ESCOLA BBLICA DOMINICAL CURSO: CURANDO AS FERIDAS DA ALMA 31/JUL a 04/SET/2011

COMO SER LIBERTO DA AMARGURA

Por Jim Wilson longe de vs toda a amargura, e clera, e ira, e gritaria, e blasfmia, e bem assim toda a malcia. Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como tambm Deus em Cristo vos perdoou. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como tambm Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por ns, como oferta e sacrifcio de Deus em aroma suave. Efsios 4.31-5.2 Esta poro da palavra nos orienta a nos despojarmos de toda a amargura. fcil perceber quando algum sente amargura no corao: seus olhos e os traos do seu rosto o denunciam, ainda que a pessoa seja bem nova! Pode-se entrever a amargura se notar isso com nitidez. O seu tom de voz tambm o denuncia. Percebe-se amargura em seu jeito de falar quando...protesta e alega que no sente amargura alguma! Este um sentimento que ocupa o nosso ntimo e que se ramifica por todas as reas do nosso ser. A Bblia nos apresenta vrias pessoas que padeceram deste mal. Por exemplo: Jonas. O SENHOR lhe perguntou: razovel essa tua ira por causa da planta? E a sua resposta foi: razovel a minha ira at morte (Jonas 4.9). Ele sentia-se no direito de amargurar-se. Eu mereo amargurar-me. Senhor no concordo com que o Senhor perdoe o povo. Eu no quero que o perdoes. Gostamos de guardar rancor contra os outros. Todavia, o nosso texto nos ordena que nos livremos de toda a amargura e que mantenhamos uma atitude de compaixo em nosso corao. Surge, ento, uma pergunta: possvel ser benigno, benignidade, compaixo; misericrdia e amargura so todas atitudes do corao. Por definio, a misericrdia est ligada ao corao. Mas a amargura, tambm. E no possvel ter duas atitudes contrastantes e contraditrias no corao. O texto nos manda que nos livremos de toda a amargura e que sejamos benignos e compassivos uns para com os outros. Assim, preciso que a amargura seja dele erradicada. Porm, antes que possa ser removida de ns, preciso duas coisas: que saibamos o que a amargura, e que reconheamos a sua presena em ns. relativamente fcil notar quando os outros esto com amargura no corao. Mas no fcil reconhecemos a mesma coisa com relao a ns mesmos. Torna-se, portanto, essencial que tenhamos uma compreenso clara da definio que a Bblia traz deste problema. De Onde Vem a Amargura? Suponhamos que um crente cometa um pecado. Minta, por exemplo. Quando ele cometer esse pecado, sentir-se- culpado, ou amargurado? A resposta : culpado. Quando pecamos, sentimo-nos culpados. No h dvida.

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Suponhamos, agora, que algum levantou uma calnia contra esse crente, espalhando-a pela cidade inteira. Que ele ir sentir: culpa ou amargura? Amargura. Sentimos culpa quando pecamos. Sentimos amargura quando algum peca contra ns. A prpria definio de amargura sugere a ao de outra pessoa. Se fssemos ns que confessar e abandonar o nosso pecado. Poderemos at no confessar o nosso pecado, mas no por no sabermos que deveramos faz-lo. Mas, o que fazer com a culpa dos outros? A amargura sempre fundamenta-se no pecado cometido por outrem pecado esse que realmente tenha sido cometido ou que imaginamos ter sido cometido. Pensemos, inicialmente, no pecado imaginrio. Muitas vezes sentimos amargura contra uma pessoa por alguma coisa que ela tenha dito, sem que ela realmente tenha dito o que pensamos. Demos ouvido a um comentrio mentiroso, e tornamo-nos amargurados. E ficamos esperando que essa pessoa venha pedir-nos, perdo quando ela no tem de que pedir perdo. Ser que devemos passar o resto da vida com amargura no corao porque ela nunca veio pedir perdo por um pecado que no cometeu? Ocorre que muitas pessoas nem sequer consideram a possibilidade de estarem amarguradas por causa de pecados imaginrios (ou seja, pecados que nunca realmente aconteceram). Para elas, em sua amargura, o pecado da outra pessoa absolutamente real. Para gente assim, suficiente que decidam pela culpa de quem pecou contra elas, desde que obedeam ao texto bblico em foco. Mas, que fazer quando algum realmente houver pecado contra ns? H muitas pessoas com amargura no corao porque foram mesmo magoadas por algum. Como agir nesses casos? A amargura est ligada a algum pecado que, de algum modo, foi cometido contra ns. No se baseia tanto na extenso do pecado mas no quanto ele tem a ver com a nossa pessoa. Por exemplo, se uma imoralidade grande e grosseira acontecer no Ir, Iraque, El Salvador ou Colmbia, qual a nossa reao? Lemos sobre o ocorrido, mas no sentimos culpa alguma. Lemos sobre ele, mas no sentimos amargura. Poderemo-nos sentirmos consternados, estarrecidos, ou algo semelhante, mas no nos sentimos culpados ou amargurados. Todavia o pecado cometido foi horrvel, e algum o cometeu! O que estou demonstrado que a amargura no depende da extenso do pecado mas do quanto ele fere a minha pessoa. A minha amargura est diretamente relacionada s pessoas que me rodeiam. Que pessoas esto mais sujeitas a sofrer amargura? Resposta simples: pais, mes, irmos irms, maridos, esposas, filhos, namorados, noivos, colegas de pensionato, chefes, subalternos, colegas de trabalho, scios e, tambm, mais alguns parentes avs, tios, e outros. H, tambm, muitas pessoas amarguradas contra Deus. Ns no nos amarguramos pelo pecado cometido fora do nosso prprio circulo imediato de relacionamento. A amargura nasce do pecado cometido por algum ligado a ns, pecado esse que nos afetou. Pode ser uma coisa bem pequena. No precisa ser algo grandioso basta que nos afete. Ele tem o costume de largar as meias sujas no cho do quarto? Voc fica amargurada por causa disso? Bem, talvez no da primeira vez que o fizer, mas...e se ele repetir esse comportamento umas 5.000 vezes?!

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A Raiz de Amargura

provvel que voc pense que tem o direito de amargurar-se. Todavia, a Bblia no concede esse direito a quem que seja. A passagem em foto nos manda acabar com toda a amargura. atentando diligentemente por que ningum seja faltoso, separando-se da graa de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam contaminados. Aqui, a palavra descreve a amargura como sendo uma raiz. Raiz algo que fica debaixo da terra, e no pode ser visto. Poder haver evidncia da sua presena por exemplo, quando uma calada racha e se quebra. As razes fazem outras coisas, tambm. O fato de no as vermos no significa que no estejam l. Nem que jamais poderemos v-las. Elas se alimentam e no ficam eternamente sem crescer e manifestarse. Os frutos esto diretamente relacionados s razes que os produzem. A raiz da macieira produz ma. Se houver uma raiz amarga, seu fruto ser amargo. isto o que ensina este versculo. Cuidado para que nenhuma raiz de amargura se manifeste, cause problemas e contamine a muitos, ou seja, venha a tornar muitas pessoas sujas tambm. Voc j viu a amargura espalhar-se no seio de uma igreja? Ela pode grassar uma comunidade como o fogo uma campina. Pode alastrar-se no nosso trabalho, ou na penso onde moramos. Por que? Porque algum decidiu abrirse. Havia amargura em seu corao, e decidiu permitir que essa raiz se manifestasse a desse o seu fruto. abriu-se com algum, e muita gente veio a ficar cuidado para no separar-se da graa de Deus. Quanto a este perigo. Ele diz: cuidado para no separar-se da graa de Deus. Quando voc se deixa envolver pela amargura, ela se manifesta e contamina muitas outras pessoas. Suja muita gente. O que acontece pessoas que guarda em seu ntimo o rancor por muitas anos? H alguma conseqncia fsica? Pode ficar fisicamente doente? Sim. s vezes, tudo por causa da amargura. No contaminou outros guardou tudo no fundo do corao. Com o passar dos anos, comea a ter um problema de sade. Vai no mdico, e este lhe diz: Verdade, voc est doente. Mas eu no trato do seu caso. Vou envi-lo para um especialista. E assim, o mdico a envia para um psiquiatra. Este concorda com o seu colega: verdade, voc est mesmo doente. E eu sei porque. Voc est assim porque h 20 anos vem guardado amargura contra o seu pai. Voc se reprimiu esse tempo todo, e se destruir interiormente. Voc guardou esse veneno no seu ntimo, o que gerou esta enfermidade fsica. O que eu quero que voc faa o seguinte: v para casa e se abra com o seu pai. Por que reprimir-se e adoecer? Libere o que est l dentro. Contamine toda a sua famlia. Assim, o mundo apresenta duas solues para o caso: conservar no ntimo o rancor e ficar doente fisicamente, ou liberar o rancor e contaminar todos os que estiverem ao nosso redor. A soluo de Deus :

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arranque a raiz! Livre-se dela! Mas, para isso, precisamos da graa de Deus. preciso que se conhea realmente o Senhor Jesus Cristo para que se consiga isso. Ele a fonte de toda a graa. As solues que o mundo sugere para o problema da amargura jamais devem ser aceitas pelos crentes. Quando estes copiam o mundo, s tem duas escolhas pauprrimas a fazer. E a palavra diz que temos que nos livrar de toda amargura no podemos guard-la em nosso ntimo, e nem podemos liberla. Temos que rende-la ao Pai, por meio de Seu Filho Jesus. Se, pelo contrrio, tendes em vosso coraes inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta no a sabedoria que desce l do alto; antes, terrena, animal e demonaca. Pois onde h inveja e sentimento faccioso, a h confuso e toda espcie de cousas ruins. Tiago 3. 13;14;16;18 Quando eu era moo, aspirante da Academia Naval, pensava que medida que as pessoas ficassem mais graduado vocs fosse, mais amadurecido voc se tornava, e menos sujeito a esse tipo de coisa. Todavia, medida que fui envelhecendo percebi que a inveja tornava-se ainda mais intensa. A amargura se acumula. A no ser que solucionem o problema, as pessoas no se tornam menos amargas com a maturidade. Os anos as tornam mais amargas ainda. A tendncia piorar cada vez mais. Se voc der guarida amarga inveja, isso resultar em prtica pecaminosa. E isso no vem do cu vem do inferno, e provm do diabo. Toda prtica pecaminosa gerada por esse tipo de atitude. Est claro que temos diante de ns um grande problema: Como nos livrar da amargura? Antes que possamos livrarmo-nos dela, precisamos aceitar do fato de que ns abrigamos a amargura em nossos coraes. Como Saber Se Temos Amargura? Uma boa dica: a pessoa amargurada lembra-se dos detalhes. Voc j conversou milhares de vezes na sua vida, tendo-se esquecido da maioria dessas conversas. Todavia, h uma conversa, particularmente, que ocorreu h 5 anos, da qual voc se lembra de cada palavra e da entonao e inflexo da voz da pessoa com quem conversou. Voc se lembra claramente de tudo o que aconteceu. Isso quer dizer que voc guardou rancor. Algum poder objetar dizendo que podemo-nos lembrar claramente de uma conversa agradvel. Verdade? Sim, mas, nem tanto. Por que? Porque a nossa memria recebe uma grande ajuda da recapitulao eu fico repassado as coisas que me acontecem. E, geralmente, as pessoas no ruminam muito as boas coisas que lhes acontecem. Preferem reviver vez aps vez o que de mau lhes sucede. Tenho aconselhado muita gente que pretende divorciar-se. Algumas delas, conhecidas desde conseguem lembrarse de um s momento feliz. S se lembram daquilo que tm repassado em seus coraes. Esto cheias de rancor.

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Isso no quer dizer que no houve momentos felizes. Mas o fato que elas canalizaram toda a sua viso para a sua retido e justia e para os erros e defeitos do cnjuge. Se voc guarda lembrana acurada, detalhada, de coisas que lhe aconteceram h anos, quando voc era criana ou jovem, e se essa lembrana acusa algum, isso indicao de que h amargura no seu corao. E a soluo para a amargura desarraig-la. Certa vez tive uma experincia maravilhosa na cidade de Dallas, no Texas. Eu iria falar num sbado noite, na casa de um velho amigo. Sabendo que iria estar l, decidi comunic-lo a diversas pessoas que eu conhecera anteriormente em outros lugares, e que agora estavam em Dallas. E elas foram reunio. Eu fora convidado para falar a respeito do problema da amargura. Ao final, um casal me procurou. Eu os conhecera 8 anos antes na cidade de Pullman, Washington. A esposa disse-me o seguinte: Estamos casados h 8 anos. No primeira ano do nosso casamento eu sentia uma raiva enorme da minha me, e todos os dias despejava tudo no meu marido. O nosso primeiro ano de casados foi terrvel porque eu ficava contaminado o meu marido com o rancor que sentia contra a minha me. Ela, ento, me disse que h 7 anos me ouvira falar sobre a questo da amargura, e decidira solucionar cabalmente o seu problema, o que realmente aconteceu! Mais tarde, encontrou-se com uma senhora que tambm guardava rancor contra a me. Pensou: Eu posso ajud-la! Posso falar com ela sobre a nossa experincia comum. Fui conversar com ela. Disse-me, mas no conseguia me lembrar dos detalhes do meu ex-problema. Estes haviam sido apagados da minha memria! A nica coisa que pude dizer a ela foi: eu costumava lembrar-me de tudo, mas agora no consigo mais. O Senhor havia verdadeiramente resolvido a questo do rancor no corao daquela mulher. De outra feita eu estava ministrando um curso de 4 semanas sobre casamento. Eu havia colocado um anncio no jornal, e no podia imaginar que pessoas viriam para participar. Veio uma senhora, por indicao de um mdico. Quando entrou, confesso que honestamente nunca havia visto uma pessoa cuja aparncia revelasse mais amargura do que a dela. Trazia consigo 40 anos de amargura acumulada. Foi liberta naquela noite, e marcamos uma conversa para o dia seguinte, na livraria onde eu trabalhava. Ao entrar na loja, no a reconheci! Sua aparncia era outra! Eu a conhecera h to pouco, mas sabia que o seu ntimo fora purificado! Mas qual o problema? Por que no nos libertamos da amargura? Se eu conto uma mentira, posso confess-la e ser perdoada. Mas, para libertar-me da amargura preciso que eu tenha uma viso bem ntida e honesta da sua presena no meu corao. Isso porque sou muito tentado a concentrar-me na atitude do ofensor, ao invs de concentrar-me na atitude do meu prprio corao. Veja o que ele fez!. assim que age a amargura essa a sua natureza. Para poder livrar-me dela tenho que reconhecer a sua presena no meu corao, antes que eu possa confess-la e abandon-la. Algum dir: No sou um indivduo amargo. s que me mago com facilidade. Acontece que os sintomas da mgoa esto muito prximos aos do ressentimento? A amargura o ressentimento acondicionato e acariciado no corao. o ressentimento ranoso e decomposto. A medida que permanece no corao, vai apodrecendo mais e mais.

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Inicialmente, poder no se tratar de amargura apenas uma magoazinha. Todavia, essa magoazinha algo bem prximo do ressentimento. Ela se transforma facilmente em ressentimento. E o ressentimento e a amargura so parentes bem prximos. O ressentimento vira amargura profunda. Trata-se de uma cadeia. A amargura, por sua vez, est bem prxima do dio, e a Bblia demonstra haver uma ntima ligao entre o dio e o assassinato. Sim, a mgoa pode levar uma pessoa ao crime. Algum poder dizer que estou exagerado. Este exagero bblico! A Grande Desculpa O meu desejo que fique bem claro que a amargura pecado. A pessoa amarga deve, em primeiro lugar, reconhecer a sua amargura, e, tambm, reconhecer que este um pecado grosseiro. E a razo por que geralmente no tratamos desse pecado por pensarmos que se trata de um pecado cometido pela outra pessoa e, no, por ns mesmos. O diabo nos diz: olhe, quando ele lhe pedir perdo, ento tudo ficar acertado. Mas, e se essa pessoa nunca abandonar o pecado? Ser que voc ir continuar vivendo em amargura at o fim da vida porque essa pessoa insiste em permanecer no pecado? Isso um absurdo! Se voc disser: Eu s irei perdo-lo quando ele me pedir perdo tenho direito a sentir amargura at que ele tome a iniciativa e me pea a barreira da amargura. Quando um dia a pessoa vier e lhe pedir perdo. A fim de que voc possa perdo-la, antes que ela venha pedir-lhe perdo preciso que tudo j esteja acertado dentro de voc. E, se tudo estiver acertado no seu corao, ento voc no depender de a pessoa vir ou no pedir-lhe perdo. Ou seja, a soluo do problema da amargura unilateral: no depende da atitude da outra pessoa. J vimos que o rancor est ligado ao pecado de outrem pecado esse real ou imaginrio. Bem, direi que por esse meio que a amargura se manifesta, pois, na realidade, a amargura um pecado independente. A pessoa rancorosa escolhe ser assim, independentemente do ofensor. Algum dir: no! Fulano pecou contra mim! Quando ele me pedir perdo, tudo estar resolvido. Isso no verdade. Sei de casos onde o perdo foi pedido, e as pessoas continuaram amarguradas. E mais: e se o ofensor morrer, no mais podendo pedir perdo?! Conheo pessoas extremamente amarguradas, e essa amargura contra os seus pais, falecidos h anos. S que a amargura no morreu. A amargura o pecado pessoal do indivduo rancoroso, e no depende de quem quer que seja. Certa vez fui passar o dia com os internos da penitenciria Estadual Walla Walla. Era poca de Natal. Fiquei l por umas 6 horas. No perodo da tarde, fui ao setor de segurana mxima, onde falei e ensinei sobre evangelizao. Algum fez uma pergunta sobre como alcanar aos criminosos realmente inveterados. Ele me fez pensar que estava realmente interessado nesse ministrio e conversamos sobre o assunto. Depois, fui a

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outros setores da penitenciria, de menor periculosidade. noite, voltando segurana mxima, pensei em falar sobre amargura. Imaginei que seria bem provvel haverem ali pessoas amargas, rancorosas. O mesmo indivduo que me fizera a pergunta sobre evangelizao no perodo da tarde, fez-me outra pergunta: Como uma pessoa poder livrar-se do rancor contra algum que surrou o seu filhinho de trs anos de idade sem d nem piedade? Eu lhe ofereci a resposta, e acrescentei: Veja: quando voc livrar-se da sua amargura, poder ajudar essa pessoa de maneira que no venha a fazer a mesma coisa a outras criancinhas. Ele respondeu-me: No! No d para ajudar esse cara. Objetei: claro que d!. No, no d. Por que? Ele j no est mais aqui. O inteiro havia assassinado o ofensor. Ele o mataria por causa do que fizera ao seu filhinho de 3 anos de idade era por isso que estava preso. E, apesar de ter matado o homem, continuava amargurado. Ou seja, liberar a amargura no resolve a questo no nos livra dela. Se a pessoa pedir perdo, isso no resolve o nosso problema ntimo com a amargura. A nica soluo cabal para esse problema a confisso diante de Deus por causa da morte e ressurreio do Senhor Jesus Cristo. Esta a nica soluo. No podemos guardar a amargura dentro de ns, e tambm no podemos pass-la aos outros. A nica coisa que devemos fazer confess-la, reconhecendo-a como um pecado grande e terrvel. E devemos ser persistentes nessa confisso, quanto for necessrio. Certa vez eu estava falando numa escola de ps-graduao da Marinha, em Monterey, na Califrnia. Estava l um homem muito conhecido por ensinar a Bblia. Era oficial da Marinha. Mas tinha sido passado para trs na lista dos que iriam comandar um submarino. No se tornou o comandante, e ficou amargurado. Falei sobre a confisso do pecado e da amargura, e ele sentiu-se profundamente tocado. Conversamos, e ele acabou com a amargura por causa desse incidente. Na manh seguinte, a esposa dele me disse: Tenho um novo marido! Ele Guardava rancor contra a Marinha. O pecado era dele, no da Marinha. Um Copo de gua Doce Amy Carmichael certa ocasio fez um comentrio a respeito de como um copo repleto de gua doce no ir derramar uma s gota de gua amarga, no importando o tipo de solavanco que vier a levar. Se estiver cheio de gua doce, que tipo de gua ir despejar, quando for sacudido? gua doce. Se voc sacudir o copo com mais fora, que ir acontecer? Mais gua doce ir sair. Se uma pessoa est

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transbordando com gua doce e algum lhe d um solavanco, que ir sair dela? gua doce. Os solavancos no transformam a gua doce em amarga. A amargura vem de outra fonte. Os solavancos s fazem sair do copo aquilo que j est dentro dele. Se voc estiver cheio de luz e doura e sofrer um choque, ir derramar luz e doura. Se voc estiver cheio de mel, mel que sair. Se sair vinagre, isso ser prova de que? O vinagre ir mostrar aquilo que j estava dentro do copo. Resumindo: uma grande amargura no depende do que algum fez contra ns: o resultado do que ns somos e fazemos. H muitos anos eu estava trabalhando em minha escrivaninha, em nosso quarto. Bessie, a minha esposa, estava na cama, lendo, e eu, trabalhava na escrivaninha. O meu trabalho no estava se desenvolvendo a contento. A Bessie me disse alguma coisa, e eu me voltei a ela e explodi, falando asperamente. Foi uma atitude anti-crist. Ela olhou assustada para mim, levantou-se, e saiu do quarto. Eu fiquei l, sentado, pensando: Ela no deveria ter falado assim comigo! Olhe s o que ela disse! Olhe s!. Fiquei assim por uns 10 minutos ou mais. Eu sentia amargura contra a Bessie. Mas, tudo o que ela fez foi chacoalhar o copo. O que saiu, foi o que estava l dentro. Se eu estivesse cheio de doura e luz, o que ela disse no teria me afetado. Fiquei sentado s pensando no que ela fez. Aquela poca, eu j aprendera esta verdade a respeito da amargura. Mesmo assim, fiquei me concentrado no pecado que ela cometera. Isso porque temos prazer em ficar acusando os outros. H pessoas que o fazem por anos! Fiquei sentado ali por algum tempo. Depois, levantei-me, fui para o meu lado da cama, ajoelhei-me, e disse: Senhor, a culpa toda minha. A amargura minha e o pecado meu. Eu o confesso e o abandono. Por favor, perdoe-me. Eu me levantei, e pensei: Mas, olhe s o que ela fez!. Ajoelhei-me novamente Senhor, perdoame. A culpa minha. O pecado somente meu. Levantei-me, e pensei: Senhor, ns dois sabemos de quem a culpa. Ajoelhei-me de novo. Permaneci de joelhos por 45 minutos, at que pude levantar-me sem dizer: olhe s o que ela disse. Hoje no sei mais o que ela disse, e nem me lembro do que eu estava fazendo na escrivaninha. No me lembro dos detalhes. A nica coisa de que me lembro foi que me levantei. Mas tenho certeza de que se eu no tivesse tratado da questo da amargura, at hoje eu me lembraria exatamente do que ela disse. A amargura assim. E para livrar-se dela preciso que voc reconhea que ela um mal, e que um pecado seu e to somente seu. No possvel acabar com ela por meio de um pedido de perdo do ofensor. No possvel livrar-se dela se a pessoa se muda ou morre. Voc no conseguir livrar-se da amargura de modo algum a no ser que a reconhea como pecado contra Deus que Santo, confesse esse pecado e receba o perdo.

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QUANDO SENTIMOS AMARGURA? Sentimos amargura quando: 1. Quando somos contrariados em nossa vontade: Gn. 26:34,35 Gn. 27:46 Gn. 28:8 I Sm. 1:10 II Sm. 17:23 Pv. 17:25 2. Quando somos perseguidos: Ex. 14:8-12 I Sm. 22:2 II Sm. 17:8 3. Quando somos rejeitados: Gn. 4:5;6 Gn. 27:34 Cl. 3:19-21 4. Quando sentimos inveja. Quem pode resistir a ela ou suport-la? Gn. 26:14 Pv. 4:23 Pv. 27:4 Sl. 73: 21,22 Mt. 27: 18 At. 5: 17,18 At. 8: 18-23 Tg. 3: 14-16 5. Quando no concordamos com a vontade de Deus: J. 13:26 Jn. 4:1-3 Jr. 2:19 6. Quanto estamos em profundo sofrimento e nos sentimos ss, abandonados: Rt. 1: 13 e 21 II Sm. 13: 21-23 e 28 II Sm. 14: 28 (Absalo 9 anos de solido) 7. Quando somos difamados e com mentiras, dizem o mal contra ns; Jesus nos manda alegrarmo-nos quando isso acontece. E no amargurarmo-nos. Mt. 5: 11 e 12 Resumindo: 1.A amargura provoca quiexumes: J 7:11 ss. Lm 3:15 Lc 6:43-45 2.A amargura leva a mort: J 21;25 3. A amargura leva a matar: GN 4:8 GN 27: 41 At. 5: 17,18 e 33 4.O homem sem Jesus tem amargura no corao sempre: Rm 1:29 Rm 3:14 5.A pessoa amargurada precisa da alegria que s Jesus pode dar: Pv 31:6,7 e Mt: 11:28 6. Deus v a amargura do homem: II Re 14:26