Documento QUESTIONARIO 2 ED
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(ENEM 2003-Adaptada). A biodiversidade diz respeito tanto a genes, espécies, ecossistemas, como as
funções, e coloca problemas de gestão muito diferenciados. É carregada de normas de valor. Proteger a
biodiversidade pode significar: a eliminação da ação humana, como é a proposta da ecologia radical; a
proteção das populações cujos sistemas de produção e cultura repousam num dado ecossistema; a
defesa dos interesses comerciais de firmas que utilizam a biodiversidade como matéria-prima, para
produzir mercadorias. (Adaptado de GARAY, I. & DIAS, B. “Conservação da biodiversidade em
ecossistemas tropicais”)
http://centrodeestudosambientais.files.wordpress.com/2009/12/charge1anoiiin16junho1993.jpg
http://centrodeestudosambientais.wordpress.com/2009/12/
a.
O desafio é conhecer todos os problemas dos ecossistemas, para conseguir protegê-los da ação humana.
b.
c.
Deve-se valorizar o equilíbrio do meio ambiente, ignorando-se os conflitos gerados pelo uso da terra e
seus recursos.
d.
O enfoque ecológico é mais importante do que o social, pois as necessidades das populações não devem
constituir preocupação para ninguém.
e.
Há diferentes visões em jogo, tanto as que só consideram aspectos ecológicos, quanto as que levam em
conta aspectos sociais e econômicos.
0,5 pontos
PERGUNTA 2
A noção de gêneros textuais é apoiada em práticas sociais e em saberes socioculturais, porém podem
sofrer variações, na medida em que, um texto representativo de um gênero pode incorporar outras
características. Desse modo, considerando a charge, indique a exemplificação de:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/index-20111208.shtml
a.
Sustentabilidade.
b.
Informatividade.
c.
Intertextualidade.
d.
Solidariedade.
e.
Aplicabilidade.
0,5 pontos
PERGUNTA 3
Ao designar o mundo, utilizamos termos de um mesmo campo de sentido em que se relacionam a uma
espécie, como propostas de sentidos. O texto produzido pressupõe uma organização discursivo-textual
adequada à situação de comunicação. Desse modo, identifique qual a predominância do tipo de texto
que constitui o fragmento da música:
(Aviões do Forró)
(...)”
a. Descritivo.
b. Narrativo.
c. Argumentativo.
d. Enunciativo.
e. Dissertativo.
0,5 pontos
PERGUNTA 4
Com o advento das novas tecnologias, a questão da escolha profissional e das estratégias utilizadas para
sua melhor aplicação técnica vem sendo discutida com mais frequência entre os especialistas. O
contexto escolar exige cada vez mais o maior número de fontes de informações possíveis, além do
quadro negro e do giz. Desse modo, podemos pensar na prática didático-pedagógica cotidiana para
estabelecer ações dinâmicas que tornam mais acessíveis os conteúdos na relação de aprendizagem.
Assim, indique a alternativa que demonstra uma atitude dinâmica do trabalho docente:
a.
b.
c.
d.
e.
0,5 pontos
PERGUNTA 5
http://www.blogdajoice.com/wp-content/uploads/2012/06/charge-para-hj.jpg
http://www.blogdajoice.com/2012/06/charge-182/
a. Os partidos políticos são formados por pessoas que não têm dinheiro, mas têm ideais.
b. Os partidos políticos são formados por pessoas que têm boas condições financeiras e
grandes ideais.
d. Os partidos políticos são sempre formados por pessoas que têm apenas boas intenções.
e. Os partidos políticos são formados por pessoas que defendem ideais que representam o
grupo social.
0,5 pontos
PERGUNTA 6
De modo geral, o saber científico decorre do saber popular, assim, discutir o papel da ciência na sua
articulação com o senso comum é fundamental para compreender as necessidades de cada comunidade
e as intervenções que contribuem para o seu desenvolvimento. A partir do texto “O problema é do
sistema”, indique a alternativa que reflete as novas tecnologias e a divulgação de conhecimento:
fuga3
19 de março de 2011
O PROBLEMA É DO SISTEMA
Para início de debate, devemos considerar que políticas públicas estruturadas para a cultura no Brasil
são muito jovens. O Ministério da Cultura foi criado apenas em 1985, tendo o economista Celso Furtado
como ministro (ah, se já pensássemos sobre a economia da cultura naquela época…). Somente no início
da década de 1990, período das ‘trevas’ do governo Collor, quando o orçamento para a cultura diminui
drasticamente e há o rebaixamento do ministério à condição de Secretaria Nacional, é que o Estado
brasileiro lança mão de um instrumento de política cultural por renúncia fiscal, a fim de captar recursos
no mercado privado para o financiamento de atividades e bens culturais. Sérgio Rouanet, o então
secretário nacional de Cultura, implanta um modelo de incentivo fiscal que, com poucas alterações
pontuais ao longo do tempo, está em vigor até os dias de hoje: a Lei Rouanet.
O mecanismo parece simples e mágico: o governo federal confere poder aos representantes da
sociedade civil para que escolham projetos que notadamente têm valor cultural e que receberão a
permissão pública para captar recursos no mercado, sendo permitido que estes sejam deduzidos do
imposto a ser pago pela empresa investidora. Após essa distinção conferida a alguns projetos, um ‘selo’
que reconhece o valor cultural, o proponente pode, então, colocar seu projeto embaixo do braço e bater
à porta do empresariado para angariar fundos a fim de viabilizá-lo. Parece uma equação exata:
diminuem-se os custos da burocracia, evita-se a ingerência política do Estado, antecipam-se recursos,
dividem-se custos com a iniciativa privada na parcela de projetos que requerem alguma contrapartida e
mobiliza-se a sociedade empresarial em torno do ‘fazer cultural’.
Contudo, a equação é errática. Esse modelo tem imperfeições que o tornam ineficiente como
instrumento e carente de lógica pública como conceito. Em um plano conceitual, estamos conferindo ao
empresariado poder para definir uma grande parte do investimento público em cultura. Imposto não
pago é dinheiro público, e a decisão seletiva em última instância sobre o investimento em cultura é do
empresário (ou melhor, do seu gerente de marketing). Esse agente econômico tem poder de influenciar
o mercado e o tipo de bens culturais disponíveis para a sociedade, se teremos como cultura Autrans,
Gilbertos, Glaubers ou Ivetes, Bondes ou Zicos&Zecas. Não é um julgamento estético. Pelo contrário, é
em prol da diversidade e da multiplicidade de bens que não é recomendável transferir essa decisão para
um grupo específico. Na parte instrumental, a Lei Rouanet não tem servido para dinamizar a Economia
da Cultura e dar pluralidade ao mercado: gera concentração e não influencia positivamente a
estruturação da cadeia produtiva. Além disso, a maioria avassaladora das empresas recolhe seu imposto
por lucro presumido, e as únicas que podem participar da Lei Rouanet são as tributadas por lucro real.
Esse é o quadro geral que nos mostra problemas estruturais da Lei Rouanet. A questão, no entanto, é
ainda pior: esse instrumento corresponde hoje a uma fatia muito grande dos nossos esforços em termos
de investimento para a cultura. O instrumento quase se confunde com a própria política cultural. Nesse
contexto, tem-se uma grande quantidade de bens culturais que são aprovados nos conselhos para a
captação e pouquíssimos bens culturais que realmente chegam a captar de fato – e estes o fazem de
forma reiterada. Concentração é a palavra de ordem.
Então, meus caros, onde entra o blog da Bethânia nisso tudo? Garanto para vocês que ele faz parte do
seleto grupo de projetos que conseguem captar recursos. Logo, a chancela obtida para a captação é
quase uma garantia de que recursos públicos serão utilizados, em detrimento de diversos outros
projetos incipientes, que poderiam ser financiados se tivessem poder de marketing ou algum mecanismo
público que os contemplasse. Da mesma forma que ecoa por aí a tese de que ‘não podemos discriminar
os famosos’, é justo do ponto de vista da equidade da política pública que também não discriminemos
quem não tem poder de alcançar a captação, seja por falta de capital social ou poder de divulgação a
oferecer para as empresas.
Devemos responsabilizar, então, os grandes artistas ou as empresas que operam no sistema? Não seria
justo. Não fazem nada de ilegal. Leis e instituições são expressões de acordos sociais, e o projeto cultural
de grande artista que se utiliza do sistema vigente da Rouanet opera dentro do que é permitido, e seria
um contrassenso não fazê-lo. Até porque, até mesmo para esses, o mercado não oferece meios para um
voo solo consistente. O problema não é um artista ou um projeto específico: é sistêmico. Temos que
amadurecer como sociedade, pautando políticas culturais que incorporem proteção e apoio estruturante
ao que não tem mercado, cumuladas com um amplo programa de incentivos ao empreendedorismo
individual daqueles que têm mercado. Faço fé de que essa pauta seja tão tuitada e retuitada quanto o
blog da Maria Bethânia e que disso brote conscientização da sociedade brasileira quanto à necessidade
de novos parâmetros estruturantes de economia da cultura em sentido estrito e de políticas culturais em
sentido amplo.”
a.
b.
c.
e.
0,5 pontos
PERGUNTA 7
De modo geral, todos os textos revelam os valores e as crenças de um grupo social e algumas vezes
ocorrem conflitos intergrupais. A argumentação é a arte de convencer e persuadir. E decorre do
posicionamento do enunciador. Sendo assim, é correto afirmar que:
b. A argumentação pode ser compreendida como uma estratégia utilizada pelo autor do
texto com o objetivo de levar o leitor a dar adesão às ideias defendidas pelo texto.
c. Para convencer, é necessário que o texto apresente opiniões contrárias as do seu leitor.
d. Usar ideias racionais é indispensável para estabelecer uma relação lógica entre os
segmentos do texto.
0,5 pontos
PERGUNTA 8
Nos textos de modo geral, a orientação argumentativa pode realizar-se pelo uso de termos ou
expressões com o objetivo de caracterizar uma situação de determinada maneira. Desse modo,
identifique como foi construído o sentido no texto de Fernando Pessoa:
(Fernando Pessoa)
a. Sentido hiperbólico.
b. Sentido categórico.
c. Sentido metodológico.
d. Sentido filosófico.
e. Sentido metafórico.
0,5 pontos
PERGUNTA 9
O discurso de eficiência da empresa Chevron não se comprovou e teve repercussão na mídia mundial.
Considerando a charge, podemos afirmar que a “violência” nos mares do Rio de Janeiro ao se referir às
UPPs:
http://blogdotarso.com/2011/11/page/2/
0,5 pontos
PERGUNTA 10
Para Bauman (2006), a individualização se tornou o destino de todo habitante de uma grande cidade
contemporânea, não uma opção. A sociedade estimula os indivíduos a agirem em função dos problemas
e dos medos que surgem diariamente. E, ao tentar fazer com que as vidas tenham sentido, os homens
tendem a culpar suas próprias falhas e fraquezas pelos desconfortos e derrotas que enfrentam. Segundo
Bauman, a reação só leva a mais isolamento. Desse modo, considerando a tirinha e a visão de Bauman,
podemos afirmar que a noção de comunidade ideal:
http://3.bp.blogspot.com/_UM5gUHvwWrA/S5Am8El0vvI/AAAAAAAAAB4/G7C3XjX17no/s400/
mafa1.jpg
http://mafalda-portugues.blogspot.com.br/2010/03/analise-da-charge-no-tocante-ao.html
a.
b.
c.
d.
e.