001 INTRODUCAO A AVALIAÇÃO PSICOLOGICA para Portal
001 INTRODUCAO A AVALIAÇÃO PSICOLOGICA para Portal
001 INTRODUCAO A AVALIAÇÃO PSICOLOGICA para Portal
Avaliação Notas
Atividade destinada SOMENTE PARA OS ALUNOS QUE NÃO ASSITIRAM A AULA AO VIVO
postar até 06/09/2021
Questão Norteadora
LEI E RESOLUÇÕES
• LEI Nº 4.119/1962
• Dispõe sobre os cursos de formação em psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo.
LEI Nº 4.119/1962
Avaliação Psicológica - Definições
• Processo de coleta de informação, com vistas a
identificar o problema, conhecer o indivíduo e
programar a tomada de decisões.
• Finalidade:
• Responder questões específicas e tomar decisões
relevantes.
Fontes complementares:
a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da literatura
científica da área e que respeitem o Código de Ética e as garantias da
legislação da profissão;
b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes
multiprofissionais.
Questão Norteadora
- Quais são os possíveis benefícios da Avaliação Psicológica?
Avaliação Psicológica
Testes Psicológicos
Qualidades
Psicométricos
Psicométricas
Projetivos
P
R
O Fontes Entrevista Psicológica
C Fundamentais SATEPSI
E
D Observação do
I comportamento
Devolutiva
M
Documentos
E Técnicas e
N instrumentos não
T Fontes psicológicos (respaldo
O Complementares da literatura)
S Documentos técnicos,
tais como protocolos
ou relatórios de
equipes
multiprofissionais
E o registro do processo de
avaliação psicológica?
• Estabelecimento de um contrato de
trabalho;
- Raciocínio científico;
- Hipóteses levantadas;
- Técnicas utilizadas;
• Francis Galton
• James Cattell
• Alfred Binet
• Charles Spearman
Francis Galton (1822-1911) - Inglaterra
• Laboratório de antropometria, medida dos
atributos psicológicos e físicos, em 1884.
1836-1930 1930-1962
1962-1970
Produção médico- Estabelecimento da
Criação dos cursos de
científica oriunda do Psicologia no contexto
Psicologia;
meio acadêmico; universitário;
Década 1980
• Uso indiscriminado de testes
1970-1987 estrangeiros sem adaptação no Brasil. 1987-Atualidade
1993
Cursos de pós- • Computação revoluciona a testagem. Criação dos laboratórios
graduação; • Resultados de investigações confirmam de pesquisa.
a estabilidade longitudinal de muitas
características psicológicas.
• Evidências empíricas indicam rapidez e 1997
economia no processo de avaliação
psicológica.
2002 2001
SATEPSI
(2002)
Avaliação Psicológica no Brasil
Desde então...
Ainda não...
UNIDADE II Propriedades psicométricas dos testes
psicológicos
SERÁ?
Para serem reconhecidos (estarem no SATEPSI) os testes devem atender a
requisitos mínimos obrigatórios...
I) Apresentação de fundamentação VII) Apresentação explícita da aplicação e correção para que haja a garantia de
teórica - Com especial ênfase na uniformidade dos procedimentos;
definição do(s) construto(s) – atributos
psicológicos, descrevendo seus VIII - Atenção aos requisitos explicitados nos artigos 30, 31, 32 e 33.
aspectos constitutivo e operacional; Justiça e proteção dos direitos humanos na avaliação psicológica
II) Definição dos objetivos do teste e Art. 30 - Na AP, a(o) psicóloga(o) deverão considerar os princípios e artigos previstos no Código de Ética
contexto de aplicação, detalhando a Profissional, bem como atender aos requisitos técnicos e científicos definidos nesta Resolução.
população-alvo;
Art. 31 – À/Ao psicóloga(o), na produção, validação, tradução, adaptação, normatização, comercialização e
III) Pertinência teórica e qualidade aplicação de testes psicológicos, é vedado: a) realizar atividades que caracterizem negligência, preconceito,
exploração, violência, crueldade ou opressão; b) induzir a convicções políticas, filosóficas, morais,
técnica dos estímulos utilizados nos testes;
ideológicas, religiosas, raciais, de orientação sexual e identidade de gênero; c) favorecer o uso de
conhecimento da ciência psicológica e normatizar a utilização de práticas psicológicas como
IV) Apresentação de evidências empíricas
instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência.
sobre as características técnicas dos itens
do teste (Exceto para os métodos Art. 32 – As(Os) psicólogas(os) não poderão elaborar, validar, traduzir, adaptar, normatizar,
comercializar e fomentar instrumentos ou técnicas psicológicas, para criar, manter ou reforçar
projetivos/expressivos)
preconceitos, estigmas ou estereótipos.
V) Apresentação de evidências empíricas
Art. 33 – A(O) psicóloga(o), na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a produção de
de validade e estimativas de precisão das conhecimento e desenvolvimento de tecnologias, atuarão considerando os processos de desenvolvimento
interpretações para os resultados do teste humano, configurações familiares, conjugalidade, sexualidade, orientação sexual, identidade de gênero,
identidade étnico-racial, características das pessoas com deficiência, classe social, e intimidade como
VI) Apresentação do sistema de correção construções sociais, históricas e culturais.
e interpretação dos escores,
Resolução CFP n°009/2018.
Sim, porém você deve ter visto uma série de
informações sobre evidências empíricas de
validade, estimativas de precisão,
padronização e normatização.
PSICO METRIA
- Quantificação
- Objetividade
- Comunicação clara e precisa
- Replicabilidade
Retomando, para serem
reconhecidos (estarem no
SATEPSI) os testes devem
atender a requisitos mínimos
obrigatórios...
Aspectos
Psicométricos
Evidências empíricas de
validade
Estimativas de precisão
Padronização
Normatização
• Não há uma fonte única de evidência de validade que seja suficiente para dar conta de todos os
aspectos que precisam ser considerados para se admitir que a validade foi alcançada.
• Os diferentes tipos de evidências de validade cobrem aspectos distintos que devem ser
considerados para que a validade possa ser alcançada.
Evidências baseadas no
Validade de Conteúdo Conteúdo
Validade de Critério
Previsão do Critério/ (“Preditiva”) Evidências baseadas nas relações
-Concorrente com outras variáveis
-Preditiva
Validade de Construto
Evidências baseadas na
estrutura interna
Mudanças desenvolvimentais
Correlações com outros testes
Validade convergente – discriminante
Intervenções experimentais
Modelagem de equação estrutural Evidências baseadas
no processo de
resposta.
Psicologia Cognitiva
Evidências baseadas na
estrutura interna
Evidências baseadas
no processo de Evidências baseadas nas
resposta. consequências da testagem.
Método
Foi construída uma escala voltada ao apego à
moradia de pessoas que residem em área de risco
em que se buscou evidências de validade de
conteúdo do instrumento.
O construto foi observado de modo indireto por
meio de pesquisa teórica e de campo, na qual foi
realizada a análise de juízes e análise semântica
dos itens da escala com pessoas que residem em
área de risco.
Procedimentos
1) O primeiro deles foi a delimitação do construto: Fenômeno apego ao lugar
2) Construção do instrumento: elaboraram-se os itens que representaram os atributos do construto – critérios:
a) Critério comportamental: os itens descrevem o comportamento em si;
b) Desejabilidade: os itens não sugerem ou dão a entender ao participante respostas certas ou erradas;
c) Simplicidade: os itens buscaram ser escritos de forma clara, de modo a evitar ambiguidade, assim como
apresentaram apenas uma característica do construto;
d) Clareza: as afirmações buscaram ser entendidas pelos diferentes estratos de escolaridade dos participantes;
e) Relevância: todo item foi construído com base no conhecimento científico de modo a atender ao foco da pesquisa;
f) Precisão: cada item tentou mensurar de forma precisa o comportamento investigado;
g) Variedade: os itens elaborados buscaram evitar a monotonia e a tendenciosidade de quem irá respondê-los.
Razão de Validade de Conteúdo (RVC)
Evidências baseadas no conteúdo
RVC = (nE – N/2) / (N/2)
ANÁLISE DE JUÍZES
7 estudantes de um Programa de Pós-Graduação Onde:
do Curso de Psicologia de uma Universidade nE = número de juízes que consideraram o item como essencial;
Federal do Sul (4 possuíam conhecimento acerca N = número total de juízes
do objeto de estudo, e 3 possuíam experiência em
construção de instrumentos).
ANÁLISE SEMÂNTICA
Nessa etapa, foi solicitado aos participantes o feedback acerca da clareza e da compreensão das
instruções, do conteúdo dos itens e da escala apresentada.
Além disso, foi avaliado se as respostas dos participantes davam efeito teto ou efeito chão, ou seja,
se as respostas tendiam no mínimo 80% para um ponto extremo (concordo totalmente ou discordo
totalmente).
• Também traz dados sobre a capacidade preditiva do teste de outros fatos de interesse
direto (critérios externos) que possuem importância por si só e associam-se ao propósito
direto do uso do teste (por exemplo, sucesso no trabalho).
• Esse é o caso de estudos que buscam descrever padrões de resposta típicos de grupos clínicos que se
diferenciam do desempenho de grupos controle.
• SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE
A 12 23 14 4 26 14
12
B 14 24 11 3 20 10
6
C 10 18 12 5 11 4
D 5 17 9 10 14
2
0
r = 0,54
0 5 10 15 20 25
E 2 8 11 15 31
Teste Z
F 17 32 15 2 23 16
14
G 20 37 15 1 18 12
r = - 0,95
10
H 9 20 3 7 9 8
4
Teste A 2
Teste X
35 0
40 0 5 10 15 20 25
30
35
25
30
25 20
20 15
15 10
10
5
r = - 0,08
5
0
r = 0,97 0
0 5 10 15 20 25
0 5 10 15 20 25
Escala de Distorções Cognitivas Depressivas (EDICOD)
Escala Baptista de Depressão (EBADEP-A)
Escala de Pensamentos Depressivos (EPD)
Escala de Atitudes Disfuncionais (DAS)
Escala de Autorregulação Emocional (EARE)
Correlação entre o subteste Códigos do Beta-III e o subteste Códigos do WAIS-
III
Correlações Códigos WAIS-III
r 0,66
Códigos BETA-III
p <0,001
Correlação entre a EsAvI e os fatores da BFP
Bateria Fatorial de Personalidade
Fatores
Percepção visual
Grupos N M DP t p
Epilepsia (Clínico) 24 34,41 2,20
1,33 0,189
Não Epilepsia 24 33,54 2,34
Memória imediata
Grupos N M DP t p
Epilepsia (Clínico) 24 17,85 2,20
-3,39 0,003
Não Epilepsia 24 21,64 2,34
• Teste Pictórico de Memória – TEPIC-M e sua relação com idade
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
média
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
17-36 anos 37-59 anos 60 anos ou mais
faixas etárias
Sensibilidade Especificidade
• É a capacidade que o teste apresenta de • É a capacidade que o teste tem de
detectar os indivíduos verdadeiramente detectar os verdadeiros negativos:
positivos: • Probabilidade de o teste ser negativo,
• Probabilidade de o teste ser positivo, dado que o indivíduo testado
dado que o indivíduo testado realmente não tem a doença
realmente tem a doença (diagnóstico).
(diagnóstico).
Verdadeiro positivo
(o teste é positivo em pacientes doentes)
Teste Grupo Média t p
Verdadeiro negativo Sem
21
(o teste é negativo em paciente saudáveis) Sintomas de depressão
- 11,75 0,001
depressão Com
63
Falso positivo depressão
(o teste é positivo em pacientes saudáveis)
Falso negativo
(o teste é negativo em pacientes doentes)
Evidências baseadas
no processo de
resposta.
Evidências baseadas no processo de resposta
Era uma vez uma princesa que vivia muito infeliz em seu palácio. Ela era
apaixonada por _____um fantasma que vivia escondido ____.lá
misterioso
Um dia chegou um ________________ ela que o seu
estrangeiro e disse à ____
fantasma ______era um príncipe enfeitiçado.
A ____________
princesa ficou
suspirou de alívio e ________ pensando em uma maneira ____ de
que se o fantasma soubesse ____
tirar aquele feitiço. Achou ______ do seu amor por ele, ___ o
feitiço desapareceria.
Acreditando nisso, __a princesa armou um plano __ e prendeu o fantasma numa
caixinha
______________ amor
de música. Declarou seu ________ a ele e, ao abrir a caixinha, o som
da música se transformou num príncipe maravilhoso.
Evidências baseadas nas
consequências da testagem.
Evidências baseadas nas consequências da
testagem
• Examina as consequências sociais intencionais e não intencionais do
uso do teste para verificar se sua utilização está surtindo os efeitos
desejados de acordo com o propósito para o qual foi criado.
Evidências baseadas no
Validade de Conteúdo Conteúdo
Validade de Critério
Previsão do Critério/ (“Preditiva”) Evidências baseadas nas relações
-Concorrente com outras variáveis
-Preditiva
Validade de Construto
Evidências baseadas na
estrutura interna
Mudanças desenvolvimentais
Correlações com outros testes
Validade convergente – discriminante
Intervenções experimentais
Modelagem de equação estrutural Evidências baseadas
no processo de
resposta.
Psicologia Cognitiva
Habilidade (verdadeira/observada)
Habilidade verdadeira: quanto existe de fato de um determinado traço em uma pessoa
(estimativa matemática, teórica)
Erro aleatório: causados por questões circunstanciais, muito sutis (alguém derruba um
caderno na sala silenciosa exatamente no momento em que você estava concluindo um
raciocínio)
É esperado que qualquer instrumento de medida tenha erro; por isso é importante se conhecer quanto de erros e quais
suas fontes, para que se possa tomar decisões justas
Ex: Ansiedade.
Habilidade
verdadeira
(não observável
diretamente)
VARIÂNCIA
VERDADEIRA
X2
Contexto
da
testagem
Pessoa Teste em
testada si
Erros relacionados ao contexto de testagem
• O aplicador
• Seguiu o padrão de aplicação corretamente? Teve uma postura acolhedora, tranquilizadora
e não intrusiva?
• O avaliador
• Seguiu os padrões de correção e apuração adequadamente? Realizou corretamente as
pontuações e contas?
• Ambiente de testagem
• É confortável? Bem iluminado? Com clima adequado? Silencioso?
• Motivo de aplicação
• Os resultados do teste podem favorecer ou prejudicar a pessoa?
Erros relacionados ao testando
• Má compreensão da tarefa
• Baixa escolaridade
• Uso de substâncias
• Questões teóricas
Estimativas de Precisão
• Este tipo de interpretação é útil primariamente quando precisamos comparar indivíduos ou uns com os
outros, ou com um grupo de referência, para avaliar diferenças entre eles nas características medidas
pelo teste
Urbina (2009)
Euforia
Luto
NOMOTÉTICA
IDIOGRÁFICA Espectro
do Humor
Depressão
Normatização
Bases para interpretação dos dados:
• Nomotética (diretrizes empíricas + regras estatísticas): mostram frequências e
no que as pessoas se assemelham (análise quantitativa)
• Ideográfica (diretrizes conceituais + julgamento crítico): revelam as
singularidades (análise qualitativa)
• Percentis: Escala de 1 a 100 (Indica a classificação de determinada pessoa quando seu escore em
comparação ao resto do grupo)
desvio padrão
Enquanto o Percentil quantifica os indivíduos desde o início até o final da distribuição (de próximo a zero até
próximo a 100), o Escore-Z quantifica a partir da Mediana ou Percentil 50.
Etapas para construção de
Testes Psicológicos
ELABORAÇÃO do Manual do
teste;
VERIFICAÇÃO DAS
CARACTERÍSTICAS
PSICOMÉTRICAS
Análise dos itens,
Análise da precisão e validade dos
escores derivados do instrumento,
Normatização.
ENVIO PARA O
FUNDAMENTAÇÃO SATEPSI
Definição do construto Resolução CFP
psicológico a ser examinado; 009/2018
1º 2º
Pandemia
I. As consultas e/ou atendimentos
psicológicos;
CFP (2020)
Aplicações de testes psicológicos
• Atualmente, há duas maneiras de aplicar E o controle de variáveis (espaço físico,
os testes psicológicos por meio das TIC
(informatizada e remota) luminosidade, ruído, quem está respondendo
ao teste etc)?
https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/1189594735/acao-direta-
de-inconstitucionalidade-adi-3481-df-0001758-5220051000000
Por que isso?
• Os julgadores entenderam que a restrição da venda dos testes
psicológicos é contrária às liberdades de expressão e de acesso à
informação (resguardadas pela Constituição)
Formação em Psicologia,
Características do examinador.
Características do(a)
examinando(a)
Aspectos preliminares da AP
Características do ambiente
• Etapas posteriores:
1. Seleção de Testes e Escalas para a avaliação;
2. Administração de Testes e Escalas Psicológicas com parecer favorável pelo SATEPSI;
3. Correção e Interpretação dos resultados psicológicos;
4. Elaboração de laudos;
5. Devolutiva;
6. *Discussão do caso clínico com outros profissionais.
Pasquali (2001)
Rapport e Entrevista Inicial
• As condições físicas e psicológicas.
• Observar orientação auto (em relação a si) e alopsíquica (em relação ao mundo – tempo
e espaço).
• Direito do examinando
• Devolutiva adequada;
• Avaliação de competências.
• Relações interpessoais.
• Liderança.
• Comportamentos antissociais.
• Aspectos avaliados:
• aspectos cognitivos: atenção concentrada; atenção dividida; atenção
alternada; memória visual; inteligência.
• juízo crítico/comportamento (reações/decisões adequadas).
• traços de personalidade: impulsividade adequada; agressividade
adequada; ansiedade adequada.
• Cabe ao profissional:
• selecionar métodos e técnicas psicológicas com base nos estudos
científicos, que contemplem as atribuições e responsabilidades dos cargos;
• à luz dos resultados de cada instrumento, proceder à análise conjunta destes
de forma dinâmica,
• seguir, em todos os procedimentos relacionados à administração, apuração
dos resultados e emissão de documentos;
• zelar pelo princípio da competência técnica profissional quando da utilização
de testes psicológicos.
Cirurgia Bariátrica
• Análise global, considerando os fenômenos biopsicossociais do paciente com objetivo de
avaliar se ele possui recursos internos e suporte familiar para enfrentar não só o procedimento
cirúrgico mas também todas as restrições e conflitos frequentes após a cirurgia.
https://crppr.org.br/guia-avaliacao-psicologica-cirurgia-bariatrica/
Redesignação de sexo
• O acompanhamento psicológico, requerido pelo Ministério da Saúde, deve basear-se no
acolhimento, e/ou na escuta e/ou na avaliação psicológica, quando necessário, ao longo de todo o
processo transexualizador.
• A assistência psicológica não deve se orientar por um modelo patologizado ou corretivo da
transexualidade e de outras vivências trans, mas atuar como ferramenta de apoio ao sujeito, de modo a
ajudá-lo a certificar-se da autenticidade de sua demanda, englobando todo o seu contexto social.
• No processo de avaliação psicológica, aspectos não correlatos a vivência trans e/ou ao processo
transexualizador, como traumas, transtornos alimentares, dismórficos corporais e quaisquer
características de desordens psíquicas precisam ser devidamente consideradas com a finalidade de
promoção da saúde do sujeito.
• Não existem diretrizes no que diz respeito à avaliação psicológica nesse contexto.
Nota técnica sobre processo transexualizador e demais formas de assistência às pessoas trans
https://transparencia.cfp.org.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/12/Nota-t%C3%A9cnica-processo-Trans.pdf
Ambientes Isolados, Confinados e Extremos (ICE)
Devolutiva e Criança
Devolutiva e Interdisciplinaridade
(Neurologista, Psiquiatra, Fonoaudiólogos,
Fisoterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, dentre
outros) à Prognóstico
Por fim: “Em defesa da avaliação psicológica”
Críticas:
Ferramentas de rotulação e exclusão social dos indivíduos. / Ferramentas reducionistas da subjetividade humana.
Questiona a carência de parâmetros científicos dos instrumentos.
Defesa: Defesa:
- A necessidade de medir é muito antiga e remonta à - Deixar de fazer uma avaliação psicológica também pode
origem das civilizações. ter efeitos danosos; sem avaliar as consequências sociais
- O progresso do ser humano é demonstrado pelo maior ou de não testar, e dessa forma ter de confiar em outros
menor uso da medida; mede-se, por exemplo, para verificar procedimentos, ainda menos precisos do que a testagem
se as metas foram atingidas. para a tomada de decisão.
- Avaliar e testar são tarefas que realizamos o tempo todo
no nosso dia a dia. - Os testes não tem a pretensão de revelar todas as
- Os testes demonstram eficiência estatística em tempo e nuances e transcendência do ser humano.
custo.
- Precisa-se de instrumentos para fortalecer argumentos, - São como mapas, fornecem noções rápidas com certa
aprofundar reflexões e subsidiar decisões mais complexas. margem de segurança.
REFERÊNCIAS
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• Conselho Federal de Psicologia. (2018). Resolução nº 11, de 11 de maio de 2018. Regulamenta a prestação de serviços
psicológicos realizados por meios de tecnologias da informação e da comunicação e revoga a Resolução CFP nº 11/2012.
Brasília: Autor. Recuperado de https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-N%C2%BA-11-
DE-11-DE-MAIO-DE-2018.pdf
• Conselho Federal de Psicologia. (2020). Cartilha de boas práticas para a avaliação psicológica em contextos de pandemia.
Brasília: Autor. Recuperado de https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2021/02/Cartilha-Boas-Pra%CC%81ticas-na-
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• Wechsler, S. M. & Guzzo, R. S. L. (Eds.). (2005). Avaliação psicológica: perspectiva internacional. São Paulo: Casa do
Psicólogo.
Muito obrigada!!!
[email protected]
Lariana Paula