Cinemática Vetorial e Lançamentos

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Física I e II Arthur 7

26. Após chover na cidade de São Paulo, as águas da chuva


descerão o rio Tietê até o rio Paraná, percorrendo cerca de 34. Duas bolas de dimensões desprezíveis se aproximam uma da
1.000km. Sendo de 4km/h a velocidade média das águas, o outra, executando movimentos retilíneos e uniformes (veja a
percurso mencionado será cumprido pelas águas da chuva em figura). Sabendo-se que as bolas possuem velocidades de 2m/s
aproximadamente: e 3m/s e que, no instante t=0, a distância entre elas é de 15m,
a) 30 dias. podemos afirmar que o instante da colisão é:
b) 10 dias. a) 1 s
c) 25 dias. b) 2 s
d) 2 dias. c) 3 s
e) 4 dias. d) 4 s
e) 5 s
27. Um carro percorreu a metade de uma estrada viajando a 30km/h
e, a outra metade da estrada a 60km/h. Sua velocidade média
no percurso total foi, em km/h, de:
a) 60
b) 54 35. Num caminhão-tanque em movimento, uma torneira mal
c) 48 fechada goteja a razão de 2 gotas por segundo. Determine a
d) 40 velocidade do caminhão, sabendo que a distância entre marcas
e) 30 sucessivas deixadas pelas gotas no asfalto é de 2,5 metros.

28. Uma escada rolante de 6m de altura e 8m de base, transporta 36. A tabela fornece, em vários instantes, a posição s de um
uma pessoa da base até o topo da escada num intervalo de automóvel em relação ao km zero da estrada em que se
tempo de 20s. A velocidade média desta pessoa, em m/s, é: movimenta.
a) 0,3
b) 0,5
c) 0,7
d) 0,8
e) 1,0

29. Segundo um comentarista esportivo, um juiz de futebol,


atualmente, ao apitar um jogo, corre, em média, 12km por
partida. Considerando os 90 minutos de jogo, é correto afirmar
que a velocidade escalar média com que um juiz de futebol se A função horária que nos fornece a posição do automóvel, com
move no campo, em km/h, é de: as unidades fornecidas, é:
a) zero a) S = 200 + 30t
b) 0,13 b) S = 200 - 30t
c) 0,48 c) S = 200 + 15t
d) 2,2 d) S = 200 - 15t
e) 8,0 e) S = 200 - 15t

30. Numa estrada, um automóvel passa pelo marco quilométrico 37. Um móvel animado de movimento uniforme percorre 30m com
218 às dez horas e quinze minutos e pelo marco 236 às dez velocidade de 36 km/h. Em quanto tempo o móvel faz tal
horas e meia. A velocidade média do automóvel entre estes percurso?
pontos é, em km/h de: a) 1,2 s
a) 100 b) 1080 s
b) 72 c) 3,0 s
c) 64 d) 0,30 s
d) 36 e) 300 s
e) 18
38. Dois móveis A e B, ambos com movimento uniforme percorrem
31. Um automóvel percorre 300km. Na primeira metade deste uma trajetória retilínea conforme mostra a figura. Em t = 0, estes
percurso sua velocidade é de 75km/h e na segunda metade sua se encontram, respectivamente, nos pontos A e B na trajetória.
velocidade é o dobro da velocidade na primeira metade. Quanto As velocidades dos móveis são VA=50 m/s e VB=30 m/s no
tempo ele levará para realizar todo o percurso? mesmo sentido.
a) 2,5 h
b) 3,0 h
c) 3,5 h
d) 4,0 h
e) 2,0 h

32. Na última volta de um grande prêmio automobilístico, os dois


primeiros pilotos que finalizaram a prova descreveram o trecho
da reta de chegada com a mesma velocidade constante de 228 Em qual ponto da trajetória ocorrerá o encontro dos móveis?
km/h. Sabendo que o primeiro colocado recebeu a bandeirada a) 200m
final cerca de 2,0 s antes do segundo colocado, a distância que b) 225m
os separava neste trecho derradeiro era de: c) 250m
a) 80 m. d) 300m
b) 144 m. e) 350m
c) 160 m.
d) 288 m. 39. Dois móveis A e B, ambos com movimento uniforme percorrem
e) 576 m. uma trajetória retilínea conforme mostra a figura. Em t = 0, estes
se encontram, respectivamente, nos pontos A e B na trajetória.
33. Um automóvel percorre uma estrada com função horária s=- As velocidades dos móveis são vA=50 m/s e vB=30 m/s no
40+80t, onde s é dado em km e t em horas. O automóvel passa mesmo sentido.
pelo km zero após: Em qual ponto da trajetória ocorrerá o encontro dos móveis?
a) 1,0h. a) 200m
b) 1,5h. b) 225m
c) 0,5h. c) 250m
d) 2,0h. d) 300m
e) 2,5h. e) 350m
Física I e II Arthur 8
46. As faixas de aceleração das auto-estradas devem ser longas o
40. A velocidade de um objeto, em movimento retilíneo, varia com o suficiente para permitir que um carro partindo do repouso atinja
tempo de acordo com o gráfico a seguir. a velocidade de 100km/h em uma estrada horizontal. Um carro
popular é capaz de acelerar de 0 a 100km/h em 18s. Suponha
que a aceleração é constante.
a) Qual o valor da aceleração?
b) Qual à distância percorrida em 10s?
c) Qual deve ser o comprimento mínimo da faixa de
aceleração?

47. Uma bola desliza inicialmente sobre um plano inclinado (trecho


1), depois, sobre um plano horizontal (trecho 2) e, finalmente,
Pode-se afirmar corretamente que cai livremente (trecho 3) como mostra a figura.
a) No intervalo de tempo de 2s a 6s, o deslocamento do objeto Desconsidere as forças de atrito durante todo o movimento.
tem módulo 80m. Considere os módulos das acelerações da bola nos trechos 1, 2
b) O movimento é acelerado desde t=0 a t=6s. e 3 como sendo a1, a2 e a3 respectivamente.
c) A aceleração do movimento tem módulo 7,5m/s2.
d) A aceleração é nula no instante t=2s.
e) Nos instantes t=0 e t=4s, o móvel se encontra na mesma
posição.

41. Uma partícula descreve um movimento retilíneo uniforme,


segundo um referencial inercial. A equação horária da posição,
com dados no S.I., é x = -2 + 5t. Neste caso podemos afirmar
que a velocidade escalar da partícula é:
a) -2m/s e o movimento é retrógrado.
b) -2m/s e o movimento é progressivo. Sobre os módulos dessas acelerações nos três trechos do
c) 5m/s e o movimento é progressivo movimento da bola, pode-se afirmar que:
d) 5m/s e o movimento é retrógrado. a) a1 < a2 < a3
e) -2,5m/s e o movimento é retrógrado. b) a1 < a3 e a2 = 0
c) a1 = a2 e a3 = 0
42. Um trem composto de uma locomotiva de comprimento L e de d) a1 = a3 e a2 = 0
19 vagões, todos também de comprimento L, está se
deslocando, com aceleração constante, em um trecho da GABARITO
ferrovia. Um estudante, parado à margem da estrada e munido 6. Cinemática Vetorial
de equipamento adequado, mediu a velocidade do trem em dois
instantes: Vi=15m/s quando passou por ele a extremidade
1 17 33
dianteira do trem e, 20 segundos mais tarde, V f=25m/s, quando
ele passou a extremidade traseira. Determine em metros, o 2 18 34
comprimento L de cada vagão. Despreze o espaço entre os 3 19 35
vagões.
4 20 36
43. Um trem de 100m de comprimento, com velocidade de 30m/s, 5 21 37
começa a frear com aceleração constante de módulo 2m/s, no
instante em que inicia a ultrapassagem de um túnel. Esse trem 6 22 38
pára no momento em que seu último vagão está saindo do 7 23 39
túnel. O comprimento do túnel é: 8 24 40
25 m
a) 50 m 9 25 41
b) 75 m 10 26 42
c) 100m
d) 125 m 11 27 43
12 28 44
44. Um carro viaja com velocidade de 90 km/h (ou seja, 25m/s) num 13 29 45
trecho retilíneo de uma rodovia quando, subitamente, o
motorista vê um animal parado na sua pista. Entre o instante em 14 30 46
que o motorista avista o animal e aquele em que começa a 15 31 47
frear, o carro percorre 15m. Se o motorista frear o carro à taxa
constante de 5,0m/s2, mantendo-o em sua trajetória retilínea, ele 16 32
só evitará atingir o animal, que permanece imóvel durante todo
o tempo, se o tiver percebido a uma distância de, no mínimo,
6.1. Grandezas Escalares e Vetoriais
a) 15 m.
b) 31,25 m.
Grandezas Escalares são aquelas que ficam perfeitamente
c) 52,5 m.
caracterizadas por um número e sua correspondente unidade.
d) 77,5 m.
Grandezas Vetoriais são aquelas que só ficam perfeitamente
e) 125 m.
determinadas quando conhecemos seu módulo, sua direção e
sentido.
45. Um automóvel a 90 km/h passa por um guarda num local em
As grandezas vetoriais são representadas por vetores.
que a velocidade máxima é de 60 km/h. O guarda começa a
perseguir o infrator com a sua motocicleta, mantendo
aceleração constante até que atinge 108 km/h em 10s e 6.2. Vetor
continua com essa velocidade até alcançá-lo, quando lhe faz
sinal para parar. Pode-se afirmar que: Vetor é um elemento matemático caracterizado por módulo (ou
a) O guarda levou 15s para alcançar o carro. intensidade), direção e sentido.
b) O guarda levou 60s para alcançar o carro. Representa-se um vetor por um segmento orientado.
c) A velocidade do guarda ao alcançar o carro era de 25m/s
d) O guarda percorreu 750m desde que saiu em perseguição
até alcançar motorista infrator.
e) Nenhuma das respostas anteriormente é correta.
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No desenho abaixo, A é a origem do vetor e B sua extremidade.
O comprimento de A a B representa o módulo do vetor numa escala
de representação gráfica.
B Para a adição de mais de dois vetores, a regra do
paralelogramo é aplicada, fazendo-se a composição dos vetores dois
a dois. Assim, o vetor soma dos dois primeiros é adicionado ao
A terceiro, o novo vetor soma é adicionado ao quarto, etc.

6.5. Diferença de Vetores


6.3. Vetor Oposto.
Defini-se a diferença D de dois vetores e , nessa ordem,
Chama-se vetor oposto de um vetor , o vetor que
como:
possui o mesmo módulo, a mesma direção e sentido oposto ao de
.

Portanto, para subtrair e deve-se adicionar ao vetor


oposto de .

6.4. Soma de Vetores


  
D  A  B  

REGRA DO POLÍGONO A = =
Sejam dois vetores e em que desejamos determinar o
vetor soma , pelo método da poligonal.
Inicialmente, transportamos os vetores de modo que a origem
de um coincida com a extremidade do outro, tomando cuidado de 6.6. Produto de um Número por Um Vetor
manter seus módulos, direções e sentidos.
Em seguida, unimos a origem do vetor com a extremidade Define-se produto de um número real n por um vetor como:

do vetor . O Vetor assim obtido é o vetor-soma dos vetores e


.

Módulo de :
Direção de : o mesmo de se n  0

   Sentido de : o mesmo de se n > 0 e oposto a se n < 0


S  A B
Se n = 0, o vetor chama-se vetor nulo (0) de módulo zero,
Para a adição de mais de dois vetores, a regra do polígono é
direção e sentido indeterminados.
aplicada colocando-se os vetores de modo que a extremidade do
primeiro coincida com a origem do segundo, a extremidade do
segundo coincida com a origem do terceiro e assim sucessivamente.
6.7. Projeção de vetores.
O Vetor soma é obtido ligando-se a origem do primeiro com a
extremidade do último. O Vetor representado pelo segmento quando projetado

REGRA DO PARALELOGRAMO no eixo x nos fornece o vetor , e quando projetado no eixo y nos

fornece o vetor , tendo como módulo :


Sejam dois vetores e em que desejamos determinar o
vetor soma , pelo método do paralelogramo.
Inicialmente, transportamos os vetores de modo que suas O desenho abaixo mostra as componentes do vetor
origens coincidam, tomando cuidado de manter seus módulos,
direções e sentidos. y
Em seguida, pela extremidade de cada vetor, traça-se um
segmento de reta paralelo ao outro, formando assim um
paralelogramo. O Vetor soma é a diagonal desse paralelogramo com B
origem comum e
 
Vy V
   
S  A B A

 x
Vx
Se chamarmos de  o ângulo formado entre e , o módulo
do vetor soma é dado pela lei dos cossenos. é denominado componente do vetor no eixo x; e o

componente do vetor no eixo y.


Se os vetores forem perpendiculares, teremos que o módulo da
soma pode ser determinado pelo Teorema de Pitágoras. OBSERVAÇÕES
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A aceleração vetorial média e definida como o quociente entre
i. Os vetores correspondentes e , terão sinal + se à variação da velocidade vetorial e o intervalo de tempo t
concordarem com os eixos positivos de x e y. gasto nesta variação.

ii. O Vetor pode ser escrito como

iii. O Módulo de será dado por:


A aceleração vetorial instantânea corresponde a aceleração de
um móvel em um certo instante.
6.8. Vetor Posição É definida como o limite para o qual tende a aceleração vetorial
média quando o intervalo de tempo tende a zero e é representada
Considere um sistema cartesiano de origem O, e P a posição apenas por
que um móvel ocupa num certo instante, ao longo de uma trajetória A velocidade vetorial pode variar em módulo e direção. Para a
qualquer. y variação em módulo da velocidade associamos a aceleração vetorial
, chamada de aceleração tangencial. Enquanto que para a
variação da direção da velocidade associamos uma aceleração
P
vetorial , chamada aceleração centrípeta.

ACELERAÇÃO TANGENCIAL

O x Mede a variação do módulo de com o tempo.


O módulo de é sempre igual ao da aceleração escalar a.
Define-se o vetor posição ou raio-vetor no instante considerado
como sendo o vetor com origem em O e extremidade em P. A direção de é tangente à trajetória em cada posição do
móvel
6.9. Vetor Deslocamento O sentido é igual ao de , se o movimento for acelerado e

Considere as posições de um móvel, P1 e P2, em dois instantes contrário ao de , se o movimento for retardado.
quaisquer, t1 e t2.
Ao vetor ( ) que tem origem em P1 e extremidade em P2 ACELERAÇÃO CENTRÍPETA
entre os instante t1 e t2 dá-se o nome de vetor deslocamento.
É responsável pela direção da velocidade
y
P1 O módulo da aceleração centrípeta é dada por: ,

onde V é a velocidade escalar do móvel e R o raio de curvatura da


trajetória.
P2
A direção da aceleração centrípeta é normal (perpendicular) a
trajetória em cada posição do móvel.

ACELERAÇÃO RESULTANTE
x
O
Como e são perpendiculares, o módulo da aceleração
OBSERVAÇÕES resultante é dado pelo Teorema de Pitágoras

i. O vetor deslocamento é a diferença entre os vetores-


posição representado por
ii. Nas trajetórias curvilíneas, o módulo do vetor-
deslocamento ( ) é sempre menor que o módulo da
variação do espaço (S)
iii. Nas trajetórias retilíneas, o módulo do vetor-deslocamento
é igual ao módulo da variação do espaço.

6.10. Vetor Velocidade. 7. Movimento de Queda Livre


7.1. Introdução
O Vetor velocidade média é definido por
Desprezando-se a resistência do ar, todos os corpos em
A velocidade vetorial média possui a mesma direção e o movimento de queda livre, próximos da superfície da Terra,
sentido do vetor-deslocamento. A velocidade escalar média é maior independentes de sua forma, volume ou massa, ficam submetidos a
ou igual a velocidade vetorial média. uma aceleração (g) de direção vertical, dirigida para o centro da
A velocidade vetorial instantânea é o limite para o qual tende a Terra e de intensidade igual a aproximadamente 9,8 m/s2.
relação entre o vetor-deslocamento e o intervalo de tempo Desta forma todo movimento vertical livre, próximo da Terra,
correspondente, quando o intervalo de tempo tende a zero. será um M.U.V., com as equações já conhecidas, tendo por
Para um intervalo de tempo muito pequeno, a velocidade aceleração a aceleração da gravidade (g).
vetorial média é denominada velocidade vetorial instantânea e é
indicada apenas por .
A Velocidade instantânea tem módulo sempre igual a
velocidade escalar.
A sua direção é tangente à trajetória em cada posição do móvel
e sentido do movimento.

6.11. Aceleração Vetorial O sinal mais ou menos antes da aceleração da gravidade


depende do referencial que for definido. Temos as seguintes opções:
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No eixo y, o movimento é uniformemente variado e, segundo a


g<0 g>0 orientação do eixo, a função horária será:

Em qualquer instante, teremos


Das equações acima, podemos retirar as seguintes funções:
Tempo de subida:

7.2. Lançamento Vertical

No lançamento vertical, o corpo sobe com velocidade V 0, até


uma altura máxima hMÁX. Quando esta altura máxima é atingida, a Altura Máxima:
velocidade se anula para, em seguida, mudar de sinal (quando
começa a cair). O instante t2, em que é atingida a altura máxima
(tempo de subida) é obtido fazendo V = 0.
Alcance:

É importante lembrar que estas equações NÃO se aplicam a


Dependendo a orientação escolhida para o eixo, o sinal de g qualquer problema de lançamento oblíquo. As equações (1), (2) e (3)
será + ou -. e (4) são suficientes para resolver qualquer problema de lançamento,
Aplicando-se a equação de Torricelli com V = 0 e orientando o seja horizontal, vertical ou oblíquo.
eixo para cima, temos:
OBSERVAÇÃO: Quando o lançamento é horizontal, temos que
V0y=0 e V0x=V0.

Exercícios.
48. Um corpo é lançado verticalmente para cima, com velocidade de
É útil também observar que, se o corpo passa por um mesmo 20 m/s, a partir de um ponto situado a 60 m acima do solo.
ponto na subida e na descida, a equação de Torricelli da o resultado Desprezando a resistência do ar e adotando g = 10m/s2,
Vd2=Va2, onde Va é a velocidade na subida e Vd, na descida. Para determine:
qualquer sentido da trajetória, obtém-se Vd = -Va. a) O tempo que o corpo leva para atingir a altura máxima e o
valor desta altura máxima (acima do solo);
Observações: b) O tempo que o corpo leva para atingir o solo e a sua
I – A velocidade com que o móvel é lançado é igual, em velocidade ao chegar ao mesmo.
módulo, e de sinal contrário à velocidade com o móvel chega ao
ponto de lançamento. 49. Um objeto, lançado verticalmente para cima, retorna ao ponto
II – O tempo de subida é igual ao tempo de descida de partida em 2 s. Desprezando a resistência do ar e
III – Para cada ponto na trajetória, na subida ou na descida, as considerando g= 10 m/s2, calcule o deslocamento do objeto
velocidades escalares têm sinais opostos mas mesmo módulo. entre a posição inicial e a posição de altura máxima.

8. Lançamento Oblíquo 50. De um helicóptero que sobe verticalmente é abandonada uma


pedra. A altitude inicial é 80 m (acima do solo). A pedra leva 5 s
para atingir o solo. Adote g=10m/s 2 e despreza a resistência do
No movimento oblíquo devemos observar que existem dois
ar.
movimentos ocorrendo ao mesmo tempo. Um na vertical
Determine.
(uniformemente variado de aceleração g) e um na horizontal
a) A velocidade de subida do helicóptero, no momento em que
(uniforme). Assim, temos que dividir o vetor velocidade em suas
a pedra foi abandonada;
componentes básicas e estudar o movimento independentemente
b) O módulo da velocidade da pedra ao atingir o solo.
nos dois eixos x e y.
8.1. Componentes da velocidade 51. Um observador no 9o andar de um edifício vê um objeto
subindo, que passa pela sua janela a 10 m/s. Outro observador
está no 2o andar e também vê o objeto passar pela sua janela,
só que caindo. Sabe-se que cada andar do edifício corresponde
a 3,4 m. Desprezando a resistência do ar e admitindo g=10m/s 2,
calcule:
y a) A velocidade do objeto, quando visto pelo segundo
observador.
b) O intervalo de tempo decorrido entre as duas observações.

52. Uma pedra é abandonada do alto de um edifício, atingindo o


V0y solo 4 s depois. Supondo g = 10m/s2 e desprezando a
V0 resistência do ar, determine:
a) A altura do edifício
x b) O módulo da velocidade da pedra ao atingir o solo
V0x

53. Um objeto é atirado verticalmente para cima, a partir do solo,


com velocidade de módulo 20 m/s. Despreza-se a resistência do
8.2. Funções Horárias
ar e admite-se g=10m/s2. Determine:
a) O tempo de subida
No eixo x o movimento é uniforme, portanto a função horária da
b) A altura máxima atingida pelo objeto
posição fica:
Física I e II Arthur 12
c) A distância total percorrida pelo objeto desde o lançamento d) 41,2 m/s.
até 3 s. e) 57,5 m/s.

54. Do terraço de um edifício, a 20 m acima do solo, atira-se um 63. Um balão (aerostato) parte do solo plano com movimento
corpo para cima com velocidade inicial de módulo 10 m/s. vertical, subindo com velocidade constante de 14m/s. Ao atingir
Desprezando a resistência do ar e tomando g=10m/s 2, a altura de 25m, seu piloto lança uma pedra com velocidade de
determine: 10m/s, em relação ao balão e formando 37° acima da horizontal.
a) O tempo de subida do corpo A distância entre a vertical que passa pelo balão e o ponto de
b) O tempo de chegada ao solo impacto da pedra no solo é:
Adote: g = 10 m/s2, cos 37° = 0,8, sen 37° = 0,6
55. Um corpo é atirado verticalmente para cima no vácuo, com a) 30 m
módulo de velocidade inicial igual a 16 m/s. Tomando g=10m/s 2, b) 40 m
determine: c) 70 m
a) O deslocamento do corpo desde o lançamento até atingir a d) 90 m
altura máxima. e) 140 m
b) O tempo despendido no deslocamento do item anterior.
64. Dois rifles são disparados com os canos na horizontal, paralelos
ao plano do solo e ambos à mesma altura acima do solo. À
saída dos canos, a velocidade da bala do rifle A é três vezes
56. Uma bola é lançada verticalmente para baixo de um ponto 4,2 m maior que a velocidade da bala do rifle B.
acima do solo, com velocidade inicial de módulo 4 m/s. Após intervalos de tempo tA e tB, as balas atingem o solo a,
Tomando g = 10m/s2 e desprezando a resistência do ar, respectivamente, distâncias dA e dB das saídas dos respectivos
determine o módulo da velocidade da bola ao atingir o solo. canos. Desprezando-se a resistência do ar, pode-se afirmar
que:
57. Um corpo em queda livre (velocidade inicial nula) tem um a) tA = tB, dA = dB
deslocamento S em 2 s. Então, em 6 segundo o seu b) tA = tB/3, dA = dB
deslocamento será: c) tA = tB/3, dA = 3dB
a) 2 S d) tA = tB, dA = 3dB
b) 3 S e) tA = 3tB, dA = 3dB
c) 6 S
d) 9 S 65. Um alvo de altura 1,0m encontra a certa distância x do ponto de
e) 12 S disparo de uma arma. A arma é, então, mirada no centro do alvo
e o projétil sai com velocidade horizontal 500m/s. Supondo nula
58. Um avião voa horizontalmente deixando cair um pacote. Sobre a a resistência do ar adotando g=10m/s 2, qual a distância mínima
trajetória do pacote em relação ao piloto, podemos afirmar: que se deve localizar a arma do alvo de modo que o projétil o
a) É parabólica atinja?
b) É retilínea
c) É circular 66. Uma esfera de aço de massa 200g desliza sobre uma mesa
d) É um ponto plana com velocidade igual a 2m/s. A mesa está a 1,8m do solo.
e) N.R.A. A que distância da mesa a esfera irá tocar o solo? Obs.:
despreze o atrito.
59. Uma pessoa, caminhando horizontalmente com velocidade V Considere g = 10 m/s2
constante joga verticalmente para cima um objeto com a) 1,25m
velocidade inicial 2V. Então, podemos afirmar: b) 0,5m
a) O objeto cairá para frente da pessoa. c) 0,75m
b) O objeto cairá para trás da pessoa. d) 1,0m
c) Olhando para cima a pessoa verá o objeto em trajetória e) 1,2m
parabólica.
d) O objeto cairá na cabeça da pessoa.
e) N.R.A. 67. Um jogador de futebol chutou uma bola no solo com velocidade
inicial de módulo 15,0m/s e fazendo um ângulo ‘ com a
60. Um balão sobe com velocidade constante V. Quando ele está a horizontal. O goleiro, situado a 18,0m da posição inicial da bola,
uma altura h do solo, um projétil é disparado em direção ao interceptou-a no ar. Calcule a altura em que estava a bola
balão com velocidade V/2. Desprezando-se a resistência do ar, quando foi interceptada. Despreze a resistência do ar e
poderemos afirmar que: considere g=10,0m/s2, sen=0,600 e cos=0,800.
a) O projétil atingirá o balão
b) O projétil chega mais perto do balão no instante t = (V/2)g
c) O projétil chega mais perto do balão no instante t = (2V)/g 68. Um projétil é atirado com velocidade de 40m/s, fazendo ângulo
d) O projétil atinge o balão na sua altura máxima de 37° com a horizontal. A 64m do ponto de disparo, há um
e) N.R.A. obstáculo de altura 20m. Adotando g=10m/s 2, cos37°=0,80 e
sen37°=0,60, pode-se concluir que o projétil
61. Uma pedra, partindo do repouso, cai de uma altura de 20 m. a) passa à distância de 2,0 m acima do obstáculo.
Despreza-se a resistência do ar e adota-se g = 10 m/s 2. A b) passa à distância de 8,0 m acima do obstáculo.
velocidade da pedra ao atingir o solo e o tempo gasto na queda c) choca-se com o obstáculo a 12 m de altura.
valem, respectivamente: d) choca-se com o obstáculo a 18 m de altura.
a) v = 20 m/s e t = 2 s. e) cai no solo antes de chegar até o obstáculo.
b) v = 20 m/s e t = 4 s.
c) v = 10 m/s e t = 2 s. 69. Uma menina chamada Clara de Assis, especialista em salto à
d) v = 10 m/s e t = 4 s. distância, consegue, na Terra, uma marca de 8,0m. Na Lua,
e) N.R.A. onde a aceleração da gravidade é 1/6 de seu valor na Terra, a
atleta conseguiria saltar, mantidas idênticas condições de salto:
62. Em um local onde a aceleração da gravidade vale 10 m/s2, a) 8 m
deixa-se cair livremente uma pedra de uma altura de 125 m, em b) 16 m
direção ao solo. Dois segundos depois, uma segunda pedra é c) 48 m
atirada da mesma altura. Sabendo que essas duas pedras d) 96 m
atingiram o solo ao mesmo tempo, a velocidade com que a
segunda pedra foi atirada vale: 70. Um projétil de massa 100g é lançado obliquamente a partir do
a) 12,3 m/s. solo, para o alto, numa direção que forma 60° com a horizontal
b) 26,7 m/s. com velocidade de 120m/s, primeiro na Terra e posteriormente
c) 32 m/s. na Lua.
Física I e II Arthur 13
Considerando a aceleração da gravidade da Terra o sêxtuplo da
gravidade lunar, e desprezíveis todos os atritos nos dois
experimentos, analise as proposições a seguir:
I- A altura máxima atingida pelo projétil é maior na Lua que na
Terra.
II- A velocidade do projétil, no ponto mais alto da trajetória será
a mesma na Lua e na Terra.
III- O alcance horizontal máximo será maior na Lua.
IV- A velocidade com que o projétil toca o solo é a mesma na
Lua e na Terra.
Está correta ou estão corretas:
a) apenas III e IV.
b) apenas II.
c) apenas III.
d) todas.
e) nenhuma delas.

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