Quimica Organica para o Ensino Medio
Quimica Organica para o Ensino Medio
Quimica Organica para o Ensino Medio
QUÍMICA ORGÂNICA
PARA O ENSINO MÉDIO:
UMA ABORDAGEM
INOVADORA
Walmir Silva Garcez
Luana Aparecida Matsunaga
QUÍMICA ORGÂNICA
PARA O ENSINO MÉDIO:
UMA ABORDAGEM
INOVADORA
Reitor
Marcelo Augusto Santos Turine
Vice-Reitora
Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo
Conselho Editorial
Rose Mara Pinheiro (presidente)
Ana Rita Coimbra Mota-Castro
Alessandra Regina Borgo
Delasnieve Miranda Daspet de Souza
Elizabete Aparecida Marques
Geraldo Alves Damasceno Junior
Vladimir Oliveira da Silveira
Química orgânica para o ensino médio [recurso eletrônico] : uma abordagem inovadora /
organizadores, Walmir Silva Garcez, Luana Aparecida Matsunaga -- Campo Grande, MS : Ed.
UFMS, 2022.
332 p. : il. color.
1. Química – Estudo e ensino. 2. Química orgânica – Estudo e ensino (Ensino médio). 3. Matéria
– Propriedades. I. Garcez, Walmir Silva. II. Matsunaga, Luana Aparecida. III. Programa de Mestrado
Profissional em Química em Rede Nacional (ProfQui). IV. Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul.
QUÍMICA ORGÂNICA
PARA O ENSINO MÉDIO:
UMA ABORDAGEM
INOVADORA
Campo Grande - MS
2022
© dos autores:
Walmir Silva Garcez
Luana Aparecida Matsunaga
1ª edição: 2022
Revisão
A revisão linguística e ortográfica
é de responsabilidade dos autores
Editora associada à
ISBN: 978-65-89995-47-0
Versão digital: junho de 2022.
Este livro está sob a licença Creative Commons, que segue o princípio do acesso público
à informação. O livro pode ser compartilhado desde que atribuídos os devidos créditos
de autoria. Não é permitida nenhuma forma de alteração ou a sua utilização para fins
comerciais. br.creativecommons.org
SUMÁRIO
Capítulo 1
INTRODUÇÃO À QUÍMICA ORGÂNICA..............................................14
Capítulo 2
CADEIAS CARBÔNICAS.............................................................................26
Capítulo 3
ISOMERIAS CONSTITUCIONAL E GEOMÉTRICA..........................40
Capítulo 4
NOMENCLATURA DE COMPOSTOS ORGÂNICOS - PARTE I.......57
Capítulo 5
NOMENCLATURA DE COMPOSTOS ORGÂNICOS - PARTE II......73
Capítulo 6
FUNÇÕES ÁLCOOL E ÉTER......................................................................89
Capítulo 7
BENZENO E FUNÇÕES FENOL E ENOL......................................... 113
Capítulo 8
FUNÇÃO AMINA.......................................................................................... 134
Capítulo 9
FUNÇÕES ALDEÍDO E CETONA.......................................................... 149
Capítulo 10
FUNÇÃO ÁCIDO CARBOXÍLICO.......................................................... 165
Capítulo 11
FUNÇÃO ÉSTER........................................................................................... 179
Capítulo 12
FUNÇÕES AMIDA E ANIDRIDO.......................................................... 193
Capítulo 13
FUNÇÃO HALETO ORGÂNICO............................................................ 209
Capítulo 14
SUBSTÂNCIAS MULTIFUNCIONAIS.................................................. 220
Capítulo 15
QUIRALIDADE/ISOMERIA ÓPTICA.................................................... 238
Capítulo 16
LIGAÇÕES QUÍMICAS E HIBRIDIZAÇÃO........................................ 271
Capítulo 17
REAÇÕES ORGÂNICAS............................................................................ 299
APRESENTAÇÃO
7
PREFÁCIO
8
nos mais de 102.000 alunos de Ensino Médio de Mato Grosso do Sul,
seria efetiva sua utilização por parte dos estudantes.
9
Mas foi na memória do Vestibular da Fundação Carlos Chagas de
1984, exatamente nas 40 questões de Química, sendo apenas 8 de orgâni-
ca, que me vi refletindo e conversando com outros capítulos da presente
obra. Seria ótimo ter este material naquela época como apoio para res-
ponder tantas perguntas que fazia para meus professores e muitas vezes
não recebia resposta. Para obtê-las, era necessário ficar por horas lendo
várias enciclopédias como a Barsa, o Conhecer e jornais publicados na-
cionalmente. A facilidade da consulta da internet não existia, como hoje!
Apesar de ter tido grande êxito na prova, lembro-me de uma questão que
certamente o livro teria me ajudado, quando este fala sobre anestésicos.
10
“1- só se aprende o que se pratica [...]; 2,-mas não basta prati-
car [...]; 3- aprendemos por associação [...]; 4- não se aprende nunca
uma coisa só [...]; 5- toda a aprendizagem deve ser integrada à vida [...]”
Dewey, (1965, p. 36-37).
11
aulas do professor. A pretensão não parece ser criar uma escola ou uma
linha pedagógica, mas simplesmente auxiliar verdadeiramente o profes-
sor de Química no Ensino Médio.
Espero que cada página deste livro lhes cause o mesmo fascínio
que a química orgânica me provocou, quando recebi as inspirações dos
meus professores da graduação como Maria Helena Costa, Walmir Sil-
va Garcez, Rosenei Brum, Neli Kika Honda e minha orientadora Neu-
za Maria Mazzaro Somera do Trabalho de Conclusão de Curso, tendo
como título ¨Alguns aspectos sobre a história dos corantes orgânicos sintéticos¨
12
BIBLIOGRAFIAS
13
CAPÍTULO 1
14
Os alquimistas foram os precursores dos químicos e, no decorrer
da busca pela pedra filosofal, eles descobriram vários procedimentos,
como destilação e banho maria, que mais tarde foram incorporados pe-
los químicos. Assim os alquimistas descobriram/produziram inúmeras
substâncias a partir de animais, plantas e minerais (rochas). No século
XVII, o grande século para as ciências, um alquimista francês, Lèmery,
publicou um livro chamado Chymia que tratava em capítulos especí-
ficos os compostos de origem mineral (os mais conhecidos), vegetal e
animal (Figura 2).
Fonte: autor.
15
Figura 3: substâncias isoladas por Scheele.
Experimento
Material Método
Fonte: autor.
16
Após a realização do experimento, responda as perguntas do
Quadro 2 com base na observação da prática experimental.
Fonte: autor.
17
era um consenso comum no período e isso não se aplicava somente à
química, mas também à biologia, onde esta teoria era usada para expli-
car a geração da vida (geração espontânea).
Fonte: autor.
18
os inorgânicos, sem distinção.
1
Esse trecho vem de um poema grego de Anaxágoras de Clazômenas datado de aproxi-
madamente 500 a.C.
19
Em meados do século XIX, Frankland propõe as valências dos
átomos, que seria o poder de combinação deles (quanto cada átomo vale).
Mas foram Couper e Kekulé (separadamente) que aplicaram este concei-
to aos compostos orgânicos, criando o que chamamos teoria estrutural.
Fonte: autor.
20
combinações e arranjos das cadeias carbônicas confere grande versa-
tilidade, fazendo com que o número de compostos orgânicos conhe-
cidos seja muito maior que o de compostos inorgânicos (numa propor-
ção de aproximadamente 8:2).
21
deos, carboidratos, DNA, colesterol, hormônios, etc., que são compostos
orgânicos (Figura 7).
22
– o carbono forma cadeias estáveis;
– a maioria dos compostos conhecidos são orgânicos;
– compostos orgânicos são sensíveis ao calor e se degradam de for-
ma irreversível sob ação do mesmo;
– a definição de química orgânica é de 1808 (Berzelius), mas seu
desenvolvimento se deu de forma mais significativa a partir de 1856
com o surgimento da teoria estrutural (Couper e Kekulé).
23
óleo de soja
giz de quadro negro
panela de alumínio
osso (Ca₃(PO₄)₂)
Pergunta 1:
– tetravalência;
24
– cadeias carbônicas estáveis, inclusive as cadeias longas;
Pergunta 2:
Pergunta 3:
Pergunta 4:
25
CAPÍTULO 2
CADEIAS CARBÔNICAS
Considere as principais fontes de energia utilizadas atualmente
(Figura 8):
26
Figura 9: reação de combustão.
Fonte: autor.
27
obter-se a fórmula molecular dos compostos orgânicos. Com base nes-
ses dados, em meados do século XIX surgiu a noção de valência e, logo
em seguida (1856), a teoria estrutural de Kekulé e Couper e a definição
atual do que é química orgânica (ramo da química que estuda os com-
postos de carbono).
Fonte: autor.
28
O etano é um gás residual presente no gás natural; o eteno é o
gás do amadurecimento das frutas e o etino é o gás utilizado nos ma-
çaricos.
29
Observe que nesta segunda fórmula estrutural tem um átomo de
carbono ligado a outros três átomos de carbono.
Fonte: autor.
30
Qual a fórmula molecular destes compostos?
31
Estas são as representações.
Sim, existe.
32
Como seria a sua representação?
33
Existe ainda a possibilidade de termos ciclos substituídos ou
com ramificações, como neste caso abaixo:
34
Veja a resposta na Figura 13.
Fonte: autor.
Uma possui apenas ligações simples e a outra possui uma ligação dupla.
35
O que o aluno tem que “levar para casa”
– hidrocarbonetos possuem apenas átomos de carbono e de
hidrogênio;
– existem diversos tipos de representação das estruturas dos
compostos orgânicos, destacando-se as representações condensada
e em linha;
– uma mesma substância pode ter representações distintas;
- em todas as estruturas o átomo de carbono sempre faz 4 ligações;
– as cadeias podem ser: abertas x fechadas, normais x ramificadas,
saturadas x insaturadas;
– os átomos de carbonos podem se ligar a 1, 2, 3 ou 4 outros
carbonos (classificados como primário, secundário, terciário e
quaternário).
36
Perguntas do capítulo 2- Cadeias carbônicas
37
Vimos que existem diversas maneiras de se representar a estrutu-
ra de uma mesma substância. Sabendo disso, qual das alternativas abaixo
NÃO é uma representação de uma estrutura linear (não ramificada)?
38
Respostas do capítulo 2- Cadeias carbônicas
Pergunta 1: alternativa b
Pergunta 2: alternativa d
Pergunta 3:
d) saturada.
e) ramificada.
39
CAPÍTULO 3
ISOMERIAS CONSTITUCIONAL E
GEOMÉTRICA
O termo isomeria foi cunhado por Berzelius, em 1830, para
explicar a existência de duas substâncias com a mesma composição: o
ácido ciânico (HOCN - caracterizado por Wöhler) e o ácido fulmínico
(HCNO - produzido por Liebig). Foi o primeiro fato a evidenciar que
os átomos não estavam arranjados de forma aleatória nas moléculas
(não era um pacote de átomos). Foi a primeira indicação de ligações
químicas.
40
b) Represente moléculas com 4 átomos de carbono, uma
ligação dupla e acíclicas. (3 possibilidades)
41
d) Represente moléculas com 4 átomos de carbono, uma
ligação tripla e acíclicas. (2 possibilidades)
42
Vamos determinar agora as fórmulas moleculares para
todas as estruturas representadas?
43
A quantidade de hidrogênios é o dobro da quantidade de carbonos.
Fonte: autor.
44
Agora vamos agora tentar determinar qual a relação C/H no caso a
(C4H10). O número de hidrogênios (10) representa o dobro, mais que
o dobro ou menos que o dobro do número de carbonos (4)?
CXH2X+2
Portanto, com essa relação, podemos representar hidrocarbo-
netos de cadeia aberta com ligações simples. Mas que fique claro que
ela não corresponde a uma única estrutura, C4 ou C3, mas a todo hi-
drocarboneto com estas características estruturais: cadeia aberta com
apenas ligações simples (Figura 15).
Fonte: autor.
45
Isômeros possuem a mesma fórmula molecular, mas estruturas
e propriedades diferentes.
2 unidades a menos.
CXH2X-2
Qualquer fórmula molecular que se encaixar nesta relação C/H
poderá corresponder a estruturas acíclicas com duas ligações duplas ou
uma ligação tripla (Figura 16).
Fonte: autor.
46
A relação entre o número de carbonos e de hidrogênios em uma
fórmula molecular permite prever as estruturas possíveis.
Fonte: autor.
47
Vejamos, então, o caso do 2-buteno (but-2-eno):
48
O cis-2-buteno e o trans-2-buteno são isômeros (mesma fórmula
molecular – C4H8). Este caso, porém, não é de isomeria constitucional,
porque a sequência dos átomos é a mesma. A diferença entre os isôme-
ros é no arranjo espacial. Este caso específico de isomeria, em função
do arranjo dos substituintes na ligação dupla, é chamado de isomeria
geométrica.
Não.
Figura 18: condição para isomeria geométrica em estruturas com ligação dupla.
Fonte: autor.
49
Ele pode ter isômero geométrico?
Não, pois ele possui na sua estrutura dois substituintes iguais (H) no
mesmo carbono da ligação dupla (Figura 19).
Fonte: autor.
Fonte: autor.
50
Você já ouviu falar de gordura trans? Você verá um pouco disso
no Capítulo 17, mas pode fazer uma pesquisa para se informar sobre
isso. Sugerimos o link abaixo:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/
artigos_teses/2010/Quimica/artigos/o_que_e_gordura_trans.pdf .
Acesso em: 30 dez. 2020.
51
d) Fórmulas estruturais com 4 átomos de carbono, uma ligação tripla
e acíclicas. (2 possibilidades)
52
O que o aluno tem que “levar para casa”
53
Perguntas do capítulo 3- Isomerias Constitucional e Geométrica
54
Pergunta 3: A fórmula molecular C5H10 corresponde apenas a
hidrocarbonetos com uma única ligação dupla? Justifique.
55
Respostas do capítulo 3- Isomerias Constitucional e Geométrica
Pergunta 2:
Par 1: isômeros
Par 3: isômeros
56
CAPÍTULO 4
NOMENCLATURA DE COMPOSTOS
ORGÂNICOS- PARTE I
O que você faz para chamar uma pessoa quando a encontra
na rua? Ou quando quer chamar o seu cachorro para brincar?
O que é metano?
É o nome de uma substância.
O nome que se dá a uma pessoa, animal, lugar ou produto é uma
escolha aleatória: Maria, João, Totó, Pipoca, Campo Grande, Amam-
bai, etc. Não existem “regras” para se dar nome nestes casos.
57
As substâncias recebem nomes oficiais através de regras de nomencla-
tura bem específicas.
58
o livro Sistema Natural (em latim, Systema Naturae). Neste, ele propôs
um sistema de classificação (taxonomia) das plantas e aperfeiçoou a
nomenclatura binominal. Por este princípio, cada planta ou ser te-
ria um nome composto por duas palavras: o gênero e o termo espe-
cífico da espécie, em latim. Vejamos os exemplos abaixo (Figura 22).
Fonte: autor.
NOMENCLATURA QUÍMICA
59
O que foi estabelecido é que o sistema de nomenclatura química
seguiria os princípios de Linnè: sistema binário e o nome trazendo
informações sobre a substância (Figura 23).
Fonte: autor.
60
Na química orgânica também temos funções orgânicas, por
exemplo: hidrocarboneto, álcool, aldeído, cetona, ácido carboxílico,
éter, éster, amina, amida, etc.
Fonte: autor.
61
Agora que entendemos o princípio geral da nomenclatura dos
compostos orgânicos, vamos pensar um pouco.
Carbono.
Como estes átomos de carbono estão arranjados nas estru-
turas dos compostos orgânicos?
Em cadeias carbônicas.
62
posto, correspondendo à “parte intermediária” do nome. Os termos
referentes aos tipos de ligação estão no Quadro 4.
Fonte: autor.
PREFIXO
63
Quadro 3: prefixos indicativos do número de átomos de carbono.
Número de carbonos Prefixo
1C Met
2C Et
3C Prop
4C But
5C Pent
6C Hex
7C Hept
8C Oct
9C Non
10 C Dec
Fonte: autor.
PARTE INTERMEDIÁRIA
64
SUFIXO
65
Figura 26: nomenclatura do metano.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
66
Agora vamos tentar chegar na estrutura, a partir do nome.
Etino
Butano
67
Já que a posição/ localização da ligação dupla na cadeia é a dife-
rença entre as moléculas, essa diferença deve ser evidenciada no nome
da substância. Por isso, neste caso, devemos inserir a numeração da
cadeia para indicar a posição da ligação dupla. A numeração começa
pela extremidade mais próxima da ligação dupla (Figura 28).
Fonte: autor.
68
Figura 29: notícia sobre o butano.
69
O que o aluno tem que “levar para casa”
70
Perguntas do capítulo 4 - Nomenclatura de Compostos Orgâni-
cos – Parte I
Pergunta 1: O butadieno é uma matéria prima muito importan-
te na produção de borracha sintética SBR, que é uma das mais difun-
didas no mundo. Conhecendo as regras de nomenclatura de hidrocar-
bonetos, qual seria a opção mais provável para a fórmula estrutural do
butadieno?
71
Respostas do capítulo 4 - Nomenclatura de Compostos Orgâni-
cos – Parte I
Pergunta 1: alternativa d.
1,3-butadieno e 1,2-butadieno
Pergunta 3: Seu nome oficial é eteno e seu nome não oficial é etileno.
Seu nome mais utilizado é etileno.
72
CAPÍTULO 5
NOMENCLATURA DE COMPOSTOS
ORGÂNICOS- PARTE II
Falamos da importância da nomenclatura para as ciências
em geral e qual a sistemática para darmos nomes aos compostos orgâ-
nicos. Lembre-se que o nome é constituído de 3 partes (n° de carbonos
+ tipo de ligação + função – Quadro 6). Vimos também, que, em certos
casos, é necessário que se coloque a posição de uma insaturação.
Fonte: autor.
Ambas possuem:
73
– 4 carbonos: but;
– só ligações simples: an
– função hidrocarboneto: o
Fonte: autor.
74
O nome da cadeia principal se refere ao hidrocarboneto cor-
respondente, conforme mostrado anteriormente. Nesse caso, corres-
ponde ao propano. Já ao substituinte é atribuído o nome considerando
o número de carbonos + o sufixo IL (Figura 31); nesse caso é o metil.
Fonte: autor.
– Substituinte: metil
75
Figura 32: cadeia principal e substituinte (5 carbonos).
Fonte: autor.
Fonte: autor.
76
Figura 34: nomes correspondentes à cadeia principal e ao substituinte (6
carbonos).
Fonte: autor.
Fonte: autor.
77
Figura 36: numeração da cadeia principal de 5 carbonos.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
O nome é 3-metilpentano.
78
Veja que neste caso a numeração é a mesma, seja da direita para
a esquerda ou da esquerda para a direita.
Fonte: autor.
79
Precisamos, também, determinar a posição tanto da insaturação
quanto do substituinte. As possíveis numerações são as mostradas na Figura 39.
Fonte: autor.
80
Vamos encarar mais um desafio? Como seria o nome da subs-
tância correspondente a esta fórmula estrutural?
Fonte: autor.
Fonte: autor.
81
Determinando as posições a partir da extremidade mais próxi-
ma do substituinte, temos: (Figura 42)
Fonte: autor.
Neste caso usamos a ordem alfabética para dar o nome. Por isso o
nome seria: 4-etil-2-metil-hexano.
82
Outra coisa: não se pronuncia o termo “vírgula”. Não é um número
fracionário. “2,2” pronuncia-se “dois dois”.
Fonte: autor.
83
Figura 44: nomes da cadeia principal e substituintes.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
84
Vamos agora a um último caso. Quais nomes você daria às
substâncias correspondentes às fórmulas estruturais abaixo?
E a diferença?
85
O que o aluno tem que “levar para casa”
86
Perguntas do capítulo 5 - Nomenclatura de Compostos Orgâni-
cos – Parte II
87
Respostas do capítulo 5 - Nomenclatura de Compostos Orgâni-
cos – Parte II
Pergunta 1: alternativa b.
88
CAPÍTULO 6
ÁLCOOL
Você já foi a um posto de combustível e se deparou com
alguma destas bombas? (Figura 46)
A da direita.
89
A palavra álcool remete a um grupo de substâncias (função) e
não a uma única substância.
Você pode reparar que todas elas possuem um -OH (hidroxila) ligado
a um carbono. Este é o grupo funcional dos álcoois, ou seja, é o grupo que
identifica os álcoois.
90
Como vimos nas aulas anteriores, precisamos de um nome para
nos referirmos a uma substância, ou mesmo para “comprar”. Para de-
duzirmos esse nome, segundo as regras da IUPAC, devemos conside-
rar o n° de carbonos + tipo de ligação+ função, presentes na estrutura.
Neste caso, o sufixo indicativo da função álcool é OL.
91
Resumidamente, este é o esquema de nomenclatura dos álcoois
(Quadro 1).
Fonte: autor.
92
Figura 48: notícia sobre o envenenamento por metanol.
93
Figura 49: exemplo de produtos com etanol em nosso dia a dia.
Todos eles têm etanol, mas precisamos lembrar que estes produtos são
misturas e não substâncias puras. Isso quer dizer que além de etanol, existem
outras substâncias. No caso do combustível de posto e do produto de limpeza
doméstico, existem aditivos que, se ingeridos, fazem muito mal à saúde, como
visto na notícia em que o etanol estava contaminado com metanol. Já as be-
bidas, como a cachaça/pinga, são soluções aquosas de etanol e não possuem
aditivos tóxicos (em princípio), mas não podemos esquecer que o consumo em
excesso também faz mal.
94
Figura 50: exemplo de produtos com etanol em nosso dia a dia.
Vira vinagre.
Fonte: autor.
95
Figura 52: transformação do acetaldeído em ácido acético.
Fonte: autor.
https://super.abril.com.br/tecnologia/como-funciona-o-bafo-
metro/ Acesso em: 01 jan. 2021.
96
Álcoois sofrem oxidação.
A posição da hidroxila.
97
Exato! A diferença está na posição do grupo –OH. Então, esta
diferença deve estar presente no nome do composto: a posição da hi-
droxila deve ser indicada.
1-propanol ou propan-1-ol e
98
Figura 54: cadeia principal e substituintes de um álcool.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
1-butanol ou butan-1-ol e
2-metil-2-propanol ou 2-metilpropan-2-ol.
99
Vejamos outras questões que podem ser abordadas sobre os álcoois.
Fonte: autor.
Sim. Para responder a essa pergunta, vamos ilustrar com duas subs-
tâncias importantes: etileno glicol e glicerol (Quadros 8 e 9).
100
Quadro 8: informações sobre o etilenoglicol.
Fórmula estrutural Características
– classificado como um diol
– nome pelo qual é mais conhecido: etilenoglicol
– nome oficial: 1,2-etanodiol ou etano-1,2-diol
– pesquise: onde o etilenoglicol é usado?
Fonte: autor.
Fonte: autor.
101
ÉTER
Você sabe como um paciente consegue suportar a dor de
uma cirurgia ou no dentista?
O que é éter?
102
do como solvente. Isto se deve ao fato de os éteres serem inertes. Quimicamente,
esta é a principal característica dos éteres: eles são pouco reativos.
O éter é uma função, mas o termo “éter” está muito associado a uma
substância específica, que é o anestésico éter etílico, representado abaixo.
Fonte: autor.
103
Figura 59: notícia sobre éter.
Fonte: autor.
104
Esse mesmo princípio é utilizado na nomenclatura dos éteres.
Neste caso, a cadeia menor ligada ao oxigênio é considerada o subs-
tituinte da cadeia principal. Este substituinte é designado pelo sufixo
OXI.
Fonte: autor.
105
Ela também seria metoxipropano (Figura 63)?
Figura 63: outra possibilidade de metoxipropano.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
106
* Observação importante!
Fonte: autor.
107
Observe a notícia abaixo que fala sobre o éter etílico (Figura 67).
É isomeria!
108
Os álcoois podem ser isômeros dos éteres.
109
Perguntas do capítulo 6 - Funções Álcool e Éter
110
Pergunta 3: O álcool isopropílico (representado abaixo) é ide-
al para a limpeza de peças eletrônicas, telas de celular e computador,
porque ele não deixa resíduos e remove bem gordura. Esse álcool é um
isômero de qual substância representada abaixo?
111
Respostas do capítulo 6 - Função Álcool e Éter
Pergunta 1: alternativa c, d e g.
Pergunta 3: alternativa a
112
CAPÍTULO 7
113
é de 1:1 e isto foi totalmente fora do comum. Se você considerar a fórmula
molecular do etano por exemplo, C2H6, percebe que a relação C/H é de 1:3
(para hidrocarbonetos saturados e acíclicos esta relação é expressa como
CxH2x+2, onde X é o número de átomos de carbono).
Mas esta estrutura não foi aceita de forma unânime, já que havia
propostas diferentes, de outros autores (Figura 69).
2
Menção ao livro: Guerra Santa: As viagens épicas de Vasco da Gama e o ponto de Vira-
gem em séculos de confrontos entre civilizações (Nigel Cliff).
114
Figura 69: antigas propostas de fórmulas estruturais para o benzeno.
Fonte: autor.
115
Figura 71: fórmulas estruturais de 1 e 4.
Fonte: autor.
Para solucionar esta questão, Kekulé fez uma proposta ousada. Sua
hipótese era que as ligações duplas não estavam fixas e sim “vibrando” en-
tre duas posições extremas. Segundo Kekulé, o benzeno poderia ser des-
crito dessas duas maneiras (Figura 72), de modo equivalente. Para ele, os
átomos e as ligações “vibrariam” em todas as direções, assim todos os car-
bonos teriam ligações iguais.
Fonte: autor.
* Observe que Kekulé não propôs equilíbrio entre as duas estruturas. Não
é uma estrutura se transformando em outra; são apenas representações possíveis
para uma mesma estrutura.
116
Esta proposta visionária de Kekulé foi comprovada no século XX
com a determinação da estrutura por difração de raio-X e explicada pelo
conceito de ressonância (que foge do nível deste livro). Estes estudos mos-
traram que todas as ligações são iguais entre si, de mesmo comprimento,
não sendo nem duplas e nem simples.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
117
Assim, a proposta de estrutura do benzeno foi solidamente de-
monstrada.
118
Figura 75: notícia sobre compostos aromáticos.
119
Quando o anel benzênico tem 2 substituintes, podemos usar os
prefixos: orto, meta e para. Eles indicam a substituição nas posições: 1,2;
1,3; 1,4, respectivamente (Figura 76).
Figura 76: prefixos para anel benzênico dissubstituído: orto, meta e para
Fonte: autor.
– Meta: entre.
– Para: oposto a.
Fonte: autor.
120
Você já deve ter ouvido falar da naftalina, não é? É aquele produto
usado nos guarda-roupas para se espantar insetos (Figura 78). A naftalina
corresponde ao naftaleno.
Fonte: autor.
FENOL
121
A função fenol é caracterizada por hidroxila ligada a anel
benzênico.
A creolina, um desinfetante muito utilizado pela população, tem
como princípio ativo uma mistura de três fenóis (Figura 79):
Fonte: autor.
122
Por que é uma função diferente, se possuem o mesmo grupo
funcional?
Para falar um pouco mais sobre este caráter ácido dos fenóis, vamos
propor um experimento (Quadro 10).
EXPERIMENTO
Material Método
Fonte: autor.
123
Quadro 11: perguntas e respostas sobre o experimento.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
124
NOMENCLATURA
Fonte: autor.
125
Seguindo estes princípios, como seriam os nomes dos compos-
tos representados abaixo?
* lembre-se que nestes casos, também podemos usar os prefixos orto, meta
e para, já que são compostos aromáticos dissubstituídos.
Curiosidade:
De onde vem o nome fenol?
Fenol foi obtido do alcatrão, em 1834, e chamado de “karbolsäure”-
ácido carbólico (ácido do óleo de carvão).
126
Em 1836, foi proposto por pesquisadores franceses o nome “phene”
para o benzeno. O nome não “pegou”, mas foi incorporado, posteriormen-
te, nos termos fenol e fenil (visto anteriormente).
127
Como visto, o fenol, também chamado de fenol comum, ácido fê-
nico, ácido carbólico ou hidroxibenzeno, é muito utilizado como agente
corrosivo do peeling (técnica de tratamento de pele), devido à sua acidez.
Fonte: autor.
128
Com exceção da vitamina C, os antioxidantes naturais ou sintéticos
(usados como conservantes) são fenóis.
ENOL
129
Se ele for produzido, imediatamente se converterá num outro composto.
Isso vale para qualquer enol (Figura 87). Um dos poucos enóis que se man-
tém nessa forma é a vitamina C, mas é um composto instável que se oxida
rapidamente.
Fonte: autor.
A rigor, as duas espécies estão em equilíbrio, mas este está tão des-
locado no sentido do aldeído que não há necessidade de indicá-lo.
NOMENCLATURA
130
Figura 88: resumo das funções hidroxiladas.
Fonte: autor.
131
Perguntas do capítulo 7- Benzeno e funções Fenol e Enol
Pergunta 1: Um químico acidentalmente derrubou uma solução de
soda cáustica (NaOH) sobre a bancada de trabalho. A fim neutralizar a soda
cáustica, qual das substâncias abaixo poderia ser utilizada?
132
Pergunta 1: alternativa d.
Pergunta 2: alternativa d.
133
CAPÍTULO 8
FUNÇÃO AMINA
O NITROGÊNIO NA QUÍMICA ORGÂNICA
134
E de ureia, você já ouviu falar?
Fonte: autor.
Que tal fazer uma pesquisa na internet para saber os demais usos de
NPK e ureia? Aqui temos algumas sugestões:
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/pimenta/ar-
vore/CONT000gn08zc7m02wx5ok0liq1mqw825isw.html Acesso em:
05 jan. 2021.
135
O ar atmosférico contém cerca de 80% de N2, porém nesta forma
gasosa, o nitrogênio não é utilizável pelas plantas. Por isso o ciclo do nitro-
gênio é tão importante para os vegetais.
Fonte: autor.
136
Figura 92: fixação biológica do nitrogênio por bactérias em simbiose com plantas.
Uma vez gerada a amônia, ela pode ser oxidada a nitrato (NO3-),
que é a forma mais comum.
137
Você já deve ter estudado sobre o ciclo do nitrogênio (Figura 94) na
biologia. É uma ótima oportunidade de revê-lo.
FUNÇÃO AMINA
138
que a amônia, as aminas reagem com ácidos formando sais. Gay-Lussac,
em 1808, já designava a amônia como uma base (Figura 95).
Fonte: autor.
Fonte: autor.
139
SOLUBILIDADE
Fonte: autor.
140
Quadro 13: perguntas e respostas do experimento.
Perguntas sobre o experimento
Pergunta: Qual o número de fases da mistura anilina + água?
Resposta: Duas fases, já que a anilina não se dissolve em água.
Pergunta: Qual reação acontece entre anilina e ácido clorídrico?
Resposta: Reação ácido/base, formando um sal.
Fonte: autor.
141
Figura 99: notícia sobre cheiro de aminas.
142
Mas, quando temperamos um peixe com limão ou vinagre,
percebemos o mesmo odor? Ou ele é substancialmente amenizado?
É amenizado.
Sim/Não.
143
Figura 101: fontes de vitaminas.
144
NOMENCLATURA
Quando a cadeia é maior, o grupo –NH2 pode ser designado como “amino”.
Quando a amina gera o sal é designada pelo sufixo “amônio” (Figura 102).
145
Pode haver amina quaternária?
Não. Amina quaternária, não. Mas pode haver o sal de amônio quaternário.
146
Perguntas do capítulo 8 – Função amina
147
Pergunta 1: Uma substância ácida, já que o cheio do peixe em decomposi-
ção é gerado por aminas, que são básicas. Assim, limão ou vinagre neutralizariam
o aroma.
Pergunta 2: Como ela possui a função amina, ela tem características bá-
sicas, que pode reagir com um ácido produzindo um sal que é solúvel em água.
148
CAPÍTULO 9
149
Figura 106: notícia sobre suspensão de alisantes com formol.
Na conservação de cadáveres.
150
O formaldeído faz parte da função aldeído e tem a estrutura represen-
tada abaixo.
Fonte: autor.
151
Quando se ingere bebidas alcoólicas, o etanol é oxidado inicial-
mente a acetaldeído pela enzima álcool desidrogenase. Em seguida, o
acetaldeído é oxidado a uma outra função, ácido carboxílico (visto mais
à frente) (Figura 108).
Fonte: autor.
152
A semelhança está neste grupamento (Figura 110):
Fonte: autor.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
* este grupo funcional pode ser representado como –CHO (não confun-
da com o grupo funcional de álcoois).
153
Alguns aldeídos têm cheiro agradável, como os mostrados na
Figura 113.
Falando nisso... você já parou para pensar por que todos os vi-
nhos são armazenados para envelhecer na horizontal (Figura 114)?
154
Os vinhos são guardados desta maneira para que a rolha per-
maneça úmida e não deixe o oxigênio do ar entrar dentro da garrafa,
porque o oxigênio do ar em contato com o vinho o transforma em
vinagre. Isso acontece por que o etanol, em contato com o oxigênio,
lentamente se transforma em aldeído e depois em ácido carboxílico, o
qual compõe o vinagre. Essa capacidade de se oxidar é uma caracterís-
tica bastante importante dos álcoois e aldeídos.
Fonte: autor.
NOMENCLATURA
155
Figura 116: fórmulas estruturais e nomes de alguns aldeídos (entre colchetes os
nomes não oficiais).
Fonte: autor.
Fonte: autor.
CETONA
156
Esta substância não serve apenas para a remoção de esmaltes, ela
é um insumo industrial importantíssimo para a produção de plásticos,
como é o caso do bisfenol (Figura 118).
Fonte: autor.
É a carbonila (C=O).
Sim.
157
Figura 119: representação da diferença estrutural entre aldeídos e cetonas.
Fonte: autor.
158
Figura 120: representação da produção de cetona por oxidação de álcool se-
cundário.
Fonte: autor.
NOMENCLATURA
Fonte: autor.
159
Agora tente dar o nome aos compostos representados anterior-
mente:
Sim.
Quando você fica muitas horas sem comer seu corpo fica com
pouco carboidrato para obter energia, então ele recorre aos lipídeos
(gorduras). Mas o metabolismo rápido destas substâncias libera cor-
160
pos cetônicos, que são diversas cetonas, dentre elas a acetona. Por isso,
o hálito fica com esse cheiro característico, assim como a urina. Esse
fenômeno é muito comum em quem tem diabetes, por isso existe um
teste de urina que utiliza os corpos cetônicos como indicador do nível
de insulina no sangue (Figura 122).
161
O que o aluno tem que “levar para casa”
162
Perguntas do capítulo 9 – funções aldeído e cetona
a) metano
b) etanol
c) fenol
d) propanal
e) propeno
163
Respostas do capítulo 9 – funções aldeído e cetona
Pergunta 2: alternativa d.
164
CAPÍTULO 10
A resposta é muito simples. O olfato do cão é cerca de 100 mil vezes me-
lhor que a do ser humano e, por isso, ele consegue reconhecer muito bem o nos-
so “cheiro”. Além disso, cada pessoa tem uma composição aromática diferente,
que os cães reconhecem. De certa forma, é uma impressão digital olfativa.
165
Figura 123: ácidos carboxílicos de odor desagradável.
166
Uma empresa americana de sabonetes usou o termo B.O. (body odor)
para se referir ao cheiro do corpo. No Brasil, virou C.C. (cheiro de
corpo), como se vê na propaganda do produto (Figura 125), e depois
foi popularizado para cecê.
Lembra graxa.
167
mais comuns são os de 16 a 20 átomos de carbono. Muitos destes são
referidos como ômega-3, ômega -6, etc. e são importantes para a saú-
de humana. Os ácidos graxos dificilmente aparecem na forma livre,
encontrando-se principalmente como triglicerídeos. Esse tema será
tratado no capítulo 11, onde teremos mais informações sobre ácidos
graxos.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
168
Este é o grupo funcional que caracteriza os ácidos carboxílicos e
é denominado carboxila (128):
Fonte: autor.
Fonte: autor.
169
Figura 130: ionização de ácido carboxílico.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
170
Agora vamos fazer um teste para medir uma propriedade bem
importante dos ácidos carboxílicos (Quadro 14).
– fenolftaleína alcoólica;
Coloque as soluções da base
– NaOH diluído; (NaOH) e do indicador nos dois
– limão; tubos, depois, adicione gota a
– vinagre; gota, o limão em um deles e no
– 2 tubos de ensaio; outro o vinagre. Observe qualquer
mudança de cor.
– pipetas Pasteur.
Fonte: autor.
171
Os ácidos carboxílicos são ácidos e neutralizam as bases.
Assim:
Ácido fórmico e ácido acético são nomes não oficiais dos ácidos meta-
noico e etanoico, respectivamente.
172
Quadro 16: principais ácidos carboxílicos de nosso dia a dia.
Nome oficial Nome usual Origem Fórmula estrutural
vinagre
ác. etanoico ác. acético
(acetum: azedo)
O primeiro a ter
características de
ác.
ác. propanoico ácido graxo
propiônico
(protos: primeiro
e pion: gordura)
manteiga
estragada
ác. butanoico ác. butírico
(butyrum:
manteiga)
valeriana/
ác. pentanoico ác. valérico Valeriana
officinalis
ác. Extraído do
ác. benzoico
benzenocarboxílico benjoin
Extraído das
ác.
ác. salicílico cascas de árvore
2-hidroxibenzoico
do gênero Salix
Fonte: autor.
173
Alguns ácidos carboxílicos são mais conhecidos pelo seu nome
usual do que pelo oficial.
ác. malônico/
Relacionado com maçã
ác.
(Malus domestica- latim)
propanodioico
Fonte: autor.
174
Nome usual/
Origem Estrutura
Oficial
ác. cítrico/
Presente em frutas
ác. 2-hidroxipropano-
cítricas
1,2,3-tricarboxílico
175
O que o aluno tem que “levar para casa”
176
Perguntas do capítulo 10 - Função ácido carboxílico
177
Respostas das perguntas do capítulo 10 - Função ácido carboxílico
Pergunta 1: alternativa a.
178
CAPÍTULO 11
FUNÇÃO ÉSTER
Você sabe o que são flavorizantes?
As essências.
Provavelmente, não.
179
Olhando os preços, é possível perceber que na bala de framboesa, não
há a fruta framboesa.
180
Os principais flavorizantes que imitam as características de
frutas são ésteres.
Fonte: autor.
181
está correto! Este é o grupo funcional que caracteriza os ésteres.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
* como vamos ver mais à frente, esta reação não é o único caminho
para se obter ésteres.
182
Figura 138: reação de formação do acetato de metila.
Fonte: autor.
Primeiro exemplo:
Segundo exemplo:
183
NOMENCLATURA
Fonte: autor.
184
Resumindo, a nomenclatura se dá pelo seguinte esquema (Fi-
gura 140):
Fonte: autor.
185
(Para lembrar: 1C: ác. Fórmico; 2C: ác. Acético; 3C: ác. Propiônico; 4C:
ác. Butírico).
Por exemplo:
186
Vocês podem representar a estrutura do éster da notícia?
187
Esta é a fórmula estrutural (em linha) do glicerol:
Fonte: autor.
188
Figura 143: cápsulas de óleo com “ômega 3”.
Assim:
189
Figura 144: formação de um triglicerídeo.
Fonte: autor.
190
Perguntas do capítulo 11- Função éster
a) ácido acético
b) ácido propanoico
c) ácido pentanoico
d) ácido sulfúrico
a) pentanol
b) metilbutanol
c) pentílico
d) amílico
e) isoamílico
191
Respostas do capítulo 11- Função éster
Pergunta 2: alternativa a.
192
CAPÍTULO 12
Proteínas.
193
Figura 146: alimentação de fisiculturistas.
Esse tipo de atleta busca a construção dos músculos, e eles são feitos de
proteínas. Por isso a ingestão deste tipo de alimento é tão importante. Esses
alimentos servem de “matéria prima” para o corpo ter ganho muscular.
194
Figura 147: esquema geral de uma proteína.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
195
Você já ouviu falar em poliamida?
Você pode fazer uma pesquisa para saber mais sobre o Nylon®?
Fonte: autor.
Fonte: autor.
196
Outros exemplos de amidas
Fonte: autor.
197
A ureia é estruturalmente relacionada com as amidas, mas, a rigor, não
é uma amida. A literatura oficial a chama de carbonil diamida ou carbamida.
NOMENCLATURA
Fonte: autor.
198
O termo proteína foi criado por Berzelius em 1838, mostrando
que estas substâncias já eram estudadas nesta época.
ANIDRIDO DE ÁCIDO
199
Dos reagentes mencionados no processo, apenas um você não
conhece ainda: anidrido acético.
Fonte: autor.
200
São compostos muito reativos que revertem a ácidos rapida-
mente em presença de excesso de água (Figura 155).
Fonte: autor.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
201
Como você viu no início do tópico, o anidrido acético é utili-
zado em grande escala na produção industrial de acetato de celulose.
Como isto ocorre?
Lembra éster.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
202
O anidrido acético é a substância mais importante desta função
orgânica, mas qualquer composto que tenha o grupo funcional abaixo
é um anidrido.
Fonte: autor.
203
NOMENCLATURA
Fonte: autor.
204
A morfina é um alcaloide (veja o capítulo de aminas) extraído do
ópio, e ela vem do líquido leitoso que as cápsulas verdes das flores de
papoula produzem (Figura 162).
205
O que o aluno tem que “levar para casa”
206
Perguntas do capítulo 12 – Funções amida e anidrido
207
Respostas do capítulo 12 – Funções amida e anidrido
Pergunta 2: alternativa c.
Pergunta 3: alternativa c.
208
CAPÍTULO 13
209
Figura 165: imagem de pessoa com bócio.
Fonte: autor.
210
tuem um hidrogênio na cadeia carbônica. Na Figura 167 são mostrados
os halogênios mais comumente encontrados na natureza.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
211
Outros compostos halogenados importantes são representados
na Figura 170.
Fonte: autor.
CFCs (clorofluorcarbono)
212
O Freon - 12® é um dos mais importantes gases de refrigeração.
Ele substituiu a amônia (apesar desta ainda ser utilizada – Figura 171).
PVC
213
Figura 172: fórmula estrutural do cloreto de vinila.
Fonte: autor.
NOMENCLATURA
Fonte: autor.
214
Como será o nome deste composto?
215
O que o aluno tem que “levar para casa”
216
Perguntas do capítulo 13 – Função haleto orgânico
217
Pergunta 4: Lindano (Lindane, em inglês) é um agrotóxico usa-
do na agricultura intensiva, porém, por ser muito tóxico, é proibido
em muitos países. No Brasil, era proibido pela Anvisa, porém, em 2017
seu uso foi liberado junto com outros 516 agrotóxicos (Brasil tem 517
tipos de agrotóxicos liberados pela Anvisa – (https://ciclovivo.com.br/
planeta/meio-ambiente/brasil-tem-517-tipos-de-agrotoxicos-libera-
dos-pela-anvisa/).
218
Respostas do capítulo 13 – Função haleto orgânico
Pergunta 1:
219
CAPÍTULO 14
SUBSTÂNCIAS MULTIFUNCIONAIS
Nos tópicos anteriores estudamos as funções orgânicas indivi-
dualmente. Como vimos, as funções orgânicas são caracterizadas pelos
grupos funcionais e por suas propriedades.
220
Figura 174: resumo das funções.
Fonte: autor.
221
Você poderia identificar as funções presentes em cada
uma das substâncias representadas?
Figura 175: destaque dos grupos funcionais nas fórmulas estruturais dos prin-
cípios ativos mencionados.
Fonte: autor.
222
Dez anos depois, em 1848, o italiano Piria fez a hidrólise do gli-
cosídeo, separando o açúcar da parte não açúcar (chamada generica-
mente de aglicona), que corresponde ao que é chamado atualmente de
álcool salicílico. O próprio Piria converteu o álcool salicílico em ácido
salicílico. Você saberia dizer que reação foi feita para transfor-
mar álcool salicílico em ácido salicílico?
Ele fez uma oxidação, pois álcoois primários podem ser oxidados, ge-
rando ácidos carboxílicos.
Fonte: autor.
223
Outro grupo de substâncias com função múltipla e importante
nas nossas vidas são os aminoácidos, unidades que formam as proteí-
nas. Vamos ver alguns exemplos de aminoácidos (Figura 178).
Fonte: autor.
224
Vocês sabem como é produzida a seda?
Bombyx mori é uma lagarta que tece um fio único, o qual depois é
processado para virar a seda. É um tecido de enorme delicadeza e brilho, mas
nem por isso pouco resistente. Isadora Duncan, uma famosa bailarina, faleceu
enforcada por uma echarpe de seda enquanto passeava em um conversível, na
França. O tecido ficou preso por uma das pontas na roda do veículo e acabou
estrangulando-a.
Mas como a seda é muito cara, seu uso em roupas de seda era
muito restrito. Por isso, em 1939, pouco antes da II Guerra, foi lança-
da a meia Nylon® (meia calça), um substituto semelhante às meias de
seda, porém muito mais barato. Como já visto, o Nylon® é um políme-
ro, uma poliamida. No primeiro ano após o lançamento foram vendi-
dos 64 milhões de pares.
Curiosidade
225
Você tem medo de dentista?
226
Figura 180: funções orgânicas nas fórmulas estruturais dos anestésicos.
Fonte: autor.
227
Veja abaixo esta fórmula estrutural, que é de uma droga, um dos
anestésicos mais potentes:
Fonte: autor.
228
Vamos tomar outro exemplo, a molécula da vanilina, represen-
tada abaixo. Ela é o principal componente do extrato e da essência de
baunilha.
Fonte: autor.
229
fava de baunilha demora cerca de 6 meses para ser colhida e comercializada
e poucos são os produtores, já que esta espécie de orquídea não se adapta a
muitas regiões (Figura 183).
230
Figura 184: noz moscada e cravo da índia.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
231
Você saberia dizer a diferença entre as estruturas do eu-
genol e do isoeugenol? Qual o nome que damos para substâncias
diferentes com a mesma fórmula molecular?
232
e a geladeira só foi inventada muito depois (1856). Essas especiarias só
nasciam em regiões muito específicas do planeta, geralmente em con-
dições de calor e umidade muito diferente do clima temperado da Eu-
ropa, o grande consumidor destes temperos. Muita gente morreu, foi
escravizada e conflitos surgiram, como este caso que vamos contar...
233
O que o aluno tem que “levar para casa”
234
* respostas da atividade inicial:
235
Perguntas do capítulo 14- Substâncias multifuncionais
236
Respostas do capítulo 14- Substâncias multifuncionais
237
CAPÍTULO 15
QUIRALIDADE/ISOMERIA ÓPTICA
A molécula representada abaixo é de uma substância chamada
gliceraldeído.
Fonte: autor.
238
vulgação da teoria estrutural, elaborou modelos para o carbono tetra-
valente, visando criar uma imagem visual das moléculas (Figura 189).
Figura 189: modelo de Hofmann para o carbono tetravalente (em torno de 1868).
Fonte: autor.
239
Para iniciarmos a compreender como uma mesma fórmula estru-
tural pode corresponder a arranjos espaciais diferentes, vamos considerar
dois objetos simples, como as duas bolas mostradas na Figura 191.
Fonte: autor.
Sim.
Fonte: autor.
240
Figura 193: a bolinha e sua imagem.
Fonte: autor.
Sim, se sobrepõe.
241
Figura 195: imagem da mão direita.
Fonte: autor.
Aparentemente, sim...
Fonte: autor.
242
(não vale colocar uma de frente para a outra; isso não seria sobreposi-
ção). Apesar de serem parecidas, o arranjo dos dedos é diferente. Se você
não está convencido de que as mãos não são idênticas, pense no seguinte:
se elas fossem idênticas, qualquer uma das mãos (esquerda ou direita) cabe-
ria em qualquer uma das luvas (esquerda ou direita) (Figura 197).
243
Dividir ao meio significa passar um plano imaginário
pelo meio do objeto. Se as duas metades forem “iguais”, diz-se que
há um plano de simetria. Havendo um plano de simetria o obje-
to é simétrico.
244
Qual relação você estabelece entre simetria e sobreposi-
ção de objeto e imagem?
245
É uma área complexa da química, sendo que no Ensino Médio
faz-se uma introdução ao assunto. É um tema importante porque tem
reflexos na compreensão de como as moléculas, sejam substâncias do
nosso metabolismo ou medicamentos, atuam no nosso organismo.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
246
Mas como uma simples disposição espacial pode mudar
tanto o efeito de uma droga?
Você sabe como uma substância atua num ser vivo, exer-
cendo sua função biológica?
Fonte: autor.
247
Esses isômeros espaciais (enantiômeros – imagem e objeto)
possuem as mesmas propriedades físicas (ponto de fusão, ponto de
ebulição, solubilidade, etc. – com uma exceção, que é a interação com
a luz polarizada, a qual será tratada mais à frente) e químicas, mas
biologicamente são muito diferentes. Isso se deve justamente a se “en-
caixarem” de maneira diferente nos receptores biológicos.
Um exemplo de estrutura assimétrica é a do Limoneno.
Fonte: autor.
QUIRALIDADE
248
Quiral equivale a assimétrico.
Fonte: autor.
249
Figura 205: representação de Fischer.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
250
Agora, uma molécula pode ter mais de um carbono quiral. Veja
a representação abaixo.
Fonte: autor.
251
Veja que há dois pares de enantiômeros (são imagens um do
outro):
- 1 é imagem de 2.
- 3 é imagem de 4.
252
– presença de plano de simetria;
Fonte: autor.
253
Quando a estrutura apresenta apenas um carbono quiral, a
molécula é necessariamente quiral.
Fonte: autor.
254
Molécula que não apresenta plano de simetria: é quiral.
Molécula que apresenta plano de simetria: é aquiral.
Molécula aquiral significa que a imagem se sobrepõe ao objeto.
255
Figura 210: fenômeno da birrefringência da calcita óptica. Ao se observar a
linha através do cristal se percebe duas linhas.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
256
vidas (soluções) poderiam, também, mudar o plano de propagação da
luz polarizada. Para sua surpresa, ele verificou que algumas substâncias
orgânicas mudam o plano de propagação (açúcares, por exemplo) e ou-
tras não.
257
para direita e o outro para a esquerda. E mais: os ângulos em que os
planos da luz polarizados foram desviados eram iguais (um mesmo ân-
gulo em sentidos contrários) (Figura 213).
Fonte: autor.
Fonte: autor.
258
Observou-se, também, que a mistura de soluções de mesma
concentração dos enantiômeros não desviava o plano da luz polariza-
da. Essa mistura foi chamada de mistura racêmica.
A solução para esse enigma foi dada por van’t Hoff e Le Bel, em
1874, ao proporem o carbono tetraédrico. Com esse arranjo é possível
se explicar o carbono assimétrico e a consequente assimetria molecu-
lar. Assim se estabeleceu uma relação entre o cristal de calcita e as mo-
léculas: ambos desviavam o plano de propagação da luz polarizada por
serem assimétricos.
259
APROFUNDANDO DO TEMA QUIRALIDADE
Ligações duplas
Fonte: autor.
Fonte: autor.
260
Figura 217: átomos do anel benzênico.
Fonte: autor.
Respostas:
261
Cadeias carbônicas lineares?
Fonte: autor.
Compostos cíclicos?
262
Figura 219: representação de estruturas quirais e aquirais.
Fonte: autor.
ROTAÇÃO ÓPTICA
263
A rotação óptica está relacionada com a variação do ângulo do
plano de propagação da luz polarizada (Figura 220).
Fonte: autor.
264
ASPECTOS COMPLEMENTARES SOBRE REPRESENTAÇÃO
Cunhas
Fonte: autor.
265
espacial específico. Como veem, os substituintes na horizontal estão
para a frente e os na vertical estão para trás de um plano imaginário
(Figura 222).
Fonte: autor.
266
O que o aluno tem que “levar para casa”
267
Perguntas do capítulo 15 – Quiralidade/ isomeria óptica
268
Sua estrutura pode se apresentar de duas formas diferentes, das
quais, uma atua como sedativo e a outra é responsável pela má for-
mação de membros de bebês. Por isso, esse medicamento foi banido
para grávidas, já que o desconhecimento deste efeito provocou a má
formação de muitos bebês na década de 1960. Pensando na isomeria
óptica, justifique por que a Talidomida® possui atuações tão distintas
no organismo.
269
Respostas do capítulo 15 – Quiralidade/ isomeria óptica
Pergunta 2: alternativa a.
Pergunta 4:
270
CAPÍTULO 16
Fonte: autor.
271
Mas a ligação covalente pode considerada sob outra óptica: a
dos orbitais.
Os elétrons.
Na eletrosfera.
272
Figura 224: diagrama de “Linus Pauling”.
Fonte: autor.
273
Figura 225: forma dos orbitais s e p (imagine uma figura tridimensional).
Fonte: autor.
Fonte: autor.
274
Voltando ao gás hidrogênio. Como é a ligação covalente
existente nesta molécula?
Figura 227: representação dos orbitais atômicos (H) e molecular do hidrogênio (H2).
Fonte: autor.
* observe que o hidrogênio possui orbital esférico (do tipo s), já que ele
tem distribuição 1s1.
275
dos como ligante e antiligante (a forma do orbital antiligante não será
tratada aqui).
Fonte: autor.
Fonte: autor.
276
Elétrons desemparelhados se combinam para a formar a liga-
ção covalente.
277
Figura 231: níveis de energia para os elétrons do nitrogênio.*
Fonte: autor.
Fonte: autor.
278
Se o número de elétrons desemparelhados é igual ao número de
ligações, quantas ligações, teoricamente, o carbono faria?
4 ligações.
279
Figura 233: modelos atual e antigo para o CH4.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
280
Figura 235: ângulo das ligações no carbono tetraédrico.
Fonte: autor.
* lembre-se que átomos isolados são instáveis, com exceção dos gases
nobres.
281
um gás nobre (regra do octeto). Para a formação de quatro ligações são
necessários quatro orbitais com elétrons desemparelhados.
Fonte: autor.
282
Figura 237: representação de elétrons na “camada” de valência do átomo car-
bono no estado fundamental.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
283
A hibridização é a combinação de orbitais, explicada pela com-
binação das equações matemáticas dos orbitais.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
284
Normalmente, nas representações, se omite este lobo menor,
ficando assim (Figura 241):
Fonte: autor.
Fonte: autor.
285
Figura 243: representação dos orbitais híbridos do carbono tetraédrico.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
286
Figura 245: modelo de bexigas para o CH4.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
287
Figura 247: Hibridização sp2.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
288
Figura 249: disposição dos orbitais sp2.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
289
Portanto, sendo uma ligação dupla, cada átomo de carbono se
encontra com hibridização sp2 e um arranjo espacial tipo trigonal pla-
no. A interação dos orbitais dos átomos desta molécula gera a estrutura
representada abaixo (Figura 251):
Fonte: autor.
Esta ligação covalente ocorre pela combinação frontal (linear) dos or-
bitais. É uma ligação mais forte e é chamada de ligação sigma (σ) (Figura 252).
Fonte: autor.
290
Figura 253: representação da ligação pi.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
291
E nas ligações triplas?
Fonte: autor.
Fonte: autor.
292
Figura 258: disposição dos orbitais sp.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
293
Nesta molécula existem dois carbonos sp e dois hidrogênios. A
combinação dos orbitais na molécula do etino gera a estrutura repre-
sentada abaixo (Figura 260):
Fonte: autor.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
294
Entre os átomos de carbono e hidrogênio as ligações são do tipo
sigma (σ), sp-s (Figura 263).
Fonte: autor.
Fonte: autor.
295
O que o aluno tem que “levar para casa”
296
Perguntas do capítulo 16 – Ligações químicas e hibridização
297
Respostas do capítulo 16 – Ligações químicas e hibridização
298
CAPÍTULO 17
REAÇÕES ORGÂNICAS
A química estuda as propriedades da matéria e as suas transfor-
mações. O conhecimento das características de cada função orgânica e
de seu comportamento químico permite controlar e prever as trans-
formações que cada substância pode sofrer.
299
ver o alquimista Paracelsus). Assim, mesmo antes de o ser humano
desvendar os princípios desta Ciência, já se faziam reações químicas.
300
O grande desenvolvimento desta área tem reflexos diretos no
estágio de desenvolvimento humano atual. A longevidade do ho-
mem moderno se deve em grande parte aos medicamentos sintetiza-
dos; a pílula anticoncepcional, que afetou drasticamente os costu-
mes, e muitos adoçantes, conservantes, flavorizantes, pigmentos, etc.
são todos originados de reações químicas realizadas de forma planejada
e controlada.
SABÃO E DETERGENTE
301
Sabão
Fonte: autor.
302
Figura 268: produção caseira de sabão
Fonte: autor.
Fonte: autor.
303
Figura 270: estrutura micelar do sabão em água.
Fonte: autor.
Porque a água de Bonito é uma água dura, isto é, tem alto teor
de íons, principalmente cálcio (Ca+2) e magnésio (Mg+2). O sabão, em
geral, é um sal de ácido graxo e Na+ e este tipo de composto forma as
micelas em água. Porém, os sais de Ca+2 e Mg+2, que se formam quando
o sabão entra em contato com a água dura, são “insolúveis” em água
e, por isso, não formam espuma e se depositam, acabando por gerar
incrustações na parte interna dos canos. Em geral, eles aderem à super-
fície com as quais fazem contato.
Detergentes
304
Figura 271: fórmulas estruturais dos principais detergentes.
Fonte: autor.
Tenho certeza que você vai encontrar esses nomes nos rótulos
de produtos na sua casa!
Fonte: autor.
305
O dodecil benzeno sulfonato de sódio é um dos principais de-
tergentes aniônicos. Ele aparece nos detergentes de louça, xampus
(“shampoos”), etc.
306
Figura 273: fórmula estrutural de detergente com cadeia ramificado.
Fonte: autor.
307
Figura 274: hidrólise ácida de éster.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
308
BIODIESEL
309
Como foi dito anteriormente, óleos e gorduras são constituídos
de triglicerídeos, que são ésteres de glicerol e ácidos graxos (Figura
277).
Fonte: autor.
310
Figura 278: esquema básico de uma transesterificação.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
311
Figura 280: representações de moléculas presentes no biodiesel e no diesel.
Fonte: autor.
Hidrogenação de alcenos
Fonte: autor.
312
Esta reação foi descoberta pelos franceses Sabatier e Senderens
no final do século XIX. O catalisador tem um papel essencial, pois, sem
ele, a reação exige temperaturas muito elevadas. Inicialmente foi uti-
lizado como catalisador o níquel (Ni) e, posteriormente, descobriu-se
que paládio (Pd) e platina (Pt) também são muito eficientes. Esta trans-
formação é considerada uma reação de redução.
Fonte: autor.
313
A representação mostrada na Figura 283 mostra um exemplo de
hidrogenação de um triglicerídeo, podendo resultar na transformação
de um óleo (líquido) em uma gordura (sólido).
Fonte: autor.
314
Gordura trans
Fonte: autor.
315
Figura 286: caminhos possíveis da hidrogenação.
Fonte: autor.
316
O que o aluno tem que “levar para casa”
317
Perguntas do capítulo 17 – Reações orgânicas
318
Respostas do capítulo 17 – Reações orgânicas
319
REFERÊNCIAS
320
CRÉDITOS DAS IMAGENS UTILIZADAS
Figura 1:
<a href="https://br.freepik.com/photos/metal">Metal foto criado por
Racool_studio - br.freepik.com</a>
Pixabay.
Figura 3:
<a href="https://br.freepik.com/vectors/alimento">Alimento vetor
criado por macrovector - br.freepik.com</a>
Pixabay.
Figura 7:
<a href="https://br.freepik.com/vectors/abstrato">Abstrato vetor
criado por studiogstock - br.freepik.com</a>
Figura 8:
<a href="https://br.freepik.com/vectors/carro">Carro vetor criado
por macrovector - br.freepik.com</a>
Figura 12:
<a href="https://br.freepik.com/vectors/negocio">Negócio vetor
criado por macrovector - br.freepik.com</a>
321
Figura 46:
<a href="https://br.freepik.com/vectors/negocio">Negócio vetor
criado por macrovector_official - br.freepik.com</a>
Figura 49:
<a href="https://br.freepik.com/vectors/ouro">Ouro vetor criado
por vectorpouch - br.freepik.com</a>
Figura 50:
<a href="https://br.freepik.com/vectors/fundo">Fundo vetor criado
por macrovector - br.freepik.com</a>
322
Figura 62:
<a href="https://br.freepik.com/vectors/pessoas">Pessoas vetor cria-
do por stories - br.freepik.com</a>
Figura 89:
<a href='https://br.freepik.com/vectors/negocio'>Negócio vetor cria-
do por macrovector_official - br.freepik.com</a>
Figura 92:
<a href='https://br.freepik.com/vectors/fundo'>Fundo vetor criado
por brgfx - br.freepik.com</a>
Figura 94:
<a href='https://br.freepik.com/vectors/animal'>Animal vetor criado
por pch.vector - br.freepik.com</a>
323
Figura 100:
<a href='https://br.freepik.com/vectors/projeto'>Projeto vetor criado
por photoroyalty - br.freepik.com</a>
Figura 101:
<a href='https://br.freepik.com/vectors/alimento'>Alimento vetor
criado por brgfx - br.freepik.com</a>
Figura 109:
<a href='https://br.freepik.com/vectors/coracao'>Coração vetor cria-
do por brgfx - br.freepik.com</a>
Figura 113:
<a href='https://br.freepik.com/vectors/alimento'>Alimento vetor
criado por macrovector - br.freepik.com</a>
Figura 114:
<a href='https://br.freepik.com/fotos/alimento'>Alimento foto cria-
do por ilovehz - br.freepik.com</a>
324
Figura 123:
<a href='https://br.freepik.com/fotos/alimento'>Alimento foto cria-
do por Racool_studio - br.freepik.com</a>
Figura 133:
<a href='https://br.freepik.com/vetores/alimento'>Alimento vetor
criado por macrovector - br.freepik.com</a>
Figura 134:
<a href='https://br.freepik.com/vetores/alimento'>Alimento vetor
criado por pch.vector - br.freepik.com</a>
Figura 143:
Imagem de Ninifee por Pixabay
325
Figura 146:
<a href='https://br.freepik.com/vetores/abstrato'>Abstrato vetor
criado por macrovector - br.freepik.com</a>
Figura 152:
<a href='https://br.freepik.com/vetores/arvore'>Árvore vetor criado
por macrovector - br.freepik.com</a>
Figura 161:
Reprodução NickyPe por Pixabay.
Figura 163:
<a href='https://br.freepik.com/vetores/maquete'>Maquete vetor
criado por vectorpocket - br.freepik.com</a>
Figura 175:
Imagem de butterflyarc por Pixabay
Figura 178:
Imagem de Binesh A B por Pixabay
326
Figura 182:
<a href='https://br.freepik.com/vetores/flor'>Flor vetor criado por
macrovector - br.freepik.com</a>
Figura 183:
<a href='https://br.freepik.com/vetores/flor'>Flor vetor criado por
macrovector - br.freepik.com</a>
Figura 193:
<a href='https://br.freepik.com/vetores/abstrato'>Abstrato vetor
criado por gstudioimagen - br.freepik.com</a>
<a href='https://br.freepik.com/vetores/desenhados-a-mao'>Dese-
nhados à mão vetor criado por rocketpixel - br.freepik.com</a>
Figura 194:
<a href='https://br.freepik.com/vetores/abstrato'>Abstrato vetor
criado por gstudioimagen - br.freepik.com</a>
Figura 196:
<a href='https://br.freepik.com/vetores/inverno'>Inverno vetor cria-
do por pch.vector - br.freepik.com</a>
327
Figura 198:
<a href='https://br.freepik.com/vetores/sol'>Sol vetor criado por ma-
crovector - br.freepik.com</a>
<a href='https://br.freepik.com/vetores/escola'>Escola vetor criado
por terdpongvector - br.freepik.com</a>
328
Este livro foi editorado com as fontes Crimson Text e Montserrat.
Publicado on-line em: https://repositorio.ufms.br
329
ISBN 978-65-89995-47-0
9 786589 995470
330