Lapis e Pontas

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Materiais e Técnicas

Expressivos: Desenho
Thais Hayek
Técnicas e materiais de expressão

Conhecer os materiais, o modo, como, onde e


quando os utilizar, levam-nos ao domínio da
gramática plástica, facilitando a reflexão, o
desenvolvimento do pensamento e das ideias na
concretização de um desenho, pintura ou expressão
em volume.
Papeis para desenho e pintura

Os suportes para desenho, pintura e


colagem são estruturas fixas ou
transportáveis, que funcionam como base
para os trabalhos. Podem ser mais ou
menos porosos, o que implica uma maior
ou menos absorção da tinta.
Gramatura do Papel

• É a medida da grossura
e densidade do papel.
Quanto maior for a
gramatura, mais “grosso”
será o papel. A
gramatura varia de 75,
90, 120, 180, 210, 240,
320, (g/m²) etc.
Esfuminhos

Os esfuminhos são utensílios


usados para esfumar (esbater ou
misturar). Consistem num rolo de
papel, mais fino ou grosso, de
extremidade pontiagudas.
Grafite

A grafite produz um traço


monocromático e gamas de tons cinza
podendo ser aplicada em vários tipo de
suporte. Desenhar a grafite obriga a
uma análise exaustiva do objeto.

Os tons obtêm-se por justaposição ou


cruzamento dos traços. Quanto mais
fino e duro for o lápis, mais suave
será o tom.
A expressão de uma linha a grafite
depende de quatro fatores: grau de
dureza do lápis, pressão exercida,
velocidade gestual e suporte. Existem
três processos simples de obter a
sensação de tom num desenho a lápis de
grafite: o tracejado cruzado, o sombreado
e o esfumado.

Vince Low- lápis sobre papel


Carvão

O carvão é um material que produz um


traço de qualidade, brando ou forte em
expressão e flexibilidade, evidenciando
força, timidez ou fluência. Produz
efeitos tonais prestando-se a gramatura
do papel à construção de tonalidades.
• A linha e o traço

O carvão é um
material expressivo
respondendo bem aos
movimentos gestuais a as
variações na pressão.
Estas características
possibilitam a realização
de desenhos com
variedade de traçados.
Paul Cadden- lápis carvão sobre papel
http://www.paulcadden.com/index.php
Sanguínea

A sanguínea é um material
surpreendente pela variedade de tons e
matizes que proporciona. A técnica
utilizada é semelhante à do carvão.
Conforme a sua utilização, a expressão do
traço difere: desenhando com a parte
plana da barra, obtemos manchas e
degrades de traços amplos: ou lápis,
segurando-o como é hábito, traçamos
linhas.
Michelangelo – "Duas figuras" - sanguínea Leonardo da Vinci - Cabeça grotesca - sépia
Giz de Cera
A cera apresenta-se em lápis ou
barras, aplicando-se diretamente
sobre papel ou cartão. Riscando
com intensidade, o tom escurece.

Se os traços forem tênues a textura


do suporte pode ser observada.
Sobre papel branco a luminosidade
da cor é maior e mais evidente a
qualidade semi transparente que a
cera possui.
Lápis de cor

O lápis de cor proporciona um


cromatismo muito brilhante. Este trabalho
plástico utiliza processos idênticos aos da
grafite, através do aproveitamento da textura
do papel, da expressão da linha e da mancha
tonal, bem como do modo de execução.
Os traços do lápis de cor não se fundem.
No entanto, através da sobreposição de
linhas de cruzamento dos traços, obtêm-se
mesclas cromáticas resultantes da mistura
ótica das cores.
Pastel

O pastel pode utilizar-se como meio de


desenho ou de pintura. Um trabalho a pastel pode
ser composto por linhas ou tramas ou por diferentes
camadas. O pastel seco ou o pastel de óleo, são
excelentes materiais que permitem traços e linhas
de grande expressividade.

As barras de pastel podem ser utilizadas afiadas


para traços finos, linhas e pontos, ou usadas de
lado, em forma de barra, permitindo pintar manchas
e superfícies de diversas dimensões. Assim,
produzem linhas largas e ondulantes ou linhas finas
e precisas.
Viviane Fontes - Desenho produzido com giz pastel seco em canson
Michael Jakson Amorim. Desenho feito com giz pastel oleoso
A2.
Marcadores

Existe uma grande variedade de


marcadores (canetas de feltro) de
muitas cores, com tinta à base de água
ou à base de dissolvente de álcool. Uma
vez aplicadas, são ambas difíceis de
eliminar.

As pontas podem ser pontiagudas,


redondas, finas ou grossas. A sua tinta é
transparente e são indicadas para
esboços rápidos, estudos preliminares e
apontamentos.
As técnicas básicas de aplicação de
canetas de feltro são: traço, técnica
das paralelas, técnica do fundido,
colorido homogêneo, fundos e
detalhes.
Desenho com Caneta

As canetas são instrumentos riscadores


que determinam um tipo de desenho
extremamente sensível e produzem
traços de diferentes expressões,
conforme o tipo, o tamanho, a pressão e
direção do traço e o modo de segurar o
instrumento.

O desenho a caneta é um meio de


expressão linear. No entanto, o
cruzamento de traços e tramas
proporciona efeitos de manchas, sombras
e texturas.
Sonya Spiral- Caneta colorida

Renato Carvalho
Caneta nanquim sobre papel.
Desenho com pincel

Durante séculos artistas chineses e


japoneses exploram o potencial
expressivo do desenho com pincel. A
expressão conseguida com os pincéis
molhados em tinta é muito diferente
daquela que se obtém com outros
materiais secos ou pastosos.
Os pincéis

Os pincéis são materiais de desenho e de pintura que se


distinguem pela sua origem, forma e medida. A escolha do pincel
decorre do tipo de procedimento, técnica e suporte escolhidos para
o trabalho a realizar.
Aquarela
A principal característica da aquarela
é a sua transparência e luminosidade.
A técnica fundamental na pintura a
aguarela é a aguada, tinta diluída
aplicada com pincel.

Os pincéis podem ser utilizados de


forma vigorosa e expressiva,
descrevendo pinceladas de grande
energia ou suavemente, dentro de
limites definidos.

A velocidade da pincelada, o angulo, a


quantidade de tinta e o tipo de pincel,
bem como a qualidade do papel são
fundamentais para a expressão da
linha, do traço e da mancha.

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