tem grande influência sobre os resultados dos tratamentos
térmicos

2.2. Normalização
A normalização consiste em refinar e homogeneizar a estrutura dos aços, melhorando as
propriedades obtidas através do recozimento.
Quanto aos efeitos na dureza, a normalização geralmente resulta em uma redução na dureza do
material em comparação com o estado inicial. Isso ocorre devido à formação de uma estrutura mais
grosseira e menos uniforme durante o resfriamento controlado. A perlita, uma estrutura constituída
por camadas alternadas de ferrita e cementita, é uma das fases que se forma durante a normalização.
Essa estrutura é mais macia do que outras estruturas mais refinadas que podem ser obtidas por
tratamentos térmicos mais rigorosos, como a têmpera.
Portanto, embora a normalização possa melhorar outras propriedades, como a usinabilidade e a
tenacidade, ela geralmente resulta em uma diminuição na dureza do material. Este efeito é
considerado quando se escolhe o tratamento térmico mais adequado para atender às necessidades
específicas de uma aplicação.

2.3. Têmpera
Consiste no resfriamento rápido do aço de uma temperatura superior à sua temperatura crítica
(mais ou 50 ° C acima da linha A1 os hipereutetoides) em um meio como óleo, água, salmoura ou
mesmo ar. A velocidade de resfriamento, nessas condições, dependerá do tipo de aço, da forma e das
dimensões das peças. Como na têmpera o constituinte final esperado é a martensita, sob o ponto de
vista de propriedades mecânicas, deve verificar-se o aumento da dureza até uma determinada
profundidade, Chiaverini et al (2003).
Resultam também da têmpera redução da ductilidade (baixos valores de alongamento e
estricção), da tenacidade e o aparecimento de apreciáveis tensões internas. Tais inconvenientes são
atenuados ou eliminados pelo revenido. Para que a têmpera seja bem sucedida vários fatores devem
ser levados em conta.
Inicialmente, a velocidade de resfriamento deve ser tal que impeça a transformação da austenita
nas temperaturas mais elevadas, em qualquer parte da peça que se deseja endurecer.
2.4. Revenido

O revenido, um tratamento térmico complementar à têmpera, desempenha um papel


fundamental na correção das consequências indesejadas desse processo e na melhoria das
propriedades mecânicas do material. Durante o aquecimento da martensita, característica da têmpera,
ocorre uma transformação do reticulado instável para o reticulado estável cúbico centrado, o que
resulta na redução das tensões internas. Além disso, observa-se a precipitação de partículas de
carbonetos, que crescem e se aglomeram conforme a temperatura e o tempo de aquecimento.
A temperatura de revenido desempenha um papel crucial na obtenção das propriedades
desejadas no aço temperado. Em uma faixa de temperatura entre 100°C e 250°C, ocorre a
precipitação do carboneto de ferro do tipo epsilon. Na faixa de 200°C a 300°C, observa-se a
transformação da austenita retida em bainita. Entre 250°C e 350°C, forma-se um carboneto
metaestável. Entre 400°C e 600°C, ocorre a recuperação da subestrutura de discordância e a
formação de uma estrutura esferoidal. Na faixa de 500°C a 600°C, ocorre a precipitação de carboneto
de liga. Finalmente, entre 600°C e 700°C, ocorre a recristalização e crescimento de grãos, formando
uma estrutura conhecida como esferoidita. Este processo de revenido é crucial para ajustar as
propriedades mecânicas do aço, adaptando-o às exigências específicas de cada aplicação.

2.5. Recozimento

O recozimento é um tratamento térmico usado para transfigurar as propriedades dos


materiais metálicos, especialmente do aço. Consiste em aquecer o material a uma temperatura
elevada e, em seguida, resfriá-lo lentamente em um ritmo controlado. Ao contrário da têmpera, que
envolve resfriamento rápido para produzir martensita, o recozimento busca aliviar as tensões
internas, melhorar a ductilidade e restaurar as características mecânicas do material.
Durante o recozimento, o aço é aquecido acima de sua temperatura crítica e mantido nessa
temperatura por um período de tempo para permitir a difusão de átomos e a redistribuição de tensões
internas. Em seguida, é resfriado lentamente em um forno controlado ou em um ambiente isolado
para evitar mudanças bruscas de temperatura. Esse processo de resfriamento lento permite que a
estrutura cristalina do material se relaxe, reduzindo as tensões internas e aumentando sua ductilidade.
Além disso, o recozimento pode resultar em uma diminuição na dureza do material, tornando-
o mais fácil de ser trabalhado ou usinado. Ao contrário da têmpera, em que a dureza aumenta
significativamente, o recozimento visa atenuar a dureza excessiva que pode resultar de processos de
trabalho a frio ou Para que o recozimento seja bem-sucedido, vários fatores devem ser considerados,
incluindo a temperatura e o tempo de aquecimento, a taxa de resfriamento e o ambiente de
resfriamento. O controle preciso desses parâmetros é essencial para garantir que o material alcance as
propriedades desejadas após o processo de recozimento.
.
3. MATERIAIS E METÓDOS (Tratamento térmico do aço 1020)

3.1. Materiais

● Serra (com arco);


● Forno;
● Balde (com água);
● Garra ;
● Lixas d'água (numerações variadas, de 80 à 2000);
● Politriz;
● Microscópio;
● Pasta de diamante;
● Vital;
● Pipeta;
● Luvas ;
● Cadinho
● Algodão;
● Álcool;
● Secador.
● Durômetro

3.2. Métodos

Para analisar as diferenças de tratamento térmico nas peças, inicialmente foi necessário cortá-
las. Utilizamos um tubo de aço 1020 e cortamos pedaços pequenos, realizando quatro cortes para
submeter aos tratamentos térmicos e um corte que não seria submetido a nenhum tratamento para
fins de comparação de dureza e microestrutura.
Após o corte das peças segue-se à etapa do tratamento térmico. Primeiramente, a primeira
peça foi submetida à normalização em um forno mufla, na qual se utilizou a temperatura de patamar
de 900° C por uma hora. O resfriamento ocorreu via convecção natural dentro do forno, até a
temperatura ambiente.
A segunda e terceira peças foram submetidas a têmperas, no qual ocorreu em uma mufla na
temperatura de patamar de 860°C, na qual se manteve por uma hora, posteriormente fez se o
resfriamento brusco em água, caracterizando o choque térmico da têmpera.
Na terceira peça, a fim de aliviar ou até eliminar as tensões provocadas pela têmpera, fez-se o
revenido a uma temperatura de 350° C por uma hora.
A quarta peça sofreu recozimento, no qual estava junto com a têmpera, porém, enquanto a
têmpera foi tirada do forno para que ocorresse o choque térmico com a água, a peça de recozimento
continuou no forno para que pudesse esfriar junto com ele
A quinta peça não sofreu nenhum tratamento e foi usada como comparação, para que pudesse
se analisar as mudanças.
3.3. Preparação das Amostras

As quatros peças, obtidas após os tratamentos térmicos, foram então submetidas à etapa de
lixamento. Foram utilizadas lixas d’água 80, 100, 180, 220, 280, 300, 400, 600, 1200, 1500, 2000 em
etapas sucessivas em média 5 minutos em cada lixa. Sendo que o lixamento foi realizado de maneira
manual.
Posterior à essa etapa, foi feito o polimento da peça na politriz utilizando pasta diamantada de
granulometria de 1 μm. A peça foi atacada com nital 2 %, sendo imersa no fluido por 10 segundos e
lavada em água corrente. Seguiu-se para a etapa de avaliação microscópica para obtenção da
microestrutura constituinte da peça e logo após foi feito o teste de dureza.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Tendo realizado todas as etapas de preparação de amostras foi posteriormente realizado


interpretações dos principais resultados, que serão discutidos nos tópicos seguintes.

4.1. Microdureza Vickers (HV)

A microdureza foi efetuada em três pontos distintos da peça, após o tratamento térmico, a fim
de comprovar a variação das propriedades mecânicas da peça. Vale ressaltar que os pontos foram
escolhidos de modo a avaliar a dureza de maneira homogênea, pois esta propriedade tende a mudar
ao longo da seção transversal da peça.. Os resultados
estão apresentados nas Tab. (1), Tab. (2), Tab. (3), e Tab(4), onde as peças foram submetidas
a uma carga de 9,8 HV.

Tabela 1. Valores experimentais de microdureza em Vickers.

NORMALIZAÇÃO

Estágio 1ª 2ª 3ª Média
endentaç endentaç endentaç (HV)
ão ão ão
Pré-
tratamento 133 137,4 128,6
,5 133,1
Pós-
tratamento 125,1 120,3 123,6 123,0

Normalização: A peça submetida à normalização apresentou uma microdureza ligeiramente inferior


(123 Vickers) em comparação com a peça base (133,1 Vickers). Esse resultado sugere que o processo
de normalização, ao resfriar o aço de forma controlada, pode resultar em uma estrutura menos
uniforme, levando a uma diminuição na resistência mecânica.
Tabela 2. Valores experimentais de microdureza em Vickers.

TÊMPERA COM REVENIDO

Estágio 1ª 2ª 3ª Média
endentaç endenta endentaç (HV)
ão ção ão
Pré- 133
tratamento ,5 137,4 128,6 133,1
Pós-
tratamento 174,0 189,3 182,3 181,8

Têmpera com Revenido: A peça, após passar pelo processo de têmpera seguido de revenido,
apresentou uma microdureza de ( 181,8 Vickers ). Esse valor, substancialmente superior ao da peça
base, destaca a eficácia desse tratamento térmico em elevar a dureza do material

Tabela 3. Valores experimentais de microdureza em Vickers.

TÊMPERA

Estágio 1ª 2ª 3ª Média
endentaç endentaç endentaç (HV)
ão ão ão
Pré-
tratamento 133,5 137,4 128,6 133,1
Pós-
tratamento 174,0 164,7 171.5 170,0

Têmpera: A peça temperada exibiu uma microdureza significativamente maior (170,0 Vickers) do que
a peça base. Esse aumento na dureza sugere que o processo de têmpera, ao resfriar rapidamente o aço
após o aquecimento, promoveu a formação de uma estrutura cristalina mais dura e resistente.

Tabela 4. Valores experimentais de microdureza em Vickers.

RECOZIMENTO

Estágio 1ª 2ª 3ª Média
endentaç endentaç endentaç (HV)
ão ão ão
Pré-
tratamento 133 137,4 128,6 133,1
,5
Pós-
tratamento 115, 111,6 116,8 114,
2 5

Recozimento: A peça recozida apresentou uma microdureza consideravelmente menor (114,5


Vickers) em comparação com a peça base. O recozimento, ao aquecer o aço a uma temperatura
elevada e em seguida resfriá-lo lentamente, promove a formação de uma estrutura mais grosseira e
macia, resultando em uma redução na resistência mecânica.
4.2. Micrografias ópticas após-tratamento térmico e pré ataque químico.

Através dos equipamentos de Microscópio Óptico e auxílio da professora, podemos enxergar


as microestruturas da peça do aço 1020 antes do ataque químico. As seguintes figuras mostram o
resultado de cada tratamento feito:

Fig.1: Microscópio Óptico do Aço 1020 sem Ataque Químico (Peça Base)

Fig.2: Microscópio Óptico do Aço 1020 sem Ataque Químico (Normalização)

Fig.3: Microscópio Óptico do Aço 1020 sem Ataque Químico (Têmpera-Revenido)


Fig.4: Microscópio Óptico do Aço 1020 sem Ataque Químico (Recozimento)

Fig.5: Microscópio Óptico do Aço 1020 sem Ataque Químico (Têmpera)

Nas figuras 1, 2, 3, 4 e 5, é possível visualizar as mudanças ocorridas na peça após cada


tratamento térmico. Essa observação nos proporciona insights sobre o comportamento e as reações
da microestrutura em cada processo. Podemos notar a presença da estrutura perlita e ferrita, visando
melhorar as propriedades da peça, como dureza e tenacidade.
4.3. Micrografias óptica após tratamento térmico e pós ataque químico.

Em seguida, as próximas fotos abaixo representam após o ataque químico, de cada tratamento
realizado:

Fig.6: Microscópio Óptico do aço 1020 com Ataque Químico (Peça Base)

Fig.7: Microscópio Óptico do aço 1020 com Ataque Químico (Normalização)

Fig.8: Microscópio Óptico do Aço 1020 com Ataque Químico (Têmpera-Revenido)


Fig.9: Microscópio Óptico do Aço 1020 com Ataque Químico (Recozimento)

Fig.10: Microscópio Óptico do Aço 1020 com Ataque Químico (Têmpera)

Nas figuras 6, 7, 8, 9 e 10, percebemos um campo de visão aprimorado em comparação com as


figuras anteriores. Isso se deve ao ataque químico, que proporcionou uma visualização mais nítida da
estrutura, facilitando a identificação dos grãos da amostra e a diferenciação das fases da microestrutur
5. CONCLUSÕES

Após a realização dos tratamentos térmicos nas peças de aço 1020, foi possível observar diferentes
efeitos sobre suas propriedades mecânicas e microestrutura. A normalização resultou em uma
microdureza ligeiramente inferior, enquanto a têmpera seguida de revenido e a têmpera isolada
aumentaram significativamente a dureza do material. Por outro lado, o recozimento resultou em uma
redução na microdureza. Esses resultados destacam a influência dos tratamentos térmicos na obtenção
de propriedades específicas, adequadas para diferentes aplicações industriais.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Callister, Jr. W.D., 2008, Ciência e engenharia dos materiais: Uma introdução; tradução Sérgio
Murilo Stamile Soares – Rio de Janeiro: LTC, sétima edição.
Chiaverini, V., 2008, Aços e ferros fundidos: Características gerais, tratamentos térmicos, principais
tipos e materiais – São Paulo: Associação Brasileira de metalurgia, sétima edição.
Chiaverini, V., 2003, Tratamento térmico das ligas metálicos, São Paulo, Associação
Brasileira de metalurgia. Garcia, A., Spim, J. A., Santos, C. A. dos, 2000, Ensaios dos
Materias, LTC.
Handbook, Heat treating: Volume 4
Hanbook, Metallography and Microstructures: Volume 9

Você também pode gostar