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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CAMPUS QUIXADÁ
TECNÓLOGO EM REDES DE COMPUTADORES

CÁSSIO DE OLIVEIRA LEITAO

REDSEC – SISTEMA DE MONITORAMENTO E IMOBILIZAÇÃO PARA


AUTOMÓVEIS

QUIXADÁ
2011

9
CÁSSIO DE OLIVEIRA LEITAO

REDSEC – SISTEMA DE MONITORAMENTO E IMOBILIZAÇÃO PARA


AUTOMÓVEIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Graduação em Tecnologia em
Redes de Computadores do Campus Quixadá
da Universidade Federal do Ceará, como
requisito parcial à obtenção do grau de
tecnólogo em Tecnologia em Redes de
Computadores. Área de concentração:
Computação. Orientador: Prof. Me. Marcos
Dantas Ortiz

QUIXADÁ
2011

10
CÁSSIO DE OLIVEIRA LEITAO

REDSEC – SISTEMA DE MONITORAMENTO E IMOBILIZAÇÃO PARA


AUTOMÓVEIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Graduação em Tecnologia em
Redes de Computadores do Campus Quixadá
da Universidade Federal do Ceará, como
requisito parcial à obtenção do grau de
tecnólogo em Tecnologia em Redes de
Computadores.

Aprovado em: _/_/_

BANCA EXAMINADORA

____________________________________________

Prof. Me. Marcos Dantas Ortiz (Orientador)


Universidade Federal do Ceará (UFC)

____________________________________________

Universidade Federal do Ceará (UFC)

____________________________________________

Universidade Federal do Ceará (UFC)

11
RESUMO

Aquisição de automóveis seja novo ou seminovo está cada vez mais comum nas sociedades
contemporâneas, contudo como forma de proteger o investimento feito alguns cuidados são
necessários. Um dos riscos que o dono pode sofrer é o furto/roubo do veículo, sofrendo o
risco de ter perda total. O presente trabalho tem como objetivo desenvolver uma solução
tecnológica de segurança (um protótipo denominado de REDSEC) para rastreio de
automóveis, o qual envia para um servidor broker a localização do veículo, sendo capaz, se
necessário, também de imobilizar o veículo remotamente. Desenvolvido à luz dos estudos
ligados a internet das coisas e dos protocolos de comunicação para sistemas embarcados que
este trabalho selecionou o MQTT para compor a execução do nosso dispositivo. Podemos
concluir que tivemos um ótimo desempenho de latência e perca de pacotes, após os testes
feitos, demonstrando que a rede celular 2G atende os requisitos para ser o meio de
comunicação para o sistema embarcado. Espera-se que no futuro este trabalho possa
aprimorar o dispositivo permitindo que além da localização e imobilização remota do veículo,
ele seja capaz de enviar ao servidor códigos de falhas do veículo para serem corrigidas na
manutenção preventiva.

Palavras chaves: IoT. MQTT. Rastreador veicular. REDSEC; Sistemas embarcados.

12
ABSTRACT

Acquisition of new or semi-new cars is increasingly common in contemporary societies,


however, as a way to protect the investment made, some precautions are necessary. One of the
risks that the owner can suffer is the theft/theft of the vehicle, suffering the risk of having total
loss. The present work aims to develop a technological security solution (a prototype called
REDSEC) for vehicle tracking, which sends the vehicle location to a broker server, being
able, if necessary, also to immobilize the vehicle remotely. Developed in light of studies
related to the internet of things and communication protocols for embedded systems, this
work selected the MQTT to compose the execution of our device. We can conclude that we
had a great performance of latency and packet loss, after the tests carried out, demonstrating
that the 2G cellular network meets the requirements to be the communication medium for the
embedded system. It is expected that in the future this work can improve the device, allowing
that, in addition to the remote location and immobilization of the vehicle, it is able to send
vehicle fault codes to the server to be corrected in preventive maintenance.

Keywords: IoT. MQTT. Vehicle tracker. REDSEC; Embedded systems.

13
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – ESP32 TTGO T-BEAM V 1.1------------------------------------------------------------


16
Figura 2 – SIM800L------------------------------------------------------------------------------------ 18
Figura 3 – Módulo Relé Shield------------------------------------------------------------------------ 18
Figura 4 – Sistema de injeção eletrônica------------------------------------------------------------- 20
Figura 5 – Internet das Coisas-------------------------------------------------------------------------
22
Figura 6 – Exemplo funcionamento Protocolo MQTT--------------------------------------------- 24
Figura 7 – Exemplo de Dashboard Node-RED------------------------------------------------------ 26
Figura 08 – Diagrama esquemático de Aplicação para monitoramento veicular--------------- 28
Figura 09 – Diagrama Design and Development of Flexible On-Board Diagnostics and
Mobile Communicatication for Internet of Vehicles-----------------------------------------------
29
Figura 10– Montagem do Hardware------------------------------------------------------------------ 33
Figura 11– Montagem do Hardware-----------------------------------------------------------------
34
Figura 12– Montagem do Hardware-----------------------------------------------------------------
34
Figura 13– Maquina Virtual--------------------------------------------------------------------------- 36
Figura 14– Broker MQTT no Node-RED----------------------------------------------------------
37
Figura 15 – Tópico Rastreio--------------------------------------------------------------------------- 38
Figura 16 – Tópico Bloqueio-------------------------------------------------------------------------- 39
Figura 17– Fluxo Rastreio------------------------------------------------------------------------------ 40
Figura 18- Fluxo bloqueio------------------------------------------------------------------------------ 41
Figura 19– Túnel para porta 1880--------------------------------------------------------------------- 42
Figura 20- Túnel para porta 1883(MQTT)----------------------------------------------------------- 43
Figura 21- Página de rastreamento-------------------------------------------------------------------- 43
Figura 22- Página de bloqueio------------------------------------------------------------------------ 44

14
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 – Comparativo entre os protocolos------------------------------------------------------- 25
Tabela 02 – Comparativo entre os trabalhos relacionados----------------------------------------- 29
Tabela 03 – Comparativo entre placas de desenvolvimento-------------------------------------- 31
Tabela 04 – Comparativo entre placas de desenvolvimento-------------------------------------- 32
Tabela 05 – Análise Latência e Perca de pacotes--------------------------------------------------- 45

15
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------- 10
1.1 Objetivos--------------------------------------------------------------------------------------------- 10
1.1.1 Objetivo Geral------------------------------------------------------------------------------------ 10
1.1.2 Objetivos específicos----------------------------------------------------------------------------- 10
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA---------------------------------------------------------------- 10
2.1 Automação elétrica---------------------------------------------------------------------------------
10
2.2 Sistemas embarcados------------------------------------------------------------------------------- 10
2.3 Hardwares utilizados-------------------------------------------------------------------------------
10
2.3.1 ESP32 TTGO T-BEAM V 1.1 LORA 915MHZ WIFI BLUETOOTH GPS NEO-
6M-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- 10
2.3.2 Placas Shields------------------------------------------------------------------------------------- 10
2.3.3 Módulo SIM800l--------------------------------------------------------------------------------- 10
2.3.4 Módulo Relé Shield------------------------------------------------------------------------------
10
2.4 Injeção Eletrônica----------------------------------------------------------------------------------- 10
2.5 Internet das Coisas---------------------------------------------------------------------------------- 10
2.6 Protocolos de comunicação para IoT ------------------------------------------------------------ 10
2.7.Node-Red -------------------------------------------------------------------------------------------- 10
3 TRABALHOS RELACIONADOS--------------------------------------------------------------- 10
3.1 Monitoramento e gestão de uma frota de veículos---------------------------------------------
10
3.2 Aplicação para Monitoramento Veicular em Tempo Real----------------------------------- 10

16
3.3 Design and Development of Flexible On-Board Diagnostics and Mobile
Communicatication for Internet of Vehicles-------------------------------------------------------- 10
3.4 Comparação dos trabalhos------------------------------------------------------------------------- 10
4 DESENVOLVIMENTO---------------------------------------------------------------------------- 10
4.1 Montagem do sistema embarcado----------------------------------------------------------------
10
4.1.1 Escolha do Hardware ---------------------------------------------------------------------------- 10
4.1.2 Montagem do Hardware------------------------------------------------------------------------- 10
4.1.3 Escolha do protocolo de comunicação--------------------------------------------------------- 10
4.1.4 Código Fonte-------------------------------------------------------------------------------------
10
4.2. Configuração plataforma web------------------------------------------------------------------- 10
4.2.1 Criação Máquina Virtual------------------------------------------------------------------------ 10
4.3.2 Instalação do Node-Red e criação de fluxos-------------------------------------------------- 10
4.3.3 Configuração ngrok------------------------------------------------------------------------------ 10
4.4 Execução--------------------------------------------------------------------------------------------
10
4.4.1 Execução------------------------------------------------------------------------------------------ 10
5 ANÁLISE DA PERDA DE DADOS----------------------------------------------------------- 10
6 CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------------- 10
7 TRABALHOS FUTUROS------------------------------------------------------------------------
10
8 REFERÊNCIAS------------------------------------------------------------------------------------- 10

17
1 INTRODUÇÃO

Aquisição de automóveis seja novo ou seminovo está cada vez mais comum nas
sociedades contemporâneas, contudo como forma de proteger o investimento feito alguns
cuidados são necessários. Um dos riscos que o dono pode sofrer é o furto/roubo do veículo,
sofrendo o risco de ter perda total.

Com base em dados da Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da


Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública do Estado do Ceará
(Susesp/CE), o número de roubos de veículos no primeiro quadrimestre de 2019 foi de 1.726,
um número mais baixo se comparado com o mesmo período em anos anteriores. Estratégias
de combate ao crime resultaram nessa redução. Comparado ao ano de 2018, que foram
registrados 3.414 roubos, o primeiro quadrimestre de 2019 registrou uma queda de 49%, cerca
de 1.274 veículos a menos1.

Embora tenha tido uma redução desse tipo de crime por conta das estratégias de
combate por parte da segurança pública, o número ainda é alto e nem sempre o proprietário
consegue evitar a ação ou recuperar o veículo posteriormente.

Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um sistema de monitoramento,


segurança e automação de veículos – protótipo denominado de REDSEC, utilizando o
1
Disponível em: < https://www.ceara.gov.br/2019/05/09/roubos-de-veiculos-no-ceara-registram-menor-numero-
em-oito-anos/> Acesso em: 24 set. 2019.
18
paradigma Internet das Coisas, integrando algumas funcionalidades de Maicon (2017) como
rastreio geográfico. Tivemos como objetivo principal o desenvolvimento de uma solução web
que permite o rastreio e desligamento, caso necessário, do sistema de injeção eletrônica de
automóveis, utilizando a plataforma eletrônica como Arduino, ESP8266 ou ESP32 , desse
modo vindo a ajudar proprietários na segurança de seus veículos.

Nos tópicos iniciais, abordamos o objetivo geral e os objetivos específicos. No 2,


apresentamos os conceitos chaves que compõem a fundamentação teórica deste trabalho,
como por exemplo: ESP32, Internet das coisas, Sistemas embarcados, entre outros.

Já no 3, discutimos os trabalhos relacionados com esta pesquisa. No tópico 4, trata-se


sobre os procedimentos metodológicos, sendo descritos os passos para desenvolvimento da
solução proposta no presente estudo. O quinto – intitulado de análise da perda de dados –
expomos os resultados dos experimentos realizados. Finalizamos o presente trabalho
indicando possíveis melhoras para serem acrescentadas em REDSEC.

1.1. Objetivos
A seguir são apresentados o objetivo geral e objetivos específicos deste trabalho.

1.1.1 Objetivo Geral


 Desenvolver uma solução tecnológica de segurança para rastreio de
automóveis.

1.1.2 Objetivos específicos

 Verificar a localização do veículo;


 Imobilizar o veículo remotamente se necessário.

19
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O objetivo deste capítulo é a abordagem de alguns conceitos fundamentais e


necessários para a concretização do presente trabalho.

2.1 Automação elétrica

Segundo Jardini (1997), sistemas digitais são utilizados para a automação da geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica. O termo automação elétrica é usado para
designar estes sistemas, que são utilizados para monitoramento, comando, controle e proteção
dos vários componentes do sistema elétrico. Este trabalho trata-se da automação para controle
de componentes elétricos de um automóvel, caracterizando-se assim como uma automação
elétrica.

2.2 Sistemas embarcados

Sistemas embarcados são dispositivos semelhantes a computadores: possuem memória,


processador, interfaces de entrada e saída, mas ao contrário dos computadores, desempenham
uma tarefa específica. Esse dispositivo precisa de um software chamado firmware que contém
todas as funcionalidades a serem executadas pelo seu processador (micro controlador).

20
De acordo com Oliveira e Andrade (2010) sistemas embarcados podem ser definidos
como:

Sistemas que possuem uma capacidade de processamento de informações vinda de


um software que está sendo processado internamente nessa unidade. Ou seja, o
software está embarcado na unidade de processamento (denominado de firmware...).
( p.25)

Observa-se nas palavras dos autores uma definição concisa e precisa sobre os sistemas
embarcados que nos permite compreender melhor as escolhas teóricas e práticas deste estudo.

Logicamente, por se tratar de um sistema que faz parte da IoT- Internet das coisas -
esse sistema interage com o ambiente e com o usuário que o manuseia, ou seja, há uma
comunicação direta e uma conexão entre o objeto, meio e indivíduo. Essa é uma das razões
para que esse sistema seja de fácil acesso, aplicabilidade, além de ter funções específicas.

Uma máquina importante e que está diariamente no nosso cotidiano e utiliza sistemas
embarcados é o automóvel. Os carros usam dispositivos que possuem este tipo sistema, isso
demonstra como essa tecnologia contribui para o contexto social e econômico dos sujeitos.

2.3 Hardwares utilizados

A seguir apresentamos alguns dos componentes utilizados na construção do protótipo


do presente trabalho.

2.3.1 ESP32 TTGO T-BEAM V 1.1 LORA 915MHZ WIFI BLUETOOTH GPS NEO-6M

O ESP32 TTGO T-BEAM V 1.1 é uma placa de desenvolvimento com um micro


controlador de baixo custo e alta performance que possui as seguintes especificações técnicas:

● WIFI

● BLUETOOTH

● 8 MB PSRAM

● 4MB FLASH

● 3D ANTENNA

● LORA

21
● MÓDULO GPS NEO-6M

Na figura 01, podemos visualizar o ESP32 TTGO T-BEAM V 1.1

Figura 1 – ESP32 TTGO T-BEAM V 1.1

Fonte: Lilygo2

2.3.2 Placas Shields

As Shields são placas de circuito impresso que podem ser conectadas na parte
superior do Arduino ou ESP32, estendendo seus recursos. As diferentes Shields seguem a
mesma filosofia do kit de ferramentas original: são fáceis de montar e baratas de produzir. 3
Através dessa conexão entre o Arduino ou ESP32 e as Shields é possibilitado a execução de
atividades específicas como abrir/fechar circuitos, conectar-se à internet, obter informações de
sensores entre outros, isso se deve os circuitos contidos nas Shields possuírem alguns
componentes com funcionalidades que o Arduino ou ESP32 não possuem. Este trabalho
utilizará uma Shields para conectar-se à internet, abrir/fechar circuitos de atuadores elétricos
do automóvel como a bomba de gasolina.

2.3.3 Módulo SIM800l

2
Disponível em: < http://www.lilygo.cn/claprod_view.aspx?TypeId=62&Id=1281&FId=t28:62:28/> Acesso em:
01 abril. 2021.
3
Disponível em: <https://www.arduino.cc/en/Main/arduinoShields/> Acesso em: 03 dez. 2018.

22
O módulo SIM800L é utilizado para comunicação via dados GSM/ GPRS, necessita de
um chip de operadora de telefonia móvel para comunicação. O módulo pode ter suas ações
controladas por diversos tipos de micro controladores, como o Arduino, ESP32, por exemplo.

Características do SIM800L:

● Quad-band 850/900/1800/1900 MHz


● Conecta a qualquer rede GSM 2G
● Capaz de fazer e receber ligações
● Envio e recebimento de sms
● Envio e recebimento de dados GPRS (TCP / IP, http, etc.).
● Tensão de Operação: 3.7 > V < 4.2
● Consumo até 2 amperes

Na figura 2, encontra-se uma Shield SIM800L

Figura 2 – SIM800L

23
Fonte: Aliexpress4

2.3.4 Módulo Relé Shield

O módulo relé Shield é uma placa de interface de relé, que pode ser controlada
diretamente por uma ampla gama de micro controladores como Arduino, ESP32, PIC, ARM,
PLC, etc. Também é capaz de controlar vários aparelhos e outros equipamentos com grande
corrente. Amplamente utilizado para todo tipo de controle, por exemplo, no setor industrial,
controle PLC ou controle de casa inteligente. 5 O módulo é utilizado neste projeto para
ligar/desligar a bomba de combustível do veículo.

Na figura 3, temos um módulo Relé Shield.

Figura 3 – Módulo Relé Shield


Fonte: masterwalkershop 6

2.4 Injeção Eletrônica

A Injeção Eletrônica utilizada em automóveis substituiu os antigos carburadores e foi


desenvolvida com o intuito de ter uma melhor queima de combustível, obtendo economia,
assim como também uma redução dos gases tóxicos resultado desta queima, os quais são
lançados no ambiente. A injeção eletrônica é responsável por controlar e monitorar várias
atividades que o motor realiza, como a injeção de combustível e admissão de ar.

4
Disponível em: < https://pt.aliexpress.com/item/32924278790.html/> Acesso em: 01 abril. 2021.
5
Disponível em: < https://www.diymore.cc/products/5v-8-channel-relay-module-with-optocoupler-for-arduino/>
Acesso em: 03 dez. 2018.

6
Disponível em: < https://www.masterwalkershop.com.br/modulo-rele-3v-1-canal/> Acesso em: 01 abril. 2021.
24
O módulo de injeção eletrônica é um sistema embarcado que monitora o sistema
através de sensores como: sensor de rotação, sensor de posição da borboleta, sensor de
temperatura do ar, entre outros.

Através das informações captadas pelos sensores, o módulo de injeção realiza os


cálculos necessários e envia os comandos para os atuadores alimentarem e realizarem a
queima do combustível. São exemplos de atuadores: bobinas de ignição, bomba de
combustível e bicos injetores.

O sistema proposto neste trabalho visa imobilizar atuadores como bomba de


combustível para evitar a locomoção do veículo em caso de um possível furto ou roubo,
podendo ser feito remotamente.
Na figura 4, temos o módulo de injeção eletrônica, sensores e atuadores do sistema
de injeção eletrônica:

Figura 4 – Sistema de injeção eletrônica

25
Fonte: Adaptado de Dispemec Autopeças7
2.5 Internet das Coisas

Internet das Coisas – Internet of Things (IoT)- é um paradigma da computação que


surgiu nos anos 90 quando Kevin Ashton apresentou para executivos da Procter & Gamble, a
ideia de etiquetar-se eletronicamente produtos da empresa com identificadores RFID.

A Internet das coisas se caracteriza como uma infraestrutura de comunicação que


permite o fornecimento de serviços entre “coisas” físicas e virtuais.

Mota e Batista (2013) acreditam que:

7
Disponível em: < http://blog.dispemec.com/como-funciona-a-injecao-eletronica/>Acesso em: 19 maio. 2019.
26
Em um futuro próximo, qualquer “coisa” (thing) poderá ser endereçada na grande
rede. A Internet, então, tornarse-á a Internet das coisas (Internet of things - IoT). As
comunicações serão concebidas não apenas entre humanos, mas também entre
humanos e coisas e entre coisas sem a interação com seres humanos ( p. 297).

A conectividade e interação são dois elementos indispensáveis e fundamentais quando


se trata de internet das coisas, geralmente a partir da ação humana.

Segundo Valente (2001):

A Internet das Coisas é um paradigma que tem como objetivo criar uma ponte entre
acontecimentos do mundo real e as suas representações no mundo digital. O objetivo
é integrar o estado das Coisas que constituem o nosso mundo em aplicações de
software, beneficiando do contexto onde estão instaladas (VALENTE, 2011, p. 1).

A Internet das coisas para o autor apresenta-se como um paradigma, tendo como
finalidade criar uma ponte entre algo do mundo real e o mundo digital. Esses dois mundos
podem integrar-se, resultando em transformações e mudanças. Importante frisar que a
conectividade entre os ambientes são atributos de relevância para o autor.

Um dos objetivos da existência e uso da internet das coisas é ser benéfica para aqueles
que a utilizam. Ressalta-se que a aplicabilidade e benefícios desse tipo de tecnologia
apresenta amplitude para diversas áreas. Podendo ser usada tanto para uso privado ou público,
no ambiente doméstico ou de trabalho.

A ideia consiste em poder conectar uma variedade de objetos (sensores, tags RFID,
smartphones, computadores, e até objetos de uso mais comum) entre si. Estes
objetos geram um fluxo de dados e a conexão permite que eles transmitam estes
dados para outros objetos no meio, formando assim uma Internet de coisas. Este
termo confunde-se com o termo 'Comunicações Machine-to-Machine‘ (M2M
Communications), que trata da comunicação máquina a máquina, ou seja, entre dois
ou mais dispositivos, sem um ‘usuário final’ envolvido no processo da troca de
informações (MARTINS E ZEM, 2015, p. 65).

Um dos ambientes que se utiliza desse modelo de tecnologia são as indústrias, que
inserem máquinas monitoradas para execução de trabalhos, essas máquinas possuem sensores
e inteligência para atender e realizar os comandos. Para muitas empresas do setor industrial, o
uso das máquinas gera maior desenvolvimento econômico, pois há produtividade e agilidade.

Muitos setores da sociedade se favorecem com a ideia proposta pela internet das coisas
de comunicação entre dispositivos, podemos citar as lâmpadas inteligentes como no caso da
Philips Lighting, a pulseira inteligente Nike+ FuelBand SE, os carros elétricos e autônomos
da Tesla Motors. Nota-se que as possibilidades de utilização que podemos da IoT são
inúmeras, seja para gerar conforto, segurança, praticidade ou lucrar. A IoT se adequa às

27
diversas finalidades, ambientes, e obtém resultados positivos. Por essa razão, afirma-se que
IoT tem três Cs: comunicação, controle/automação e custos reduzidos.

Este trabalho se desenvolveu a partir desta perspectiva à medida que construiu um


dispositivo que se comunica diretamente com a internet sem a necessidade de um dispositivo
intermediário para essa comunicação. Adotando assim o modelo device-to-cloud de
comunicação da internet das coisas.

Na figura 5, temos uma representação da internet das coisas e os inúmeros


dispositivos que podem ser conectados.

Figura 5 – Internet das Coisas

Fonte: Harvard Business Review Brasil8

2.6 Protocolos de comunicação para IoT

Ao nos debruçarmos a respeito da IoT é necessário conhecer modelos de protocolos


que são adequados e eficientes para cada usuário e serviço, pois como nos esclarece Mazzer e
Parreira (2018) não podemos ser taxativos em dizer que um protocolo é melhor que o outro,
mas qual deles é mais apropriado para o cenário de aplicação proposto, em alguns casos,
podemos até escolher mais de um. Para conhecer e selecionar eficientemente um protocolo
também se faz necessário o conhecimento sobre o conceito e funcionamento de cada um.

Os principais protocolos propostos para a comunicação M2M com foco em ambientes


limitados (MAZZER E PARREIRA, 2018) são: MQTT – Message Queue Temetry, CoAP –

8
Disponível em: < https://hbrbr.uol.com.br/estrategia-internet-das-coisas/ >Acesso em: 19 maio. 2019.

28
Constrained Application Protocol e o AMQP – Advanced message Protocol. Entretanto, neste
estudo abordaremos apenas o MQTT e CoAp por serem os mais conhecidos e utilizados.

Vale ressaltar que o protocolo HTTP - Hypertext Transfer Protocol por mais que seja
vastamente utilizado, sobretudo na Web atual, não é viável para os sistemas IoT, pois esta é
constituída de redes restritas, as quais pedem largura de banda menor e de baixo custo.

O Coap desenvolvido pelo Internet Engineering Task Force - IETF chamado de


Constrained RESTful Environments – CoRE foi desenvolvido baseado no HTTP, porém não
como um substituto dele, mas como uma forma de otimizar os protocolos em “dispositivos
com potência e capacidade de processamento limitados, geralmente aplicado a objetos
inteligentes em ambientes IoT” (ibid, p.3).

MQTT traduzindo “ao pé da letra”, significa: transporte de telemetria da fila de


mensagens, isto é, um protocolo de troca de mensagens. Foi desenvolvido nos anos 99 por
Andy Stanforf-Clark do IBM e Arlen Nipper da Eutoech para conectar oleodutos por conexão
via satélite nas plataformas de petróleo (AQUINO, 2018). Inicialmente o foco era a
supervisão e aquisição de dados na área de sistemas, com o decorrer do tempo e
aprimoramento tecnológico, esse modelo evoluiu e vem sendo aplicado em vários cenários.

Assim como o protocolo HTTP, o MQTT também se encontra na camada de aplicação


do modelo OSI, a maior diferença entre eles dá-se pelo tamanho do payload , pois o HTTP é
maior, o que torna inviável o uso em conexões de baixa qualidade e em dispositivos menores.
Outras vantagens do MQTT comparando-se ao HTTP são: permite uma conexão de 1 para N,
possibilitando um servidor atender milhares de clientes; cabeçalho menor; maior número de
níveis de QoS.

Reforça-se que os benefícios de utilizar o protocolo MQTT são segurança, qualidade de


serviço, facilidade de implementação, flexibilidade e simplicidade. Da mesma maneira, o
CoAP atua, pois utiliza menos volume de tráfego e baixa sobrecarga de cabeçalho (AQUINO,
2018; MAZZER E PARREIRA, 2018).

Ao contrário do Coap que usa Request-Reponse, em que um cliente solicita


informações a um servidor e este responde a requisição do cliente - semelhante ao HTTP,
porém de forma assíncrona- o MQTT utiliza o método Publish-Subscribe:

29
Quando o cliente ou elemento da rede conhecido também como subscriber deseja
receber uma determinada informação, ele dá um subscribe no tópico de interesse
através de uma requisição para um outro elemento da rede que é conhecido como
Broker que atua como um intermediário no processo de comunicação. Subscribers
que desejam publicar algum tipo de informação o fazem através do Broker também,
enviando-lhe as informações que possui e este fica responsável por rotear a
mensagem até o destinatário. É importante frisar que geralmente o fluxo de
comunicação se dá majoritariamente de quem publica informações como sensores
por exemplo, para quem assina e deseja receber aquela informação que são os mais
variados clientes como por exemplo aplicações rodando na nuvem ou um simples
Raspberry (SILVA; CARVALHO; NAZARIO, 2018, p.1).

Na figura 6, temos um exemplo de Publish-Subscribe no cenário da solução proposta


neste trabalho.

Figura 6 – Exemplo funcionamento Protocolo MQTT

Fonte: Autor

Resumidamente, compreendemos que é um protocolo que se conecta a um broker,


responsável por receber mensagens, filtrar e direcionar aos clientes interessados, ou seja,
aqueles que estão escritos nos tópicos. Importante dizer que o broker deve ser escalável,
integrável, monitorável e tolerante a falhas (MARQUES E KNIESS, 2013).

Por mais que Coap e MQTT sejam parecidos e viáveis para IoT, o presente estudo
optou por utilizar o MQTT por várias razões. Principalmente, por ser mais antigo que o CoAp
ele é utilizado de forma mais abrangente e possui inúmeros estudos ligados ao seu uso em
rastreadores de veículos.

30
A seguir apresentamos uma breve tabela comparativa entre esses dois protocolos e as
vantagens da nossa escolha pelo MQTT para esta pesquisa:

Tabela 01 – Comparativo entre os protocolos

MQTT COAP

Utiliza baixo volume de tráfego, baixa Utiliza baixo volume de tráfego, baixa
sobrecarga de cabeçalho e interessante para sobrecarga de cabeçalho e interessante para
dispositivos com recursos limitados. dispositivos com recursos limitados.

Funciona bem com conexões via satélites; Não foi pensado inicialmente para conexões
via satélites;

Aplicável em dispositivos que pedem uma Apresenta problemas na comunicação com


NAT (Network Address Translation), como é dispositivos que estão atrás de uma NAT
o caso do desenvolvido neste trabalho. (Network Address Translation).

Comunicação de um para muitos, ou seja, o Comunicação de um para um, conversa


dispositivo pode conversar com mais de um apenas com um cliente.
cliente (MARQUES E KNIESS, 2013).

Mensagem pode ser pensada em quatro Mensagem não confiável (message


níveis de serviço: QoS 0 (at most once)- não unreliability): UDP não garante que
se tem confirmação de entrega; datagramas foram entregues. Embora
empregue o método CON-ACK para suas
QoS 1 (at least once) – existe confirmação de mensagens, isso não verifica se foi recebido
entrega; em sua totalidade e decodificado
QoS 2 (exactly once) – Existe confirmação corretamente (SILVA; CARVALHO;
de recebimento e confirmação de NAZARIO, 2019).
recebimento de confirmação. (BARROS,
2015).

Desta forma, compreendemos que os dois protocolos têm suas particularidades e são
possíveis de serem utilizados em dispositivos menores na IoT, contudo pelos motivos
enumerados na tabela anterior optamos aqui por utilizar o MQTT ao Coap.

2.7. Node-Red

Tendo início em 2013 pelo Grupo de Serviços de Tecnologia Emergentes da IBM,


começou como uma prova de conceito para visualizar e manipular mapeamentos entre tópicos
MQTT, rapidamente tornou-se uma ferramenta escalável. O Node-RED é uma ferramenta

31
visual de programação construída no Node.js, de forma aberta projetada para conectar
dispositivos de hardware, APIs e serviços online, como parte da IoT.

A ferramenta possui um editor baseado em navegador, que facilita a conexão de fluxos


usando uma paleta de funcionalidades, contabilizando cerca de 40, chamadas de nodes, que
podem ser adicionadas através da Node-RED Library em tempo de execução, como por
exemplo: ler arquivos CSV, escutar eventos http, tcp, websockets, mídias sociais, dashboards,
banco de dados. Outra vantagem é a possibilidade de ser implantado em sistemas operacionais
Windows ou Linux.

Na figura 7, um exemplo dashboard Node-RED:

Figura 7 – Exemplo de Dashboard Node-RED

Fonte: Node-RED9

3. TRABALHOS RELACIONADOS

Neste capítulo, serão apresentados três trabalhos relacionados, que possuem


funcionalidades semelhantes ao projeto proposto. Na Seção 3.1, apresentamos uma solução
denominada Monitoramento e Gestão de uma Frota de Veículos, utilizando sistemas
embarcados, desenvolvido por Pacheco (2016). Na Seção 3.2, é apresentada a solução
9
Disponível em: < https://flows.nodered.org/node/node-red-dashboard />Acesso em: 21 maio. 2019.
32
Aplicação para Monitoramento Veicular em Tempo Real desenvolvida por Maicon (2017); e
por último Design and Development of Flexible On-Board Diagnostics and Mobile
Communicatication for Internet of Vehicles produzido por V.Kirthika, A.K.Veeraraghavan
(2018).

3.1 Monitoramento e gestão de uma frota de veículos

No trabalho de Pacheco (2016), foi desenvolvido um sistema para gerenciamento de


frotas de veículos. A solução foi dividida em duas partes: um sistema embarcado e uma
plataforma web para visualização de dados.

O sistema embarcado é comandado por uma placa Raspberry Pi 3 que obtém a


geolocalização através de uma Shield GPS e as informações disponibilizadas pelo computador
de bordo do veículo como velocidade e distância percorrida são obtidas pela porta ODB
conectada a um adaptador ELM327 no veículo. O Raspberry troca dados com o ELM327
através de bluetooth. Todas essas informações são enviadas para um servidor web via wi-fi.

Seu trabalho coleta os dados do veículo, armazenando em um banco SQLITE e através


da solução web visualizar informações sobre toda a frota, como foto, modelo, placa, cor e
leitura dos sensores.

Entre outras características este trabalho diferencia-se do proposto em Monitoramento


e gestão de uma frota de veículos por propor uma solução que imobiliza o veículo quando
solicitado pelo usuário da plataforma web.

3.2 Aplicação para Monitoramento Veicular em Tempo Real

Em Maicon (2017), a solução tem como proposta desenvolver uma aplicação que
informe possíveis falhas mecânicas ou furtos de veículo. Como funcionalidades principais
têm: visualização da localização do veículo, obtenção de imagens do interior do veículo e
dados de sua porta ODB.

Neste trabalho, uma Shield GPS e uma Raspberry Pi Câmera estão conectados ao
Raspberry, em possíveis casos de furto, é possível obter a localização além de fotos do
interior do veículo. Todo esse conjunto de dados obtidos é transmitido através de um modem
3g conectado ao Raspberry, em que é possível visualizar esses dados através de um aplicativo
para dispositivos móveis. Como diferencial, nesta pesquisa dispõe-se a oferecer
gerenciamento de frota e envio de dados através de uma Shield GSM/GPRS ao invés de um
modem 3G que aumenta custos do projeto.

33
Figura 08 – Diagrama esquemático de Aplicação para monitoramento veicular em tempo real.

Fonte: Maicon (2017)

3.3 Design and Development of Flexible On-Board Diagnostics and Mobile


Communicatication for Internet of Vehicles

V. Kirthika e A.K.Veeraraghavan (2018) propõem um sistema no qual é adaptável e


possível ser conectado com à porta ODB de qualquer veículo. Nesse modelo, um arduino
mega ADK conecta-se diretamente a porta ODB através de uma shield can bus. O arduino
está ligado à Raspberry Pi, que processa os dados coletados pelo arduino, como dados de
sensores. Uma Shield wi-fi está ligado ao arduino, que envia os dados para o celular do
motorista, que pode visualizar as informações através de aplicativo instalado no celular.
Outras funcionalidades que podem ser citadas nesse sistema através do uso do Raspberry Pi,
são:

● Visualização da traseira do veículo através de uma câmera de ré utilizando

uma tela lcd.

● Exibição da navegação na tela lcd através da Shield GPS .

34
Figura 09 – Diagrama Design and Development of Flexible On-Board Diagnostics and
Mobile Communicatication for Internet of Vehicles

Fonte: V.Kirthika, A.K.Veeraraghavan (2018)

3.4 Comparação dos trabalhos

Em relação a leitura de sensores, todos os trabalhos relacionados oferecem esse


recurso, menos esse. O uso de Shield GPS para aferimento de localização geográfica é
utilizada nos trabalhos relacionados, mas neste será utilizado o módulo gps nativo da placa de
desenvolvimento.

O modo de comunicação com a internet em RedSec será através da rede gprs,


semelhante ao trabalho de Maicon (2017), diferenciando-se de Pacheco (2016) que utilizava
wi-fi e de V. Kirthika e A.K.Veeraraghavan (2018) que não se comunica com a internet .

Apenas em nosso trabalho a funcionalidade de desligar o automóvel remotamente é possível.

Na tabela 02, temos um resumo comparativo entre as principais características dos


trabalhos relacionados e este trabalho:

35
Tabela 02 – Comparativo entre os trabalhos relacionados

Trabalhos/Características Monitoramento Aplicação para Design and RedSec


e gestão de uma Monitoramento Development of
frota de Veicular em Flexible On-Board
veículos. Tempo Real Diagnostics and
Mobile
Communicatication
for Internet of
Vehicles

Hardware Raspberry Pi 3 Raspberry Pi Raspberry Pi ESP32 TTGO


Zero W 3/Arduino Mega TBEAM
ADK

Leitura de sensores/Leitura de Sim/Não Sim/Sim Sim/Não Não/Não


erros da injeção

Aferimento de localização Shield GPS Shield GPS Shield GPS GPS nativo da
geográfica ESP32 TTGO

Aplicativo móvel Não possui Possui Possui Não possui

Sistema web Sim Não Não Sim

Desligamento remoto do Não Não Não Sim


veículo

Meio de comunicação com a Wi-fi Rede móvel de Não se comunica Rede móvel de
internet dados(GPRS) dados (GPRS)

Meio de comunicação com a ELM327 ELM327 Shield Can Bus Não possui
porta ODB

4 Desenvolvimento

Nessa seção serão abordados os passos de execução do protótipo.


36
4.1 Montagem do sistema embarcado

4.1.1 Escolha do Hardware

Na escolha do hardware, é necessário um hardware livre que pudesse atender o alto


processamento de informações. Foi comparado então os hardwares Arduino Mega 2560,
ESP8266 e o ESP32 TTGO TBEAM.

Na tabela 03, apresentamos um comparativo entre as principais placas de


desenvolvimento.

Tabela 03 – Comparativo entre placas de desenvolvimento10

Descrição Arduino Uno Arduino ESP32 ESP8266


Mega 2560
TTGO
TBEAM

Alimentação 5V 5V 2,2V ~ 3,3V 2,2V ~ 3,3V


DC DC

Frequência de Operação 0 ~ 16 MHz 0 ~ 16 MHz 80MHz ~ 80MHz ~


240MHz 160MHz

Memoria Flash 32KB 256 KB 4MB 4MB

Memoria Ram/Sram 2KB 8 KB 520KB 36kB

Memoria Rom/EEPROM 4KB 4KB 448KB 64KB

Processador AVR® 8-bit ATmega2560 Xtensa® Tensilica®


RISC RISC com até Dual-Core 32- L106 ultra-low
16 MIPS bit LX6 power 32-bit

Preço médio

Pinos de I/O 23 pinos com 54 pinos com 34 pinos com 13 pinos com
6 PWM 14 PWM 16 PWM 9 PWM

Bluetooth Somente com Somente com Incluso Somente com


Shield Shield Shield

GPS Somente com Somente com Incluso Somente com


Shield Shield Shield

Adaptado de: < https://xprojetos.net/arduino-esp32-e-esp8266-comparacao/>Acesso em: 21


10

maio. 2019.
37
Devido ter melhor processamento e memória foi escolhido o ESP32 TTGO TBEAM,
ressalta-se ainda que possui GPS incluso, eliminando a necessidade de se adquirir Shield com
essa funcionalidade.

Na escolha da Shield de comunicação com a rede móvel celular foi comparado então
os hardwares SIM800L, SIM5320E e SIM7600CE..

Na tabela 04, apresentamos um comparativo entre as placas de comunicação rede


móvel de celular. As informações da tabela foram retiradas do site aliexpress11.

Tabela 04 – Comparativo entre entre placas de comunicação a rede móvel.

Modelo Rede Taxa de Valor Consumo


download/ upload

SIM800L 2G 85.6 kbps R$15,17 Até 2


Amperes
/85.6 kbps

SIM5320E 3G Até 3.6 Megabit/s R$202,82 A partir de 1


Ampere
/Até 2 Megabit/s

SIM7100CE 4G Até 100 Megabit/s R$405,54 Até 2


/Até 50 Megabit/s Amperes

Devido ter melhor custo e atender o requisito do mqtt que necessita de pouca banda, o
módulo SIM800L foi escolhido para o protótipo.

4.1.2 Montagem do Hardware

Na figura 13, temos a ligação onde a bateria do veículo alimentará os reguladores de


tensão com 12 volts na entrada. Por sua vez, o primeiro de tensão oferecerá em sua saída uma

11
Disponivel em <http://www.aliexpress.com>
38
tensão de 5 volts que alimentará o ESP32, o módulo relé e o módulo SIM800L. O segundo
regulador de tensão alimentará o módulo relé. Os pinos de RX e TX do SIM800L estão
conectados aos TX e RX do ESP32 respectivamente. Os pinos de ativação do módulo relé
devem ser conectados ao pino 4 do ESP32.O módulo relé, por sua vez, fica conectado no
chicote da bomba de combustível.

Figura 10– Montagem do Hardware

Fonte: Autor

Figura 11– Montagem do Hardware

39
Fonte: Autor

Figura 12– Montagem do Hardware

40
Fonte: Autor

4.1.3 Escolha do protocolo de comunicação

Como dito anteriormente na seção Protocolos de comunicação para IoT, escolhemos o


protocolo MQTT por todas as vantagens apresentadas na seção supracitada.

4.1.4 Código Fonte

O código fonte pode ser obtido em github12

4.2. Configuração plataforma web

4.2.1 Criação Máquina Virtual

A fim de reduzir custos com virtualização na nuvem, para configuração do servidor


que trata das informações recebidas pelo hardware, escolhemos utilizar o software virtual box,
e virtualizamos uma máquina com as seguintes configurações:

● Disco rígido de 63.61 GB

● Memoria RAM de 2 GB

● Memoria de vídeo de 256 Megas

● 1 Adaptador de rede configurado como nat

● Sistema Operacional Windows 7 64 bits

12
Disponível: https://github.com/kassiooliver/cassioTCCUFC/
41
O sistema Windows foi escolhido devido a configuração, backup e restauração das
configurações do Node-Red serem simples de serem realizadas, visto que devido as
atualizações em sistemas linux em configurações preliminares as atualizações dificultam as
operações anteriormente citadas. Na figura 13, nota-se o sistema operacional virtualizado:

Figura 13– Maquina Virtual

Fonte: Autor

4.3.2 Instalação do Node-Red e criação de fluxos

42
O passo a passo de instalação e criação de fluxos utilizando Node-Red pode ser obtido
em Filipeflop (2019)13. O passo a passo de instalação no mqtt no Windows pode ser obtido em
Eclipse knowledgebase14.

Na figura 14, apresentamos a criação do Broker MQTT no Node-RED:

Figura 14– Broker MQTT no Node-RED

Fonte: Autor

13
Disponível em: < https://www.filipeflop.com/blog/primeiros-passos-node-red-arduino-uno//>Acesso em: 21
maio. 2019.
14
Disponível em: < https://kb.elipse.com.br/aplicacao-exemplo-driver-mqtt-em-comunicacao-com-broker-
mosquitto-mqtt/>
43
Na figura 15, exibimos a criação do tópico rastreio responsável por receber as
coordenadas geográficas Broker MQTT. Na figura 16, mostramos a criação do tópico
bloqueio, responsável por enviar e receber comandos e informações do bloqueio do veículo.
Na figura 17, apresentamos como ficou o fluxo responsável por tratar a localização do
veículo. Na figura 18, podemos visualizar como ficou o fluxo responsável por tratar o
bloqueio do veículo.

Figura 15 – Tópico Rastreio

Fonte: Captura de tela feita pelo autor

44
Figura 16 – Tópico Bloqueio

Fonte: Captura de tela feita pelo autor

45
Figura 17– Fluxo Rastreio

Fonte: Imagem capturada pelo autor

Na figura 17, podemos ver o primeiro fluxo criado onde foram utilizados os nós mqtt
in, function, ui_worldmap, debug:

● Mqtt in(mqtt_tcc/rastreio) permite a entrada de dados ao broker Mqtt.

● Function(Função Coordenadas) permite que o código JavaScript seja

executado nas mensagens que entraram a partir do nó Mqtt in.

46
● Ui_worldmap(worldmap) permite fornecer uma pagina web do mapa mundial

com a localização recebida pelo nó Mqtt in e tratada pelo nó Function.

● Debug(output) permite visualizar as mensagens passadas pelo nó Mqtt in

dentro do editor de fluxos..

Figura 18- Fluxo bloqueio

Fonte: Imagem capturada pelo autor

Na figura 18, vemos o primeiro fluxo criado onde foram utilizados os nós ui_switch,
mqtt out, debug:

47
● Ui_switch(BLOQUEIO) permite mudar o estado no painel Node-Red, estando

ativado ele transmite a informação “1” para o dispositivo no carro para ativar
o bloqueio, ao ser desativado envia a informação “0” para desativar o bloqueio;

● Mqtt out(mqtt_tcc/bloqueio) permite a saída de dados ao broker Mqtt;

● Debug(msg.payload) permite visualizar as mensagens passadas pelo nó Mqtt

out dentro do editor de fluxos.

4.3.3 Configuração ngrok

Nossa aplicação web precisa de um endereço ip real para ser acessada externamente,
mediante isso e custos com ip reais serem elevados, utilizamos a ferramenta ngrok .

O ngrok é uma poderosa ferramenta que cria túneis entre as portas da sua máquina
local e os servidores dele, o que possibilita outras pessoas acessarem o que quer que esteja
naquela porta disponibilizada. O passo a passo de instalação pode ser encontrado em
CONECTAAI.15

Na figura 19, vemos o tunelamento iniciado, onde fazemos o direcionamento da porta


1880 do Node-Red do nosso servidor para o endereço 4.tcp.eu.ngrok.io:16844 através do
comando: “ngrok tcp 1880 –region eu”.

Na figura 20, visualiza-se o tunelamento iniciado, o qual fazemos o direcionamento da


porta 1880 do Node-Red do nosso servidor para o endereço 2.tcp.eu.ngrok.io:16559 através
do comando: “ngrok tcp 1883”. Ressalta-se que o endereço de redirecionamento do ngrok é
feito aleatoriamente.

Figura 19– Túnel para porta 1880

15
Disponível em: < https://www.conectaai.com/conhecendo-o-ngrok/Acesso em: 25 jun. 2021.
48
Fonte: Captura de tela feita pelo autor

Figura 20- Túnel para porta 1883(MQTT)

Fonte: Captura de tela feita pelo autor

4.4 Execução
49
Na figura 21, exibimos a página de rastreamento onde se visualiza a localização do
veículo. Na figura 22, a página de bloqueio do veículo, onde é possível ativar o bloqueio e
verificar o status do bloqueio do veículo.

Figura 21- Página de rastreamento

Fonte: Captura de tela feita pelo autor

Figura 22- Página de bloqueio

Fonte: Captura de tela feita pelo autor

50
4.4.1 Execução

 O vídeo de execução de bloqueio do veículo pode ser acessado neste link16


 O vídeo de rastreio do veículo pode ser acessado neste link17
 O código fonte do sistema embarcado e o arquivo de backup com as configurações do
Node-Red pode ser obtido no GitHub.18

5 ANÁLISE DA PERDA DE DADOS

O firmware do sistema embarcado possui tratamento caso o servidor perca a conexão


durante a execução. Caso a conexão caia, o dispositivo no veículo tenta restabelecer uma
nova conexão. No estudo, foi analisada a latência e descarte da conexão.Para captura e análise
dos dados foi utilizado o software wireshark. O wireshark é o analisador de protocolo de
redes mais importante e amplamente utilizado no mundo. 19 No experimento realizado
observamos a latência da rede e a perca de pacotes.

Tabela 05 – Análise Latência e Perca de pacotes

Quantidade de Quantidade de Latência Perca de pacotes


Pacotes Total pacotes MQTT

176008 87749 0,477 ms 0

6. CONCLUSÃO

Podemos concluir que o sistema proposto realizou seus objetivos e que mediante
análise dos dados capturados pelo wireshark tivemos um ótimo desempenho de latência e
perca de pacotes, demonstrando que a rede celular 2G atende os requisitos para ser o meio de
comunicação para o sistema embarcado.

16
Disponível em: < https://github.com/kassiooliver/cassioTCCUFC/blob/main/exemplo%20bloqueio
%20remoto.mp4/>Acesso em: 22 ago. 2021.
17
Disponível em: < https://github.com/kassiooliver/cassioTCCUFC/blob/main/exemplo
%20rastreamento.mp4/>Acesso em: 22 ago. 2021.
18
Disponível em: < https://github.com/kassiooliver/cassioTCCUFC/>Acesso em: 22 ago. 2021.

19
Disponível em: < https://www.wireshark.org>/Acesso em: 22 ago. 2021.
51
7. TRABALHOS FUTUROS

Em trabalhos futuros pretendemos adicionar funcionalidades como ler as informações


de falha do veículo através do sistema embarcado, integrar banco de dados para obter um
histórico do trajeto do veículo e hospedar o Node-Red na nuvem para assim ter um ip fixo.

8. REFERÊNCIAS

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v=YZW5wNXDs2c&t=357s> Acesso em: 01 de junho de 2021.

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Disponível em: < https://g1.globo.com/carros/noticia/frota-brasileira-de-veiculos-cresce-12-
em-2017-diz-sindipecas.ghtml >. Acesso em 05/08/2019

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kevin-ashton-entrevista-exclusiva-com-o-criador-do-termo-internet-das-coisas >. Acesso em:
29 out. 2018.

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out. 2018

BRITO, S. H. B. A Internet das Coisas (IoT). LabCisco A Internet das Coisas (IoT).
LabCisco. 2014.

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https://www.embarcados.com.br/modelos-de-comunicacao-para-iot/> Acesso em 02 ago.
2019

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Disponível em: < https://chiptronic.com.br/blog/entenda-como-funciona-injecao-eletronica-
dos-carros-2 > Acesso em 02 ago. 2019

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com alguma sequela. Disponível em: <
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