Universidade Lusofona de Humanidades e T
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1º Ano
Análise da Competição
Rui Vieira
[UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TÉCNOLOGIAS] Análise da Competição
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 3
Revisão Bibliográfica ....................................................................................................... 4
Competições de Adultos vs Competição de Crianças................................................... 4
Long-Term Athlete Development ................................................................................. 5
Factores que Influenciam o LTAD............................................................................ 6
Stages of Long-Term Athlete Development ............................................................. 9
Abandono no Futebol .................................................................................................. 12
O que é feito em Inglaterra ......................................................................................... 13
Apresentação do “Mini-Soccer”.............................................................................. 13
O que levou à mudança? ......................................................................................... 15
A evolução do plano de mudança ........................................................................... 15
O que são os “Trophy Events”? .............................................................................. 16
Exemplos de competições “Trophy Events” - Champions League......................... 17
Leis de Jogo – “Mini-Soccer” ................................................................................. 17
O que é feito em Portugal ........................................................................................... 26
Regulamentação ...................................................................................................... 26
Discussão ........................................................................................................................ 31
Revisão Bibliográfica ..................................................................................................... 33
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Índice de Ilustrações
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Introdução
Uma pergunta muito frequente mas ao mesmo tempo uma pergunta que ainda
não obteve uma resposta sólida sendo aplicados vários quadros competitivos diferentes
consoante o país e até mesmo a região onde esta modalidade é praticada.
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Revisão Bibliográfica
Segundo Johan Cruiff (cit. in Wein, 2004), o atleta só consegue render o seu
máximo de potencial quando este se diverte. Também Dante Panzeri (cit. in Wein,
2004) afirma que não se pode trabalhar quando existe a carência de alegria. A seriedade
das competições de futebol de hoje em dia sepultaram a alegria.
(Wein, 2004)
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opinião que as crianças devem entrar para o futebol a partir dos 8 anos e até lá
praticarem actividade física. Relativamente às idades em estudo, o futebol praticado é
de 3x3, 4x4 e 7x7, levando a uma adaptação das dimensões do campo e quantidade de
jogadores criando uma progressão crescente consoante o aumento de maturidade e
desenvolvimento dos atletas. Como se pode analisar na tabela, o número de jogadores
suplentes é reduzido o que proporciona muito tempo de prática para todos os atletas da
equipa. Já o tempo de jogo, este é caracterizado por ter 3 partes, o que permite maior
tempo de jogo e intervalado com vista ao desenvolvimento dos atletas. O tamanho da
bola também é referenciado havendo uma adaptação da bola à capacidade fisiológica do
atleta. Por fim, Wein coloca os árbitros como parte de evolução dos mesmos, criando
uma lógica de idades permitindo assim haver um desenvolvimento das duas partes
envolventes do jogo (árbitros e jogadores), não levando a uma diferença de idades e
tamanhos desproporcionais como se tem visto ao longo destes anos.
Sendo este trabalho uma análise dos escalões de sub-7, 8, 9 e 10, apenas serão
focadas as etapas Active Start (Masculino e Feminino: 0-6 anos), FUNdamentals
(Masculino: 6-9 anos Feminino: 6-8 anos) e Learn to Train (Masculino: 9-12 anos
Feminino: 8-11 anos).
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Physical Literacy
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Specialization
Sensitive Periods
Segundo Gallahue and Donnelly, 2003 (cit. in Balyi et al., 2014) um período
sensível é uma janela de oportunidade onde uma dada habilidade/capacidade física é
mais propensa a evoluir. Sendo assim é fundamental ter a noção dos períodos sensíveis
com vista ao aproveitamento dessas mesmas janelas, permitindo assim um maior
desenvolvimento dos atletas.
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O stress criado pelos efeitos acumulados das tensões da vida diária, tais como a
escola, exames, família, relacionamentos românticos, volumes de treino, intensidades
altas de treino e até mesmo a competição, podem causar “Overstress”. Para evitar que o
stress atinja valores excessivos, é importante desenvolver a capacidade mental dos
atletas, ou seja, procurar incutir princípios de atitude positiva (foco positivo e
imaginação), dando valor ao esforço e divertimento. O atleta precisa de explorar o seu
próprio mundo e pensamentos sem a pressão dos pais e dos treinadores, pois essa
pressão pode levar à confusão do atleta (Balyi et al., 2014).
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Competition
Figura 4- Training to Competition Ratios
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Figura 5- System Alignment and Integration Within Canadian Sport for Life
Active Start
“Active Start” caracteriza-se por ter uma actividade física divertida sendo uma
constante na vida da criança. A nível mental e cognitivo, este estágio é fundamental pois
o desenvolvimento do cérebro encontra-se num ponto critico. Sendo assim é importante
dar ênfase ao jogo activo, ou seja, actividade física não estruturada que permitem a
utilização da imaginação, compreensão, memorização e apresentação de movimento. A
repetição das actividades rítmicas permite um reforço das conexões entre o cérebro e os
músculos (Balyi et al., 2014).
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FUNdamentals
Tal como refere Balyi et al. (2014) é importante desenvolver de forma global as
capacidades físicas da criança, as habilidades fundamentais da criança e o ABC do
atletismo (Agilidade, equilíbrio, coordenação e velocidade). Um dos maiores objectivos
deste estágio é incentivar a participação em uma grande variedade de desportos.
Learn to Train
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Abandono no Futebol
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A Associação de Futebol (FA) encontrou através de uma pesquisa que uma das
principais razões que levam ao abandono do futebol pela parte de crianças é o aumento
da pressão por parte dos adultos sobre as expectativas para ganhar a cada fim-de-
semana (Association, 2013c).
Apresentação do “Mini-Soccer”
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Pesquisas com crianças em idade escolar até aos 11/12 anos, mostram que até
essas idades as crianças não estão focados em ganhar o campeonato e afirmam que os
troféus e as medalhas não são muito importantes para eles. Os seis factores enumerados
atrás são muito mais importantes para eles no que diz respeito ao porquê de jogarem
futebol, o que nos leva a pensar sobre o que será realmente importante como objectivos
no final da temporada (Association, 2013a).
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O feedback das crianças é que elas querem jogar futebol para estarem envolvidas
no jogo e tocarem na bola. Colocá-las em campos de tamanho normal com a idade de 10
anos não é o que elas querem. Foi descoberto que era impossível defender uma baliza
do mesmo tamanho das utilizadas na Premier League. O seu desejo era também que o
tamanho do campo não significasse que para jogar era necessário resistência e
preparação física, mas sim, técnica e habilidade (Association, 2013c).
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A geração de crianças de hoje tem uma infância diferente das gerações passadas.
O futebol está em múltiplos canais da televisão de todo o mundo reproduzindo ligas de
todo o mundo. As crianças sabem mais sobre o futebol europeu e os jogadores
internacionais só de verem na televisão e de jogarem vídeo jogos relacionados como
futebol.
Com trinta e duas equipas de uma determinada faixa etária, uma liga
decidiu distribuir as equipas em oito grupos de quatro equipas cada. Organizam-se uma
série de jogos de modo a obter os vencedores de cada grupo que entraram para a Liga
dos Campeões e todas as outras equipas foram para uma liga com o formato da Liga
Europa. As crianças e os treinadores adoraram. Esta experiência proporcionou às
crianças uma experiencia nova, variada e moderna (Association, 2013c).
Lei 1
O campo de jogo é dividido em duas metades por uma linha de meio campo. O
ponto central é marcado no ponto médio da linha de meio campo. Esta também é usada
como a linha de retirada, quando o jogo reinicia com um pontapé de baliza.
- Tamanho da baliza
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Lei 2
- A bola
A bola deve ser do tamanho três para Sub-7 e Sub-8. Deve ter segurança e feita
de couro ou de outros materiais apropriados.
Lei 3
- Número de jogadores
Lei 4
- O equipamento
Lei 5
- Os árbitros
O jogo deve ser controlado por um árbitro que tem a plena autoridade para fazer
cumprir as leis do “Mini-Soccer”. Além disso, os árbitros devem também reconhecer o
seu papel, e facilitar a aprendizagem dos jogadores, como por exemplo, permitindo que
as crianças possam ter uma segunda tentativa num lançamento de linha lateral, se o
primeiro não for executado de acordo com as leis.
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Lei 6
- Árbitro assistente
Lei 7
- Duração do jogo
Por dia, nenhum jogador deve jogar mais do que 40 minutos. É responsabilidade
dos pais/encarregados de educação ou organização assegurar que a criança não
ultrapassa tal limite. Cada liga/competição irá determinar o seu próprio tempo de jogo
dentro do tempo máximo permitido, no entanto, a duração máxima será de duas partes
de 20 minutos. É permitido durante o decorrer do jogo que os períodos sejam divididos
em quatro partes iguais. O intervalo não deve exceder os cinco minutos.
Lei 8
Circunstâncias Especiais - Bola ao solo para reiniciar o jogo. Após o jogo ter
sido interrompido temporariamente dentro da grande área, ocorre uma situação de bola
ao solo na linha da área de grande penalidade paralelamente à linha de golo, no ponto
mais próximo de onde a bola se encontrava quando o jogo parou. Nenhum golo pode ser
marcado directamente de uma bola ao solo.
Lei 9
Lei 10
Lei 11
- Fora de jogo
Lei 12
- Faltas e má conduta
- Demora mais de seis segundos para soltar a bola das suas mãos;
- Toca a bola novamente com as mãos depois da mesma ter sido libertada da sua
posse e não ter tocado em qualquer outro jogador;
- Tocar a bola com as mãos depois de ter sido deliberadamente passada para
ele/ela por um jogador da mesma equipa;
- Tocar a bola com as mãos após um lançamento de linha lateral efectuado por
um colega de equipa.
No caso destas infracções, o pontapé livre deve ser realizado a partir da linha da
área de grande penalidade, em paralelo com a linha de golo, no ponto mais próximo da
infracção.
Lei 13
- Livres
Lei 14
- Grande penalidade
Lei 15
linha lateral novamente, se a técnica utilizada foi incorrecta. O árbitro deve assegurar
que o mesmo jogador tenta uma segunda vez, com a orientação e ajuda do próprio.
Lei 16
- Pontapé de baliza
Lei 17
- Pontapé de canto
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Lei 1
O campo de jogo é dividido em duas metades por uma linha de meio campo. O
ponto central é marcado no ponto médio da linha de meio campo. Esta também é usada
como a linha de retirada, quando o jogo reinicia com um pontapé de baliza.
- Tamanho da baliza
Lei 2
- A bola
A bola deve ser do tamanho três para Sub-9 e de tamanho quatro para Sub-10.
Deve ter segurança e feita de couro ou de outros materiais apropriados.
Lei 3
- Número de jogadores
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futebol e da competição. Não existe limite de substituições, que podem ser realizadas a
qualquer momento com a permissão do árbitro. Um jogador que tenha sido substituído
pode voltar ao campo de jogo. Todos os jogadores devem receber igual tempo de jogo
sempre que possível, com a recomendação de melhor prática de pelo menos 50% por
jogador para cada jogo.
Lei 4
- O equipamento
Lei 5
- Os árbitros
O jogo deve ser controlado por um árbitro que tem a plena autoridade para fazer
cumprir as leis do “Mini-Soccer”. Além disso, os árbitros devem também reconhecer o
seu papel, e facilitar a aprendizagem dos jogadores, como por exemplo, permitindo que
as crianças possam ter uma segunda tentativa num lançamento de linha lateral, se o
primeiro não for executado de acordo com as leis.
Lei 6
- Árbitro assistente
Lei 7
- Duração do jogo
Por dia, nenhum jogador deve jogar mais do que 60 minutos. É responsabilidade
dos pais/encarregados de educação ou organização assegurar que a criança não
ultrapassa tal limite. Cada liga/competição irá determinar o seu próprio tempo de jogo
dentro do tempo máximo permitido, no entanto, a duração máxima será de duas partes
de 25 minutos. É permitido durante o decorrer do jogo que os períodos sejam divididos
em quatro partes iguais. O intervalo não deve exceder os cinco minutos.
Lei 8
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Circunstâncias Especiais - Bola ao solo para reiniciar o jogo. Após o jogo ter
sido interrompido temporariamente dentro da grande área, ocorre uma situação de bola
ao solo na linha da área de grande penalidade paralelamente à linha de golo, no ponto
mais próximo de onde a bola se encontrava quando o jogo parou. Nenhum golo pode ser
marcado directamente de uma bola ao solo.
Lei 9
Lei 10
Lei 11
- Fora de jogo
Lei 12
- Faltas e má conduta
- Demora mais de seis segundos para soltar a bola das suas mãos;
- Toca a bola novamente com as mãos depois da mesma ter sido libertada da sua
posse e não ter tocado em qualquer outro jogador;
- Tocar a bola com as mãos depois de ter sido deliberadamente passada para
ele/ela por um jogador da mesma equipa;
- Tocar a bola com as mãos após um lançamento de linha lateral efectuado por
um colega de equipa.
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No caso destas infracções, o pontapé livre deve ser realizado a partir da linha da
área de grande penalidade, em paralelo com a linha de golo, no ponto mais próximo da
infracção.
Lei 13
- Livres
Lei 14
- Grande penalidade
Lei 15
Lei 16
- Pontapé de baliza
Lei 17
- Pontapé de canto
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Nesta fase do trabalho irá ser apresentado o que está exposto nos regulamentos
oficiais da Associação de Futebol de Lisboa acerca do futebol de formação, na mesma
faixa etária apresentada em cima.
Regulamentação
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- Campos de jogos
Em cada canto do terreno deve ser colocada uma bandeira com uma altura – não
pontiaguda – elevando-se pelo menos a 1,50 metros do solo ou, na sua falta, com cones
de sinalização. De cada bandeira de campo é traçado um quarto de círculo com um raio
de 0,75 metros, no interior do terreno de jogo. Este quarto de círculo é facultativo. As
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balizas são colocadas no centro de cada linha de baliza, sendo constituídas por dois
postes verticais, colocados a igual distancia das bandeiras de canto e unidas ao alto por
uma barra transversal. A distância que separa os dois postes é de 6 metros e o bordo
inferior da barra transversal situa-se a 2 metros do solo. Os dois postes e a barra
transversal devem ter a mesma largura e espessura, as quais não devem exceder 12cm.,
devendo ser pintados de cor branca. Deverão ser aplicadas redes presas às balizas e ao
solo por trás da baliza. As balizas devem ser fixadas ao solo de maneira segura. As
balizas móveis não poderão ser utilizadas se não satisfazerem estas exigências.
- Os treinadores
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- Os equipamentos
Nos jogos das Provas Oficiais de Futebol de Sete a numeração das camisolas é
obrigatória, nas costas, facultando-se no entanto a sua aplicação nos calções com as
normas seguintes:
a) Os números devem ser em cor que contraste com as cores próprias das
camisolas e calções;
c) A numeração inicial é livre e deve estar de acordo com a ordenação dada aos
cartões de licenças dos jogadores que cada Delegado tem de apresentar ao árbitro, antes
do jogo, a começar pelo guarda-redes;
d) A sequência completa dos números é facultativa, bastando para tal que não se
repitam nem excedam dois algarismos (de 1 a 99);
- A arbitragem
a) O árbitro escolhido não pode ser recusado por nenhuma das equipas;
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b) Nenhum árbitro oficial, em actividade, pode negar a sua cooperação nos casos
referidos;
Qualquer uma das últimas hipóteses previstas não implica redução numérica dos
elementos das equipas em jogo. O árbitro escolhido deverá relacionar os nomes dos
jogadores presentes e os números das respectivas licenças, competindo-lhe enviar a
referida relação à Associação, no prazo de 24 horas. Os Clubes não poderão recusar-se a
jogar alegando falta de árbitros. Sempre que um encontro se não efectuar,
independentemente da vontade do árbitro ou do seu substituto, o Clube ou Clubes que a
tal tenham dado motivo, serão punidos de acordo com o estabelecido no Regulamento
Disciplinar. No caso de o árbitro ter interrompido a partida em consequência de decisão
sua, tomada ao abrigo das Leis de Jogo, a partida é imediatamente interrompida. Nos
casos de ausência da totalidade dos elementos nomeados, o jogo só terá o seu início 15
minutos após a hora prevista.
- Outras disposições
Aos Clubes que pela primeira vez requeiram a sua participação em provas
oficiais será exigido o pagamento de uma caução cujo montante será definido pela
Direcção, no início de época. A disposição anterior aplicar-se-á também aos Clubes que
na época anterior tenham desistido de qualquer prova oficial.
- Extinção, eliminação de filiado e/ou desistência das provas por mais de dois
anos e desde que não seja devedor de quaisquer importâncias à Associação.
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Nas provas de Futebol de Sete, após iniciado qualquer jogo se existir uma
interrupção, o mesmo jogo deverá sempre ser concluído desde que a referida
interrupção não ultrapasse 30 minutos. Se a interrupção exceder os 30 minutos, cabe à
AFL designar nova data para se completar o tempo de duração regulamentar com o que
faltava jogar no momento da interrupção.
- Organização Técnica
Discussão
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a “physical literacy” antes de atingir a maturação. Para que seja possível desenvolver
estas habilidades, num processo de ensino-aprendizagem em treino e competição, as
crianças necessitam de quadros competitivos que lhes permitam ter liberdade na
realização das tarefas durante o jogo de futebol, sem a pressão de ter de conquistar os
três pontos todos os fins-de-semana, dando mais importância ao desenvolvimento da
criança, do que ao resultado que pode inibir o desenvolvimento através da proibição de
certos comportamentos que podem aumentar a probabilidade de um mau resultado
desportivo. Olhando para os quadros competitivos em estudo, o “Mini-Soccer”
apresenta-se como o modelo mais próximo da perspectiva apresentada pelos autores,
onde as crianças realizam uma época desportiva sem preocupações de resultado.
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tempo de prática por jogo, tendo o treinador de procurar dar a possibilidade de todos os
elementos jogarem 50% do jogo, jogando todos o mesmo tempo por jogo. Tendo em
conta o valor das 10000 horas para atingir a elite, esta medida permite que todos os
elementos possam ter o mesmo número de prática, dando assim a possibilidade a mais
jogadores de poder chegar ao nível da elite.
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